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Prezado(a) Leitor(a),

Seja bem vindo!


Queremos nos apresentar: Somos a BTI Brasil Neurofeedback, a distribuidora da
metodologia e dos produtos criados pelo Sistema Brain-Trainer International no Brasil.
Temos muito orgulho em fazer parte dessa história criada por Peter Van Deusen há 25
anos!
Se o que você está buscando é introduzir esta poderosa ferramenta em seu trabalho,
utilizando a metodologia de neurofeedback desenvolvida e utilizada por centenas de
treinadores Brain-Trainer no mundo inteiro, teremos um grande prazer em ajudar!
Tenha uma boa leitura,
Equipe Brain-Trainer

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SUMÁRIO

POR QUE TREINAR O CÉREBRO? .............................................................................................. 3

O QUE É BIOFEEDBACK?............................................................................................................. 7

O QUE É NEUROFEEDBACK? ...................................................................................................... 9

COMO FUNCIONA O NEUROFEEDBACK? ................................................................................ 14

PARA QUE SERVE O NEUROFEEDBACK..................................................................................16

O QUE É HEG? ............................................................................................................................. 17

EEG ................................................................................................................................................ 19

MAPEAMENTO TQ7 ..................................................................................................................... 21

A BRAIN-TRAINER INTERNATIONAL NO BRASIL.................................................................... 24

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POR QUE TREINAR O CÉREBRO?
Nós sabemos ainda muito pouco sobre o cérebro, mas uma coisa é certa: quase tudo na
vida de uma pessoa é controlado por ele.
Se fizermos uma lista das principais funções associadas ao funcionamento cerebral
poderemos citar as seguintes:
O funcionamento físico, ou seja, a regulação do suor, manutenção corporal, fome, sono
e vigília, por exemplo, tem relação com a atividade do cérebro. Sem o cérebro não temos
capacidade de responder quando ocorre uma emergência. A ativação do sistema nervoso
autônomo de luta ou fuga não acontece sem a intervenção do cérebro.
O funcionamento cognitivo, ou seja, como a pessoa aprende, pensa, lê e escreve também
são mediados pelo cérebro. O centro executivo do cérebro também tem funções
fundamentais que merecem destaque como: a capacidade de fazer planejamentos,
funções de controle, foco, organização, atenção, o raciocínio flexível e controle inibitório.

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Podemos acrescentar a essa lista as funções emocionais como raiva, felicidade,
ansiedade, depressão.
Até hoje a maior parte dos estudos sobre o funcionamento do cérebro está focada nos
aspectos químicos. Isso não é de se estranhar, pois existe um interesse significativo de
uma poderosa investidora por trás desses estudos: a indústria farmacêutica. Com isso os
estudos sobre os neurotransmissores ou sobre as intervenções medicamentosas no
sistema nervoso central cresceu bastante.
Só recentemente, com o desenvolvimento de tecnologias de imagens cada vez mais
avançada está sendo possível observar o funcionamento do cérebro por outros pontos de
vista. E o padrão energético é um deles. Afinal de contas o cérebro funciona de forma
química e elétrica. O cérebro opera através de pulsos elétricos. Esses pulsos transmitem
sinais de seus órgãos sensoriais e enviam ordens aos músculos. Esses pulsos elétricos
liberam substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que controlam se uma
mensagem deve continuar a ser enviada pelas redes do seu cérebro ou bloqueada ao
longo do caminho.

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Os médicos costumam trabalhar com a parte química, mas esses ajustes, em muitos
casos não tem efeito no sistema elétrico do cérebro. Essa abordagem pode ser eficiente
em muitos casos, mas nem sempre resolve o problema e, geralmente acaba trazendo
junto muitos efeitos colaterais. E precisamos pensar ainda nas pessoas que são
refratárias à determinadas medicações.
Existe uma premissa muito importante do neurofeedback: Se você conseguir mudar o
padrão de energia do cérebro também vai mudar seu padrão químico. E o inverso nem
sempre acontece. Por exemplo: Alfa tem relação com a produção de serotonina. Se uma
pessoa não consegue criar alfa com eficiência com os olhos fechados, terá baixa
produção de serotonina. O médico pode receitar um inibidor de recaptação de serotonina
como por exemplo a Fluoxetina® para aumentar artificialmente a disponibilidade de
serotonina na fenda sináptica, mas isso não vai criar alfa. Então, quando a pessoa para
de tomar o remédio percebe que seu cérebro não mudou nada. Os sintomas tendem a
voltar e, muitas vezes com efeitos desagradáveis de abstinência. Mas se conseguir treinar
o cérebro para aumentar o nível de alfa, vai ocorrer também o aumento do nível de
serotonina. Como o cérebro tem um padrão energético estável, quando ele é treinado e

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muda esse padrão, tenderá a continuar estável, mesmo quando não estiver mais sendo
treinado.
Podemos mudar qualquer uma das funções citadas anteriormente treinando a parte
elétrica do cérebro. Com isso poderemos ajudar a melhorar muitas coisas na vida das
pessoas. As mudanças passam a acontecer independente do que causou o surgimento
desses velhos padrões. Por exemplo: uma pessoa hipervigilante pode ter se tornado
assim em função de traumas que tenha vivenciado. Ao se treinar para mudar esse padrão
associado ao trauma teremos um bom resultado, mesmo sem saber que trauma foi esse.
Simplesmente treinando o padrão que está ligado a este trauma, os efeitos associados a
ele desaparecem. O trabalhao com Neurofeedback não utiliza palavras. Tudo acaba
acontecendo abaixo do nível de consciência e isso é muito bom, pois fica fora do padrão
de resistência.

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O QUE É BIOFEEDBACK?
O biofeedback é uma técnica que usa a tecnologia de
medição para nos ajudar a perceber - em tempo
relativamente real - processos corporais geralmente considerados automáticos como
frequência cardíaca, pressão sanguínea, resposta ao estresse ou áreas de tensão
muscular. Através do uso de sensores e sistemas computadorizados são captados esses
sinais fisiológicos e mostrados de volta para a pessoa através de variações de sons e
imagens (alterações brilho, na cor, na intensidade ou na velocidade de exibição).
O objetivo do Biofeedback é nos ensinar a controlar esses processos conscientemente.
Uma forma de biofeedback, chamada de feedback de temperatura, aproveita o fato de
que, quando uma pessoa está em estado de luta ou fuga - em estado de resposta de
emergência - o sangue é enviado do centro do corpo para suas extremidades: mãos, pés
e cabeça. É por isso que, quando você está estressado, pode perceber que suas mãos
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ou pés ficam frios. Usando um simples termômetro preso a um dedo o biofeedback
permite que você aprenda a reconhecer que está estressado mostrando a sua
temperatura. Com isso você pratica técnicas que reduzem o seu estresse e aquecem
suas extremidades simultaneamente.
O biofeedback ensina a pessoa a utilizar técnicas como a respiração e o relaxamento
para mudar conscientemente os estados. O problema é que depende desse controle
consciente e nem sempre temos consciência de nossos processos automáticos, visto que
eles são na sua maior parte um processo inconsciente.
O biofeedback é mais precisamente chamado de “biofeedback periférico”, porque se
concentra nas respostas do seu corpo ao estresse. Se os problemas que você deseja
alterar estão relacionados à atenção ou ao controle de impulsos ou ao controle da raiva
ou ao se sentir derrotado em situações de desempenho, o biofeedback periférico é
essencialmente inútil. Já o neurofeedback, nos dá o poder de alterar essas respostas
automáticas - nossas reações programadas - a nível cerebral, e não através da mente
consciente. Treinar seu cérebro não ajuda apenas a responder de maneira diferente à

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ansiedade. Ele pode também redefinir o nível de perigo e reatividade codificados em seu
cérebro de maneira duradoura.

O QUE É NEUROFEEDBACK?
O treinamento cerebral - muitas vezes chamado de neurofeedback - é considerado uma
subcategoria do biofeedback, mas é significativamente diferente dele. Desde que os
computadores deram aos pesquisadores a capacidade de observar o cérebro humano
em funcionamento, de conhecer o "cérebro energético" ou de observar como está o seu
metabolismo. Diferentemente do biofeedback, o treinamento do cérebro não se limita a
reduzir nossa resposta ao estresse. A maneira como pensamos, agimos, sentimos e
executamos tudo resulta diretamente de hábitos energéticos estáveis em nossos
cérebros.
Como esses padrões são estáveis, nossas reações também são. Como acontecem em
um nível abaixo da consciência, são automáticas. É difícil mudar esses hábitos cerebrais
com terapias, produtos químicos ou técnicas de controle consciente. O treinamento do

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cérebro não ensina somente você a mudar, ensina seu CÉREBRO a mudar. Ele reflete
esses padrões de energia, não na sua mente pensante, mas no seu cérebro elétrico.
Como resultado, seu cérebro é capaz de liberar maneiras antigas na forma como
aprendeu a ver e a reagir ao mundo. As mudanças se tornam tão automáticas e
duradouras quanto os hábitos originais que existiam há anos ou décadas. Você muda o
que "simplesmente acontece” na sua vida.
Você deve estar se perguntando então: Como essa mudança acontece? Como eu posso
usar o neurofeedback para fazer com que essas mudanças se tornarem duradouras? É
isso que veremos a seguir...

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Desde a década de 1960, mas principalmente após os anos 90, com o aumento das
pesquisas relacionadas ao funcionamento do cérebro, os sinais fisiológicos associados a
atividade dos neurônios (principais células cerebrais) ganharam maior destaque.

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Sabe-se hoje, que o cérebro é o órgão principal na orquestração de toda a autorregulação
fisiológica do organismo humano. Muitos são os estudos em ambiente de pesquisa
utilizam equipamentos de Ressonância Magnética Funcional (fMRI) para desvendar o
funcionamento cerebral e os ritmos de ativação e desativação dos neurônios. Porém, o
uso de equipamentos de ressonância magnética funcional, além de toda estrutura de
softwa re utiliza das na pesquisa, tem custo altíssimo para uso clínico.

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Para que o uso seja possível em um consultório, ou em ambiente natural (escola,
academia de treino esportivo, empresas, ...), são mais utilizados amplificadores de
eletroencefalografia (EEG) e hematoencefalografia (HEG) portáteis, sempre em conjunto
com softwares, sensores e toucas para captura e análise quantitativa de biossinais de
alta qualidade (qEEG).

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COMO FUNCIONA O NEUROFEEDBACK?

1-O cliente é acomodado em frente a uma tela


2-São conectados sensores no couro cabeludo,
que transmitem osinal para um aparelho e deste
para o computador. Neste momento são
estabelecidas as metas
3-Um software interpreta os dados e oferece
retorno ao cérebro como em um espelho. Sempre
que as atividades das ondas cerebrais atinge as
metas estabelecidas o cliente recebe feedback
positivo com imagens e sons.

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4-O cérebro do cliente começa a ser treinado
enquanto assiste a um vídeo, lê ou joga. Com
isso ocorrem processos de neuromodulação e
autorregulação, o que faz com que o cérebro
modifique seu funcionamento.
5-Com o passar das sessões o cérebro vai
criando novos padrões mais funcionais com
efeitos mduradouros.

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PARA QUE SERVE O NEUROFEEDBACK?
O neurofeedback que utiliza sinais de EEG e
HEG tem muitas aplicações. Através do
treinamento dos ritmos neuronais (usando EEG)
e da perfusão sanguínea cerebral (HEG), pode-
se modular (modificar) os padrões de resposta e
autorregulação associados às dificuldades de:
sono, foco, atenção, hiperatividade, transtornos
de humor, ansiedade, cognição, memória e
muitas outras desordens e transtornos. Também
é uma ferramenta excelente para quem busca aumento de performance profissional e
acadêmica, além de auxiliar no tratamento de quadros relacionados ao estresse,
fibromialgia e outras dores crônicas, autismo, síndromes e na reabilitação pós acidente
vascular cerebral (AVC).

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O QUE É HEG?
A técnica de Neurofeedback HEG, também chamado Biofeedback hemoenfalográfico, de
modo similar aos sistemas que utilizam a Ressonância Magnética Funcional (fMRI)
utilizados em pesquisa, baseia-se no monitoramento e retroalimentação da dinâmica
sanguínea cerebral. Um dos sistemas portáteis de HEG é denominado espectroscopia
por infravermelho próximo (do inglês Near InfraRed, ou NIR).

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O HEG NIR, um dos mais usados na clínica, apesar de mais simples e econômico que os
equipamentos de ressonância, permite uma observação e treinamento com boa
precisão(em vermelho na imagem) da região frontal do cérebro. Esta região é responsável
por diversas funções superiores nos humanos: planejamento e no controle executivo.

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EEG
Assim como num eletrocardiograma, utilizando sensores específicos em conjunto com
um amplificador de sinal pode-se observar a atividade eletrica cerebral
(eletroencéfalografia – EEG) existente na região logo abaixo de onde o sensor foi
colocado. Esta atividade pode indicar informações inportante sobre o estado interno da
pessoa, dentre eles:

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Acredita-se que a fonte deste sinal de EEG seja a atividade de um pequeno grupo de
células chamadas neurônios piramidais. Este tipo de neurônio, por seu formato e
posição em relação ao sensor, produzem variações elétricas positivas e negativas em
seu entorno, possíveis de serem captadas pelo amplificador.

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MAPEAMENTO TQ7
Num exame de eletroencefalografia normal, realizado em hospitais e clínicas
especializadas, o objetivo é fazer uma analise qualitativa dos traçados do EEG em busca
de possíveis distúbios e patologias. No entanto, para o neurofeedback utiliza-se diversas
análises estatísticas quantitativas (chamadas qEEG), que permitem observar detalhes
importantes do traçado que indicam se há pouca ou muita atividade(amplitude) num local,
ou se duas ou mais regiões do cérebro estão trabalhando juntas (em sincronia).

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Existem diversos fornecedores de sistemas de neurofeedback. Alguns deles comparam
o cérebro do cliente com um banco de dados normativo e tem como objetivo fazer cada
cérebro atingir os parâmetos de normalidade baseados nessa média estatística. A Brain-
Trainer tem outra visão, pois acredita que não exista o “cérebro normal” e, muito menos
ainda que ele precise ser definido por uma média matemática. Utiliza uma ferramenta
chamada Trainers Quantitative-TQ, que levanta os diversos padrões de funcionamento
específicos daquele cérebro e conduz os treinamentos baseado nos objetivosindividuais,
sempre com o intuito de buscar o melhor de cada um, ou o seu rendimento máximo.

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A planilha TQ levanta esses padrões e
gera automaticamente um mapeamento
que analisa e mostra em minutos,
diversas informações sobre o
funcionamento específico do cérebro.
Ela faz a análise dos padrões, gera
relatórios detalhados e ainda por cima
sugere um protocolo para o treinamento,
que permite o reequilíbrio energético do
cérebro como um todo (Whole Brain).

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A BRAIN-TRAINER INTERNATIONAL NO BRASIL
A BTI Brasil é uma empresa que distribue o Sistema Brain-
Trainer no Brasil. Surgiu em 2019, inspirada pela visão de
Peter Van Deusen, que, ao conhecer o Neurofeedback na
década de 1990, trabalhou durante anos com esta técnica
em suas diversas clínicas em Atlanta, nos EUA. No início dos
anos 2000, a partir do trabalho clínico com centenas de
pacientes, desenvolveu a metodologia de análise e
mapeamento cerebral hoje chamada de TQ. Criou a Brain-
Trainer com o propósito de promover o neurofeedback pelo mundo, buscando oferecer
uma metodologia de treinamento eficiente, equipamentos de precisão e acessíveis ao uso
clínico. Seu lema é “de treinadores para treinadores”, pois todo o sistema é criado e
testado por experientes profissionais que trabalham diariamente treinando cérebros.

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A Brain-Trainer no Brasil, conta com uma rede de aproximadamente 200 treinadores
certificados e oferece os seguintes serviços:
✓ Formação profissional em neurofeedback
✓ Supervisão
✓ EAD – Plataforma de Educação à Distância
✓ Vendas de equipamento e suprimentos
✓ Mapa de Profissionais Certificados
✓ Assistência técnica

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