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CARLOS HENRIQUE PEREIRA DE SOUZA - carlospps@hotmail.com.br - CPF: 055.419.

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❖ INTRODUÇÃO

Salvação é um princípio milagroso da transformação físico-


espiritual operada na vida da pessoa que pela fé recebe o Senhor
Jesus como seu salvador pessoal. Salvação não significa somente
livramento do inferno. Ela abrange todos os processos redentores
e transformadores da parte de Deus para com o homem e o
mundo através de Jesus nesta vida e no porvir.
No contexto das Escrituras, “Salvação” é um termo inclusivo
e de grande abrangência. O termo inclui tanto o perdão do
pecado passado, assim como a libertação do poder do pecado
presente, e a preservação contra as invasões do pecado futuro.
Há a salvação do espírito na regeneração da alma, na santificação
do corpo e na glorificação. Neste sentido, a salvação é tanto uma
perspectiva futura como um usufruto presente.

Porque a necessidade de Deus prover a salvação através da


expiação vicária de Cristo?
Muitas teorias modernas têm surgido para explicar essa
morte, mas qualquer explicação que deixe de fora o elemento da
expiação anti-bíblica, porque nada é mais assinalado no Novo
Testamento do que o uso de termos sacrificiais para expor a
morte de Cristo. Descrevê-lo como “O Cordeiro de Deus” que
morreu por nós é dizer que o seu sangue limpa o homem dos seus
pecados e garante a sua redenção. Tudo isso é dizer que a morte
de Jesus foi um verdadeiro sacrifício pelo pecado.
Nós, entretanto, que vivemos milhares de anos depois
desses eventos, e que não fomos educados nos rituais mosaicos
necessitamos estudar a cartilha, por assim dizer, pela qual Israel
aprendeu a soletrar a grande mensagem: Redenção mediante um
sacrifício expiatório. Tal é a justificação para esta seção sobre a

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origem, história, natureza e eficácia do sacrifício do Antigo
Testamento.

❖ A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO

A necessidade da expiação é conseqüência de dois fatos: a


santidade de Deus e a pecabilidade do homem. A santidade de
Deus e a pecabilidade do homem é conhecida como a sua ira, a
qual só pode ser evitada mediante a expiação. Contudo, os
sacrifícios oferecidos no Antigo Testamento eram somente para
aplacar momentaneamente a ira de Deus sobre a desobediência
humana. Tanto é que periodicamente o povo deveria voltar a
oferecer sacrifícios pelos seus pecados, não para que fossem
perdoados e esquecidos, e sim, encobertos momentaneamente.

❖ A SANTIDADE DE DEUS

Deus é santo por natureza, o que significa que ele é justo em


caráter e conduta. Esses atributos do Seu caráter manifestam-se
em seus tratos para com a sua criação. “Ele ama a justiça e o juízo”
(Sl 33.5). Justiça e juízo são a base de seu trono (Sl 89.14).
Deus criou o homem e constituiu o mundo segundo leis
específicas; leis que formam o próprio fundamento da
personalidade humana, escritas no coração e na natureza do
homem (Rm 2.14,15). Essas leis unem o homem ao seu criador
pelos laços de relação pessoal e constituem a base da
responsabilidade humana. “Porque nele vivemos, nos movemos e
existimos...” (At 17.28), assim foi dito da humanidade em geral. O
pecado perturba a relação expressa nesse versículo, e, ao fim, o
pecador impenitente será lançado eternamente da presença de
Deus. Esta é a “segunda morte”.

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A relação com Deus muitas vezes é chamada de aliança, e
guardar essa aliança significa estar em boa relação com Ele ou
estar na graça, pois aquele que é justo pode ter comunhão
somente com aqueles que andam em justiça; “andarão dois
juntos se não tiverem de acordo?” (Am 3.3), e estar em comunhão
com Deus significa vida. “Do princípio ao fim as Escrituras
declaram esta verdade, que a obediência e a vida andam juntas”
(Gn 2.17; Ap 22.14).

❖ A PECABILIDADE DO HOMEM

O nosso conhecimento a respeito de salvação deve começar


pela compreensão de quem é que precisa de salvação e porque
necessita dela. De acordo com as Escrituras o homem é um ser
totalmente depravado, alienado da glória de Deus e destinado ao
castigo divino. Deste modo, por si só, o homem não pode salvar-
se. Sob a perspectiva divina o homem é considerado como
alguém espiritualmente paralítico, aguardando o estender do
“braço salvador” do Senhor, o único capaz de levantar pecador do
seu estado de miséria espiritual.
A raiz do problema espiritual do homem é inerente à sua
própria natureza caída. Do nascimento a morte o homem está em
conflito e inimizade com Deus.
Não há nenhum homem que consiga a salvação por seus
próprios méritos, uma vez que todos são achados culpados diante
de Deus. O apóstolo Paulo pontifica que “não há justo, nem
sequer um” (Rm 3.10). Muitos se imaginam justos, mais justos que
os outros, e deste modo ficam satisfeitos com o conceito de
justiça que fazem de si mesmos. Devemos compreender, porém,
que Deus não estabelece justiça comparando homem com
homem. Deus busque comparação entre o nosso viver e a sua lei,

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e nos acha em falta. Nesse particular o veredicto das Escrituras é
que “todas as nossas justiças são como um trapo de imundícias”
(Is 64.6), e que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm
3.3).
A relação entre o homem e seu criador foi perturbada pelo
pecado que é um distúrbio da relação pessoal entre Deus e o
homem. É desrespeitar a constituição, por assim dizer, ação que
afeta a Deus e ao homem, tal qual a infidelidade que viola o pacto
matrimonial sob o qual vivem homem e mulher (Jr 3.20). Vossas
iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus (Is 59.2). A
função da expiação é fazer reparação pela lei violada e reatar
comunhão interrompida entre o criador e a criatura.

❖ A IRA DE DEUS CONTRA O PECADO

O pecado é essencialmente um ataque contra a honra que é


a justiça e a santidade de Deus. É rebelião contra Ele, pois pelo
pecado deliberado o homem prefere a sua própria vontade em
lugar da vontade de Deus, e por algum tempo, torna-se
autônomo. Mas, se Deus permitisse que sua honra fosse atacada,
então Ele deixaria de ser Deus. Sua honra pede a destruição
daquele que lhe resiste. Sua justiça exige a satisfação pela lei
violada; e sua santidade reage contra o pecado, sendo essa
reação conhecida como manifestação da ira de Deus. Mas essa
reação divina não é automática, nem sempre ele entra em ação
imediatamente, como acontece com a mão em contato com o
fogo. A ira de Deus é governada por considerações insta com o
homem, Ele espera ser gracioso, Ele adia o juízo na esperança de
que Sua bondade conduza o homem ao arrependimento (Rm 2.4;

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2 Pe 3.9), mas os homens interpretam mal as demoras divinas e
zombam do momento de juízo (Ec 8.11).

❖ A EXPIAÇÃO

O homem tem quebrado as leis de Deus e violado os


princípios da justiça. O conhecimento desses atos está registrado
em sua memória e sua consciência o acusa. Que se pode fazer
para remediar o passado e ter segurança no futuro? Existe alguma
expiação pela lei violada? Para essa pergunta existem três
respostas:

1. Alguns afirmam que a expiação não é possível e que a vida


é governada por uma lei inexorável a qual punirá com
precisão matemática todas as violações. “O que o homem
semear, fatalmente, isso mesmo ele ceifará. O pecado
permanece, assim o pecador nunca escapará das culpas do
passado. Seu futuro está hipotecado e não existe redenção
para ele. Essa teoria faz do homem um escravo de suas
circunstâncias, nada pode fazer com respeito ao seu
destino”.
2. No outro extremo há aqueles que ensinam que a expiação
é desnecessária. Deus é tão bom que não punirá o pecador;
é tão gracioso que não exigirá a satisfação pela lei violada.
Por conseguinte, a expiação torna-se desnecessária e é de
supor que Deus perdoará a todos.
3. O Novo Testamento ensina que a expiação é tanto
necessária como possível, porque Deus é benévolo, bem
como justo; necessária porque Deus é justo, bem como
benévolo.

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Os dois erros acima tratados são exageros de duas verdades
sobre o caráter de Deus. O primeiro exagera a sua justiça
excluindo a sua graça. O segundo exagera sua graça, excluindo a
sua justiça. A expiação faz justiça a ambos os aspectos de seu
caráter, pois na morte de Cristo, Deus está agindo de modo justo
como também benévolo. Ao tratar do pecado Ele precisa mostrar
sua graça, pois Deus não deseja a morte do pecador, mas, ao
perdoar o pecado, Ele precisa revelar sua justiça, pois a própria
estabilidade do universo depende da soberania de Deus.

❖ A ORIGEM DO SACRIFÍCIO

SUA NATUREZA NO ENTENDIMENTO HUMANO

A instituição original do sacrifício muito provavelmente


explica porque a adoração expiatória tem sido praticada em todas
as épocas e em todos os lugares. Apesar de serem perversões do
modelo original, os sacrifícios pagãos baseiam-se em duas idéias
fundamentais: adoração e expiação.
O homem reconhece que está debaixo do poder de uma
deidade que possui certos direitos sobre ele, e como
reconhecimento desses direitos, e como sinal de sua submissão,
ele resolve oferecer uma dádiva ou um sacrifício.
Freqüentemente, entretanto, tornando-se consciente de
que o pecado perturba a relação, instintivamente ele reconhece
que o mesmo Deus que o fez tem o direito de destruí-lo, a não ser
que algo seja feito para restaurar a relação interrompida.
Quando a escuridão espiritual cobriu as nações e a
corrupção moral havia coberto o mundo antediluviano, Deus
começou de novo com Abrão, assim como havia feito
previamente com Noé. O plano de Deus era fazer de Abrão o pai

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de uma grande nação que restauraria ao mundo à luz do
conhecimento e da glória de Deus.

ORDENADO NO CÉU

A expiação não foi um pensamento de última hora da parte


de Deus. A queda do homem não o apanhou de surpresa, de
modo a necessitar de rápidas providências para remediá-la. Antes
da fundação do mundo, Deus que conhece o fim desde antes do
princípio, proveu um meio para a redenção do homem. Como
uma máquina é concebida na mente e no propósito de Deus antes
do seu cumprimento. Essa verdade é afirmada pelas Escrituras.
Jesus é descrito como “O Cordeiro que foi morto desde a fundação
do mundo” (Ap 13.8). O cordeiro pascoal era preordenado vários
dias antes de ser sacrificado (Ex 12.3,6); assim, também Cristo, o
Cordeiro imaculado e incontaminado foi “conhecido desde antes
da fundação do mundo, mas manifestado nesses últimos tempos
por amor de vós (1 Pe 1.19,20). Ele garantiu para o homem a vida
eterna, a qual Deus “prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tt
1.2), que haveria um grupo de pessoas santificadas por esse
sacrifício que foi decretado “antes da fundação do mundo (Ef 1.4).
Pedro disse aos judeus, que apesar de terem na sua ignorância
crucificado a Cristo com mãos ímpias, sem dúvidas haviam
cumprido um plano eterno de Deus, pois Cristo foi “entregue pelo
determinado conselho e presciência de Deus” (At 2.23).

INSTITUÍDO NA TERRA

Visto que centenas de anos dever-se-iam passar antes da


consumação do sacrifício, o que deveria fazer o homem pecador?
Desde o princípio, Deus ordenou uma instituição que prefigurasse

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o sacrifício e que fosse também um meio de graça para os
arrependidos e crentes. Referimo-nos ao sacrifício de animais,
uma das mais antigas instituições humanas.
A primeira menção de um animal imolado ocorre no terceiro
capítulo do livro de Gênesis. Depois que pecaram, os nossos
primeiros pais se tornaram conscientes da nudez física, o que era
uma indicação exterior da nudez da consciência. Seus esforços
em se cobrirem exteriormente com folhas e interiormente com
desculpas, foram em vão. Lemos então o que o Senhor Deus
tomou peles de animais e os cobriu. Apesar de o relato não
declarar em palavras que tal providência fosse um sacrifício, sem
dúvidas, no sentido espiritual do ato, não se pode evitar a
conclusão de que temos aqui uma revelação de Deus, o redentor,
fazendo provisão para redimir o homem. Vemos uma criatura
inocente morrer para que o culpado seja coberto; esse é o
propósito principal do sacrifício, uma cobertura divinamente
provida para uma consciência culpada. O primeiro livro da Bíblia
descreve uma vítima inocente morrendo pelo culpado, e, o último,
fala do Cordeiro sem mancha, imolado, para livrar o pecador dos
seus pecados (Ap 5.6-10).

❖ A PROVISÃO DA SALVAÇÃO

O ALCANCE DA SALVAÇÃO PARA OS QUE CRÊEM

Com muita freqüência se ouve a pergunta: “Por que Cristo


morreu?” Se alguém responde: pelo mundo inteiro, alguma outra
pessoa poderá objetar: então por que nem todas as pessoas são
salvas? Agora, se alguém afirma que Cristo morreu apenas pelos
efeitos, facilmente outra pessoa considerará injusta a ação de
Deus, visto que somente uns poucos “escolhidos” serão salvos. A

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Bíblia responde a esta questão dizendo que a salvação é para
todos os que crêem. Apesar de Cristo ter morrido pelos pecados
do mundo inteiro há um sentido em que a expiação é uma
provisão divina feita especialmente por aqueles que crêem. Paulo
apresenta o Senhor Jesus como o “salvador de todos os homens,
especialmente dos fiéis”, deste modo apesar de a salvação estar à
disposição de toda a humanidade, de forma experimental, ela se
aplica exclusivamente àqueles que crêem.
A salvação foi preparada para todos os que crêem, porém,
nem todos estão preparados para a salvação.

PARA O MUNDO INTEIRO

Através do sacrifício perfeito de Cristo toda a humanidade


foi representada no sentido de ter direito potencialmente em que
seus pecados foram perdoados. Cristo é a propiciação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda
pelos do mundo inteiro (Hb 2.17; 1 Jo 2.2).

A PROVISÃO DE CRISTO

A Bíblia diz que Cristo é tanto o autor quanto o consumador


da nossa fé (Hb 12.2). A designação de “autor” refere-se a provisão
da salvação mediante Jesus Cristo; e “consumação” refere-se a
aplicação desta mesma salvação também mediante Cristo.
Através da sua vida imaculada e de sua morte expiatória, Cristo
providenciou a salvação, e na medida em que ela é aplicada
individualmente a cada pessoa que a aceita é Cristo quem está
completando a sua obra prosseguindo até o momento da
glorificação final dos salvos.

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Apesar de estar empenhado na nossa salvação e segurança,
não é querer de Deus declarar-nos inocentes simplesmente.
Devemos ter em mente o fato de que Deus é um Deus não só de
amor, mas também um Deus de justiça. Portanto, para Deus
declarar-nos inocentes independe da nossa conversão seria uma
ofensa a sua justiça; seria um procedimento que estaria em
choque com a sua santidade que declara que “a alma que pecar,
essa morrerá” (Ez 18.4).
Então como Deus poderia manter a perfeição da sua justiça
e ainda assim salvar pecadores? A resposta está no fato de que
Deus não desculpa o nosso pecado, pelo contrário, Ele o remove
completamente. Para nos ajudar a compreender isso, Deus nos
dá um exemplo de um cordeiro substitutivo e expiador. Esse
cordeiro típico do Antigo Testamento apontava para o Senhor
Jesus, o Cristo, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”
(Jo 1.29).
Assim como o cordeiro para o uso nos sacrifícios no Antigo
Testamento deveria ser um animal sem nenhum defeito ou
mancha, de igual modo, Deus requeria um cordeiro um cordeiro,
substitutivo perfeito, capaz de oferecer um único sacrifício
suficiente para salvar tantos quantos aceitarem o seu sacrifício.
De acordo com a epístola aos hebreus, Jesus, o Cristo, satisfez
plenamente a exigência do Deus criador. Muito mais o sangue de
Cristo que pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem
mácula a Deus purificará a nossa consciência de obras mortas
para servimos ao Deus vivo (Hb 9.14). Na morte de Cristo a justiça
de Deus a nosso respeito foi plenamente satisfeita.

A GRAÇA DE DEUS

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No contexto da doutrina da salvação, a graça divina deve ser
abordada sob dois aspectos:
• Como favor imerecido da parte de Deus para com todos os
pecadores, indistintamente;
• Como poder restringidor do pecado, operante na
reconcialição do homem de Deus, e na santificação do
crente.

Não se deve confundir a graça de Deus como “obrigação


moral” divina a constrangê-lo a fazer alguma coisa contrária a sua
natureza santa. Nada, a não ser o amor e a misericórdia de Deus
e erguer o pecador do estado no qual se encontra: porque nós
temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Enquanto o
homem continuar respondendo afirmativamente À graça de
Deus, esta será o agente pelo qual ele receberá a justificação, a
regeneração, a santificação, a glorificação, e a segurança do Todo
Poderoso. A proporção da graça que o homem recebe depende
exclusivamente da sua decisão, independente da vontade de
Deus, já manifesta. Por esta razão, nos adverte o apóstolo Pedro
“Antes crescei na graça e no conhecimento do nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo” (2 Pe 3.18).

❖ O LADO DIVINO DA SALVAÇÃO

Muito antes de o homem pensar em Deus, ele já estava no


pensamento de Deus. Antes mesmo de o convertido clamar por
Deus, Deus já o havia atraído pelo poder do Espírito Santo. Paulo
descreve este esforço de Deus nas seguintes sublimes palavras:
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles
que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito” (Rm 8.28); “porquanto, aos que de antemão conheceu,

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a estes predestinou para serem conforme para serem conforme
a imagem de seu filho, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes também chamou,
e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou,
a estes também glorificou” (Rm 8.29,30).

A PRESCIÊNCIA DE DEUS

Presciência – é o aspecto da onisciência relacionado com o


fato de Deus conhecer todos os eventos e possibilidades futuras.
No que diz respeito à salvação, a presciência de Deus não afeta as
decisões do homem, nem o seu livre arbítrio. As ações de um
homem não são permitidas ou impedidas simplesmente porque
são previstas ou conhecidas de antemão por Deus.
No Novo Testamento, o termo “presciência” aparece
inclusive com conceitos paralelos, nos seguintes textos: Rm 3.25;
8.29; 11.2; At 26.5; 1 Pe 1.2,20; 2 Pe 3.17. Essas passagens
destacam três importantes fatos relacionados com o conceito de
“presciência”. Primeiramente, significa de fato saber de alguma
coisa de antemão. Alguns estudiosos da Bíblia negam que esta
palavra envolva o conhecimento, e então alegam que significa
“amor de antemão”, porque conhecer pode ser usado como uma
expressão correspondente para amar. Entretanto, quando a
mesma palavra grega é usada em casos não-teológicos, esses
mesmos estudiosos não interpretam o termo “por amor de
antemão”. Por exemplo: Em At 26.5, o termo se refere a homens
que conheciam a reputação de Paulo muito antes de sua chegada
a Roma; em 2 Pe 3.17, a palavra é usada para designar um
conhecimento prévio acerca dos falsos mestres.

❖ A ELEIÇÃO DIVINA

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A palavra “eleição” no contexto da doutrina da salvação não
significa que Deus escolheu uns para serem salvos e outros para
a perdição sem qualquer participação da pessoa nessa escolha.
No que diz respeito à salvação, eleição é a escolha de Deus
a algumas pessoas para a salvação e privilégios, baseado na
escolha inicial feita por essas mesmas pessoas; atentemos para o
que diz o apóstolo Paulo: “Assim como nos escolheu nele [em
Cristo Jesus] antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis perante Ele em amor” (Ef 1.4). Deste modo, o
mérito de sermos escolhidos não se baseia em nós mesmos, mas
no “mérito” de estarmos em Cristo. Assim como estamos em
Cristo, assim também fomos feitos dignos de sermos escolhidos
(eleitos) por Deus.
A maior dificuldade de entender a eleição está no fator
tempo, daí a freqüência com que surge a seguinte pergunta: Se a
pessoa é eleita antes de lançados os fundamentos da terra, como,
pois, a eleição pode ser baseada na fé em Cristo? Pedro responde
a esta pergunta dizendo o seguinte: Eleitos segundo a presciência
de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e
aspersão do sangue de Jesus Cristo (1 Pe 1.2). Baseado no seu
conhecimento quanto à decisão que o crente tomaria, Deus o
elegeu antes mesmo de ser lançado os fundamentos da terra.

❖ A PREDESTINAÇÃO

A doutrina da predestinação é uma das mais consoladoras


da Bíblia. Sua essência repousa no fato de que Deus tem um plano
geral e original para o mundo, e que seus propósitos jamais
poderão ser frustrados. Negativamente analisada, certamente
que a predestinação seria uma manipulação da parte de Deus nas

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escolhas do homem. Isso o rebaixaria a posição de um fantoche,
sem poder de vontade ou escolha. A predestinação nunca
predetermina as escolhas dos homens, mas sim, preordenadas
por Deus no que concerne ao seu relacionamento com as
inclinações, necessidades e escolhas dos homens. Sabendo de
todas as possibilidades futuras, bem como o coração do homem,
Deus fez um plano de seus atos; atos estes que resultarão em
maior glória para Deus, na salvação do maior número de
pecadores e que contribuirão com o desenvolvimento da mais
perfeita obediência dos seus servos.
A fim de entender a predestinação é necessário distinguir
entre predestinação e fatalismo. Fatalismo é uma crença herética
que atribui as ações e escolhas do homem ao “determinismo” de
Deus, ou melhor, Deus decide o que o homem será e fará.
Mediante o planejamento predeterminado por Deus (a
predestinação) a salvação é oferecida a todas as pessoas e é
possível a tantos quanto buscam a Deus. Por causa desta provisão
nenhuma pessoa poderá, em qualquer tempo, acusar Deus de
não ter lhe dado oportunidade para crer em Jesus e ser salva.
Deus não apena planeja uma maneira de todos os povos
conhecerem a salvação, como também tem um plano para ajudar
os crentes a progredirem em sua vida espiritual. Também os
predestinou para serem conforme a imagem de Seu filho. Este
plano, no entanto, depende da disposição do crente em
corresponder em obediência a Deus. Deus nos predestinou para
Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo. Fomos
predestinados... a fim de sermos para louvor da Sua glória, nós,
os que de antemão esperamos em Cristo.

❖ O LADO HUMANO DA SALVAÇÃO

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O QUE É ARREPENDIMENTO?

O arrependimento envolve uma completa mudança de


pensamento em relação ao pecado. O arrependimento causa
uma tristeza no coração do homem pelo pecado cometido e o faz
se voltar para Deus. Através da Palavra (Rm 10.17) o homem tem
a percepção do seu pecado, o que lhe causa uma tristeza no
coração, que pode ser segundo Deus (gerando salvação) ou
segundo o mundo (gerando morte). A tristeza, segundo o mundo,
pode ser interpretada como “remorso”. O “remorso” não faz a
pessoa abandonar os seus pecados; é apenas uma tristeza
momentânea, causada muitas vezes pelas conseqüências
decorrentes do pecado cometido.

O QUE É FÉ?

A palavra fé vem do grego “psitis”, que aparece cerca de 240


vezes no N. T., primeiramente, “persuasão firme”; convicção
fundamentada no ouvir. Os principais elementos da “fé” em sua
relação com Deus, em distinção da “fé” no homem, são
ressaltados, sobretudo no uso desse substantivo e do verbo
correspondente “pisteuõ”. Tais elementos são:
• Uma firme convicção, produzindo um pleno conhecimento
da revelação ou da verdade de Deus (2 Ts 2.11,12);
• Uma entrega pessoal a Ele (Jo 1.12)
• Uma conduta inspirada por tal entrega (2 Co 5.7)

Arrependimento é dizer não para o pecado enquanto que a


fé é dizer sim para Deus. Este é o lado afirmativo da conversão.
Enquanto o arrependimento dá ênfase aos nossos pecados, a fé
fixa os nossos olhos em Cristo. A fé é um relacionamento vivo com

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Cristo, baseado no amor, confiança e consagração da vida e da
vontade a Ele.
Nem sempre a palavra fé se refere à salvação. Podemos ver
isso em Tg 2.19. Ao contrário do citado em Ef 2.8, ao referir-se a
fé que vem através da Palavra e do Espírito Santo para a salvação
(Rm 10.17 com Tt 2.4-7).

❖ A JUSTIFICAÇÃO

A palavra grega “dikaio” significa “declarar junto”. O termo


“justificar” não significa fazer, mas declarar justo.
Entendemos que justificação é o ato de Deus colocar o
homem na posição de justo. Essa justificação envolve dois atos:
• O cancelamento da dívida do pecado na “conta” do pecado.
• O lançamento da justiça de Cristo em seu lugar.

ELEMENTOS DA JUSTIFICAÇÃO

Distinguem-se duas partes:


• A adoção de filhos e,
• O direito a vida eterna.

Pelo processo de justificação Deus adota o crente como seu


filho conferindo-lhe todas as regalias decorrentes dessa filiação.
Quando os pecadores são adotados como os filhos de Deus
tomam posse de todos os direitos legais de filhos e se tornam
herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Constituem-se
herdeiros de todas as bênçãos da salvação na vida presente, e
além dessas, recebem os direitos a herança incorruptível, sem
mácula imarcescível, reservada no céu para eles.

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OS BENEFÍCIOS DA JUSTIFICAÇÃO

• Um novo relacionamento com a Lei;


• Um novo relacionamento com Deus;
• Um nova concepção do futuro.

Verificar os seguintes versículos: Rm 4.25; 5.16,18; 9.30; 6.7;


3.6,20,24,28,30; 5.1,9; 8.30,33; 1 Co 6.11; Gl 2.16.17; 3.8,11,24; Tt
3.7; Rm 1.17; 5.19; Gl 3.11; Hb 10.38.

❖ A REGENERAÇÃO

A regeneração é a obra sobrenatural e instantânea de Deus


que outorga nova vida ao pecador que aceita a Cristo como seu
salvador pessoal. Através desse milagre o pecador é ressuscitado
do pecado (morte) para a vida (justiça de Cristo).
Mesmo tendo se arrependido o pecador permaneceria
morto não fosse a miraculosa transformação espiritual que é a
regeneração causada pela presença e atuação do poder do
Espírito Santo que passa a habitar no crente (1 Co 6.19).

A NECESSIDADE DA REGENERAÇÃO

A regeneração é necessária por três motivos:


• Para entrar no reino de Deus (Jo 3.3);
• Para resistir ao pecado (1 Jo 3.9);
• Para uma vida de retidão (1 Jo 2.29).

Os meios para a regeneração


• Ouvir a Palavra de Deus (1 Pe 1.23 com Rm 1.16 e 10.17);
• Crer e receber a Jesus (1 Jo 5.11-13; Jo 1.12,13).

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A ADOÇÃO

O crente como Filho de Deus


Como filho de Deus o crente deve obedecer, sujeitar-se à
orientação e disciplina de Deus; manifestar bom testemunho (Mt
5.16; Fp 2.15).

O crente como irmão de Jesus


Em Hb 2.11, Cristo, não se envergonha de chamar os crentes
de “irmãos”.
Em Cristo, todos os crentes foram feitos irmãos uns dos
outros (Mt 23.8).

O CRENTE COMO HERDEIRO DO CÉU

O crente torna-se herdeiro do maior patrimônio do universo


mediante a adoção divina (Rm 8.17).

BÊNÇÃOS DECORRENTES DA ADOÇÃO

• Libertação da escravidão da Lei (Gl 4.21-30);


• Libertação do medo (2 Tm 1.7);
• Segurança e certeza (Rm 8.15,16).

❖ A SANTIFICAÇÃO

A palavra santificação tem o significado de “separação” da


vida pecaminosa e comunhão com as coisas santas de Deus.

A NATUREZA DA SANTIFICAÇÃO

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• Santificação do passado (Hb 10.10-14);
• Santificação do presente (1 Ts 5.23);
• Santificação do futuro (Hb 12.22-34).

O PROPÓSITO DA SANTIFICAÇÃO

A santificação tem como finalidade identificar o homem com


Cristo (Rm 6-8; Ef 4.17-32; 1 Ts 4.1-12).

MEIOS PARA SANTIFICAÇÃO

• Pela palavra (Jo 17.17-19)


• Pelo sangue de Cristo (Hb 13.12);
• Pelo Deus triúno (1 Ts 5.23; 2 Ts 2.13; Hb 2.11; 1 Pe 1.1,2).

CONDIÇÕES PARA SALVAÇÃO:

Arrependimento (abandonar pecado): Convicção de culpa e esforço


sincero e deixar o pecado,

No intelecto (descobrir seu erro),

No emocional (auto-acusação e tristeza sincera e ter ofendido a Deus)

Na prática (mudar de idéia ou propósito, produzindo frutos dignos).

O Espírito Santo aplica a Palavra de Deus à consciência, comove o


coração e fortalece o desejo de abandonar o pecado.

❖ BENEFÍCIOS DA SALVAÇÃO

PERDÃO DAS TRANSGRESSÕES

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A dívida que não podíamos saldar foi paga pelo Senhor
Jesus, “o Cristo”, em sua obra expiatória assegurando a nossa
remissão dos pecados (Cl 2.12-15).

LIVRAMENTO DO PODER DO PECADO

A obra da expiação liberta o homem não somente da culpa,


mas, também do poder do pecado (Lc 4.18; Gl 5.1,13; Jo 8.32,36;
Rm 6.18,22; Cl 1.13; Ap 1.5).

LIBERTAÇÃO DA MORTE

No sentido físico, a morte causa a cessação da vida física (Rm


6.23). No sentido espiritual, a morte, é o castigo imposto por Deus
sobre o pecado. Cristo morreu por nossos pecados, nos livrando
da morte eterna (Rm 6.1-11; Ef 2.1-3; Ap 2.11; 20.4-6,11-15).

O DOM DA VIDA ETERNA

A vida eterna é um presente de Deus através da sua graça


(favor imerecido). Ter vida eterna é estar no favor de Deus e em
comunhão com Ele (Jo 3.14-16).

VIDA VITORIOSA
A salvação inclui vitória sobre as tentações do diabo e da
carne. O Novo Testamento diz que Cristo venceu o diabo por nós
(Lc 10.17-20; Hb 2.14,15).

❖ PROTEGENDO A SALVAÇÃO

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Por tudo o que já fora dito até aqui nos fica uma preocupação e
com essa preocupação uma pergunta: Seria possível ao crente em
JESUS CRISTO perder sua salvação?

Vejamos o que diz Ap 3.11> “” Eis que venho sem demora; guarda
o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.’’(sublinhado pelo
editor)

Como vimos a palavra de Deus é bem clara no sentido de que a


salvação pode ser esbanjada e posteriormente perdida sim.

COMO ESBANJAR MINHA SALVAÇÃO?

*Deixando de cumprir a disciplina espiritual (Orar, Jejuar, Ler a


bíblia (guardando no coração e não somente lendo, bíblia não é
jornal ou revista))
*Andando em companhias de desviados ou descompromissados
(Sl 1.1)
*Deixando de vigiar (Mt 24.43)
*Deixando de ser grato (I Ts 5.18)
*Deixando de fazer a obra de Deus (Mt 5.16)
*Deixando de buscar crescimento e conhecimento espiritual (Os
6.3;I Pe 2.2)

A obrigação do salvo é viver para produzir alegria no coração de


Deus, seja com novidade de vida, seja servindo, seja adorando em
espírito e em verdade. Aqueles que assim já não agem correm um
grande perigo, mesmo que algumas chamadas denominações
insistam em ensinar erradamente o conceito de : uma vez salvo,

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salvo para sempre. Deus não têm nenhum tipo de compromisso
com os conceitos humanos e sim com aquilo que ele revelou em
sua palavra. O homem pode sim, perder sua salvação, o qual
custou o preço altíssimo pago por JESUS CRISTO na cruz do
calvário.

COMO PERDER A SALVAÇÃO?

Anteriormente já fora relatado como acontece o esbanjar da


salvação. Como vimos em Ap, nosso adversário pode nos tirar a
coroa da salvação (II Tm 4.8) e os passos vistos acima nos deixam
claro o princípio da apostasia, o qual é o abandono da fé. E sem
fé, não há salvação.

Vejamos essa afirmação da fé: >Hb 11.1,2 ORA, a fé é o firme


fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
se não vêem.Porque por ela os antigos alcançaram
testemunho.Muitos que guardaram sua aliança com o Senhor
Deus já estão a nossa espera. Precisamos atentar muito bem
nisso para não abandonarmos tal aliança.

Quando o salvo deixa de lado a disciplina espiritual, ele


automaticamente rompe o pacto ou aliança feita com JESUS no
momento em que o Espírito Santo o convenceu do pecado, da
justiça e do juízo.(Rm 5.12;6.23;7.12,13).

Já que o mesmo não mais valoriza essa aliança, ela é rompida e


assim o (a) antes salvo (a), agora assume a roupagem de homem
natural, o qual não reconhece as coisas de Deus e não as prioriza
(I Cor 2.14). E assim volta a condição de morto espiritual, ou seja,
o homem está morto espiritualmente, ainda que materialmente

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esteja vivo. Devido ao pecado da raça humana, esta está,
naturalmente, morta e sem condições de, por si mesma,
readquirir a vida espiritual.

EXPLICANDO MELHOR O PROCESSO:

O espírito (do homem), se move em DEUS. O corpo humano,


destituído do espírito (humano), está morto. Da mesma forma, o
espírito (humano), sem DEUS está morto. Assim sendo, podemos
afirmar o que segue:

O homem natural é um defunto espiritual, o qual, necessita


desesperadamente da ação de DEUS através da pessoa de JESUS
CRISTO, para ressuscitar espiritualmente, ou seja, voltar a ter vida
espiritual.A bíblia claramente nos explica o processo:

Jo 11.25,26> Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem


crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que
vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?

O RESULTADO DA SALVAÇÃO NA VIDA DO CRENTE

Como não somos daqueles que esbanjam e perdem sua salvação,


mas, por outro lado procuramos a cada dia mais abundar,
podemos desfrutar de muitas bênçãos advindas de nossa
salvação e comunhão com JESUS:

*Livramento da condenação (Rm 8.1)


*Autoridade espiritual (Mc 16.17,18; Lc 10.17)
*Crescimento em várias frentes (Col 1.10;2.19)
*Alegria no ser e no viver (Jo 17.13;At 2.46)

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*Conquistas espirituais (I Co 12.1;14.12)
*Galardões (Mt 5.12;I Co 3.8)
*Prazer de julgar os anjos caídos (I Co 6.3)
*Prazer de ver a derrocada de satanás (Ap 20.10)

MATÉRIA>SOTERIOLOGIA EDITADA POR:

EDIÇÃO>CONDIÇÕES PARA SALVAÇÃO;PROTEGENDO A


SALVAÇÃO;RESULTADO DA SALVAÇÃO:

Histórico:

Pr SILVAN T BARROS é Teólogo da OTEMEB-CONILEB,especializado


em Homilética, Hermenêutica e Exegese pelo ITESP,Profº em
várias disciplinas teológicas, idealizador e ministrador do curso:
HOMILÉTICA, A ARTE DE PREGAR, O TRABALHO DO PREGADOR,e
outros, Palestrante Teológico para Adolescentes, Jovens , Adultos
e Encontro de Casais.Pastor da IEADERV (Igreja Evangélica
Assembléia de Deus Restaurando vidas) em PARQUE NOVA
CAMPINAS- DUQUE DE CAXIAS.

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