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A paz
Todos estavam dispostos a um acordo de paz. No cômputo global do conflito, a Inglaterra e o
Reino da Prússia foram os grandes vitoriosos.
Em 1762, o Tratado de São Petersburgo devolveu a Pomerânia ao Reino da Prússia, antigo
território Germânico, tomado pelos Suecos na Guerra dos Trinta Anos. Pelo Tratado de Paris,
firmado em 1763, franceses, austríacos e ingleses assinaram a paz. No acordo firmado, os
ingleses ganham o Canadá e parte da Louisiana, Flórida (que foi cedida pela Espanha), algumas
ilhas das Antilhas (São Vicente e Granadinas, Tobago, Granada, São Luís), e feitorias costeiras
do Senegal, na África, além de ter de reconhecer todas as conquistas inglesas nas Índias
Ocidentais. A favor da Espanha, para compensá-la dos prejuízos advindos da guerra, a França
cedeu o resto da Louisiana e Nova Orleans. Os franceses também perderam toda a influência na
Índia.
Finalmente, em 15 de fevereiro de 1763, foi firmada a paz definitiva em Hubertusburgo. Pelo
Tratado de Hubertsburg, a Áustria renunciou definitivamente à Silésia e a cedeu à Prússia,
enquanto a Polônia era dividida pela primeira vez, ocupada pelo Reino da Prússia, Império
Russo e Monarquia de Habsburgo.
A Prússia se afirma como concorrente da Áustria na liderança dos estados alemães, lançando as
bases do futuro Império Alemão. As importantes vitórias inglesas sobre a França, solidificadas
no Tratado de Paris, lançam as bases do futuro Império Colonial Britânico.
Na América do Sul, de acordo com o Tratado de Paris, a Espanha devolveu a Colônia do
Sacramento a Portugal, porém manteve os territórios ocupados no sul do Brasil, aumentando a
frustração dos portugueses.