Você está na página 1de 4

1.

Por que, para Merleau-Ponty, nascer é ao mesmo tempo nascer do mundo e nascer no
mundo?

R: Ao mesmo tempo em que nascendo no mundo se abre um vasto campo de possibilidades ao homem,
esse mesmo mundo impõe limites à liberdade, homem nasce aberto ao mundo, com um campo de
possibilidades disponíveis, mas ao mesmo tempo ele é limitado por esse mesmo mundo. Assim não há
determinismo, e nem escolha absoluta. 

2. Quando olhamos uma montanha, dependendo de quem somos ou da situação que


vivenciamos, podemos vê-la como algo a escalar, obstáculo, beleza natural, local destinado à
preservação ou à especulação imobiliária. Como o conceito fenomenológico de
intencionalidade se relaciona com esses diferentes olhares?

Resposta: PORQUE A FENOMENOLOGIA TEM RELAÇÃO COM O JEITO É OLHAR DE CADA UM

3. A desconfiança na capacidade humana de conhecer a realidade e de ter acesso


transparente a si mesmo levou Sigmund Freud a cunhar a expressão feridas narcísicas,
referindo-se à humilhação sofrida pelo indivíduo em momentos diferentes da história. No
século XVI, Copérnico “retirou” a Terra do centro do universo; no século XIX, a teoria da
evolução de Darwin “tirou” o sujeito do centro do reino animal; no mesmo século, Karl Marx
substituiu a subjetividade livre e autônoma, que havia deixado de ser o centro da história,
pela luta de classes. Explique como Freud contribuiu para aprofundar essas feridas
narcísicas.

R: O Tratado de Tordesilhas foi assinado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela


(Espanha), e seu objetivo era dividir as terras descobertas do chamado Novo Mundo, que
contempla todo o continente americano, onde boa parte ainda não havia sido descoberto.Esse
evento ocorreu no dia 7 de junho de 1494, ambas as coroas tinham pretensões imperialistas de
expandirem seus territórios. Por conta disso, o acordo foi assinado, com o intuito de
estabelecer novos domínios sem que houvesse um interesse de conflitos entre as duas coroas
europeias, que na época, eram potências marítimas. No Tratado de Tordesilhas Portugal
acatou o papa em relação à catequização dos índios.

5. O filósofo Gilles Lipovetsky opta pela expressão hipermodernidade, em vez de pós-


modernidade, para descrever o processo atual de avanço técnico-científico, a intensificação
do poder do mercado global e a individualização das experiências humanas. Com base nisso,
comente o texto a seguir.

“Ninguém negará que o mundo, tal como está, provoca mais inquietação do que um
optimismo desenfreado: alarga-se o abismo Norte-Sul, as desigualdades sociais aumentam
cada vez mais, a insegurança obceca as consciências, o mercado mundializado reduz o
poder que as democracias têm para se governarem. Mas será que isso nos autoriza a
diagnosticar um processo de ‘rebarbarização’ do mundo, no qual a democracia não é mais
do que uma ‘pseudodemocracia' e um 'espetáculo comemorativo’? [...] Porque a depreciação
dos valores supremos não continuará sem limites, o futuro continua em aberto. A
hipermodernidade democrática e mercantil não disse a sua última palavra: ela apenas está no
início da sua aventura histórica.” LIPOVETSKY, G. Tempo contratempo ou a sociedade
hipermoderna. In: CHARLES, S. (org.). Os tempos hipermodernos. Lisboa: Edições 70, 2011. p.
105-106 Resposta: Não se trata de uma sociedade que vive um eterno presente, mas sim de
uma sociedade que tem medo do que pode ocorrer no futuro
6. Analise a charge a seguir tendo em vista o fenômeno das selfies e o conceito de
narcisismo.

Resposta: O autor primeiramente apresenta o Mito de Narciso com o intuito de fazer uma
referência ao comportamento do ser humano contemporâneo. Onde indivíduo dão atenção
demasiada à vaidade e às mídias sociais, cada vez mais alimentadas com "selfies" e demais
elementos que possam inflar a auto-estima de cada um.É nesse sentido que o homem presente
na charge está sendo colocado, como escravo da própria imagem de como indivíduo que não
consegue se dissociar das mídias sociais

7. Dissertação. Com base nos dois trechos a seguir e nos conhecimentos construídos ao
longo deste capítulo, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “Utopias e distopias”.

“O ‘lugar nenhum’ da utopia pode tornar-se pretexto para fugir, uma maneira de escapar
às Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
contradições e à ambiguidade do uso do poder e do exercício da autoridade em uma dada
situação. Em tais condutas de fuga, a utopia obedece a uma lógica do tudo ou nada. Não existe
mais passagem possível entre o ‘aqui e agora’ de tal realidade social e o ‘alhures’ da utopia. Tal
disjunção autoriza a utopia a evitar toda confrontação com as dificuldades reais de uma dada
sociedade. Todos os traços regressivos, tão frequentemente denunciados pelos pensadores
utópicos – tais como a nostalgia do passado, a busca de um paraíso perdido –, procedem
desse desvio do ‘nenhum lugar’ frente ao ‘aqui e agora’.

” RICOEUR, P. A ideologia e a utopia. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. p. 34. (Coleção Filô)

“[...] me arrisco à hipótese de que o futuro nunca teve uma repercussão tão profunda como
neste presente expandido. Talvez a frase que melhor Enem e vestibulares

Resposta: A sociedade está dividida entre a Utopia e Distopia. Dessa forma, cabe mencionar
que a Utopia é algo perfeito que só existe no mundo das ideias; já a Distopia é caracterizada
pela presença de autoritarismo e sofrimento. Nesse sentido, o Regime Militar instaurado no
Brasil em 1964, pode ser considerado uma Utopia ou uma Distopia, mas isso depende do ponto
de vista de quem está contando a história.

A princípio, é válido abordar a visão dos militares quanto ao período do regime militar. Por eles
constituírem uma classe privilegiada, o ocorrido foi considerado uma Utopia, haja visto que
estes não reconheciam os abusos praticados durante a ditadura militar como algo ruim para a
população. Neste contexto, o ano de 1964 ficou marcado na história como ano em que se
iniciou a ditadura militar no Brasil.

Ainda, é importante apresentar o ponto de vista civil. Por ser um período marcado pelo
autoritarismo, por violências e abusos o regime militar foi considerado uma Distopia, uma vez
que os civis foram os censurados, violentados e abusados, tanto fisicamente quanto
psicologicamente. Para eles, a realidade foi cruel e marcada por traumas de diversas formas,
ferindo seriamente os diretos humanos naquele período e sendo um dos momentos mais cruéis
da história recente no Brasil.

Em síntese, e importante destacar que a utopia e a distopia dependem da visão de mundo e


em qual classe da sociedade determinada pessoa está inserida. Dessa forma, é importante que
o Estado por meio de escolas, universidades, CRAS (centro de referência de assistência social)
abordem discussões através de palestras e até mesmo de maneira interdisciplinar nas salas de
aula à cerca dessa temática, para que as pessoas sejam instigadas a pensarem a respeito de
fantasia e realidade e assim não serem provedoras de fake News (notícias falsas) e distorção
da realidade.

8. (Enem-MEC) “Penso que não há um sujeito soberano, fundador, uma forma universal de
sujeito que poderíamos encontrar em todos os lugares. Penso, pelo contrário, que o sujeito se
constitui através das práticas de sujeição ou, de maneira mais autônoma, através de práticas
de liberação, de liberdade, como na Antiguidade – a partir, obviamente, de um certo número
de regras, de estilos, que podemos encontrar no meio cultural.” FOUCAULT, M. Ditos e
escritos V: ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. O texto
aponta que a subjetivação se efetiva numa dimensão:

a) legal, pautada em preceitos jurídicos.

b) racional, baseada em pressupostos lógicos.

c) contingencial, processada em interações sociais.

d) transcendental, efetivada em princípios religiosos.

e) essencial, fundamentada em parâmetros substancialistas.

9.(ENEM-MEC)

:Quanto mais a vida social se torna mediana pelo mercado global de estilos, lugares e imagens,
pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação
interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares,
histórias e tradições específicos e parecem ‘flutuar livremente’. Somos confrontados por uma
gama de diferentes identidades (cada qual nos fazendo apelos, ou melhor, fazendo apelos a
diferentes partes de nós), dentre as quais parece possível fazer uma escolha.” HALL, S. A
identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. Do ponto de vista
conceitual, a transformação identitária descrita resulta na constituição de um sujeito:

a) altruísta.

b) dependente.

c) nacionalista.

d) multifacetado.

e) territorializado.
Escola:______________________________________________________________________

Diretor(a):________________________________________________

Professor(a):______________________________________________

Aluno(a):___________________________________________________________________

Data:__/__/__ Turno:_____ Turma:M3TR0__

TRABALHO
DE

São Sebastião Da Boa Vista Pará

Você também pode gostar