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A JORNADA
EM BUSCA DEDO
TEOLOGIA UMA
PECADORELEVANTE
TEOLOGIA (PARTE 3)
Aula 1
Aula 46
1803
dede
março de 2021
Fevereiro de 2022
YAGO
Aula MARTINS
ministrada por
Pedro Pamplona
Aula 46
Teologia do pecado
(parte 3)
Em aulas passadas eu comecei em Efésios 3:1-3 e vimos um resumo
dessa perícope onde Paulo fala muito sobre o pecado. Há muitos
elementos sobre a teologia do pecado de Paulo de forma condensada
nesses versículos. Nós vimos o vocabulário que Paulo usa. Vimos as
palavras que Paulo usa para pecado. Hamartia, como pecado; vimos
a Palavra paraptoma, como sendo transgressão; vimos epithymia
que é o desejo e a paixão; vimos ainda parábases, que também
é traduzido como transgressão. Esses não são os únicos textos que
Paulo usa para pecado, mas esses são os principais. E Paulo usa de
diversidade de pecado para apresentar como o pecado se mostra de
maneiras diferentes. Depois fomos a um conceito muito importante
de Paulo que é o pecado enquanto um poder. algo que está sobre nós.
Nós estamos debaixo desse poder. Romanos 3:9 diz que estamos
debaixo do pecado. Nós vivemos sob esse poder que nos oprime. Há
uma influência sobre nós. Algo que tem nos manipulado e carregado.
Em seguida olhamos para a relação do pecado com a lei, onde nós
gastamos mais tempo, onde também vimos aqueles textos que dizem
que onde não há lei, aí não há transgressão. Estudamos um pouco
sobre isso a partir do termo parábases. Olhamos para Romanos 5 onde
diz que antes de existir lei já existia pecado. Olhamos para alguns
textos e vimos características sobre a lei em relação ao pecado. Vimos
que a lei não criou o pecado, nem que o pecado só começou a fazer
efeito com a lei, mas a lei clarificou o pecado e aumenta, suscita a ira
de Deus. Agora poderíamos transgredir mandamentos mais claros aos
quais podemos desobedecer conscientemente. A lei veio para clarificar
o pecado e suscitar a ira de Deus, pois uma coisa é desobedecer sem
lei, outra é desobedecer com a lei, mesmo que isso não influencie em
salvação ou morte, mas é um peso, como no exemplo que dei sobre um
filho que desobedece ao pai. Vimos que a lei não tem poder para nos
libertar do domínio, do poder do pecado, e vimos que a lei aponta para
a necessidade que nós temos de um salvador que, sim, é capaz de nos
libertar do domínio do pecado e reverter a nossa situação.
Retomarei a aula a partir do slide sobre a essência do pecado.
Qual, então, é a essência do pecado para Paulo? Quando olhamos
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TEOLOGIA DO PECADO (PARTE 3)
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TEOLOGIA DO PECADO (PARTE 3)
são opostos entre si, para que vocês não façam o que querem.” É o
sentido de carne no conceito ético, “desejos da carne”, nossa condição
de pecado. Aqui está claro um princípio de que a carne é contrária
ao princípio do Espírito, a condição de quem vive nos Espírito. A
carne tem esse uso ético e essa condição que nos aponta para a nossa
condição de pecado. Não é mais o ser humano, o corpo humano, ou
material biológico, mas agora é um status. O nosso status sem Cristo é
a carne. Só temos duas opções, ou andamos no Espírito ou na carne.
É importante fazer uma colocação que Paulo faz principalmente
em sua carta aos Colossenses. Ao usar carne, Paulo não está dizendo
que a origem do pecado está no corpo físico, ou que o pecado está
exclusivamente ligado ao corpo físico. Não se trata da ideia de
que o Espírito seja puro e que está apenas aprisionado nesse corpo
pecaminoso, que era uma ideia muito conhecida naquele tempo entre
os gnósticos e algumas filosofias gregas que pregavam esse tipo de
dicotomia que estava entrando na igreja como parte de uma ética cristã
de que nós teríamos que nos libertar do corpo, ou de que poderíamos
viver em santidade, mesmo entregando o corpo ao pecado, como os
coríntios pensavam. Paulo não tem essa ideia.
Em Colossenses 2:20-23 ele fala contra isso: “Se vocês
morreram com Cristo para os rudimentos do mundo, por que se
sujeitam a regras, como se ainda vivessem no mundo? Todas estas
coisas se destroem com o uso; são preceitos e doutrinas dos homens.
“Não toque nisto”, “não coma disso”, “não pegue naquilo”. De fato,
essas coisas têm aparência de sabedoria, ao promoverem um culto que
as pessoas inventam, falsa humildade e tratamento austero do corpo.
Mas elas não têm valor algum na luta contra as inclinações da carne.”
O que Paulo está dizendo é pesado.
Em Colossenses, adentrou um tipo de heresia gnóstica, meio
helenística, uma mistura bem sintética, há até uma dificuldade em
definir qual era essa heresia e Paulo atacou esse tipo de ascetismo e de
negação do corpo, onde as pessoas diziam que a ética cristã é negar
qualquer tipo de desejo do corpo, negando a vida do corpo, o que
importa é o Espírito. O corpo precisa ser rejeitado porque é pecado.
Eles viviam com esse tipo de regra. Coisas que Deus nunca proibiu e
as pessoas dizendo que nunca deveriam fazer isso ou aquilo. Paulo diz
que isso não vale de nada contra a inclinação da carne, porque não é
algo exclusivo do corpo, não é como se estivesse presente no nosso
físico. Paulo diz que o pai, a essência do pecado é a idolatria, está no
coração. Estamos sob o pecado. Não é só algo físico
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