Você está na página 1de 9

1

SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO


REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO

WILLIAM VANDERLEI DE OLIVEIRA

ESTUDO DIRIGIDO
SÍMBOLOS DE FÉ REFORMADA

Estudo dirigido com 40 questões acerca dos temas


da Confissão de Fé de Westminster e Catecismo
Maior de Westminster, da disciplina de Símbolos
de Fé, do curso de Teologia do Seminário
Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da
Conceição.

Prof. Rev. Ageu Magalhães

São Paulo – SP
2024
2

1. Por que a Revelação Especial foi necessária? (Cap. 1º, CFW)

Embora a natureza e as obras da criação e providência revelem a bondade,


sabedoria e poder de Deus, elas não são suficientes para fornecer o
conhecimento necessário de Deus e Sua vontade para a salvação.

Assim, Deus escolheu revelar-se e declarar Sua vontade à Sua Igreja em


diferentes tempos e modos. Essa revelação foi feita por escrito para preservar e
propagar a verdade de forma mais segura, estabelecendo e confortando a Igreja
contra a corrupção e maldade. Portanto, as Escrituras Sagradas são
consideradas indispensáveis, uma vez que os antigos modos de revelação
cessaram

Deus se revelou ao homem tanto através da natureza quanto da sua consciência.


A revelação natural, embora deixe os homens sem desculpa, não traz o
conhecimento salvador de Deus. Por essa razão, Deus decidiu revelar-se de
maneira especial por meio das Escrituras, com o propósito de declarar Sua
vontade ao Seu povo, melhor preservar e propagar a verdade, e preparar a igreja
contra a corrupção da carne e a malícia de Satanás.

A Escritura, portanto, é indispensável para a Igreja como única fonte do


conhecimento salvador de Deus e da sua vontade

2. O que a Confissão de Fé declara sobre Cessacionismo? (Cap. 1º, CFW)

A confissão nos mostra que se cessaram aqueles modos antigos de Deus revelar
sua vontade a seu povo, profecias como Enoque, Noé, Jacó, profetas, Moisés,
Davi, os apóstolos de Cristo, sonhos e visões onde Deus aparecia revelando
seus planos.

Por tanto a confissão afirma que não cremos em novas revelações, por tanto
revelação cessou, e cremos que os dons revelacionais cessaram.

3. Quantos deuses há na Trindade? Explique (Cap. 2º, CFW)

A Confissão de Fé resumiu o entendimento cristão histórico dessa forma:

Na unidade da Divindade há Três Pessoas distintas que participam da mesma


substância, poder e eternidade. Elas têm nomes distintos que indicam em que
são pessoas distintas i. O Pai – não é gerado nem procedente, O Filho –
eternamente gerado do Pai e O Espírito Santo – eternamente procedente do Pai
e do Filho.

4. Qual a relação entre Deus e a autoria do pecado? (Cap. 3º, CFW)

Segundo a confissão Deus ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto


acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado.
3

5. De que forma deve ser tratada a doutrina da Predestinação e com que


finalidade? (Cap. 3º, CFW)

Como parte de seus decretos, Deus predestinou para a vida eterna aqueles que
ele escolheu de entre a raça humana, essa doutrina é parte dos decretos de
Deus como diz CFW, Deus segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo
o santo conselho e beneplácito da sua vontade, Deus antes que fosse o mundo
criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são
predestinados para a vida; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu
de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e
perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o
movesse, como condição ou causa.

6. Como e em quanto tempo Deus criou o mundo? (Cap. 4º, CFW)

Deus criou tudo o que existe, as coisas visíveis e invisíveis – o universo, homens
e anjos o tempo e o espaço Ele criou o mundo do nada, mediante a sua Palavra.
Não havia nada antes de Deus criar. Toda a Trindade estava envolvida na obra
da Criação, O Pai – autor e criador de tudo, O Filho – aquele por quem e para
quem ele tudo criou e O Espírito Santo – aquele que concede o poder. Sendo o
mundo criado no espaço de seis dias.

7. Qual a relação entre Permissão e Providência de Deus (Cap. 5º, CFW)

A relação entre Permissão e Providência de Deus, conforme o Capítulo 5 da


Confissão de Fé de Westminster, está relacionada à forma como Deus, em Sua
providência, permite que certos eventos ocorram de acordo com Seu sábio e
santo Conselho. A providência de Deus se estende não apenas por Sua ação
direta, mas também por Sua permissão, a qual é limitada e regulada por Seus
próprios desígnios sábios e poderosos. Essa permissão é tal que a
responsabilidade pela pecaminosidade das transgressões recai unicamente
sobre a criatura e não sobre Deus, que é santo e justo.

8. A corrupção original nos afeta de que forma? (Cap. 6º, CFW)

A queda trouxe profundos efeitos em nós e em nossos descendentes. Tornamo-


nos culpados diante de Deus, mesmo tentando transferir essa culpa para outros,
tornando-nos merecedores da ira divina. Através de nós, a morte entrou no
mundo, manifestando-se como morte espiritual, física e eterna. Ficamos
totalmente corrompidos em nosso ser, tanto no corpo quanto na alma ou espírito,
resultando na depravação total. Os efeitos da queda foram transmitidos aos
nossos filhos, pois Adão era o cabeça da raça humana e representante deles,
sendo a raiz de onde a humanidade floresceu. Sua culpa foi imputada a seus
filhos desde o nascimento, transmitindo a natureza corrompida por geração
ordinária. Além disso, a queda afetou a natureza e o mundo criado, levando Deus
a amaldiçoar a terra por causa do homem, resultando na produção de espinhos
e ervas daninhas, juntamente com catástrofes climáticas e desordens no reino
natural como seca, tempestades, enchentes, tsunamis e terremotos.
4

9. Qual era a condição do Pacto de Obras e do Pacto da Graça? (Cap. 7º,


CFW)

A primeira aliança foi feita com Adão, e é chamada "pacto das obras". Foi feita
ali mesmo no jardim, e Deus prometeu vida eterna a Adão e aos seus
descendentes. A condição era a perfeita obediência, no caso, não comer da
árvore do conhecimento do bem e do mal. O símbolo da recompensa era a
árvore da vida, e a desobediência traria a morte a Adão e aos seus
descendentes.

Deus então fez um segundo pacto, chamado de "pacto da graça", porém, o pacto
da graça não anulou o pacto das obras, e todos os descendentes de Adão estão
debaixo desse pacto. Portanto, estão todos perdidos e condenados, e o pacto
da graça alcança somente os eleitos. Nesse pacto, Deus livremente ofereceu a
Adão e seus descendentes, aos pecadores em geral, a vida e a salvação por
Jesus Cristo. A condição que Deus exige de nós eleitos, não são obras de
obediências, mas a fé em Jesus Cristo para que sejam salvos e recebam todas
as bênçãos da aliança.

10. Quais as diferenças de administração do Pacto da Graça na Lei e no


Evangelho? (Cap.7º, CFW)

A diferença de administração do Pacto da Graça na Lei e no Evangelho está


relacionada à maneira como Deus administra o pacto. Na Lei, no Antigo
Testamento, o pacto da graça foi administrado através de promessas, profecias,
sacrifícios, ritos como a circuncisão e o cordeiro pascoal, e outras ordenanças
dadas ao povo judeu. Essas coisas, pela operação do Espírito Santo, foram
suficientes e eficazes para instruir e edificar os eleitos na fé do Messias
prometido. Já sob o Evangelho, quando foi manifestado Cristo, a substância do
Pacto, também chamado de Nova Aliança, foi administrada de maneira mais
simples, através da pregação da palavra e da administração dos sacramentos
do batismo e da ceia do Senhor. A manifestação do pacto da graça é superior
no Novo Testamento, pois é manifestado com maior plenitude, evidência e
eficácia espiritual a todas as nações, aos judeus bem como aos gentios.

11. O que a CFW fala sobre as duas naturezas de Cristo? (Cap. 8º, CFW)

As duas naturezas de Cristo. Segundo a confissão, Cristo, na unidade da pessoa


do Filho, possui duas naturezas distintas, a divina e a humana. Essas duas
naturezas estão inseparavelmente unidas em uma só pessoa. A confissão
destaca que cada natureza mantém suas propriedades essenciais e distintas,
sem se misturarem ou se dividirem. A natureza divina não se transforma em
humana, nem a humana em divina.

12. O que aconteceu com o Livro Arbítrio depois da Queda? (Cap. 9º, CFW)

Após a queda, o Livre Arbítrio do homem foi afetado de várias maneiras:


5

Adão e Eva pecaram, caindo do estado de inocência em que foram criados. Sua
vontade continuou livre em certo sentido, mas perderam o poder e a capacidade
de fazer o que fosse bom para a salvação deles.

Embora ainda pudessem fazer escolhas de coisas boas, não tinham mais o
poder de amar a Deus, querer a Deus ou as coisas relacionadas com a salvação
eterna e o perdão de pecados. Isso resultou na incapacidade de se arrepender,
pedir perdão e desejar Deus.

Esse estado transmitido à toda raça humana fez com que todos perdessem o
poder e a capacidade de querer Deus e suas coisas. A humanidade se encontra
em hostilidade contra Deus e não O deseja por si mesma. Ninguém pode se
arrepender, se converter ou se preparar para isso por seu próprio poder

13. Qual a posição do Catecismo Maior sobre desenhos das pessoas da


Trindade? Veja a partir da pergunta 100.

O CMW em resposta a pergunta 109 fala a respeito dos pecados proibidos no


segundo mandamento, que incluem a proibição de fazer qualquer imagem de
Deus, das três Pessoas divinas, ou de deuses imaginários, seja internamente no
espírito ou externamente em qualquer forma de imagem. Além disso, condena
toda adoração a essas imagens, bem como qualquer culto ou serviço a deuses
imaginários.

14. Para onde vão as crianças que morrem na infância? (Cap. 10, CFW)

A CFW diz que as crianças eleitas que falecem na infância são regeneradas e
salvas por Cristo, através do Espírito Santo, que opera de acordo com Sua
vontade, quando, onde e como Ele deseja.

15. Em que consiste a Justificação? (Cap. 11, CFW)

A justificação é um ato exclusivo de Deus, não do homem, pois este não pode
se justificar diante de Deus devido aos seus pecados. A justificação é um ato
jurídico de Deus, ocorrendo quando o pecador aceita o chamado eficaz e é
recebido como justo por Deus, mesmo continuando pecador. Na justificação,
Deus atribui ao pecador a justiça de Cristo sem base em méritos humanos, mas
unicamente na obra completa de Cristo. O pecador é justificado ao crer em Jesus
como seu salvador, sendo imputada a ele a justiça de Cristo. A fé não é a base
da justificação, que se dá pela obra completa de Cristo

16. Quais são as bênçãos da Adoção? (Cap. 12, CFW)

Nas bençãos da adoção os eleitos são recebidos como filhos de Deus. Isso
implica em ter o amor do Pai, ser chamado e tratado como filhos, ter acesso à
misericórdia e providência de Deus, ser protegido, receber disciplina paterna e
herdar todas as promessas como coerdeiros com Cristo.
6

17. Qual a relação entre Santificação e guerra? (Cap. 13, CFW)

A confissão relaciona O processo de Santificação a guerra apontando que é


imperfeita nesta vida e que teremos uma luta contínua da carne contra o espírito.

18. A Fé tem graus? Explique. (Cap. 14, CFW)

Segundo a CFW a fé cresce através dos meios de graça preparados por Deus,
como a leitura das Escrituras, participação na Ceia do Senhor, cultos e oração
constante.

Todos os verdadeiros crentes têm essa fé, embora em alguns seja mais forte
que em outros. A fé passa por crises, dúvidas e testes, mas sempre prevalece,
sustentada por Deus.

19. Existe “pecadinho” e “pecadão”? (pergs. 150 a 152, CM)

Os pecados que quebram a lei de Deus não são todas igualmente odiosas, mas
alguns pecados em si mesmos e em razão de diversas circunstâncias
agravantes são mais odiosos à vista de Deus do que outros. Todo pecado, até o
menor, sendo contra a soberania, a bondade e a santidade de Deus e contra sua
justa lei, merece sua ira e maldição, não pode ser expiado senão pelo sangue
de Cristo.

20. Quais os benefícios das boas obras? (Cap. 16, CFW)

As boas obras são fundamentais para os cristãos, pois são evidências da fé


salvadora, expressando publicamente a fé e agradecendo a Deus pela salvação.
Além disso, fortalecem a confiança na aceitação por Deus, abençoam outros e
silenciam os opositores do Evangelho, trazendo glória a Deus. Essas obras são
essenciais para a vida cristã, não como meio de salvação, mas como parte
integral do crescimento espiritual e santificação

21. Do que depende a Perseverança dos Santos? (Cap. 17, CFW)

A perseverança dos santos depende da imutabilidade do decreto da eleição, do


amor de Deus Pai, da eficácia do mérito e intercessão de Jesus Cristo, da
permanência do Espírito e da semente de Deus em nós e da natureza do pacto
da graça.

22. Em quais elementos está fundada a Certeza da Salvação? (Cap. 18,


CFW)

A certeza da salvação está fundada nos seguintes elementos:


• Divina verdade das promessas de salvação.
• Evidência interior das graças nas quais essas promessas são feitas.
• Testemunho do Espírito de adoção que testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus.
7

• Espírito, o penhor de nossa herança e por meio de quem somos selados para o
dia da redenção.

23. Qual a limitação das leis civis do Antigo Testamento? (Cap. 19, CFW)

A limitação das leis civis do Antigo Testamento, segundo a CFW, é que elas não
são obrigatórias para além do território de Israel.

24. Em que consiste a Liberdade Cristã? (Cap. 20, CFW)

De acordo com a CFW, é a liberdade que os cristãos têm sob o evangelho para
praticar ou abster-se de coisas indiferentes, que não são diretamente ordenadas
ou proibidas nas Escrituras.

25. Quais são os elementos de um culto bíblico? (Cap. 21, CFW)

Os elementos de um culto bíblico, são:

• A leitura das Escrituras com reverência.


• A pregação e audição da Palavra de Deus.
• O ensino e a aprendizagem das doutrinas cristãs.
• A oração com entendimento, fé, reverência e humildade.
• O canto de salmos e hinos espirituais.
• A administração dos sacramentos instituídos por Cristo.
• As ofertas voluntárias para a manutenção do culto e para a ajuda dos pobres.

26. Qual o impedimento para o chamado dom de línguas em nosso culto


reformado? (Cap.21, CFW)

A CFW acerca desse tema diz no parágrafo terceiro diz que a oração no culto,
dentre outras características, se for vocal, deve ser proferida em uma língua
conhecida dos presentes, portanto não há espaço no culto reformado para o
chamado dom de línguas.

27. Como deve ser guardado o Dia do Senhor? (Cap. 21, CFW; pergs. 115 a
121, CM)

Santificando-o, dedicando-o a Deus em adoração e serviço. Observando um


santo descanso, evitando atividades seculares que possam desviar a mente da
adoração a Deus. Participando ativamente dos serviços religiosos públicos e
privados. Preparando-se antecipadamente para o Dia do Senhor, evitando
distrações e preocupações mundanas. Usando o tempo do Dia do Senhor para
buscar a comunhão com Deus e fortalecer a fé.

28. No que consiste um Juramento? (Cap. 22, CFW)

O juramento é uma parte do culto religioso em que o crente, em ocasiões


próprias e com toda a solenidade, chama a Deus como testemunha do que
assevera ou promete. Ele invoca a Deus para que ele seja julgado conforme a
8

verdade ou a falsidade do que jura. Isso significa que, ao fazer um juramento, o


crente está fazendo uma declaração solene e sagrada, em que Deus é chamado
como testemunha da verdade de suas palavras. Essa declaração é feita com a
intenção de ser julgado por Deus, conforme a verdade ou a falsidade do que jura.

29. Qual o limite do Magistrado Civil? (Cap. 23, CFW)

Não é dado aos magistrados civis o direito sobre a administração da Palavra e


dos Sacramentos, ou o poder das chaves do Reino do céu.

30. O que diz a CFW sobre Casamento Misto? (Cap. 24, CFW)

Conforme a CFW é um dever dos cristãos casar somente no Senhor, os que


professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, nem
devem prender-se a jugo desigual por meio do casamento ímpios.

31. Quais os únicos motivos justos para o divórcio? (Cap. 24, CFW)

A confissão expõe como motivos únicos para o divórcio o adultério ou fornicação,


em caso de descoberta pela parte inocente antes de do casamento e após o
casamento é licito o divorcio em caso de adultério.

32. Qual a relação entre Igreja e Pureza? (Cap. 25, CFW)

A igreja universal de Cristo está ligada a pureza das igrejas locais, que pode ser
definida segundo os critérios da fé reformada:

a. A pregação da palavra de Deus.


b. A ministração dois sacramentos, a saber, o batismo e a ceia.
c. A celebração do culto público.
d. O exercício da disciplina entre os seus membros.

Quanto mais fielmente uma igreja ministrar essas marcas, mais pura ela será,
isto é, mais próxima do padrão bíblico estabelecido por Deus e sua presença
será mais visível aqui no mundo.

Resposta baseada na CFW e em estudo do Rev. Augustus Nicodemus sobre o


tema.

33. Em que consiste a Comunhão dos Santos (Cap. 26, CFW)

Todos os santos que, pelo Espírito de Deus e pela fé, estão unidos a Jesus
Cristo, seu Cabeça, que tenham comunhão com Ele nas suas graças,
sofrimentos, morte, ressurreição e glória, estando unidos uns aos outros em
amor.

34. O que são os sacramentos e quem pode administrá-los? (Cap. 27, CFW)

Os sacramentos só podem ser administrados por um ministro da Palavra,


legalmente ordenado.
9

35. Só adultos podem participar do Batismo? Explique. (Cap. 28, CFW)

Segundo a Confissão de Fé de Westminster, o batismo não se restringe apenas


a adultos, mas pode ser administrado tanto a adultos quanto a crianças. O
batismo pode ser administrado tanto a adultos quanto a crianças. O batismo é
considerado um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo,
não apenas para solenemente admitir a pessoa batizada na Igreja, mas também
para introduzi-la no corpo de Cristo, o povo de Deus

36. Qual a relação dos elementos da Ceia com o Cristo Crucificado? (Cap.
29, CFW)

Os elementos estão relacionados com o Cristo crucificado que,


verdadeiramente, em um sentido sacramental, representam o corpo e o sangue
de Cristo, entretanto, continuam sendo somente pão e vinho.

37. Quais os benefícios das Censuras Eclesiásticas? (Cap. 30, CFW)

A disciplina eclesiástica, de acordo com a Confissão de Fé de Westminster, traz


diversos benefícios para a Igreja. Ela ajuda a preservar a pureza da doutrina e a
unidade da Igreja, promovendo a santidade e o temor de Deus entre os
membros. Além disso, a disciplina eclesiástica contribui para a edificação mútua
dos crentes, para a correção dos erros e desvios doutrinários, e para a
restauração daqueles que caíram em pecado. Essa prática visa manter a ordem
e o bom testemunho da Igreja perante o mundo

38. O que sínodos e concílios não devem fazer? (Cap. 31, CFW)

A confissão diz que os concílios não devem constituir regra de fé e prática, não
devem discutir nem determinar coisa alguma que não seja eclesiástica; não
devem imiscuir-se nos negócios civis do Estado.

39. Quem ressuscitará no último dia? (Cap. 32, CFW)

Segundo a CFW No último dia, os que estiverem vivos não morrerão, mas serão
mudados além disso todos os mortos serão ressuscitados com seu próprio
corpo, e não outro, embora com qualidades diferentes, e se unirão novamente à
sua alma, para sempre.

40. Quem será julgado no Juízo Final? (Cap. 33, CFW)

No Juízo final segundo a Confissão de Fé de Westminster, serão julgados os


anjos apóstatas e todas as pessoas que tiverem vivido sobre a terra.

Você também pode gostar