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IMPOSTO

Imposto (do latim imposìtu-, particípio passado


de imponère: "impor", "pôr como obrigação") é a imposição
de um encargo financeiro ou outro tributo sobre
o contribuinte (pessoa física ou jurídica) por um estado ou
o equivalente funcional de um estado a partir da ocorrência
de um fato gerador, sendo calculado mediante a aplicação
de uma alíquota a uma base de cálculo de forma que o não
pagamento do mesmo acarreta
irremediavelmente sanções civis e penais impostas à
entidade ou indivíduo não pagador, sob forma de leis.[2] O
imposto é uma das espécies do gênero tributo.
Diferentemente de outros tributos,
como taxas e contribuição de melhoria, é um tributo não
vinculado: é devido pelo contribuinte independentemente
de qualquer contraprestação por parte do Estado.[3]

É indiscutível que o imposto é a categoria tributária mais


importante, quer quanto ao volume de receitas que os entes
públicos recebem através de tal tributo, quer pelas
consequências que tem na esfera patrimonial dos particulares.
Isso não quer dizer que o peso ou a importância das taxas não
tenha vindo, nas últimas décadas, a aumentar,
fundamentalmente com base na ideia de que muitas das
prestações dos entes públicos devem ser suportadas por quem
beneficia com elas.
Tradicionalmente, define-se o imposto por ser uma prestação
pecuniária, coativa e unilateral, exigida por um ente público, com
a finalidade de obtenção de receita.
Um dos elementos definidores da figura do imposto reside,
precisamente, no caráter coativo e unilateral do imposto, isto é,
o imposto é uma obrigação que é gerada pela simples
concretização de um pressuposto legal, em que, portanto, a
vontade das partes não releva para o seu nascimento e, por
outro lado, não nasce para o ente público nenhuma obrigação de
realização de qualquer específica prestação para o particular que
paga esse tributo.
Por isso, se entende que o art.º 4.º, n.º 1, da Lei Geral Tributária
(aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro),
estabeleça que “os impostos assentam essencialmente na
capacidade contributiva, revelada, nos termos da lei, através do
rendimento ou da sua utilização e do património”, como se
entende que a criação de impostos e a regulação dos seus
elementos essenciais tenha de ser feita pela Assembleia da
República ou pelo Governo com autorização daquela (artigos
103.º, n.º 2 e 165.º, n.º 1, i) da Constituição), precisamente por
não haver, no imposto, uma contrapartida direta.

PARA QUE SERVEM OS IMPOSTOS


Os impostos, taxas e contribuições são as receitas do Estado que
permitem financiar investimentos e despesas públicas, tendo em
vista satisfazer as necessidades dos cidadãos.
Algumas das áreas onde são aplicadas as receitas públicas
incluem:

 saúde: construção e manutenção de hospitais e centros de


saúde; aquisição de equipamentos médicos, medicamentos
e vacinas; pagamento de salários a médicos, enfermeiros e
assistentes;
 educação: construção e manutenção de escolas e
universidades; compra de material didático, de
equipamento informático e mobiliário; pagamento de
salários a professores e auxiliares;
 cultura e desporto: construção e manutenção de
bibliotecas e museus; parques e jardins; instalações
desportivas;
 apoios sociais: pagamento de pensões, de subsídios de
desemprego e de apoios de caráter social;
 segurança: despesas com exército e polícia, proteção civil e
bombeiros.

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