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IMPORTANTE:

"As recomendações apresentadas são embasadas em pesquisas científicas, mas a Jolivi não apoia a automedicação. Converse
sempre com o seu médico e profissional de saúde sobre qualquer dúvida ligada aos seus sintomas e seu bem-estar"
Olá, caro assinante

O meu olá para você é rápido, porque neste mês o Dr. Carlos Schlischka preparou uma edição
completa com recomendações urgentes e precisas.

Todos os dias, recebemos mensagens de nossos assinantes com anseios em relação ao que precisam
superar.

No último mês, uma constante permeou a maioria dos e-mails que recebíamos: a depressão.

Ficamos satisfeitos porque você definitivamente entendeu que precisa de ajuda. E estamos aqui
para isso.

O Dr. Carlos estuda todos os dias para atender ao que você busca.

Nesta edição, o Dr. Carlos vai desvendar definitivamente todos os riscos relacionados ao uso de
antidepressivos.

Aqui, nessa publicação, o Dr. Carlos não só aponta os efeitos colaterais absurdos dos remédios
prescritos para depressão, ele aponta o caminho da saúde natural para a sua virada.

Fique com a gente até o final, que também teremos um brinde para os seus dias serem cada vez
melhores,

Mirela Leme
A verdade sobre os antidepressivos

“Pássaros criados em gaiola acreditam que voar é uma doença”

Alejandro Jodorowsky

Olá, caro leitor

A depressão é uma epidemia mundial. Uma em cada 5 pessoas irá cruzar com este problema em
algum momento da vida.

A impressão que tenho é que quanto mais remédios são lançados, mais pessoas são diagnosticadas
com depressão.

Nas Américas, o Brasil fica atrás por muito pouco dos Estados Unidos entre as nações com mais
diagnósticos de depressão.

Enquanto no país da América do Norte, 5,9 por cento da população tem depressão, aqui “em
casa”, 5,8 por cento dos brasileiros são atingidos por esta condição de saúde.

Para mim, tão importante como falar abertamente sobre a depressão é discutir – sem amarras –
sobre a forma perigosa que a sociedade contemporânea escolheu para enfrentá-la.

Fluoxetina, sertralina, paroxetina, fluvoxamina, citalopram, escitalopram, alguns dos inibidores


seletivos da recaptação de serotonina, são apenas alguns nomes das drogas mais prescritas para o
tratamento da depressão em todo o mundo.

Todos eles, sem exceção, são altamente questionados por acarretarem efeitos
colaterais tão ou mais perigosos do que a doença que se propuseram a tratar.
Para falar a verdade, ainda não foi computado com exatidão os efeitos acarretados por uma
sociedade cada vez mais dopada – e castrada – por estas drogas sintéticas.

O mais revoltante nisso tudo é que a escolha pelas drogas sintéticas para tratar a depressão (e a
ansiedade ou qualquer outro transtorno de humor) pode ter origem e justificativa mais
econômicas do que terapêuticas.

Digo isso porque os antidepressivos movimentam R$ 3,4 bilhões, segundo pesquisa da IMS Health,
com base nas vendas do ano de 2016.

Eu não tenho qualquer expectativa que esses números tenham se reduzido nos últimos anos…

Já as opções naturais existentes – mais seguras e eficientes do que muitos antidepressivos –


permanecem sem a popularidade que merecem, além de haver – na minha avaliação – um árduo
trabalho para que caiam em descrédito.

É por isso que me propus a fazer este material.

Com o duplo objetivo de te apresentar os perigos da utilização crônica destes remédios…

…. mas, principalmente, para lhe mostrar as opções naturais que existem e que podem te apoiar
nesta recuperação.

Espero que aproveite. Antes de darmos sequência, convido-o a assistir ao vídeo que preparei para
você.
Dentro do corpo: por que essas drogas são tão prejudiciais?

Quando você toma um antidepressivo, qual é o seu objetivo?

Faça esta pergunta para a cartela tarja-preta que você carrega com você.

Mais do que isso: pergunte a quem te prescreveu qual é o plano de uso para esta droga.

O uso providencial – por um tempo, para salvar uma vida – pode até fazer sentido e ter serventia.

Não são raros, porém, os casos de usuários crônicos destas drogas que, nesta jornada de pílula atrás
de pílula, fazem dois movimentos:

ou ampliam as doses (que perdem efeito)


ou mudam a medicação para outra classe (buscando a solução que nunca encontraram).
O psicólogo clínico Irving Kirsch, da Harvard Medical School, reavaliou 38 testes clínicos –
envolvendo mais de 3.000 pacientes depressivos.

E o resultado foi chocante.

Os antidepressivos analisados mostraram-se até menos eficazes que pílulas de farinha – o placebo.

Isto significa que você pode estar tomando hoje um medicamento tão eficaz quanto uma colher de
açúcar.

Por outro lado, enquanto eles não sanam aquilo que se propuseram– a lista de efeitos colaterais
desses medicamentos é assustadora.

E elas incluem desde dependência química, disfunção sexual dificuldade de coagulação e muito,
muito mais.

Um artigo publicado na Harvard Health Publishing destacou ainda que os antidepressivos têm
interação negativa com outros medicamentos e até mesmo com o uso de chás naturais.
Mas, três pontos sobre os efeitos colaterais dos antidepressivos, para mim, são ainda mais graves e
agora começam a vir à tona.

1) Risco de suicídio

Eu fico realmente abismado quando as pesquisas trazem conclusões como esta.

Mas, sim, é exatamente isso que concluiu a maior revisão de ensaios científicos sobre
antidepressivos, que acaba de ser divulgada.

No total, foram revistos 70 testes clínicos sobre antidepressivos, envolvendo mais de 18 mil
indivíduos.

As conclusões foram publicadas no British Medical Journal (BMJ), um dos mais respeitados jornais
científicos.

Quem realizou o estudo também merece destaque. A análise foi conduzida pela Fundação Cochrane,
entidade formada APENAS por pesquisadores independentes e sem NENHUM tipo de vínculo com
a indústria farmacêutica.

Ou seja, qualquer interesse comercial em divulgar vantagens dos fármacos ficou de fora.

E, com isso, a probabilidade de suicídio entre usuários de antidepressivos que agem na produção de
serotonina apareceu.

Entre os menores de 18 anos (público cada vez mais consumidor destas drogas), o risco de suicídio
e agressividade dobrou.
O autor do estudo, Peter Gotzche, foi categórico ao dizer que essas mortes sempre foram
subnotificadas entre usuários de antidepressivos.

Os achados indicam que o mesmo problema pode estar acontecendo entre os usuários adultos.

2) Síndrome Serotoninérgica

Também está na conta da utilização desta classe terapêutica a síndrome serotoninérgica, o que
considero ser o efeito adverso mais grave para aqueles que sobrevivem.

Esta síndrome consiste em um conjunto de sinais e sintomas originado por aumento abrupto de
serotonina, substância ligada ao bem-estar e impulsionada quimicamente pelos remédios.

Esta ampliação demasiada da serotonina pode causar, de forma simultânea, um quadro formado
por:

– Agitação, alterações mentais (confusão ou hipomania);

– Febre, arrepios, náuseas, vômitos, diarreia, espasmos;

– Sudorese intensa;

– Tremores;

– Hipertensão arterial;

– Taquicardia;

– Falta de coordenação motora.

Estão mais suscetíveis a esta sequela pessoas que utilizam mais de um medicamento (quem
não?), aqueles que aumentam por conta própria a dosagem da medicação e também pessoas que
usam outras drogas, como álcool e cocaína.

É importante destacar ainda que alguns alimentos naturais são indutores de serotonina, como
certos tipos de queijos.
Ao consumir, usuários de antidepressivos podem ter um boom de produção de serotonina e
desenvolverem a síndrome.

3) Perda de memória

Por fim, quero destacar uma pesquisa que mostrou os impactos nocivos na memória em razão do
uso dos benzodiazepínicos – outro tipo de antiepilético que ganhou mercado por sua ação
“tranquilizante”.

O estudo, veiculado na Revista Científica CNS Drugs, se propôs a analisar as conclusões existentes
em todos os ensaios científicos já realizados sobre o tema.

Onze estudos haviam sido publicados e foram inspecionados. Nove deles concluíram que estes
fármacos têm um efeito deletério.

Em linhas gerais, as publicações apontaram que estes remédios acabam por incentivar a
concentração de uma proteína chamada Beta-amiloide no cérebro.

Isso acarreta problemas na conservação da memória, entre outros danos.

Olha que curiosidade dolorosa.

Em parte dos usuários, a utilização do benzodiazepínico provoca os mesmos danos da


doença Alzheimer.
Um estudo da Universidade de Auckland acompanhou pessoas que fizeram o uso de
antidepressivos por um longo período (entre 3 e 15 anos).

Entre as pessoas acompanhadas, foi constatado dependência e vício em 43% dos pacientes, efeitos
graves de abstinência em 73,5% dos pacientes, problemas sexuais em 71,8% dos pacientes e ganho
de peso em 65,3% deles.

É por isso que é urgente que você conheça e, ao menos saiba, sobre as possibilidades de novos
caminhos, rotas e propostas.

Porque elas existem, são estudadas, fazem efeito e no mundo todo colecionam histórias de sucesso.
As substâncias naturais mais poderosas para tratar a depressão

Primeiro de tudo, um alerta.

Dizer que a depressão precisa de um combo de ações que vão muito além do remédio, de forma
nenhuma, é negligenciar a sua importância.

Depressão não é frescura.

Depressão é doença, pode se refletir no seu desempenho sexual, vida social, produtividade,
relacionamentos e ainda pode ser um dos primeiros sinais de demência e Alzheimer.

Outro erro crasso seria considerá-la incurável devido à complexidade de efeitos que a mesma
acarreta em sua vida.

Depressão tem, sim, solução e você não vai conseguir desfrutá-la caso não invista em seu intestino,
alimentação e utilize trunfos nutricionais.

Há soluções efetivas, ao alcance de suas mãos, que têm o potencial de afastar


sintomas como tristeza, pessimismo e baixa autoestima.

E elas podem ser tão simples de serem adotadas como tomar uma xícara de chá todos
os dias antes de dormir.

Bom…

Primeiro, é importante você saber que a depressão é provocada por alterações químicas.

Basicamente, seus neurotransmissores -substâncias que fazem a ponte entre os neurônios e criam
conexões como sensação de alegria, tristeza, garra e empatia – param de funcionar.
Serotonina e a noradrenalina são os neurotransmissores mais comprometidos entre os deprimidos.
Em menor proporção, a dopamina também pode ter sua ação prejudicada.

Depois de instalada no organismo, a depressão torna-se uma manifestação sistêmica, pois afeta o
funcionamento de todos os órgãos.

Não é simplesmente uma alteração do humor ou estado de espírito.

Tudo entra em uma espécie de pane.

É por esta razão que as pesquisas sempre associam o adoecimento crônico à depressão.

Diabéticos são mais deprimidos.

Cardíacos são mais deprimidos.

Hipertensos são mais deprimidos.

O contrário também vale.

Se a depressão se instala primeiro, ela também te deixa mais vulnerável a todas as doenças citadas
acima.

Pois bem…

Estes neurotransmissores tão importantes para reverter o seu quadro depressivo são formados,
principalmente, no INTESTINO.
SIM, é exatamente isso.

Está no seu aparelho cerebral a formação entre 80 a 90% de sua serotonina e noroadrenalina
(chamadas de hormônios da felicidade), fato científico que fez o

Dr. Michael D. Gerson, da Universidade de Columbia, cunhar o termo “segundo cérebro” para o seu
intestino.

Tal constatação fisiológica já seria suficiente para que todas as abordagens que se propõem a tratar
os quadros depressivos contemplassem o intestino.

Ainda assim, a psiquiatria convencional – sem muitos argumentos científicos – permanece


rechaçando o que, sem sombra de dúvidas, atacaria a causa raiz do problema.

Para ajudá-lo a se afastar dessas condições, elaborei uma lista de elementos naturais que são
verdadeiros “psiquiatras do seu intestino”.

O objetivo é ajudá-lo a colocar a sua produção de neurotransmissores em ordem e também, caso


seja o seu caso, reduzir a dependência das medicações.

Estamos juntos?

Um alerta: eu não aprovo e muito menos indico a interrupção do uso de medicamentos sem o aval e consentimento do seu
médico. A melhor sugestão que tenho a lhe fazer é que o desmame seja feito aos poucos, em conjunto com a suplementação
que eu lhe indicarei a seguir.

#ALIMENTO 1: Você está deficiente da vitamina mais comum que existe


Uma das descobertas que a ciência me trouxe é que a deficiência de vitaminas é uma das
responsáveis por desencadear depressão.

Entre elas, a vitamina C, é uma das que – quando ausente – mais influencia nos quadros
depressivos.

Isso não quer dizer, porém, que você deve correr até a primeira farmácia e comprar um daqueles
compostos vitamínicos.

Muito menos apostar todas as suas fichas em um suco de laranja.

Você deve investir em outros caminhos…

Como encontrar a dose ideal de vitaminas contra depressão?

Um estudo publicado no International Journal for Vitamin and Nutrition Research no ano de
2014 acompanhou 322 pacientes por seis meses.

Foram analisados homens e mulheres com 65 anos de idade em média.

O estudo reconheceu que os baixos níveis de vitamina C estavam diretamente associados ao


aumento dos sintomas de depressão.

A vitamina C é um poderoso antioxidante, que previne o cansaço e combate o estresse. Ela também
é anti-inflamatória, fundamental para o bom funcionamento do organismo.

Estudo da Universidade Federal de Santa Catarina indica que a vitamina C (ácido ascórbico), por
ser uma vitamina hidrossolúvel, tem entre suas funções a modulação do sistema nervoso.

Outro estudo, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, considerou que a vitamina C está
associada à melhora do humor. Por outro lado, a mesma pesquisa afirma que a deficiência está
diretamente relacionada à depressão, confusão e raiva.

As principais fontes de Vitamina C são:

limão
kiwi
abacaxi
acerola
agrião
brócolis
coentro
couve
pimentão
e na salsa
Agora, se os seus exames indicam que você está com baixa vitamina C e você ainda não conseguiu
controlar essa falta por meio da alimentação, você pode conversar com o seu médico sobre a
suplementação.

A dosagem ideal é de 30 mg por dia, mas pode variar de pessoa para pessoa.

Associar a vitamina C ao magnésio é uma excelente maneira de proteger seu cérebro e organismo
contra a depressão

Por isso, quero lhe apresentar a meu suco potente contra a depressão…

Todos os dias, pela manhã, você pode tomar o suco de um limão, preparado em um copo de água
com magnésio.

A solução é 33g de cloreto de magnésio para 1 litro de água. E aí, nesta água pronta, você espreme
um limão.
Neste caso, além de você aproveitar os benefícios do limão, rico em Vitamina C, você desfrutará dos
benefícios do “maestro do organismo”.

Costumo dizer que o magnésio é o nutriente do equilíbrio.

Isso porque, ele está envolvido na regulação dos níveis de serotonina e é um relaxante muscular.
Mas sua principal função é combater o estresse.

Veja como funciona:

O estresse leva ao excesso do hormônio cortisol, que está diretamente envolvido nas respostas do
organismo a esse estado.

Quando o estresse se torna crônico, as quantidades de cortisol são tão grandes que se tornam
tóxicas, sendo um dos pontos de partida da depressão.

Para equilibrar o cortisol, o corpo naturalmente “recruta” uma alta dosagem de magnésio, pois é
este nutriente que vai atuar no hipocampo, área cerebral que estimula o já conhecido como
hormônio do estresse.

Se você estiver sem boas reservas de magnésio, tudo que você tem é direcionado para combater o
cortisol. Então, suas memórias, coração e energia minguam.

Em contrapartida, quando você amplia a ingestão deste nutriente, fica fortalecido para dar conta de
todas as funções fisiológicas que exigem magnésio e não se abater com o estresse.

O Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade de Navarra, em


Pamplona, na Espanha, em 2013, se propôs a pesquisar o efeito do magnésio no combate à
depressão.

Os pesquisadores confirmaram: a ingestão adequada de magnésio está diretamente ligada a baixos


índices de depressão.

#ALIMENTO 2: O óleo que revive seu cérebro


Para que o nosso cérebro funcione a todo vapor, nós precisamos de uma gordura, chamada
essencial (aquela que o nosso corpo não produz automaticamente).

A mais importante delas, quando o assunto é cérebro, é o DHA (ácido docosaexaenoico), um dos
ácidos graxos do ômega 3.

Seus efeitos são tão bons que costumo chamar o DHA de grande nutriente neurológico.

O valor nutricional dos ácidos graxos é reconhecido pela comunidade científica na prevenção de
doenças neurocomportamentais como a depressão.

Quando estamos com baixos níveis de DHA, a comunicação entre os nossos neurônios é reduzida, o
que está diretamente ligado às doenças neurológicas.

Um estudo conduzido e publicado em 2017, pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de


Medicina da Universidade de Melbourne, na Austrália, sugere que o DHA proporciona benefícios
adicionais aos pacientes com quadros de depressão porque ele também previne outros quadros
como demências e Alzheimer.

Em 2005, a Clínica de Nutrição e Medicina Preventiva da Universidade de Creta, a maior e mais


populosa ilha da Grécia, confirmou: a baixa ingestão de DHA a longo prazo está relacionada a um
maior risco de depressão em indivíduos adultos.

Como encontrar o DHA na alimentação


O DHA do ômega 3 é encontrado nas algas, vegetais e animais marinhos de água gelada, como no
salmão, arenque, sardinhas e cavala.

Entre os peixes, a sardinha é sempre a mais confiável e mais barata fonte alimentar.

O salmão, por exemplo, só tem DHA quando é selvagem, não esse que você come no rodízio, criado
em cativeiro.

Eu digo que mesmo a sardinha enlatada pode ser consumida.

Elas são o que ela chama de “industrializados do bem” porque não contém aditivos químicos como
corantes, flavorizantes e com outros sabores.

Os supermercados e peixarias também comercializam as sardinhas frescas, já cortadas em filés, – e


as enlatadas você pode adquirir as que são conservadas em azeite de oliva extravirgem.

Outras fontes de DHA são as castanhas e outras oleaginosas (pistache, nozes e etc) e a linhaça.

Já as oleaginosas, é ainda mais fácil incluí-las na sua alimentação.

Elas estão disponíveis e têm preços mais acessíveis (que alguns peixes) em zonas cerealistas,
mercados municipais e armazéns destinados a este tipo de venda.

Na maioria das vezes, principalmente se há necessidade, a suplementação de DHA é o melhor


caminho.

A minha sugestão é a suplementação de 2 a 4 gramas ao dia, sempre antes do almoço.


Um estudo da Universidade de Siena e publicado no European Journal of Clinical Investigation
acompanhou 33 pessoas com suplementação de 4 g de óleo de peixe por dia por 35 dias.

Depois desse período, os pacientes apresentaram melhora no humor, vigor, redução de raiva,
ansiedade, fadiga, depressão e confusão mental. Por meio de eletromiografia (teste que avalia
problemas nervosos) também detectaram melhora na atenção e reação dos pacientes.

Hoje, já há óleos especiais de ômega 3 com a concentração de DHA, em proporções adequadas.

Os óleos purificados têm mais qualidade. Mantenha a atenção, sempre, à qualidade desses
suplementos.

#ALIMENTO 3: Adote a L-acetil carnitina

A L-acetil carnitina é uma substância derivada da carnitina, composto to encontrado nas nossas
células.

A molécula, que atua para geração de energia, é produzida naturalmente pelo nosso organismo e a
sua deficiência começa a ser reconhecida pela ciência como ponte para a depressão.

Artigo publicado na revista Nature comprovou que a L-acetil carnitina tem efeitos benéficos nos
principais transtornos depressivos e também na Doença de Alzheimer.

Os estudos analisados pela revista foram feitos principalmente em pessoas acima de 61 anos.
Um outro estudo de 2013, desenvolvido pelas universidades de Roma “Sapienza” e outras e
divulgada na publicação científica PNAS (Proceedings of the National Academy of Science)
reconheceu que a molécula tem efeito mais rápido no tratamento da depressão do que a
clomipramina, um dos fármacos mais prescritos.

O estudo, feito em animais, verificou que a l-acetil carnitina passou a fazer efeito em três dias de
tratamento, enquanto a droga passou a fazer efeito após 14 dias de tratamento.

Para a suplementação, sugiro cápsulas de 2 gramas de L-acetil carnitina ao dia. Esse tipo de
substância é manipulada em farmácias.

#ALIMENTO 4: Fale com o seu médico sobre o 5-hidroxitriptofano

Na sua busca pela redução da dependência de antidepressivos e também na atuação na causa raiz
da depressão, converse com o seu médico sobre o 5-hidroxitriptofano (ou 5-HTP).

Esse aminoácido é um precursor da serotonina.

Ou seja, é a matéria prima para que estes neurotransmissor da felicidade seja produzido.

Para ser mais específico: enquanto os inibidores seletivos de recaptação de serotonina não
trabalham efetivamente para a produção de mais desse neurotransmissor para você voltar à vida, a
geração de mais serotonina é exatamente o trabalho do 5-HTP, de forma natural e sem efeitos
colaterais.

E você há de concordar que isso é melhor, não vai?

O 5-HTP também é produzido pelo nosso organismo e pode ser obtido por meio de suplementação.

Neste caso, a suplementação é extraída de uma planta chamada Griffonia simplicifolia que,
segundo estudos, é composta quase em sua totalidade pela substância.
Estudo publicado na revista Alternative Medicine Review reconheceu que o tratamento com o 5-
HTP de mostrou eficaz no tratamento de condições como depressão, dores de cabeça, insônia e até
mesmo compulsão alimentar.

Uma revisão de 108 estudos feita pela Fundação Cochrane em 2002, reconheceu que o 5-HTP tem
melhores efeitos que o placebo, mas também apontou a necessidade de mais estudos.

No caso do 5-HTP, é essencial que a dosagem seja indicada pelo seu médico, de acordo com a sua
atual condição.

Seria temerário sugerir qualquer dosagem sem te avaliar individualmente.

O fato é que a alimentação também pode influenciar na conversão de triptofano em serotonina. E


esses alimentos são mais simples de consumir do que você imagina.

Entre eles estão: ovos, castanhas, semente de abóbora, chocolate a partir de 70% e linhaça.
#ALIMENTO 5: Mais um complexo de vitaminas que você pode confiar

Para finalizar a minha indicação de “alimentos psiquiatras” eu não poderia deixar de fora as
vitaminas do Complexo B.

Falo especialmente das vitaminas B12 (meticobalamina) e ácido fólico (B9 ou metilfolato).

Ambos são combustíveis imprescindíveis para manter a saúde cerebral porque são nutrientes que
oferecem o que o cérebro precisa para que você mantenha o humor e a memória.

Cada vez mais, há estudos que relacionam a inflamação à depressão e, estes dois nutrientes são
comprovadamente anti-inflamatórios.

Você também pode manter a sua alimentação anti-inflamatória à favor do seu cérebro. Falo mais
sobre isso em seguida.

A vitaminas B12 e B9 também estão na minha escolha porque, assim como o 5-HTP, induzem o
metabolismo a transformar o aminoácido triptofano em serotonina.

Ter deficiência de vitamina B12 também está relacionada a maior incidência de quadros
depressivos.

Por outro lado, a suplementação tanto de vitamina B12 quanto de B9 têm sido efetivas para reverter
o quadro, como indicou a publicação Journal of Psychopharnacology, de Oxford.

Uma revisão sistemática publicada pela Universidade de Cambridge recomendou, com base na
avaliação de 269 estudos, que a suplementação de ambas as vitaminas a longo prazo é efetiva tanto
a recaída da depressão, quanto até mesmo o diagnóstico em pessoas com propensão à doença.
É essencial que você também mantenha essas vitaminas presentes através da sua alimentação.

São ricos em B12 principalmente os alimentos de origem animal, como gema de ovos, fígado, carne
de porco, os peixes de águas frias e profundas como salmão e atum, leite e derivados.

Caso você seja vegano ou vegetariano, é ainda mais urgente que fale com o seu médico sobre a
suplementação de B12.

E são alimentos ricos em vitamina B9: as crucíferas como brócolis, couve, espinafre, couve de
Bruxelas, salsinha, beterraba, amendoim, gema de ovo, fígado e peixes (também).

Para melhor absorção, no caso da vitamina B12, opte pela metilcobalamina.

Para combater a depressão – e ela nunca mais voltar – eu indico a suplementação de 500 mcg de
B12 ao dia e 50 mg de B9 ao dia.

Um último passo vital

Agora que você já conheceu o combo essencial para tratar a sua depressão, é essencial que você
invista muito mais no seu intestino. Como um todo mesmo.

Os intestinos têm uma rede de 100 milhões de neurônios (depois do cérebro, é o órgão que mais
possui essas células) que, por sua vez, liberam os neurotransmissores.

Portanto, agredir diariamente o nosso intestino, por meio da alimentação inadequada, é uma forma
de desencadear a depressão.

Não só isso: o excesso de açúcar, carboidrato, glúten e leite por exemplo, podem alterar a
microbiota intestinal, modificando o pH e alterando o sistema neuro-endócrino-imunológico
intestinal.
Em outras palavras, você deixa seu intestino incapaz de produzir os neurotransmissores tão
importantes para combater a depressão.

Ou seja, de nada adianta você introduzir os “alimentos psiquiatras” se eles não tiverem a menor
condição de trabalhar.

Reduzir drasticamente este consumo de substâncias danosas, como as listada acima, é essencial.
Caso contrário, é o mesmo que investir para enxugar gelo.

Por isso, eu indico que você pense em sua alimentação como a forma mais poderosa de combater
qualquer transtorno de humor que você tenha.

Uma das formas mais efetivas de manter a microbiota intestinal equilibrada é por meio do uso dos
probióticos, que são suplementos alimentares com agentes microbianos vivos que vão afetar nosso
ecossistema complexo e sofisticado de modo benéfico.

Os probióticos que eu lhe indico, são esses a seguir. Peça à sua farmácia de confiança a manipulação
de todos juntos:
Também quero compartilhar um conselho divulgado pelo site masculino AskMen e feito por
homens que sofriam de depressão:

“Mude sua vida o quanto antes. Mude seus hábitos. Saia de férias, vá ao cinema, saia para um
encontro com alguém que você não conhece.

Faça novos amigos. Seja positivo.”


Capítulo 4: Guia de uso: aplique as soluções na sua rotina

Agora que você já conheceu meus ingredientes naturais e protetores para agir contra a depressão,
imagino que tenha dúvidas sobre a melhor forma de suplementá-los e introduzi-los na rotina.

Preparei aqui uma tabela para facilitar o seu entendimento.

Converse com o profissional de saúde que te acompanha para ter o suporte e as dosagens adaptadas
para a sua situação.

Se tiver dificuldade de conversar com ele, leve os estudos científicos que aprendeu aqui e discuta
com ele a melhor opção para você.

Manipule separadamente

Manipule juntos
Antes de me despedir, eu e a Jolivi queremos compartilhar com você uma das publicações da casa.
Trata-se do e-book “Frases inspiradoras do Dr. Lair Ribeiro”.

Para baixar o arquivo e consultá-lo sempre, clique na imagem abaixo.

Muito obrigado e até a próxima, Dr. Carlos Schlischka

(https://joliviimagens.s3.amazonaws.com/wp-produtos/Conteudo-
free/ebooks/_PLR/ebook-frases.pdf)
(*) A reprodução indevida, não autorizada, deste relatório ou de qualquer parte dele sujeitará o infrator a multa de
até 3 mil vezes o valor do relatório, à apreensão das cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e persecução
criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98

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