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TEXTO PRINCIPAL
“Porque o SENHOR é bom, e eterno, a sua misericórdia; e a sua verdade
estende-se de geração a geração.” (Sl 100.5)
RESUMO DA LIÇÃO
O pecado de desobediência de Adão e Eva trouxe toda a sorte de males
para a humanidade e a criação.
LEITURA SEMANAL
SEGUNDA – Ne 6.2 Pessoas más intentam fazer o mal
TERÇA – Jó 15.34-35 O ajuntamento dos hipócritas
QUARTA – Sl 10.17 A boca do homem mau
QUINTA – Pv 4.14 Não ande pelo caminho dos maus
SEXTA – Pv 24.1 Não tenhas inveja do homem maligno
SÁBADO – Pv 24.8 Mestre dos maus intentos
OBJETIVOS
EXPLICAR o mal moral e físico;
DESTACAR o ensino a respeito de Deus e do mal;
DESPONTAR a respeito do sofrimento do cristão.
INTERAÇÃO
Prezado(a) professor(a), estudaremos a respeito do mal moral e físico. Deus
não criou o mal e sabemos que ele adentrou no mundo pela desobediência
do primeiro casal. Quando Adão e Eva comeram do fruto proibido, eles
perceberam que estavam nus e procuraram se esconder da presença de
Deus (Gn 3.7,8). Era a ruptura imediata da comunhão com Deus e a entrada
do mal no mundo. Mas Deus na sua bondade e misericórdia anunciou a
vinda do Redentor. Foi por causa da desobediência que o pecado entrou no
mundo e, com ele, a morte e toda a sorte de males (Rm 5.12).
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor(a), inicie a lição fazendo as seguintes perguntas: “O que é
pecado?” “Quando o pecado entrou no mundo?” Ouça os alunos e
incentive a participação de todos. Explique que a palavra pecado significa
‘transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus. Errar
o alvo estabelecido pelo Criador ao homem. O pecado moral é a
deliberação consciente e intencional de se resistir à vontade de Deus. Não
se trata de um simples pecado ou de uma transgressão ordinária; é uma
rebeldia movida pelo orgulho e pelo não reconhecimento da soberania
divina” (Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, p. 235).
TEXTO BÍBLICO
Salmos 34.12-22
12 Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o
bem?
13 Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente.
14 Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a.
15 Os olhos do SENHOR estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao
seu clamor.
16 A face do SENHOR está contra os que fazem o mal, para desarraigar da
terra a memória deles.
17 Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas
angústias.
18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os
contritos de espírito.
19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
20 Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.
21 A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos.
22 O SENHOR resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele
confiam será condenado.
INTRODUÇÃO
Para alguns filósofos, teólogos e religiosos, a questão do mal é motivo de
muita discussão. Para muitos, um dos grandes problemas relacionados à fé
cristã está em conciliar a presença do mal e do sofrimento com a bondade
e a perfeição de Deus. Eles acreditam que não existe uma definição precisa
do que seja o mal, assim como não há uma definição para o que é bem. O
mal e o bem dependem dos valores e crenças de cada pessoa. Será essa
afirmativa verdadeira? É o que veremos na lição deste domingo.
Não podemos deixar de lado estes fatos bíblicos, pois nos revelam o perigo
de não vivermos o ideal ético do Reino de Deus instituído por Jesus Cristo
(1 Co 10.5). A corrupção moral tem causado terríveis consequências para
toda a sociedade. Não podemos nos conformar com o pensamento deste
mundo (Rm 12.1). É preciso dizer “não” ao hedonismo, ao relativismo ético
e a tudo que nos leva a pecar e assim nos afastar de Deus. Somos o “sal da
terra” e a “luz do mundo” deste século, vivamos como tal (Mt 5-13.14).
SUBSÍDIO 1
“Um dos mais profundos problemas da Teologia e da Filosofia é a
existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de
estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de
maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na
experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a
inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência. Neste
campo da realidade universal do mal entra a história da raça humana
através da primeira criatura: o homem.
É a lei da causa e do efeito, Elifaz, um dos amigos de Jó, faz uso desse
princípio ao afirmar: “Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e
semeiam o mal segam isso mesmo” (Jó 4.8). Encontramos tal princípio no
livro de Salmos, onde os salmistas, em vários poemas, afirmavam que Deus
é bom e justo, por isso, Ele recompensa os bons e pune os maus (Sl 1.6). No
Novo Testamento também encontramos tal princípio no texto de 1 Pedro
3.12.
3- Deus não criou o mal moral. Deus não criou o mal no sentido moral. As
Escrituras Sagradas afirmam que: “Porque tu não és Deus que tenha prazer
na iniquidade, nem contigo habitará o mal” (Sl 5.4,5), Deus não tenta
ninguém, pois segundo o profeta Isaías Ele é “Santo, Santo, Santo” (Is 6.3).
A palavra “mal” em Isaías 45.7 se origina de uma palavra que pode ter
vários sentidos. Neste contexto e em outros onde Deus faz ou traz o mal, a
palavra significa “calamidade” ou “punição”, sendo o oposto de paz. Deus
usaria Ciro para “abater as nações” (Is 45.1).
CONCLUSÃO
Deus criou um mundo perfeito e bom. O mal e o sofrimento entraram no
mundo como uma consequência da Queda. O Criador está sempre disposto
a agir com generosidade para com a sua criação, entretanto o pecado cega
o entendimento das pessoas e elas não conseguem crer que Ele é justo e
não pode tolerar o pecado. O pecado é repugnante diante de Deus e
merece a justa punição. Mas Deus é sempre bom; a bondade é um dos seus
atributos.
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HORA DA REVISÃO
1- Quando o mal físico e moral teve início? O mal, tanto o físico quanto o
moral, tiveram seu início na Queda, narrada no capítulo três do livro de
Gênesis.
2- Segundo a lição, o mal é uma consequência de quê? Da Queda
3- Defina o bem segundo Aristóteles. O filósofo Aristóteles, entendia
como bem “aquilo que todos os seres aspiram: o bem é desejável quando
ele interessa a um indivíduo isolado, mas seu caráter é mais belo e mais
divino quando se aplica a um povo e a Estados inteiros.”
4- Qual o fundamento da ética cristã? A ética cristã tem como
fundamento as Escrituras Sagradas e seu objetivo é aperfeiçoar a nossa
vida de comunhão com Deus e o nosso testemunho cristão perante a
sociedade na qual estamos inseridos.
5- O que Lutero afirmou a respeito do sofrimento humano? Ele afirmou
que “Deus somente pode ser encontrado no sofrimento e na cruz,”