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1977
Faço saber que a Câmara Municipal de Colatina, do Estado do Espírito Santo, aprovou e Eu
sanciono a seguinte Lei :
Disposições Preliminares
Art. 1º O Sistema Tributário do Município é regido pela Constituição Federal, pelo Código
Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25/10/1966), Leis Complementares e por este Código, que
instituiu os tributos, define as obrigações principais e acessórias das pessoas a ele sujeitas e
regula o procedimento tributário.
Parágrafo único. Para efeitos dos cálculos previstos nesta Lei, fica instituída a Unidade Padrão
Fiscal do Município de Colatina UPFMC no valor original de R$ 46,92 (Quarenta e seis reais e
noventa e dois centavos), passa a Ter correção mensal ou anual a critério da Administração com
base no menor índice IGPM, IGPDI, INPC ou IPCA.
Art. 2º O presente Código é constituído de quatro Títulos, com a matéria assim distribuída:
II Título II, que dispõe quanto às normas gerais aplicáveis aos tributos, abrangendo regras
sobre:
b) lançamento;
c) arrecadação;
d) restituição;
e) infrações e penalidades;
f) imunidades e isenções.
III Título III, que determina o procedimento fiscal e as normas de sua aplicação;
TÍTULO I
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DOS TRIBUTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 3º Ficam instituídos os seguintes tributos:
XII Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, por ato oneroso inter vivos;
CAPÍTULO II
IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo II Seção I, artigos 4º a 13, da Lei Complementar
nº 12, de 16 de dezembro de 1994.
Art. 4º O Imposto Predial e Territorial Urbano é devido pela propriedade, domínio útil ou posse
de bem imóvel localizada na zona urbana.
Art. 5º O bem imóvel, para efeitos, deste imposto, será classificado como terreno ou prédio.
a) sem edificação;
d) cuja construção seja de natureza temporário ou provisória, ou possa ser removida, sem
destruição, alteração ou modificação.
§ 2º. Considerase prédio o bem imóvel no qual exista edificação que possa ser utilizada para
habitação ou para exercício de qualquer atividade, seja qual for a sua denominação, forma ou
destino, desde que não compreendida nas situações do parágrafo anterior.
I A área em que existam, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou
mantidos pelo Poder Público;
b) abastecimento de água;
e) escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3(três) quilômetros do bem
imóvel considerado.
II A área que independentemente de sua localização, não seja destinada à exploração agrícola,
pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial.
III A área urbanizável ou de expansão urbana, constante de loteamento aprovado pelo órgão
competente, destinada à habitação, à indústria ou ao comércio.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 9º Contribuinte do Imposto é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a
qualquer título do bem imóvel.
SEÇÃO III
CÁLCULO DO IMPOSTO
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo II Seção II, artigos 13 a 14 e Seção III, artigos
24 a 32, da Lei Complementar nº 12/94.
Art. 10. O imposto, devido anualmente, será calculado sobre o valor venal do bem imóvel.
II Tratandose de terreno, pela multiplicação de sua área pelo valor unitário de metro quadrado
de terreno, aplicados os fatores de correção.
§ 1º. O Poder Executivo poderá instituir fatores de correção, relativo às característica próprias
ou à situação do bem imóvel que serão aplicados, em conjunto ou isoladamente, na apuração do
valor venal. (Este parágrafo deve ser considerado como parágrafo único.)
a) Planta de valores de terrenos, estabelecida pelo Poder Executivo que indique o valor do metro
quadrado dos terrenos em função de sua localização;
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b) As informações de Órgãos Técnicos ligados à construção civil que indiquem o valor do metro
quadrado das construções em função dos respectivos tipos;
c) Fatores de correção de acordo com a situação, pedologia e topografia dos terrenos e fatores
de correção de acordo com a categoria e estado de conservação dos prédios.
Art. 13. Sem prejuízo da edição da planta de valores, o Poder Executivo atualizará em valores
unitários de metro quadrado de terreno e de construção:
Art. 14. No cálculo do Imposto, a alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel será de:
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo II Seção V, artigos 39 a 44, da Lei Complementar
nº 12/94.
Art. 15. Os imóveis situados na zona urbana do Município serão cadastrados pela Administração.
Art. 16. A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo ser requerida separadamente
para cada imóvel de que o contribuinte seja proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a
qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por imunidade ou isenção fiscal.
Art. 17. Para efeito de caracterização da unidade imobiliária, poderá ser considerada a situação
de fato do bem imóvel abstraindose a descrição contida no respectivo título de propriedade.
Art. 18. O cadastro imobiliário, sem prejuízos de outros elementos obtidos pela fiscalização,
será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações.
§ 1º. O contribuinte promoverá inscrição sempre que se formar uma unidade imobiliária, nos
termos do artigo 17, e a alteração, quando ocorrer modificação nos dados contidos no cadastro.
§ 2º. A inscrição será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 dias contados da formação
da unidade imobiliária, ou, quando for o caso, da convocação por edital ou do despacho
publicados no órgão oficial do Município.
§ 3º. A alteração será efetuada em formulário próprio, no prazo de 20 dias, contados da data da
ocorrência da modificação, inclusive nos casos de:
Art. 20. A retificação da inscrição ou de sua alteração, por iniciativa do próprio contribuinte,
quando vise a reduzir ou a excluir o tributo já lançado, só é admissível mediante com provação
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Art. 22. O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar do cadastro, levando em
conta a situação da unidade imobiliária a época da ocorrência do fato gerador.
§ 2º. O lançamento de bem imóvel, objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso será efetuado
em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário;
Art. 23. Na impossibilidade de obtenção de dados exatos sobre o bem imóvel ou de elementos
necessários a fixação da base de cálculo do Imposto, o lançamento será efetuado de ofício, com
base nos elementos de que dispuser a Administração, arbitrados os dados físicos do bem imóvel,
sem prejuízo de outras cominações ou penalidades.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo II Seção V, artigos 39 a 44, da Lei Complementar
nº 12/94.
SEÇÃO VI
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 25. As infrações serão punidas com as seguintes penalidades:
I Multa de 30%(trinta por cento) sobre o valor do imposto, nas hipóteses de:
b) Erro, omissão ou falsidade nos dados de inscrição do imóvel ou nos dados da alteração.
(Artigo revogado pela Lei Municipal nº 3.848, de 19 de dezembro de 1991.)
SEÇÃO VII
ISENÇÕES
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo II Seção IV, artigos 33 a 38, da Lei
Complementar nº 12/94.
Art. 26. Desde que cumpridas as exigências da Legislação, fica isento do Imposto o bem imóvel:
f) Cujo valor venal não ultrapasse a 250% da Unidade de Referência definida para as taxas.
(Esta alínea foi revogada pelo artigo 21, da Lei nº 3.847, de 19 de dezembro de 1991,e ratificada
pela Lei nº 3.974, de 28 de dezembro de 1992.)
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTER VIVOS A QUALQUER TÍTULO, POR ATO
ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS
Art. 26A. O Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de
bens imóveis ITBIIV, tem como fato gerador: (Este artigo foi acrescido pela Lei Complementar
nº 022, de 31.12.2001.)
I A transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso: (Este inciso foi acrescido pela
Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
a) Da propriedade ou do domínio de bens imóveis, por natureza ou por acessão física, conforme
definido no Código Civil; (Esta alínea foi acrescida pela Lei Complementar nº 022, de
31.12.2001.)
b) De direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia e as servidões; (Esta
alínea foi acrescida pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Parágrafo único. O imposto de que trata este artigo referese a atos e contratos relativos a
imóveis situados no território deste Município. (Este parágrafo único foi acrescido pela Lei
Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 26B. O Imposto incide sobre as seguintes mutações patrimoniais: (Este artigo, incisos e
alíneas foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
II A dação em pagamento;
VI O valor dos imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou na partilha, forem atribuídos a
um dos cônjuges separados ou divorciados, ao cônjuge supérstite ou a qualquer herdeiro, acima
da respectiva meação ou quinhão;
XIV Todos os demais atos onerosos translativos de imóveis, por natureza ou acessão física, e
de direitos reais sobre imóveis;
b) Nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida, por qualquer
condômino, cotaparte material, cujo valor seja maior do que o de sua cotaparte final;
XXIV Transferência, ainda que por desistência ou renúncia, de direito e de ação a herança em
cujo monte existe bens imóveis situados no Município;
XXV Transferência, ainda que por desistência ou renúncia, de direito e de ação a legado de
bem imóvel situado no Município;
XXVI Transferência de direitos sobre construção em terreno alheio, ainda que feita ao
proprietário do solo;
XXVII Qualquer ato judicial ou extrajudicial inter vivos, não especificado nos incisos anteriores,
que importe ou resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, ou de direitos sobre imóveis (exceto os de garantia), bem como a cessão de
direitos relativos aos mencionados atos;
Art. 26C. O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos, quando: (Este
artigo e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
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II Sobre a transmissão de bem imóvel, quando este voltar ao domínio do antigo proprietário
por força de retrovenda, de retrocessão ou pacto de melhor comprador;
Art. 26C. Não se aplica o disposto nos incisos III a V do artigo anterior quando o adquirente
tiver como atividade preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, a sua locação ou
arrendamento mercantil. (Este artigo e parágrafos foram acrescidos pela Lei Complementar nº
022, de § 1º. Considerase preponderante a atividade quando mais de 50% (cinqüenta por cento)
da receita operacional do adquirente, nos 02 (dois) anos anteriores à aquisição, decorrer dos
contratos referidos no caput deste artigo, observado o disposto no § 2º.)
§ 2º. Se o adquirente iniciar sua atividade após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes
dela, para efeito do disposto no parágrafo anterior serão consideradas as receitas relativas aos 3
(três) exercícios subseqüentes à aquisição.
§ 3º. Não se caracteriza a preponderância da atividade, para fins deste artigo, quando a
transmissão de bens ou direitos for feita junto com a transmissão da totalidade do patrimônio do
alienante.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 26E. É contribuinte do imposto:
Este artigo e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.
Art. 26F. Respondem solidariamente pelo imposto: (Este artigo e incisos foram acrescidos pela
Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
I O transmitente;
II O cedente;
III Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, relativamente aos atos por eles ou
perante eles praticados em razão do seu ofício, ou pelas omissões de que forem responsáveis,
sobretudo as previstas no caput do art. 26l.
SEÇÃO III
BASE DE CÁLCULO
Art. 26G. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. (Este
artigo e parágrafos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
§ 1º. A base de cálculo do imposto será determinada de acordo com o preço de mercado do bem
transmitido, não podendo, em nenhuma hipótese, ser inferior ao valor registrado no Cadastro
Imobiliário Municipal. (A redação deste parágrafo foi dada pela Lei Complementar nº 024, de
26.12. 2002.)
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§ 2º. O sujeito passivo, antes da lavratura da escritura ou do instrumento que servir de base à
transmissão, é obrigado a apresentar ao órgão fazendário a "Declaração para Lançamento do
ITBIIV", cujo modelo será instituído por ato do Secretário Fazendário.
§ 3º. Não serão abatidas do valor venal quaisquer dívidas que onerem o imóvel transmitido;
§ 4º. Nas cessões de direitos à aquisição, o valor ainda não pago pelo cedente será deduzido da
base de cálculo.
Art. 26H. Na apuração da base de cálculo do imposto serão considerados, dentre outros, os
seguintes elementos: (Este artigo, incisos e parágrafos foram acrescidos pela Lei Complementar
nº 022, de 31.12.2001.)
I Zoneamento urbano;
§ 1º. Nas tornas ou reposições verificadas em partilhas ou divisões, o valor da parte excedente
da meação ou quinhão, ou parte ideal consistente em móveis.
Art. 26I. As alíquotas do ITBIIV são as seguintes, tomandose por base o valor, apurado ou
declarado, do imóvel ou direito transmitido ou cedido: (Este artigo, incisos e alíneas foram
acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
I Nas transmissões compreendidas pelo Sistema Financeiro de Habitação, a que se refere a Lei
Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964:
e) Compra e venda c/ usufruto: 4,0 (quatro por cento). (A redação dos incisos foi dada pela Lei
Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
Art. 26J. O imposto será pago mediante documento próprio de arrecadação, na forma
regulamentar: (Este artigo, parágrafos, incisos e alíneas foram acrescidos pela Lei
Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
I Até a data de lavratura do instrumento que servir de base à transmissão, quando realizada no
Município;
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III Nas transmissões realizadas por termo judicial, em virtude de sentença judicial, o imposto
será pago dentro de 10 (dez) dias, contados da sentença que houver homologado sem cálculo.
§ 1º. Caso oferecidos embargos, relativamente às hipóteses referidas na alínea "c", do inciso II,
o imposto será pago dentro de 10 (dez), contados da sentença que os rejeitou.
§ 3º. Além da atualização monetária e dos juros moratórios previstos nesta Lei, a falta de
pagamento do imposto nos respectivos prazos de vencimento acarretará a aplicação das multas
equivalentes a:
I 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, quando espontaneamente recolhido pelo
contribuinte;
II 200% (duzentos por cento) do imposto devido, quando apurado o débito pela fiscalização.
§ 4º. Comprovada, a qualquer tempo, pela fiscalização, a omissão de dados ou a falsidade das
declarações consignadas nas escrituras ou instrumentos particulares de transmissão ou cessão, o
imposto ou sua diferença serão exigidos com o acréscimo da multa de 300% (trezentos por
cento), calculada sobre o montante do débito apurado, sem prejuízo dos acréscimos devidos em
razão de outras infrações eventualmente praticadas, respondendo pela infração, solidariamente
com o contribuinte, o alienante e o cessionário.
Art. 26L. Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos Notários, Oficiais de
Registro de Imóveis e de Registro de Títulos e Documentos, ou seus prepostos, os atos e termos
relacionados com a transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, sem a prova do
pagamento do imposto ou do reconhecimento administrativo da não incidência, da imunidade ou
da concessão de isenção. (Este artigo foi acrescido pela Lei Complementar nº 022, de
31.12.2001.)
I A facultar, aos encarregados da fiscalização, o exame em cartório dos livros, autos e papéis
que interessem à arrecadação do imposto;
II A fornecer aos encarregados da fiscalização, quando solicitada, certidão dos atos lavrados ou
registrados, concernente a imóveis ou direitos a eles relativos;
III A fornecer, no prazo de 05 (cinco) dias do mês subseqüente à prática do ato de transmissão
os seguintes elementos constitutivos:
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Parágrafo único. O pagamento da multa não regulariza a transmissão, tampouco exime o sujeito
passivo do recolhimento do imposto.
Art. 26P. Sempre que sejam omissos ou não mereçam fé os esclarecimentos, as declarações,
os documentos ou os recolhimentos prestados, expedidos ou efetuados pelo sujeito passivo ou
por terceiro legalmente obrigado, o órgão fazendário municipal competente, mediante processo
regular, arbitrará o valor referido no artigo 26g, na forma e condições regulamentares. (Este
artigo e parágrafo único foi acrescido pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Parágrafo único. Não concordando com o valor arbitrado, o contribuinte poderá oferecer
avaliação contraditória, na forma, condições e prazos regulamentares.
II Tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao solo como a semente lançada à terra,
os edifícios e as construções de modo que não possa retirar sem destruição, fratura ou dano.
(Este artigo e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 024, de 16.12.2002.)
Art. 26R. O comprovante do pagamento do imposto será válido pelo prazo de 90 (noventa)
dias, contados da data de sua emissão.
§ 1º. Esgotado o prazo previsto neste artigo, o imóvel ficará sujeito a nova apuração da base de
cálculo do imposto.
§ 2º. O imposto anteriormente pago será deduzido do imposto resultante da nova apuração.
§ 3º. O aproveitamento do imposto a que se refere ao parágrafo anterior será efetuado mediante
a revalidação, pela Secretaria de Finanças, do respectivo documento de arrecadação. (Este
artigo e parágrafos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 024, de 26.12.2002.)
Art. 26S. As pessoas físicas e jurídicas que explorarem atividades imobiliárias, inclusive
construtoras e incorporadoras, por conta própria ou por administração, que deixarem de cumprir
obrigações principal e acessória dificultando a identificação do sujeito passivo do imposto, à
época da ocorrência do fato gerador e verificação sobre o recolhimento, ficam sujeitas à multa
de valor igual ao do tributo devido.
CAPÍTULO IV
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo VI artigos 88 a 91, da Lei Complementar nº
12/94 e pela Lei Complementar nº 022/2001.
Art. 27. O Imposto sobre serviços é devido pela prestação de serviços realizada por empresa ou
profissional autônomo, independentemente:
III Do cumprimento de qualquer exigência legal ou regulamentar, sem prejuízo das penalidades
cabíveis;
a) o do estabelecimento prestador;
§ 1º. Considerase estabelecimento prestador o local onde são exercidas, de modo permanente
ou temporário, as atividades de prestação de serviços, sendo irrelevantes para a sua
caracterização as denominações de sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação ou
contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. (A redação deste parágrafo foi
acrescida pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
§ 2º. A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação, parcial ou total, dos
seguintes elementos: (A redação deste parágrafo e incisos foram acrescidas pela Lei
Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
§ 3º. A circunstância de o serviço, por sua natureza, ser executado, habitual ou eventualmente,
fora do estabelecimento, não o descaracteriza como estabelecimento prestador, para os efeitos
deste artigo.
§ 4º. São, também, considerados estabelecimentos prestadores, os locais onde forem exercidas
as atividades de prestação de serviços de diversões públicas de natureza itinerante.
A redação deste parágrafo foi acrescida pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.
5 Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista prestados através do
plano de medicina de grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência a empregados.
6 Planos de saúde prestados por empresas que não estejam incluídas no item 5 desta lista, que
se cumpram através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas
pagos por esta, mediante indicação do beneficiário do plano.
7 Vetado.
8 Médicos veterinários.
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19 Limpeza de chaminés.
21 Assistência técnica.
22 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista,
organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria,
técnicafinanceira ou administrativa.
27 Traduções e interpretações.
28 Avaliação de bens.
33 Demolição.
36 Florestamento e reflorestamento.
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51 Despachante.
54 Leilão.
60 Diversões públicas:
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d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também
transmitidos, mediante compra de direitos para tanto, pela televisão ou pelo rádio;
e) jogos eletrônicos;
62 Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas
ou ambientes fechados (exceto transmissões rádiotécnicas ou de televisão).
67 Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço.
70 Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador de serviço fica
sujeito ao ICMS).
73 Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto
lustrado.
75 Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por
ele fornecido.
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80 Funerais.
81 Alfaiataria e costura quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
82 Tinturaria e lavanderia.
83 Taxidermia.
88 Advogados.
90 Dentistas.
91 Economistas.
92 Psicólogos.
93 Assistentes sociais.
94 Relações públicas.
101 Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo execução de
serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e
segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em
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102 Serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos itens anteriores e a exploração de
qualquer atividade que represente prestação de serviços e que não configure fato gerador de
imposto da competência da União ou Estados:
d) quando prestado por pessoa física, sem especialização. (ANR) (A redação deste artigo foi
acrescida pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 30. Contribuinte do Imposto é o prestador de serviço.
Parágrafo único. Não são contribuintes os que prestem serviços em relação de emprego, os
trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselho consultivo ou fiscal de sociedades.
Art. 31. Será responsável pela retenção e recolhimento do Imposto a Empresa que se utilizar de
serviços de terceiro quando:
I O prestador do serviço não emitir fatura, nota fiscal ou outro documento admitido pela
Administração.
I O proprietário do bem imóvel, o dono da obra e o empreiteiro, quanto aos serviços previstos
nos itens 32, 33 e 34 da Lista referida pelo Artigo 29 desta Lei.
III As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal. (A redação deste artigo e incisos, foram acrescidas pela Lei Complementar
nº 024, de 26.12. 2002.)
Art. 33. A retenção na fonte só poderá ser efetuada após o término do prazo fixado para o
pagamento da 1ª parcela do Imposto.
SEÇÃO III
CÁLCULO DO IMPOSTO
Art. 34. O Imposto será calculado, segundo a modalidade de serviço prestado, mediante a
aplicação de alíquota sobre o preço do serviço, quando o prestador do serviço for empresa ou a
ela equiparado ou sobre a base de cálculo de R$ 1.000,00 (um mil reais), quando o prestador do
serviço for profissional, autônomo, de conformidade com a Tabela I, do Anexo I. (A redação
deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
§ 1º. O valor referido neste artigo será corrigido anual e automaticamente, no 1º dia de janeiro
de cada ano, em função do índice de atualização monetária autorizado por Decreto do Poder
Executivo Federal. (A redação deste parágrafo foi acrescida pela Lei Complementar nº 022, de
31.12.2001.)
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§ 2º. As alíquotas referentes às modalidades de serviço serão instituídas, pelo Poder Executivo,
em Anexos a esta Lei Complementar. (A redação deste parágrafo foi acrescida pela Lei
Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 35. O profissional autônomo que utilizar mais de 02 empregados a qualquer título, na
execução de atividade inerente a sua categoria profissional, fica equiparado a pessoa jurídica
para efeito de pagamento do Imposto.
Art. 36. Quando os serviços a que se refere os itens 1,2,3,5,6,11,12 e 17 da Lista de serviços
forem prestados por sociedades, estas ficam sujeitas ao Imposto mediante a aplicação de
alíquota em relação a cada profissional habilitado, seja sócio, empregado ou terceiro, que preste
serviços em nome da sociedade.
Art. 37. O Imposto retido na fonte será calculado aplicandose alíquota fixada na Tabela I, do
Anexo I, sobre o preço do serviço. (A redação deste artigo foi alterada Lei Complementar nº 024,
de 26.12. 2002.)
Art. 38. Na hipótese de serviços prestados por pessoas jurídicas, enquadráveis em mais de um
dos itens a que se refere a lista de serviços, o Imposto será calculado de acordo com as diversas
incidências e alíquotas estabelecidas na Tabela I, do Anexo I. (A redação deste artigo foi alterada
pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
Parágrafo único. O contribuinte deverá apresentar escrituração idônea que permita diferenciar as
receitas específicas das várias atividades, sob pena de o Imposto ser calculado da forma mais
onerosa, mediante a aplicação, para os diversos serviços, da alíquota mais elevada.
Art. 39. Na hipótese de serviços prestados por profissionais autônomos enquadráveis em mais
de um dos itens a que se referem a Lista de Serviços, o Imposto será calculado mediante a
aplicação da alíquota mais elevada.
Art. 40. Preço do serviço é a importância relativa à receita bruta a ele correspondente, sem
quaisquer deduções, ainda que a título subempreitada de serviços, frete, despesas ou imposto.
§ 1º. Na prestação dos serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da lista, o Imposto será
calculado sobre o preço deduzido das parcelas correspondentes: (A redação deste parágrafo foi
alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
§ 3º. Não integram o preço do serviço os valores relativos a descontos ou abatimentos sujeitos à
condição, desde que prévia expressamente contratados.
Art. 41. A apuração do preço será efetuada com base nos elementos em poder do sujeito
passivo.
a) O contribuinte não possuir livros fiscais de utilização obrigatória ou estes não se encontrarem
com sua escrituração em dia;
Art. 42A. Sempre que os serviços a que se referem quaisquer dos itens da relação consignada
pelo artigo 29, forem prestados por sociedade, esta ficará sujeita ao imposto calculado em
relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da
sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável. (A redação
deste artigo e parágrafos foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12.2002.) (Este
artigo e parágrafos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
§ 1º. Para os fins deste artigo, consideramse sociedades de profissionais aquelas cujos
componentes são pessoas físicas, habilitadas para o exercício da mesma atividade profissional,
dentre as especificadas nos itens mencionados no caput deste artigo, e que não explorem mais
de uma atividade de prestação de serviços.
§ 2º. Nas condições deste artigo, o valor do imposto será calculado a razão de 50% (cinquenta
por cento) da UPFMC por mês, pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou
não, que prestem serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal,
nos termos da lei aplicável.
b) Sócio não habilitado para o exercício das atividades prestadas pela sociedade;
c) Serviços contratados de pessoa jurídica, para o desempenho dos serviços prestados pela
sociedade;
Art. 42B. O Imposto devido pelas sociedades de profissionais será lançado anualmente,
considerados, para tanto, os dados declarados pelos contribuintes ao ensejo da sua inscrição no
cadastro próprio. (Este artigo foi acrescido pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 42C. O Imposto devido pelas sociedades profissionais poderá ser recolhido de uma só vez
ou em prestações, mensais e sucessivas, na forma, prazos e condições regulamentares. (Este
artigo foi acrescido pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 43. Os prestadores de serviços serão cadastrados pela administração.
Parágrafo único. O cadastro econômico social, sem prejuízo de outros elementos obtidos pela
fiscalização será formado pelos dados da inscrição e respectivas alterações.
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21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Art. 44. O contribuinte será identificado, para efeitos fiscais, pelo número do Cadastro
Econômico e Social, no qual deverá constar de quaisquer documentos, inclusive recibos e notas
fiscais.
Art. 45. A inscrição deverá ser promovida pelo contribuinte, em formulário próprio,
mencionando os dados necessários a perfeita identificação dos serviços prestados.
§ 1º. A inscrição será efetuada dentro do prazo de 20 (vinte) dias contados do início da atividade
do contribuinte.
§ 2º. Na hipótese de o contribuinte deixar de promover a inscrição esta será procedida de ofício,
sem prejuízo de aplicação de penalidades.
§ 3º. A inscrição deverá ser feita uma para cada estabelecimento ou local de atividade, ainda
que pertencente à mesma pessoa salvo, em relação ao ambulante, que fica sujeito a inscrição
única.
§ 4º. Na inexistência de estabelecimento fixo, a inscrição será única, pelo local do domicílio do
prestador do serviço.
§ 5º. A inscrição poderá ser dispensada quando o prestador do serviço já possuir Licença de
Localização e Funcionamento para o desempenho de suas atividades.
Art. 46. Os dados apresentados na inscrição deverão ser alterados pelo contribuinte dentro do
prazo de 20 (vinte) dias, contados da ocorrência de fatos ou circunstâncias que possam afetar o
lançamento do imposto.
§ 1º. O prazo previsto neste artigo deverá ser observado quando se tratar de venda ou
transferência do estabelecimento, de transferência de ramo ou de encerramento da atividade.
Art. 47. Sem prejuízo de inscrição e respectivas alterações, o poder executivo poderá sujeitar o
contribuinte a apresentação de uma declaração de dados para fins estatísticos e de fiscalização
na forma regulamentar.
I Uma única vez, a 1º de janeiro de cada exercício, no tocante aos contribuintes já inscritos no
exercício anterior, ou, na data do início da atividade, relativamente aos contribuintes que vierem
a se inscrever no decorrer do exercício.
I Manter em uso escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não
tributáveis;
II Emitir Notas Fiscais de Serviços, ou outro documento admitido pela Administração, por
ocasião da prestação dos serviços.
Art. 50. O Poder Executivo poderá definir os modelos de livros, notas fiscais e demais
documentos a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, devendo a escrituração fiscal
ser mantida em cada um dos seus estabelecimentos ou, na falta destes, em seu domicílio.
§ 1º. Os livros e documentos fiscais deverão ser devidamente formalizados, nas condições e
prazos regulamentares;
§ 2º. Os livros e documentos fiscais, que são de exibição obrigatória à fiscalização, não poderão
ser retirados do estabelecimento ou do domicílio do contribuinte, salvo nos casos expressamente
previstos em regulamento.
Art. 51. Sendo insatisfatórios os meios normais de fiscalização, o Poder Executivo poderá exigir
a adoção de instrumentos ou documentos especiais necessários à perfeita apuração dos serviços
prestados, da receita auferida e do Imposto devido.
Art. 51A. A base de cálculo do imposto incidente sobre diversões públicas é, quando se tratar
de: (Este artigo e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
II Bilhares, boliches e outros jogos permitidos, o preço cobrado pela admissão ao jogo;
VII Apresentação de peças teatrais, música popular, concertos e recitais de música erudita,
espetáculos folclóricos e populares realizado em caráter temporário, o preço do ingresso, bilhete
ou convite;
Art. 51B. Os documentos elencados no artigo anterior, somente terão validade quando sua
confecção for previamente autorizada pela autoridade tributária, no limite da quantidade
autorizada, e, após aquela, chancelados em via única. (Este artigo foi acrescido pela Lei
Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 51C. Cada ingresso deverá ser destacado, em rigorosa seqüência, no ato da venda, pelo
bilheteiro. (Este artigo foi acrescido pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 51D. Os bilhetes recebidos pelos porteiros serão depositados em urna aprovada e lacrada
pela autoridade tributária, cuja abertura para verificação, fiscalização e inutilização dos bilhetes,
é de exclusiva competência da mesma. (Este artigo foi acrescido pela Lei Complementar nº 022,
de 31.12.2001.)
Art. 51E. Cada ingresso ou bilhete corresponderá a uma entrada, devendo nele,
obrigatoriamente constar: (Este artigo e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022,
de 31.12.2001.)
I O nome ou razão social do prestador dos serviços quer pessoa física ou jurídica, bem como o
número de sua inscrição municipal;
Art. 51F. Os ingressos serão compostos de, no mínimo, 02 (duas) partes conjugadas por picote,
permanecendo a primeira presa ao talonário e arquivada para controle e fiscalização, enquanto a
segunda, será destacada no ato da venda e entregue ao usuário. (Este artigo foi acrescido pela
Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 51G. O imposto será recolhido sobre a parcela vendida dos ingressos, independente de ter
sido autorizada sua confecção e/ou de estarem os mesmos chancelados, devendo o promovente
apresentar, no primeiro dia posterior ao final do evento, à autoridade competente, a parcela não
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21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
apresentar, no primeiro dia posterior ao final do evento, à autoridade competente, a parcela não
vendida, sob pena de recolher o tributo incidente sobre a integralidade dos ingressos ou bilhetes
confeccionados, autorizados e/ou chancelados, ou não. (Este artigo foi acrescido pela Lei
Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 51H. A critério do Fisco, o imposto incidente sobre os espetáculos avulsos poderá ser
arbitrado. (Este artigo e parágrafo único foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de
31.12.2001.)
Art. 51H. O proprietário do local locado para realização de espetáculos avulsos está obrigado a
exigir do responsável ou patrocinador de tais divertimentos a comprovação da aprovação e
chancelamento dos ingressos e/ou bilhetes, ou, na hipótese de arbitramento, do pagamento do
imposto, sob pena de ser responsável pelo pagamento do tributo devido. (Este artigo foi
acrescido pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 51J. Os responsáveis por qualquer casa ou local em que se realizem espetáculos de
diversões ou exibição de filmes são obrigados a observar as seguintes normas: (Este artigo e
incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
II Colocar tabuleta na bilheteria, visível do exterior, que indique o preço dos ingressos;
Art. 51L. As entidades públicas ou privadas, ainda que isentas do imposto ou dele imunes, são
responsáveis pelo imposto incidente sobre o preço dos serviços de diversões públicas, prestados
em locais de que sejam proprietárias, administradoras ou possuidoras a qualquer título. (Este
artigo e parágrafo único foi acrescido pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Parágrafo único. A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita mediante o
pagamento do imposto retido das pessoas físicas ou jurídicas, com fulcro no preço do serviço
prestado, sendo aplicada a alíquota correspondente à atividade exercida.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 52. O Imposto será pago na forma e prazos regulamentares.
Parágrafo único. Tratandose de lançamento de ofício, o imposto será pago no prazo mínimo de
20(vinte) dias, contados da notificação.
Art. 53. Quando o volume ou a modalidade dos serviços aconselhar tratamento fiscal diferente,
a autoridade administrativa poderá exigir ou autorizar o recolhimento do imposto por estimativa.
§ 2º. O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade administrativa, mesmo
quando não findo o exercício ou período, seja de modo geral ou individual, seja quanto a
qualquer categoria de estabelecimentos, grupos ou setores de atividades.
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 22/82
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Art. 54. No recolhimento do Imposto por estimativa serão observadas as seguintes regras:
III Verificada qualquer diferença entre o montante do imposto recolhido por estimativa e o
efetivamente devido, a mesma será:
Parágrafo único. Quando na hipótese do inciso II deste artigo, o preço escriturado não refletir os
preços dos serviços, a administração poderá arbitrálo, por meios diretos ou indiretos.
Art. 55. Sempre que o volume ou modalidade dos serviços o aconselhe, e tendo em vista
facilitar aos contribuintes o cumprimento de suas obrigações tributárias, a administração poderá
autorizar a adoção do regime especial para o pagamento do imposto.
§ 1º. O cupom fiscal entregue a particular, no ato do recebimento dos serviços, conterá, no
mínimo, as seguintes indicações impressas mecanicamente:
§ 2º. A fita detalhe deverá conter, além das indicações do parágrafo anterior, o total diário das
operações.
§ 4º. A máquina registradora não pode ter teclas ou dispositivos que impeçam a emissão do
cupom ou que impossibilitem a operação de soma, devendo todas as operações serem
acumuladas no totalizadorgeral.
Art. 55B. As Declarações Fiscais deverão ser preenchidas mensalmente, inclusive quando não
houver receita, substituição ou responsabilidade sujeitas ao ISSQN, quando deverá conter a
expressão; "NÃO HOUVE MOVIMENTO TRIBUTÁVEL". (A redação deste artigo e parágrafo foi
acrescida pela Lei Complementar nº 022/2001.)
§ 1º. O contribuinte deverá preencher as Declarações Fiscais e entregálas até o dia 15 (quinze)
do mês subseqüente ao da ocorrência ou não do fato gerador, no Departamento de Tributos.
(Este § 1º foi alterado para parágrafo único.)
Art. 55D. O não preenchimento das Declarações Fiscais, a omissão de elementos ou de sua
entrega, à repartição competente, nos prazos estabelecidos, implicará em multa de 100% (cem
por cento) sobre o valor do imposto devido, ou de 50 (cinqüenta) UPFMC's, na ausência de fato
gerador, por mês omitido. (Este artigo e parágrafos foram acrescidos pela Lei Complementar nº
022, de 31.12.2001.)
§ 1º. A entrega de Declaração Fiscal após seis meses consecutivos ou dez interruptos, no
exercício financeiro anual, obriga o contribuinte, no sétimo mês da seqüência, ou no primeiro
mês do exercício financeiro seguinte, a recolher o Imposto arbitrado pelo Fisco, ou encerrar suas
atividades, comunicando o Departamento competente.
SEÇÃO VI
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 56. As infrações serão punidas, separadas ou cumulativamente, com as seguintes
cominações:
A redação deste artigo, parágrafos, incisos e alíneas foi dada pela Lei Complementar nº
022/2001.
I Aplicação de multas;
§ 3º. Com base no inciso I, do parágrafo anterior, serão aplicadas as seguintes multas:
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21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
a) Quando a pessoa física ou jurídica deixar de inscreverse nos Cadastros Municipais, na forma
e prazos previstos na legislação;
d) Por manter escrita fiscal em desordem numérica e/ou cronológica, dificultando a fiscalização;
e) Por não possuir livros fiscais na forma regulamentar, considerado o ano financeiro;
j) Por não manter arquivados, pelo prazo de cinco anos, os livros e documentos fiscais, por cada
série de 50 NF's;
n) Por dar destinação às vias do documento fiscal diversa da indicada em suas vias;
p) Por manter livro ou documento fiscal em local não autorizado pelo fisco;
r) Por confeccionar, sem autorização, ingressos e/ou bilhetes, para eventos diversos;
s) Por expor à venda, ou vender, ingressos e/ou bilhetes, independente de estarem autorizados
ou não, sem chancelamento da autoridade tributária;
u) Por não atender à notificação do órgão fazendário, para declarar os dados necessários ao
lançamento do IPTU, ou oferecêlos incompletos;
z) Por deixar de apresentar, na forma e prazos regulamentares, a declaração acerca dos bens ou
direitos, transmitidos ou cedidos;
UPFMC's, quando tratarse de empresa de pequeno porte, e, de 300 (trezentas) UPFMC's, quando
tratarse de empresa de médio e grande porte:
b) Por imprimir, ou mandar imprimir, documento fiscal em desacordo com o modelo aprovado;
c) Por deixar de prestar informações ou fornecer documentos quando solicitados pelo fisco;
d) Por registrar indevidamente documento que gere dedução da base de cálculo do imposto;
f) Por deixar de exibir livros, documentos ou outros elementos, quando solicitados pelo fisco;
j) Por qualquer ação ou omissão não prevista neste, ou nos incisos anteriores, que importe
descumprimento de obrigação prevista na legislação tributária:
§ 4º. Considerase microempresa o estabelecimento que aufira receita bruta anual até R$
120.000,00 (cento e vinte mil reais), empresa de pequeno porte, o que aufira receita bruta anual
acima de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), até R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos
mil reais), e, de médio e grande porte, a que aufira receita bruta anual acima de R$
1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).
§ 5º. Com base no inciso II, do parágrafo 2º, deste artigo, serão aplicadas as seguintes multas,
independentemente da classificação da empresa:
I De 100% (cem por cento) do valor do tributo omitido, corrigido monetariamente, por
infração:
a) Substituição tributária;
b) Responsabilidade tributária.
§ 6º. O valor da penalidade será reduzido em 50% (cinqüenta por cento), se recolhido o imposto
devido dentro do prazo de 05 (cinco) dias contados da data da autuação.
§ 8º. Os contribuintes que se encontrarem em débito para com a Fazenda Pública Municipal não
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 26/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
poderão dela receber quantias ou créditos de qualquer natureza, no limites do seu débito,
devidamente corrigido, tampouco participar de licitações públicas ou administrativas promovidas
pelos órgãos da Administração Municipal direta ou indireta, bem como gozarem de quaisquer
benefícios fiscais.
I A proibição a que se refere este parágrafo não se aplicará quando, sobre o débito ou a multa,
houver recurso administrativo ainda não decidido definitivamente, ou discussão judicial não
transitada em julgado, concomitantes ou não.
§ 9º. Deverão ser suspensas ou canceladas as concessões dadas aos contribuintes para se
eximirem de pagamento total ou parcial de tributos, na hipótese de infringência à legislação
tributária vigente.
§ 12. Ocorrendo infração a mais de um dos parágrafos, incisos ou alíneas deste artigo, as
penalidades deverão ser cumuladas.
§ 13. Com exceção das alíneas "j" e "q", do inciso I, do § 3º, nas demais infrações que envolvam
documentação, as penalidades incidirão individualmente sobre cada documento, considerandose
referida individualidade de acordo com a numeração tipográfica que os discrimina, obedecido o
parágrafo anterior.
Art. 56A. Na infração prevista no § 3º, inciso I, alínea "q", do artigo anterior, o extravio ou a
inutilização de livro ou outro documento fiscal deverá ser comunicada pelo contribuinte à
repartição fiscal, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da ocorrência. (Este artigo,
parágrafos e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
§ 1º. A comunicação deverá ser feita por escrito, mencionando de forma individualizada:
II O período a que se refere a escrituração, no caso de livro, assim como declaração expressa
quanto à possibilidade ou não de refazer a escrituração, no prazo assinado no § 18;
§ 2º. A comunicação será também, instruída com a prova da publicação da ocorrência em jornal
de circulação municipal ou no Diário Oficial do Estado.
Parágrafo único. A via fixa da Nota Fiscal, emitida na forma deste artigo, será submetida ao
visto da repartição fiscal, no prazo de 03 (três) dias, a contar da data de sua emissão.
Art. 56D. O destinatário que tiver extraviado ou inutilizado a Nota Fiscal correspondente a
serviços prestados providenciará, junto ao remetente, cópia do documento, devidamente
autenticado pela repartição fiscal. (Este artigo e parágrafo único foi acrescido pela Lei
Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a cópia autenticada pela repartição produzirá os
mesmos efeitos assegurados à Nota Fiscal extraviada ou inutilizada.
SEÇÃO VII
ISENÇÕES
Art. 57. Desde que cumpridas as exigências da Legislação, ficam isentos do imposto os serviços:
CAPÍTULO V
TAXA DE COLETA DE LIXO
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo III Seção II, artigos 48 a 50, da Lei
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 28/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Complementar nº 12/94.
SEÇÃO IINCIDÊNCIA
Art. 58. A taxa de Coleta de Lixo, tem como fato gerador a coleta e remoção do lixo de imóvel
edificado.
Parágrafo único. As remoções especiais de lixo que excedam a quantidade máxima fixada pelo
Executivo serão feitas mediante o pagamento do preço público.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 59. Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título de bem imóvel edificado situado em local onde a Prefeitura mantenha, com a regularidade
necessária, os serviços referidos no artigo anterior.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 60. A Taxa tem com finalidade o custeio dos serviço utilizado pelo contribuinte ou colocado
à sua disposição e será calculada em função da utilização e da área edificada do imóvel, de
acordo com a tabela do ANEXO VIII.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 61. A Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
cadastro imobiliário, aplicandose, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto
Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 62. A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.
CAPÍTULO VI
TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo III Seção I, artigos 45 a 47, da Lei Complementar
nº 12/94.
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 63. A Taxa tem como fato gerador os serviços prestados em logradouros públicos, que
objetivem manter limpa a cidade, tais como:
c) capinação;
Parágrafo único. Na hipótese da prestação de mais de um serviço, haverá uma única incidência.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 64. Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título de bem imóvel lindeiro e logradouro público onde a Prefeitura mantenha com a
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 29/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Parágrafo único. Considerase também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada,
a logradouros públicos.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 65. A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou colocado
a sua disposição, e será calculado a razão de 0,6% da Unidade de Referência, definida nas
Disposições Finais deste Código, por metro linear de testada do imóvel beneficiado pelo serviço.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 66. A Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do
Cadastro Imobiliário, aplicandose, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto
Predial e Territorial Urbano.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 67. A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.
CAPÍTULO VII
TAXA DE CONSERVAÇÃO DE CALÇAMENTO
Modificações foram introduzidas pelo capítulo III seção III, artigo 51 a 53, da Lei Complementar
nº 12/94
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 68. A Taxa tem como fato gerador a prestação dos serviços de reparação e manutenção das
vias e logradouros públicos pavimentados, inclusive os de recondicionamento de meiofio, na
zona urbana do Município.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 69. Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título de bem imóvel lindeiro a logradouro público, onde a prefeitura mantenha com a
regularidade necessária os serviços especificados no artigo anterior.
Parágrafo único. Considerase também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada a
logradouro público.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 70. A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte, ou posto a
sua disposição e será calculado a razão de 0,2% da Unidade de Referência, definida nas
Disposições Finais deste Código, por metro linear de testada do imóvel beneficiado pelos
serviços.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 71. A Taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte com base nos dados do
Cadastro Imobiliário, aplicandose, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto
Predial e Territorial Urbano.
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 30/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 72. A Taxa será paga na forma e prazos regulamentares.
CAPÍTULO VIII
TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo III Seção IV, artigos 54 a 58, da Lei
Complementar nº 12/94
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 73. A Taxa tem como fato gerador o fornecimento de iluminação nas vias e logradouros
públicos.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 74. Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título de bem imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelo serviço.
Parágrafo único. Considerase também lindeiro o bem imóvel de acesso, por passagem forçada,
a logradouro público.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 75. A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou posto à
sua disposição.
§ 2º. Fica o Poder Executivo autorizado a firmar convênio com a concessionária de Serviços
Públicos, Empresa de Luz e Força Santa Maria S/A para a arrecadação e aplicação do produto
desta Taxa.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 76. As taxas serão lançadas anualmente, em nome do contribuinte com base nos dados
constantes do Cadastro Imobiliário aplicandose, no que couber, as normas estabelecidas para o
Imposto Predial Urbano.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 77. A Taxa será paga na forma e prazo regulamentares.
CAPÍTULO IX
TAXA DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO
Esta Taxa não se encontra regulamentada
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 78. A Taxa é devida, uma única vez, pela utilização, efetiva ou potencial, de quaisquer dos
serviços seguintes:
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21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Art. 79. Antes de iniciar o serviço de pavimentação, a Prefeitura divulgará aviso, pela empresa
oficial ou em ordem de circulação local, especificando:
III a firma empreiteira, subempreiteira ou contratante que realizará o serviço, se o serviço for
executado por terceiros;
V o tipo de pavimentação, bem como outras características que sirvam para identificála.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 80. O contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular de domínio útil ou o possuidor a
qualquer título de bem imóvel lindeiro a logradouro público beneficiado pelo serviço.
Parágrafo único. Considerase também lindeiro o bem móvel de acesso, por passagem forçada, a
logradouro público.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 81. A Taxa será calculada multiplicandose o número de metros de testada ideal do imóvel
beneficiado pela pavimentação, pela metade da largura da faixa carroçável e pelo custo do
metro quadrado pavimentado.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 83. Realizando o serviço de pavimentação e conhecido o seu custo, este será publicado e
serão fixadas as respectivas cotas pela repartição competente.
Art. 84. A Taxa será lançada em nome do contribuinte, do exercício seguinte, com base nos
dados do Cadastro Imobiliário.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 85. A Taxa será paga parceladamente, de conformidade com o disposto em regulamento.
Parágrafo único. O pagamento feito de uma só vez e até a data do vencimento da primeira
parcela gozará do desconto de 20%.
CAPÍTULO X
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§ 4º. A existência do estabelecimento é indicada pela conjunção, parcial ou total, dos seguintes
elementos: (Este parágrafo e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de
31.12.2001.)
§ 5º. São, também, considerados estabelecimentos os locais onde forem exercidas as atividades
de diversões públicas de natureza itinerante. (Este parágrafo foi acrescido pela Lei
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I Os que, embora no mesmo local e com idêntico ramo de atividade, ou não, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
II Os que, embora com idêntico ramo de atividade e sob a mesma responsabilidade, estejam
situados em prédios distintos ou em locais diversos, ainda que no mesmo imóvel.
§ 8º. A mudança de endereço acarretará nova incidência da Taxa. (Este parágrafo e incisos
foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001)
Art. 87. Sendo anual o período de incidência, o fato gerador da Taxa considerase ocorrido: (A
redação deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.) (Estes incisos e
parágrafos foram acrescidos pela mesma Lei Complementar.)
§ 1º. O valor da taxa poderá ser parcelado, não podendo nenhuma parcela ser inferior a 01
(uma) UPFMC, ou recolhido antecipadamente, adotandose a UPFMC vigente no mês do
pagamento.
§ 2º. O sujeito passivo deverá promover tantas inscrições cadastrais quantos forem os
estabelecimentos ou locais de atividades, no prazo e forma regulamentares, mencionando os
elementos necessários à sua perfeita identificação, bem como da atividade exercida, ou
atividades exercidas num mesmo local, e do respectivo local.
§ 4º. Ficam isentos da taxa as pessoas físicas não estabelecidas que exerçam suas atividades
em suas próprias residências, desde que não abertas ao público, bem como aqueles que prestam
serviços no estabelecimento ou residência dos respectivos tomadores.
SEÇÃO II
SEJEITO PASSIVO
Art. 88. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que explore qualquer atividade em
estabelecimento sujeito à fiscalização.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 89. A Taxa será calculada de acordo com a Tabela I, do Anexo II e III a esta Lei. (A redação
deste foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
§ 1º. No caso de atividades múltiplas exercidas no mesmo local, a Taxa será calculada e devida
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SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 90. A Taxa será lançada em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro fiscal.
Art. 91. O contribuinte é obrigado a comunicar à prefeitura, dentro de 20 dias, para fins de
atualização cadastral, as seguintes ocorrências:
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 92. A Taxa será arrecada de acordo com o disposto em regulamento.
CAPÍTULO XI
TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 93. A Taxa é devida pela atividade municipal de fiscalização a que se submete qualquer
pessoa que pretenda manter aberto estabelecimento fora dos horários normais de
funcionamento.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 94. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica responsável pelo estabelecimento
sujeito a fiscalização.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 95. A Taxa será calculada de acordo com a Tabela I, do Anexo II e III a esta Lei. (A redação
deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 96. A Taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do cadastro fiscal.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 97. A Taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.
CAPÍTULO XII
TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIO
Modificações foram introduzidas pela Lei Complementar nº 022/2001
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
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"Artigo 1º Fica expressamente proibida a realização de propaganda com altofalantes nas vias públicas de
Colatina ou para elas dirigidas.
Parágrafo único. Excetuamse do disposto neste artigo os anúncios fúnebres e a propaganda política durante a
época autorizada pela Justiça Eleitoral, em conformidade com a legislação específica."
Art. 99. A taxa não incide sobre os anúncios, desde que sem qualquer legenda, dístico ou
desenho de valor publicitário: (A redação deste Artigo foi alterada pela Lei Complementar nº
022/2001, e a redação dos incisos acrescida pela mesma Lei Complementar.)
XII De locação ou venda de imóveis, quando colocados no respectivo imóvel, pelo proprietário;
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XIII E, painel ou tabuleta afixada por determinação legal, no local da obra de construção civil,
durante o período de sua execução, desde que contenha, tãosomente, as indicações exigidas e
as dimensões recomendadas pela legislação própria;
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 100. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no exercício da atividade
definida na Seção I deste Capítulo.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis pelo pagamento da taxa: (Este parágrafo único
e incisos foram acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 101. A Taxa será calculada de acordo com a Tabela IV, do Anexo III. (A redação deste
artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 102. A Taxa será lançada em nome da pessoa que desempenhe a atividade de publicidade.
Art. 102A. O fato gerador da taxa considerase ocorrido: (Este artigo e incisos foram
acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
III Na data de alteração do tipo de veículo e/ou local da instalação e/ou da natureza,
modalidade ou conteúdo da mensagem transmitida.
Art. 103. A taxa será devida integralmente, independentemente da data de instalação, sempre
que houver transferência de local ou qualquer alteração no tipo e na característica do veículo de
divulgação e na natureza, modalidade ou conteúdo da mensagem transmitida. (A redação deste
artigo foi dada pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.) (Este parágrafos e incisos foram
acrescidos pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
II No mês de abril, com vencimento no dia 10 (dez) de maio, nos anos subseqüentes;
§ 3º. O lançamento da taxa obedecerá a Tabela IV, do Anexo III, sendo calculadaem metros
quadrados, ou fração dessa medida quando as dimensões forem inferiores a uma unidade
quadrada de metro. (A redação deste parágrafo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de
26.12. 2002.)
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CAPÍTULO XIII
TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo IV Seção III, artigos 71 a 73, da Lei
Complementar nº 12/94
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 104. A Taxa tem como fato gerador, a atividade municipal de vigilância, controle e
fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer pessoa que
pretenda realizar obras particulares de construção civil, de qualquer espécie, bem como
pretenda fazer arruamentos ou loteamentos em terrenos particulares.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 105. Contribuinte da Taxa é a pessoa interessada na realização das obras sujeitas a
licenciamento ou a fiscalização do Poder Público.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 106. A Taxa será calculada de acordo com a Tabela III, do Anexo III a esta Lei. (A redação
deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 107. A Taxa será lançada em nome do contribuinte uma única vez.
Parágrafo único. Na hipótese do deferimento do pedido e não início da obra no prazo de 6 (seis)
meses, ocorrerá nova incidência da Taxa.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 108. A Taxa será arrecadada na entrada de requerimento de concessão da respectiva
licença.
CAPÍTULO XIV
TAXA DE ABATE DE GADO
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 109. O abate de gado destinado ao consumo público, quando feito fora de matadouro
municipal, só será permitido mediante licença da Prefeitura, precedida de inspeção sanitária.
Art. 110. A Taxa tem como gerador a inspeção sanitária de que trata o artigo anterior.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 111. O contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica interessada no abate do gado.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 112. A Taxa será calculada de acordo com a Tabela V, do Anexo III a esta Lei. (A redação
deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
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SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 113. A Taxa será lançada em nome do contribuinte sempre que for requerida a respectiva
licença.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 114. A Taxa será arrecadada no ato do requerimento, independentemente da concessão da
licença.
CAPÍTULO XV
TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Modificações foram introduzidas pelo Capítulo IV Seção II, artigos 68 a 70, da Lei
Complementar nº 12/94
SEÇÃO I
INCIDÊNCIA
Art. 115. A Taxa tem como fato gerador a permissão e fiscalização da ocupação em vias e
logradouros públicos.
SEÇÃO II
SUJEITO PASSIVO
Art. 116. Contribuinte da Taxa é a pessoa que ocupa as áreas referidas no artigo anterior,
incluídos entre outros os feirantes, ambulante que ocupem áreas superiores a 1 (um) m², os
proprietários das barraquinhas ou quiosques e de veículos destinados a atividades comerciais ou
de prestação de serviços.
SEÇÃO III
CÁLCULO DA TAXA
Art. 117. A Taxa será calculada de acordo com a Tabela II, do Anexo III a esta Lei. (A redação
deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
SEÇÃO IV
LANÇAMENTO
Art. 118. A Taxa será lançada em nome do contribuinte com base nos dados do cadastro fiscal.
SEÇÃO V
ARRECADAÇÃO
Art. 119. A Taxa será arrecadada de acordo com o disposto em regulamento.
CAPÍTULO XVI
INFRAÇÕES E PENALIDADES RELATIVAS AS TAXAS DE PODER DE POLÍCIA
Art. 120. A Administração poderá promover, de ofício, inscrições ou alterações cadastrais,
quando não efetuadas pelo sujeito passivo, ou apresentarem erro, omissão ou falsidade, sem
prejuízo da aplicação, cumulativa ou isolada, das penalidades para as seguintes infrações:
A redação deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.
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A redação deste inciso foi alterada pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.
II Multa de 01 (uma) UPFMC, no exercício de qualquer atividade sujeita ao poder de polícia sem
a respectiva licença; (A redação deste inciso foi alterada pela Lei Complementar nº 022, de
31.12.2001.)
III Multa de 0,5 (cinco décimos) de UPFMC, no caso de inobservância do disposto no art. 91. (A
redação deste inciso foi alterada pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
IV Multa de 01 (uma) UPFMC, para o recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado antes
do início da ação fiscal, do valor da Taxa devida e não paga, ou paga a menor; (A redação deste
inciso foi alterado pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
V Multa de 2 (duas) UPFMC's, para a Taxa devida e não paga, paga a menor, ou recolhida fora
do prazo regulamentar, exigida após ação fiscal ou efetuada após o seu início. (A redação deste
inciso foi acrescida pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
CAPÍTULO XVII
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Art. 121. A Contribuição de Melhoria cobrada pelo Município para fazer face ao custo de obras
públicas de que decorra valorização imobiliária, terá como limite total a despesa realizada e
como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
TÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS
CAPÍTULO I
SUJEITO PASSIVO
Art. 123. A capacidade jurídica para cumprimento da obrigação tributária decorre do fato de a
pessoa encontrarse nas situações previstas em lei, dando lugar à referida obrigação.
III De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure um unidade
econômica ou profissional.
I O adquirente ou remitente, pelos débitos relativos a bem imóvel, existentes à data do título
de transferência, salvo quando conste deste prova de plena quitação, limitada esta
responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta pública, ao montante do respectivo preço;
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III O espólio, pelos débitos tributários do de cujus existentes à data de abertura da sucessão.
Art. 125. A pessoa jurídica de direito privado, que resultar da fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra, é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas
pessoas jurídicas fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplicase aos casos de extinção de pessoas jurídicas de
direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, denominação ou sob firma
individual.
Art. 126. Quando o adquirente de posse, domínio útil ou propriedade de bem imóvel já lançado
for pessoa jurídica imune, vencerão antecipadamente as prestações vincendas relativas ao
Imposto Predial e Territorial Urbano respondendo por elas o alienante.
Art. 127. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial, ou profissional e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, denominação, ou sob firma
individual, responde pelos débitos tributários relativos aos fundo ou estabelecimento adquirido,
devido até a data do respectivo ato:
Art. 128. Respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que intervierem ou pelas
omissões por que forem responsáveis:
Parágrafo único. O disposto neste artigo somente se aplica, quanto a penalidades, às de caráter
moratório.
CAPÍTULO II
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LANÇAMENTO
Art. 130. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível.
Art. 130A. Durante o prazo de 05 (cinco) anos, dado à Fazenda Pública para constituir o crédito
tributário, o contribuinte ficará sujeito à glosa e deverá manter à disposição da Prefeitura os
livros e documentos fiscais de exibição obrigatória. (Este artigo foi acrescido, pela Lei
Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
Art. 130B. Findo o prazo referido no Artigo anterior, sem que a Prefeitura haja glosado a
declaração do contribuinte, ou efetuado lançamentos adicionais, a referida declaração será dada
como certa e o lançamento considerarseá homologado por presunção. (Este artigo foi
acrescido, pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
Art. 131. O lançamento reportase à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e regese
pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 2º. O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo,
desde que a respectiva Lei fixe expressamente da data em que o fato gerador se considera
ocorrido.
Art. 132. O contribuinte será notificado do lançamento do tributo no domicílio tributário, na sua
pessoa, na de seu familiar, representante ou preposto.
Art. 136. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública, poderão ser efetuados lançamentos
omitidos ou viciados por irregularidade ou erro de fato.
CAPITULO III
ARRECADAÇÃO
Art. 137. O pagamento de tributo será efetuado, pelo contribuinte, responsável ou terceiro, em
moeda corrente, na forma e prazos fixados na legislação tributária.
§ 1º. Será permitido o pagamento por meio de cheque , respeitadas as normas legais
pertinentes, considerandose extinto o débito somente com o resgate da importância pelo
sacado.
Art. 138. O contribuinte que optar pelo pagamento do débito em quota única poderá gozar do
desconto de 10% (dez por cento).
Art. 139. Todo recolhimento de tributo deverá ser efetuado em órgão arrecadador da Prefeitura
ou estabelecimento de crédito autorizado pela Administração, sob pena de nulidade.
Art. 143. A falta de pagamento do débito tributário nas datas dos respectivos vencimentos,
independentemente de procedimento tributário, importará na cobrança em conjunto, dos
seguintes acréscimos:
I Multas de:
a) 02% (dois por cento), sobre o valor do tributo, quando o pagamento for efetuado após 30
(trinta) dias da data do vencimento;
b) 20% (vinte por cento) sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado até 60
(sessenta) dias após o vencimento;
c) 30% (trinta por cento), sobre o valor do tributo quando o pagamento for efetuado depois de
decorridos mais de 60 (sessenta) dias do vencimento.
II Juros de mora, à razão de 1% (um por cento) ao mês, devidos a partir do mês imediato ao
do seu vencimento, considerado mês qualquer fração;
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Art. 144. O débito não recolhido no seu vencimento, respeitando o disposto no artigo anterior,
se constituirá em Dívida Ativa para efeito de cobrança judicial, desde que regularmente inscrito
na repartição administrativa competente.
Art. 145. A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data
da sua constituição definitiva.
IV Por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial que importe em reconhecimento do
débito pelo devedor.
Art. 146. O débito vencido poderá, a critério do órgão fazendário, ser parcelado em até 10
pagamentos iguais, mensais e sucessivos.
§ 2º. O não pagamento da prestação na data fixada no respectivo acordo importa na imediata
cobrança judicial, ficando proibida a sua renovação ou novo parcelamento para o mesmo débito.
CAPÍTULO IV
RESTITUIÇÃO
Art. 147. O sujeito passivo terá direito à restituição total ou parcial das importâncias pagas a
título de tributo, nos seguintes casos:
Art. 148. O pedido da restituição, que dependerá de requerimento da parte interessada, somente
será conhecido desde que juntada notificação da Prefeitura, que acuse crédito do contribuinte, ou
prova de pagamento do tributo, com apresentação das razões da ilegalidade ou irregularidade do
pagamento.
Art. 149. A restituição do tributo que, por sua natureza, comporte transferência do respectivo
encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no
caso de têlo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebêla.
Art. 150. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução, na mesma proporção, dos
juros de mora e das penalidades pecuniárias que tiverem sido recolhidas, salvo as referentes a
infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.
§ 1º. A restituição vence juros não capitalizáveis a partir do trânsito em julgado da decisão
definitiva que a determinar.
Art. 151. O despacho em pedido de restituição deverá ser efetivado dentro do prazo de um ano,
contado da data do requerimento da parte interessada.
Art. 152. A autoridade administrativa poderá determinar que a restituição se processe através
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Art. 153. O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extinguese com o decurso
do prazo de 5(cinco) anos contados:
I Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 147, da data da extinção do crédito tributário;
II Na hipótese do inciso III do artigo 147, da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado ou
revogado a decisão condenatória.
CAPÍTULO V
COMPENSAÇÃO E TRANSAÇÃO
Art. 153A. Atendendo à natureza e ao montante do crédito tributário e fiscal a ser restituído,
poderá o Secretário de Finanças, após autorização do Exmo. Sr. Prefeito Municipal, determinar
que a restituição se processe através da compensação de créditos, líquidos e certos, vencidos ou
vincendos, devidamente corrigidos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. (Este artigo foi
acrescido pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 153B. Atendendo à natureza e ao montante do crédito tributário e fiscal devido, poderá o
Secretário de Finanças, após autorização do Exmo. Sr. Prefeito Municipal, determinar que o
pagamento se efetue através de meios diversos ao monetário, desde que alcance a quitação
integral do imposto, devidamente corrigido. (Este artigo foi acrescido pela Lei Complementar nº
022, de 31.12.2001.)
Art. 153C. O Secretário de Finanças, após autorização do Prefeito Municipal poderá, ainda,
mediante concessões recíprocas do Município e do sujeito passivo, propor transação para a
extinção dos litígios tributários e fiscais. (Este artigo foi acrescido pela Lei Complementar nº
022, de 31.12.2001.)
CAPÍTULO VI
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 154. Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em inobservância, por parte
do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributária.
Art. 155. Respondem pela infração, em conjunto ou isoladamente, as pessoas que, de qualquer
forma, concorram para a sua prática ou delas se beneficiem.
Art. 157. A lei tributária que define infração ou comina penalidade, aplicase a fatos anteriores à
sua vigência, em relação a ato não definitivamente julgado, quando:
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CAPÍTULO VII
IMUNIDADE E ISENÇÕES
Art. 158. É vedado ao Município instituir imposto sobre:
III O patrimônio ou os serviços dos partidos políticos, das fundações educacionais, públicas ou
privadas, dos estabelecimentos ou associações de educação, desde que públicos, e das
instituições de assistência social.
Art. 159. O disposto no Inciso III do artigo anterior é subordinado a observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:
I Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou
participação no seu resultado;
Art. 160. A imunidade não exclui o suprimento das obrigações acessórias previstas na Legislação
Tributária, sujeitandose a sua desobediência à aplicação de penalidades.
Parágrafo único. O disposto neste artigo abrange também a prática do ato previsto em Lei
assecuratória do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.
Art. 161. A concessão de isenções apoiarseá sempre fortes razões de ordem pública ou de
interesse do município; não poderá ter caráter pessoal e dependerá de Lei aprovada por 2/3
(dois terços) dos membros da Câmara de Vereadores.
Art. 162. A isenção não desobriga o sujeito passivo do cumprimento das obrigações acessórias.
TÍTULO III
DO PROCEDIMENTO FISCAL
CAPÍTULO I
PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 164. O procedimento fiscal terá início com:
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III A impugnação, pelo sujeito passivo, de lançamento ou ato administrativo dele decorrente.
Art. 165. Verificandose infração de dispositivo da Legislação Tributária, que importe ou não em
evasão fiscal, lavrarseá auto de infração.
Art. 166. O auto de infração será lavrado por autoridade administrativa competente e conterá:
IV A capitulação do fato, com citação expressa do dispositivo legal infringido que defina a
infração, e do que lhe comine penalidade;
§ 1º. A assinatura do autuado não importa não importa em confissão nem a falta ou recusa em
nulidade do auto ou agravamento da infração.
Art. 167. O processamento do auto terá um curso histórico e informativo, com as folhas
numeradas e rubricadas, e os documentos, informações pareceres.
II Por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de
recebimento a ser datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa de seu domicílio;
III Por publicação feita em qualquer meio de divulgação oficial do Município, na sua íntegra ou
de forma resumida quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.
Art. 169. Conformandose autuado com o auto de infração, e desde que efetue o pagamento das
importâncias exigidas dentro do prazo de 20(vinte) dias, contados da respectiva lavratura, o
valor das multas, exceto a moratória, será reduzido de 50%(cinqüenta por cento).
Art. 170. Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias existentes em poder do
contribuinte ou de terceiros, desde que constituam prova de infração da legislação tributária.
Parágrafo único. A apreensão pode compreender livros ou documentos, quando constituam prova
de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 47/82
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Art. 172. A restituição dos documentos e bens apreendidos será feita mediante recibo.
Art. 173. O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal, independentemente do prévio
depósito, dentro do prazo de 20(vinte) dias, contados da notificação do lançamento, da intimação
do auto de infração ou do termo de apreensão, mediante defesa por escrito, alegando, de uma
só vez, toda a matéria que entender útil, e juntando os documentos comprobatórios das razões
apresentadas.
d) as diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que justificadas as suas
razões;
e) o objetivo visado.
§ 3º. A impugnação que versar sobre parte da exigência implicará na obrigação do pagamento
da parte não impugnada, mantendose o efeito previsto no parágrafo anterior sobre a parte
controversa.
Parágrafo único. Julgada improcedente a impugnação, arcará com as custas o sujeito passivo.
Art. 175. Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa proferirá despacho no
prazo máximo de 30(trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas e pronunciandose
sobre a procedência ou improcedência da impugnação.
§ 1º. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão, não serão
computados juros e correção monetária a partir desta data.
§ 2º. O impugnador será notificado do despacho mediante assinatura no próprio processo, por
via postal registrada ou por edital quando se encontrar em local incerto e não sabido.
CAPÍTULO II
SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA
Art. 177. Do despacho da autoridade administrativa de primeira instância caberá recurso
voluntário para Instância Administrativa Superior.
Parágrafo único. O recurso terá efeito suspensivo da cobrança e deverá ser interposto dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da notificação do despacho de primeira instância.
Art. 179. A decisão da Instância Administrativa Superior será proferida no prazo de 90 (noventa)
dias, contados da data do recebimento do processo, aplicandose para a notificação do despacho
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 48/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Parágrafo único. Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão
não serão computados juros e correção monetária a partir desta data.
Art. 180. A Instância Administrativa Superior será constituída na forma que a lei determinar.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 182. São competentes para julgar na esfera administrativa: (Artigo com redação modificada
pela Lei Complementar nº 022/2001, e, parágrafos e incisos com redação acrescentada pela
mesma Lei Complementar.)
§ 1º. Em qualquer grau, são definitivas as decisões uma vez esgotado o prazo legal para
interposição de impugnação ou recurso, salvo se sujeitas à remessa obrigatória.
§ 2º. Da decisão de primeira instância favorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, caberá
remessa obrigatória para a instância posterior, mediante despacho.
Art. 183. Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada multa fiscal, sem despacho
da autoridade administrativa.
§ 1º. O sujeito passivo, ou o autuado poderão evitar, no todo ou em parte, a aplicação dos
acréscimos na forma deste artigo, desde que efetuem o pagamento do débito e de multa
exigidos, ou o depósito premonitório da correção monetária.
§ 2º. Julgada procedente a impugnação, serão restituídas ao sujeito passivo ou autuado, dentro
do prazo de 30(trinta) dias, contados do despacho ou decisão, as importâncias referidas no
parágrafo anterior, acrescidas da correção monetária a partir da data em que foi efetuado o
pagamento ou depósito.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
FISCALIZAÇÃO
Art. 185. Compete à Administração Fazendária Municipal pelos órgãos especializados, a
fiscalização do cumprimento das normas da legislação tributária.
Art. 186. A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas sujeitas a obrigação tributária,
inclusive nos casos de imunidade e isenção.
Art. 188. A escrita fiscal ou mercantil, com omissão de formalidades legais ou intuito de fraude
fiscal, será desclassificada, facultada à Administração o arbitramento dos diversos valores.
Art. 189. O exame de livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais e demais
diligências da fiscalização poderão ser repetidos, em relação a um mesmo fato ou período de
tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo, ou da penalidade,
ainda que já lançado e pago.
Art. 190. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas
as informações de que disponham, com relação dos bens, negócios ou atividades de terceiros:
V Os inventariantes;
VII Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações,
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo em
razão do cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
§ 2º. A divulgação das informações, obtidas no exame de contas e documentos, constitui falta
grave sujeita a penalidade da legislação pertinente.
Art. 192. As autoridades da Administração Fiscal do Município poderão requisitar auxílio de forço
pública federal, estadual ou municipal, quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício das
funções de seus agentes, ou quando indispensável à efetivação de medidas previstas na
legislação tributária.
CAPÍTULO II
CONSULTA
Art. 193. Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre interpretação
e aplicação da legislação tributária, desde que feita antes da ação fiscal e em obediência de
normas estabelecidas.
Art. 194. A consulta será dirigida a autoridade administrativa tributária, com apresentação clara
e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação
de fato, indicados os dispositivos legais e, instruída, se necessário, com documentos.
Art. 195. Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação à
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Parágrafo único. Os efeitos previstos neste artigo não se produzirão em relação às consultas
meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da
legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial,
definitiva ou passada em julgado.
Art. 196. Na hipótese de mudança da orientação fiscal, nova orientação atingirá a todos os
casos, ressalvado o direito daqueles que anteriormente procederam de acordo com a orientação
vigente até a data da notificação.
Art. 197. A autoridade administrativa dará resposta à consulta no prazo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo único. Do despacho proferido em processo de consulta não caberá recurso nem pedido
de reconsideração.
Art. 198. Respondida a consulta, o consulente será notificado para no prazo de 30 dias dar
cumprimento a eventual obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo da aplicação
de cominações ou penalidades.
Parágrafo único. O consulente poderá evitar, no todo ou em parte a oneração do eventual débito,
por multa, juros de mora e correção monetária, efetuando o seu pagamento, ou o depósito
premonitório de correção monetária, importâncias que se indevidas, serão restituídas dentro do
prazo de 30(trinta) dias, contados da notificação do consulente.
Art. 199. A resposta à consulta será vinculante para a Administração salvo se obtida mediante
elementos inexatos fornecidos pelo consulente.
CAPÍTULO III
DÍVIDA ATIVA
Art. 200. A Fazenda Municipal providenciará para que sejam inscritos na dívida ativa os
contribuintes inadimplentes com as obrigações tributárias.
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente
inscrito na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para
pagamento, pelo regulamento ou por decisão final proferida em processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez
do crédito.
Art. 202. O termo de inscrição na dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará
obrigatoriamente:
I O nome do devedor e, sendo caso, o dos coresponsáveis bem como, sempre que possível, o
domicílio ou a residência de um e de outros;
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da
folha da inscrição.
Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles
relativo são causas de nulidade da inscrição e do processo da cobrança dela decorrente, mas a
nulidade poderá ser sanada até a decisão da primeira instância, mediante substituição da
certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que
somente poderá versar sobre a parte modificada.
CAPÍTULO IV
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CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 204. A pedido do contribuinte será fornecida certidão negativa dos tributos Municipais nos
termos do requerido, com prazo de validade de 90 (noventa) dias contados de sua expedição. (A
redação deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.) (Este
parágrafo foi acrescido pela Lei Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
§ 1º. A expedição da respectiva Certidão Negativa de Débito, ressalva o direito de cobrança dos
débitos que a qualquer tempo forem apurados, sem prejuízo de acréscimos ou penalidades.
Art. 205. Terá os mesmos efeitos da certidão negativa a que ressalvar a existência de créditos
não vencidos, sujeitos a reclamação ou recursos com efeito suspensivo, ou em curso de
cobrança executiva com efetivação de penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 206. A certidão negativa fornecida não exclui o direito de a Fazenda Municipal exigir, a
qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.
Art. 207. O Município não celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem
que o contratante ou proponente faça prova por certidão negativa, da quitação de todos os
tributos devidos à Fazenda Municipal, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou
concorre.
Disposições Finais
Art. 208. Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos prazos fixados na
legislação tributária.
§ 1º. Os prazos serão contínuos, excluído, no seu cômputo, o dia do início e incluído o do
vencimento;
§ 2º. Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente na repartição em que tenha
curso o processo ou deva ser praticado o ato, prorrogandose se necessário, até o primeiro dia
útil.
Art. 209. Consideramse integrantes à presente Lei as Tabelas dos Anexos que a acompanham.
Art. 210. Para efeito dos cálculos previstos nesta Lei, fica instituída a Unidade de Padrão Fiscal
do Município de Colatina UPFMC, no valor original de R$ 46,92 (quarenta e seis reais e noventa
e dois centavos), corrigido mensal e automaticamente no primeiro dia de cada mês, por índices
oficiais de inflação. (A redação deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 022, de
31.12.2001.)
Art. 211. O Poder Executivo poderá estabelecer preços públicos, não submetidos à disciplina
jurídica dos tributos, para quaisquer outros serviços cuja a natureza não compete a cobrança de
Taxas. (A redação deste artigo foi alterada pela Lei Complementar nº 022, de 31.12.2001.)
Art. 212. A critério da Administração, os débitos fiscais poderão ser parcelados em até 36 (trinta
e seis) meses, considerando que: (Este artigo e parágrafos foram acrescidos pela Lei
Complementar nº 022/2001.) (A redação deste artigo e parágrafos foram alteradas pela Lei
Complementar nº 024, de 26.12. 2002.)
§ 1º. Nos débitos até 50 (cinquenta) UPFMC's, a quantidade de parcelas não poderá resultar em
valor menor ao de uma UPFMC, por parcela individualmente considerada.
§ 2º. Nos débitos acima de 50 (cinquenta) e abaixo de 150 (cento e cinquenta) UPFMC's, a
quantidade de parcelas não poderá resultar em valor menor ao de 05 (cinco) UPFMC's, por
parcela individualmente considerada.
§ 3º. Nos débitos acima de 150 (cento e cinquenta) UPFMC's, a quantidade de parcelas não
poderá resultar em valor menor ao de 10 (dez) UPFMC's, por parcela individualmente
considerada.
Art. 214. Esta Lei entrará em vigor em 31 de Dezembro de 1977, ficando revogadas todas as
Leis que disponham sobre a matéria, especialmente a Lei 2.530, de 27 de Dezembro de 1973 .
Prefeito Municipal
ANEXO I
TABELA I
ALÍQUOTAS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
Quando o serviço for prestado por empresas ou a ela equiparados:
1 Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultrasonografia, radiologia, tomografia e 3 *2
congêneres.
5 Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2 e 3 desta lista prestados através do plano de medicina 3 *2
de grupo, convênios, inclusive com empresas para assistência a empregados.
6 Planos de saúde prestados por empresas que não estejam incluídas no item 5 desta lista, que se cumpram 3
através de serviços prestados por terceiros, contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante
indicação do beneficiário do plano.
7 Vetado.
8 Médicos veterinários. 3
19 Limpeza de chaminés. 2
21 Assistência técnica. 2
22 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros incisos desta lista, organização, 2
programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou
administrativa.
27 Traduções e interpretações. 2
28 Avaliação de bens. 2
32 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas e outras 2
semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).
33 Demolição. 2
34 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento 2
de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito
ao ICMS).
35 Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e 5
exportação de petróleo e gás natural.
36 Florestamento e reflorestamento. 2
38 Paisagismo, jardinagem e decorações (exceto o fornecimento de mercadorias, que fica sujeito ao ICMS). 2
42 Organização de festas e recepções: buffet (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas que fica sujeito ao 2
ICMS).
44 Administração de fundos mútuos (exceto a realizada por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco 3
Central).
50 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imóveis não abrangidos nos itens 45, 46, 47 e 3
48.
51 Despachante. 2
54 Leilão. 3
55 Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de 3
contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis, prestados por quem não seja o próprio
segurado ou companhia de seguro.
56 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie (exceto depósito 3
feito em instituições financeiras autorizada a funcionar pelo Banco Central).
60 Diversões públicas:
d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive espetáculos que sejam também transmitidos, mediante
compra de direitos para tanto, pela televisão ou pelo rádio;
e) jogos eletrônicos;
f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador, inclusive
a venda de direitos à transmissão pelo rádio ou pela televisão;
61 Distribuição e venda de bilhetes de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios ou prêmios. 5
62 Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo, para vias públicas ou ambientes 5
fechados (exceto transmissões rádiotécnicas ou de televisão).
66 Produção para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia, de espetáculos, entrevistas e congêneres. 5
67 Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final do serviço. 2
70 Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador de serviço fica sujeito ao ICMS). 2
73 Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para usuário final do objeto lustrado. 2
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75 Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido. 2
76 Cópia ou reprodução, por qualquer processo, de documentos e outros papéis, plantas ou desenhos. 3
80 Funerais. 2
81 Alfaiataria e costura quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 2
82 Tinturaria e lavanderia. 2
83 Taxidermia. 2
86 Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em 3
jornais e periódicos, rádio e televisão).
88 Advogados. 2
90 Dentistas. 2
91 Economistas. 2
92 Psicólogos. 2
93 Assistentes sociais. 2
94 Relações públicas. 2
95 Cobranças e recebimentos por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, protestos de títulos, sustação de 5
protesto, devolução de títulos não pagos, manutenção de títulos vencidos, fornecimento de posição de
cobrança ou recebimento e outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento (este item abrange também
os serviços prestados por instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central).
96 Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central: fornecimento de talão de cheques; emissão 5
de cheques administrativos; transferência de fundos; devolução de cheques; sustação de pagamento de
cheques; ordens de pagamento e de crédito, por qualquer meio; emissão e renovação de cartões magnéticos;
consultas em terminais eletrônicos; pagamento por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do
estabelecimento; elaboração de ficha cadastral; aluguel de cofres; fornecimentos de segunda via de avisos de
lançamento e de extrato de conta; emissão de carnês; (neste item não está abrangido o ressarcimento à
instituição financeira, de gastos com portes de Correio, telegramas, telex e teleprocessamento necessário à
prestação dos serviços).
99 Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluído no preço da 3
diária, fica sujeito ao Imposto sobre Serviços).
101 Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendo execução de serviços de 5
conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação,
monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou
em normas oficiais
102 Serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos itens anteriores e a exploração de qualquer atividade
que represente prestação de serviços e que não configure fato gerador de imposto da competência da União
ou Estados:
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 56/82
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c) quando prestado por pessoa física, com especialização de nível médio;
*Alíquotas modificadas pela Lei Complementar nº 025, de 23.05.2003, para vigorar a partir de 01
de março de 2003.
TABELA II
TABELA PARA COBRANÇA DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
Quando os serviços forem prestados sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o
imposto será devido da seguinte maneira:
ATIVIDADE UPFMC
03. Agente de propriedade artística ou literária (músicos, cantores, artistas, escritores) 3,00
09. Professor:
19. Cabeleireiros, alfaiates, barbeiros, manicuros, pedicuros, esteticistas, tratamento de pele e outros serviços de salão de 1,50
beleza ou higiene pessoal
ANEXO II
TABELA I
VALIDADE DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LOCALIZAÇÃO, INSTALAÇÃO E
FUNCIONAMENTO
1. Profissionais autônomos, inclusive liberais, uniprofissionais, estabelecimentos prestadores de serviços em geral, Anual
entidades de classe e clubes esportivos.
3. Pequenas oficinas e pequenos estabelecimentos comerciais ou industriais, localizados em garagens, quintais ou Anual
outras dependências de imóveis utilizados simultaneamente para outros fins, inclusive residenciais.
ANEXO III
TABELA I
TAXA DECORRENTE DO PODER DE POLÍCIA
TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
QUANT.
UPFMC
Bovinocultura 0,60
Piscicultura 0,60
Fabrica de artefatos de cimento/ prémoldados/ postes/ vigas/ manilhas/ lajotas/ lajes inclusive pontes 0,85
Fabrica de artefatos de papel / papelão / cartolina / embalagens inclusive papel carbono 0,60
Fabrica de produtos cerâmicos refratários / não refratários p/ construção civil ladrilhos / azulejos / pisos 1,15
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 59/82
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Fabrica de tênis 1,15
Preparação de produtos, subprodutos não associáveis ao abate tripas, lingüiças, torresmo, cebo, banhas, etc. 1,15
Bazar 0,60
Comércio de armarinhos, cosméticos, artigos esportivos, bijuterias, brinquedos, talheres, pratos, louças, copos, 1,40
ferramentas
Comércio de artigos vestuário, boutiques, complementos, peças intimas, armarinhos, cama, mesa, banho, inclusive 1,40
tecidos
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 60/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Comércio de produtos químicos p/ higiene e limpeza de casas, indústrias, hospitais, lavanderias, comércio em geral 1,15
Distribuidora de produtos alimentícios, cereais, bebidas, fumo produtos de limpeza, conservação do lar 0,85
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 61/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Ferro velho 1,15
Floricultura 0,85
Hipermercado 2,25
Livraria 0,85
Óticas 1,40
Peixaria 0,60
Supermercado 1,70
Demolições, perfurações, terraplanagem, edificações, saneamento, urbanismo, pintura, outros serviços correlatos 1,40
Despachos de cargas e encomendas, embalagens, pesagem, carga e descarga, despachos aduaneiros, 1,15
agenciamento de fretes e outros
Jornalismo 1,15
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 62/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Radiodifusão 1,15
Taxistas 0,85
Televisão 1,40
Bolsa de Valores, Comércio de títulos e valores mobiliários por conta de terceiros, sociedade corretora e sociedade 2,25
distribuidora de títulos e valores mobiliários
Capitalização de títulos, investimentos, cobranças, transações bancárias, administração de valores mobiliários 2,25
Confecção sob medida, conserto, restauração, limpeza de artigos de pele, couro, similares, vestuário alfaiataria 1,15
Serviço de higiene, embelezamento pessoal cabeleireiro, sauna, duchas, massagens, manicure, pedicure, instituto 1,15
de beleza, etc.
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 63/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Serviços de abastecimento de combustível, peças, acessórios p/ veículos automotores, lavajato, borracharia, hotel, 1,40
restaurante
Serviços de conserto, reparos e restauração de jóias, relógios, objetos não especificados 0,85
Serviços de manutenção, reparação de máquinas de lavar, geladeiras, fogões, ar condicionados, etc. 1,15
Serviços de manutenção, reparação em aparelhos elétricos dínamos, transformadores, compressores, etc 0,85
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 64/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
08. SERVIÇOS TÉCNICOSPROFISSIONAIS E ARTÍSTICOS: 10.90.00.01
Disquemensagens 0,85
Estúdio de som, fotografia, televisivo, pintura, desenho artístico, escultura, decoração, paisagismo, música 0,85
Gráfica, Composição gráfica, fotolitografia, encadernação, impressão de jornais, periódicos e revistas 0,85
Provedor 1,15
Sociedade profissional de projetos de engenharia, arquitetura, urbanismo, pesquisa técnica, avaliações, demais 0,85
serviços técnicos científicos
Sociedade profissional de contabilidade, auditoria, perícias, análise econômica, assessoria e consultoria, organização 0,85
e métodos
Enfermagem 0,85
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 65/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Agência de desenvolvimento viabilização de recursos p/ habitação, saúde, educação, inclusive construção civil 1,15
Bombonieri 1,15
Buffet 1,50
Cantina 1,40
Selfservices 1,40
Sorveteria 1,15
Traillers 1,15
Cemitério 1,40
Vigilância 1,15
Boate, "drivein", restaurantedançante, salão de baile, bar noturno, empresas de dança e similares 1,70
dia 0,30
mês 1,00
dia 0,30
mês 1,15
Espetáculos artísticos, cinematográficos, jogos de destreza física, pista de patinação, congêneres, exposição, stand
em exposição
dia 0,30
mês 1,15
Espetáculos artísticos esporádicos, tais como: "shows", festivais, recitais e outros; desfiles, bailes em clubes ou
recintos de terceiros:
dia 0,30
mês 1,15
Jogos, aparelhos e instrumentos de entretenimento mediante pagamento por unidade: ringue de patinação e
assemelhados, pistas de tobogans e assemelhados; raias de bocha, boliche, malha, bilhar e assemelhados e outros
aparelhos ou máquinas de jogos de abstração:
dia 1,40
mês 1,15
ano 1,70
dia 0,30
mês 1,15
ano 1,70
Clubes 1,15
Creche 0,85
Serviço social da industria SESI, Serviço social de comércio SESC e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 0,85
SENAI
TABELA II
TAXA DECORRENTE DO PODER DE POLÍCIA
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E
LOGRADOUROS PÚBLICOS
5. Barracas em épocas ou eventos especiais para venda de cerveja, chopp, gêneros alimentícios ou artigos relativos ao evento:
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 68/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
5.1 por dia e por metro quadrado 0,03
6. Estacionamento de veículos em épocas ou eventos especiais, para venda de gêneros alimentícios ou artigos relativos ao evento:
7. Utilização de área pública para a realização de qualquer evento, excetuados os promovidos por associações de moradores, partidos
políticos, entidades religiosas ou educacionais, sindicatos, federações e confederações, sem prejuízo das taxas previstas nos itens
anteriores:
8. Espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, nas vias e logradouros públicos, por ocasião de eventos:
9. Depósito de materiais em locais designados pela Prefeitura por prazo e a juízo desta:
TABELA III
TAXA DECORRENTE DO PODER DE POLÍCIA
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS SUBTABELA I
I Construção Civil:
f) Postos de lubrificação ou abastecimento de combustíveis, exceto as construções em alvenaria e em concreto armado 1,55
a) Andaimes, inclusive tapumes no alinhamento do logradouro para construção, reforma, pintura ou ampliação de 1,00
prédios
b) Drenos, sarjetas, paredes e muros com frente para logradouro público 0,40
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 69/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
a) Assentamento de elevadores, por unidade 1,20
b) Colocação de torres, chaminés, fornos ou tanques para fins comerciais ou industriais, quando não forem construídos 1,20
durante a execução do prédio
c) Colocação ou retirada de bomba de gasolina ou outro qualquer combustível por unidade 0,60
i) Reposição de calçamento, quando a sua retirada for decorrência de obras de iniciativa do interessado 0,80
IV Demolições:
V Arruamentos:
a) Com área de até 5.000 metros quadrados, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos e as que sejam 1,95
doadas ao Município
b) Com área superior a 5.000 metros quadrados, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos e as que forem 3,35
doadas ao Município
a) Com área de até 5.000 metros quadrados, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos e as que sejam 4,00
doadas ao Município
b) Com área superior a 5.000 metros quadrados, excluídas as áreas destinadas a logradouros públicos e as que sejam 10,00
doadas ao Município
SUBTABELA II
VALOR DO M² DE CONSTRUÇÃO PARA FINS DE TRIBUTAÇÃO QUANTIDADE DE UNIDADE
PADRÃO FISCAL MUNICIPAL POR CATEGORIA
CATEGORIAS
de 251 até 650 m² 0,19 0,16 0,06 0,12 0,15 0,19 0,27
de 651 até 900 m² 0,24 0,19 0,07 0,15 0,16 0,24 0,29
de 901 até 1500 m² 0,27 0,24 0,08 0,16 0,19 0,27 0,36
de 1501 até 3000 m² 0,35 0,27 0,09 0,19 0,24 0,35 0,42
de 3001 até 5000 m² 0,45 0,35 0,12 0,24 0,27 0,45 0,49
de 5001 até 7000 m² 0,47 0,45 0,15 0,27 0,04 0,47 0,60
de 7001 até 9000 m² 0,65 0,47 0,16 0,35 0,45 0,65 0,72
I CASA/SOBRADO
II APARTAMENTO
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 70/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
III TELHEIRO
IV GALPÃO
V INDÚSTRIA
VI LOJA
VII ESPECIAL
TABELA IV
TAXA DECORRENTE DO PODER DE POLÍCIA
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE SUBTABELA I
1. Publicidade em estabelecimentos industriais, comerciais, agropecuários, de prestação de serviços e outros de qualquer modalidade
por unidade:
2. Publicidade promovida por meio de painéis, pintados ou acrescidos à fachada do estabelecimento por qualquer processo, respeitado
as linhas estéticas e paisagísticas, por unidade
3. Publicidade colocada em terrenos, campos de esportes, clubes, associações, qualquer que seja o sistema ou colocação, visíveis de
qualquer via ou logradouro público, inclusive rodovias, estradas e caminhos municipais, por unidade outdoor:
4. Publicidade:
I em veículos de uso público não destinados à publicidade como ramo de negócio qualquer espécie ou quantidade, por unidade:
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 71/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
III publicidade escrita impressa em folhetos, por matéria anunciada:
IV publicidade em cinemas, teatros, circos, boates e assemelhados por meio de projeção de filmes e dispositivos ou similares em vias e
logradouros públicos, por matéria anunciada:
publicidade em mesas, cadeiras e bancos instalados em passeios e logradouros públicos, por matéria anunciada:
VI placas afixadas em construções, referentes a artigos aplicados nas obras em execução, por estabelecimento:
SUBTABELA II
VALIDADE DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS
ATIVIDADES INCIDÊNCIA
1. Anúncios próprios ou de terceiros, colocados na fachada ou no interior de estabelecimentos comerciais, industriais Anual
ou de prestação de serviços.
2. Anúncios colocados em outros locais visíveis das vias e logradouros públicos, fixos ou em veículos. Mensal
TABELA V
TAXA DECORRENTE DO PODER DE POLÍCIA
TABELA PARA COBRANÇA DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SUBTABELA I
AGRUPAMENTO DE ESTABELECIMENTOS:
GRUPO I:
01. INDÚSTRIA:
1.1 Medicamentos;
1.2 Agrotóxicos;
1.6 Embutidos;
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 72/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
1.11 Correlatos.
02. BANCOS:
2.1 de sangue;
2.3 de olhos;
04. CLÍNICAS:
4.1 Médica;
4.3 Radiológica;
4.4 Hemodiálise.
GRUPO II:
1.8 Gelo;
4.3 Confeitaria;
4.5 Padarias;
4.6 Peixarias;
4.7 Quiosques;
4.8 Traillers;
4.11 Sorveterias.
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 74/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
GRUPO III:
1.8 Farinhas.
14. ÓTICAS
GRUPO IV:
01. CEREALISTAS
GRUPOS V E VI:
29. COOPERATIVAS
GRUPO VII:
GRUPO VIII:
GRUPO IX:
01. Habitese sanitário para outros estabelecimentos de interesse para a vigilância sanitária
02. Aprovação de projeto para outros estabelecimentos de interesse para a vigilância sanitária
ANEXO III
SUBTABELA II
FIXAÇÃO DO VALOR DA TAXA
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 77/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Até 50 m² 0,70
Até 50 m² 0,50
Até 50 m² 0,40
Até 50 m² 0,20
2.8 Concessão de notificação de receituário A para profissionais de prescrevem medicamentos da Portaria 28 0,40
(lista 1 e 2)
2.9 Concessão de fração numérica do receituário B para profissionais que prescrevem medicamentos da 0,40
Portaria 28 (lista 1 e 2)
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 78/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
2.10 Outros procedimentos não especificados 0,40
ANEXO I
TABELA I
PREÇOS PÚBLICOS
TABELA PARA COBRANÇA DOS PREÇOS PÚBLICOS
1.6 Certidão:
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 79/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
1.12 Autenticação:
2. TARIFAS DE CEMITÉRIO:
2.4 Exumação:
3.1.1 apreensão ou arrecadação de bens abandonados ou na via pública por unidade ou lote diária 0,70
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 80/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
Nota: além das taxas acima, cobrarseão a despesa com a alimentação e transporte dos animais, sem prejuízo das 0,01
penalidades cabíveis
3.3 Vistorias:
3.3.3 Habitese:
3.3.4 Veículos:
3.4 Alinhamento:
3.5 Nivelamento:
3.6 Avaliação:
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 81/82
21/03/2015 Lei do Município de Colatina/ES nº 2.805 de 14.12.1977
3.7.1 imóveis:
http://www.fiscosoft.com.br/index.php?PID=213449&amigavel=1 82/82