João Cabral de Melo Neto foi um poeta brasileiro que recebeu vários prêmios literários importantes. Suas obras mais conhecidas incluem "Pedra do sono", "O cão sem plumas" e "Morte e Vida Severina". Suas obras se caracterizam pelo rigor formal, temática social, plurissignificação, realismo e elementos da cultura popular.
João Cabral de Melo Neto foi um poeta brasileiro que recebeu vários prêmios literários importantes. Suas obras mais conhecidas incluem "Pedra do sono", "O cão sem plumas" e "Morte e Vida Severina". Suas obras se caracterizam pelo rigor formal, temática social, plurissignificação, realismo e elementos da cultura popular.
João Cabral de Melo Neto foi um poeta brasileiro que recebeu vários prêmios literários importantes. Suas obras mais conhecidas incluem "Pedra do sono", "O cão sem plumas" e "Morte e Vida Severina". Suas obras se caracterizam pelo rigor formal, temática social, plurissignificação, realismo e elementos da cultura popular.
S eve r i n a João cabral de melo neto Prêmios recebidos
• Prêmio José de Anchieta (1954)
• Prêmio Olavo Bilac (1955) • Prêmio Jabuti (1967) • Prêmio da União Brasileira de Escritores (1988) • Prêmio Camões (1990) • Prêmio Pedro Nava (1991) • Neustadt International Prize (1992) - Estados Unidos • Prêmio Rainha Sofia (1994) - Espanha Principais obras • “Pedra do sono” (1942),
• “O cão sem plumas” (1950),
• “A educação pela pedra” (1966)
• “Morte e Vida Severina” (1966).
Caractristicas de suas obras • Rigor formal
• Temática social
• Plurissignificação
• Realismo
• Elementos da cultura popular
Final da obra •O CARPINA FALA COM O RETIRANTE QUE ESTEVE DE FORA, SEM TOMAR PARTE DE NADA — Severino, retirante, deixe agora que lhe diga: eu não sei bem a resposta da pergunta que fazia, se não vale mais saltar fora da ponte e da vida; nem conheço essa resposta, se quer mesmo que lhe diga é difícil defender, só com palavras, a vida, ainda mais quando ela é esta que vê, Severina mas se responder não pude à pergunta que fazia, ela, a vida, a respondeu com sua presença viva. • E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida, ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, vê-la brotar como há pouco em nova vida explodida; mesmo quando é assim pequena a explosão, como a ocorrida; como a de há pouco, franzina; mesmo quando é a explosão de uma vida Severina.