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Numa aldeia coberta pela neblina das montanhas, morava um escultor cujas mãos

moldavam não apenas argila, mas os próprios sonhos. Suas esculturas eram tão
reais que pareciam respirar, capturando momentos de pura emoção e beleza
etérea. Cada obra era um portal para um mundo onde o impossível se tornava
palpável, onde a fantasia se entrelaçava com a realidade.

Certa noite, sob o brilho prateado da lua cheia, uma figura encapuzada visitou o
ateliê do escultor. Era um viajante do tempo, buscando um relicário capaz de
guardar memórias do futuro. O escultor, intrigado por tal encomenda, aceitou o
desafio, esculpindo com fervor e precisão.

Com o passar dos dias, o escultor esculpiu uma caixa adornada com símbolos
ancestrais e gemas que brilhavam com luz própria. Quando o viajante retornou, ele
se maravilhou com a criação, que parecia conter o próprio cosmos em seu interior.

O viajante partiu, deixando para trás uma peça de arte inestimável, e o escultor,
uma lenda que seria contada por gerações. A aldeia, antes esquecida, tornou-se um
santuário de criatividade, onde a magia das mãos do escultor continuaria a inspirar
corações e mentes.

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