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Elevadores SCCE-0010
Comando Eletrônico Micro Processado para Elevadores SCCE-0010
Apresentação 03
1. Interfaces de Entrada 04
1.1 Sinais de Segurança 05
1.2 Sinais de Seleção 05
1.3 Sinais de Porta 06
1.4 Funções Especiais 06
2. Interfaces de Saída 07
3. Interfaces de Chamada 09
4. Funcionamento 10
4.1 Inicialização 10
4.2 Operação Manual 10
4.3 Falta de Fase 11
4.4 Série de Segurança 11
4.5 Mudança de Seletor – 2 velocidades 12
4.6 Mudança de Seletor – 1 velocidade 14
4.7 Seleção de Viagem 15
4.8 Estacionamento Preferencial 16
4.9 Proteção Contra Chamadas Falsas 16
4.10 Operação de Emergência em caso de Incêndio 16
4.11 Ventilação Forçada na cabine ou Motor 17
4.12 Proteção do Motor de Porta 17
4.13 Indicador de Posição Digital (IPD) 17
4.14 EXPO – Reabertura da Porta pelo Botão de Pavimento 19
4.15 Corte do Tempo de Partida 19
4.16 Proteção do Motor de Tração 19
4.17 Fotocélula 19
4.18 Operação Duplex 20
4.18.1 Interligação entre Sistemas 20
4.18.2 Funcionamento 20
4.19 Programação do Comando 21
4.20 Programações Originais de Fábrica 32
Log do Sistema 33
Esquema Elétrico p/ Quadros Dalander A 34
Esquema Elétrico p/ Quadros Dalander B 35
Esquema Elétrico p/ Quadros 2 velocidades e c/ VVVF A 36
Esquema Elétrico p/ Quadros 2 velocidades B 37
Esquema Elétrico p/ Quadros VVVF 38
Esquema Elétrico Freio VVVF 39
Esquema Elétrico Freio 1 e 2 velocidades 39
Esquema Elétrico Sensores Cabina 40
Esquema Elétrico PA/PF 41
Esquema Elétrico p/ Ligação VVVF e Caixa de Inspeção 42
Esquema Elétrico p/ Ligação do Motor para VVVF 43
Esquema Elétrico p/ Ligação do Motor 2 velocidades 44
Esquema Elétrico p/ Ligação do Motor Dalander 45
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Apresentação
O Comando Eletrônico Micro Processado para Elevadores SCCE -0010 aplica -se a
elevadores de passageiros em edifícios de até 48 pavimentos como comando Individual
ou Duplex, podendo ser seletivo na descida ou ter dupla seleção em todos os
pavimentos.
O Comando Eletrônico SCCE -0010 é totalmente programável e reprogramável através
de teclado e visor de cristal líquido, contidos na Placa de CPU, podendo ser utilizado em
qualquer tipo de comando, e sendo esta programação protegida por senha.
O Comando Eletrônico SCCE-0010, pode ser utilizado em comandos para
acionamento de:
Porta manual;
Portas de pavimentos semi-automáticas de eixo vertical;
Portas de pavimentos automáticos de trinco central.
03
4
3
5
2
1
VER.
MANUAL
9
RESET 6
F3
F4
10
F1
F2
ENTER
MENU
7
8
1. Interfaces de Entrada
Existem 24 entradas por onde chegam todas as informações relacionadas à
segurança do sistema que são: as informações de contatos, chaves, trincos,
sensores do poço e da cabina .
Estas entradas devem operar com tensões de 24 volts Corrente Contínua .
Existe um LED para cada entrada m onitorando a condição que é lida pela
interface.
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FIF – Sinal proveniente de uma placa FIF que indica a falta ou inversão de
fase (recomendável). Na ausência da placa FIF conecte esta entrada a
24 volts.
Sinal Função
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OEI – Operação em caso de incêndio. Está ligada a uma chave que quando
acionada inibe as chamas registradas, forçando o elevador a se dirigir
para o térreo e lá permanecer até que se desfaça a condição;
AUT – Por essa entrada chega a informação da chave que define o modo de
operação automático / manual, chave localiza normalmente em cima
da cabine;
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2. Interfaces de Saída
A interfaces de saída comandam os motores de tração e de porta de cabina e
sinalizadores de setas de sentido.
Os sinais da interface de saída possuem tensão de 5 volts e corrente de 1mA,
portanto devem ser conectadas à placa SCCV-0020, que contem 12 reles com contatos
normalmente abertos. Observe na foto abaixo que as saídas de contatos dos reles
seguem a mesma seqüência dos LED’s de saídas da placa de comando.
OBS: O cabo de conexão entre as placas é fornecido juntamente com o kit.
0V 24V
SB AT RA PF GS VNT
DC BX RB PA GD RTM
SB DC AT BX RA RB PF PA GS GD VNT RTM
07
Sinal Função
08
3. Interfaces de Chamada
Monitora todos os botões de chamada e seus respectivos sinalizadores
luminosos.
Cada ponto do conector das Interfaces de Chamadas pode através de um único
fio, fazer a chamada (cabina ou pavimento) e iluminar o botão de chamada.
A Placa de CPU padrão possui 16 pontos para chamadas de cabina e 16 pontos
para chamadas de pavimento seletivo para descida.
Através das placas de expansão de chamadas é possível ler e iluminar até 48
botões de cabina, 48 botões de chamadas de descida e 48 botões de chamadas
de subida.
Todo ponto de chamada possui um LED correspondente na placa para indicar se
a chamada foi efetuada.
Segue abaixo o esquema elétrico para ligação dos botões:
GND C1
12V
GND C2
12V
GND C3
12V
GND C4
12V
GND C5
12V
GND C6
12V
GND C7
12V
GND C8
12V
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4. Funcionamento
4.1. Inicialização
No momento em que o quadro é ligado, a placa de comando inicia um
procedimento de auto teste para iniciar o seu funcionamento normal. Em seguida
exibe a mensagem “Scanchip XXX”, onde “XXX” é a versão do programa.
Inicialmente, o comando desconhece o andar em que se encontra caso ele não
se encontre dentro dos limites superior ou inferior, então assume andar superior,
fecha a porta da cabina e faz uma viagem para o extremo inferior.
Atingindo o extremo inferior, ele ace rta o indicador de posição e a partir daí
habilita a leitura das chamadas e entra em operação normal. A mensagem
“automático” aparece na tela do display.
Caso o elevador já esteja no limite superior ele atualiza o indicador de posição, o
sistema reconhece como o elevador está no topo e daí habilita a leitura das
chamadas e entra em operação normal. Se a cabine estiver no limite inferior o
sistema fará o mesmo processo de atualização do indicador, mas reconhecendo
que está no limite inferior, também habilita ndo a leitura das chamadas.
Este processo só é possível desde que todas as condições de segurança
estejam satisfeitas, para permitir o movimento do carro.
10
11
GUIA 1 GUIA 2
INS IND ISD
LFC
LS
LAS
SENSORES
ELEV.
4º ANDAR
3º ANDAR
2º ANDAR
1º ANDAR
LAD
TERREO
LD
LFC
12
Podemos notar que além dos se nsores que vão gerar os pulsos e cortes,
encontramos limites de segurança nos extremos.
No extremo superior temos o limite de fim de curso “LFC”, o limite de subida “LS”
e o limite de alta velocidade “LA”.
Em viagem de subida, ao atingir o limite de alt a velocidade “LA”, o comando
automaticamente desliga a alta velocidade e liga a baixa. Note que o corte de alta
ocorre tanto pelo limite de alt a quanto pelo pulso de redução “INS” do pavimento
superior. Em condições normais, o corte de alta velocidade deve ser feito
preferencialmente pelo “INS”, deixando o corte pelo limite “LA” somente para
condições de falha no sistema do seletor. Devemos colocar o limite de alta
ligeiramente acima do “INS”, de tal forma que o carro acione o “INS” antes que o
limite de alta velocidade.
O carro quando em viagem de subida em alta velocidade, ao atingir o limite de
alta velocidade superior “LA”, automaticamente corrige a sua posição para a
posição programada como pavimento superior.
Já em baixa velocidade, o comando fica ag uardando o sinal de para da “ISD” ou
o limite de subida “LS”. Aqui novamente recomendamos que a parada seja feita
pelo sinal de parada “ISD”, colocando o limite de subida um pouco mais acima. O
limite de subida “LS” deve estar presente somente para o caso de alguma falha no
sistema do seletor.
Em viagem de descida, a cada pulso do seletor “IND”, o comando
automaticamente atualiza a sua posição e analisa se deve parar ou não neste
pavimento. No caso de haver chamado no pavimento e de ter sido selec ionada a
parada, o comando passa para a baixa velocida de e aguarda o sinal de parada
“ISD” para completar a manobra. Uma vez atingida a parada, o sistema de freio é
acionado e temos então, a abertura das portas.
Ainda em viagem de descida, ao atingir o li mite de alta velocidade “LA”, o
comando passa para a baixa velocidade e faz a parada ao atingir o limite de
descida “LD” ou o sinal de parada “ISD”.
Note que no extremo inferior o corte de alta pode ser feito tanto pelo limite de
alta de descida “LA” quanto pelo sinal de “IND”. Devemos optar preferenc ialmente
pelo corte pelo sinal “IND”. Analogamente para a parada, que pode ser feita pelo
sinal de parada “ISD” ou pelo limite de descida “LD”, devemos dar preferência pelo
sinal de parada.
Em viagem de desci da, ao atingir o limite de alta velocidade, o comando
automaticamente corrige a sua posição para o andar inferior, bem como ao atingir
o limite de descida.
Em viagem de subida, a cada pulso “INS”, o comando automaticamente atualiza
a sua posição e analisa se deve parar ou não neste pavimento. No caso de haver
chamada no pavimento e de ter sido selecionada a parada, o comando passa para
baixa velocida de e aguarda o sinal de parada “ISD” para completar a manobra.
Uma vez atingida a parada, o sistema de freio é acionado e temos então, a
abertura das portas.
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Os limites de fim de curso “LFC” (inferior e superior), só são atingidos pelo carro em
caso de falha no sistema. Eles desligam a série do contator “EM” (emergência) e
contator “SG”, impedindo o movimento do carro. O carro só vai poder ser colocado
novamente em movimento, colocando o elevador em “manutenção” e que se faça um
jumper entre os bornes “51” e “52” (eles completam a série de segurança), após isso,
no teclado da Placa de CPU, coloca-se o carro novamente dentro do curso.
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GUIA
INS IND
LFC
LS
SENSORES
ELEV. 4º ANDAR
3º ANDAR
2º ANDAR
1º ANDAR
TERREO
LD
LFC
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16
Aparecerá no IPD E3 E2 E1 T 01 02 03 04 05
Posição do Pavimento 00 01 02 03 04 05 06 07 08
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Aparece no IPD E1 T SL 01 02 03 04 05 06 07
Posição do pavimento 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Aparece no IPD T 01 02 03 04 05 CO
Posição do pavimento 00 01 02 03 04 05 06
Exemplo 1
Aparece no IPD E4 E3 E2 E1 T 01 02 03 04 05
Posição do pavimento 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Exemplo 2
Aparece no IPD S4 S3 S2 S1 T 01 02 03 04 05
Posição do pavimento 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
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4.17. Fotocélula
Toda vez que a fotocélula é interrompida provoca a reabertura das portas e
também o comando começa a contar novamente o tempo de partida, aguardando
para reiniciar a viagem.
A fotocélula também é utilizada nos sistemas de portas simultâneas para
detectar a s aída ou entrada de passageiros, no sistema de c ancelamento de
chamadas falsas.
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4.18.2. Funcionamento
Os chamados de cabina sempre são atendidos independente do carro vizinho,
mas os chamados externos seguem a seguinte lógica:
20
FUNC MANUAL
XX XX XX
TECLE A SENHA
XXXX
FUNC MANUAL
XX XX XX
21
Primeira Tela
1 N PAV 2 POS TR
3 SENHA 4 MAIS
Funções do teclado
NUM PAV
XX
Utilize as teclas F1 e F2 para alterar o primeiro dígito, e tecle “ENTER” para
mudar para o segundo dígito. Após ajustar o segundo dígito tecle “ENTER” e a
alteração será efetuada.
OBS: o número de pavimentos não considera o térreo, por isso tecle o número de
pavimentos menos “um”. Exemplo: para 16 pavimentos tecle “15”.
TECLE O TERREO
XX
22
F3 – Altera a senha.
Aparecerá a tela abaixo:
XXXX
Segunda Tela
1 TM PT 2 TM RA
3 TM RB 4 MAIS
TMP PORTA
XX
23
F2 – Tempo de RA.
Aparecerá a tela:
TMP RA
XX
Este parâmetro determina quanto tempo após a velocidade de alta ter sido
ativada, o sistema deverá curto -circuitar a resistência de alta. Estes dois dígitos
significam décimos de segundos.
Por exemplo, para 0,9 segundos tecle “09”.
Utilize as teclas F1 e F2 para alterar o primeiro dígito, e tecle “ENTER” para
mudar para o segundo dígito. Após ajustar o segundo dígito tecle “ENTER” e a
alteração será efetuada
F3 –Tempo de RB.
Aparecerá a tela abaixo:
TMP RB
XX
Este parâmetro determina quanto tempo após a velocidade de baixa ter sido
ativada, o sistema deverá curto -circuitar a resistência de baixa. Estes dois dígitos
significam décimos de segundos.
Por exemplo, para 0,9 segundos tecle “09”.
Utilize as teclas F1 e F2 para alterar o primeiro dígito, e tecle “ENTER” para
mudar para o segundo dígito. Após ajustar o segundo dígito tecle “ENTER” e a
alteração será efetuada
Terceira Tela
1 1 2V 2 ESTAC
3 E S 4 MAIS
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VELOCIDADE DO MOTOR
1 UMA 2 DUAS
UMA VELOCIDADE
PRESSIONE ENTER
DUAS VELOCIDADES
PRESSIONE ENTER
ESTAC CABINE
XX
Este parâmetro determina para qual pavimento a cabina deverá dirigir-se após um
tempo pré -determinado (programável) com a cabina parada e sem nenhuma
chamada registrada.
Utilize as teclas F1 e F2 para alterar o primeiro dígito, e tecle “ENTER” para
mudar para o segu ndo dígito. Após ajustar o segundo dígito tecle “ENTER” e a
alteração será efetuada.
LETRA SUBSOLO
1 E 2 S
25
LETRA E
PRESSIONE ENTER
LETRA S
PRESSIONE ENTER
Quarta Tela
1 T EST 2 RTM
3 SLOJA 4 MAIS
TEMPO ESTAC
XX
26
Este tempo determina quanto tempo após a cabina ficar parada e sem nenhuma
chamada registrada, o elevador deverá dirigir -se ao pavimento de estacionamento
pré-determinado em programação anterior (terceira tela).
Utilize as teclas F1 e F2 para alterar o p rimeiro dígito, e tecle “ENTER” para
mudar para o segundo dígito. Após ajustar o segundo dígito tecle “ENTER” e a
alteração será efetuada.
Estes dígitos são múltiplos de 10 segundos. Por exemplo: para programar um
minuto (60 segundos) tecle “06”. Para pro gramar 3 minutos (180 segundos) tecle
“18”.
1 COM RTM
2 SEM RTM
COM RTM
PRESSIONE ENTER
SEM RTM
PRESSIONE ENTER
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Quinta Tela
1 COBRT 2 PRTDIR
3 CHFLS 4 MAIS
1 COM COBERTURA
2 SEM COBERTURA
2 DESL NA PARTIDA
28
LIG DIRETO
PRESSIONE ENTER
DESL NA PARTIDA
PRESSIONE ENTER
CHAM FALSAS
XX
Sexta Tela
1 FCPRT 2 PT MAN
3 LOG MAIS
29
1 COM FC PRT
2 SEM FC PRT
COM FC PRT
PRESSIONE ENTER
SEM FC PRT
PRESSIONE ENTER
1 COM PT MAN
2 SEM PT MAN
30
COM PT MAN
PRESSIONE ENTER
SEM PT MAN
PRESSIONE ENTER
LOG
XX YY
OBS: Para sair da tela de programação você deverá voltar para a primeira tela
de depois tecle “MENU”, irá aparecer na tela “FUNC MANUAL”, aí é só colocar
chave “MANUAL” para cima.
É importante observar que ao se sair da função manual, a princípio, o comando
desconhece a sua posição, assumindo que esteja no superior, iniciando sua
descida até o pavimento inferior. Ao atingir o pavimento inferior atualiza os
indicadores de posição, conforme item 4.1.
31
No display
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