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• Tendências:
- Classicismo (Carracci/ Lorrain)
- Naturalismo (Caravaggio/ Ribera)
- Realismo (Vermeer/ Rembrandt/ Rubens/ Van Dyck)
• Temas:
- religiosos
- profanos e/ou mitológicos
- retratos
- paisagens
- cenas de género
- natureza-morta
• Composição:
- representação do momento
(acontecimento e acção/ instante
fotográfico)
- forma aberta (de dentro para
fora ou grandes linhas oblíquas,
rectas ou curvilíneas)
- formas dinâmicas e sinuosas
• Composição (cont.)
- linha do horizonte
delineada abaixo do normal
- união plástica da luz/sombra
e da cor
- luz rasante (orienta a
leitura)
- cor pura e sólida (sentidos)
CARAVAGGIO
• Naturalismo
• Itália
• iniciou pintura de cavalete
• procura realidade tangível e concreta (vs. Renascimento)
• temas: históricos, religiosos, cenas de género
• modelos: mulheres e homens comuns
• luz rasante e descontínua Chiaroscuro Tenebrismo
• discípulos de Caravaggio: Artemísia Gentileschi/ José de Ribera/ Salvatore Rosa/ ....
O Tocador de Alaúde
CONCEITOS
“Um dos melhores pintores holandeses do século XVII, Jan Vermeer nasceu em 1632, em Delft,
e aí veio a falecer em 1675. Ficou conhecido pelos quadros em que retratava cenas domésticas,
com uma ou duas personagens absorvidas numa atividade quotidiana. A fonte de luz vinha
invariavelmente da esquerda e era tratada com uma sensibilidade que emprestava ao objeto
mais simples uma qualidade poética única. Associa-se a Vermeer uma tonalidade suave em
harmonias subtis de azul, de amarelo nápoles e de cinzento (A Leiteira, 1658), mas uma das suas
qualidades mais notáveis, é a faculdade de utilizar cores vivas e luminosas, conservando mesmo
assim o aspeto de delicadeza e frescura características de obras como A Rapariga com brinco de
Pérola (1660?) e A Rendilheira (1665). A sua obra foi redescoberta em pleno século XIX e a
qualidade do trabalho sobre a luz e a sombra serviu de inspiração a muitos artistas.”
VERMEER
• pintor holandês
• reconhecido tardiamente
• acaba por dar origem à escola de
Delft
VERMEER
https://www.solliergallery.com/
RAPARIGA COM
BRINCO DE PÉROLA
https://www.publico.pt/2020/04/29/cul
turaipsilon/noticia/afinal-rapariga-
brinco-perola-ja-pestanas-perola-nao-
passa-ilusao-1914467
RAPARIGA COM BRINCO DE PÉROLA (CONT.)
• O quadro Rapariga com Brinco de Pérola é considerado "a Mona Lisa holandesa“ ou “Mona
Lisa do Norte”, pois também exibe uma figura feminina envolta em uma misteriosa
atmosfera.
• Acredita-se que Johannes Vermeer tenha produzido esse retrato em 1665 - a tela não foi
datada.
• Outra suposição é sobre o adereço na cabeça da jovem. Naquela época já não se usava
turbante, então especula-se que Vermeer se tenha inspirado em outra obra, Menino em
um Turbante (de Michael Sweerts,1655); ou nas mulheres vindas do oriente que
frequentemente chegavam ao porto de Delft.
RAPARIGA COM BRINCO DE PÉROLA (CONT.)
“Vários autores identificaram as figuras que aparecem repetidamente nas suas composições como sendo Vermeer, a mulher, as suas
filhas mais velhas, Maria e Lijsbeth, e até a empregada da família (a sugestão do historiador J. M. Montias e a provável inspiração de
Chevalier), mas ninguém abordou o uso de modelos familiares de uma forma sistemática, e alguns até rejeitaram essa
possibilidade”, escreveu o historiador norte-americano Benjamin Binstock. Autor do livro Vermeer’s Family Secrets – Genius,
Discovery and the Unknown Apprentice, Binstock defende uma teoria, no mínimo, provocadora, não só acreditando que Maria é a
rapariga com brinco de pérola, mas também que é ela a real autora de cerca de um quinto das obras atribuídas a Vermeer.
Sustentando a sua teoria, Binstock considera que a rapariga retratada naquele que é o quadro mais famoso de Vermeer é a mesma
de outras composições suas, como Alegoria da Pintura ou Woman with a Pearl Necklace, “Maria nasceu por volta de 1654 e teria
13, 15 e 16 anos se os quadros em questão forem datados de 1667, 1669 e 1670, respetivamente”, sugere o historiador. “Outra
dimensão crucial”, prossegue Binstock, “envolve cerca de um quinto das pinturas atualmente atribuídas a Vermeer que foram
baseadas nos mesmos modelos, objetos e interiores, e que adaptam ou combinam elementos das composições de Vermeer mas
não correspondem ao seu nível de mestria técnica, abordagens mais características ou desenvolvimento lógico”. O norte-
americano vai ainda mais longe, sugerindo que quadros como Girl with a Flute e Girl With a Red Hat possam ser autorretratos...
De Maria Vermeer.
APROPRIAÇÕES
CONTEMPORÂNEAS
DE
A RAPARIGA COM BRINCO
DE PÉROLA
• Literatura
• Street Art - Banksy
• Cinema
REMBRANDT
REMBRANDT
“Rembrandt's Self-
Portraits”
https://www.thoughtco.c
om/rembrandts-
selfportraits-4153454
“Filho apaixonado de sua época, Rembrandt nunca hesitou em se mostrar por meio de diversos autorretratos,
evidenciando em cada um deles o impacto de viver intensamente. Os autorretratos formam uma biografia única e
íntima na qual o artista se retrata sem qualquer vaidade e com uma sinceridade extremada. Nos seu últimos anos,
Rembrandt pintou seus autorretratos mais reflexivos (de 1652 a 1669 ele pintou quinze deles). Enquanto muitos
artistas produziam, no máximo, cinco autorretratos durante toda a vida, Rembrandt descreve-se em
aproximadamente 40 a 50 pinturas, 32 gravuras e diversos desenhos. Muitos estudiosos concordam que os
autorretratos de Rembrandt refletem sua jornada pelo autoconhecimento.
Os autorretratos de Rembrandt formam um capítulo singular na História da Arte. Além do grande número já
realizado, o artista retratou-se nos diferentes períodos de sua vida (juventude, maturidade e velhice) marcando as
diferentes leituras que fazia de si mesmo ao longo dos anos. Rembrandt revela não apenas as mudanças que a
vivência trouxe ao seu aspecto físico, mas essencialmente ao seu espírito interior.
Desde cedo Rembrandt estudou a luz para sublinhar o
que lhe era mais significativo em suas obras, seja o
conteúdo das narrativas religiosas, seja a expressão e
misticismo dos retratos (e autorretratos) e das
pinturas de gênero. A luz é o instrumento com o qual
Rembrandt interpreta a si mesmo e aos outros. Suas
interrogações acerca da alma humana ficam evidentes
nos retratos que fez de si. Mesmo tão jovem, aos 23
anos, ele já intuía que a sua própria auto-imagem
retratada seria o testemunho mais fiel de sua biografia.
A Lição de Anatomia de Dr. Tulp
A LIÇÃO DE ANATOMIA DO DR. TULP
https://www.khanacademy.org/humanities/renaissance-reformation/baroque-
art1/holland/a/rembrandt-the-anatomy-lesson-of-dr-tulp
DIEGO
VELÁSQUEZ
VELÁSQUEZ
• Características gerais:
• Grandiosidade
• Teatralidade
• Ilusão
• Movimento
• Simula cenograficamente a realidade
• Jogos cromáticos e luminosos
PINTURA MURAL (CONT.)
• Características formais: