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Operações Básicas
1.Introdução
2. Funções Lógicas
Nas funções lógicas, temos apenas dois estados distintos: o estado 0 (zero) e o
1 (um). Em um determinado sistema digital, o estado 0 pode representar qualquer
tensão dentro da faixa de 0 a 0,8V, enquanto o estado 1 pode representar qualquer
tensão no intervalo de 2 a 5V, sendo que o intervalo de 0,8 a 2V é considerado um
estado indefinido (e não deve ocorrer em situações normais, como será visto mais
futuramente no curso).
Ao longo desta disciplina, usaremos letras como símbolos para representar as
variáveis lógicas. Assim, a letra A poderá representar a entrada ou saída em um
circuito digital, e num determinado instante teremos A = 1 ou A = 0.
2.1. Função OR (OU)
Figura 1 – (a) Tabela verdade da função OR; e (b) símbolo para a porta OR
2
comparador. Assim, caso a temperatura OU a pressão ultrapassem um valor
aceitável de referência, o alarme é acionado e o processo químico deve ser
interrompido. Este exemplo de aplicação real ficará mais claro na disciplina de
Automação, onde será possível implementar estas funções em Controladores
Lógicos Programáveis (CLP ou PLC, do inglês Programmable logic controller).
Figura 4 – (a) Tabela verdade da função AND; e (b) símbolo para a porta AND
3
Assim como na função OR, a AND também possui um circuito elétrico
associado, conforme ilustra a Figura 5. Note que neste caso, a lâmpada somente será
ligada se ambas as chaves estiverem fechadas (ou em nível lógico 1 ou ALTO),
enquanto a saída terá nível lógico BAIXO (ou zero), caso uma das chaves esteja em
nível BAIXO também.
4
barrado ou A barra”). A tabela verdade mostrada na Figura 7(a) esclarece um pouco
mais sobre a função NOT, enquanto a Figura 7(b) mostra o símbolo usado para a
porta, mais comumente conhecido como INVERSOR. A Figura 7(c) mostra como o
inversor afeta um sinal de entrada.
O circuito elétrico associado à esta função é mostrado na Figura 8, onde nota-
se que a lâmpada será ligada somente quando a chave A estiver aberta (nível zero).
Caso contrário, a lâmpada estará desligada, pois com a chave A em nível 1, a corrente
deixa de passar pela lâmpada.
Figura 7 – (a) Tabela verdade; (b) símbolo; e (c) exemplo de forma de onda da função NOT
Além dessas três principais funções estudadas até aqui nesta aula, existem
outras que são derivadas delas e que serão abordadas nas seções a seguir.
Esta função é uma composição da função AND com a função NOT, ou seja, é
a função AND invertida. Sua função booleana é 𝑋 = 𝐴 ⋅ 𝐵, onde o traço indica que
temos a inversão do produto 𝐴 ⋅ 𝐵.
O símbolo para a porta NAND é mostrado na Figura 9(a) e é o mesmo que o
da porta AND, exceto pelo pequeno círculo na saída que indica a operação de
inversão e é equivalente ao circuito da Figura 9(b). A tabela verdade da porta NAND
é mostrada na Figura 9 (c).
5
Figura 9 – (a) símbolo para aporta NAND; (b) circuito equivalente; e tabela verdade da
função NAND
Figura 10– (a) símbolo para aporta NOR; (b) circuito equivalente; e tabela verdade da função
NOR
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Anexo - Solução dos exemplos desta aula
Solução do Exemplo 1: Veja na figura abaixo a solução e note que a saída x
terá nível ALTO (1) somente quando A e B estiverem em nível ALTO ao mesmo
tempo. Da mesma forma, a saída x é zero (nível BAIXO) sempre que A ou B forem
zero em algum instante.
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Circuitos Lógicos e
Expressões Booleanas
1. Introdução
Todo circuito lógico executa uma expressão booleana e, por mais complexo
que seja, é formado pela interligação das portas lógicas básicas descritas na aula
anterior. Dessa forma, é possível obter a expressão booleana que é executada por
um circuito lógico qualquer.
Nesta aula, alguns exemplos utilizando as portas AND, OR, NOT, NOR e NAND
serão detalhados.
Sempre que houver uma operação AND e OR, a operação AND é realizada
primeiro, a menos que exista parênteses na expressão. Neste caso, a operação entre
parênteses é realizada primeiro. Assim, temos a mesma lógica que na álgebra
convencional. Para ilustrar, considere o circuito mostrado na Figura 2. Observe que
neste caso, o uso dos parênteses indica que a operação OR é realizada antes e, a
seguir, a operação AND.
8
2.1. Circuitos com Inversores
9
3. Avaliando as saídas dos circuitos lógicos
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
𝑥 = 𝐴̅𝐵𝐶(𝐴 + 𝐷) = 0̅ . 1 . 1 . ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(0 + 1) = 1 . 1 . 1 . ̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(0 + 1) = 1 . 1 . 1 . ̅̅̅̅
(1) = 1 . 1 . 1 . 0 = 0
10
Figura 16 – Análise de um circuito lógico usando tabela-verdade
11
Mas as três entradas da porta OR mostram um produto lógico AND, com
entradas com e sem inversores. A Figura 7(b) mostra estas novas 3 portas AND para
as entradas da porta OR, além de dois inversores.
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Anexo - Solução dos exemplos e
exercícios desta aula
Solução do exemplo 1:
Solução do exemplo 2:
Solução do Exercício 1:
A B C D S1 S2 S3 S4 x
0 0 0 0 1 0 0 1 0
0 0 0 1 1 0 1 0 0
0 0 1 0 1 0 0 1 0
0 0 1 1 1 0 1 0 0
0 1 0 0 1 0 0 1 0
0 1 0 1 1 0 1 0 0
0 1 1 0 1 1 0 1 1
0 1 1 1 1 1 1 0 0
1 0 0 0 0 0 1 0 0
1 0 0 1 0 0 1 0 0
1 0 1 0 0 0 1 0 0
1 0 1 1 0 0 1 0 0
1 1 0 0 0 0 1 0 0
1 1 0 1 0 0 1 0 0
1 1 1 0 0 0 1 0 0
1 1 1 1 0 0 1 0 0
13
Solução do Exercício 2:
14
Teoremas Booleanos
1.Introdução
2. Teoremas Booleanos
15
2.1. Teoremas com mais de uma variável
Os teoremas apresentados a seguir envolvem mais de uma variável:
3. Teoremas de DeMorgan
(16) ̅̅̅̅̅̅̅
(𝑥 + 𝑦) = 𝑥̅ ∙ 𝑦̅
16
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(𝑥 + 𝑦 + 𝑤 + ⋯ + 𝑧) = 𝑥̅ ∙ 𝑦̅ ∙ 𝑤
̅ ∙ … ∙ 𝑧̅
(17) ̅̅̅̅̅̅̅̅
(𝑥 ∙ 𝑦) = 𝑥̅ + 𝑦̅
̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅̅
(𝑥 ∙ 𝑦 ∙ 𝑤 ∙ … ∙ 𝑧) = 𝑥̅ + 𝑦̅ + 𝑤
̅ + ⋯ + 𝑧̅
𝑧 = (𝐴̅ ⋅ 𝐶) + (𝐵 ⋅ 𝐷
̅)
𝑧 = 𝐴𝐶 + 𝐵𝐷
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Figura 20 – Símbolos lógicos-padrão: (a) tradicional; (b) IEEE
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Anexo - Solução dos Exemplos e Exercícios
desta aula
Solução do Exemplo 2:
𝑧 = 𝐴⋅𝐴+𝐴⋅𝐵+𝐵⋅𝐴+𝐵⋅𝐵
𝑧 = 𝐵(𝐴 + 𝐴 + 1)
𝑧=𝐵
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Circuitos Lógicos Combinacionais
1.Introdução
20
Solução: O primeiro passo é determinar a expressão para a saída, usando a
metodologia apresentada nas aulas anteriores. O resultado é:
𝑧 = ABC + AB ̅̅̅̅
̅ ∙ (A
̅C̅)
𝑧 ̅ + C̅ )
̅ ∙ (A
= ABC + AB [Teorema (17)]
̅ ∙ (A + C)
= ABC + AB [cancela inversões duplas]
̅A + AB
= ABC + AB ̅C [multiplica]
̅ + AB
= ABC + AB ̅C [A ∙ A = A]
̅) + AB
𝑧 = AC ∙ (B + B ̅
̅
𝑧 = AC ∙ (1) + AB
𝑧 = AC + AB ̅
̅C + ABC̅.
Exemplo 2: Simplifique a expressão 𝑧 = ABC + AB
Solução: Os primeiros dois termos na expressão têm o produto AB em
comum. Logo:
𝑧 = AB ∙ (C + C̅) + AB
̅C
= AB ∙ (1) + AB̅C
= AB + AB ̅C
Fatorando a variável A:
̅C)
𝑧 = A ∙ (B + B
𝑧 = A ∙ (B + C)
21
𝑧 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝐶
A B C x
0 0 0 0
0 0 1 0
0 1 0 0
0 1 1 1 ̅ BC
A
1 0 0 0
1 0 1 1 ̅C
AB
1 1 0 1 ABC̅
1 1 1 1 ABC
Figura 23 – Tabela verdade do exemplo 4
̅ BC + AB
𝑥=A ̅C + ABC̅ + ABC
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Passo 4: Simplificar a expressão de saída. Neste passo usaremos um novo
artifício de simplificação, que é acrescentando o termo ABC mais duas vezes, o que
não altera a expressão visto que ABC + ABC + ABC = ABC. Isso ajuda no agrupamento
de termos e simplificação. Assim:
̅BC + ABC + AB
𝑥=A ̅C + ABC + ABC̅ + ABC
̅ + A) + AC(B
𝑥 = BC(A ̅ + B) + AB(C̅ + C)
𝑥 = BC + AC + AB
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Figura 25 – Exemplo 5
Solução: A resposta deste exemplo está no anexo no final desta aula. Tente
fazer antes de ver a resposta final. Tire dúvidas com o monitor/tutor.
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Anexo - Solução dos exemplos e exercícios desta
aula
Solução do exemplo 3:
Inicialmente use o Teorema de DeMorgan:
̅C(B
𝑧=A ̅+D
̅ + A) + A
̅ BC̅D
̅ + AB
̅C
Multiplicando-se os termos:
̅CA + A
𝑧=A ̅CB
̅+A
̅CD
̅+A
̅ BC̅D
̅ + AB
̅C
̅∙A=0
Visto que A
̅CB
𝑧=A ̅+A
̅CD
̅+A
̅ BC̅D
̅ + AB
̅C
̅C(A
𝑧=B ̅ + A) + A
̅D̅ (C + BC̅)
Sabendo que:
̅+A=1
A
e
C + BC̅ = C + B
Temos:
̅C + A
𝑧=B ̅D̅ (C + B)
Este mesmo resultado poderia ser obtido também com outras escolhas.
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Solução do exemplo 5:
A tabela verdade e o circuito final são mostrados nas figuras seguintes. A
simplificação da expressão não é uma tarefa fácil, mas fica como desafio.
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Simplificação de Circuitos Lógicos
Combinacionais pelo Mapa de Karnaugh
1.Introdução
27
𝑋 =A̅BC̅ + ABC̅
= BC̅(A
̅ + A)
= BC(1) = BC̅
̅
28
Figura 26 – Mapas de Karnaugh e tabelas-verdade para (a) duas, (b) três e (c) quatro
variáveis
29
Figura 27 – Exemplo de agrupamento de pares de 1s adjacentes e as simplificações
resultantes
30
Figura 28 – Exemplo de agrupamento de quartetos ou quadras
31
2.2. Procedimento Completo de Simplificação
Passos a serem seguidos no uso do método do mapa K:
• Passo 1: Construa o Mapa K e coloque os 1s nos quadros que
correspondem aos 1s na tabela verdade. Coloque 0s nos demais
quadros;
• Passo 2: Agrupe os 1s que não sejam adjacentes a quaisquer outros 1s
(isolados);
• Passo 3: Agrupe os 1s que são adjacentes a somente um outro 1;
• Passo 4: Agrupe qualquer octeto, mesmo que contenha alguns 1s que já
foram agrupados;
• Passo 5: Agrupe qualquer quarteto que contenha um ou mais 1s que
ainda não tenham sido agrupados;
• Passo 6: Agrupe quaisquer pares necessários para incluir 1s que ainda
não foram agrupados, certificando sempre em todos os passos de usar o
menor número possível de agrupamentos;
• Passo 7: Forme a soma OR de todos os termos gerados por cada grupo.
Solução:
Passo 2: o quadrado 4 é o único que contém um 1 que não é adjacente a
qualquer outro (grupo 4);
Passo 3: o quadrado 15 é adjacente somente ao 11 (grupo 11, 15);
Passo 4: não há octetos;
Passo 5: os quadrados 6, 7, 10 e 11 formam um quarteto (grupo 6, 7, 10 e
11);
Passo 6: Todos os 1s já foram agrupados;
Passo 7: a expressão para a saída X está ilustrada na Figura 5.
A Figura 6 ilustra outros dois exemplos de mapa K já com as respostas.
Verifique os passos para uma melhor compreensão.
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Figura 31 – Exemplo de simplificações de dois mapas K
33
2.3. Diagramas com Condições Irrelevantes
Alguns circuitos lógicos podem ser projetados de modo que existam certas
condições de entrada para as quais não existem níveis de saída especificados. Neste
caso teremos uma condição irrelevante, onde a saída pode assumir 0 ou 1,
indiferentemente. Na prática, essa condição ocorre principalmente pela
impossibilidade de a situação de entrada acontecer, como veremos no próximo
exemplo.
Para sua utilização nos mapas de Karnaugh, devemos, para cada situação
irrelevante, adotar 0 ou 1 de maneira que se obtenha o melhor agrupamento
possível e máxima simplificação. A Figura 8 ilustra um caso genérico, onde na parte
(a) da figura temos uma tabela verdade com duas condições irrelevantes, enquanto
parte (b) traz o mapa K utilizando x nas condições irrelevantes do problema. Neste
caso, fica evidente que a melhor escolha é mostrada na Figura 8(c), onde o mapa K
produziu um quarteto que pôde ser agrupado e gerar facilmente a saída z = A. Esta
decisão nem sempre é fácil, mas a prática o tornará um projetista experiente capaz
de tomar a melhor decisão nestes casos.
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a porta só poderá estar aberta (ABRIR = 1) quando apenas uma das entradas for
igual a 1. Já no caso em que M=0, e F1=F2=F3=0, o elevador não estará alinhado em
nenhum dos andares, de forma que a porta deve estar fechada (ABRIR=0).
A partir dessas informações, é possível preencher o mapa K, Figura 9(c), e a
modificação das condições de irrelevância x para 0 ou 1, de acordo com a melhor
opção para a minimização da expressão de saída, mostrada na Figura 9(d). Verifique
que os agrupamentos feitos geram a expressão para a saída ABRIR mostrada.
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Circuitos Exclusive-OR e Exclusive-
NOR e Características Básicas de Cis
Digitais
1.Introdução
Dois circuitos lógicos especiais, que aparecem muitas vezes em sistemas
digitais, são os circuitos Exclusive-OR (Ou Exclusivo) e Exclusive-NOR (Não-Ou
Exclusivo).
2. Função Exclusive-OR
Esta função, abreviada como “EX-OR” ou “XOR”, apresenta saída com valor 1
quando as variáveis de entrada forem diferentes entre si. A notação algébrica que
representa a função OU Exclusivo é 𝑋 = 𝐴 ⊕ 𝐵, onde lê-se: “A Ou Exclusivo B”.
A Figura 1 (a) ilustra o circuito que efetivamente realiza a função XOR e sua
tabela verdade. A expressão de saída para este circuito é 𝑋 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝐵. Esta
combinação particular de portas lógicas ocorre com frequência e é muito útil em
determinadas aplicações. Na verdade, o circuito EX-OR tem um símbolo próprio
mostrado na Figura 1(b), denominado porta XOR. Outro símbolo alternativo, no
padrão IEEE é mostrado na Figura 1(c).
Figura 1 – (a) Tabela verdade e circuito Ou Exclusivo; (b) símbolo tradicional da porta EX-OR;
(c) símbolo IEEE para a porta EX-OR
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Ao contrário de outros blocos lógicos, cada porta XOR tem apenas duas variáveis
de entrada.
3. Função Exclusive-NOR
Figura 2 - (a) Tabela verdade e circuito Exclusive-NOR; (b) símbolo tradicional da porta EX-
NOR; (c) símbolo IEEE para a porta EX-NOR
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Perceba ainda que ambas as funções EX-OR e EX-NOR são exemplos de casos
que não admitem simplificações no mapa de Karnaugh, pois suas equações
características estão minimizadas ao máximo. A Figura 3 ilustra os dois mapas K para
as duas funções mencionadas. Como pode ser observado, em cada diagrama
existem dois termos isolados que são, portanto, as próprias expressões de entrada.
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À primeira vista, é possível pensar que a expressão entre parênteses pode ser
substituída por 1. Porém, isso somente aconteceria se tivéssemos 𝐵𝐶 + 𝐵𝐶. No
entanto, você deve reconhecer a expressão entre parênteses como uma
combinação XNOR de B e C. Esse fato pode ser usado para implementar novamente
o circuito mostrado na Figura 5. Esse circuito é muito mais simples que o original,
visto que usa portas lógicas com menos entradas e dois INVERSORES foram
eliminados. Note ainda que o teorema de DeMorgan foi utilizado no último termo
ao se utilizar uma porta OR ao invés de AND.
Solução: é fácil verificar que os resultados são: (a) 1; (b) 0; (c) 0 e (d) 1.
Observe que P gera nível 1 apenas quando o dado original contém um número ímpar
de 1s. Note que o número total de 1s enviados ao receptor (dado + paridade) será
sempre par.
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Exemplo 3: Determine as saídas do verificador de paridade da Figura 6(b)
para cada um dos conjuntos de dados enviados pelo transmissor a seguir:
P D3 D2 D1 D0
(a) 0 1 0 1 0
(b) 1 1 1 1 0
(c) 1 1 1 1 1
(d) 1 0 0 0 0
Solução: aplicando os bits dados no circuito, os resultados são: (a) E=0, (b)
E=0, (c) E=1, e (d) E=1. Observe que a saída gera nível 1 apenas quando um número
ímpar de 1s aparece nas entradas do verificador de paridade par. Isso indica que um
erro ocorreu, devido muito provavelmente a ruídos na transmissão.
Figura 6 – Portas XOR utilizadas para implementar (a) gerador de paridade e (b) um
verificador de paridade para um sistema que usa paridade par
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saem os pinos para a conexão do CI com outros dispositivos. Um dos tipos mais
comuns é o DIP (dual-in-line package) mostrado na Figura 7 (a), assim denominado
porque contém duas linhas em paralelo. Os pinos são numerados no sentido anti-
horário, quando o encapsulamento é visto de cima, a partir da marca de
identificação (entalhe ou ponto) situada em uma das extremidades do
encapsulamento, conforme pode ser visto na Figura 7(b).
As portas lógicas estudadas estão dentro destes chips. As principais famílias
deles é a TTL (lógica transistor-transistor) e a CMOS (complementar metal-óxido-
semicondutor). Para usar os Cis digitais, é necessário que se façam conexões
apropriadas aos seus pinos, sendo as mais importantes a alimentação corrente
contínua e terra.
Cada chip terá em seu interior portas lógicas convenientes a seu projeto.
Todas as informações de determinado chip podem ser encontradas na folha de
dados (ou datasheet) fornecido pelo fabricante. A Figura 8 mostra um exemplo de
um chip (o 7400), que possui em seu interior 4 portas NAND. Outros detalhes de
alimentação e limites de tensão e corrente podem ser encontrados na sua folha de
dados.
Figura 8 – CI 7400
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