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Relatório Técnico

Eletrônica Digital 2 - 2022

Implementação em VHDL de um protótipo de sistema de comutação

Resumo: Neste estudo é relatado a implementação de um sistema de comutação usando a


linguagem de descrição de hardware de circuito integrado de alta velocidade (VHDL), que é
mais confiável e eficiente que o atual sistema de comutação. Ele converte toda a unidade
de comutação volumosa em um único circuito integrado.Os resultados são apresentados
para a transferência, com código de 16 bits, com cada bit de função específica.

1- INTRODUÇÃO

No cenário atual da tecnologia, existem duas áreas da engenharia que detém


grande demanda na indústria: comunicação e VLSI (Integração em Larga Escala). As
pessoas querem se conectar com qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Estamos vivenciando a era da informação, com um grande desenvolvimento dos
meios de comunicação, onde um áudio, vídeo e ou pacote de dados, são transmitidos em
tempo real e podem ser interligados para comunicação. Contudo há uma segunda demanda
que é a miniaturização, e a exigência para se alcançar o mínimo espaço ocupado pelos
sistemas. E o artigo base do relatório misturou os dois campos, a fim de facilitar a
comunicação de forma digital, através de sistemas que serão integrados a um Circuito
Integrado, usando a programação VHDL do CI.
Para melhor compreensão VHDL (Linguagem de Descrição de Hardware de circuito
integrado de alta Velocidade) é uma linguagem para descrever sistemas eletrônicos digitais,
sendo uma linguagem padrão para descrever a estrutura e a função dos circuitos integrados
(CIs). O VHDL foi projetado para atender a uma série de necessidades no processo de
design, ele permite a descrição da estrutura de um projeto que é como ele é decomposto
em subprojetos e como esses subprojetos estão interligados, permite também a
especificação da função de projetos usando formas familiares de linguagem de
programação e como resultado, permite que um projeto seja simulado antes de ser
fabricado para que possa comparar alternativas rapidamente e testar a correção sem o
atraso e o custo de prototipagem de hardware.
Este artigo se concentra em mostrar a transferência de dados do assinante de
entrada para o assinante de saída usando o método de gravação sequencial/leitura
aleatória com informações de tempo. Para verificar a transferência de dados do assinante
de entrada para o assinante de saída, assume-se um código operacional de 16 bits no qual
cada bit representa uma função específica.
Especificações de trabalho
- Suporte ao usuário de 16 vias duplas
- Leitura aleatória de entrada sequencial
- Recurso de identificação de chamada
- Intercâmbio e Intercâmbio
- Transferência de dados de 8 bits
- Em banda sinalização
- Sincronização clock
- Reset recursos
Fig. 1 Opcode de 16 bits

O opcode é de 16 bits em que cada bit está tendo alguma função específica.
Começando do lado direito, o bit 0 a 7 representa os dados, o bit 8-10 representa o
assinante de origem, o bit 11-13 representa o assinante de destino, o bit 14 representa se a
chamada é de intercâmbio ou intercâmbio e o bit 15 representa se o assinante está
habilitado ou desativado.

2- DESENVOLVIMENTO

Nesse projeto, os dados que chegam pelas entradas são gravados na memória de
dados e depois lidos nas saídas apropriadas. Os dados de entrada e saída são geralmente
em formato serial, enquanto os dados são gravados e lidos na memória em formato
paralelo. Portanto, torna-se necessário realizar a conversão serial para paralela e a
conversão paralela para serial nas entradas e saídas, respectivamente. Por conveniência,
as partes de entrada e saída de dados do MDR são mostradas separadamente para a
memória de dados. Como existe apenas um MDR, é necessário um mecanismo de bloqueio
para conectar a entrada/saída necessária ao MDR. Isso é feito pelas unidades de entrada e
saída. A informação não é transferida em tempo real: primeiro é armazenada na memória e
depois transferida para a tomada.

Fig. 2 Estrutura do Sistema de Comutação

Este sistema de comutação pode ser controlado de três maneiras:


- Gravação sequencial/ leitura aleatória.
- Gravação sequencial/ leitura sequencial.
- Entrada/ saída aleatória.
Nos dois primeiros métodos de controle, as operações de leitura/ gravação
sequencial/aleatórias referem-se às operações de leitura/ gravação associadas à memória
de dados. Em ambos os casos, as entradas e saídas são escaneadas sequencialmente. No
último caso, as entradas e saídas são escaneadas aleatoriamente e a memória de dados é
acessada sequencialmente. Existem dois modos nos quais este sistema de comutação
pode ser operado sob qualquer uma das três formas de controle. Chamamos esses modos
de:
- Operação em fases
- Operação em slots

Os resultados da simulação para a estrutura de comutação são mostrados na Fig. 3


e Fig. 4, que verificaram o sucesso da transferência de dados do assinante de entrada para
o assinante de saída usando o método de escrita sequencial/leitura aleatória em modo
faseado. O simulador Model-Sim é usado para a verificação dos resultados.

Fig. 3 Fase 1 (gravação Sequencial)

Os assinantes de entrada em ambas as trocas são verificados sequencialmente.


São necessários 8 ciclos de clock para varrer 16 assinantes para saber seu status, ou seja,
eles querem transmitir ou não. Isso é chamado de varredura sequencial. Os dados a serem
transmitidos são armazenados na memória de dados (8x9) em ordem sequencial. As
informações relativas ao assinante chamado são armazenadas na memória de controle (8
locais do tipo inteiro) em ordem sequencial e o número de identificação do chamador é
armazenado na memória de identificação do chamador (8x3) da mesma maneira. Assim, o
sistema é escrita sequencial.
Fig. 4 Fase 2 (leitura Aleatória)

Quando toda a varredura estiver concluída, a localização da memória de dados é


lida de acordo com a localização correspondente da memória de controle. Por exemplo, se
a primeira localização da memória de dados tiver dados 'd' e a localização correspondente
na memória de controle for 2, isso significa que 'd' será comunicado ao 2º usuário da
central, portanto, o sistema é lido aleatoriamente.
Para decidir onde os dados serão comunicados, usamos um bit em nosso opcode
como bit 'I'. Se 'I' = 1, então é troca, ou seja, os dados lidos, serão dados ao usuário de
outra troca. Assim, a comunicação entre o assinante de duas centrais pode ser possível e,
portanto, a troca de nomes. Se 'eu' = 0, então é chamado de intraexchange, ou seja, os
dados lidos serão fornecidos ao usuário da mesma exchange. Assim, a comunicação entre
assinantes do mesmo a troca é possível, e daí o nome intraexchange.
A troca entre as memórias de identificador de chamadas é feita apenas se o usuário
específico estiver habilitado. O mesmo acontece com a memória de dados. Um usuário em
particular está habilitado, se seu opcode 16º bit for 1 e desabilitado se for 0. Assim, o
chamador deve ser habilitado e o chamado deve ser desabilitado para fazer uma chamada
bem sucedida. A comunicação significa apenas transferir os dados (0-7 bits de opcode)
entre entidades e é mostrada sobrescrevendo os bits de dados se chamado sub=scriber. O
recurso de identificação do chamador permite que o usuário chamado veja quem está
chamando, verificando seus bits relevantes de opcode (13 a 11).

3- ANÁLISE CRÍTICA

A dificuldade encontrada está no processo de fabricação dos Circuitos Integrados,


que acaba por ser demorado e de elevado custo, contudo a análise prévia dos resultados
do projeto, tendem a dirimir erros posteriores, o que possibilitaria uma redução de custos.
Com a natureza de um mundo globalizado, a comunicação facilitada por meio de um
Circuito integrado que pode acelerar o processo de transferência de dados e informações,
tal componente, mesmo que ainda em fase de testes, teria grande e fácil aceitação em
vários segmentos de mercado.

4- CONCLUSÕES

VHDL tem sido usado para escrever todos os programas para os CIs devido à sua
natureza amigável e, portanto, modificações, se necessárias, para desenvolvimento
adicional não devem ser um obstáculo.
O artigo se concentra na simulação antes da fabricação. Este documento é um
esforço significativo para a digitalização total das trocas de comutação e certamente seria
um benefício para a indústria de design VLSI.

Referências

https://www.atlantis-press.com/proceedings/cac2s-13/6402

Douglas L. Perry, VHDL”, Tata Mc GrawHill, Edição Internacional 1999.

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