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O crescimento Populacional séc.

XIX - Burgueses e proletários, classes médias e camponeses


 Evolução demográfica e urbana no século XIX
 Explosão demográfica e urbana provocada pela queda abrupta da taxa de mortalidade, pela
manutenção relativamente elevada da taxa de natalidade e pelo êxodo rural em direção às cidades
(procura de melhores condições de vida);
 O recuo da mortalidade deve-se: à melhoria da alimentação; aos avanços na medicina (vacinação,
novos hospitais e medicamentos, prática da anestesia); às melhorias na higiene (uso de sabonetes,
banhos mais frequentes, roupa de algodão); ao aparecimento do sistema de esgotos e água
canalizada;
 Êxodo rural devido à introdução de maquinaria nos campos, libertando mão de obra à procura de
trabalho (Revolução Industrial) e melhores condições de vida nas cidades;
 A emigração também cresce, principalmente em direção ao continente americano;
Nota: Nos países da Europa do sul (ex: Portugal e Espanha), mais atrasados e menos industrializados, a
percentagem de população rural continua muito elevada.
 A sociedade de Classes (século XIX)
 Dominada pela Alta Burguesia, constituída por Banqueiros, Industriais e Latifundiários. Controla os
meios de produção (fábricas), vivendo em ricas moradias e comprando com frequência títulos de
nobreza;
O crescimento Populacional séc. XIX - Burgueses e proletários, classes médias e camponeses
 Nasce a Classe Média (funcionários públicos e privados, profissões liberais, comerciantes), a qual possui
estudos, habitando as grandes cidades, aspirando à ascensão social, o que a leva a copiar os hábitos da
Burguesia (conservadora, religiosa, adepta da ordem e da lei, cultivando as aparências);
 O proletariado (operários que vendem a sua força de trabalho por um salário), com condições de vida
miseráveis: habitam bairros sem condições na periferia das cidades; mal alimentados e portanto
contraindo facilmente doenças (ex: tuberculose, pneumonia); com horários desumanos (mais de 15 horas
diárias), salários muito baixos e trabalho feminino e infantil; convivendo com problemas sociais como a
prostituição, o alcoolismo e a mendicidade;
Nota: O Liberalismo económico, ao defender a não intervenção do estado na economia, permitia que os
patrões explorassem os trabalhadores de uma forma desumana, sendo também causador das crises
cíclicas de superprodução que levavam ao desemprego e à miséria humana.
 O nascimento do movimento sindical e das doutrinas socialistas
 Entre 1820 /30 nascem os primeiro movimentos sindicais, que rapidamente se alastram nas nações mais
industrializadas, defendendo melhores condições de vida para os operários (salários, horários de
trabalho mais reduzidos, descanso semanal, proibição do trabalho infantil, legislação social e direito à
greve);
Burgueses e proletários, classes médias e camponeses

 Em 1848, Karl Marx e Friedrich Engels, lançam o Manifesto do Partido Comunista, no qual defendem
princípios como, o fim da propriedade privada (o estado passa a controlar todos meios de produção), a
luta de classes que levaria à revolução comunista e à instauração da Ditadura do Proletariado
(comunismo) e ao fim do domínio da Burguesia, nascendo assim uma sociedade sem classes (na teoria
todos eram iguais);
O Professor
Paulo Abreu

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