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ORAÇÃO: CONFISSÃO DE PECADOS E ARREPENDIMENTO

PARTE 1

O PECADO E A CONFISSÃO

Ao longo desses encontros temos tratado sobre a oração.

Já conversamos sobre a necessidade diária da oração, sobre como devemos orar,


sobre a forma como Deus responde às nossas orações, sobre o poder de Deus
manifesto através da oração, sobre como a oração é importante para o nosso
relacionamento com Deus.

Quanto aos motivos de oração temos o hábito do orarmos pedindo a Deus


bençãos, proteção e cuidado para conosco e com nossos filhos, maridos, pais,
familiares em geral. Frequentemente pedimos a Deus pela restauração da saúde
de enfermos, pela conversão dos que estão distantes dos caminhos Dele, pelo
cuidado de Deus com a nossa nação, nossos governantes. Para que Deus nos
guie pela Sua vontade, enfim, todos motivos justos, ensinados na Palavra.

A oração também é frequentemente utilizada para agradecermos a Deus, somos


gratos quando ele nos abençoa, quando nos livra do mal, quando nos guarda
em situações de perigo, quando restaura a saúde, enfim... quando Deus age por
meio da oração e nos responde.

Nós já vimos e conversamos muito sobre a completude da oração do Pai Nosso,


quando Jesus nos deu uma receita de como orar, e todos os motivos acima e
estão previstos nesta receita de oração que é o Pai Nosso.

Nós reconhecemos quem é Deus, O adoramos e santificamos o seu Nome,


reconhecemos que a sua vontade deve prevalecer sobre a nossa, fazemos nossas
petições, nela representada pelo pão de cada dia, pedimos perdão pelos nossos
pecados e assumimos o compromisso de perdoar quem nos ofende, pedimos
proteção e cuidado, e reconhecemos que Deus é o dono de todos as coisas
(reino) pode todas as coisas (poder) e tem toda a supremacia (glória).
Hoje eu gostaria de propor que refletíssemos sobre uma parte importante desta
oração: o perdão dos atos pecaminosos. Mas nós já conversamos outras vezes
sobre perdão! Já vimos que o perdão de Deus é irrestrito, que Deus está sempre
disponível para nos perdoar, que não há limites de vezes para sermos
perdoados, ou seja, o perdão é a grande dádiva de Deus para nós, é o perdão
de deus que possibilita que possamos nos relacionar com Deus da maneira mais
íntima possível.

O meio para nos perdoar foi o próprio Deus que providenciou, Jesus foi o meio.
Todo o pecado, e os atos pecaminosos de todos os seus foram lançados sobre
Jesus na cruz, e só por meio desse sacrifício é que podemos ser perdoados por
Deus. Em Cristo, Deus manifestou todo o Seu amor e a Sua graça para conosco
e esse é motivo pelo qual nós reconhecemos a soberania de Deus nas nossas
vidas, não há conduta suficiente para agradecer a Deus, não há bem que
possamos dar para restituir a Deus, pelo bem que Ele fez a nós, o máximo que
podemos fazer é entregar nossa vida a Ele, glorificar seu Nome, anunciar a Sua
bondade.

Mas, para que possamos perceber esse perdão e toda a sua grandeza e todas as
boas coisas que a graça traz sobre a nossa vida precisamos passar pela árdua
tarefa de reconhecer os nossos pecados. E aqui não estou falando sobre
reconhecermos que somos pecadores, porque isso é mais fácil, estou falando
de reconhecermos cada um dos nossos pecados, dar nome mesmo. Como isso
às vezes é difícil, como somos orgulhosos, soberbos. Reconhecemos que
erramos, mas pontuar o erro, dar nome, admitir o que fez nos coloca frente a
frente com a realidade, com nossa miséria, nossa fraqueza. Assumir a prática
de um pecado nos humilha, deixa evidente o quanto somos decadentes em
nossos pensamentos e nossas condutas.

Vamos refletir um pouco sobre o pecado, os atos de pecado e a oração de


confissão e arrependimento:

1 – O QUE É O PECADO

A origem do pecado

Is 14:12-17 e Ez 28:13-18: A arrogância de Satanás

Definição dada pelos dicionários da Língua Portuguesa:


1. ato ou efeito de arrogar(-se), de atribuir a si direito, poder ou privilégio.

2. qualidade ou caráter de quem, por suposta superioridade moral, social,


intelectual ou de comportamento, assume atitude prepotente ou de desprezo
com relação aos outros; orgulho ostensivo, altivez.

Satanás sentiu-se tão orgulhoso do que era, tão vaidoso por sua beleza
e sabedoria, tão autossuficiente por sua força que se julgou igual a Deus, seu
criador. Satanás ao presumir-se igual a Deus almejou ter a mesma glória de
Deus e ignorou sua condição de criatura, dependente do Criador. Satanás
desprezou e rejeitou a soberania de Deus, quis ser e agir segundo seu próprio
entendimento, ignorando que tudo o que tinha vinha de Deus, nada surgiu de
sua própria natureza e opôs-se a Deus, rebelando-se e levando outros anjos
também à rebelião.

Como o pecado chegou ao homem

Gn 3 – O enredo de Satanás

v.2-3: Satanás distorce a ordem de Deus ao questionar Eva.

v.4: Satanás sugere Deus mentiu

v.5: Satanás sugere que há uma maneira de ter uma característica como as
características de Deus

v.6: Eva desejou ter a sabedoria de Deus, Eva e Adão desobedeceram a ordem
de Deus.

O ato pecaminoso de Adão e Eva foi a desobediência à ordem direta de


Deus (Gn 2:16-17). É possível que a arrogância que moveu Satanás não tenha
sido a motivação de Adão e Eva para desejarem a sabedoria de Deus, contudo
também praticaram rebelião contra Deus. Ao ceder às ideias de Satanás Adão e
Eva desprezaram a ordem de Deus e julgaram-se capazes de decidirem por si
mesmos o que era melhor para eles. Assim como Satanás, esqueceram-se que
eram criatura de Deus e desconsideraram a Sua soberania. Por meio do pecado
de Adão toda a humanidade foi contaminada, tornando-se escrava do pecado
(RM 5:12) e incapaz de escolher o bem por si mesma. O relacionamento do
homem com Deus jamais poderia ser completo a partir de então, o vínculo foi
desligado.
A natureza do pecado

Desta forma, podemos concluir que a natureza do pecado se traduz na


ofensa direta contra Deus. É a disposição natural humana de se afastar de Deus
e de seus conselhos. É a falha em seguir o caminho proposto por Deus,
desviando-se para viver em outro rumo, conforme a sua própria maneira. Assim,
todo ato pecaminoso tem origem na natureza decaída do homem e em seu
desejo intrínseco de rebelar-se contra Deus (Ef 2:3).

DOIS EXEMPLOS DE COMO A BÍBLIA DESCREVE O PECADO

1 Co 15:56 – o pecado é o aguilhão da morte, e a lei é o que torna o pecado


mais forte.

Aguilhão é uma vara com uma ponta de ferro afiada, usada para causar
dor no gado enquanto este está sendo tangido mas quer se desviar do caminho
pelo qual está sendo conduzido. O pecado é a ponta afiada que a morte tem
para nos causar dor, o pecado fere a nossa carne e a nossa alma, nos deixa
doentes. A maior das dores que podemos sentir em razão do pecado é a
separação de Deus.

Rom 6:23 – o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Salário é o que recebemos por termos desenvolvido algum trabalho.


Quando o nosso trabalho, a nossa prática é o pecado o nosso salário, o nosso
pagamento será a morte. Em muitos textos Paulo retrata o pecado como um
senhor escravizador, o qual paga aos seus servos com a morte.

2 – ATOS PECAMINOSOS

Todos os atos que praticamos, consciente ou inconscientemente, que são


contrários à Palavra de Deus, seja em sua essência ou em ordem direta, são atos
de pecado.

Alguns textos bíblicos apresentam listas de atos pecaminosos, por exemplo:

Gl 5:19-21 – algumas práticas pecaminosas são descritas como sendo obra da


carne, ou seja, aquilo que nossa carne está apta a produzir:
Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias,
ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e
coisas semelhantes a estas.

2 Tm 3:2-4 – são descritas as características presentes nos homens dos últimos


tempos:

egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes


aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem
domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais
amigos dos prazeres que amigos de Deus.

Ex 22:3:17 – Os 10 mandamentos reuniam as práticas expressamente proibidas


para o povo de Deus.

Seja em ordens diretas, como nos mandamentos, ou em essência como nas


parábolas, toda a Bíblia contém preceitos, normas e ensinamentos de como
devem ser nossas práticas diárias a fim de reconhecermos a vontade de Deus
para nós e fugirmos das práticas pecaminosas.

Dois aspectos são essenciais para que possamos reconhecer os atos de pecado
que praticamos no nosso dia a dia:

- Conhecermos o padrão de Deus

O padrão de Deus para nossas condutas está em toda a sua Palavra. Ao


professarmos nossa fé perante a Igreja, nós declaramos que aceitamos a Bíblia
como nossa única regra de fé e prática, ou seja, todas as orientações de como
devemos agir em todas as circunstâncias da nossa vida estão contidas na Palavra
de Deus. Toda vez que, nós, deliberadamente ou por desconhecimento, agimos
de uma forma diferente do que a Bíblia orienta nós estamos agindo contra a
vontade de Deus, repetindo o que fez Adão e Eva, nos considerando capazes de
sermos mais assertivos que Deus em nossas próprias decisões, podendo
escolher por nós mesmos o que é melhor.

- A ação do Espírito Santo


A ação do Espírito Santo é essencial para que possamos reconhecer uma prática
como pecaminosa. É o Espírito Santo que traz à nossa consciência a vontade de
Deus expressa na Bíblia, que nos incomoda quando fazemos algo em desacordo
e que nos capacita para aplicar a Palavra no nosso dia a dia, é o Espírito Santo
que nos guia para a verdade (Jo 16:13).

A ORAÇÃO E O RECONHECIMENTO DE PECADOS

Todos nós pecamos

Rm 3:23

Todos nós nascemos em pecado (Sl 51:5). Como já vimos, por nossa natureza
seríamos eternamente escravos do pecado (Jo 8:34), condenados à sua mais
grave consequência, a separação de Deus (Is 59:1-3)

É inevitável que ao longo da nossa jornada nessa Terra não cometamos mais
pecados, contudo, Deus também nos deixou a orientação do que fazer quando
tropeçarmos.

Reconhecer-se pecador: 1 Jo 1:8; Sl 51:3; Is 6:5; Sl 106:6

Reconhecer a necessidade da confissão dos pecados: 1 Jo 1:19; Pv 28:13; Nm


14:39-40; Sl 32:3-6; Rm 10:9

Identificar os atos de pecado praticados: Lv 26:40; Mt 3:6; Sl 19:12 (pecados


ocultos); Js 7:1; 19-22

A quem confessar os pecados: Tg 5:16; Sl 32:5;

A segurança para a confissão: 1 Jo 2:1


3 – A CONFISSÃO DOS ATOS DE PECADO

Reconhecer-se pecador:

Romanos 5:12

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo


pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque
todos pecaram.

Reconhecer a necessidade da confissão dos pecados

Salmos 32:3-5

Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus


constantes gemidos todo o dia.

Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em
sequidão de estio.

Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse:


confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do
meu pecado.

Provérbios 28:13

O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa


e deixa alcançará misericórdia.

Identificar os atos de pecado praticados

Josué 7:1; 19-22

1 - Prevaricaram os filhos de Israel nas coisas condenadas; porque Acã, filho de


Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, tomou das coisas
condenadas. A ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.

19 – 22: Então, disse Josué a Acã: Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel,
e a ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste; não me ocultes.
Respondeu Acã a Josué e disse: Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus
de Israel, e fiz assim e assim.

Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de


prata, e uma barra de ouro do peso de cinquenta siclos, cobicei-os e tomei-os;
e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata, por
baixo.

Então, Josué enviou mensageiros que foram correndo à tenda; e eis que tudo
estava escondido nela, e a prata, por baixo.

PECADOS
PELO NOME SIGNIFICADO REFERÊNCIAS
Lv 19.26; Lv 20.6; Dt 18.11; 1Sm
1 ADIVINHAÇÃO Conhecer por meios sobrenaturais 28.3-9
Gn 38.24; Ex 20.14; Lv 20.10; Dt
5.18; Mt 5.27; Mt 19.18; Mc
10.19; Rm 13.9; Tg 2.11; Jo 8.5; 1
Co 6.9
Relação sexual de pessoa casada, fora do Hb 13.4; Mt 5.28; Mt 15.19; 2 Sm
2 ADULTÉRIO casamento. 11.4; Mc 6.18; Jo 8.3; 1 Co 6.9
3 AGOURO Adivinhar pela observação de coisas Dt 18.10; 2Cr 33.6
2Rs 19.28; Jó 35.12; Pv 8.13; Is
2.17; Is 13.11; Ez 7.24; Sl 5.5; Sl
40.4; Sl 73.3; Pv 16.5; 2Tm 3.2Tg
4 ARROGÂNCIA Orgulho insolente 4.16; 2Pe 2.10
Is 47.13; 2Rs 17.16; 2Rs 21.3; 2Rs
21.5; Dn 47.13; At 19.19; Is
5 ASTROLOGIA Adivinhar através por astros 44.25; Jr 10.2; At 7.42,43
Ex 18.21; Mc 7.21,22; Lc 12.15;
Rm 1.29; 2 Co 9.5; Cl 3.5; Hb
6 AVAREZA Desejo demasiado de acumular riquezas 13.5; 1Pe 2.14
Dt 29.19; Is 5.11; Rm 13.13; Gl
7 BEBEDICE Vício de embriaguez 5.19,21; 1 Pe 4.3
Sl 101.5; Jr 9.4; Lc 6.28; Rm 1.30;
Difamação com acusações Rm 3.8; 1Co 4.13; 2Tm 2.3; Tt
8 CALÚNIA conscientemente falsas 2.3; Pv 30.10
Gn 30.1; Gn 37.11; Nm 5.14; Nm
11.29; Pv 6.34; Ct 8.6; Ez 8.3; Rm
10.19; Rm 11.11; Rm 13.13;
9 CIÚME Receio de perder algo 1Co 3.3; 1Co 13.14; Gl 5.20;
Desejo imoderado ou ambição de honras Sl 119.36; Rm 7.7; Tg 1.17; Ex
10 COBIÇA ou riquezas 20.17; Js 7.21; Sl 45.11; Pv 21.26;
Mq 2.2; At 20.33; 1Co 10.6; Pv
28.25
Rm 7.8; Rm 13.14; Gl 5.16; Gl
5.24; Ef 4.22; Tm 6.9; 1Jo 2.16;
11 CONCUPISCÊNCIA Apetite carnal desordenado 1Jo 2.17
Dt 25.1; Pv 6.14; Pv 17.1; Is 58.4;
Rm 1.29; Fp 2.14; Lv 24.10,11; Hc
1.3,4; Gl 5.5Tg 3.17; 1Co 1.11,12;
12 CONTENDA Debate, disputa, briga. 1Co 3.3; 1Co 11.17,18
Ed 9.11; Is 38.17; At 2.27; At
13.55; Sl 16.10; Rm 8.21; 1Co
13 CORRUPÇÃO Devassidão, depravação, desmoralização. 15.42; Gl 6.8; 2Pe 1.4; 2Pe 2.19
Pv 11.2; Rm 9.21; 1Co 15.42; 2Co
6.8; 2Tm 2.20; Pv 19.26; Jo 8.49;
14 DESONRA Desmoralizar, infamar Rm 1.24; Rm 2.23; 1Co 11.4
Rm 5.19; Rm 11.32; Ef 2.2; Ef 5.6;
15 DESOBEDIÊNCIA Falta de obediência Hb 2.2; Hb 4.6; Hb 4.11

16 DEVASSA Libertinagem, licenciosidade 1Co 6.10


Gn 34.13; Sl 32.2; Sl 34.13; Is
53.9; Mc 7.22; Jo 1.47; Rm 1.29;
17 DOLO Fraude, indução ao erro. 2Co 12.16; 1Ts 2.3; 1Pe 2.1
Nm 25.18; Sl 10.7; Sl 35.20; At
13.10; Rm 13.10; Ef 4.22; 1Ts 2.3;
18 ENGANO Indução ao erro Hb 3.13
Mt 13.41; Mt 18.7; Rm 9.33; Rm
14.20; Rm 16.17; 1Co 1.23; 1Co
8.13; 2Co 6.3; Gl 5.11; Mt 13.21;
Mt 13.57;
Mt 24.10; Mt 26.31; 1Co 8.13;
19 ESCÂNDALO Ofensa. Injúria 2Co 11.29
20 FACÇÕES Partido divergente Gl 5.19,20
1Sm 15.23; Rs 9.22; Is 47.9; Mq
5.12; Na 3.4; Gl 5.20; Ap 9.21; Ap
18.23; Ex 22.18; Lv 20.27; 2Rs
21.6;
Dn 2.2; Dn 5.7; Ap 22.15; Ex
21 FEITIÇARIA Encantamento, sortilégio 22.18
22 FOFOCA / DETRAÇÃO Difamação Rm 1.30; 2Co 12.20
Ex 22.16; Rm 1.24; Nm 25.1; Pv
2.16-19; 1Co 6.9; Mt 15.19; At
23 FORNICAÇÃO Sexo de pessoa não casada 15.20; Gl 5.19; Ap 21.8
Dt 24.14; Sl 101.7; Pv 12.20; Pv
24 FRAUDE Dolo, engano 20.17; Jr 5.27; Ml 3.5; Mc 10.19;
Lc 19.8; 2Co 11.13; 1Ts 4.6; Tg
5.4
Pv 28.8; Jr 6.13; Jr 8.10; 1Tm 3.8;
25 GANÂNCIA Ganho ilícito Tt 1.7; Tt 1.11; 1Pe 5.2; Jd 11
At 5.17; At 15.5; At 24.5; At
24.14; At 26.5; At 28.22;1Co
26 HERESIA / SEITA Doutrina oposta aos ensinamentos divinos 11.19;Gl 5.20; 2Pe 2.1
Ex 20.13; Lv 24.17; Dt 21.9;Jr
2.34;Ez 16.38; Mt 19.18; Rm 1.29;
Gl 5.21; 1Tm 1.9;
1Pe 4.15; Gn 4.12; Gn 9.6; Ex
27 HOMICÍDIO Matar um ser humano 21.14; Gl 5.21; Ap 22.15
28 HOMOSSEXUALISMO Sexo com outra pessoa do mesmo sexo 1Co 6.9
1Sm 15.23; At 17.16; 1Co 10.14;
29 IDOLATRIA Adoração a ídolos, a coisas, ou a pessoas Gl 5.20; Cl 3.5; 1Pe 4.3
Lv 15.31; Zc 13.1; 1Co 6.18; Ef
5.3; Cl 3.5; 1Ts 4.7; Tg 1.21; 1Co
5.9; 1Co 6.9; Ef 5.5;
1Tm 1.10; Tt 1.15; Hb 12.16; Ap
30 IMPUREZA Mácula moral 21.8; Ap 22.15
Ed 9.11; Is 4.4; Is 64.6; Ez 36.25;
Mt 23.27; Rm 1.24; 1Pe 3.21; Ap
31 IMUNDÍCIAS Lixo, impureza 17.4
32 INFIDELIDADE Ato infiel, desleal Lv 26.40; Js 22.16
Nm 25.31; Rm 8.7; Gl 5.20; Ef
33 INIMIZADE Aversão, malquerença 2.14
Ex 20.5; Lv 16.22; Nm 23.21; Jó
15.16; Sl 25.11; Sl 32.1; Sl 32.2; Sl
45.7; Sl 51.2; Is 6.7; Is 43.24;
Is 53.5; Is 53.6; Is 53.11; Is 59.2;
Jr 31.30; Ez 3.18;2 Co 6.14; 2 Ts
2.3;2 Ts 2.7; Tt 2.14; Hb 1.9;
34 INIQUIDADE Perversidade Hb 8.12; Tg 3.6
Pv 22.8; Jr 2.5; 1Co 13.6; Cl 3.25;
2Ts 2.12; 2Tm 2.19; 2Pe 2.13; 1Jo
35 INJUSTIÇA Contrário à justiça ou direito 1.9; 1Jo 5.17; Ap 22.11
36 INTRIGA Plano oculto para certo fim 2 Co 12.20
Pv 14.30; 2 Co 12.20; Gl 5.21; Gl
5.26; Fp 1.15; Tm 6.4; Tg 3.14; 1
Pe 2.1; Gn 4.5; Sl 106.16; 1 Sm
18.8; Mc 15.10; At 13.45; At 17.5;
37 INVEJA Desgosto com sucesso alheio Sl 51.5; Sl 51.9; Sl 79.8; Sl 103.3
2 Co 12.21; Gn 4.5,6; Nm 20.11;
38 IRA Cólera, furor Nm 22.27; 1Sm 20.30; 1Rs 21.4;
2Rs 5.11; 2Cr 16.10; 2Cr 26.19;
At 7.54; Pv 14.17; Pv 30.33; Sl
37.8; Pv 15.18; Pv 19.11; Pv
22.24; Mt 5.22; Rm 2.19; Ef
4.26,30; Tt 1.7
Rm 3.27; 1Co 5.6; Tg 4.16; 2Pe
2.18; Gn 26.14; Gn 37.11; Nm
39 JACTÂNCIA Alarde de méritos ou proezas 11.28,29; Nm 16.3
2 Co 12.21; Gl 5.19; Lv 5; Ez
16.15; Ez 16.36; MC 7.22; Gl 5.19;
40 LASCÍVIA / LUXÚRIA Abandono aos prazeres carnais 1TS 4.5; Jr 13.20; Ez 23.21
Gn 6.5; Dt 9.4; Sl 52.1; Pv 30.20;
Is 9.18; At 8.22; Rm 1.29; Rm
6.19; 1Co 5.8; Cl 3.8; Et 3.5; Dn
41 MALDADE Perversidade 3.13; Jn 4.4; Mt 2.16
Pv 26.20; 1Co 5.11; 1Tm 3.11; Sl
10.3; Sl 62.4; Mt 15.4; lLc 6.28;
42 MALEDICÊNCIA Ato de dizer mal 1Tm 5.14; Tg 4.11; 1Pe 2.11
Jó 15.35; Pv 15.6; Jn 1.2; Mt
22.18; Mc 7.22; At 13.10; Rm
1.29; 1Co 5.8; 1Co 14.20; Ef 4.31;
43 MALÍCIA Tendência para fazer o mal AP 18.3,7,9
Jó 13.4; Pv 13.5; Jr 10.14; Jr
51.17; Jr 14.14; Jr 27.10; Rm 1.25;
Ef 4.25; 2Ts 2.11; Pv 6.17; Pv
12.19; Jr 23.32; Jo 8.44; Rm 3.4;
Tt 1.12; 1Jo 1.10; 1Jo 2.4; 1Jo
44 MENTIRA Dolo, engano 2.22; Tg 1.21; 1Pe 2.1
Ex 16.12; Nm 17.5; Dl 31.13; Jo
7.12; At 6.1; Fp 2.14; 1Pe 4.9; Dt
1.27; Sl 106.25; Mc 14.5; Lc 15.2;
Lc 19.7; Jo 6.41; Jo 7.32; 1Co
45 MURMURAÇÃO Falar mal de alguém ou algo 10.10; Is 29.24; Jd 16
Dt 18.11; Is 8.19; Dt 18.11; 2Rs
21.6; 1Cr 10.13; 1Sm 28.3; 1Sm
28.7-9; Is 19.3; Is 29.4; At 16.16;
Lv 20.27; Is 18.19; Is 19.3; Is
46 NECROMANCIA Adivinhar por consulta a mortos 29.4; At 19.19; 2Cr 33.6; Tt 3.3
Lc 21.34; Rm 13.13; 1Pe 4.3; 1Rs
47 ORGIA Festim licencioso 28.3-9
2 Co 12.20; 1Sm 2.3 ; Ez 30.6; Ez
48 ORGULHO Conceito elevado de si mesmo 33.28
Ez 23.11; Rm 1.26; Rm 6.12; Rm
7.5; Gl 5.24; Cl 3.5; 2Tm 2.22; Tt
49 PAIXÃO Sofrimento. Agitação. Desejo sexual. 3.3; 1Pe 1.14; 1Pe 2.11
Pv 19.15; Pv 31.27; Ec 10.18; Pv
6.6; Pv 10.26; Pv 13.4; Pv 19.24;
50 PREGUIÇA Aversão ao trabalho Pv 26.15; Pv 20.4; Pv 21.25
Hb 12.16; Mt 1.7; Ml 2.10; 2Rs
23.8; Sl 89.39; Dt 22.30; Lv 18.21;
Ne 13.17; Hb 10.29; At 24.6; Nm
51 PROFANAR Violar a santidade de algo 25.23; Ez 5.11
2 Co 12.21; Nm 25.1; Dt 23.17;
1Rs 14.24; 1Rs 15.12; Jó 36.14; Pv
7.10; Pv 23.27; Is 1.21; Jr 2.20;
1Co 6.16; 2Co 12.21; Gl 5.19; Cl
3.5; 1Ts 4.3; Jd 7; Ap 14.8; Ap
18.3; Ap 17.4; AP 19.2; 1Pe 4.2;
52 PROSTITUIÇÃO Meretrício. 2Pe 1.4; 2Pe 2.18
Tirar pessoa do domicílio habitual, por 1Tm 1.10; Ex 21.16; Pv 26.14; Pv
53 RAPTO violência 26.16; Tt 1.12
Pv 17.14; Pv 20.3; Pv 26.21; Is
54 RIXA Contenda, briga, discórdia 58.4; Dn 11.31; Sf 3.4; Ml 2.11
Lv 19.13; Ex 22.2; Ex 21.16; Tm
1.10; Pv 2.22; Ml 3.8; Mt 6.19; Mt
12.29; Lc 10.30; Jr 3.1; Ez 16.20;
55 ROUB0 Despojo de dinheiro ou algo Ez 16.28
Adivinhar por oferecimento do próprio 2Rs 3.27; Dt 18.10; Lv 18.21; Lv
56 SACRIFÍCIOS DE FILHOS filho 20.3; Dt 18.10
57 SORTILÉGIOS Adivinhar por lançamento de sortes Ez 21.21; Mt 27.35
Ex 21.14; 2Rs 9.23; 2Rs 11.14; Jz
3.16-23; Jz 4.18-21; 2Sm 20.9; Sl
41.9; Jr 41.1; Mt 24.10; Mt 26.21;
58 TRAIÇÃO Deslealdade Mt 27.4; 1Co 11.23
2Co 12.20; Sl 64.2; Sl 74.23; Mt
265; Mt 27.24; Mc 15.7; At 14.5;
At 20.1; At 21.34; At 24.18; 2Co
59 TUMULTO Movimento desordenado. Motim 6.5
Qualidade de ser vão. Inútil. Sem solidez.
60 VAIDADE Sem duração. Sl 4.2; Sl 39.5; Sl 66.18;
A quem confessar os pecados:

Salmos 32:5

Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse:


confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do
meu pecado.

Tiago 5:16

Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para
serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.

COMPREENDER A DIFERENÇA ENTRE PEDIDO DE PERDÃO POR OFENSAS E


CONFISSÃO DE PECADOS NESTE CONTEXTO

Pedir perdão a quem você ofendeu é condição para que você possa ter um
relacionamento puro com Deus (Mateus 5:23-24). No pedido de perdão é
necessário que haja a confissão da ofensa.

Linguagem 1: expressar arrependimento.

Linguagem 2: aceitar a responsabilidade.

Linguagem 3: arrepender-se genuinamente.

Linguagem 4: reparar o erro, quando possível.

Linguagem 5: pedir perdão.

Pedir perdão a quem você ofendeu e a Deus pode ser suficiente para que você
compreenda o perdão de Deus e reconheça como Seu amor e Sua graça se
manifestam, contudo, você pode precisar do auxílio de algum irmão para
reconhecer seus pecados, para pedir perdão a Deus e a seu irmão e para
reconhecer as manifestações do perdão de Deus.

Confessar o pecado cometido a alguém que não seja a quem ofendemos não é
obrigatório (confissão da igreja católica), contudo, contar com o auxílio e oração
e oração dos justos poderá ser instrumento de cura vinda de Deus para nossa
vida!
A segurança para a confissão

1 João 2:1

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia,
alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;

O arrependimento genuíno

O que é arrependimento?

Mateus 3:1-2

Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia e dizia:

Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.

Mateus 4:17

Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está
próximo o reino dos céus.

Significados de arrepender

Sentir-se culpado por ter cometido algum erro ou praticado alguma injustiça
com alguém: arrependeu-se do que disse.

Lamentar-se por comportamentos, atitudes ou decisões já tomadas: arrependi-


me de comprar o carro; me arrependi de ter ajudado aquela pessoa.

Mudar de ideia; voltar atrás em alguma decisão: arrependeu-se da compra que


fez.

Etimologia (origem da palavra arrepender). Do latim repoenitere "provocar


pena".

pesar ou lamentação pelo mal cometido; compunção, contrição.

"foi grande o a. do assassino"

2.
negação ou desistência de algo feito ou pensado em tempos passados.

"o a. de ter estudado medicina"

As palavras utilizadas na Bíblia e que são traduzidas por arrependimento


transmitem basicamente a ideia de retorno, volta, após uma atitude contrária à
vontade de Deus. O arrependimento produz a convergência das ações ao padrão
de Deus. O arrependimento da prática de pecados nos fará deixar de praticá-
los. O pecado não mais domina sobre aqueles que estão em Cristo (Romanos6),
por isso o verdadeiro arrependimento é a base para que o cristão abandone a
prática do pecado e se voltem para Deus.

RASGAR AS VESTES: UM ATO EXTERNO DE ARREPENDIMENTO

Luto – quando alguém próximo morria, era costume rasgar as vestes para
mostrar tristeza pela perda – Gênesis 37:34 - Então, Jacó rasgou as suas vestes,
e se cingiu de pano de saco, e lamentou o filho por muitos dias. JACÓ FICA EM
LUTO PELA SUPOSTA MORTE DE JOSÉ

Notícias ruins – as pessoas rasgavam as vestes para mostrar quanto uma notícia
lhes tinha afetado – 2 Samuel 13:29-31 - Assim os homens de Absalão mataram
Amnom, obedecendo às suas ordens. Então todos os filhos do rei montaram em
suas mulas e fugiram.

Estando eles ainda a caminho, chegou a seguinte notícia ao rei: "Absalão matou
todos os teus filhos; nenhum deles escapou".

O rei levantou-se, rasgou as suas vestes, prostrou-se, e todos os conselheiros


que estavam com ele também rasgaram as vestes. VINGANÇA DE ABSALÃO A
MNOM PELO ESTUPRO DE TAMAR.

Indignação – rasgar as vestes era também uma reação violenta para mostrar
indignação e sofrimento perante um ato terrível – Mateus 26:65 - Então, o sumo
sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais
temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! O SUMO SACERTODE
ACUSA JESUS DE BLASFÊMIA POR ELE TER SE DENOMINADO FILHO DE DEUS.

Arrependimento – quando alguém entendia a gravidade de seu pecado, rasgava


as vestes para mostrar seu arrependimento, se humilhando perante Deus – 1
Reis 21:27-29 - Quando Acabe ouviu essas palavras, rasgou as suas vestes,
vestiu-se de pano de saco e jejuou. Passou a dormir sobre panos de saco e agia
com mansidão.

Então a palavra do Senhor veio ao tesbita Elias:

"Você notou como Acabe se humilhou diante de mim? Visto que se humilhou,
não trarei essa desgraça durante o seu reinado, mas durante o reinado de seu
filho". A EMBOSCADA DE JEZABEL PARA MATAR NABOTE FEZ RECAIR A IRA DO
SENHOR SOBRE ACABE.

RASGAR O CORAÇÃO: O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO DEVE ACONTECER


INTERNAMENTE

Joel 2:12,13

Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso
coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto.

Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso


Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande
em benignidade, e se arrepende do mal.

EVIDÊNCIAS DO ARREPENDIMENTO

A principal manifestação externa que demostra o arrependimento genuíno é a


mudança das práticas. Podemos definir algumas características do verdadeiro
arrependimento.

1 – O ARREPENDIMENTO VERDADEIRO PROMOVE MUDANÇA DE ENTENDIMENTO:


- Estou bem; o pecado é normal, não sou tão ruim assim; Deus não vai me punir;
não estou em um estado tão ruim assim diante de Deus

No arrependimento há mudança para:

- o que estou fazendo é um afronta a Deus; e que Deus, sendo santo, zeloso e
justo, tem poder para permitir que eu fique infeliz e sofra por toda a eternidade;
e por isso há a disposição de mudar de atitude. – Convicção do pecado.

2 – O ARREPENDIMENTO VERDADEIRO PRODUZ TRISTEZA E QUEBRANTAMENTO

A convicção do pecado deve provocar em nós uma imensurável tristeza.

Salmos 51

3 - O ARREPENDIMENTO VERDADEIRO PRODUZ VIDA

2 Cor 7: 8-10

Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a carta, não me arrependo;
embora já me tenha arrependido (vejo que aquela carta vos contristou por breve
tempo), agora, me alegro não porque fostes contristados, mas porque fostes
contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, para
que, de nossa parte, nenhum dano sofrêsseis. Porque a tristeza segundo Deus
produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a
tristeza do mundo produz morte.

DIFERENÇA ENTRE REMORSO E ARREPENDIMENTO

Remorso: dor aguda e momentânea, que depois de passar a pessoa volta às


mesmas práticas.

Arrependimento: causa dor, tristeza e levam à mudança das práticas.

4 – O ARREPENDIMENTO VERDADEIRO PRODUZ DISPOSIÇÃO PARA A CORREÇÃO

O arrependimento verdadeiro nos leva ao reconhecimento das consequências do


pecado e produz o desejo de reparação. Os pecados que cometemos contra
Deus não podem ser reparados com nada que possamos produzir ou pagar,
somente a adoração verdadeira e a dependência completa de Deus, por meio da
entrega da nossa vida podemos chegar próximo ao retorno que podemos dar a
Deus. A graça de Deus, manifesta em nós por meio do perdão em Cristo, é
impagável. Propagar a bondade e o amor de Deus é o máximo que conseguimos
fazer.

O QUE DEVE MOTIVAR O ARREPENDIMENTO

1 – o arrependimento não deveria ser motivado pelo desejo de cessar o


sofrimento

2 – o arrependimento não deveria ser motivado pela revelação pública do pecado

3 – o arrependimento verdadeiro deveria ser motivado pela plena consciência de


ter ofendido a deus, ter ofendido ao próximo, ter entristecido o espírito santo,
pelo sangue de cristo derramado na cruz em nosso favor.

PERIGOS A EVITAR ACERCA DO ARREPENDIMENTO

1 – O arrependimento não é um sentimento

Assim como o amor e o perdão, o arrependimento não é um sentimento, é uma


decisão de obediência a Deus.

2 – O arrependimento não deve provocar uma introspecção mórbida

Focar somente nos pecados e nas suas consequências pode limitar nosso acesso
à graça, nos impedindo de percebê-la e viver a sua plenitude na nossa vida.

Olhar somente para o pecado pode nos levar ao desespero da nossa condição,
contudo é preciso nos lembrarmos constantemente da cruz de Cristo e da Graça.

CONVICÇÃO X ACUSAÇÃO

O espírito santo nos convence do pecado e nos mostra que há solução, por meio
do perdão de deus em cristo, nos mostrando a luz.

O diabo nos acusa do pecado e nos mostra somente a nossa miséria, tentando
nos convencer que não há mais solução para nós, nos levando para as trevas.

O arrependimento deve ser um estado constante, pecadores arrependidos


ainda pecarão.

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