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Caro(a) leitor(a), nesse trabalho vamos relatar um pouco sobre os seguintes temas:
Os pensamentos filosó ficos clá ssicos eram aqueles iniciais, dos filó sofos gregos
tradicionais. Sã o os pensamentos de quando o homem passou a buscar respostas para
acontecimentos naturais e para questõ es sobre a existência do ser humano.
O grau de civilizaçã o de uma sociedade pode ser medido pela sua atitude diante
dos mais vulnerá veis. Neste momento, o perigo de morte é maior para os idosos e para os
mais pobres. Mas a depressã o que desmoronará sobre a economia mundial em escala sem
precedentes castigará , indistintamente, centenas de milhõ es de trabalhadores. Em alguns
meses, nada será como antes.
A catá strofe que nos cerca nã o é, contudo, um acidente natural. A hipó tese mais
prová vel, reconhecida pelos especialistas, é que o contá gio do coronavírus poderia ter sido
evitado. Só foi possível porque uma expansã o irrefreada de cobiça foi além de todos os
limites. Será que a ganâ ncia nã o seria intrínseca à natureza humana?
Uma condiçã o humana perversa e/ou imutá vel tem sido o argumento para
denunciar o projeto socialista como uma utopia “fora da histó ria”. Mas a disjuntiva trá gica,
colaboraçã o e conflito, que encontramos em toda a histó ria permitem imaginar um futuro
em aberto. A premissa marxista é que em uma sociedade socialista, em que as
necessidades mais intensamente sentidas estejam satisfeitas, erguida sob valores como a
solidariedade e a compaixã o, haveria menos razõ es para rivalidades, brigas, e disputas.
Nã o seria paradisíaca, evidentemente. Seria superior.
A ideia de uma natureza humana malvada e invariá vel – o homem como lobo do
homem – fundamenta a justificaçã o do capitalismo na desigualdade natural. A rivalidade
entre os homens e a disputa pela riqueza seriam um destino incontorná vel. Um impulso
egoísta ou uma atitude comodista, uma ambiçã o insaciá vel ou uma avareza incorrigível
definiriam a nossa condiçã o. Eis o fatalismo: o individualismo seria, finalmente, a essência
da natureza humana. E a organizaçã o política e social deveria se adequar à imperfeiçã o
humana. E resignar-se.
O que o marxismo afirmou é que a natureza humana tem dimensã o histó rica e,
portanto, se transforma. O que o marxismo preservou foi a idéia de que a diversidade de
capacidades nã o permite explicar a desigualdade social que nos divide. É a exploraçã o de
uns pelos outros a causa da desigualdade, e nã o o contrá rio.
Natureza ou cultura é a forma que assume o dilema que, nesses termos, é falso.
Somos os filhos de uma herança cultural que transformou nossa natureza. Fazemos a
nossa histó ria, mas nã o escolhemos as condiçõ es. A tentativa de explicar uma constâ ncia
da natureza humana por meio de centenas de milhares de anos de pré-histó ria e histó ria
por um determinismo bioló gico voltou, disfarçada de ciência. A ampliaçã o da riqueza da
natureza humana foi a substâ ncia do progresso. Fizemo-nos mais rá pidos que o guepardo
e mais fortes que o elefante. Voamos mais alto que o condor, e descemos a profundidades
maiores que os peixes.
Dizer que a essência humana está condicionada pela forma das relaçõ es sociais
dominantes significa reconhecer que, se estas favorecem a inveja e a boçalidade, entã o
uma maioria dos seres humanos terã o comportamentos gananciosos e brutos. Mas nã o
quer dizer que essas açõ es respondam a impulsos inatos. Colaboraçã o e conflito estiveram
sempre presentes nas relaçõ es sociais, em graus variados, ao longo do processo de
evoluçã o histó rica. Nã o só somos seres sociais, somos uma das formas de vida mais
sociais. Se nã o existisse a capacidade de colaboraçã o nã o teríamos sobrevivido.
Sua certeza aparente, dizia-se, decorria do fato de serem tautologias vazias, que
nada informam sobre o mundo. Considerava-se que todo raciocínio dedutivo continha um
vício, pois as conclusõ es estavam sempre embutidas nas suas premissas. Impossibilitados
de alcançar as fontes ú ltimas de qualquer certeza, deveríamos considerar o conhecimento
como um conjunto de instruçõ es prá ticas, ú teis à vida, mas incapazes de nos dizer como o
mundo, de fato, é.
Husserl viu que a nova filosofia primeira que tinha em mente --que, por ser
primeira, nã o podia ter pressupostos-- teria de "retornar à s coisas", eliminando os
diversos estratos de sentido que as teorias haviam depositado sobre elas.
Husserl viu que para "alcançar as coisas" precisamos partir de uma intuiçã o na
qual elas se revelem diretamente à consciência, sem distorçõ es. Tal intuiçã o precisa
cumprir duas condiçõ es: (a) ser independente de um "eu" particular; (b) nã o se ater a
fatos contingentes, mas buscar verdades universais, revelando suas conexõ es necessá rias.
Descartes duvidou de tudo para livrar-se de toda dú vida. Conservou apenas o ego
substancial, o ú nico lugar que resistia à dú vida hiperbó lica. Husserl seguiu o mesmo
caminho, colocando em suspenso a existência do mundo, mas deu um passo adiante.
Nem as doutrinas filosó ficas nem os resultados das ciências nem as crenças da
"atitude natural" sã o pontos de partida indubitá veis, aqueles que Husserl buscava para
reconstruir a filosofia como ciência rigorosa. Só a consciência resiste à "epoché". Ela é,
pois, o resíduo fenomenoló gico imediatamente evidente. Mas consciência é sempre
consciência de algo.
Nã o partimos dos fatos e fazemos uma abstraçã o para conhecer tais essências. Ao
contrá rio: só podemos compreender fatos se já captamos uma essência que os torna
compreensíveis e compará veis. Reconhecemos uma essência comum --uma "essência de
som" -- quando ouvimos qualquer som. Sem esse reconhecimento, nã o poderíamos
identificá -lo.
A fenomenologia pretende ser a ciência das essências, nã o dos fatos. Seu objeto sã o
os universais que a consciência intui a partir dos fenô menos. Husserl chamou "reduçã o
fenomenoló gica" a operaçã o mental que converte a intuiçã o individual (que nos dá esta
rosa, esta cadeira, objetos que existem no tempo e no espaço, em constante mutaçã o) em
intuiçã o eidética (que nos dá as essências, imutá veis e eternas, de rosa e cadeira). O
objetivo é construir um conhecimento que independa de sujeitos definidos.
O que permanece depois da reduçã o sã o os conteú dos dos fenô menos, que
aparecem no ego transcendental, aquele recipiente desprovido das propriedades dos
sujeitos psicoló gicos e que é o sujeito do conhecimento puro.
A Descartes segue-se uma época cartesiana, a Kant, uma época kantiana, em que os
debates passam a se dar em torno dos temas propostos por esses pioneiros. Husserl ocupa
posiçã o semelhante. Sua enorme influência contrasta com uma personalidade silenciosa e
retirada. Viveu obcecado pelos problemas ú ltimos dos quais depende o desenvolvimento
do espírito, fixando-se neles com tenacidade exemplar.
Morreu solitá rio na Alemanha em 1938. De ascendência judaica, ele havia sido
afastado do mundo acadêmico pelos nazistas e proibido de deixar o país. Depois de sua
morte, o franciscano belga Herman Leo van Breda (1911-74) conseguiu salvar seus
manuscritos inéditos --bem mais numerosos que a obra publicada--, levando-os para a
Universidade de Louvain, onde estã o até hoje.
"Nã o podemos prosseguir seriamente com o nosso filosofar como até aqui", diz
Husserl. "A exclusividade com que, na segunda metade do século 19, a visã o de mundo do
homem moderno se deixou determinar pelas ciências positivas e com que se deixou
deslumbrar pela prosperidade' que decorria daí significou o afastamento dos problemas
decisivos para uma autêntica humanidade. Meras ciências de fatos criam meros homens
de fato."
Para Dió genes, a vida é simples. Entendia a sabedoria como uma recusa da vida
comum. Foi o primeiro de uma lista de filó sofos que: “munidos de um manto e de uma
tigela, orgulhoso de sua pobreza, perambulavam como mendigos pelas cidades da Grécia
pregando o ascetismo, o retorno à vida natural, o desprezo pelas comodidades”.
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alguns.html?m=1