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TEXTO ÁUREO

“Por isso, nenhuma carne


será justificada diante dele
pelas obras da lei, porque
pela lei vem o
conhecimento do pecado.”
(Rm 3.20)
VERDADE PRÁTICA

O pecado de Adão arruinou toda


a humanidade. Contudo,
Jesus Cristo pode regenerar
eficazmente o pecador.
ROMANOS 3.9-20
PALAVRA

PECADO
OBJETIVOS DA LIÇÃO
I) EXPOR o ensino bíblico da
natureza pecaminosa;

1. Definição de Pecado
2. A universalidade do Pecado
3. Corrupção Total
OBJETIVOS DA LIÇÃO
II) PONTUAR teologias modernas que
derivam da deturpação da doutrina bíblica
do pecado;

1. Teologia do pecado social


2. Teologia da libertação
3. Liberalismo teológico
OBJETIVOS DA LIÇÃO
III) MOSTRAR as consequências
da normalização do pecado.

1. Crise ética e moral.


2. Imoralidade sexual.
3. A dessacralização da vida.
INTRODUÇÃO
Doutrina é o conjunto
de verdades bíblicas acerca
de um determinado tema
que possui importância
fundamental para a Fé
Cristã.
Teologia – a Doutrina de Deus
Antrolopologia – a Doutrina do Homem
Hamartiologia – a Doutrina do Pecado
Cristologia – a Doutrina de Cristo
Soterologia – a Doutrina da Salvação
Eclesiologia – a Doutrina da Igreja
Escatologia – a Doutrina do Futuro
Angeologia – a Doutrina dos Anjos
A Queda no Éden transmitiu à humanidade a
inclinação do coração humano ao erro. Por
isso, a regeneração é o único meio possível
de desfazer as consequências do pecado em
que a natureza humana só pode ser
transformada pela obra de Cristo (Tt 3.5,6).
Tt 3:5-6 na (ARC) diz: 5 - não pelas
obras de justiça que houvéssemos feito,
mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou
pela lavagem da regeneração e da
renovação do Espírito Santo, 6 - que
abundantemente ele derramou sobre nós por
Jesus Cristo, nosso Salvador.
Não obstante, por influência de teologias
modernas, a Doutrina do Pecado vem sendo
deturpada e enfraquecida. Esse processo abriu
as portas para a normalização do pecado em
muitos lugares denominados cristãos. Nesta
lição, vamos estudar o perigo dessas teologias
para a ortodoxia cristã.
Por ser tratar de uma lição diretamente
ligada a uma doutrina – Doutrina do Pecado,
leremos muitas referências Bíblicas para
fundamentar a argumentação na lição.
O ENSINO BÍBLICO
DA NATUREZA
PECAMINOSA
Nesse tópico vamos entender a
definição do pecado, seu
alcance e em que grau o ser
humano foi afetado por ele.
1. DEFINIÇÃO DE
PECADO.
Dentre os termos para “pecado”, destacamos
o substantivo hebraico chatá, cuja raiz significa
“errar o alvo” (Gn 4.7); e o seu
correspondente grego hamartia, que possui
conotação de “erro moral” (2 Pe 2.13,14).
2Pe 2:13-14 na (ARC) diz: 13 - recebendo o
galardão da injustiça; pois que tais homens têm
prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e
máculas, deleitando-se em seus enganos, quando
se banqueteiam convosco; 14 - tendo os olhos
cheios de adultério e não cessando de pecar,
engodando as almas inconstantes, tendo
o coração exercitado na avareza, filhos de
maldição.
Assim,a Bíblia define “pecado”
como a transgressão da Lei de Deus
(1 Jo 3.4).
1Jo 3:4 na (ARC) diz: Qualquer que comete o
pecado também comete iniqüidade, porque o
pecado é iniqüidade (desprezo e violação da lei).
A palavra abrange não apenas errar o alvo, mas
deliberadamente (intencionalmente) acertar o
alvo errado. Trata-se de rebelião e desobediência
contra Deus e a sua Palavra (1 Sm 15.22,23).
1Sm 15:22-23 na (ARC) diz: 22 - Porém Samuel
disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer
em holocaustos e sacrifícios como em que se
obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o
obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender
melhor é do que a gordura de carneiros.
23 - Porque a rebelião é como o pecado de
feitiçaria, e o porfiar (ser insolente, demonstrar
arrogância) é como iniquidade e idolatria.
Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele
também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.
O rei Manassés é um exemplo de
praticar iniquidades, poistudo que Ele
sabia que ao Senhor ele praticava (2Re 21).
desagradava
Hoje, muitas pessoas praticam iniquidades, mas
tentam suavizar seus pecados através de deturpar
o que a bíblia diz que é pecado. Tentam
normalizar o pecado.
Além disso, o pecado afasta o homem de Deus,
fazendo-o pecar contra o próximo (1 Jo 1.6,7) e
por se omitir em fazer o bem (Tg 4.17).

1Jo 1:6-7 na (ARC) diz: 6 - Se dissermos que temos


comunhão com ele e andarmos em trevas,
mentimos e não praticamos a verdade. 7 - Mas, se
andarmos na luz, como ele na luz está, temos
comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus
Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

Tg 4:17 na (ARC) diz: 17 - Aquele, pois, que sabe


fazer o bem e o não faz comete pecado.
Portanto, pecado é a condição do homem não
regenerado e só pode ser expelido por meio do
Novo Nascimento (Jo 3.3-7). Essa reconciliação do
homem com Deus só é possível em Cristo
Jesus (2 Co 5.19).
2Co 5:19 na (ARC) diz: 19 - isto é, Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes
imputando os seus pecados, e pôs em nós a
palavra da reconciliação.
LIÇÃO PRINCIPAL
O pecado é definido como a transgressão da Lei
de Deus, envolvendo tanto errar o alvo como
acertar o alvo errado de forma deliberada. Ele
representa rebelião e desobediência contra Deus,
afastando o homem Dele. A única maneira de
se
livrar do pecado é por meio do Novo Nascimento
em Cristo Jesus.
2. A UNIVERSALIDADE DO
PECADO.
O ser humano foi criado em estado de inocência,
sem pecado, perfeito (Ec 7.29) e dotado de livre-
arbítrio (Gn 2.16,17). Lembre-se que tudo isso
antes da queda.
Ec 7:29 na (ARC) diz: 29 - Vede, isto tão-somente
achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele
buscou muitas invenções.

Gn 2:16-17 na (ARC) diz: 16 - E ordenou o


SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore
do jardim comerás livremente, 17 - mas da árvore
da ciência do bem e do mal, dela não comerás;
porque, no dia em que dela comeres, certamente
morrerás.

Isso quer dizer que o ser humano, antes da queda,


tinha a liberdade de escolha sem qualquer
influência interna que o levasse a desobedecer a
Deus. O primeiro casal fez mau uso dessa
liberdade de escolha que possuíam, e, assim,
eAdão
Eva quebraram o único mandamento
que
receberam ao dar ouvidos ao tentador.
Ao
desobedecerem a Deus, eles se tornaram culpados
perante o tribunal divino e, como consequência,
passaram a ser dominados pelo pecado. Isso
significa que suas escolhas não eram mais livres,
mas sim diretamente influenciadas pela natureza
pecaminosa que agora fazia parte deles. A
capacidade de escolher obedecer a Deus, que eles
possuíam antes da queda, sem depender de uma
ação divina para isso, agora foi perdida.
Porém, o primeiro homem escolheu desobedecer
a Deus e a sua Queda corrompeu toda a
humanidade (Gn 3.9-19). O pecado de Adão foi
transmitido a toda raça humana (Rm 5.12).

Rm 5:12 na (ARC) diz: Pelo que, como por um


homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado, a morte, assim também a morte passou a
todos os homens, por isso que todos pecaram.

Adão era o representante da raça humana;


portanto, quando ele pecou, tornou-se um
pecador culpado e condenado perante o tribunal
de Deus. Como tal representante, a culpa do
pecado foi transmitida a toda a sua descendência.

Assim, a partir da Queda, todos os seres humanos


nascem em pecado (Sl 51.5). Portanto, o pecado
não é passado adiante meramente pela força do
mau exemplo, mas é um mal inerente à natureza
humana (Rm 7.14-24). Aqui, precisamos entender
a diferença entre pecado como ato e pecado
como
estado ou condição. O ser possui
pecado humano em sua natureza, o refere
condição ouo estado. quePortanto,
se mesmoà
que algumas pessoas sejam consideradas boas
suas obras, se por elas não aceitarem
Jesus,
continuarão culpadas e condenadas, pois suas
boas obras não podem pagar sua dívida perante o
tribunal de Deus. Em consequência disso, todo ser
humano está debaixo da escravidão do pecado e
da condenação da morte (Rm 3.23; 6.23). Se essa
é a condição de todo ser humano sem Cristo, como
ele pode ter livre-arbítrio para escolher, por
iniciativa própria, a salvação, se ele é escravo do
pecado? Uma pessoa escrava não possui
liberdade! A resposta completa dessa pergunta
está no próximo ponto. Apesar de corrompida
pelo pecado, a natureza humana pode ser
eficazmente regenerada pela fé em Cristo
(Rm 3.24; 2 Co 5.17).
LIÇÃO PRINCIPAL
O pecado entrou no mundo através
da desobediência de Adão,
corrompendo toda a
humanidade. Todos nascem em pecado, mas
pela fé em Cristo, é possível a
regeneração da
natureza humana.
3. CORRUPÇÃO TOTAL.
É chamada também de depravação total. É o
estado de corrupção mental, moral e espiritual da
natureza humana (Rm 3.10-18). Nesse aspecto, a
inclinação para fazer o errado é resultado do
pecado (Gn 6.5; Rm 5.19). Por causa da Queda,
todas as áreas de nosso ser foram corrompidas.
Essa corrupção impede o homem de tomar a
iniciativa no processo de regeneração (Rm 8.7,8).
Rm 8:7-8 na (ARC) diz: 7 - Porquanto a inclinação
da carne é inimizade contra Deus, pois não é
sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
8 - Portanto, os que estão na carne não podem
agradar a Deus.
Ele só pode ser liberto do pecado após
o convencimento do Espírito (ação divina) (Jo
Sem essa ajuda divina ninguém
16.8). pode
transformado ser (Tt 3.5),OU SEJA, O
ARBÍTRIO PRECISA LIVRE- SER
RESTAURAD (NO QUEDIVINAMENTE
DIZ RESPEITO
O
SALVAÇÃO) (RM 2.4). Rm A 2:4 na (ARC) diz: Ou
desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e
paciência, e longanimidade, ignorando que a
benignidade de Deus te leva ao arrependimento?

Isso significa que o ser humano possui liberdade


de escolha, porém suas decisões são influenciadas
pela natureza pecaminosa. Ele pode escolher
fazer várias coisas que não estão relacionadas a
Deus, mas nunca poderá escolher Deus por si só,
pois sua natureza é contrária a Ele.

Somente por meio da graça o homem recebe


capacidade para crer, arrepender-se e ser salvo
(Rm 3.24,25). Rm 3:23-24 na (NVT) diz: 23 - Pois
todos pecaram e não alcançam o padrão da glória
de Deus, 24 - mas ele, em sua graça, nos declara
justos por meio de Cristo Jesus, que nos resgatou
do castigo por nossos pecados.
Dessa forma, a libertação do pecado não provém
de nenhum esforço humano, mas é gratuita e
divinamente ofertada (Rm 6.23; Ef 2.8,9).

Rm 6:23 na (ARC) diz: Porque o salário do pecado


é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Ef 2:8-9 na (ARC) diz: 8 - Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é
dom de Deus. 9 - Não vem das obras, para que
ninguém se glorie.
Infelizmente, muitos cristãos não compreendem
que somos salvos pela graça, um favor imerecido,
pois não tínhamos como pagar nossa dívida, mas
Jesus a pagou. Além disso, perseveramos na vida
cristã também pela graça, pois sem a atuação do
Espírito Santo, nos santificando através de nossa
busca e produzindo o seu Fruto em nós,
certamente abandonaríamos nossa fé. Desde o
início até o fim de nossa jornada nesta terra,
dependemos de Deus. Aqueles que confiam
apenas em seus próprios esforços, negligenciando
a ajuda divina, certamente fracassarão.
LIÇÃO PRINCIPAL
A natureza humana está corrompida pelo pecado,
impedindo o homem de se regenerar por conta
própria. A libertação do pecado só é possível
através da ajuda divina por meio da graça, não por
esforços humanos. A transformação ocorre quando
o livre- arbítrio é restaurado pela graça divina.
SINÓPS
E
O pecado é a transgressão da Lei de Deus.
Por ele, o ser humano foi totalmente
corrompido.
AS TEOLOGIAS
MODERNAS
Aqui aprenderemos como esses
falsos ensinamentos deturpam a
doutrina bíblica do pecado.
Estudar sobre eles nos permite
identificar onde estão sendo
ensinados, seja em programações,
redes sociais, conversas ou até
mesmo em pregações.
1. TEOLOGIA DO
PECADO SOCIAL.
A tese do pecado social remonta aos concílios
católicos de Medellín (1968, Colômbia) e Puebla
(1979, México). Essa tese defende que o pecado é
algo que se constrói por meio de estruturas
opressoras, tais como, a pobreza, a injustiça e a
desigualdade. Dessa maneira, a redenção
(salvação) do pecado não se restringe ao aspecto
espiritual, sendo preciso tratar as questões
sociais. O pecado deixa de ser tratado no nível da
moral e passa a considerado no
ser
econômico e social. nível Perceba o
Babilônia disfarçando-se espírito
de da um sistema
preocupado com as pessoas, quando na
verdade isso é uma cortina de fumaça para que
as pessoas
não enxerguem sua verdadeira condição de
pecadores culpados e não busquem a Deus. A
mudança de ênfase do pecado original (natureza
humana) para o pecado social (estrutural)
enfraquece a responsabilidade moral do pecador.
Então, deixa-se de enfatizar a causa para explorar
os sintomas (Mt 23.27,28).
Mt 23:27-28 na (ARC) diz: 27 - Ai de vós, escribas
e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes
aos sepulcros caiados, que por fora realmente
parecem formosos, mas interiormente estão
cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
28 - Assim, também vós exteriormente pareceis
justos aos homens, mas interiormente estais
cheios de hipocrisia e de iniqüidade.

Os falsos mestres no tempo de Jesus usavam


hipocrisia para esconder seus pecados. Assim
como Jesus teve que enfrentá-los e combater seus
falsos ensinamentos, a igreja atual precisa se
posicionar e rejeitar tais ensinamentos,
impedindo que pessoas que persistem em ensinar
essas teologias deturpadas preguem ou ensinem
em nossas igrejas, e até se recomende que a igreja
não ouça tais pessoas em qualquer meio de
comunicação, pois essas doutrinas são veneno
para a igreja.
A partir daí, resolver as questões da ordem social
é visto como solução para o problema do pecado.
Naturalmente, essa é uma deturpação do ensino
bíblico a respeito do pecado.
LIÇÃO PRINCIPAL
A tese do pecado social, que enfoca o pecado como
algo construído por estruturas opressoras, como a
pobreza e a injustiça, desvia-se do ensinamento
bíblico sobre o pecado. Ao colocar a ênfase nas
questões sociais, enfraquece-se a responsabilidade
moral do indivíduo e procura-se resolver o
problema do pecado através de soluções sociais.
2. TEOLOGIA DA
LIBERTAÇÃO.
A teologia da libertação tem afinidade com as
ideias socialistas de Karl Marx. Essa teoria busca
“libertar” o oprimido das estruturas opressoras da
sociedade. Ela nasce na década de 1970 com
Gustavo Gutiérrez (Peru) e Leonardo Boff (Brasil).
Para eles, o estudo teológico não deve estar
centrado em doutrinas bíblicas para libertar o
homem do pecado, mas na indignação social para
libertar o homem da injustiça social, econômica e
cultural. Nesse caso é proposto uma mudança
através de esforços humanos. Mas, como isso é
possível se a Bíblia diz que a maldade vem da
essência do homem?
Mt 15:19 na (ARC) diz: Porque coração
procedem os do
adultérios, maus pensamentos,
prostituição, furtos, mortes,
testemunhos e blasfêmias. falsos
Desse impulso surgem as teologias de cunho
emancipatório de gênero (transexualidade) (aqui
mudança total de identidade), de sexualidade
(homossexualidade) e de raça (aqui atração pelo
mesmo sexo). Uma de suas vertentes é a Teologia
da Missão Integral (TMI).
O grande impacto dessas influências é que a fé
cristã é reduzida a militância política socialista e
marxista. As pautas sociais e progressistas são
disfarçadas pela roupagem de Evangelho, postas
acima dos valores morais do Reino de Deus. Então,
transforma-se o Evangelho em inconformismo
(Tendência e atitude de estar inconformado;
recusa de aceitar a condição incômoda ou
desfavorável, não é um inconformismo contra o
pecado e sim contra o situação desfavorável de
pessoas), criticismo (Relativo ao ato de criticar de
maneira generalizada e doentia alguma coisa ou
objeto) e assistencialismo (Um sistema de
assistência aos carentes e necessitados) (1 Co
15.19; Fp 3.18-20).

1Co 15:19 na (ARC) diz: Se esperamos em Cristo


só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos
os homens.
Fp 3:18-19 na (ARC) diz: 18 - Porque muitos há,
dos quais muitas vezes vos disse e agora também
digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
19 - O fim deles é a perdição, o deus deles é o
ventre, e a glória deles é para confusão deles
mesmos, que só pensam nas coisas terrenas.
É claro que a igreja deve realizar obras sociais,
pois a fé sem obras é morta, mas ela não pode
colocar essas obras como motivo para atrair as
pessoas para a igreja, pois, se isso acontecer, as
pessoas não viram por Cristo, mas sim pela
comida e ajuda que recebem. Não haverá
conversão e sim adesão.
Jo 6:26 na (ARC) diz: Jesus respondeu e disse-lhes:
Na verdade, na verdade vos digo que me buscais
não pelos sinais que vistes, mas porque comestes
do pão e vos saciastes.
LIÇÃO PRINCIPAL
A teologia da libertação, influenciada pelo
socialismo de Marx, desvia o foco da fé cristã
para
uma militância política
progressista,
negligenciando a libertação do pecado e os
valores morais do Reino de Deus, transformando o
Evangelho em ativismo social e assistencialismo,
em vez de abordar a libertação do pecado.
3. LIBERALISMO
TEOLÓGICO .
Após a Reforma Protestante (1517), floresce o
liberalismo teológico, onde a razão é colocada
acima da revelação divina. Como resultado disso,
a inspiração, inerrância e infalibilidade das
Escrituras são questionadas; os milagres e o
sobrenatural são considerados mitológicos; as
doutrinas da fé são reinterpretadas e
ressignificadas. Troca-se a mensagem da salvação
de arrependimento, confissão de pecados e
mudança de caráter por uma visão progressista
que enfatiza a transformação social pelo
paradigma do marxismo. Assim, o pecado é
relativizado, o ecumenismo religioso é propagado
e toda experiência espiritual é considerada válida.
O ideário da teologia liberal é de oposição às
antigas doutrinas bíblicas que se fundamentam na
revelação das Escrituras (2 Tm 4.3).
2Tm 4:3 na (ARC) diz: Porque virá tempo em que
não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão
nos ouvidos, amontoarão para si doutores
conforme as suas próprias concupiscências;
LIÇÃO PRINCIPAL
O liberalismo teológico pós-Reforma questiona a
autoridade das Escrituras, relativiza o pecado
e
promove uma visão progressista que enfatiza a
transformação social pelo marxismo,
substituindo a mensagem da salvação por
uma abordagem
mais inclusiva e ecumênica.
SINÓPSE
A teologia do pecado social, da libertação
e o liberalismo teológico derivam da
deturpação da doutrina bíblica do pecado.
A NORMALIZAÇÃO DO
PECADO
Aqui aprenderemos sobre as
consequências de a igreja aceitar o
pecado como algo normal,
abraçando o que é chamado de
“politicamente correto”. O espírito
da Babilônia tenta fazer com que a
igreja se conforme com esse
sistema mundano.
1. CRISE ÉTICA E MORAL.
Em termos gerais, os valores que regulam a
conduta de uma pessoa denominam-se ética (1 Pe
1.15) e a prática dessa conduta recebe o nome de
moral. Nessa concepção, a obediência aos
princípios bíblicos reflete o caráter de um cristão
(Rm 12.2). Porém, o conceito deturpado e
relativizado do pecado resulta em desvio e falha
de caráter (2 Tm 3.5).

2Tm 3:5 na (NVT) diz: Serão religiosas apenas na


aparência, mas rejeitarão o poder capaz de lhes
dar a verdadeira devoção. Fique longe de gente
assim!
Desse modo, a sociedade deixa de ser eticamente
sólida e se torna moralmente
(Hc 1.4). desajustada
amortecida, Hc 1:4se na
e não (NVT) nos
faz justiça diz: tribunais.
A lei está
Os
perversos são mais numerosos que os justos e,
com isso, a justiça é corrompida.
Dessa crise de integridade irrompe ações
incompatíveis com a fé bíblica (Rm 2.21,22).
Rm 2:21-22 na (ARC) diz: 21 - tu, pois, que
ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu,
que pregas que não se deve furtar, furtas? 22 - Tu,
que dizes que não se deve adulterar, adulteras?
Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?
Temas progressistas violam a ética e a moral
bíblicas e passam a ser normalizados, tais como: a
imoralidade sexual, o aborto e o uso de drogas
ilícitas (1 Sm 2.6; Rm 1.27; 1 Co 6.15,19).
LIÇÃO PRINCIPAL
A obediência aos princípios bíblicos reflete o
caráter de um cristão, mas o conceito
deturpado
do pecado resulta em desvio de caráter e uma
sociedade moralmente desajustada. Temas
progressistas violam a ética e a moral
bíblicas,
normalizando a imoralidade sexual, o aborto e o
uso de drogas ilícitas.
2. IMORALIDADE
SEXUAL.
A deturpação da doutrina do pecado favorece o
avanço da imoralidade sexual (Rm 1.24). Em
defesa da liberdade de decisão sobre o corpo,
banaliza-se o sexo pré-conjugal, extraconjugal,
normaliza-se a homossexualidade (Rm 1.26,27) e
a doutrina da castidade (Pureza moral) é vista
como opressora (Rm 6.12). Nesse aspecto, o
afrouxamento da moral, o ensino da ideologia de
gênero e a erotização da infância promovem
luxúria (desejos sem freio) e licenciosidade (falta
de limites aos padrões morais adequados). O
pecado é tolerado, a família é desconstruída e a
doutrina da santidade é negligenciada (Hb 13.4).
LIÇÃO PRINCIPAL
A deturpação da doutrina do pecado favorece a
imoralidade sexual, normalizando práticas como
sexo pré-conjugal, extraconjugal e
homossexualidade. O afrouxamento da moral,
ensino da ideologia de gênero e erotização da
infância promovem a luxúria e desconstrução da
família, negligenciando a doutrina da santidade.
3. A DESSACRALIZAÇÃO
DA VIDA.
As Escrituras ensinam que a vida humana é
sagrada porque tem origem divina (Gn 1.27). Por
conseguinte, a vida é inviolável e deve ser
valorizada (2 Pe 1.3). O corpo humano deve ser
cuidado, alimentado e preservado (Ef 5.29). Não
obstante, a vulgarização do pecado fomenta
ideologias que desprezam a sacralidade e a
dignidade humana. Propala-se (dar publicidade,
propagar) a autonomia incondicional sobre o
próprio corpo sem as devidas limitações éticas e
morais. O slogan “meu corpo, minhas
regras” reivindica o pseudodireito de a pessoa
usar drogas, prostituir-se, abortar, cometer o
suicídio e a eutanásia. Assim, o corpo que é
templo do
Espírito Santo é profanado (1 Co 6.19). A criatura,
de modo proposital, afronta a vontade do Criador
(Rm 1.25). Rm 1:25 na (ARC) diz: pois mudaram a
verdade de Deus em mentira e honraram e
serviram mais a criatura do que o Criador, que é
bendito eternamente. Amém!
LIÇÃO PRINCIPAL

A vida humana é sagrada e inviolável, mas


a vulgarização do pecado promove ideologias
que
desprezam a dignidade humana. A
autonomia
sobre o próprio corpo sem limitações éticas
e morais profana o templo do
Espírito Santo e
SINÓPSE
Quando se normaliza o pecado
sobra uma crise ética e moral, bem
como a dessacralização da vida.
CONCLUSÃO
A relativização do pecado que o restringe à
solução de pautas sociais em prejuízo da moral
e,
por sua vez, o exclusivismo moral em detrimento
de causas sociais, igualmente, não retratam a fé
cristã. Apesar de a Igreja não ser apolítica e
nem
insensível às desigualdades sociais, o mal
primário a ser combatido é o pecado inerente à
Uma vez regenerado pela fé em Cristo, o crente
repudia as injustiças contra o seu próximo
(Rm 1.18; 1 Co 13.6). A Igreja atuante é aquela
que ainda milita na terra contra a carne, o
mundo, o Diabo, o pecado e a morte (Ef 6.12).
Ef 6:12 na (NVT) diz: Pois nós não lutamos
contra inimigos de carne e sangue, mas contra
governantes e autoridades do mundo invisível,
contra grandes poderes neste mundo de trevas e
contra espíritos malignos nas esferas celestiais.
Essa é nossa verdadeira luta,
contra o espírito da Babilônia que
continua influenciando a
humanidade para viver na
contramão da vontade de Deus.
IREMOS ESTUDAR
NA

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