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“Paulo, chamado para ser apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão
Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus e
chamados para serem santos, juntamente com todos os que, em toda parte, invocam
o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A vocês, graça e paz da
parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Sempre dou graças a meu Deus por
vocês, por causa da graça que lhes foi dada por ele em Cristo Jesus. Pois nele vocês
foram enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento,
1 Coríntios 1:1-5
Paulo inicia a sua carta, falando a respeito da origem do seu chamado ministerial, com
a intenção de deixar claro que o cargo que ocupava, não tinha a ver com uma
realização meramente pessoal.
Pelo o contrário, ele ressalta a razão do propósito do seu ministério, bem como, fala
de forma aberta, que foi Deus quem o escolheu para exercer a função apostólica a
serviço do reino.
O que nos abre os olhos para refletirmos a respeito de, como alguém pode ocupar um
dos 5 dons ministeriais, ou seja; esta ocupação ministerial precisa ser delegada por
Deus, e ele, distribui como quer, o que significa, que ninguém pode se auto
estabelecer para exercer uma função no ministério.
Ao escrever, para os irmãos que estavam na cidade de Éfeso, Paulo disse o seguinte:
“E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para
a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos
alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à
maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo”.
Efésios 4:11-13
Vejamos, ao dizer que “E ele designou”, é uma referência sobre quem tem o poder de
escolher, ou seja; Jesus, o que significa que somente ele tem o poder de designar dons
ministeriais aos homens.
Claramente, o texto está dizendo que a seleção é feita pelo o próprio Deus, não tem
voto popular, e muito menos a auto eleição, é o Senhor é quem decide o papel de cada
um no seu reino, bem como, as suas respectivas funções.
A palavra “conceder”, traduzida para o grego é a palavra “Didomi”, que significa: “dar
algo a alguém, entregar aos cuidados de alguém, algo para ser administrado”, pelo o
seu significado, podemos afirmar que ninguém vai decidir o que vai fazer a serviço do
reino, é Deus que tem o poder de decisão, ele é quem escolhe para quem vai entregar
o oficio para que este o administre, o que lhe foi confiado.
Por esta razão Paulo falou de forma clara, que foi chamado para ser apóstolo de Cristo
Jesus, segundo a vontade de Deus.
Ao entender que havia sido vocacionado, Paulo sabia que não poderia falar de si
mesmo, pois, tinha a missão de compartilhar com os irmãos, tudo aquilo que ele foi
ordenado para comunicar, reconhecendo assim, o senhorio de Cristo (v2).
Qual foi teor da sua mensagem?
Antes de responder essa pergunta, vamos falar de forma bem sucinta a respeito de
como era o contexto cultural da cidade de Corinto, o que vai nos ajudar a
compreender o teor da mensagem de Deus para a seu povo.
Uma das mais antigas e destacadas cidades da antiga Grécia, Corinto tinha uma grande
importância devido ao seu grande comércio. Porém, na mente de muitos, esta cidade
simbolizava a licenciosidade e a luxúria dissoluta. Tanto assim, que a expressão
“corintianizar” passou a ser usada no sentido de praticar imoralidade.
Foi neste contexto de depravação moral, que Paulo escreveu para os irmãos que
residiam nesta cidade, com o intuito de alertá-los, para que não se permitissem ser
contaminados pelo o estilo mundano de muitos que ali viviam.
Paulo tinha bons motivos para dar aos cristãos coríntios fortes conselhos e avisos a
respeito da conduta moral, o que fez com que ele pudesse entender pela a parte de
Deus qual seria o teor da sua mensagem.
A palavra “apóstolo”, que aparece no versículo um, ajuda-nos a compreender que
Paulo não estava falando de si mesmo, mais tinha uma mensagem que lhe foi entregue
e que deveria ser compartilhada. Pois palavra “apóstolo” traduzida para o grego é
“apóstolos”, que significa: “um delegado, alguém enviado com ordens”.
Paulo foi delegado, enviado com ordens por Deus, para comunicar aos irmãos de
corinto, a mensagem do Senhor, o que dá garantias de que Paulo não falaria de si
mesmo, antes compartilharia o que o Pai, queria dizer para os seus filhos, para que
vivessem a altura da nova vida que receberam em Cristo.
Somos a igreja
Ao dizer o termo “igreja de Deus que está em Corinto”, Paulo se dirigiu a pessoas que
faziam parte da assembleia dos santos, pois nasceram de novo, o que significa que,
apesar de estarem na cidade geograficamente, espiritualmente, não estavam mais
debaixo das influências malignas que ali operavam.
O apóstolo os chamou de “santificados”, o que traz a ideia de separação, ou seja,
separados de um contexto profano e corrompido, para que pudessem viver uma vida
dedicada a Deus.
Tal consciência, os ajudaria a se manter firmados no propósito de Deus para eles, o
qual é, de viver uma vida de santidade, livres do poder pecado. Bem como,
testemunhar através do estilo de vida um padrão de pureza, que pode ser
demonstrado através de uma vida em santidade.
A igreja é um instrumento de Deus para mostrar a luz de Cristo, para aqueles que
estão em trevas. E a medida que a igreja entende o propósito da sua existência,
cumpre a sua missão de revelar Jesus, assim, influencia e inspira, para que os perdidos
cheguem até a luz, e tenham a vida mudada pelo o poder do evangelho.
Temos a graça
No versículo 3 Paulo menciona o termo “graça” vejamos:
“Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
1 Coríntios 1:3
O propósito de Paulo em citar a graça de Deus, é o de nos lembrar que o Pai não exige
nada de seus filhos, sem que dê a eles o que é preciso para que possam realizar aquilo
que ele quer.
“Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E
Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que
podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um
escape, para que o possam suportar”.
1 Coríntios 10:13
Avarentos, que amam o dinheiro, que o colocam até mesmo acima de Deus.
Presunçosos, que só se preocupam em ostentar, buscando demonstrar o seu
valor por meio daquilo que possui.
Soberbos, aqueles que sobre valoriza seus próprios meios ou méritos, por isso
desprezam os outros e até os tratam com desprezo.
Blasfemos, aqueles que falam mal, o que faz com que sejam repreensíveis.
Desobedientes, não sabem submeter, obstinados e não se permitem ser
persuadidos nem pelos pais e mães, e nem por qualquer figura de autoridade.
Ingratos, pessoas mal-agradecidas, que não reconhecem o bem que
receberam.
Profanos, que praticam o mau, que tem uma conduta ímpia.
Mas, no versículo 3 Paulo usa a palavra “caluniadores” que no grego é a palavra
“diabolôs” que significa: “dado à calúnia, difamador, que acusa com falsidade, faz
comentários maliciosos”, veja, não estamos isentos de sermos vítimas de falsas
acusações, mas a questão aqui é, entender se de fato as acusações são infundadas, ou
se há motivas para legitimá-las, devido a maneira errada de viver, que resultará em um
padrão de vida repreensível.
O que Deus espera, é que mantenhamos firmes na fé, para que não sejamos
facilmente persuadidos pelo o sistema corrompido deste mundo. O pai nos chamou
para a comunhão, ou seja, para viver uma vida santa, o que promove uma associação,
uma participação conjunta, para que juntamente com ele, possamos evidenciar as suas
obras, a sua mensagem, que serão respaldados para uma vida de integridade.
Conclusão:
Não podemos permitir que o mundo nos domine, muito menos a carne ou o diabo.
Principalmente, porque Jesus nos enriqueceu em tudo, em toda palavra e em todo
conhecimento, para que possamos evidenciar as boas obras para que Cristo seja em
tudo glorificado.
No capítulo anterior, tratamos de como é importante compreender, no que diz
respeito ao chamado para o exercício de um dos cinco dons ministeriais, vimos que é
Deus quem designa, escolhe quem vai atuar em uma dessas funções. Ninguém pode se
auto proclamar apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre. Esta decisão cabe
exclusivamente ao Senhor.
Lembrando que estes dons ministeriais, tem o propósito de aperfeiçoar o corpo de
Cristo, para que possam compartilhar o evangelho de acordo com a vontade do Pai,
não apenas em palavras, mas principalmente por meio do seu testemunho de vida.
Deus é santo, por esta razão nos chamou para vivermos em santidade, para que assim,
a nossa vida possa revelar quem ele é. Nos afastando de tudo o que pode nos
perverter, e quando falo de afastar, não estou falando de se esconder, pois como uma
luz pode brilhar e fornecer a iluminação necessária para dissipar as trevas, se por
ventura estiver debaixo da cama?
Quando me refiro ao fato de afastar, quero dizer, que não devemos permitir que
sejamos influenciados pelo o pecado, e nem pelo o sistema corrompido deste mundo.
Jesus nos enriqueceu em todo o conhecimento, e ainda quebrou o poder das trevas
sobre nós, quando morreu na cruz, bem como, nos concedeu a sua graça para que
possamos resistir firmes a tentação.
Porém, agora, vamos falar sobre a importância de praticar a unidade, para que assim
falemos as mesmas coisas, para que não aja divisões entre nós, sendo assim, os nossos
corações estarão alinhados na mesma direção.
“Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocês
que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja
divisões entre vocês, e, sim, que todos estejam unidos num só
pensamento e num só parecer”.
1 Coríntios 1:10
Paulo inicia dizendo que, o pedido que ele estava fazendo, não era em seu nome, mas
sim em o nome de Jesus. Pois quando
O nome é usado para tudo o que o abrange, ou seja; todos os pensamentos ou
sentimentos são despertados quando mencionamos, ouvimos ou pensamos a respeito
do nome de alguém.
'quando é certo que se eu o chamar por esse ou outro nome ele nunca me vai
responder. '