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PINTURA BARROCA

• Séc. XVII a meados Séc. XVIII (entre o


maneirismo e o rococó)
• Origem: Itália
• Contexto religioso: Contra-Reforma
• Génese: Miguel Ângelo/ Carracci/ Caravaggio
OBJETVOS DA
PINTURA BARROCA

• seduzir pelos sentidos


• captar atenção e fé
• deslumbramento
• surpresa
• encenação
• luz
• espectáculo total
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA BARROCA

• restabelecer princípios de equilíbrio do Renascimento


• usar soluções plásticas do Maneirismo:
• . irracionalidade
• . ânsia de movimento
• . exuberâcia
• . contrastes
• . amor pelo infinito
• . dramatismo fantasista
• . ambientes majestosos, grandiosos e esmagadores
TIPOLOGIAS DA
PINTURA BARROCA

- Pintura móvel sobre tela

- Pintura mural e de tecto


PINTURA BARROCA MÓVEL

• Tendências:
- Classicismo (Carracci/ Lorrain)
- Naturalismo (Caravaggio/ Ribera)
- Realismo (Vermeer/ Rembrandt/ Rubens/ Van Dyck)
• Temas:
- religiosos
- profanos e/ou mitológicos
- retratos
- paisagens
- cenas de género
- natureza-morta
• Composição:
- representação do momento
(acontecimento e acção/ instante
fotográfico)
- forma aberta (de dentro para
fora ou grandes linhas oblíquas,
rectas ou curvilíneas)
- formas dinâmicas e sinuosas
• Composição (cont.)

- linha do horizonte
delineada abaixo do normal
- união plástica da luz/sombra
e da cor
- luz rasante (orienta a
leitura)
- cor pura e sólida (sentidos)
CARAVAGGIO
• Naturalismo
• Itália
• iniciou pintura de cavalete
• procura realidade tangível e concreta (vs. Renascimento)
• temas: históricos, religiosos, cenas de género
• modelos: mulheres e homens comuns
• luz rasante e descontínua Chiaroscuro Tenebrismo
• discípulos de Caravaggio: Artemísia Gentileschi/ José de Ribera/ Salvatore Rosa/ ....

DOCUMENTÁRIO CARAVAGGIO NATIONAL GALLERY: https://youtu.be/1KcdgFxmnb4


Ceia em Emaús (1601). National
Gallery.
A Ceia em Emaús (1606)

Nesta obra o autor reduziu os elementos


do cenário ao mínimo, tal como fez também
para as cores. Assim o tenebrismo,
fortemente acentuado, faz realçar o silêncio
poético, quase solene, da composição. Os
pontos de luz nos rostos das personagens
sublinham as suas expressões.

Aqui temos Jesus Cristo no centro da


pintura, enquanto abençoa os alimentos.
Na figura de Jesus é de referir a sua
aparência humana, não sendo apresentado
como uma entidade celestial mas sim
como um homem comum. O quadro
parece atrair o espectador para dentro da
ação, como se o convidasse a chegar mais
perto e sentar àquela mesa.
A Conversão de S. Paulo

S. Paulo acaba de cair do cavalo arrebatado pela voz de Deus


que o convoca para servir a Jesus Cristo. Sem detalhes
supérfluos, a cena é represenatada em toda a sua intensidade
dramática e verdade perturbadora.

A luz focalizada que o artista adoptou está bem presente


nesta obra atribuindo-lhe um certo caráter irreal. A
composição é orientada pelas linhas, formadas pelos braços
estendidos do apóstolo e pelo dorso do cavalo. As cores,
densas e terrosas, acentuam o caráter vigoroso da cena.
A Morte da Virgem

Considerada a sua maior obra, nela está fortemente


presente a dualidade que caracteriza a sua produção
artística: a luz e as trevas, o bem e o mal, a vida e a
morte.

Pela primeira vez o autor utilizou gente comum para


representar figuras sagradas. A cor densa e a forte
intensidade luminosa que se abate sobre o cadáver de
aspecto vulgar chocaram o público da época.
Para exprimir o caracter sagrado da pintura,
Caravaggio utiliza uma luz artificial e brutal que
suspende os movimentos, acentua os gestos e
evidencia o drama que se desenrola na cena.
Depois de 1600 dedica-se essencialmente a temas
religiosos, em abordagens insolitamente naturais,
banhadas de uma obscuridade cada vez mais densa,
que traduz a luta entre a luz e as trevas.
O poder do seu génio revolucionário transformou
personagens orieundas do seu quotidiano em atores
do seu mundo atormentado. Este já não é o homem
ideal do Renascimento mas antes o homem vulgar
do povo, cuja verdade ele sublinha através de uma
luz violenta e de um forte contraste claro-escuro,
que salienta as emoções e as expressões mais
fortes.

O Sepultamento de Jesus Cristo, 1603.


Impondo uma visão crua sobre a natureza
humana e sobre a realidade, os quadros de
Caravaggio abordam indistintamente quer um
assunto religioso quer uma cena retirada da
vida boémia.
Partindo de uma reflexão profunda sobre o
modo de representar os temas sagrados, o
artista rompe totalmente com as
interpretações tradicionais reconhecidas pelas
Igreja. Como em A Dúvida de S.Tomé, os
protagonistas são homens comuns do povo,
aqui representados em toda a sua
simplicidade natural.

A Dúvida de S.Tomé. 1602-1603


Baco

O Tocador de Alaúde
CONCEITOS

PINTURA DE GÉNERO - faz referência às representações da vida quotidiana, do mundo do


trabalho e dos espaços domésticos, que tomaram a pintura holandesa do século XVII. Em pleno
florescimento do barroco na Europa católica, desenvolve-se nos Países Baixos, sobretudo na sua
porção holandesa protestante, um estilo sóbrio, realista, comprometido com a descrição de
cenas rotineiras, de temas da vida diária, de homens dedicados a seus ofícios, de mulheres no
interior da casa e de festas comunitárias, no campo e na cidade. As imagens caracterizam-se, em
geral, pela riqueza de detalhes, pela precisão e apuro técnico, numa tentativa de registro fiel do
que o olho humano é capaz de captar. Nada mais distante da exuberância barroca, dos temas
nobres e dos padrões de beleza que orientam a representação dos corpos na pintura italiana,
por exemplo.
Ver mais em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo912/pintura-de-genero
CONCEITOS

TENEBRISMO - tendência da pintura, surgida no Barroco por volta de 1600, na Itália. O


termo “Tenebrismo” deriva da palavra latina “tenebra”, que significa treva. A tendência pode ser
identificada também como uma radicalização do Chiaroscuro, uma das inovações pictóricas de
Leonardo Da Vinci. O Chiaroscuro tem por aspecto principal o grande contraste entre luz e
sombra nas pinturas, para evidenciar traços da realidade e causar uma impressão de
profundidade nas representações. O Tenebrismo também utiliza o contraste em suas pinturas,
no entanto de forma bastante exacerbada. A intensidade do contraste nas obras atribui aos
personagens representados certa característica monumental, mas também tende a aumentar a
sensação de realismo, pois a intensidade do contraste evidencia as expressões faciais e o
desenho da musculatura corporal. O contraste com o fundo das obras, geralmente
completamente enegrecidos, determina uma importância crucial e praticamente única, para o
sentido da obra, do primeiro plano. O Tenebrismo teve indícios ainda na Renascença, mas foi
com Caravaggio que a tendência ganhou força e definição.
VERMEER
JAN VERMEER

“Um dos melhores pintores holandeses do século XVII, Jan Vermeer nasceu em 1632, em Delft,
e aí veio a falecer em 1675. Ficou conhecido pelos quadros em que retratava cenas domésticas,
com uma ou duas personagens absorvidas numa atividade quotidiana. A fonte de luz vinha
invariavelmente da esquerda e era tratada com uma sensibilidade que emprestava ao objeto
mais simples uma qualidade poética única. Associa-se a Vermeer uma tonalidade suave em
harmonias subtis de azul, de amarelo nápoles e de cinzento (A Leiteira, 1658), mas uma das suas
qualidades mais notáveis, é a faculdade de utilizar cores vivas e luminosas, conservando mesmo
assim o aspeto de delicadeza e frescura características de obras como A Rapariga com brinco de
Pérola (1660?) e A Rendilheira (1665). A sua obra foi redescoberta em pleno século XIX e a
qualidade do trabalho sobre a luz e a sombra serviu de inspiração a muitos artistas.”
VERMEER

• pintor holandês
• reconhecido tardiamente
• acaba por dar origem à escola de
Delft
VERMEER

• luz e sombra (chiaroscuro) – equilíbrio dinâmico e delicado que reforça o silêncio e a


tranquilidade dos cenários representados
• pormenores mostrados com grande minúcia
• grande verdade física e psicológica dos ambientes e personagens
VERMEER _ OBRAS
A LEITEIRA

“Vermeer retrata um instante do quotidiano de trabalho de uma


mulher na cozinha. A Leiteira está absorta na sua tarefa. A
intimidade da rotina é revelada pela tranquilidade com que a acção
acontece. A mulher é uma figura serena, segurando delicadamente
uma jarra com leite. Ela encontra-se no seu mundo, num interior
quase nu, com a presença de alguns objectos, simples. A cena é
silenciosamente iluminada. A luz chega pela janela e banha todo o
ambiente, estendendo um brilho ao conjunto. O tratamento de luz e
sombra também revela a grande perícia de Vermeer: a luz que cai
sobre a leiteira destaca os seus antebraços pálidos e dirige o olhar
do leitor para o leite que escorre. O artista era considerado um
mestre na observação do quotidiano, e conhecido por ser atento
aos mínimos detalhes de uma cena.” (...)
A LEITEIRA (CONT.)

(...) “Vermeer nasceu em Delft, cidade famosa pela sua


cerâmica. No canto inferior da parede estão representados
um escalda-pés e azulejos, um deles mostra Cupido, deus
do amor.De acordo com o historiador de arte Harry Rand,
a pintura sugere que a mulher está a fazer pudim de pão, o
que explicaria o leite e os pedaços de pão sobre a mesa. A
mesa, os pães, os objectos em cerâmica e a mulher
compõem um conjunto harmónico, nas cores e nas formas.
A realidade está pintada de maneira veemente, dando um
aspecto real à composição. As cores predominantes na
roupa e nos panos são o amarelo e o azul, complementares,
cuja combinação foi muita usada pelo artista.”
APROPRIAÇÕES CONTEMPORÂNEAS DA OBRA
A LEITEIRA DE VERMEER

https://www.solliergallery.com/
RAPARIGA COM
BRINCO DE PÉROLA

https://www.publico.pt/2020/04/29/cul
turaipsilon/noticia/afinal-rapariga-
brinco-perola-ja-pestanas-perola-nao-
passa-ilusao-1914467
RAPARIGA COM BRINCO DE PÉROLA (CONT.)

• O quadro Rapariga com Brinco de Pérola é considerado "a Mona Lisa holandesa“ ou “Mona
Lisa do Norte”, pois também exibe uma figura feminina envolta em uma misteriosa
atmosfera.
• Acredita-se que Johannes Vermeer tenha produzido esse retrato em 1665 - a tela não foi
datada.
• Outra suposição é sobre o adereço na cabeça da jovem. Naquela época já não se usava
turbante, então especula-se que Vermeer se tenha inspirado em outra obra, Menino em
um Turbante (de Michael Sweerts,1655); ou nas mulheres vindas do oriente que
frequentemente chegavam ao porto de Delft.
RAPARIGA COM BRINCO DE PÉROLA (CONT.)

• Esta pintura está assinada como "IVMeer“


• Não se sabe se este trabalho foi encomendado, e em caso afirmativo, por quem.
• Historiadores de arte recentes consideram que esta pintura possa ser um Tronie
• Não se sabe quem foi a modelo.
TEORIA ALTERNATIVA...

“Vários autores identificaram as figuras que aparecem repetidamente nas suas composições como sendo Vermeer, a mulher, as suas
filhas mais velhas, Maria e Lijsbeth, e até a empregada da família (a sugestão do historiador J. M. Montias e a provável inspiração de
Chevalier), mas ninguém abordou o uso de modelos familiares de uma forma sistemática, e alguns até rejeitaram essa
possibilidade”, escreveu o historiador norte-americano Benjamin Binstock. Autor do livro Vermeer’s Family Secrets – Genius,
Discovery and the Unknown Apprentice, Binstock defende uma teoria, no mínimo, provocadora, não só acreditando que Maria é a
rapariga com brinco de pérola, mas também que é ela a real autora de cerca de um quinto das obras atribuídas a Vermeer.

Sustentando a sua teoria, Binstock considera que a rapariga retratada naquele que é o quadro mais famoso de Vermeer é a mesma
de outras composições suas, como Alegoria da Pintura ou Woman with a Pearl Necklace, “Maria nasceu por volta de 1654 e teria
13, 15 e 16 anos se os quadros em questão forem datados de 1667, 1669 e 1670, respetivamente”, sugere o historiador. “Outra
dimensão crucial”, prossegue Binstock, “envolve cerca de um quinto das pinturas atualmente atribuídas a Vermeer que foram
baseadas nos mesmos modelos, objetos e interiores, e que adaptam ou combinam elementos das composições de Vermeer mas
não correspondem ao seu nível de mestria técnica, abordagens mais características ou desenvolvimento lógico”. O norte-
americano vai ainda mais longe, sugerindo que quadros como Girl with a Flute e Girl With a Red Hat possam ser autorretratos...
De Maria Vermeer.
APROPRIAÇÕES
CONTEMPORÂNEAS
DE
A RAPARIGA COM BRINCO
DE PÉROLA

• Literatura
• Street Art - Banksy
• Cinema
REMBRANDT
REMBRANDT

• o mais conhecido artista holandês


• pintou cenas bíblicas, retratos colectivos e individuais, e auto-retratos
• pintura introspactiva: psicológica na forma e no tratamento da luz (Tenebrismo. Influência
de Caravaggio)
• luz difusa
• sugestão de dourado através do uso de amarelos e castanhos
• profundamente narrativo (retratos) – a verdade interior dos homens revela-se
claramente no seu exterior (intimista)
REMBRANDT
AUTO-RETRATOS

“Rembrandt's Self-
Portraits”

https://www.thoughtco.c
om/rembrandts-
selfportraits-4153454
“Filho apaixonado de sua época, Rembrandt nunca hesitou em se mostrar por meio de diversos autorretratos,
evidenciando em cada um deles o impacto de viver intensamente. Os autorretratos formam uma biografia única e
íntima na qual o artista se retrata sem qualquer vaidade e com uma sinceridade extremada. Nos seu últimos anos,
Rembrandt pintou seus autorretratos mais reflexivos (de 1652 a 1669 ele pintou quinze deles). Enquanto muitos
artistas produziam, no máximo, cinco autorretratos durante toda a vida, Rembrandt descreve-se em
aproximadamente 40 a 50 pinturas, 32 gravuras e diversos desenhos. Muitos estudiosos concordam que os
autorretratos de Rembrandt refletem sua jornada pelo autoconhecimento.

Os autorretratos de Rembrandt formam um capítulo singular na História da Arte. Além do grande número já
realizado, o artista retratou-se nos diferentes períodos de sua vida (juventude, maturidade e velhice) marcando as
diferentes leituras que fazia de si mesmo ao longo dos anos. Rembrandt revela não apenas as mudanças que a
vivência trouxe ao seu aspecto físico, mas essencialmente ao seu espírito interior.
Desde cedo Rembrandt estudou a luz para sublinhar o
que lhe era mais significativo em suas obras, seja o
conteúdo das narrativas religiosas, seja a expressão e
misticismo dos retratos (e autorretratos) e das
pinturas de gênero. A luz é o instrumento com o qual
Rembrandt interpreta a si mesmo e aos outros. Suas
interrogações acerca da alma humana ficam evidentes
nos retratos que fez de si. Mesmo tão jovem, aos 23
anos, ele já intuía que a sua própria auto-imagem
retratada seria o testemunho mais fiel de sua biografia.
A Lição de Anatomia de Dr. Tulp
A LIÇÃO DE ANATOMIA DO DR. TULP

- Obra mais famosa e revolucionária de Rembrandt


- A pintura encomendada pela Associação de Cirurgiões de Amsterdão – a burguesia liberal
pagava para ser eternizada numa pintura que valorizasse o seu lugar na sociedade
- O quadro retrata uma aula de anatomia do doutor Nicolaes Tulp na qual ocorre a dissecação
da mão esquerda de Aris Kindt , um marginal que havia sido condenado à morte por assalto a
mão armada no dia anterior.
- Representa o desejo e inquietação do homem por fazer descobertas sobre o funcionamento
do corpo humano, seu comportamento e suas verdades (importância da ciência)
- A pintura foi feita quando Rembrandt tinha apenas 26 anos, logo depois de se mudar para
Amsterdão
A LIÇÃO DE ANATOMIA DO DR. TULP
CARACTERÍSTICAS TÉCNICO-FORMAIS
• Chiaroscuro - os efeitos de luz e sombra dão à pintura uma noção de perspectiva
(realismo): visível no corte feito para a dissecação do braço e na luminosidade sobre o
cadáver, tornando-o o centro da pintura.
• O corpo morto ocupa grande parte da tela definindo uma linha diagonal

https://www.khanacademy.org/humanities/renaissance-reformation/baroque-
art1/holland/a/rembrandt-the-anatomy-lesson-of-dr-tulp
DIEGO
VELÁSQUEZ
VELÁSQUEZ

• pintor oficial da corte espanhola (assume também o cargo de curador)


• foi inicialmente influenciado por Caravaggio
• modo peculiar de trabalhar:
. o espaço – composição cuidada/ jogos espaciais reais e imaginados
. as formas – tratadas com pequenas manchas de cor que só têm visibilidade ao longe
. a luz – múltiplos focos
• trabalho de cariz fotográfico e humano
Infanta Margarida
Las Meninas
LAS MENINAS
PESQUISAR ACERCA DE LAS MENINAS DE
VELASQUEZ
• https://www.sothebys.com/en/videos/why-diego-velazquezs-las-meninas-is-one-of-the-
most-important-paintings-in-art-history
• https://www.museodelprado.es/en/the-collection/art-work/las-meninas/9fdc7800-9ade-
48b0-ab8b-edee94ea877f
• https://www.culturagenial.com/quadro-as-meninas-velazquez/
• http://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/as-meninas-velazquez/
Pablo Picasso e Salvador Dali
PINTURA BARROCA MURAL
PINTURA MURAL

• Nas paredes e tectos de


igrejas e palácios
• Temáticas maioritariamente
religiosas
• Trompe l’oeil (técnica – ver
definição à frente)
PINTURA MURAL (CONT.)

• Características gerais:
• Grandiosidade
• Teatralidade
• Ilusão
• Movimento
• Simula cenograficamente a realidade
• Jogos cromáticos e luminosos
PINTURA MURAL (CONT.)

• Características formais:

• Estruturas arquitectónicas simuladas (Trompe l’oeil)


• Figuras movimentadas (escorço)
• Vestes com formas acentuadas para reforçar ideia de movimento
• Composição dinâmica
TROMPE L’OEIL

“Trompe-l'oeil é uma técnica


artística que, com truques de
perspectiva, cria uma ilusão
ótica que faz com que formas
de duas dimensões aparentem
possuir três dimensões. Provém
de uma expressão em língua
francesa que significa "enganar o
olho" e é usada principalmente
em pintura ou arquitetura.” Uso contemporâneo da técnica de trompe l’oeil. Street Art.
BARROCO EM PORTUGAL E NO BRASIL
EXEMPLOS DA ARQUITECTURA BARROCA EM
PORTUGAL
• Igreja de Santo Ildefonso
• Igreja e Torre dos Clérigos
• Palácio do Freixo

• Clérigos e Freixo são da autoria do


arquitecto Nicolau Nasoni.
EXEMPLOS DE ARQUITECTURA BARROCA NO
BRASIL

Igreja de São Francisco.


Bahia
EXEMPLOS DE
ARQUITETURA
BARROCA NO
BRASIL
MUSEU DA INCONFIDÊNCIA.
OURO PRETO.

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