Você está na página 1de 3

Por que o mundo está como está ?

Introdução

Leitura: Romanos 1.18-32

 Paulo cita uma variedade de pecados que não se diferenciam do nosso tempo.
 Quanto mais perto dos últimos dias mais evidente esses pecados ficam, até o ímpio
consegue perceber a lama que está envolvido, vemos nas redes sociais clamores para
o fim da perversão, mas procuram da forma equivocada.
 Humanidade entregue ao pecado desde a queda.
 Ao lermos o comportamento das pessoas citadas no contexto da carta de Romanos é
como se fosse a descrição de nossos dias.
 A natureza do humano na época de Paulo é a mesma de hoje – é a da queda, no jardim
do Éden (como falamos domingo passado o ser humano se entregou e continua se
entregando aos seus desejos, longe da obediência a Deus).
 Romanos 1:29-31 o apóstolo faz uma lista de pecados que nos leva a perguntar porque
o ser humano continua se entregando a depravação que tanto lhe aprisiona.
Tentaremos entender parte do dilema durante o estudo da lição.

I. O ser humano tem uma natureza pecaminosa

 Domingo passado comentamos sobre a desobediência humana – Gêneses mostra o


erro nos 3 primeiros capítulos (o humano quebrou a aliança no começo não demorou).
 Após a queda herdamos como consequência uma natureza inclinada ao pecado.
Tiago 1.14 – versão a mensagem – “A tentação nasce dos nossos impulsos
incontroláveis dentro de nós. Se cedermos a esses impulsos, logo o pecado mostrará a
sua cara”.
 Romanos 8. 5-8 somos inclinados ao pecado, Paulo trata como carne (a mentalidade
da carne é a morte). A sociedade prega que temos que nos entregar a carne, ela só
tende a algo a morte, depravação.
 A liberdade absoluta só gera mais prisão, pois o desejo do pecado é egoísta e o que eu
quero não é o que o outro quer e caímos no conflito para ver qual desejo irá
prevalecer, entramos assim na lei da natureza do mais forte que se impõe na fraqueza
do outro.
 A pessoa Salva continua na sua luta constante contra os desejos – Romanos 7. 7-25
(vemos a luta de Paulo contra a natureza humana que ainda há nele – verso 22 ele cita
o prazer em seguir a Lei de Deus, porém ainda há a natureza pecaminosa que habita
nele).
 Somente a morte física nos livrará da natureza humana.
 Nossa luta constante entre essas duas naturezas (humana e divina) a questão é qual
nós deixaremos dominar.

II. O ser humano não teme o julgamento de Deus

 Salmo 25.12
 Salmo 33.8
 Salmo 34.9
 Apocalipse 14.7
 Deus deveria ser temido- atualmente a ideia que Deus um ser bom, como se bondade
não fosse justiça. Temos uma ideia deturpada do bonzinho achamos que é aquele que
deixa tudo acontecer, mas o bom é o que não permite a injustiça e neste ponto que
devemos temer, pois o Deus que é bom não compartilha da injustiça ou maldade.
 Salmo 37.6 - Ele fará sobressair a Sua justiça- onde Deus está e a injustiça é revelada
(no tempo DEle não nosso, na justiça dEle)
 Ele age cuidadosamente para salvar o pecador – Ef 2. 8-10 (não precisa ler – Graça sois
salvo) Sua ira é contra o mal, que domina o pecador ( Romanos 1.18)
 Deus é hostil ao mal, Ele sempre nos avisou contra ele, no Éden avisou Adão e Eva que
provaram do mal (desobediência), permitiu a redenção da humanidade, mas continua
não compactuando com o mal – lembrando que a natureza de Deus é diferente da
humana a reação dEle não é movida por raiva, ressentimento ou despeito, mas pela
justiça divina.
 A humanidade, sem Cristo, não tem convicção da ira de Deus (seja por ignorância ou
por ignorar os avisos) e essa ira de Deus atingirá a humanidade no julgamento final
( Romanos 2.5).
 Romanos 1.28 - Deus não revelará sua ira somente no julgamento ela revela-se no
presente, como um aviso, Ele permite que o ser humano seja envolto pelos desejos e
se entregue ao processo de depravação e degeneração moral e espiritual.
 O humano sofre pela sua entrega às vontades da carne, mas mesmo assim culpam
Deus pelo abandono, porém Deus permite que nos entreguemos aos nossos desejos
para saber como ele nos aprisiona para que assim o ser humano consiga a única
libertação se entregando a soberania divina. Não cabe a nós sair tentando impor a
justiça divina (que muitas vezes é o que nós achamos que é a justiça dEle, cabe sermos
fiéis pregar e ser firmes em nossas convicções, tentando a alertar o mundo do perigo
do julgamento da justiça de Deus não sermos condenados a Ira de Deus).

III. O ser humano não observa a revelação natural de Deus.

 Desde a criação podemos ver o poder de Deus – Céus (Sl 19.1), Montanhas (Sl 121.1),
Mares (Jó 38.16) – mostram aos homens que há um caráter criador de todas as coisas
 Romanos 1.20 (LER) Desde a criação do mundo o homem pode observar nas as coisas
criadas os atributos invisíveis de Deus , Sua divindade.
 Música ??
 Mesmo vendo toda a natureza a humanidade deixa de glorificar a Deus (Rom. 1.21)
 Passaram a venerar as coisas, a criação e não o Criador (Rom. 1.23) – trocaram a
essência por uma parcela da revelação do seu poder.
 Renascentistas começaram a tentar decodificar a linguagem a natureza, para altera-la
e modifica-la em busca do objetivo da criação, só que esqueceram ao longo do tempo
de tentar entender a intenção do Criador.
 A idolatria acaba em imoralidade (Romanos 1. 1-27).
 Ao adorar a mentira da deturpação do plano original somos entregues a falsa
liberdade – sexo livre é uma mentira, pois aprisiona o indivíduo à busca do prazer que
cada vez se entrega a experiência mais extremas, sem o controle.

IV. O ser humano não conhece a revelação especial de Deus.

 A pessoal não se salva a si mesmo somente do conhecimento natural – é preciso da


revelação especial de Deus em Cristo nas escrituras, o humano (sem Deus) só tem uma
parcela dessa revelação na natureza.
 Conhecimento em Deus só pode usufruir aqueles que foram feitos, em Cristo, novas
Criaturas (Mateus 11.27)

Conclusão

- 4 verdades na lição :

1. Eu e você pecamos. Todos somos pecadores e por isso estamos afastados de Deus.
2. O julgamento de Deus para o pecados, por sua maldade e hostilidade, é a morte e a
condenação eterna. Isso quer dizer que por causa de nossos pecados merecemos ir
para o inferno.
3. Deus revela seu poder através da sua criação, a natureza. Precisamos reconhecer que
Deus é esse Criador e que Ele tem Se revelado a nós através dela.
4. Deus, o Criador, lhe dá uma revelação especial através do Seu Filho Jesus

Você também pode gostar