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Genética

forense
Alunas: Ingridy Naara e Gabrielle
Caroline
CONCEITO

Ciência que faz uso técnico-científico de


conhecimentos e métodos genéticos e da biologia
molecular como ferramenta para investigações.
A identificação genética pelo DNA pode ser
utilizada para culpar criminosos, absolver
inocentes, identificar corpos e restos humanos em
desastres
Aprimoração da Genética
forense

Princípio da troca de Locard, proposto por


Edmond Locard;

Teoria cromossômica da herança proposta por


Thomas Hunt e a descoberta da estrutura
helicoidal do DNA;

Análise de polimorfismo de minissatélites, por


Alec Jeffreys;

Aprimoramento da técnica da PCR por Kery Mullis;

Sequenciamento de moléculas de DNA por


Frederick Sanger
No Brasil
Início dentro das universidades, através de professores da
área de genética
Começou a partir dos estudos sobre polimorfismos
moleculares humanos, cientistas começaram a padronizar
métodos que possibilitaram o início de serviços de extensão
de exames de paternidade
Posteriormente, diante das exigências surgidas no área
criminal, assumiram o desafio de realizar exames
moleculares para identificação humana a partir de restos
mortais e em casos de estupro.
No Brasil
Em 2004, teve início o que pode ser considerado como
uma segunda fase no progresso da genética forense no
Brasil.

Com o objetivo de aprimorar a experiência técnico-


científica e aprofundar a formação dos especialistas em
perícia criminal, a SENASP financiou a criação e
modernização de laboratórios de genética forense em
território nacional
NO BRASIL

Base de dados de perfis de DNA de


responsabilidade do Instituto Nacional de
Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) para
fins de identificação civil e criminal.

Após a verificação da identidade civil da pessoa,


ocorre a coleta das amostras biológicas, a análise
laboratorial para obtenção do perfil genético, e
por fim é realizado o envio do perfil genético e de
dados pessoais para a inserção na Base de Dados.
Pernambuco
Entre 2018 e 2023 foi inaugurado
o Instituto de Genética Forense
Eduardo Campos (IGFEC).

O IGFEC é responsável por


realizar perícias de DNA em
casos criminais e de pessoas
desaparecidas, armazenar
material genético de vítimas,
condenados e familiares de
pessoas desaparecidas, além de
amostras vestigiais da cena do
crime, compartilhando dados
com o Banco Nacional de Perfis
Genéticos.
TIPOS DE AMOSTRAS

Sangue
Preservativos
Saliva
Roupas íntimas
Unhas
Fios de cabelo
Ossos e dentes
PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA

Proteção individual: luvas


descartáveis, máscara, sapato
fechado, não ingerir alimentos nem
bebidas no local, entre outros;

Proteção do material: isolar a cena do


crime, registrar cada local de coleta,
rotular os envelopes e recipientes,
substituir as luvas a cada coleta, ter
cuidado no manuseio e transporte
para mantê-lo conforme encontrado
e armazenar em local de acesso
restrito.
Caso Beatriz
Em 2015, na cidade de Petrolina
(PE) uma criança de 7 anos de
idade foi assassinada com 42
facadas.
Apenas em 2022, seu DNA foi
identificado e comparado com
125 perfis genéticos presentes no
banco de dados do Instituto de
Genética Forense Eduardo
Campos.
A identificação do autor do
assassinato só foi possível, seis
anos após o crime, devido aos
avanços na tecnologia do DNA
Obrigada!

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