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A DESCONSTRUÇÃO
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O
DA MASCULINIDADE
6
BÍBLICA
O Na sequência do estudo entre os embates
entre a Igreja de Cristo e o império do mal,
hoje veremos como se procura destruir a
masculinidade bíblica.

O O mundo quer destruir a distinção entre


homem e mulher.
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O Deus, ao criar o homem, fez com que ele fosse o único
ser moral que fosse sexuado, ou seja, ao contrário d’Ele
próprio e dos anjos, que não têm sexo, os seres humanos
foram feitos “macho e fêmea” (Gn.1:27).

O Ao fazer isso, o Senhor quis que o homem se


reproduzisse, a fim de que se multiplicasse e enchesse a
Terra (Gn.1:28), bem como necessitava de alguém do
sexo oposto não só para a procriação mas para que
formasse uma unidade (Gn.2:24), exatamente porque
não poderia ser solitário (Gn.2:18).
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OA complementaridade entre homem e mulher faz,
naturalmente, que homem e mulher sejam diferentes,
pois, se não fossem diversos, não poderiam se completar,
pois dois seres somente se completam se agregarem um
ao outro o que lhes falta.

O Esta distinção entre homem e mulher já se nota na


própria narrativa da criação de cada um. Enquanto o
homem foi criado do pó da terra (Gn.2:7), a mulher foi
criada a partir de uma costela do homem (Gn.2:22).

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O Esta diferença entre homem e mulher é natural, ou seja,
decorre da própria natureza, é uma distinção feita pelo
próprio Criador e que não pode, em absoluto, ser
alterada pelos seres humanos.

O Entretanto, dentro da rebelião que caracteriza “o espírito


da Babilônia”, é um dos pontos em que sempre o
adversário quis trazer modificações e, como vivemos
tempos de multiplicação da iniquidade, tais distorções
têm ganhado guarida e grande progresso em nossos
dias, tempos trabalhosos que são (Cf. II Tm.3:1).

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OO inimigo busca atuar nesta área levando os
homens a uma confusão, que é a de considerar
como o mesmo fenômeno a distinção natural e a
distinção decorrente do pecado.

O Homem e mulher são complementares e, portanto,


têm de ser necessariamente diferentes e suas
diferenças são tais que permitem que, quando se
unem numa vida em comum, formem uma unidade.
Por isso, temos dois “sexos”, pois “sexo” significa
“parte”, “porção”.
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O Estas diferenças são notadas pela própria diferença entre
os dois corpos, diferença esta, aliás, que, posteriormente,
a ciência descobriu que não se resume a diversidade de
órgãos, mas a própria existência de hormônios e
metabolismos diversos, como também a própria estrutura
psíquica distinta.

O Esta distinção decorre da natureza, é imutável, não pode


ser alterada, porquanto é obra divina. Foi Deus quem fez
o homem macho ou fêmea, cada qual com sua
peculiaridade.
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O Coisa diferente foi a distinção como consequência
do pecado. Antes do pecado, é dito que homem e
mulher viviam em completa transparência e
igualdade, não escondendo nada um do outro
(Gn.2:25).

O Em virtude do pecado, o Senhor impôs ao primeiro


casal algumas penalidades tanto à serpente, quanto
ao homem e à mulher. A penalidade imposta à
mulher foi a grande multiplicação da dor do parto e
o domínio do homem sobre ela (Gn.3:16).
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O A mulher, então, passou a viver num ambiente
hostil a ela própria, em que o homem haveria de
dominar sobre ela, em que se criariam
estruturas sociais que, em tudo, seriam
desfavoráveis à mulher.

O Este domínio do homem sobre a mulher,


consequência do pecado, é, sim, uma injustiça,
uma distinção que gera desigualdade e uma
inferioridade social à mulher.
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O O adversário, pai da mentira que é, procura transmitir a imagem
de que esta distinção entre homem e mulher é esta situação de
inferioridade social da mulher, que é uma desigualdade e
injustiça que devem ser combatidas e, a partir daí, começa a
defender que não pode haver qualquer distinção entre homem e
mulher.

O Temos a confusão entre a “distinção natural” e a “inferioridade


social da mulher” e a defesa de uma “indistinção”, da “completa
igualdade entre homem e mulher”, onde o que se busca, como
diz o título de nossa lição, é tão somente a “desconstrução” seja
da masculinidade, seja da feminilidade, como se não houvesse
distinção entre homem e mulher.
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O Cria-se toda uma ideologia contrária à distinção
entre homem e mulher e, a partir daí, a se
defenderem comportamentos e condutas que
igualem ambos os sexos, que descaracterize tanto a
masculinidade como a feminilidade, tal como
criadas por Deus.

O Esta rebelião contra a sexualidade estatuída por


Deus é mais um degrau de afastamento de Deus
que o mundo impõe à humanidade (Cf.
Rm.1:26,27).
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OO mundo tem levado as pessoas à
“desconstrução” seja da masculinidade, seja da
feminilidade, como também da própria ideia de
“sexo”.

O A própria expressão “desconstrução” nada mais


é que uma manifestação deste “discurso
desvanecedor” e enganoso do maligno.
“Desconstrução” soa como algo bonito, mas a
“desconstrução” nada mais é que a destruição.
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O Toda e qualquer ação que vise “igualar” homens e
mulheres, tratá-los indistintamente deve, portanto, ser
repudiada pelos servos de Deus, pois é medida que tem
por finalidade negar a realidade criada pelo Senhor, ou, o
que é pior, confrontá-la, desafiá-la, modificá-la, o que
consiste em nítida rebelião e desobediência.

O Assim, deve-se repudiar a tendência, cada vez mais


presente na atualidade, de se adotar o “unissex”, ou seja,
a utilização das mesmas coisas por ambos os sexos,
promovendo a indistinção entre eles.
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O Um dos argumentos utilizados pelos defensores de tal
indistinção é que a diferenciação é “cultural”, ou seja, é
obra humana, trata-se de convenções, decisões feitas
pelas sociedades ao longo dos séculos e, como tal, algo
que é mutável e passageiro.

O Somos criados homens ou mulheres e, deste modo,


devemos, consoante a determinação divina, seguirmos
aquilo que foi estabelecido por Deus. Devemos cada um
ter a consciência de que Deus é o Senhor e se Ele nos
quis homem ou mulher, devemos atender à vocação com
que somos chamados (I Co.7:20).
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O Com relação ao homem, devemos observar que
foi ele criado primeiro que a mulher (I Tm.2:13).
Tal circunstância já nos mostra que ao homem
cabe a iniciativa, o comando.

O O homem foi feito para ter a iniciativa, tomar as


decisões. É próprio da masculinidade a ação, a
busca, o planejamento e a atividade. Espera-se
do homem a atividade, a desenvoltura, o ponto
de partida.
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O Os homens, portanto, devem ser criados de
maneira a que, desde cedo, enfrentem desafios,
tomem atitudes, avancem, sejam destemidos,
desenvolvam a criatividade e promovam os
meios pelos quais alcancem a sua sobrevivência.

OA masculinidade está ligada à atividade, ao


empreendimento, à assunção de tarefas e de
desafios, porque ele foi formado primeiro.
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O Por força desta iniciativa dada ao varão, cabe ao
homem a liderança, pois líder é aquele que leva
os demais a um determinado comportamento,
que imprime um rumo a um determinado grupo.

O Ora, se cabe ao homem esta tomada de


iniciativa, este comando, é a ele que foi
destinada a liderança. Daí, porque, numa
família, é o marido quem deve liderar, é ele a
cabeça do casal (I Co.11:3; Ef.5:23).
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OA palavra “varão” vem do latim “vir”, cujo
significado é o de “força”. Ao homem está reservada
pois a “virilidade”, ou seja, a força, a robustez, o
valor.

O Ao varão cabe a defesa da prole, é ele quem tem de


proteger os filhos e a mulher das intempéries, dos
predadores naturais, dos adversários. Por isso
mesmo tem uma compleição física que lhe confere
força e amplas condições para embates em relação
aos outros seres e à própria natureza.
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O Nesta liderança e iniciativa, cabe ao homem a providência da
família, ou seja, é ele quem deve prover o lar, buscar o alimento
e a fonte de sustento para a prole e a mulher.

O Por isso mesmo, os varões, assim que se crescem, têm,


necessariamente, de quebrar o vínculo doméstico, o convívio
com a mãe, para iniciar seu aprendizado no ambiente externo
ao lar, precisamente para que venham a ser dotados de
iniciativa própria e de condições para eles próprios serem líderes
de suas famílias, tendo, neste passo, a necessária convivência e
aprendizado com seu pai e com outras figuras masculinas que
vão surgindo ao longo da vida.

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O Outro importante aspecto da masculinidade é a
doação heroica, ou seja, o homem é aquele que,
por ter a iniciativa, a liderança, a incumbência
da proteção e da provisão, é alguém que deve se
entregar pela família, se entregar pelo próximo.

O Ao homem é exigido este sacrifício em prol do


próximo.
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O Esta doação heroica evoca-nos a figura do
soldado, do militar, não por acaso uma das
atividades quase que exclusivamente masculinas
e que só recentemente tem tido participação
feminina e, mesmo assim, em número ainda
bem reduzido.

OA figura do soldado bem explica o que se


aguarda de um varão: coragem, determinação,
renúncia, iniciativa, objetivo e empenho.
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O Desenvolve-se toda uma teoria que tem por finalidade
retirar dos homens estas características tipicamente
masculinas, buscando retirar dos homens a iniciativa, a
liderança, o sentido de proteção e de provisão.

O Defende-se hoje que os homens não se utilizem de sua


força física bem como que não assumam uma postura de
protetores e provedores. Os que assim se comportam são
apresentados como “machistas”, “opressores”, como
“violadores dos direitos das mulheres”.

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O A perda da virilidade é algo muito desejado numa sociedade em
que se tem uma intensa burocratização, em que se pretende um
total controle das pessoas, pois é fundamental que, numa
administração globalizada, imensa e gigantesca, as pessoas não
tenham substância, sejam volúveis, amoldáveis, sigam
modismos, em suma, não tenham convicções nem voz própria.

O O mundo tem exaltado homens que tem negado tais


características. A doação heroica é substituída pelo narcisismo,
pelo egoísmo; a força física voltada para a construção de um lar
e para o benefício da mulher e dos filhos, para uma
autoveneração, para o culto ao próprio corpo.

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O A ideia de proteção e de provisão é deixada de lado e o
homem é estimulado a ter uma vida sem
responsabilidade.

O Os homens são levados a uma busca incessante do


prazer, e, com este substrato ideológico, tornam-se os
principais clientes da indústria do sexo e de todas suas
nefastas consequências, como a intensificação da
imoralidade sexual e o aviltamento da figura feminina,
que passa a ser considerada um mero objeto de
satisfação carnal.
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Amém.

Pr. Caramuru Afonso Francisco

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