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SEMINÁRIO MARTIN BUCER CURSO LIVRE DE TEOLOGIA

Felipe Marcelo Mendonça de Carvalho

SENHOR DOS ANÉIS, E A DOUTRINA DO PECADO.

Rio de Janeiro 2020


Resumo

O pecado é uma realidade trágica. Ele não é uma ilusão; ele realmente existe. Isso é um
fato e atinge toda a humanidade gerando o mal existente no mundo, pois se gastarmos
tempo em observar o que acontece ao nosso redor, chegamos a conclusão que o mal
vivido em gerações passadas, desde os primórdios da humanidade não é um privilégio
do mundo contemporâneo em que vivemos.

Podemos observar que na tríade cinema, literatura e religião sempre tiveram um


entrelaçamento íntimo correlacionando as suas narrativas e utilizando-se das
características específicas de cada uma para transmitir suas mensagens, que geralmente
correspondem a nossa realidade e chegamos a conclusão que existe algo de errado no
mundo, e na obra de J.R.R Tolkien, O Senhor dos Anéis vemos aspectos da doutrina do
pecado e correlações com o nosso mundo.

Palavras chave: Pecado, Senhor dos Anéis, mal.

Abstract

Sin is a tragic reality. It is not an illusion; it really exists. This is a fact and affects all of
humanity, generating the evil that exists in the world, because if we spend time
observing what happens around us, we come to the conclusion that the evil experienced
in past generations, since the dawn of humanity is not a privilege of contemporary
world in which we live.

We can observe that in the cinema, literature and religion triad they always had an
intimate intertwining correlating their narratives and using the specific characteristics of
each one to transmit their messages, which generally correspond to our reality and we
come to the conclusion that there is something wrong in world, and in the work of JRR
Tolkien, The Lord of the Rings we see aspects of the doctrine of sin and correlations
with our world.

Keywords: Sin, Lord of the Rings, evil.


Introdução

A doutrina do pecado segue naturalmente a doutrina de Deus e a doutrina do homem.


As duas primeiras formam o alicerce para terceira. Deus, homem e pecado – essa é a
ordem lógica, que forma um tripé. Essa progressão de pensamento pode ser encontrada
nos temas dos três primeiros capítulos da Bíblia. Gênesis capítulo I diz respeito a Deus,
o Criador; Gênesis capítulo II descreve a formação do homem e Gênesis capítulo III
relata a origem do pecado através da queda de Adão e Eva.

Todos os homens a partir da queda tiveram sua natureza transformada, se tornando


pecadores, totalmente depravados, ou seja, todas as inclinações mentais, que geram as
nossas ações externas, são corrompidas.

O conceito bíblico de pecado é errar o alvo, transgressão, queda, derrota. De maneira


mais sucinta, o pecado geralmente é definido como transgressão, uma definição correta
quando entendemos o pecado em seu sentido mais amplo, sendo o afastamento dos
padrões estabelecidos por Deus.

Por natureza o pecado é qualquer falta que fere a santidade de Deus, seja em ato,
atitude, estado, natureza, ou seja, tudo aquilo que fazemos, falamos, pensamos, ou
sentimos. Em seu escopo geral, sem exceções, as Escrituras descrevem o pecado como
natureza má em todos os seus aspectos, sendo algo nocivo.

No tocante à nossa posição legal perante Deus, qualquer pecado, mesmo aquilo que nos
pareça um pecado leve, torna-nos legalmente culpados diante de Deus, portanto dignos
de castigo eterno. Adão e Eva aprenderam isso no Jardim do Éden, onde Deus lhes disse
que um só ato de desobediência resultaria de morte. Esse único pecado tornou nossos
primeiros pais pecadores perante o nosso Deus, já incapazes de permanecer na santa
presença divina. A partir desse fatídico dia, devido ao pecado as pessoas agora
conhecem o bem e o mal de maneira experiencial.

A Confissão de Westminster expressa elegantemente os resultados da queda no capítulo


IV, itens I, II e IV onde lemos:

Nossos primeiros pais, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram,


comendo do fruto proibido. Segundo o seu sábio e santo conselho, foi Deus servido
permitir este pecado deles, havendo determinado ordená-lo para a sua própria
glória.
Por este pecado eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com
Deus, e assim se tornaram mortos em pecado e inteiramente corrompidos
em todas as suas faculdades e partes do corpo e da alma.

Desta corrupção original pela qual ficamos totalmente indispostos, adversos a todo
o bem e inteiramente inclinados a todo o mal, é que procedem todas as
transgressões atuais.

Deus não inventou o mal, mas criou seres livres com capacidades e habilidades de
obedecê-lo e desobedecê-lo, seres capazes de dizer sim e seres capazes de dizer não.

Para Agostinho, na criação, Adão tinha capacidade de pecar (posse peccare) e a


capacidade de não pecar (posse non peccare).1 O mal procede da escolha humana, essa
escolha fez com que o mal entrasse no universo, contaminando tudo aquilo que Deus
havia feito, pois Ele mesmo disse “... e eis que era muito bom.”.2

O pecado é um ato da vontade do homem e como separação de Deus, vem a ser um


estado pecaminoso, que conserva em si uma atitude deliberada.

A escolha de Adão foi um ato pessoal e deliberado que mergulhou toda a raça humana
na morte física e espiritual. Desse dia em diante a humanidade se tornou escrava do
pecado, livremente escolhendo o pecado, rejeitam o bem e se tornam maus . O Apóstolo
Paulo diz no livro de Romanos que o bem que queremos fazer não fazemos, mas o mal
que não queremos esse fazemos 3 , pois o pecado habita em nós.

Lutero destacou que mesmo tendo uma vontade escravizada mantém-se algum poder de
escolha, com respeito às coisas inferiores ou ordinárias. A vontade é escrava do pecado
e não pode escolher o bem. 4. Ou seja, o mal não é uma escolha, é uma imposição há
natureza humana, porque o primeiro homem não soube utilizar da liberdade concedida
por Deus, rompendo sua relação com o Criador, com a natureza e consigo mesmo.

1 Ferreira Franklin; Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica, e apologética para o contexto atual, página 428.

2 Bíblia de Estudo King James 1611 Estudo Holman Gênesis 1.31.

3 Bíblia de Estudo King James 1611 Estudo Holman Romanos 7.19.

4 Ferreira Franklin; Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica, e apologética para o contexto atual, página 432.
Quando assistimos ou lemos a obra J.R.R Tolkien, em O Senhor dos Anéis,
encontramos algumas semelhanças com Agostinho, Eru no enredo é o criador (nosso
Deus), é bondade pura e fonte de todo o bem. O mal não provem dele, mas o mau uso
do livre- arbítrio (liberdade concedida por Deus aos homens). Na realidade, para
Tolkien não existiria o mal, apenas a ausência do bem – a ausência de Eru.

Uma vez em que o mal não é uma entidade em si mesmo, Deus não poderia ter criado o
mal. O mal se originou do livre-arbítrio, “o mal é um subproduto do uso incorreto da
liberdade humana”5 gerando assim uma privação do bem, o estado de perfeição criado
por Deus foi arruinado pelo pecado.

O mal não possui existência plena. É como a ferrugem que atinge o ferro. Não existe um
ferro totalmente enferrujado, pois esse deixaria de existir. Assim como a ferrugem
existe em função como elemento parasita e destruidor, também o mal só existe em
função do bem. 6.

5 Craig responde a Dawkins sobre o problema do mal e mais https://www.youtube.com/watch?v=EN8eMcngP-w&feature=youtu.be

6 Sayão, Luiz O problema do mal no Antigo Testamento: o caso de Habacuque página 28.
Desenvolvimento

Na obra O Senhor dos Anéis de Tolkien podemos observar uma cosmovisão cristã,
ainda que velada, pode ser percebida pontualmente em muitas passagens, com o que
podemos traçar muitos paralelismos entre o Cristianismo e o Mundo criado por Tolkien.

Como obra de fantasia, O Senhor dos Anéis se passa em um mundo repleto de magia,
elfos, orcs, trolls, anões, hobbits, magos, dragões e inúmeras outras criaturas que
povoam a imaginação dos seres humanos, fazendo um apanhado de elementos da
mitologia nórdica e das diversas mitologias europeias.

Como o próprio nome deixa explícito, a obra tem como enredo, anéis, que em sua
totalidade são vinte. Dezenove deles foram feitos pelos elfos com o intuito de se curar e
construir. Os mesmos foram criados com a assistência direta de Sauron, Tenente de
Morgoth que outrora foi o mais poderoso e sábio Valar (Espírito Angelical Superior).

Por seu orgulho e desejo de dominar a todos acabou caindo na escuridão e se tornando o
Senhor do Escuro. Posteriormente, ao ser derrotado, Morgoth deixou Sauron
encarregado de continuar sua guerra. Tanto a Morgoth quanto a Sauron podemos
aplicar neles o papel de Satanás.

Na montanha da perdição, Sauron criou o vigésimo anel. Sendo mais conhecido como o
Um Anel, ou anel do poder para dominar todos os outros, esse anel é a personificação
do mal, o mal concentrado.

A figura do anel representa três pontos onde podemos aplicar um paralelo ao


cristianismo: A tentação; o poder de fazer com que as pessoas tomem o lugar de Deus,
fazer com que as coisas sejam feitas segundo a sua própria vontade, objetivo de Sauron
e a própria cruz, pois esse anel será o fardo carregado futuramente por Frodo.

Durante a guerra de Mordor, Sauron foi parcialmente derrotado, perdendo assim o seu
anel, que mais à frente vai parar nas mãos do Sméagol/ Gollum. Como o anel corrompe
quem o carrega, aplica-se aqui o conceito de que ninguém tem a capacidade de tomar o
lugar de Deus. Tal poder nas mãos de homens, elfos, hobbits e anões tende a os fazer
sucumbir.
No filme podemos perceber que há uma constante luta entre o bem e o mal. Poderíamos
relacionar esse conflito com as perspectivas maniqueístas (onde o bem e o mal estão
personificados na criação), porém há um único criador Eru e o mal vem ao mundo por
causa da liberdade e da escolha dos seres que foram criados, sejam eles os “deuses” ou
os humildes filhos da criação. Mesmo que o antagonista, personificando o mal, seja
Sauron, o senhor do escuro, temos durante a trama dos três filmes a presença de
personagens, como Saruman, que era bom e lutava para que a terra média estabelecesse
a paz, mas que foi corrompido pela ganância e poder.

Sauron, na sua origem, era uma criatura angélica, um Maiar, aprendiz dos deuses, e, ao
ser seduzido pelo já degenerado Morgoth, passa a desejar o poder e utiliza dos seus
artifícios para criar ferramentas de dominação. Essa criatura poderosa que escolhe o mal
– numa perspectiva moral – é confrontada por Frodo, que na sua pequenez, física
inclusive, aceita o fardo de carregar o objeto mais poderoso, condutor de toda a guerra:
o Um Anel.

Dentre todas as criaturas fantasiosas de Tolkien, as que nos permite uma exegese a
doutrina do pecado é a relação entre os elfos e os orcs. Essas duas naturezas têm muito a
nos mostrar.

Pensar nos elfos é pensar na criação dos seres, afinal eles são conhecidos como os
Primogênitos, foram chamados à vida por Erú Ilúvatar, o deus criador, antes mesmo
que os homens. Os elfos são seres de uma beleza incrível, possuem muito mais
habilidades que um ser humano, são altos, têm a inteligência mais apurada, são dotados
de mais força e podem recuperar-se de feridas que normalmente matariam um homem
comum. Além de tudo isso, em um determinado momento da vida, seus corpos param
de envelhecer. Os elfos receberam o direito de irem (ou voltarem), ainda vivos, a Valinor
(uma espécie de céu para nós, onde passaremos a eternidade), o continente sagrado de
Aman e quando desejassem. Esta foi uma dádiva única dos filhos de Eru Ilúvatar, uma
graça que foi vedada a todos demais mortais, homens, anões, hobbits entre outros. Isso
seria um sonho para alguns de nós! São uma espécie diferenciada e desempenham um
papel muito importante na história da Terra Média.

Diante disto, parece que os elfos são uma alegoria do que seriam os próprios humanos se
caso Adão e Eva não tivesse escolhido desobedecer a Deus e, assim, trazer o pecado ao
Mundo (o Pecado Original), que nos diminuiu ontologicamente, que fez adentrar o mal
na Terra, e que nos rebaixou a seres mortais e fadados às mazelas e marcas da
temporalidade nos expulsando do Paraíso Terrestre.

A imortalidade de Adão era similar a dos elfos, em que tínhamos livre acesso ao Paraíso
e a todo o Bem divino como os elfos têm o direito de retornar às terras imortais de
Valinor em vida. Se Adão não tivesse pecado, não mais envelheceríamos (como os elfos,
que só envelhecem até o auge de sua fase adulta) e nem mais morreríamos (parcialmente
como os elfos, que não morrem de morte natural).

A diferença é que os elfos são criados num mundo material em que o Mal já adentrou
(diretamente por Melkor, assemelhado a Lúcifer) e não por intermédio deles; e estes só
foram sendo deteriorados pela exposição de um mundo temporal e já corruptível pela
presença maligna do Senhor do Escuro e talvez, por isso, podem morrer pela depressão
das tristezas da existência ou através do assassinato.

Em contrapartida temos os orcs. Que são seres que não foram chamados ao nascimento,
eles não foram criados, não foram queridos, mas apenas corrompidos. E o que significa
corromper? Segundo o dicionário, significa decompor-se, estragar-se, perverter-se física
ou moralmente, mudar-se para mal, alterar-se. Mas a definição adequada com os orcs é:
desnaturar-se. Eles distanciaram-se de sua própria natureza. Os orcs são na verdade
elfos corrompidos.

Em uma comparação entre os orcs e elfos do filme O Senhor dos Anéis, temos os orcs
como criaturas feias e más, já os elfos como criaturas bonitas e pacíficas. Mas os orcs
outrora foram elfos que Sauron havia corrompido no passado. A imagem original do
elfo nos orcs fora corrompida. De maneira semelhante, encontramos na Bíblia a mesma
situação, onde o primeiro homem se deixou corromper pela desobediência, deixando se
seduzir pela serpente. Deus nos criou elfos, mas nos tornamos orcs. E essa
transformação ocasionou direta ou indiretamente em todos os males e sofrimentos que
ocorrem no mundo.

Fomos criados como elfos, fomos queridos, fomos chamados à vida, somos inteligentes,
e fomos criados a imagem e semelhança de nosso Deus 7, diferentemente dos elfos. De
acordo com FERREIRA (2007, p. 452) que expressa a seguinte afirmativa:
Uma vez que Adão e Eva decidiram que a interpretação da
serpente era tão provável quanto a interpretação de Deus, a
única maneira de determinar quem estava certo era comer o
fruto e aguardar os resultados. Adão e Eva se colocaram no
lugar de Deus como referencial supremo para interpretar a
realidade. Esta foi a essência do pecado original. Os atos de
desobediência foram resultados do pecado de declarar sua
autonomia diante de Deus e tentar ascender ao trono, tomando
seu lugar.

O ato de comer o fruto foi a materialização do pecado! Como afirma FERREIRA


(2007, p. 459):

Portanto, em resumo, o pecado corrompeu o intelecto, as


emoções, a vontade e até mesmo o corpo (Rm 7.18) do ser
humano. Os seres humanos estão espiritualmente mortos
em seus delitos e pecados, “fazendo a vontade da carne e
dos pensamentos”, sendo por “natureza filhos da ira (Ef
2.1-3)”.

Desta forma com a corrupção das emoções, vontades e intelecto deixamos de ser elfos e
nos tornamos em orcs.

7 Bíblia de Estudo King James 1611 Estudo Holman Gênesis 1.26.


Conclusão

De acordo com o Sayão, “nascemos com defeito de fábrica” 10, por isso o coração do
homem é facilmente corrompido11, tornado nossa realidade pecaminosa plena, nos
tornando incapazes de praticarmos qualquer coisa livre da contaminação do pecado.

Como temos caminhado para uma sociedade de orcs! Perdemos a sensibilidade de olhar
para o outro, deixamos de ser gentis, entre outras coisas que permitem que o orc dentro
de nós fale mais alto.

É preciso lembrar que diferentemente dos orcs, fomos feito a imagem e semelhança do
nosso Criador, e só por isso somos capazes de atos de bondade e de feitos agradáveis.
Este fato nos garante tais procedimentos justos e bons, pois mesmo depois da queda a
imagem de Deus permanece em nós, pois o pecado atingiu a imagem de Deus no
homem, não a destruiu.

Com isso temos a possibilidade de redenção!

Os orcs são capazes apenas de receberem ordem, não conseguem agir ou pensar por si
mesmos, mas nós temos uma escolha: sermos orcs ou elfos.

Sendo assim, a nossa única esperança esta depositada em Jesus Cristo. Ele é o cordeiro
de Deus que tira todo o pecado do mundo 12. Ele é o que fora prometido.

Agora podemos dizer como Tito:

Aguardando a abençoada esperança e o aparecimento glorioso


do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo, o qual se deu a si
mesmo por nós, para nos remir de toda a iniquidade e purificar
para si um povo peculiar, zeloso de boas obras. Tito 2.13-14.

10 Sayão, Luiz; Agora Sim! Teologia na prática do começo ao fim, página 121.

11O SENHOR dos anéis: A sociedade do anel. Direção de Peter Jackson. Nova Zelândia: New Line Cinema, 200, Prime Video.

12 Bíblia de Estudo King James 1611 Estudo Holman João 1.29.


Jesus veio buscar e salvar os que se sentem perdidos. Ele veio dar oportunidade aos orcs
de voltarem a ser elfos e poderem entrar em Valinor.

Deus é a resposta final para o problema do pecado, pois Ele nos redime e nos leva para
alegria eterna na comunhão com Ele.

Eu sou o Alfa e o ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o


último. Abençoados são aqueles que praticam seus
mandamentos, para que eles tenham direito à árvore da vida, e
possam adentrar pelos portões da cidade. Apocalipse 22.13-14.

No Éden o homem não podia pecar; depois da queda, o homem não pode deixar de
pecar; e após a ressurreição, o homem não poderá pecar jamais.
Referências Bibliográficas

O SENHOR DOS ANÉIS: A sociedade do anel. Direção de Peter Jackson. Nova


Zelândia: New Line Cinema, 200, Prime Video. 2h 58 min.

FERREIRA, F; MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e


apologética para o contexto atual. 1ª ed. São Paulo: Vida Nova, 2007.

SAYÃO, Luiz; Agora Sim! Teologia na prática do começo ao fim. São Paulo: Hagnos,
2012.

SAYÃO, Luiz O problema do mal no Antigo Testamento: o caso de Habacuque. 1ª ed.


São Paulo: Hagnos, 2012.

PEDRO, Severino A Doutrina do Pecado. 1ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

CRAIG, responde a Dawkins sobre o problema do mal e mais


https://www.youtube.com/watch?v=EN8eMcngP-w&feature=youtu.be

https://avida.livingwater.me/2018/06/26/corrupted-like-orcs/?
gclid=Cj0KCQjw9b_4BRCMARIsADMUIyoVsAx8-
HT8Ow2ea0RZcfgX2bi92U8TLGZ3TO6mkIAr6RODVHKbh3MaAsEtEALw_wcB

https://www.valinor.com.br/forum/topico/orcs-sao-elfos-corrompidos.91768/

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