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O livro em questão visa nós dar uma visão ampla acerca dos desafios que se impõem hoje às
ciências humanas. As ciências humanas enfrentam desafios com a intenção de compreender,
explicar a rede social e prever seu funcionamento, na busca de respostas às necessidades
concretas da sociedade, visando contribuir com a solução de problemas.
Acerca da cultura científica e cultura das humanidades, essas duas culturas não se comunicam
entre si. Charles Snow ele soube avaliar os efeitos da falta de comunicação dessas duas culturas
e ele afirmou que" quando essas duas culturas se desenvolverem separadamente nenhuma
sociedade seria capaz de pensar com sabedoria". O Charles também alertou acerca da divisão
do mundo em sociedade hegemônicas e periféricas. Sociedade hegemônicas descreve o tipo de
dominação ideológica de uma classe social sobre a outra.
Oque nós chamamos de tecnologia veio para maximizar no sistema desigual, a globalização
afectou as convivências das sociedades. A nova ordem mundial mostra as nossas
desigualdades, todos nós, sem sermos especialistas de política internacional, assistimos, com
imenso espanto acontecimentos jamais vistos. Estamos vivendo tremendas mudanças e ainda
não percebemos o impacto destas mudanças em seu prolongamento, em seu desdobramento
em nossas vidas cotidianas. Assistimos uma revolução tecnológica cuja amplitude mal podemos
avaliar. O suor do trabalhador só vale enquanto é necessário para produzir uma vez escorreram
o suor e o sangue não valem absolutamente nada. Para Cornelius diz que somos acometidos
pelo conformismo, resignação, apatia, consentimento, somos incapazes de pensar com
sabedoria, não conseguimos enxergar para o Além.
Edgar Morin diz que quando o sistema esgota suas possibilidades, restam duas alternativas que
é o abismo ou metamorfose. O sistema cai em uma grande profundidade ou o sistema passa
por mudança para a sua transformação. Somos reféns da economia computacional, o mercado
da atenção forja a sociedade de todas as fadigas, informativas e democrática. Lucidez e
coragem exigem-se mais do que nunca. A civilização moderna baseia-se na violência, está
sempre a cortejar a morte. Enquanto adoramos a força, a violência será o nosso modo de vida.
Em suma a cerca da cultura científica e cultura das humanidades nós vivemos em uma época
histórica sem esperança. Aprendemos que Deus é branco e caminhamos do terceiro mundo
para o quarto.
Cânone colonial: violência epistêmica e injustiça cognitiva na América latina. Aqui o objetivo é
refletir sobre o processo de produção simbólica da inferioridade na América latina, problema
social ainda pouco explorado, mas que concretamente vem ocorrendo apartir do segundo
milénio, portanto no contexto de constituição do sistema. Mundo moderno, das descobertas
imperiais e da formação de mundo colonial e pôs colonial. No mundo colonial, a acção deletéria
de uma epistemologia da força silenciou e exterminou experiência e saberes das populações.o
colonialismo na América latina tem base em um processo de dominação que trouxe como
consequência a imposição do universalismo europeu. Está base dominadora, de igual modo fez
emergir outras relações assimétrica de poder, no campo simbólico e da cognição. Fez silenciar
saberes de povos americanos e africanos em nome da civilização, da fé cristã e da ciência
reducionista, universalizando o poder e os saberes hegemônicos do mundo europeu. No Brasil,
na passagem do século XIX a XX, surgiram numerosos ensaios interpretativos sobre o país. Estes
adotavam referências racistas europeus que tinha como base os critérios de superioridade
biológicas da raça branca. Dessa forma a explicação do atraso economica e social do país era
identificado como decorrente de pré domínio da população negra e miscigenação. A América
latina tem passado, nos últimos anos por mudanças políticas nos sentidos do fortalecimento
democrático do enfrentamento das políticas neoliberais.
Direito a memória e o património, inclusão e selecção uma experiência com espaço de diálogo.
Antes de tudo temos que ter em mente que memória é o arquivo da nossa mente que envolve
três processos; codificação, armazenamento e recuperação. Património é a nossa história, a
memória e património sempre disputam pelo poder, as duas coisas tem um papel fundamental
para um povo, é por isso que em pleno século XXI existem grupos extremistas que usa e
abusam da memória e património esse e