emagrecimento A cada dia que passa, aparecem mais e mais produtos ditos “naturais”, “fitoterápicos”, “sem contraindicação” e com a promessa de resultados fantásticos em curto prazo para diminuir a absorção de gordura e ajudar a emagrecer reduzindo o apetite. Mas, pouco se fala sobre os efeitos colaterais que esses medicamentos podem causar. Por essas razões, essas pílulas são muito populares, especialmente em pacientes que sofrem de sobrepeso por longos períodos.
Ao ver uma propaganda que promete aumentar a
sensação de saciedade ao longo do dia, desconfie! Afinal, não existe remédio milagroso, tampouco fitoterápicos, que tenham comprovação científica que fazem perder peso!
Aqui fica um alerta para todos: nunca tome remédios
para emagrecer sem prescrição médica. Muitos deles são vendidos sem controle por órgão fiscalizador e contam com substâncias que não fazem bem para o organismo quando ingeridos sem necessidade ou acompanhamento médico.
Uma delas, como já falado, é a sibutramina e outra é a
anfetamina que, apesar de realmente atuarem diminuindo o apetite e aumentando a saciedade, trazem diversos riscos para os pacientes, inclusive de vida.
Além disso, também vale ressaltar que, em muitos
casos, essas substâncias não estão explicitadas no rótulo, o que dificulta saber o que se está ingerindo.
Principais riscos dos remédios
para emagrecer podemos citar: Crise de pressão alta;
Infarto do miocárdio;
derrame cerebral;
arritmia cardíaca.
Além de todos esses perigos citados, que já são
suficientes para desistir dos remédios para emagrecer, ainda existem outros. Os medicamentos com base de anfetamina podem causar:
• dependência química;
• pensamentos acelerados;
• euforia;
• irritabilidade;
• delírios e degeneração das células cerebrais.
No caso de haver intoxicação aguda, ou seja, o
consumo acima da quantia ideal diária, podem ocorrer vômitos, sudorese e calafrios.
Além disso, após interromper o uso, pode haver a
síndrome de abstinência, o que atinge até 87% dos usuários de anfetamina. Nesses casos, há o aumento da ansiedade, pesadelos e humor depressivo.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)