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INTRODUÇÃO.

O termo "Hamartiologia" vem do grego e significa


"Doutrina do Pecado" "Hamartiologia" - é a ciência
que se ocupa em estudar a "origem do pecado"
juntamente com todos os seus aspectos sombrios e
sua natureza de destruição tanto aplicada no mundo
físico como no espiritual. Neste estudo, portanto,
veremos a luz do contexto das Escrituras Sagradas,
as disposições hostis do pecado em relação à Deus,
às coisas e aos seres.
Está escrito que Deus, ao completar a obra da criação,
declarou que tudo era "muito bom". Observando, mesmo
ligeiramente, chegamos à convicção de que muitas coisas
que agora existem não são boas , o mal, a impiedade, a
opressão, a luta, a guerra, a morte, e o sofrimento.
E naturalmente surge a pergunta: Como entrou o mal no
mundo? Pergunta que têm deixado perplexos muitos
pensadores.
A Bíblia oferece a resposta de Deus; ainda mais, informa-
nos o que o pecado realmente é; melhor ainda,
apresenta-nos o remédio para o pecado.
O nosso conhecimento sobre o pecado
ajuda-nos entender as demais doutrinas
bíblicas. A compreensão da natureza do
pecado renova nossa sensibilidade
espiritual; gera santidade na vida do
crente, levando-o a crer que a vida deve
ser vivida na esperança certa de um
futuro além do pecado e da morte
ARGUMENTOS FILOSÓFICOS A
RESPEITO DO PECADO.
1. O ateísmo: Do grego, "ATHEOS", e significa sem
Deus. O ateísmo nega a existência de Deus, e
também do pecado, porque estritamente falando
todo pecado é contra Deus; e se não há Deus, não
há pecado. Para Karl Marx, o fundador do ateísmo
cientifica na Antiga União Soviética, o "pecado"
não é mais do que a injustiça social. Se o pecado
fosse realmente algo social, o problema seria
social, e não espiritual, portanto este conceito, é
totalmente contrário ao ensino das Escrituras.
2. O determinismo: Do alemão, "DETERMINISMMUS". Esta
teoria, afirma que o livre arbítrio é uma ilusão, e não uma
realidade. Nós imaginamos que somos livres para fazer nossa
escolha, porém realmente nossas opções são ditadas por
impulsos internos e circunstâncias que escapam ao nosso
domínio. A fumaça que sai pela chaminé parece livre, porém se
esvai por leis rígidas. Sendo assim continua essa teoria, uma
pessoa não pode deixar de atuar da maneira como o faz, e
estritamente falando, não deve ser louvada por ser boa nem
culpada por ser má. O homem é simplesmente escravo das
circunstâncias. Na realidade o determinismo é uma forma para
desculpar o pecado, fazendo do pecador uma vítima que
merece dó ao invés de ser castigado.
Todavia de acordo com a Bíblia, o ser humano foi criado por
Deus com direito ao livre arbítrio: "E ordenou o Senhor
Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim
comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do
mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela
comeres, certamente morrerás (Gn 2.16- 17); para governar
a terra e ter pleno domínio sobre as circunstâncias, com
pleno direito de escolher entre o bem e o mal : E Deus os
abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e
enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do
mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se
move sobre a terra.( Gn 1.28).
3. O Hedonismo (Palavra grega que significa "PRAZER"). Esta teoria
sustenta que o melhor ou o mais proveitoso que existe na vida, é a
conquista do prazer e a fuga à dor; de modo que a primeira pergunta
que se deve fazer não é: "Isto é certo?" mas " Trará prazer?" Nem
todos os hedonistas têm uma vida de vícios, mas a tendência geral
do hedonista é desculpar o pecado e disfarçá-lo, qual pílula
açucarada, como designações tais como estas: "é uma fraqueza
inofensiva", ou "é mania do prazer", ou então "é fogo da juventude".
Eles desculpam o pecado com expressões como estas: "Errar é
humano", "o que é natural é belo e o que é belo é direito”. É sobre
essa teoria que se baseia o ensino moderno de "autoexpressão”.
Em linguagem técnica, o homem deve "liberar suas
inibições"; em linguagem simples "ceder à tentação porque
reprimi-la é prejudicial à saúde". Atualmente, isso muitas
vezes representa um intento para justificar a imoralidade.
Porém esses mesmos teóricos não concordariam em que a
pessoa desse liberdade às suas inibições de ira, ódio
criminoso, inveja, embriaguez ou alguma outra tendência
similar. No fundo dessa teoria, está o desejo de diminuir a
gravidade do pecado, e ofuscar a linha divisória entre o
bem e o mal, o certo e o errado. Representa a variação
moderna da antiga mentira: "Certamente não morrerás".
4. Ciência Cristã: Do latim "CIÊNTIA" e significa
conhecimento.
Esta seita nega a realidade do pecado. Declara que o
pecado não é algo positivo, mas simplesmente a
ausência do bem. Nega que o pecado tenha existência
real e afirmam que é apenas um conceito da mente
mortal. As escrituras denunciam o pecado como uma
violação positiva da lei de Deus, com uma verdadeira
ofensa que merece castigo real, como está escrito: “0
salário do pecado é a morte...” (Rm 6.23).
5. A teoria da evolução: Esta teoria, considera o
pecado como herança do animalismo primitivo
do homem. Como já sabemos, a teoria da
evolução é antibíblica. Além disso, os animais não
pecam; eles vivem segundo sua natureza, e não
experimentam nenhum sentimento de culpa por
seu comportamento, e além disso os animais não
irão prestar conta de seus atos perante Deus, e
os homens por ser responsáveis pelos seus atos
também serão julgados.
O QUE A BÍBLIA
ENSINA SOBRE A
ORIGEM DO
PECADO?
Primeiro, devemos afirmar claramente que Deus mesmo não
pecou, e Deus não pode ser culpado pelo pecado. Tiago diz:
Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque
Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. (Tg
1.13). A luz dessa prova bíblica, seria blasfemo falar de Deus
como autor do pecado. Foi o homem que pecou e foram os
anjos que pecaram, e em ambos os casos eles o fizeram por
escolha voluntária e deliberada.
Agora estudaremos as opiniões dos pais da igreja a respeito
da origem do pecado, vamos encontrar pontos divergentes
de opiniões, por exemplo:
1- Irineu apontava como origem do pecado, a voluntária
transgressão e queda de Adão.
2- Para Orígenes, as almas dos homens pecaram voluntariamente
numa existência anterior e, portanto, entram no mundo numa
condição pecaminosa, porém essa ideia estava tão sobrecarregada
de dificuldades que não pode encontrar aceitação geral
3- Santo Agostinho, teólogo do 5º século, dizia que em Adão nós nos
encontramos culpados e maculados porque herdamos o pecado
original, todo ser humano é escravo do seu pecado e que o seu livre
arbítrio possui uma fonte pecaminosa, morta espiritualmente, e que
o homem carece absolutamente da ação graciosa de Deus em todos
os seus aspectos para ser salvo, sendo exposta essa posição na
doutrina da predestinação.
4- Pélágio, teólogo britânico, que foi contemporâneo de
Agostinho, que viveu entre 360-420 d.C.
Pelágio foi a Roma e ficou chocado com os padrões morais
da cidade, por isso, tentou fazer algo a respeito. Pelágio
estava convicto de que a doutrina da total depravação
humana era causa de tantas pessoas evitarem assumir a sua
responsabilidade moral; e esse foi um dos fatores de suas
formulações teológicas. Em 410 d.C., ele foi com o seu
seguidor Coelestiu, à África do Norte, onde permaneceu por
breve período, isso levou-o a entrar em contato direto com
Agostinho, que reprovou duramente sua maneira de pensar
sobre a constituição do homem.
A doutrina pelagiana era da seguinte forma:
1. Viver isento do pecado é uma possibilidade humana, embora isso
requeira muita força de vontade. Em sua natureza básica, apesar da
queda; o homem tem a capacidade de vencer o pecado.
2. O homem foi criado à imagem de Deus, e, apesar da queda, essa
imagem é real e viva, pois de outra sorte, o homem não seria aquele
homem criado por Deus. Essa imagem é ativa e poderosa, e confere
ao homem capacidades morais, se ao menos ele quiser usá-las.
3. A vontade humana sempre foi e continua sendo livre para escolher o
bem. Essa vontade pode rejeitar o mal, porquanto isso está no alcance
do homem, inteiramente à parte de degradação do pecado. Para
Pelágio, o homem tem capacidade de escolher o bem ou o mal.
4. Não existe tal coisa como pecado original ou como pecado herdado, o homem torna-se
no que é mediante sua descendência proposital; mas ele tem capacidade de reverter isso
para a obediência proposital.
5. Segundo Pelágio, o pecado original é uma impossibilidade, visto que o pecado depende
de um só ato da vontade, e não de alguma questão de herança. O pecado é uma volição
(vontade) depravada, e não uma enfermidade da alma transmitida de geração em geração.
6. Para Pelágio, os homens são iluminados, mesmo sem Ter nenhum contato com o
cristianismo eram passivos de salvação, porque Deus os julgariam de acordo a conduta de
vida que tiveram, porque o homem seja cristão ou não é imagem e semelhança de Deus.
Sendo assim, é possível a salvação para uma pessoa que não seja cristã, basta viver uma
vida de piedade, porque a retenção da imagem de Deus, (apesar da queda no pecado) é o
que empresta ao homem imensa capacidade para o bem, como base na sua própria
natureza. Os chamados pagãos também trazem a imagem de Deus, e podem atingir uma
verdadeira retidão; e, com base nisso, é possível a salvação, sem qualquer contacto direto
prévio com o evangelho. Há uma graça comum que opera por meio de Cristo, e que não
requer qualquer organização religiosa especifica para que seja propagada. Isso, porém, não
significa que Pelágio negasse o uso e o poder da igreja. Mas ele negava que o Logos (Cristo)
limita-se à igreja quanto à sua presente atuação no mundo.
Pelágio negava de modo absoluto a
predestinação e afirmava o livre-arbítrio. As
ideias de Pelágio foram fortemente
refutadas por Agostinho numa série de
tratados que se tornaram conhecidos como
escritos antipelagianos. Durante a Idade
Média, o que se cria a respeito do assunto
era uma mistura de Agostinismo e
pelagianismo.
7- Jacobus Armínio (1560-1609 d.C.), professor
reformista da universidade de Leyden, na Holanda,
ensinava que recebemos de Adão a corrupção, mas
não a culpa pelo pecado. Começamos nossa vida sem
a integridade original, impossibilitados de, sem a
ajuda de Deus, obedecer Seus mandamentos e
destinados à morte. Por justiça, Deus nos dá o Espírito
Santo, que neutraliza a corrupção vinda de Adão. Isto
torna a obediência possível. Ele ainda ensinava que as
tendências pecaminosas também podem ser
chamadas de pecado.
Traçando um ponto de equilíbrio.
Quando Deus criou o homem, este tinha plena comunhão com Deus,
vivendo sem pecado, porém quando pecou, seu espírito humano
perdeu a comunhão com Deus, gerando em si mesmo e em toda a
raça humana a morte física, espiritual e eterna. O apóstolo Paulo diz
que, portanto, assim como por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos
os homens...". (Rm 5.12).
Na verdade essa " expressão pecado original", pode ser mal entendida
e se referir ao pecado de Adão e não o pecado que é nosso como
resultado da queda de Adão. Em outras palavras quando Adão pecou
passou para todos os homens a morte, por isso já nascemos
posicionalmente separados de Deus, provocando o desequilíbrio dos
instintos, gerando com isso o pecado em nós.
O QUE É PECADO?

A Bíblia emprega vários vocábulos no


Antigo e no Novo Testamento para
definir o pecado.
Palavras que descrevem o pecado, no
hebraico (hb) e no grego (gr)
a) Chata'th (hb) e hamartia (gr). Estes termos dão o sentido de
"desvio do rumo", como o arqueiro que atira suas flechas e erra
o alvo.
b) Avon (hb) e adiki (gr). Aqui o sentido indica "falta de
integridade"; alguém que se desvia do seu caminho original.
c) Pesha (hb) e parabasis (gr). O pecado é visto como uma revolta;
uma insubordinação à autoridade legítima de Deus, ou
rompimento de um pacto ou aliança.
d) Resha (hb) e paraptoma (gr). Significam fuga culposa da lei.

Todas essas palavras falam do pecado com sentido ético,


pois, envolvem relações sociais e espirituais.
Expressões bíblicas que descrevem o pecado
a) "Toda iniqüidade é pecado" (l Jo 5.17). Deus não classifica
tipos ou tamanho de pecados como fazem os sistemas sociais.
Para o Altíssimo todo pecado constitui-se numa afronta à sua
santidade.
b) "Todo pecado é transgressão da lei" (I Jo 3.4). Transgredir
significa infringir, violar, quebrar a ei, passar dos limites. Todo
e qualquer mandamento divino deve ser obedecido, pois,
desobedece-lo significa transgredi-lo.
c) "Tudo o que não é de fé é pecado" (Rm 14.23). Duvidar da
Palavra de Deus constitui-se pecado, assim como, rejeitar o
Salvador e negar suas promessas, Jesus disse: "Do pecado,
porque não crêem em mim" (Jo 16.9
O Novo Testamento descreve o pecado como:
Errar o alvo, que expressa a mesma idéia que a conhecida palavra do Antigo
Testamento. Pois o nosso alvo é Cristo (Hb. 12.2).

Dívida. (Mt 6.12) O homem deve (a palavra "deve" vem de dívida) a Deus a guarda
dos seus mandamentos; todo pecado cometido é contração de uma dívida.
Incapaz de pagá-la, a única esperança do homem é ser perdoado, ou obter
remissão da dívida. Desordem. "O pecado é iniqüidade" (literalmente "desordem",
1 Jo 3.4). O pecador é um rebelde e um idólatra porque deliberadamente quebra
um mandamento, ao escolher sua própria vontade em vez de escolher a vontade
de Deus; pior àinde, está-se convertido em lei para si mesmo e, dessa maneira,
fazendo do eu uma divindade. O pecado começou no coração daquele exaltado
anjo que disse: "Eu farei", em oposição à vontade de Deus. (Is 14.13, 14). O
anticristo é proeminentemente "sem-lei" (tradução literal de "iníquo"), porque se
exalta a si mesmo sobre tudo que é adorado ou que é chamado Deus. (2 Ts 2.4-9).
O pecado é essencialmente obstinação é essencialmente pecado
Desobediência. Literalmente, "ouvir mal"; ouvir com falta de atenção (Hb
2.2) "Vede pois como ouvis" (LC 8.18).
Transgressão. Literalmente, "ir além do limite" (Rm 4.15). Os mandamentos
de Deus são cercas, por assim dizer, que impedem ao homem entrar em
território perigoso e dessa maneira sofrer prejuízo para sua alma.
Queda. Ou falta, ou cair (Ef 1.7) no grego, de onde a conhecida expressão,
cair no pecado. Pecar é cair de um padrão de conduta.
Derrota. É o significado literal de palavra "queda" em Rm 11.12.
Ao rejeitar a Cristo, a nação judaica sofreu uma derrota e perdeu o propósito
de Deus.
Impiedade. De uma palavra que significa "sem adoração, ou reverência" (Rm
1.18; 2 Tm 2.16). O homem ímpio é o que dá pouca ou nenhuma importância
a Deus e as coisas sagradas. Estas não produzem nele nenhum sentimento
de temor e reverência. Ele está sem Deus porque não quer saber de Deus.
O erro. (Hb 9.7) Descreve aqueles pecados cometidos como fruto da ignorância,
e dessa maneira se diferenciam daqueles pecados cometidos presunçosamente,
apesar da luz esclarecedora. O homem que desaforadamente decide fazer o mal
incorre em maior grau de culpa do que aquele que é apanhado em falta, a que
foi levado por sua debilidade.
Pecado é tudo aquilo que fazemos em desacordo com a vontade de Deus, e que
contraria a Sua Palavra em desobediência aos seus mandamentos. O pecado é
um ato de rebelião contra Deus: "Qualquer que comete o pecado também
comete iniqüidade, porque o pecado é iniqüidade." (IJo 3.4) Na verdade pecado
são atos desequilibrados ligados aos instintos. Quando Deus criou o homem, o
criou alma vivente com sua vida natural por meio dos instintos. Esses instintos
são forças motrizes da personalidade, são impulsos inatos, implantados na
criatura a fim de capacitá-la a fazer instintivamente o que é necessário para
originar e preservar a vida natural. Assim escreve o dr. Leander Keyser: "Se no
início de sua vida a criança não tivesse certos instintos , não poderia sobreviver,
mesmo com o melhor cuidado paterno e médico".
Consideremos os seis instintos mais importantes:
1- Aquisição: que nos conduz a adquirir as provisões de aquisição
para o sustento próprio.(Gn 2. 8).
2- Auto-preservação: Que nos avisa do perigo e nos capacita a
cuidar de nós mesmos. (Gn 2.17).
3- Alimentação: Que nos impulsiona a satisfazer a fome natural. ( Gn
1.29).
4- Reprodução: que nos conduz a perpetuação da espécie. ( Gn 1.27-
28; 9.1).
5- Domínio: que nos conduz a iniciativa própria, necessária para o
desenvolvimento da vocação e das responsabilidades. ( Gn 1.28;
2.15). 6- Comunhão: Que nos conduz a um relacionamento com o
seu próximo e com o Criador. ( Gn 3.8)
Consideremos os seis instintos mais importantes:
1- Aquisição: que nos conduz a adquirir as provisões de aquisição para o
sustento próprio.(Gn 2. 8).
2- Auto-preservação: Que nos avisa do perigo e nos capacita a cuidar de
nós mesmos. (Gn 2.17).
3- Alimentação: Que nos impulsiona a satisfazer a fome natural. ( Gn
1.29).
4- Reprodução: que nos conduz a perpetuação da espécie. ( Gn 1.27-28;
9.1).
5- Domínio: que nos conduz a iniciativa própria, necessária para o
desenvolvimento da vocação e das responsabilidades. ( Gn 1.28; 2.15).
6- Comunhão: Que nos conduz a um relacionamento com o seu próximo
e com o Criador. ( Gn 3.8)
Portanto quando Adão pecou, os seus instintos (impulsos
naturais), ficaram totalmente desequilibrados, gerando
assim as obras da carne, que pode ser definida como a
soma total dos instintos do homem, não como vieram
das mãos do Criador, e sim como são na realidade,
pervertidos efeitos anormais e desequilibrados pelo
pecado. Esses instintos desequilibrados representam à
natureza humana não regenerada. É a deturpação desses
instintos e faculdades dados por Deus que forma a base
para o pecado. Por exemplo, o egoísmo, a irritabilidade,
a inveja e a ira são desequilíbrios do instinto de auto-
preservação.
A compra de bens desenfreados sem um orçamento prévio
para ver se vai dar para pagar ou não, ou até o roubo e a
cobiça são desequilíbrios do instinto de aquisição (Ex 20.15;
Mt 19.18; Mc 10.19; LC 18.20; Rm 13.9). A glutonaria é o
desequilíbrio do instinto de alimentação, portanto é pecado
(GI 5.16). A impureza sexual (Gr pornéi), é o desequilíbrio do
instinto de reprodução. A arrogância, o autoritarismo, a
injustiça, e a implicância representam o desequilíbrio do
instinto de domínio. A idolatria, a feitiçaria, e todos as falsas
religiões são o desequilíbrio do instinto de comunhão. Assim
sob o poder da culpa, a alma tornasse separada de Deus em
suas transgressões e pecados. (Ef 9 2. I)
A compra de bens desenfreados sem um orçamento prévio
para ver se vai dar para pagar ou não, ou até o roubo e a
cobiça são desequilíbrios do instinto de aquisição (Ex 20.15;
Mt 19.18; Mc 10.19; LC 18.20; Rm 13.9). A glutonaria é o
desequilíbrio do instinto de alimentação, portanto é pecado
(GI 5.16). A impureza sexual (Gr pornéi), é o desequilíbrio do
instinto de reprodução. A arrogância, o autoritarismo, a
injustiça, e a implicância representam o desequilíbrio do
instinto de domínio. A idolatria, a feitiçaria, e todos as falsas
religiões são o desequilíbrio do instinto de comunhão. Assim
sob o poder da culpa, a alma tornasse separada de Deus em
suas transgressões e pecados. (Ef 9 2. I)

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