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20/09/2023, 13:12 Código Tributário de Água Santa - RS

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LEI Nº 1.479/2017, DE 02 DE OUTUBRO DE 2017.

CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E DÁ OUTRAS


PROVIDÊNCIAS.

JACIR MIORANDO, Prefeito Municipal de Água Santa, no uso de suas atribuições legais, que lhe são
conferidas pela Lei Orgânica Municipal, Faço saber, que o Poder Legislativo Municipal aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO ELENCO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

Art. 1º É atualizado por esta Lei o Código Tributário Municipal, Lei Municipal 1.286/2013, consolidando a
legislação tributária do Município, observados os princípios e normas gerais estabelecidos na Constituição
Federal e no Código Tributário Nacional (Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), passando a
viger com a seguinte redação.

Art. 2º Integram o Sistema Tributário do Município:

I - Os Impostos:

a) sobre a propriedade predial e territorial urbana - IPTU;


b) sobre serviços de qualquer natureza - ISS;
c) de transmissão "inter-vivos" de bens imóveis - ITBI.

II - As Taxas:

a) de licença;
b) de fiscalização;
c) de serviços;
d) outras, instituídas em leis específicas.

III - A Contribuição de Melhoria - CM.

IV - A Contribuição para Custeio da Iluminação Pública - CIP.

Do Fato Gerador

Art. 3º É o fato gerador

I - Do Imposto sobre:

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a) Propriedade predial e territorial urbana: A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel,
por natureza ou por cessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município;
b) Serviços de qualquer natureza: A prestação de serviços por empresa ou profissional autônomo,
com ou sem estabelecimento fixo;
c) Transmissão "inter-vivos" de bens imóveis: A transmissão por ato
oneroso de bens imóveis e de direitos reais a eles relativos.

II - Da Taxa:

a) A utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao


contribuinte ou postos a sua disposição;
b) O exercício do poder de polícia.

III - Da Contribuição de Melhoria: A melhoria decorrente de execução de obras públicas.

TÍTULO II
Do Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana DOS IMPOSTOS
CAPÍTULO I

Seção I
Do Fato Gerador e Incidência

Art. 4º O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) incide sobre a propriedade, a
titularidade, o domínio útil ou a posse a qualquer título do imóvel edificado ou não, situado na Zona
Urbana, ou a esta equiparada do Município.

§ 1º Para os efeitos deste Imposto, entende-se como zona urbana a definida em Lei Municipal,
observando o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos
incisos seguintes:

I - meio-fio ou calçamento com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - Iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição


domiciliar;

IV - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três)


quilômetros do imóvel considerado;

V - sistema de esgotos sanitários.

§ 2º A lei poderá considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de loteamentos aprovados pelos


órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou
ao comércio, respeitado o disposto no parágrafo anterior.

§ 3º O imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana abrange, ainda, o imóvel que, embora
localizado na zona rural, face sua utilização ou área, seja considerado urbano para efeitos tributários, ou
seja utilizado, comprovadamente, como sítio de recreio.

§ 4º Para efeito deste imposto, considera-se:

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I - prédio: o bem imóvel no qual exista edificação que possa ser utilizada para habitação ou para o
exercício de qualquer atividade seja qual for a sua denominação, forma ou destino;

demolição;

II - terreno: o bem imóvel:

a) sem edificação;
b) em que houver construção paralisada ou em andamento;
c) em que houver edificação interditada, condenada, em ruína ou em
d) cuja construção seja de natureza temporária ou provisória, ou que possa
ser removida sem destruição, alteração ou modificação.

§ 5º É considerado integrante do prédio o terreno de propriedade do mesmo contribuinte e/ou o


localizado junto:

I - a estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviço


desde que necessário e utilizado de modo permanente na finalidade do mesmo;

II - a prédio residencial, desde que convenientemente utilizado ou


efetivamente ajardinado.

Art. 5º A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer outras exigências legais,


regulamentares ou administrativas, relativas ao imóvel, sem prejuízo das penalidades.

§ 1º O fato gerador do imposto repete-se anualmente, considerando-se ocorrido no dia 1º de janeiro


de cada ano civil.

§ 2º Os lançamentos de que tratam estes artigos não criam direito ao proprietário, titular do domínio
útil ou possuidor a qualquer título e não exclui a Administração Municipal o direito de exigir a adaptação
da edificação às normas e prescrições legais ou a sua demolição, independentemente das sanções
cabíveis.

Seção II
Da Base de Cálculo e Alíquota

Art. 6º O imposto de que trata este Capítulo é calculado sobre o valor venal do imóvel.

§ 1º Considera-se valor venal total do imóvel a soma da multiplicação da área do terreno, ou fração
ideal deste, pelo valor atribuído para o metro quadrado da divisão fiscal e da face de quadra de sua
localização, mais a área construída multiplicada pelo valor atribuído ao tipo de construção para aquela
área de sua localização em conformidade com as tabelas e mapa de faces do anexo II desta lei.

§ 2º As Alíquotas aplicadas sobre o Valor venal dos imóveis são:

I - Quando se tratar de terreno com construção (predial), a alíquota para o cálculo do imposto será de
0,10% (dez centésimos por cento).

II - Quando se tratar de terreno baldio (territorial), a alíquota para o cálculo do imposto será de 0,20
% (vinte centésimos por cento).

§ 3º A alíquota de que trata o parágrafo anterior, será acrescida de 0,50% (cinquenta centésimos por

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cento) ao ano, até o limite máximo de 5% (cinco por cento),

quando a Municipalidade considerar a necessidade de loteamento e comercialização do mesmo, sem que


o proprietário o faça, nem edifique sobre o imóvel e nos casos que os terrenos não estiverem
devidamente limpos, que venham a propiciar a proliferação de animais e insetos.

§ 4º A progressividade da alíquota, prevista no § 3º, será computada a contar da data em que a


Municipalidade notificar o proprietário do imóvel da necessidade de loteamento ou do devido
aproveitamento do mesmo.

§ 5º A Municipalidade regulamentará por Decreto os critérios que considerarão o imóvel como de uso
indevido, necessitando loteamento, ou aproveitamento adequado, para os fins da progressividade da
alíquota.

§ 6º Os terrenos baldios, em loteamentos regularizados e disponíveis para a venda, não sofrerão a


alíquota progressiva prevista no § 4º, exceto nos casos de má conservação.

se:

§ 7º Para os efeitos do disposto no parágrafo 1º deste artigo, considera-

I - 1ª Divisão Fiscal, a área compreendida no perímetro urbano deste


Município, com frente para avenida, rua ou travessa.

II - 2ª Divisão Fiscal, a área formada pelos imóveis não compreendidos na


1ª divisão fiscal.

§ 8º Para o cálculo do disposto no artigo 6º desta Lei, o valor venal dos imóveis será calculado pelas
respectivas faces de quadra, assim distribuídos:

Av. Dário Roman-


FACE 01 (1ª DIVISÃO FISCAL)
Trecho entre a Rua Achyles Panisson e a Rua Celeste Dorini
Rua Theodoro Rech-
Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e a Rua Asther Camatte Rocha
Av. Porto Alegre-
Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e a Rua Asther Camatte Rocha
Rua José Faedo-
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e a Rua Padre Júlio Marin

FACE 02 (1ª DIVISÃO FISCAL) Rua Celeste Dorini-


Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e a Rua Asther Camate Rocha
Rua Regina Bianchi Peruzzo-
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e a Rua Achyles Panisson
Rua Asther Camatte Rocha-
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e Rua Padre Júlio Marin
Rua Padre Júlio Marin-
Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e a Rua Asther Camatte Rocha
Av. Dário Roman-
Trecho entre a Rua Achyles Panisson e Rua Miguel Moro
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e Rua Erina Faedo
Av. Porto Alegre-
Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e Rua Antônio Simonetti
Trecho entre a Rua Asther Camatte Rocha e Rua João Faedo

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Rua Theodoro Rech-


Trecho entre a Rua Asther Camatte Rocha e Rua João Faedo
Rua Achyles Panisson-
Trecho entre a Av. Dário Roman e a Rua Regina Binchi Peruzzo

FACE 03 (1ª DIVISÃO FISCAL) Rua José Faedo-


Trecho entre a Rua Padre Júlio Marin e a Rua Miguel Moro Trecho entre a Rua Celeste Dorini e a Rua Erina
Faedo Rua Achyles Panisson-
Trecho entre a Av. Dário Roman e a Rua Asther Camatte Rocha
Rua Padre Júlio Marin-
Trecho entre a Rua Asther Camatte Rocha e Rua João Faedo
Av. Porto Alegre-
Trecho entre a Rua Antônio Simonetti e a Rua N3

FACE 04 (1ª DIVISÃO FISCAL) Rua Asther Camatte Rocha-


Trecho entre a Rua Padre Júlio Marin e a Rua Miguel Moro
Rua Miguel Moro-
Trecho entre a Rua Asther Camatte Rocha e a Av. Dário Roman Trecho entre a Av. Dario Roman e a Rua
Regina Bianchi Peruzzo Rua Regina Bianchi Peruzzo-
Trecho entre a Rua Achyles Panisson e a Rua Miguel Moro
Rua Antônio Simonetti-
Trecho entre a Av. Porto Alegre e a Rua Padre Júlio Marin
Rua Padre Júlio Marin-
Trecho entre a Rua Antônio Simonetti e a Rua Regina Bianchi Peruzzo
Rua Teodoro Rech-
Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e Rua Antônio Luis Simonetti
Avenida Dario Roman-
Trecho entre a Rua Miguel Moro e Rua Armando Sbeghen

FACE 05 (1ª DIVISÃO FISCAL) Rua Celeste Dorini-


Trecho entre a Rua Asther Camatte Rocha e a Rua Rosa Coser
Rua João Faedo-
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e a Rua Padre Júlio Marin
Rua Rosa Coser-
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e a Rua Padre Júlio Marin
Rua Antônio Luis Simonetti-
Trecho entre a Rua Padre Júlio Marin e a Rua Achyles Panisson
Rua Achiles Panisson-
Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e a Rua Antônio Simonetti
Av. Porto Alegre

Trecho entre Rua Joao Faedo e a Rua Rosa Coser


Rua Teodoro Rech
Trecho entre a Rua João Faedo e a Rua Rosa Coser
Rua Padre Júlio Marin
Trecho entre a Rua João Faedo e a Rua Rosa Coser
Rua José Faedo
Trecho entre a Rua Erina Faedo e a Rua Paulo de Morães

FACE 06 (1ª DIVISÃO FISCAL) Av. Porto Alegre-


Trecho entre a Rua N3 e Área Industrial 01
Rua Antônio Simonetti-
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e a Av. Porto Alegre

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Rua Celeste Dorini-
Trecho entre a Rua Antônio Simonetti e a Rua Regina Bianchi Peruzzo
Trecho entre a Rua Rosa Coser e a Rua Sem denominação
Rua Regina Bianchi Peruzzo-
Trecho entre a Rua Miguel Moro e a Rua Armando Sbeghen
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e a Rua Erina Faedo
Av. Dário Roman-
Trecho entre a Rua Armando Sbeghen e Rua Carlos Danelli
Rua José Faedo-
Trecho entre a Rua Miguel Moro e a Rua Armando Afonso Sbeghen
Rua Achyles Panisson-
Trecho entre a Rua Asther Camatte Rocha e a Rua Rosa Coser
Rua João Faedo-
Trecho entre a Rua Achyles Panisson e a Rua Padre Júlio Marin
Rua Armando Sbeghen
Trecho entre a Avenida Dario Roman e a Rua Regina Bianchi Peruzzo
Trecho entre a Av. Dario Roman e a Rua Rosa Coser
Rua N-6
Trecho entre a Avenida Porto Alegre e Teodoro Rech
Rua Erina Faedo
Trecho entre a Avenida Dário Roman e a Rua José Faedo

FACE 07 (1ª DIVISÃO FISCAL) Rua Armando Sbeghen-


Trecho entre a Regina Bianchi Peruzzo e a Rua Antônio Simonetti
Rua Asther Camatte Rocha-
Trecho entre a Rua Miguel Moro e a Rua Armando Sbeghen
Rua Miguel Moro-
Trecho entre a Rua Asther Camatte Rocha e a Rua Rosa Coser
Trecho entre a Rua Regina Bianchi Peruzzo e a Rua Antônio Simonetti
Rua João Faedo-
Trecho entre a Rua Achyles Panisson e a Rua Armando Sbeghen
Bairro Batistela
Rua Rosa Coser-
Trecho entre a Rua Padre Júlio Marin e a Rua Armando Sbeghen
Av. Porto Alegre-

Trecho entre a Rua Rosa Coser e Rua sem Denominação


Rua Theodoro Rech-
Trecho entre a Rua Rosa Coser e Rua sem Denominação
Rua Achiles Panisson
Trecho entre a Rua Rosa Coser até final do acesso da mesma
Rua João Faedo
Trecho entre a Rua Celeste Dorini e o Bairro Batistela
FACE 08 (1ª DIVISÃO FISCAL) Rua Antônio Simonetti-
Trecho entre a Rua Achyles Panisson e a Rua Armando Sbeghen
Rua Regina Bianchi Peruzzo-
Trecho entre a Rua Armando Sbeghen e a Rua Itacir Polli Trecho entre a Rua Erina Faedo e Rua Sem
Denominação Rua Miguel Moro-
Trecho entre a Rua Antônio Simonetti e Rua sem Denominação
Rua Achyles Panisson-
Trecho entre a Rua Antônio Simonetti e Rua sem Denominação
Rua Carlos Danelli
Trecho entre a Av. Dario Roman e Rua sem Denominação
Rua Itacir Polli

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Avenida Porto Alegre
Trecho de Acesso A - Fundos

I - O Executivo Municipal poderá fixar anualmente regulamento constando as faces de quadra,


elaborado pelos órgãos competentes da administração Municipal.

Subseção I
Da Base de Cálculo e Alíquotas Dos Terrenos

Art. 7º A base de cálculo do valor venal de terreno será calculada de acordo com as fórmulas de cálculo
constantes no Anexo I desta Lei, qual seja, pelo produto da área real do terreno, pelo preço unitário
padrão do m² por face de quadra, segundo o estabelecido na Planta de Valores Genéricos de Terrenos,
constante do Anexo II desta Lei e pelos respectivos fatores de homogeneização constantes no Anexo I
desta Lei.

§ 1º O preço unitário padrão por m² de terreno será determinado, em função dos seguintes
elementos:

I - declaração do contribuinte, quando compatível;

II - preços correspondentes no mercado imobiliário local;

III - localização e características do terreno;

IV - índices econômicos representativos de desvalorização da moeda;

V - existência ou não de equipamentos urbanos;

VI - relação entre características físicas da face de quadra e o preço de mercado imobiliário.

VII - outros elementos representativos, que possam ser tecnicamente


admitidos.

§ 2º Para efeitos de cálculo do valor venal de terreno pelo preço do m² por


Face de quadra, será considerado o valor:

I - da Face de quadra da situação do imóvel;

II - de esquina serão tributados pela Face de quadra de maior valor, mesmo que o acesso principal ao
imóvel seja realizado pela Face de quadra de menor
valor; e, quando os valores forem iguais, pela que contenha o acesso principal do imóvel;

III - da Face de quadra correspondente à servidão de passagem, no caso de terreno encravado e, na


ausência desta, o do logradouro mais próximo, ou do
logradouro ao qual tenha sido atribuído maior valor, em havendo mais de um logradouro
de acesso.

§ 3º para efeitos de colocação nas faces de quadra deverão ser considerados no mínimo os seguintes
critérios:

I - Serão consideradas nas faces de 1 a 5 os imóveis com frente para a


ruas com pavimentação asfáltica, iluminação pública, meio fio, esgotamento sanitário e exploração
comercial e ou industrial.

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II - Serão consideradas nas faces de 1 a 10 os imóveis com frente para a


ruas com pavimentação de paralelepípedos, iluminação pública, meio fio, esgotamento sanitário e
exploração comercial e ou industrial, que não se enquadrarem no inciso I.

III - Serão consideradas nas faces de 2 a 15 os imóveis com frente para a


ruas sem pavimentação, que obedecerem os demais critérios necessários para atribuição de IPTU, que
não se enquadrarem no inciso I e II.

No cálculo do valor venal do terreno serão aplicados os seguintes fatores de homogeneização,


Art. 8º
conforme couber:

I - Fator de Profundidade;

II - Fator de Situação;

III - Fator de Topografia;

IV - Fator de Pedologia;

V - Fator Gleba.

Art. 9º Para efeitos de aplicação do fator de profundidade de terreno, é obtido profundidade média,
mediante a divisão da área total pela testada principal ou, no caso de duas ou mais frentes, pela soma das
testadas, à exceção de terrenos de esquina e da profundidade média divide-se pela testada e obtém-se o
fator de profundidade.

Art. 10. Para efeito do disposto nesta Lei, considera-se:

I - terreno de esquina, ou mais que uma testada, aquele em que os prolongamentos de seus
alinhamentos, quando retos, ou das respectivas tangentes,
quando curvos, tendo como testadas duas vias públicas com nomenclaturas distintas;

II - terreno encravado, aquele que não se comunica com a via pública,


exceto por servidão de passagem por outro imóvel.

Art. 11. Para fins de avaliação venal do terreno, considerado o disposto neste Código, será estabelecida a
Planta de Valores Genéricos de Terrenos, contendo fórmulas e critérios de avaliação, de acordo com as
normas e métodos ora fixados, de conformidade com a Norma Brasileira NBR - 14.653.

Parágrafo único. Os preços unitários de cada face de quadra de que trata este artigo deverão ser
revistos e atualizados anualmente pela variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo) ou outro índice oficial, e periodicamente, com base nas variações de preços de mercado.

Art. 12. Terrenos originados de novos parcelamentos, cujas ruas não estejam contidas na Planta de
Valores Genéricos de Terrenos, serão tributados com base no valor do m² a face de quadra, da rua com
característica semelhante mais próxima, até que nova Planta Genérica de Valores de Terrenos seja
instituída.

Parágrafo único. Terrenos com mais de uma frente, cujos valores unitários das faces de quadra sejam
muito diferente, com diferenças de valores igual ou superiores a 3 (três) vezes, serão desmembrados para
fins tributários, a fim de evitar superavaliações em relação aos preços de mercado

Subseção II

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Da Base de Cálculo e Alíquotas Das Edificações

O valor venal da edificação, para fins de cálculo do IPTU, será obtido através da multiplicação da
Art. 13.
área construída pelo preço unitário do respectivo padrão tipológico construtivo, devidamente depreciado
de acordo com o estado de conservação da mesma, sendo:

I - as áreas edificadas consideradas na projeção horizontal, com exceção


das antenas, onde será considerada a metragem linear de projeção vertical.

II - o preço unitário padrão por m² da área construída, segundo o estado


de conservação e padrão construtivo de acordo com os preços unitários dos diferentes padrões
construtivos, constante do Anexo II desta Lei.

Art. 14. Na fixação do preço unitário padrão por m² da área construída para os diferentes padrões
construtivos das edificações serão considerados:

I - valores médios de prédios, segundo transações do mercado imobiliário


local;

II - valores estabelecidos em contratos de construção no Município;

III - custos unitários básicos da construção civil, informados por órgãos


competentes do setor.

Art. 15. Na determinação da base do cálculo do valor venal não são considerados os valores de bens
móveis mantidos em caráter permanente ou temporário no imóvel, para efeito de sua utilização,
exploração, aformoseamento ou comodidade.

Art. 16.No cálculo do valor venal do imóvel aplicam-se sobre o valor da edificação, os coeficientes de
depreciação, determinado em função do estado de conservação da unidade predial considerada e seu
padrão de construção.

Parágrafo único. No conceito de estado de conservação são contempladas, simultaneamente, a idade


física aparente e a conservação do imóvel.

Art. 17. O valor venal total do imóvel edificado é constituído pela soma do valor do terreno ou fração
ideal deste, com o valor das unidades prediais, nele existentes, devidamente corrigidas pelo padrão de
construção e estado de conservação.

Art. 18. Para fins de aplicação do valor venal da edificação a Planta de Valores Genéricos das Edificações
com os preços unitários por m² de área construída para os diferentes padrões construtivos das
edificações, constantes no Anexo II, desta lei, e poderá ser regulamentado por decreto os índices
genéricos e critérios para sua classificação e normas gerais de aplicação.

Parágrafo único. Os preços unitários padrão de que trata este artigo, deverão ser corrigidos
anualmente, por decreto do Executivo Municipal, com base no acumulado do ano anterior do IPCA (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ou índice que vier a substituí-lo e revistos sempre que
necessário, com base nos preços de mercado.

Subseção III Disposições Gerais

Art. 19. No cálculo do valor venal de terrenos, nos quais tenham sido edificados prédios compostos de

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unidades autônomas, além dos fatores de correção aplicáveis de conformidade com as circunstâncias,
utilizar-se-á como parâmetro para cálculo a medida da fração ideal com que cada um dos condôminos
participar na propriedade condominial.

Parágrafo único. As edificações que foram construídas de maneira irregular poderão ter suas áreas
determinadas a partir da cartografia digital existente.

Art. 20.No cômputo da área construída em prédios cuja propriedade seja condominial, acrescentar-se-á
à área privativa de cada condômino, aquela que lhe for imputável das áreas comuns em função da quota-
parte a ele pertencente.

As disposições desta Lei Municipal são extensivas aos imóveis localizados nas áreas urbanizáveis
Art. 21.
e de expansão urbana que venham a ser criadas.

Seção III
Do Contribuinte e Inscrição

Art. 22. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do domínio útil ou o seu possuidor
a qualquer título.

Art. 23. O prédio e o terreno estão sujeitos à inscrição no Cadastro

Imobiliário, ainda que beneficiados por imunidade ou isenção.

Art. 24. As unidades em condomínio serão inscritas com base nas informações constantes nos Quadros I
e II, da NBR 12721/2006 (antiga NB140/1965).

Art. 25. A inscrição é promovida:

I - pelo proprietário;

II - pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título;

III - pelo promitente comprador;

IV - pelo vendedor quando houver previsão expressa no contrato;

V - de ofício, quando ocorrer omissão das pessoas relacionadas nos incisos anteriores e inobservância
do procedimento estabelecido no artigo 26 desta Lei e
nos seguintes casos:

- Se tratar de ente federal, estadual ou Municipal


- Não for observar o contribuinte a previsão do art. 29 desta lei,
- A inscrição for promovida com informações incorretas, incompletas ou
inexatas.

Parágrafo único. No ato da inscrição é obrigatório à indicação do endereço do contribuinte, o qual


será adotado como domicílio tributário para todos os efeitos legais.

Art. 26. A inscrição de que trata o artigo anterior é procedida mediante a comprovação, por documento
hábil, da titularidade do imóvel ou da condição alegada, cujo documento depois de anotado e feitos os
respectivos registros será devolvido ao contribuinte mediante prévia assinatura da ficha de inscrição.

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§ 1º Quando se tratar de área loteada, deverá a inscrição ser precedida do arquivamento, na Fazenda
Municipal, da planta completa do loteamento aprovado, na forma da Lei.

§ 2º Qualquer alteração praticada no imóvel ou no loteamento deverá ser imediatamente


comunicada pelo contribuinte à Fazenda Municipal.

§ 3º O prédio terá tantas inscrições quantas forem as unidades distintas que o integram, observado o
tipo de utilização.

§ 4º Nos casos em que o proprietário do imóvel não possuir documentação comprobatória da posse,
o fisco municipal através de seus agentes, fará o levantamento da área ocupada, para lançamento do
tributo.

§ 5º Considera-se documento hábil, para fins de inscrição no cadastro imobiliário, desde que
apresentada a matrícula atualizada, da área que originou a transmissão:

de imóveis.

I - a escritura lavrada registrada ou não;

II - o contrato de compra e venda registrado ou não;

III - o formal de partilha registrado ou não;

IV - as certidões relativas às decisões judiciais que impliquem transmissão

V - Nos casos de vendas sucessivas sem escrituração, o contribuinte deve


apresentar os contratos retroativos, até a origem que partiu da área escriturada.

Art. 27. Estão sujeitas à nova inscrição, nos termos desta Lei, ou à averbação na ficha de cadastro:

I - a alteração resultante da construção, aumento, reforma, reconstrução


ou demolição;

II - o desdobramento ou englobamento de áreas;

III - a transferência da propriedade ou do domínio;

IV - a mudança de endereço do contribuinte.

Parágrafo único. Quando se tratar de alienação parcial, esta será precedida de nova inscrição para a
parte alienada, alterando-se a primitiva.

Art. 28. Na inscrição do prédio, ou de terreno, serão observadas as seguintes normas:

I - quando se tratar de prédio:

a) com uma só entrada, pela face do quarteirão a ela correspondente;


b) com mais de uma entrada, pela face do quarteirão que corresponder a entrada principal e,
havendo mais de uma entrada principal, pela face do quarteirão por onde o imóvel apresentar maior
testada e, sendo estas iguais, pela de maior valor.

II - quando se tratar de terreno:

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a) com uma frente, pela face do quarteirão correspondente a sua testada;
b) com mais de uma frente, pelas faces dos quarteirões que corresponderem as suas testadas, tendo
como profundidade média uma linha imaginária
equidistante destas;
c) de esquina, pela face do quarteirão de maior valor ou, quando os valores forem iguais, pela maior
testada;
d) encravado, pelo logradouro mais próximo ao seu perímetro.

Art. 29. O contribuinte ou seu representante legal, bem como os cartórios de Registro de imóveis,
deverão comunicar, no prazo de 30 (trinta) dias, as alterações efetivas, de que trata o artigo 27, desta Lei,
assim como, no caso de áreas loteadas, ou construídas, em curso de venda:

I - indicação dos lotes ou de unidades prediais vendidas e seus


adquirentes;

II - as rescisões de contratos ou qualquer outra alteração.

§ 1º No caso de prédio ou edifício com mais de uma unidade autônoma, o proprietário ou o


incorporador fica obrigado a apresentar perante o Cadastro Imobiliário, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar do habite-se ou do registro da individualização no Cartório de Registro Imóveis, a respectiva
planilha de áreas individualizadas.

§ 2º O não cumprimento dos prazos previstos neste artigo ou informações incorretas, incompletas ou
inexatas, que importem em redução da base do cálculo do imposto, determinará a inscrição de ofício,
considerando-se infrator o contribuinte.

§ 3º No caso de transferência da propriedade, a comunicação que trata o caput desde artigo deverá
ser procedida no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do registro de título no Registro de Imóveis.

§ 4º Os Cartórios de Registro de Imóveis e os Tabeliães ficam obrigados a informar mensalmente até o


dia 15 de cada mês, todas as transações imobiliárias do mês anterior, efetuadas junto a estes, em forma
de relação contendo os seguintes dados:

I - Nome do comprador e do vendedor, com identificação completa de


ambos,

II - Área transacionada de terreno e de construção

III - Valor da transação,

IV - Número da matricula do imóvel.

Seção IV
Do Lançamento

Art. 30. O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana será lançado, anualmente, tendo por
base a situação física do imóvel ao encerrar-se o exercício anterior.

Será instituído anualmente por Decreto do Executivo Municipal a data de lançamento e as datas
Art. 31.
de vencimento, com os devidos descontos.

Art. 32. A arrecadação do Imposto Predial Territorial Urbano processar - se-á da seguinte forma:

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I - quando for pago de uma só vez, até a data do primeiro vencimento, poderá ter uma redução de até
20% (vinte por cento), a título de desconto, do valor lançado, conforme Decreto do Executivo Municipal;

II - quando for parcelado, o valor do lançamento poderá ser dividido em até


02 (duas parcelas) mensais e sucessivas.

Art. 33. O lançamento será feito em nome sob o qual estiver inscrito o imóvel no Cadastro Imobiliário.

Art. 34. Em se tratando de copropriedade, constará na ficha de cadastro os nomes de todos os


coproprietários, sendo o conhecimento emitido em nome de um deles, com a designação de "outros"
para os demais.

Art. 35. A repartição competente do Município poderá efetivar inscrição cadastral e o lançamento fiscal
"ex-ofício" de imóveis, quando o contribuinte impedir ou restringir a atuação do agente fiscal ou
cadastrador.

Seção V Das Reduções

Art. 36. Terão suas alíquotas reduzidas, quando declaradas por Lei, conforme segue:

I - as Áreas de Proteção Ambiental - APAs, em 80%;

II - as Áreas de Urbanização Específica - AUE, em 70%.

Art. 37. A redução citada no artigo anterior poderá ser de até 80% (oitenta por cento) do valor venal da
parte efetivamente atingida do imóvel.

§ 1º Caberá ao proprietário do imóvel, comprovar os termos do artigo 36 desta Lei, através de


documentação e levantamento topográfico, com ART e assinaturas do responsável técnico e do
requerente, devidamente protocolado junto ao órgão competente desta Prefeitura.

§ 2º A parte do imóvel que receber a redução referente ao artigo 37 não estará sujeita as demais
isenções.

Seção VI Das Isenções

Art. 38.Sem prejuízo das demais isenções estabelecidas pelo Código Tributário do Município, para fins de
pagamento do IPTU, fica isento, a área do imóvel que for utilizada para exploração agropastoril e o
contribuinte for inscrito como produtor rural no Município.

§ 1º Para comprovar as condições mencionadas no caput deste artigo, o contribuinte deverá requerer
anualmente a isenção para o exercício seguinte, de 01 de setembro até 30 de setembro, por meio de
processo administrativo de isenção de IPTU, contendo em sua abertura cópia da seguinte documentação,
sob pena de indeferimento sem análise do mérito:

I - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR - INCRA);

II - Declaração do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR;

IIV - Matrícula do Registro de Imóveis atualizada;

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IV - Outros documentos, a critério do fisco.

§ 2º A isenção de que trata o caput deste artigo não será concedida se o imóvel, mesmo atendido os
requisitos acima, estiver localizado em área em que o Plano Diretor, ou outra Lei com função desta,
destine outro fim que não a produção rural.

Art. 39. É isenta da cobrança de IPTU:

§ 1º Deficiente físico, aposentado ou pensionista, com renda de até 1,00 (um) salário mínimo
nacional, com as seguintes condições:

I - Que o requerente possua apenas um imóvel neste Município, podendo nele haver até duas
edificações;

II - Que ao menos uma das edificações lhe sirva de residência, na qual


incidirá a isenção;

§ 2º Pessoas que contam com 60 (sessenta) anos, ou mais, que não possuem qualquer renda, e
preencham as seguintes condições:

I - Que o requerente possua apenas um imóvel neste Município;

II - Que o terreno tenha área inferior a 500,00 m2 (quinhentos metros quadrados) e a área da
edificação seja inferior a 100 m² (cem metros quadrados);

III - Que o mesmo lhe sirva de residência;

IV - Que o valor venal do imóvel seja inferior a R$ 45.000 (quarenta e cinco mil) URMs;

V - que esteja o requerente cadastrado em programas sociais e seja


atestado pelo departamento de assistência social, sua vulnerabilidade social.

§ 3º Para comprovar as condições mencionadas no caput deste artigo, o contribuinte deverá requerer
anualmente a isenção para o exercício sempre no mês de Fevereiro, por meio de processo administrativo
de isenção de IPTU, contendo em sua abertura cópia da seguinte documentação, sob pena de
indeferimento sem análise do mérito:

a) Carteira de Identidade e CPF;


b) Comprovante de Residência;
c) Número da Inscrição Cadastral do Imóvel ao qual pretende a isenção ou cópia da guia do IPTU;
d) Declaração de acordo com os itens II e III do § 1º ou item, V do § 2º,
deste artigo, de acordo com o enquadramento.
e) Comprovante de rendimentos ou proventos referentes aos últimos três meses de seu benefício;
g) Documento que comprove a posse do imóvel;
h) Outros documentos, a critério do fisco.

§ 4º todas as edificações residenciais com tamanho igual ou inferior a


48m² (quarenta e oito metros quadrados) de área construída.

§ 5º entidade cultural, beneficente, hospitalar, recreativa e religiosa, legalmente organizada, sem fins
lucrativos;

§ 6º sindicato e associação de classe;

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§ 7º de imóvel, cedido gratuitamente, mediante contrato público, por período não inferior a 5 (cinco)
anos, para uso exclusivo das entidades imunes e das descritas nos incisos 5º e 6º deste artigo;

§ 8º proprietário de terreno sem utilização, atingido pelo Plano Diretor da Cidade ou declarado de
utilidade pública, para fins de desapropriação, relativamente ao todo ou a parte atingida, mesmo que
sobre ele exista construção condenada ou em ruína.

§ 9º Imóvel locado pela Municipalidade para utilização pública.

§ 10 Imóvel cedido para finalidade de estacionamento público.

§ 11 móvel declarado legalmente como APP, reconhecido pelo município, sobre a parte protegida.

CAPÍTULO II
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Seção I
Do Fato Gerador, Incidência e Local da Prestação

Art. 40. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS tem como fato gerador a prestação de
serviços por pessoa natural, empresário ou pessoa jurídica, com ou sem estabelecimento fixo.

§ 1º Considera-se serviço o bem imaterial, de conteúdo econômico, composto e orquestrado por


níveis adequados de recursos, competências, engenho e experiência para a realização de benefícios
específicos a terceiros tomadores, respeitadas as definições dadas pela Lei Complementar Federal nº
116/2003, e, em conformidade com a lista descrita nesse artigo.

§ 2º A critério do fisco poderá ser adotado o Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE)
estabelecido pela Receita Federal do Brasil como codificação para as atividades empresariais no
município, bem como adotar codificação específica em ordem sequencial crescente numérica para
controle de atividades de profissionais autônomos, mantendo-se a sua relação com os itens dos serviços
abaixo descritos.

§ 3º Para efeitos deste artigo, são considerados serviços, nos termos da Lei Complementar nº 116, de
31 de julho de 2003 e no Artigo 156, Inciso III, da Constituição Federal, os constantes da seguinte lista,
ainda que os serviços não se constituam como atividade preponderante do prestador:

1. Serviços de informática e congêneres.

1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas.


1.02 - Programação.

1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas


eletrônicas, aplicativos de informação, entre outros formatos, e congêneres.
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente
da arquitetura construtiva da máquina em que o
programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres.
1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de
computação.

1.06 - Assessoria e consultoria em informática.


1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e

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manutenção de programas de computação e bancos de dados.
1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
eletrônicas.

1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio,


vídeo, imagem e texto por meio da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto
a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº
12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS).

2 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

2.01 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

congêneres.

3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e

3.01 - (VETADO)
3.02 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 - Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios
virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de
diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado
ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza.
3.05 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso
temporário.

4 - Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 - Medicina e biomedicina.


4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia,
ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 - Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres.
4.04 - Instrumentação cirúrgica.
4.05 - Acupuntura.
4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 - Serviços farmacêuticos.
4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10 - Nutrição.
4.11 - Obstetrícia.
4.12 - Odontologia.
4.13 - Ortóptica.

4.14 - Próteses sob encomenda.


4.15 - Psicanálise.
4.16 - Psicologia.
4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e

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congêneres.

4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para


prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.

5.01 - Medicina veterinária e zootecnia.


5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e
congêneres. congêneres.

congêneres.

5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e

5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e

6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.


6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais
atividades físicas.
6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres.

7 - Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção,


limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e


congêneres.
7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação,
concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local
da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,


relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos
executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 - Demolição.
7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,

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vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material
fornecido pelo tomador do serviço.
7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e
congêneres.

7.08 - Calafetação.
7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,
separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos.
7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização,
higienização, desratização, pulverização e congêneres.
7.14 - (VETADO)
7.15 - (VETADO)
7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,
colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços indissociáveis
da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios.
7.17 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.
7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.20 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 - Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com
a exploração e exploração de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.
7.22 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e


avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.


8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de
qualquer natureza.

9 - Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis,


hotéis residência, residence-service, suíte service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres;
ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído
no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

9.02 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo,


passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 - Guias de turismo.

10 - Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de


planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral,
valores mobiliários e contratos quaisquer.

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10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou
literária.
10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de
arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em
outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no
âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 - Agenciamento marítimo.
10.07 - Agenciamento de notícias.
10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por
quaisquer meios.
10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 - Distribuição de bens de terceiros.

11 - Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.


11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e
semoventes.

11.03 - Escolta, inclusive de veículos e cargas.


11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda
de bens de qualquer espécie.

12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12.01 - Espetáculos teatrais.


12.02 - Exibições cinematográficas.
12.03 - Espetáculos circenses.
12.04 - Programas de auditório.
12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 - Corridas e competições de animais.
12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do
espectador.
12.12 - Execução de música.
12.13 - Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows,
ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas,
concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer
processo.

congêneres.
12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e

12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows,


concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

natureza.
12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer

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reprografia.

13 - Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e

13.01 - (VETADO)
13.02 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem,
mixagem e congêneres.
13.03 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e
congêneres.
13.04 - Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria,
zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou
industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de
posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos
e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS.

14 - Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de
qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 - Assistência técnica.
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem,
tingimento, galvanoplastia, anodização, corte,
recorte, polimento, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de
objetos quaisquer.
14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial,
prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
14.07 - Colocação de molduras e congêneres.
14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e
congêneres.

14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário


final, exceto aviamento.
14.10 - Tinturaria e lavanderia.
14.11 - Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 - Funilaria e lanternagem.
14.13 - Carpintaria e serralheria.
14.14 - Guinchos intramunicipal, guindastes e içamentos.

15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições
financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de


carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação em
caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a
manutenção das referidas contas ativas e inativas.
15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de
atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de
capacidade financeira e congêneres.

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15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão
no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos -
CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.
15.06 - Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de
firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores;
comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos;
transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução
de bens em custódia.
15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou
processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso
a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;
fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas
em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08 - Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de
crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito;
emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres;
serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.
15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados
ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer,
de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de
terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento;
fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão
de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.
15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro
de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento
de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e
demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e
recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de
câmbio.
15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de
crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 - Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito
identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer
meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens
de crédito e similares, por qualquer meio ou processo;

serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre
contas em geral.
15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer,
avulso ou por talão.
15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e
jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e
renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a
crédito imobiliário.

16 - Serviços de transporte de natureza municipal.

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16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de
passageiros.
16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal.

17 - Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise,
exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza,
inclusive cadastro e similares.
17.02 - Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação,
edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-
estrutura administrativa e congêneres.
17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.
17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-
obra.

17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,


inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de
serviço.
17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos
e demais materiais publicitários.
17.07 - (VETADO)
17.08 - Franquia (franchising).
17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
17.11 - Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento
de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).
17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 - Leilão e congêneres.
17.14 - Advocacia.
17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 - Auditoria.
17.17 - Análise de Organização e Métodos.
17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 - Estatística.
17.22 - Cobrança em geral.
17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas a receber ou a pagar e
em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

congêneres.
17.24 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e

17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e


publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).

18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos


para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de

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riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou
cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.

20 - Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e


metroviários.

20.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque


de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia,
armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de
apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e
congêneres.
20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de
qualquer natureza, capatazia, movimentação de
aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística
e congêneres.
20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros,
mercadorias, inclusive suas operações, logística e
congêneres.

21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22 - Serviços de exploração de rodovia.

22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços
definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

23.01 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e


congêneres.

24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e
congêneres.

25 - Serviços funerários.

25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de
óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.

cadavéricos.

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25.02 - Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos

25.03 - Planos ou convênio funerários.


25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento.

26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores,


inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

26.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou


valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27 - Serviços de assistência social.

27.01 - Serviços de assistência social.

28 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

28.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29 - Serviços de biblioteconomia.

29.01 - Serviços de biblioteconomia.

30 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.

30.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e


congêneres.

31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica,


mecânica, telecomunicações e congêneres.

32 - Serviços de desenhos técnicos.

32.01 - Serviços de desenhos técnicos.

33 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e


congêneres.

34 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

35 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e


relações públicas.

36 - Serviços de meteorologia.

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36.01 - Serviços de meteorologia.

37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38 - Serviços de museologia.

38.01 - Serviços de museologia.

39 - Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40.01 - Obras de arte sob encomenda.

§ 4º Ressalvadas as exceções expressas na lista constante no parágrafo


1º, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -
ICMS, ainda que sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias.

§ 5º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do


País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 6º O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento
de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

prestado;

§ 7º A incidência do imposto não depende:

I - Da denominação dada, em contrato ou qualquer documento, ao serviço

II - Do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou


administrativas, relativas às atividades, sem prejuízo da penalidade aplicável;

III - Do resultado financeiro obtido.

Art. 41. O imposto não incide sobre:

I - As exportações de serviços para o exterior do País;

II - A prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e


membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de
sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III - O valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a
operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no Inciso I os serviços desenvolvidos no Município

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cujo resultado nele se verifique ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 42. O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou,
na falta de estabelecimento, no local do domicílio do prestador exceto nas hipóteses previstas nos incisos
I a XXV, quando o imposto será devido no local da prestação do serviço.

§ 1º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de


prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou
profissional, sendo irrelevante para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de
atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser
utilizadas.

§ 2º Em conformidade com o disposto no caput, o ISS será devido ao Município de ÁGUA SANTA,
sempre que seu território for o local da prestação do serviço nas seguintes hipóteses:

I - Do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço, ou, na falta de estabelecimento, do


seu domicílio, no caso de serviço proveniente do exterior do País
ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;

II - Da instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso de serviços descritos no


subitem 3.05 da lista anexa;

III - Da execução da obra, no caso dos serviços descritos nos subitens


7.02 e 7.19 da lista anexa;

IV - Da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista


anexa;

V - Das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no


caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;

VI - Da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e


destinação final do lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso de serviços descritos no subitem
7.09 da lista anexa;

VII - Da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,


chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

VIII - Da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

IX - Do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e


biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista
anexa;

X - VETADO NA ORIGEM (Lei Complementar nº 116);

XI - VETADO NA ORIGEM (Lei Complementar nº 116);

XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,


colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura,
exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas
para quaisquer fins e por quaisquer meios;

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XIII - Da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;

XIV - Da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem


7.18 da lista anexa;

XV - Onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01
da lista anexa;

XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados,


segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

XVII - Do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda


do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

XVIII - Da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da
lista anexa;

XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item
16 da lista anexa;

XX - Do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele


estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;

XXI - Da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e


administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem
17.10 da lista anexa;

XXII - Do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos
serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.

XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09

XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de
cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem
15.01;

XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09.

§ 3º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato
gerador e devido o imposto no Município de ÁGUA SANTA, relativamente à extensão de ferrovia, rodovia,
postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento,
direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, existente em seu território.

§ 4º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato
gerador e devido o imposto no Município de ÁGUA SANTA, relativamente à extensão da rodovia
explorada, existente em seu território.

§ 5º No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido ao
Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço, conforme
informação prestada por este.

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§ 6º No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito, descritos no
subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser registrados
no local do domicílio do tomador do serviço.

§ 7º Caracterizam-se como estabelecimentos autônomos:

I - Os pertencentes a diferentes pessoas físicas ou jurídicas, ainda que com idêntico ramo de atividade
ou exercício no local.

II - Os pertencentes a mesma pessoa física ou jurídica, ainda que


funcionando em locais diversos.

§ 8º Não se compreende como locais diversos 2 (dois) ou mais prédios contíguos e que se
comuniquem, internamente, como os vários pavimentos de um mesmo prédio.

§ 9º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para efeito exclusivo de


manutenção de livros e documentos fiscais para recolhimento de imposto relativo a atividade nele
desenvolvida, respondendo a empresa pelos débitos acrescidos e, penalidades referentes a qualquer
deles.

Seção II
Do Contribuinte, Base de Cálculo e Alíquota

Art. 43. Contribuinte do ISS é o prestador do serviço.

§ 1º Considera-se prestador de serviços o profissional autônomo, a empresa ou o prestador de


serviços a qualquer título que exerça em caráter permanente ou eventual qualquer das atividades
constantes da lista de serviços, descrita no §3º do artigo 40.

§ 2º Para efeitos deste imposto considera-se:

a) PROFISSIONAL AUTÔNOMO - toda e qualquer pessoa que, habitualmente e sem subordinação


jurídica ou dependência, exercer atividade econômica de prestação de serviços.
b) EMPRESA - toda e qualquer pessoa jurídica, inclusive firma individual e
sociedade civil, ou de fato que exerce atividade de prestação de serviços.
c) PRESTADOR DE SERVIÇOS A QUALQUER TÍTULO - todo o
prestador dos serviços constantes no §3º do artigo 40 que não configurem uma das personalidades
jurídicas descritas nos incisos anteriores.

§ 3º Equipara-se à empresa para efeitos do pagamento do imposto, o profissional autônomo que


abrange uma das seguintes hipóteses:

a) utilizar-se de empregado a qualquer título na execução direta ou indireta


dos serviços por ele prestados;
b) exercer atividade de caráter empresarial.

Art. 44. Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte, o imposto será recolhido no montante de:

I - 75 (setenta e cinco) URMs para Sociedade de profissionais por profissional habilitado;

II - 75 (setenta e cinco) URM`s para profissionais liberais com curso


superior e os legalmente equiparados;

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III - 50 (cinquenta) URM`s para profissionais liberais com qualificação


técnica em geral;

IV - e para os demais profissionais autônomos não qualificados nos


incisos anteriores, conforme tabela I constante no Anexo III.

Parágrafo único. O imposto será lançado anualmente no mês de fevereiro, observadas as disposições
do Art. 133.

Art. 45. Na condição de substituto tributário vinculado ao fato gerador da respectiva obrigação, sem
excluir a responsabilidade supletiva do prestador do serviço, são responsáveis pelo recolhimento do
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN ao Município de ÁGUA SANTA e pelo cumprimento
das obrigações acessórias previstas na legislação tributária municipal, as pessoas constantes dos incisos,
ainda que isentas ou imunes:

I - os bancos de qualquer espécie - instituições financeiras, sobre os


serviços tomados;

II - as distribuidoras de valores mobiliários, sobre os serviços tomados;

III - as corretoras de câmbio e de valores mobiliários, sobre os serviços


tomados;

IV - as sociedades de crédito, financiamento e investimentos, sobre os


serviços tomados;

V - as sociedades de crédito imobiliário, sobre os serviços tomados;

VI - as administradoras de cartões de crédito, sobre os serviços tomados;

VII - as sociedades de arrendamento mercantil, sobre os serviços


tomados;

VIII - as cooperativas de crédito, sobre os serviços tomados;

tomados;

IX - as associações de poupança e empréstimo, sobre os serviços

X - as empresas e entidades que exploram bilhetes e demais produtos de


loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos
de capitalização e congêneres, sobre os serviços tomados, inclusive as comissões devidas aos seus
agentes, revendedores, distribuidores ou concessionários;

XI - as agências de publicidade e propaganda, sobre os serviços tomados;

XII - as entidades de administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes
do Município, sobre os serviços tomados;

XIII - as entidades da administração pública direta, indireta


ou fundacional, de qualquer dos poderes do Estado, sobre os serviços tomados;

XIV - as entidades da administração pública direta, indireta

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ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, sobre os serviços tomados;

XV - as empresas autorizatárias, permissionárias, concessionárias e


demais prestadoras dos serviços de energia elétrica, telefonia e distribuição de água, sobre os serviços
tomados, inclusive os serviços descritos no subitem 3.04 (Locação, sublocação, arrendamento. Direito de
passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e
condutos de qualquer natureza) da lista de serviços do §3º do artigo 40;

XVI - o tomador ou intermediário de serviço de qualquer natureza proveniente do exterior do País ou


cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;

XVII - Toda a pessoa jurídica estabelecida no município, ainda que imune ou isenta, tomadora ou
intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05 (Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras
estruturas de uso temporário),7.02 (Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de
obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem,
perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS),
7.04 (Demolição), 7.05 (Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e
congêneres exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local
da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS), 7.09 (Varrição, coleta, remoção, incineração,
tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.), 7.10
(Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas,
parques, jardins e congêneres), 7.12 (Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de
agentes físicos, químicos e biológicos), 7.16 (Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e
congêneres), 7.17 (Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.), 7.19 (Acompanhamento
e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo), 11.02 (Vigilância, segurança
ou monitoramento de bens e pessoas), 17.05 (Fornecimento de mão-de - obra, mesmo em caráter
temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo
prestador de serviço) e 17.10 (Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,
congressos e congêneres) da lista de serviços do §3º do artigo 40, pelo serviço tomado, quando o
prestador do serviço não estiver estabelecido neste Município;

XVIII - as administradoras de imóveis, sobre os serviços tomados;

XIX - os hospitais, sobre os serviços tomados;

XX - as entidades educacionais privadas de ensino fundamental, ensino médio ou educação superior,


definidas na Lei Federal nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, sobre os serviços
tomados;

XXI - os hotéis, pelos serviços tomados;

XXII - as empresas de informática, prestadoras dos serviços constantes dos subitens 1.01 (Análise e
desenvolvimento de sistemas),1.02 (Programação),1.03 (Processamento de dados e congêneres), 1.04
(Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos), 1.05 (Licenciamento ou
cessão de direito de uso de programas de computação), 1.06 (Assessoria e consultoria em informática),
1.07 (Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de
computação e bancos de dados) e 1.08 (Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas
eletrônicas), da lista de serviços do §3º do artigo 40, pelos serviços tomados;

XXIII - as empresas de TV por assinatura, pelos serviços tomados;

XXIV - os planos de medicina de grupo ou individual e convênios para a prestação de assistência

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médica, hospitalar, odontológica e outros planos de saúde que se
cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou
apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário, pelos serviços tomados,
inclusive as comissões pagas a seus agentes, corretores ou intermediários estabelecidos no Município de
ÁGUA SANTA, pelos agenciamentos, corretagens ou intermediações de planos, seguros ou convênios e os
serviços de medicina, biomedicina, hospitais, clínicas, laboratórios de análises, de patologia, de
eletricidade médica, ambulatórios, pronto-socorros, casas de saúde e de recuperação, bancos de sangue,
de pele, de olhos, de sêmen e congêneres, a eles prestados por prestadores de serviços estabelecidos no
Município de ÁGUA SANTA.

XXV - os proprietários de empreendimentos de florestamento, reflorestamento e silvicultura, pelos


serviços tomados;

XXVI - as editoras de jornais e revistas e as emissoras de rádio e televisão,


pelos serviços tomados;

XXVII - a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pelos serviços


tomados, inclusive as comissões pagas às agências franqueadas estabelecidas no
Município de ÁGUA SANTA;

XXVIII - o proprietário de construção quando o autônomo, prestador do serviço não for inscrito no
município, ou a pessoa jurídica não fornecer o documento fiscal;

XXIX - toda a pessoa jurídica estabelecida no município, ainda que imune ou


isenta, tomadora ou intermediária dos serviços, quando o prestador dos serviços não fornecer o
documento fiscal exigido pela legislação municipal;

XXX - toda a pessoa jurídica estabelecida no município, ainda que imune ou


isenta, tomadora ou intermediária dos serviços, quando o prestador dos serviços, estabelecido no
município, não estiver inscrito no cadastro do ISS;

XXXI - toda a pessoa jurídica estabelecida no município, ainda que imune ou


isenta, tomadora ou intermediária dos serviços, quando o prestador dos serviços emitir documento fiscal
autorizado por outro município, se esse prestador não houver cumprido as exigências estabelecidas pelo
artigo 55 desta lei, nem estiver enquadrado nas exclusões previstas no parágrafo 3º do mesmo artigo.

XXXII - toda a pessoa jurídica estabelecida no município, ainda que imune ou


isenta, quando o prestador de serviços for autônomo não inscrito no cadastro fiscal do município.

§ 1º Os substitutos tributários poderão estar enquadrados em mais de um


inciso do "caput".

§ 2º Na hipótese do § 1º a norma para a substituição tributária deverá observar a atividade


preponderante do responsável.

§ 3º Os prestadores de serviços deverão destacar no documento fiscal, o valor a ser retido e a


alíquota aplicada.

§ 4º Na hipótese do § 3º cabe ao tomador do serviço conferir os valores destacados, devolvendo o


documento fiscal conflitante com a legislação.

§ 5º Caso o valor não for retido ou for retido em valor menor do que o destacado, o prestador de
serviços deverá anotar na 2ª via do documento fiscal os valores efetivamente retidos pelo tomador.

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§ 6º Na hipótese dos incisos XXVIII e XXXII aplicar-se-ão a base de cálculo e a alíquota prevista na
legislação municipal para a respectiva atividade.

§ 7º Nos serviços tomados referidos nos incisos I a IX, ficam incluídas as comissões pagas pelos
serviços de corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de
saúde e de planos de previdência privada previstos no subitem 10.01 (Agenciamento, corretagem ou
intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de
previdência privada) da lista de serviços do §3º do artigo 40, quando prestados no âmbito das
dependências localizadas no território do município.

Subseção II
Das Deduções Permitidas

Art. 46. Para fins de retenção do imposto incidente sobre serviços que permitam deduções, o prestador
de serviços deverá informar ao tomador, o tipo, o enquadramento na legislação municipal e o valor das
deduções da base de cálculo do imposto, na conformidade da legislação municipal, para fins de apuração
da receita tributável, consoante dispuser o regulamento.

§ 1º Deverá constar no corpo do documento fiscal às informações referentes a qual espécie de


dedução, a base legal, registrando o dispositivo que autoriza a redução do imposto e o valor da respectiva
dedução.

§ 2º Quando as informações a que se refere o § 1º forem prestadas em desacordo com a legislação


municipal, não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços pelo pagamento do imposto
apurado sobre o valor das deduções indevidas.

§ 3º Caso as informações a que se refere o § 1º não sejam fornecidas pelo prestador de serviços, o
imposto incidirá sobre o preço do serviço, sem nenhuma dedução.

§ 4º Os valores relativos às deduções legais, admissíveis na apuração da base de cálculo do imposto,


somente serão considerados quando constantes no respectivo documento fiscal, na forma do parágrafo

§ 5º Nos casos de deduções em que o tomador e o prestador estabeleçam o material que será
fornecido pelo prestador, o tomador será responsável pela verificação e conferência do valor que está
sendo deduzido pelo prestador.

§ 6º Na hipótese de que tratam os §§ 1º, 2º e 5º, a falsidade na prestação dessas informações


sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores do prestador e do parágrafo 5º, no caso
do tomador do serviço, juntamente as demais pessoas que para ela concorrerem, às penalidades
previstas na legislação criminal e tributária."

Subseção III
Das Obrigações Acessórias Para os Substitutos

Art. 47. Todos os substitutos tributários alcançados pela retenção do imposto manterão controle das
operações sujeitas a esse regime, para exame posterior da fiscalização tributária municipal, conforme
dispuser o regulamento.

§ 1º Os substitutos tributários estão obrigados à inscrição no Cadastro


Fiscal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

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§ 2º Não estão obrigados à inscrição os substitutos tributários referidos nos incisos XVI, XVII, XIX, XXX,
XXXI e XXXII, do artigo 45 desta lei.

§ 3º Os substitutos tributários estão obrigados a apresentar declaração fiscal na periodicidade, na


forma e no prazo estabelecidos em regulamento.

Art. 48.Os prestadores de serviços alcançados pela retenção do imposto não estão dispensados do
cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação tributária, devendo manter controle em
separado das operações sujeitas a esse regime para exame posterior da fiscalização municipal, na
conformidade do regulamento.

Subseção IV
Da Retenção e do Recolhimento do Imposto

Art. 49. A responsabilidade de que trata o artigo 45 será satisfeita mediante a retenção e o recolhimento
do crédito tributário devido, definido pela conjugação da alíquota e base de cálculo correspondente ao
serviço prestado, acrescido, quando cabível, dos ônus legais, independentemente de ter sido efetuada a
retenção do imposto.

§ 1º O responsável tributário definido no artigo 45 é o sujeito passivo para todos os efeitos legais.

§ 2º É de responsabilidade do substituto tributário a correta aplicação da legislação tributária


municipal para a apuração do valor do imposto devido pelo prestador.

§ 3º Ainda que não haja a retenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN, os
responsáveis serão obrigados ao seu recolhimento na forma disciplinada nesta lei.

Subseção V
Da Solidariedade

Art. 50.O prestador do serviço responde solidariamente com o substituto tributário pelo pagamento do
imposto devido, sempre que não ocorrer a retenção ou esta for efetuada em valor inferior ao devido,
ressalvados os casos previstos na legislação.

§ 1º Na hipótese do caput caberá ao prestador dos serviços efetuar o recolhimento do valor não
retido ou retido a menor, diretamente à fazenda municipal na forma e prazo estabelecidos na legislação,
atendendo a exigência do parágrafo 4º do artigo 45.

§ 2º Em quaisquer casos de não ocorrência de retenção, previstos no artigo


45, caberá ao contribuinte o recolhimento do imposto devido, diretamente à fazenda municipal, na forma
e prazo estabelecidos na legislação vigente.

§ 3º A Substituição Tributária não exclui a responsabilidade do prestador do serviço, como sujeito


passivo da obrigação tributária.

Art. 51. É responsável solidário pelo pagamento do imposto:

I - o detentor da propriedade, domínio útil ou posse do bem imóvel onde se realizou a obra, em
relação aos serviços constantes dos subitens 7.02 (Execução, por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes,

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inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem,
pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS), 7.04 (Demolição), 7.05 (Reparação, conservação e reforma de
edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres `exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS`) da lista de
serviços do §3º do artigo 40, desta lei, quando os serviços forem prestados sem a documentação fiscal
correspondente e sem a prova do pagamento do imposto pelo prestador;

II - a empresa administradora de sorteios na modalidade bingo, quando


contratada para executar as atividades correspondentes aos sorteios e exploração da casa de bingo.

Subseção VI
Da Dispensa de Retenção na Fonte do Imposto

Art. 52. Não ocorrerá a responsabilidade por substituição tributária:

município;

I - quando o prestador for profissional autônomo inscrito no cadastro fiscal do

II - quando o prestador for sociedade de profissionais enquadradas no

§ 3º do artigo 9º do Decreto-Lei nº 406/68 (sociedades uni profissionais de: Médicos, inclusive


análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra sonografia,

radiologia, tomografia e congêneres; Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos


`prótese dentária`; Médicos veterinários; Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em
contabilidade e congêneres; Agentes da propriedade industrial; Advogados; Engenheiros, arquitetos,
urbanistas, agrônomos; Dentistas; Economistas; Psicólogos).

III - quando gozar de isenção ou imunidade, desde que devidamente comprovada a sua situação
cadastral;

IV - quando o serviço for prestado por banco ou instituição financeira,


empresas concessionárias de energia elétrica, telefonia, água e esgotos e exploração de rodovias;

V - quando o serviço estiver enquadrado nos subitens 4.22 (Planos de


medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar,
odontológica e congêneres), 4.23 (Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de
terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apensas pagos pelo operador do plano mediante
indicação do beneficiário), 6.01 (Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres), 6.02
(Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres),21.01 (Serviços de registros públicos,
cartorários e notariais) e 22.01 (Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou
pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos
para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e
outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais) do §3º
do artigo 40, desta lei;

VI - nas hipóteses de retenção previstas nos incisos do artigo 45 desta lei, será regulamentado por
decreto do Executivo que estabelecerá as hipóteses e limites de
valor dos serviços em que não ocorrer retenção do imposto.

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§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, o responsável tributário deverá exigir que o prestador de
serviços comprove seu enquadramento em uma das condições previstas nos incisos do caput deste artigo,
na conformidade do regulamento.

§ 2º A Certidão de Situação Cadastral fará a prova do autônomo, da sociedade de profissionais e da


entidade imune ou isenta, para fins de não retenção do imposto por terceiros.

§ 3º Nos casos de não ocorrência de retenção, previstos no inciso VI, caberá ao contribuinte o
recolhimento do imposto devido, nos prazos constantes na legislação vigente.

§ 4º O Micro Empreendedor Individual - MEI, a Microempresa ou a Empresa de Pequeno Porte,


instituídos pela Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de
2006, farão a comprovação de sua situação cadastral conforme dispuser o regulamento.

§ 5º O limite referido no inciso VI considera o valor individual de cada documento fiscal, dividido pela
URM vigente no mês da competência, sendo vedado ao contribuinte a emissão de mais de um
documento fiscal para o mesmo cliente e pelo mesmo serviço prestado, com o propósito de evitar a
substituição tributária.

§ 6º No caso do parágrafo anterior, cabe ao substituto tributário realizar a retenção somando os


valores dos diversos documentos fiscais emitidos com a finalidade de evitar a substituição tributária,
sendo este o responsável pelo imposto devido, indiferentemente da sua retenção.

§ 7º Não ocorrendo a responsabilidade por substituição tributária, pela dispensa prevista neste
artigo, caberá ao contribuinte o recolhimento do imposto devido, na forma e prazo previstos no
Regulamento, quando devido.

§ 9º O limite referido no inciso VI não será observado:

I - para serviços prestados por contribuinte não estabelecido neste Município ou prestados sem a
emissão do documento fiscal;

II - nas sub-empreitadas de construção civil.

§ 10 Para o caso de serviços prestados pelo profissional autônomo, o tomador do serviço deverá
solicitar a apresentação da inscrição municipal.

§ 11 Na hipótese da ausência de inscrição do autônomo no cadastro fiscal do município aplicar-se-á o


disposto no § 6º do artigo 45, desta lei.

§ 12 No interesse da eficiência administrativa da arrecadação e fiscalização tributária, o Poder


Executivo poderá excluir da condição de substituído, de que tratam os incisos do caput do artigo 45 desta
lei, determinados grupos ou categorias de contribuintes, conforme dispuser no regulamento.

Subseção VII
Da Obrigatoriedade de Retenção na Fonte

Art. 53. A obrigatoriedade da substituição tributária, definida no artigo 45, desta lei, aplica-se quando os
substitutos tributários possuírem estabelecimento neste Município, sendo irrelevantes para este fim, as
denominações de sede, matriz, filial, agência, sucursal, escritório de representação, contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.

Art. 54. As hipóteses de substituição tributária previstas nesta lei aplicam-se quando os serviços forem

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tributados no Município de ÁGUA SANTA.

Parágrafo único. Considera-se tributado neste Município as hipóteses de incidência previstas no


artigo 40, desta lei.

Subseção VIII
Do Cadastro de Prestadores de Outros Municípios

Art. 55. Toda pessoa jurídica que preste serviço no Município de ÁGUA SANTA e emita documento fiscal
autorizado por outro município deverá fornecer informações à Secretaria Municipal da Fazenda,
conforme estabelecido em regulamento.

§ 1º O prestador de serviço, obrigado a prestar informações, fará prova junto ao tomador do serviço,
do atendimento da obrigação, na forma em que dispuser o regulamento.

§ 2º É de responsabilidade do tomador do serviço solicitar a prova


prevista no parágrafo 1º do "caput" deste artigo;

§ 3º No interesse da eficiência administrativa da arrecadação e fiscalização tributária, o Poder


Executivo poderá excluir do procedimento de que trata o
`caput` deste artigo determinados grupos ou categorias de contribuintes, conforme sua
localização ou atividade.

Subseção IX
Da Apuração do Imposto Retido na Fonte

mensalmente.

Art. 56. O imposto retido na forma do art. 45, desta lei será apurado

Art. 57. O imposto deverá ser recolhido até o dia 21 (vinte e um) do mês seguinte ao da competência,
ficando sujeito, a partir dessa data, à incidência de juros e multa, na forma da legislação em vigor,
ressalvadas as hipóteses previstas nos incisos XII, XIII, XIV e XV do artigo 45 desta Lei, em que o imposto
deverá ser recolhido até o dia

21 (vinte e um) do mês seguinte ao do efetivo pagamento, ficando sujeito a partir dessa data, à incidência
de juros e multa na forma da legislação em vigor.

Art. 58.Todos os tomadores de serviços sediados no Município de ÁGUA SANTA, independentemente de


seu enquadramento, atividade, situação tributária de incidência, não incidência, isenção ou imunidade,
são obrigados à declaração eletrônica de todos os serviços tomados, independentemente da incidência
ou não do imposto sobre a operação.

§ 1º A declaração a que se refere o parágrafo anterior é constituída pela escrituração de todas as


notas fiscais de prestação de serviço recebidas de terceiros e sujeitas ou não à substituição tributária na
forma da Lei e se dará em meio eletrônico a ser regulamentado via decreto do poder executivo municipal.

§ 2º A falta de apresentação pelo tomador de serviços da declaração eletrônica prevista no parágrafo


1º deste artigo ou a sua entrega fora do prazo estabelecido implicará no lançamento das penalidades
pecuniárias previstas no Art. 213, desta lei, a cada mês em que for constatada.

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§ 3º O movimento econômico de notas recebidas pelo tomador de serviços deverá ser escriturado em
meio eletrônico, inclusive se optante pelo Simples Nacional, dentro do prazo de recolhimento da
substituição tributária do imposto, ou seja,
21º o (vigésimo primeiro) dia do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, ficando sujeito, a
partir dessa data, à incidência de correção monetária, juros e multa, na
forma da legislação em vigor em caso de atraso no recolhimento.

§ 4º A alíquota incidente sobre a retenção na fonte será aquela constante na legislação vigente na
época do fato gerador, e a fonte pagadora (contratante) dará ao prestador de serviço o comprovante de
retenção/substituição emitido eletronicamente em

sistema da Administração Municipal, que lhe servirá de comprovante do pagamento do imposto.

Art. 59. O preço do serviço, quando se tratar de regularização de obra concluída sem apresentação de
nota fiscal, será arbitrado com base no custo da mão de obra, relativa à composição do custo por metro
quadrado construído, estipulado na Pauta de Valores, a ser criada por Decreto do Executivo Municipal,
regulamentada anualmente, devendo ser recolhido na data do pagamento da Taxa de Licença para
Construção.

Art. 60. O proprietário do bem imóvel, o dono da obra e o empreiteiro são responsáveis solidários com o
contribuinte pelo imposto devido quanto aos serviços que lhe forem prestados sem a documentação
fiscal correspondente.

Art. 61. A base de cálculo do ISS é o preço do serviço.

§ 1º Preço do serviço é a importância relativa à receita bruta a ele correspondente, sem quaisquer
deduções, ainda que a título de subempreitada de serviços, fretes, despesa ou imposto, salva os casos
especificadamente previstos.

§ 2º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio


contribuinte, o ISS será calculado por meio de alíquota fixa, em função da natureza do serviço na forma
do Anexo III desta Lei.

§ 3º Quando os serviços descritos no subitem 3.04 da Lista forem prestados no território de mais de
um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia,
dutos e condutos de qualquer natureza, ou número de postes localizados em cada Município.

§ 4º Quando os serviços a que se referem os itens 4.01, 4.02, 4.06, 4.08,


4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.16, 5, 7.01, 10.03, 17.14, 17.16, 17.19, 17.20 da lista constante do §3º do
artigo 40 desta Lei, forem prestados por sociedades, desde que não exerçam atividades diversas das
previstas em seu objeto social e da habilitação dos sócios e observados, ainda, os requisitos previstos em
regulamento, estas ficarão sujeitas ao recolhimento do imposto na forma mensal em conformidade com a
tabela I do anexo III, desta lei, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou
não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos
da Lei aplicável.

§ 5º Na prestação dos serviços a que se referem os subitens 7.02 e 7.05 da lista constante do §3º do
artigo 40, desta lei, o imposto será devido no local onde se efetuar a obra e calculado sobre o preço
cobrado, deduzidas as parcelas correspondentes:

I - Ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço.

II - Ao valor das subempreitadas; desde que o tomador, tenha efetuado a retenção e o recolhimento
do imposto devido ao Município;

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III - Quando a obra for efetuada pelo regime de empreitada global, o


imposto será calculado deduzindo-se os materiais fornecidos pelo prestador de serviços, comprovados
por documentação fiscal, ou atribuindo o percentual de 40% (quarenta por cento) a título de mão-de-
obra e 60% (sessenta por cento) a título de materiais, para fins de tributação.

§ 6º Os tabeliães, registradores e escrivães dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais,


responsáveis pela retenção do imposto sobre serviço,

deverão discriminar, na respectiva nota de emolumentos dos serviços prestados emitida, o valor relativo
ao imposto sobre serviço, calculado sobre o total dos emolumentos e acrescidos destes. O valor do
imposto discriminado não integra o preço do serviço para fins de tributação.

§ 7º O repasse dos valores retidos na forma do parágrafo anterior será feito mensalmente mediante
apresentação do Relatório emitido pelo programa de Livro Caixa dos serviços de registros públicos,
cartoriais e notariais, sem prejuízo de eventual fiscalização das notas fiscais eletrônicas, ou talonários de
recibos das serventias responsáveis pela retenção do imposto sobre o serviço.

O valor anual fixo e as alíquotas do ISS, incidentes sobre o valor do serviços, da lista de serviços
Art. 62.
constantes no parágrafo 3º, do artigo 40, são as constantes do Anexo III, desta Lei.

§ 1º Quando a natureza do serviço prestado tiver enquadramento em mais de uma alíquota, o


imposto será calculado pela de maior valor, salvo quando o contribuinte discriminar a sua receita, de
forma a possibilitar o cálculo pelas alíquotas em que se enquadrar.

§ 2º A atividade não prevista na tabela será tributada em conformidade com a atividade que
apresentar com ela maior semelhança de características.

Art. 63. Os contribuintes com personalidade jurídica (empresas) ou equiparados são obrigados, além de
outras exigências estabelecidas em Lei, a solicitação de Autorização para Impressão de Documentos
Fiscais (AIDOF) para notas fiscais convencionais, a emissão e a escrituração das Notas Fiscais
convencionais e eletrônicas, a manter Livros Fiscais instituídos pelo Fisco Municipal, e a entrega da
Declaração de Movimento Econômico Mensal.

§ 1º A declaração de movimento econômico mensal a que se refere o caput do presente artigo é


constituída pela escrituração de todas as notas fiscais de prestação de serviço emitidas pela empresa
sujeitas ou não a incidência do imposto, bem como aquelas recebidas de terceiros e sujeitas ou não à
substituição tributária na forma da Lei.

§ 2º A declaração de movimento econômico mensal a que se refere o caput do presente artigo se


dará em meio eletrônico a ser regulamentado via decreto do poder executivo municipal.

§ 3º A falta de apresentação da declaração eletrônica mensal pelo prestador de serviços ou a sua


entrega fora do prazo estabelecido implicará no lançamento das penalidades pecuniárias previstas no Art.
213, a cada mês em que for constatada.

§ 4º O recolhimento da penalidade prevista no parágrafo anterior não inibe que, a critério do fisco
municipal, seja realizado arbitramento e lançamento de ofício do valor do ISS.

§ 5º O movimento econômico será escriturado em meio eletrônico, pelo contribuinte, inclusive se


optante pelo Simples Nacional, dentro do prazo de vencimento do imposto, ou seja, até o 21º (vigésimo
primeiro) dia do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.

§ 6º Quando da prestação do serviço, o contribuinte sujeito à alíquota variável, pessoa jurídica ou

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equiparado, escriturará em livro fiscal, eletrônico ou não, os serviços e outras informações que o fisco
julgar pertinentes e que vierem a ser estabelecidas em decreto ou portaria do executivo municipal, para
controle ou apuração do imposto.

§ 7º Sujeitam-se também a todas as obrigações descritas no presente artigo e seus parágrafos os


demais contribuintes, que possuam autorização para
Impressão de Documentos Fiscais (AIDOF) ou autorizados à emissão de Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica (NFS-e).

§ 8º Ainda que o contribuinte não tenha realizado receitas, fica obrigado a apresentar sua declaração
"sem movimento" eletronicamente a cada mês de competência.

§ 9º Ficam dispensados das declarações de serviços prestados a empresas autorizadas a emissão da


NFS-e.

§ 10 As empresas autorizadas a emissão da NFS-e devem apresentar


declaração "Sem Movimento" quando não tiverem receita de prestação de serviço.

Art. 64.Sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, a receita bruta poderá ser arbitrada pelo
fisco municipal, levando em consideração os preços adotados em atividades semelhantes, nos casos em
que:

I - O contribuinte não exibir à fiscalização os elementos necessários à


comprovação de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais ou
contábeis;

II - Houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais ou contábeis


não reflitam a receita bruta realizada ou o preço real dos serviços;

III - O contribuinte não estiver inscrito no Cadastro do ISS.

IV - Na hipótese do contribuinte sonegar ou destruir documentos necessários à fixação da estimativa,


esta será arbitrada.

§ 1º Nas hipóteses previstas neste artigo, a base de cálculo poderá ser arbitrada, em quantia não
inferior à soma das seguintes parcelas, acrescidas de 50% (cinquenta por cento):

I - Valor das matérias primas, combustíveis e outros materiais consumidos


ou aplicados;

II - Folha mensal de salários pagos, adicionada de honorários ou pró-


labore de diretores, e retirada, a qualquer título, de proprietários sócios ou gerentes;

III - Aluguel mensal do imóvel e das máquinas e equipamentos, quando próprios, 1% (um por cento)
do valor dos mesmos;

IV - Despesas com fornecimento de água, luz, telefone e demais encargos


mensais obrigatórios do sujeito passivo.

V - Quaisquer outras despesas mensais despendidas para o exercício


regular da respectiva atividade.

§ 2º Quando os valores obtidos relativos às despesas, conforme parágrafo 1º, forem superiores aos
declarados, em meio eletrônico ou não, poderão ser esses utilizados como base de cálculo acrescido do

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percentual acima fixado;

§ 3º Quando for possível arbitrar receita com base em dados técnicos e ou apurados esta poderá ser
a forma de arbitramento a utilizar.

Seção III da Inscrição

Art. 65.Estão sujeitas à inscrição obrigatória no Cadastro do ISS às pessoas físicas ou jurídicas
enquadradas no § 3º do artigo 40, desta Lei, ainda que imunes ou isentas do pagamento do imposto.

Parágrafo único. A inscrição será precedida do pedido de licença para se estabelecer formulado pelo
contribuinte ou seu representante legal antes do início da atividade.

Art. 66. A inscrição deverá ser promovida no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da data do
registro na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, órgãos ou entidades legalmente habilitadas, ou ainda,
em tabelionatos de notas, sob pena de multa.

Art. 67. A inscrição será nominal, devendo seu número ser impresso em todos os documentos fiscais
emitidos pelo contribuinte bem como constar de qualquer requerimento dirigido à Administração
Municipal.

Art. 68. Far-se-á a inscrição de ofício quando não forem cumpridas as disposições contidas no artigo 66
desta Lei.

Art. 69. Para efeito de inscrição, constituem atividades distintas as que:

I - Exercidas no mesmo local, ainda que sujeitas à mesma alíquota, correspondam a diferentes
pessoas físicas ou jurídicas;

II - Embora exercidas pelo mesmo contribuinte, estejam localizadas em


prédios distintos ou locais diversos;

III - Estiverem sujeitas a alíquotas diferentes.

Parágrafo único. Não são considerados locais diversos dois ou mais imóveis contíguos, com
comunicação interna, nem em vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 70.Sempre que se alterar o nome, firma, razão ou denominação social, localização ou, ainda, a
natureza da atividade e quando esta acarretar enquadramento em alíquotas distintas deverá ser feita a
devida comunicação pelo contribuinte à Fazenda Municipal, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, através
de requerimento.

Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo determinará a alteração de ofício e
multa.

Art. 71. A transferência, venda do estabelecimento ou cessação da atividade no local será comunicada no
prazo de 90 (noventa) dias, através de requerimento.

§ 1º Dar-se-á baixa da inscrição depois de verificada a procedência da comunicação, a partir da data


da cessação da atividade.

de ofício.

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§ 2º O não cumprimento da disposição deste artigo importará em baixa

§ 3º A baixa da inscrição não importará na dispensa do pagamento dos tributos devidos, inclusive, os
que venham a ser apurados mediante revisão dos elementos fiscais e contábeis, pelo agente da Fazenda
Municipal.

§ 4º Determinada a baixa da atividade, o lançamento abrangerá o mês em que ocorrer a cessação,


para as atividades sujeitas à alíquota variável.

Seção IV
Do Lançamento e Arrecadação

Art. 72.O imposto é lançado mensalmente e sua arrecadação se processará, também mensalmente, até
o 21º (vigésimo primeiro) dia do mês subsequente ao do fato gerador com base nas declarações
eletrônicas quando se tratar de ISS variável e, anualmente, quando se tratar de ISS fixo, em acordo com
regulamento.

§ 1º O recolhimento por parte dos tomadores de serviço que efetuarem substituição também se dará
no mesmo prazo previsto no caput desse artigo, obedecidas as mesmas regras aqui definidas.

§ 2º Todo o pagamento ou recolhimento do ISS ou de penalidade pecuniária dele decorrente far-se-á


mediante a expedição obrigatória do competente documento de arrecadação em meio eletrônico, na
forma estabelecida em decreto.

§ 3º No caso de expedição fraudulenta de documentos de arrecadação municipal, responderão, civil,


criminal e administrativamente os que os houverem emitido, subscrito ou fornecido.

§ 4º O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade


administrativa nos seguintes casos:

I - quando a lei assim o determine;

II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação
tributária;

III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado


declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a
pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o
preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na


legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa


legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de


terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício


daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento

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anterior;

IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou


falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade
especial.

a) A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

Art. 73. No caso de início de atividade sujeita à alíquota fixa, o lançamento corresponderá a tantos
duodécimos do valor fixado na tabela I do anexo III, quantos forem os meses do exercício, a partir,
inclusive, daquele em que teve início e, neste caso, o imposto deverá ser pago de uma só vez, no ato da
inscrição.

§ 1º Quando se tratar de profissionais autônomos Arquitetos ou Engenheiros, com inscrição em outro


município, o pagamento do ISS fixo deverá ser realizado no ato de entrada do processo de aprovação do
primeiro projeto do ano, junto ao protocolo.

§ 2º Para os profissionais citados no parágrafo anterior, proceder-se-á, baixa de ofício ao final do


exercício, independentemente de requerimento do interessado.

Art. 74. A cada inscrição corresponde uma guia de recolhimento.

I - No caso de estabelecimento de prestação de serviços, sediado neste Município, será excluída da


guia a receita bruta realizada por filiais fora do Município, independente do faturamento.

II - No caso de estabelecimento de prestação de serviços sediados fora do Município, a guia de


recolhimento declarará a receita bruta realizada por filial ou sucursal, de serviços prestados no município
de ÁGUA SANTA.

Art. 75.No caso de atividade iniciada antes de ser promovida a inscrição, o lançamento retroagirá ao mês
do início.

Art. 76. A receita bruta, declarada pelo contribuinte na guia de recolhimento mensal será posteriormente
revista e complementada, promovendo-se o lançamento aditivo, quando for o caso.

§ 1º As administradoras de cartões de crédito ou de débito em conta corrente e demais


estabelecimentos similares deverão informar as operações e prestações realizadas no Município, cujos
pagamentos sejam feitos por meio de seus sistemas de crédito, débito ou similares, à Secretaria
Municipal da Fazenda.

§ 2º Fica a Prefeitura Municipal autorizada a firmar convênio com o Estado do Rio Grande do Sul,
hipótese em que as administradoras de cartões de crédito ou de débito em conta corrente e demais
estabelecimentos similares prestarão as informações previstas no parágrafo 1º à Secretaria Estadual da
Fazenda, na forma prevista em regulamento.

a) A forma de disponibilização das informações da Secretaria Estadual da


Fazenda para a Secretaria Municipal da Fazenda será prevista no convênio.

§ 3º Ficam também obrigadas as empresas tomadoras dos serviços de cartões de crédito e/ou débito,
a informarem as alíquotas aplicadas para cada estabelecimento conveniado, sempre que solicitado pelo
município e diretamente a este.

§ 4º Considera-se serviço o valor cobrado mensalmente pelas operadoras, das indústrias, comércios
ou prestadoras de serviço, pela utilização dos cartões de crédito e/ou débito.

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a) Será considerado serviço, o valor referido no caput deste parágrafo, independente de ser fixo ou
por alíquota, sobre o valor das vendas.

Art. 77. No caso de atividade tributável com base no preço do serviço, tendo-se em vista as suas
peculiaridades, poderão ser adotadas pelo fisco outras formas de lançamento, inclusive com a
antecipação do pagamento do imposto fixado por estimativa ou operação.

Parágrafo único. As normas para fixação de antecipação do ISS, com base no preço dos serviços serão
regulamentadas por Decreto do Executivo Municipal ou por Lei Complementar.

Art. 78.Qualquer diferença do imposto apurado em levantamento fiscal será recolhida ou contestada
administrativamente, dentro do prazo de 10 (dez) dias contados do recebimento da notificação.

Art. 79. A guia de recolhimento, referida no artigo 74, incisos I e II, desta lei, será preenchida pelo
contribuinte, e obedecerá ao modelo aprovado pela Fazenda Municipal.

Parágrafo único. O recolhimento será escriturado, pelo contribuinte, no livro de registro especial do
ISS, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Art. 80.O Fisco Municipal poderá, a seu critério, estabelecer a base de cálculo do contribuinte através de
estimativa ou arbitramento conforme o caso.

estimativo:

§ 1º A autoridade administrativa poderá fixar o valor do imposto

I - Quando se tratar de atividade exercida em caráter temporário;

II - Quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;

III - Quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais


ou IV - deixar, sistematicamente, de cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação vigente;

V - Quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja


espécie, modalidade ou volume de negócio ou de atividade aconselhar, a critério exclusivo da autoridade
competente, tratamento fiscal específico;

VI - Quando o contribuinte, reiteradamente, violar o disposto na legislação


tributária, sem prejuízo das penalidades cabíveis;

VII - Sempre que o fisco municipal assim julgar indispensável;

VIII - Quando a natureza da operação ou as condições em que se realizar tornar impraticável ou


desnecessária a emissão de nota de serviço, a juízo da Fazenda Municipal e mediante requerimento;

§ 2º O imposto estimado nos casos descritos no parágrafo anterior, será calculado na forma que for
estabelecida em regulamento, observando as seguintes normas:

I - Com base em informações do sujeito passivo e em outros elementos


informativos, inclusive estudos de órgãos públicos e entidades de classe diretamente vinculadas às
atividades, serão estimados os valores prováveis das operações tributáveis e do imposto total a recolher;

II - O montante do Imposto assim estimado terá as condições de seu

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recolhimento fixadas pela autoridade administrativa;

III - Findo o período para a qual se fez a estimativa, ou deixando o sistema de ser aplicado por
qualquer motivo, serão apurados o preço real dos serviços e o montante do Imposto efetivamente devido
pelo sujeito passivo, respondendo este pela diferença apurada ou tendo direito à restituição do excesso
pago, conforme o caso:

IV - Independentemente de qualquer procedimento fiscal e sempre que for verificado que o preço
total dos serviços excedeu a estimativa, fica o sujeito passivo obrigado a recolher, no prazo previsto o
Imposto devido pela diferença.

a) Nas hipóteses previstas neste inciso, a base de cálculo será estimada e


acrescidas em 50% (cinquenta por cento).
b) O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa poderá, a critério do fisco, ser feito
individualmente, por categoria, por sujeito passivo e grupos ou setores de atividade.
c) A autoridade poderá, a qualquer tempo e a seu critério, suspender a
aplicação do sistema previsto neste artigo, de modo geral ou individual, bem como, rever os valores
estimados para determinado período e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão.
d) A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de que para a respectiva atividade haja
sido fixada a alíquota aplicada, bem como, no caso do sujeito
passivo possuir escrita fiscal.
e) O lançamento por estimativa não desobriga o contribuinte do cumprimento das obrigações
acessórias.

§ 3º Sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, a receita bruta poderá ser arbitrada pelo
fisco municipal, levando em consideração os preços adotados em atividades semelhantes, nos casos em
que:

I - o contribuinte não exibir à Fiscalização os elementos necessários a


comprovação de sua receita, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros ou documentos fiscais
contábeis;

II - houver fundadas suspeitas de que os documentos fiscais ou contábeis


não reflitam a receita bruta realizada ou o preço real dos serviços;

III - ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao


lançamento, inclusive nas declarações de movimento econômico em meio eletrônico.

IV - sejam omissas ou não mereçam fé às declarações ou esclarecimentos


prestados pelo contribuinte;

V - o preço seja notoriamente inferior ao praticado no mercado ou


desconhecido pela autoridade administrativa.

VI - o contribuinte não estiver inscrito no cadastro do município.

VII - haja omissão na entrega da declaração de movimento econômico.

§ 4º Para fins de apuração da receita bruta por arbitramento de que trata o parágrafo anterior, o fisco
municipal poderá levar em consideração, além de outros elementos que julgar pertinentes:

I - os preços correspondentes dos serviços no mercado, em vigor na época


da apuração.

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II - os recolhimentos feitos em períodos idênticos pelo contribuinte ou por
outros contribuintes que exerçam a mesma atividade, em condições semelhantes.

III - a média das declarações de movimento econômico efetuadas por empresas com mesma
atividade e porte semelhante.

Seção V
Dos Livros e Documentos Fiscais

Art. 81. Ficam instituídos como documentos fiscais a Autorização para Impressão de Documentos Fiscais
(AIDOF), a nota fiscal de prestação de serviços, a nota fiscal eletrônica, a nota fiscal eletrônica conjugada,
a nota simplificada, ou ainda nota fiscal eletrônica de controle próprio, a Declaração de Movimento
Econômico (DME), e a Guia de Recolhimento de Tributos (GRT), cabendo ao Poder Executivo estabelecer
as normas relativas a:

I - Obrigatoriedade ou dispensa de emissão;

II - Conteúdo dos documentos e sua indicação;

III - Formas e utilização;

IV - Autenticação e Assinatura Digital;

V - Impressão e Acesso pela rede mundial de computadores;

VI - Qualquer outra condição que julgar necessário o fisco.

§ 1º Os modelos, a impressão e a utilização dos documentos fiscais a que se refere o caput deste
artigo serão definidos em Decreto Executivo, que, poderá prever hipótese de substituição dos
documentos fiscais para atender a situações peculiares, desde que resguardados os interesses do Fisco.

§ 2º A impressão de Notas Fiscais de Serviço, validade de utilização e quantidade, depende da prévia


e expressa autorização do Fisco Municipal, através de Autorização para Impressão de Documentos Fiscais
(AIDOF), que poderá, a critério do Fisco, ser emitida por meio eletrônico, através da rede mundial de
computadores (internet), cuja regulamentação se dará por Decreto do Executivo Municipal.

§ 3º A critério da Administração Municipal, poderá ser implementada como documento fiscal a Nota
Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) a ser emitida por aplicativo a ser instituído e fornecido pelo Fisco
Municipal, nota fiscal eletrônica, a nota fiscal eletrônica conjugada, a nota simplificada, ou ainda nota
fiscal eletrônica de controle próprio segundo critérios e regulamentação a serem definidos por Decreto do
Executivo.

§ 4º Quando a natureza da operação, ou as condições em que se realizar, tornarem impraticável ou


desnecessária a emissão de nota de serviço, a juízo da Fazenda Municipal, poderá ser dispensado o
contribuinte das exigências deste artigo, calculando-se o imposto com base na receita estimada ou
apurada na forma que for estabelecida via Decreto Municipal.

§ 5º No caso de perda ou extravio de notas fiscais de serviço, o contribuinte recolherá o imposto - ISS,
o qual será calculado através de arbitramento fiscal e o mesmo será penalizado com a respectiva multa,
constante no artigo 219 desta Lei.

§ 6º Quando o contribuinte tiver suas Notas Fiscais e/ou Notas Fiscais Faturas de Prestação de
Serviços, furtadas, roubadas, extraviadas ou destruídas em incêndio ou enchente, deverá proceder da

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seguinte forma:

a) em todos os casos, deverá efetuar a devida ocorrência policial e fazer publicar, em jornal de boa
circulação no município, mencionando a quantidade e a
numeração das Notas Fiscais e/ou Notas Fiscais Faturas de Prestação de Serviços;
b) nos casos de destruição Notas Fiscais e/ou Notas Fiscais Faturas de Prestação de Serviços em
incêndios ou enchentes, deverá apresentar certidão do órgão competente ou seja, do Corpo de
Bombeiros, que comprove a ocorrência do fato.

§ 7º Nas hipóteses das alíneas "a" e "b" do §6º, deverá ainda o


contribuinte, até 21º (vigésimo primeiro) dia do mês subsequente ao da ocorrência do fato

gerador, através de declaração eletrônica específica, comunicar o acontecido a fiscalização tributária do


Município, juntando cópias dos documentos que comprovem o ocorrido.

§ 8º Os livros, notas fiscais, mapas de escrituração e demais documentos


fiscais a serem utilizados pelo prestador de serviços, para controle do Imposto Sobre
Serviços, serão os instituídos em regulamento por Decreto.

Art. 82. Cada estabelecimento, seja matriz, filial, depósito, sucursal, agência ou representação, terá
escrituração tributária própria, vedada a sua centralização na matriz ou estabelecimento principal,
inclusive no que se refere à declaração mensal de movimento econômico, sob pena de multa.

Art. 83. Constituem instrumentos auxiliares da escrita fiscal, os livros de contabilidade geral do
contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares, os documentos fiscais, a guias de
pagamento do imposto, a declaração mensal de movimento econômico e demais documentos, ainda que
pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionem, direta ou indiretamente, com os lançamentos
efetuados na escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou responsável.

Art. 84. É obrigação de todo contribuinte exibir os livros fiscais e comerciais, os comprovantes da escrita
e os documentos instituídos por lei ou regulamento, bem como prestar informações e esclarecimentos
sempre que os solicitem os funcionários encarregados da fiscalização do imposto, no prazo de 10 (dez)
dias, a contar da data da intimação.

Art. 85. Os livros e documentos deverão permanecer no estabelecimento daqueles que estejam
obrigados a possuí-los, à disposição da fiscalização, e deles só poderão ser retirados para os escritórios de
contabilidade registrados, ou para atender à requisição das autoridades competentes.

Art. 86. Não tem aplicação quaisquer dispositivos excludentes ou limitativos do direito de examinar
livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos contribuintes, ou de quaisquer
pessoas, ainda que isentas ou

imunes do imposto, nem da obrigação de exibi-los.

Art. 87. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos
neles efetuados deverão ser conservados pelo prazo de

5 (cinco) anos.

§ 1º A fiscalização municipal exigirá dos contribuintes do ISS a apresentação dos livros Diários e
Razões devidamente escriturados e autenticados, daqueles aos quais a legislação comercial incumbir a
referida obrigação.

§ 2º No caso de perda ou extravio de documentos fiscais, o contribuinte deverá proceder a ocorrência

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ou registro policial, bem como a publicação do fato ocorrido, em jornal de grande circulação.

§ 3º No caso do parágrafo anterior, deverá constar a razão social da pessoa jurídica, o CNPJ e a
numeração completa das Notas Fiscais extraviadas.

§ 4º No caso de perda ou extravio de notas fiscais de serviço, o contribuinte recolherá o imposto - ISS,
o qual será calculado através de arbitramento fiscal e o mesmo será penalizado com a respectiva multa,
constante no artigo 219, da presente Lei.

Art. 88.Todas as pessoas jurídicas estabelecidas no município, Tomadoras de Serviços, conforme


mencionadas no artigo 45, desta Lei, quando contratarem prestadores de serviços de outros municípios
deverão apresentar a DISS - Declaração de ISS ou DEISS - Declaração Eletrônica Mensal do ISS dos serviços
tomados, até o 21º (vigésimo primeiro) dia de cada mês subsequente, sob pena de multa.

Parágrafo único. Tendo em vista a natureza dos serviços prestados, o Poder Executivo poderá
decretar, ou a Autoridade administrativa, por despacho fundamentado, permitir, complementarmente ou
em substituição, a adoção de instrumentos e documentos especiais, necessários à perfeita apuração dos
serviços prestados, da receita auferida e do imposto devido.

Art. 89. Todas as pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Fiscal do Município deverão apresentar a DISS -
Declaração de ISS ou DEISS - Declaração Eletrônica Mensal do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza.

Parágrafo único. A forma e os dados que devem conter na DISS - Declaração de ISS ou DEISS -
Declaração Eletrônica Mensal do ISS - e os procedimentos a serem obedecidos serão os instituídos em
Decreto do Executivo Municipal.

CAPÍTULO III
Do Imposto de Transmissão "Inter-Vivos" de Bens Imóveis

Seção I
Do Fato Gerador e Incidência

Art. 90. O imposto sobre a transmissão "inter-vivos", por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais
a eles relativos, tem como fato gerador:

I - A transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de


bens imóveis por natureza ou acessão física, como definidos na legislação civil;

II - A transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

III - A cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos itens


anteriores.

Art. 91. Considera-se ocorrido o fato gerador:

I - Na compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes, quando da formalização do ato ou


negócio jurídico;

II - Na dação em pagamento, quando da formalização do ato ou negócio


jurídico;

III - Na dissolução da sociedade conjugal, relativamente ao que exceder à

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meação, na data em que transitar em julgado a sentença que homologar ou decidir a partilha;

IV - Na permuta, quando da formalização do ato ou negócio jurídico;

V - Na arrematação ou adjudicação em Leilão, hasta pública ou praça, quando da assinatura do


respectivo auto;

VI - Na adjudicação sujeita à licitação ou adjudicação compulsória, na data


em que transitar em julgado a sentença adjudicatória;

VII - No mandato em causa própria e seus substabelecimentos, quando da formalização do ato ou


negócio jurídico;

VIII - Na cessão de contrato de promessa de compra e venda, quando da formalização do ato ou


negócio jurídico;

IX - Na cessão de promessa de cessão de contrato de compra e venda,


quando da formalização do ato ou negócio jurídico;

X - Na transmissão de domínio útil, quando da formalização do ato ou negócio jurídico;

XI - Na instituição de usufruto convencional, quando da formalização do


ato ou negócio jurídico;

XII - No usufruto de imóvel decorrente de ato de construção judicial,


quando do trânsito em julgado da decisão que o constituir;

XIII - Na extinção de usufruto, quando verificado fato ou ato jurídico


determinante da consolidação da propriedade na pessoa do nu-proprietário;

XIV - Na instituição de fideicomisso, quando da formalização do ato ou negócio jurídico;

XV - Na enfiteuse ou subenfiteuse, quando da formalização do ato ou


negócio jurídico;

XVI - Nas rendas expressamente constituídas sobre bens imóveis, quando


da formalização do ato ou negócio jurídico;

XVII - Na concessão de direito real de uso, quando da formalização do ato


ou negócio jurídico;

XVIII - Na cessão de direitos de usufruto, quando da formalização do ato


ou negócio jurídico;

XIX - Na cessão de direitos de usucapião, quando da formalização do ato ou negócio jurídico;

XX - Na cessão de direitos de arrematante ou adjudicante, quando da


assinatura do auto de arrematação ou adjudicação;

XXI - Na cessão de direitos hereditários, quando da formalização do ato


ou negócio jurídico;

XXII - Na acessão física quando houver pagamento de indenização, na


data da formalização do ato ou negócio jurídico;

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XXIII - Na transferência de patrimônio imóvel de pessoa jurídica e de


direitos relativos a ele para o de qualquer um de seus sócios, acionistas, ou respectivos sucessores,
quando da formalização do ato ou negócio jurídico;

XXIV - Nas tornas ou reposições que ocorram nas divisões para extinção
de condomínio imóvel, quando for recebida por qualquer condômino quota-parte material cujo valor seja
maior do que o da sua quota-parte ideal, quando da formalização do ato ou negócio jurídico;

XXV - Na incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvadas as


hipóteses previstas nos incisos IX e X do artigo 91 da presente Lei, quando da formalização do ato ou
negócio jurídico;

XXVI - Na cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis, quando da


formalização do ato ou negócio jurídico;

XXVII - Na remissão de bens imóveis, quando do depósito pecuniário em


juízo;

XXVIII - Em qualquer ato judicial ou extrajudicial "Inter vivos" não


especificado neste artigo, que importe ou se resolva em transmissão a título oneroso de bens imóveis,
por natureza ou acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, quando da
formalização do ato ou negócio jurídico, ou quando da formalização do ato judicial ou trânsito em julgado
da decisão;

XXIX - Na cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior, quando da
formalização do ato ou negócio jurídico;

XXX - Na remissão, data do depósito em juízo;

XXXI - Nas demais transmissões de bens imóveis ou de direitos reais sobre os mesmos, não previstas
nas alíneas anteriores, incluída a cessão de direitos à aquisição.

§ 1º Será devido novo Imposto:

I - Quando o vendedor exercer o direito de prelação;

II - No pacto de melhor comprador;

III - Na retrocessão;

IV - Na retrovenda.

§ 2º Equipara-se ao contrato de compra e venda, para efeitos fiscais:

I - A permuta de bens imóveis por bens e direitos de natureza diversa;

II - A permuta de bens imóveis por quaisquer outros bens situados fora do território do Município;

III - A transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão


de imóvel ou de direitos a ele relativos.

§ 3º Consideram-se bens imóveis para os fins do Imposto:

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I - O solo com sua superfície, os seus acessórios e adjacências naturais, compreendendo as árvores e
frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo;

II - Tudo quanto for incorporado permanentemente ao solo, como as


edificações e demais benfeitorias e pertenças, e a semente lançada a terra, de modo que não se possa
retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.

§ 4º Na dissolução da sociedade conjugal, o excesso de meação, para fins do imposto, é o valor em


bens imóveis, incluído no quinhão de um dos cônjuges, que ultrapasse 50% (cinquenta por cento) do total
partilhável.

Art. 92.O imposto é devido quando os bens transmitidos, ou sobre os quais versarem os direitos, se
situarem no território deste Município, ainda que a mutação patrimonial decorra de ato ou contrato
celebrado ou de sucessão aberta fora do respectivo território.

Seção II
Do Contribuinte

Art. 93. Contribuinte do imposto é:

I - Nas cessões de direito, o cedente;

II - Na permuta, cada um dos permutantes em relação ao imóvel ou ao direito adquirido;

III - Nas demais transmissões, o adquirente do imóvel ou do direito


transmitido.

Seção III
Do Responsável

Art. 94. São pessoalmente responsáveis pelo pagamento do imposto:

I - As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação
principal;

anteriores.

II - O cessionário de direito, inclusive no tocante à cessão ou cessões

Art. 95. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da

obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este, nos atos que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis:

I - Os pais, pelo imposto devido por seus filhos menores;

II - Os tutores e curadores, pelo imposto devido por seus tutelados e


curatelados;

estes;

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III - Os administradores de bens de terceiros, pelo imposto devido por

IV - A avaliação e preço pago na arrematação e adjudicação do imóvel;

V - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelo imposto


devido os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu ofício;

VI - Os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica em matéria de penalidade, às de caráter


moratório.

Seção IV
Da Base de Cálculo, Contraditório e Alíquotas

Art. 96. A avaliação do imóvel para fins de tributação do imposto corresponde à estimativa fiscal do valor
de mercado aplicado ao imóvel objeto da transmissão ou da cessão de direitos reais a ele relativos, objeto
da realização do fato gerador, cuja atividade de estimativa da base de cálculo compete privativamente ao
Fiscal Tributário.

§ 1º Na avaliação fiscal dos bens imóveis ou dos direitos reais a eles relativos, poderão ser
considerados, dentre outros elementos, os valores correspondentes das transações de bens da mesma
natureza no mercado imobiliário, valores do cadastro imobiliário, declaração do contribuinte na guia de
imposto, características do imóvel, como forma, dimensões, tipo, utilização, localização, estado de
conservação, custo unitário de construção, infraestrutura urbana, e valores das áreas vizinhas ou situadas
em zonas economicamente equivalentes.

§ 2º O prazo para determinação da estimativa fiscal ITBI será de até 5 (cinco) dias úteis, a contar da
entrega da guia de avaliação preenchida, desde que esta não apresente pendências de documentação ou
informações necessárias.

§ 3º A avaliação prevalecerá pelo prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver sido
realizada, findos os quais, sem o pagamento do imposto, deverá ser feita nova avaliação.

§ 4º Serão reavaliados os imóveis ou os direitos a eles relativos, na extinção de usufruto, na


substituição de fideicomisso, na dissolução da sociedade conjugal, se for o caso, sempre que o pagamento
do imposto não tiver sido efetivado dentro do prazo de seis meses, contados da data da avaliação.

Art. 97. São, também, bases de cálculo do imposto:

Anexo I;

I - Imóveis localizados no perímetro urbano:

a) Valor venal do imóvel de acordo com Planta de valores constantes do


b) Valor venal das edificações de acordo com a Planta de Valores constante do anexo II;

§ 1º A base de cálculo constantes na alínea "a" e "b" do Inciso I, será a


mesma utilizada para fins de cálculo do IPTU;

II - Imóveis Localizados na Zona Rural:

a) Terra Mecanizada: compreende áreas destocadas, sem restrições para o preparo do solo e plantio,

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cuja topografia permite operações com máquinas e
implementos agrícolas motorizados, podendo estar sendo cultivada ou em pousio,
independente da cultura existente, incluindo várzea sistematizada - 8.000 URMs ao hectare;
b) Terra não Mecanizável: compreende áreas cujo relevo e/ou profundidade
do solo são desfavoráveis à execução de operações ou práticas agrícolas com máquinas e implementos
motorizados, permitindo, porém, o plantio manual ou tração animal. São consideradas também áreas não
mecanizáveis, as reservas legais que só poderão sofrer algum desmatamento e/ou corte, mediante Plano
de Manejo Sustentável - 6.000 URMs ao hectare;
c) Terras inaproveitáveis: compreende áreas totalmente inaproveitáveis
para atividades agropecuárias, constituídas de solos pedregosos muito rasos ou inundáveis
periodicamente, despenhadeiro, pirambeira, penhascos, etc..., com relevo íngreme ou reserva de
Preservação Permanente, podendo servir apenas como abrigo e proteção de fauna e flora silvestre, como
ambiente para recreação ou para fins de armazenamento de água - 3.000 URMs ao hectare;

III - O valor dos imóveis ou dos direitos a eles relativos, incluídos no


processo de compra e venda;

IV - O valor venal do imóvel aforado, na transmissão do domínio útil;

V - O valor venal do imóvel objeto de instituição ou de extinção do


usufruto;

VI - A avaliação ou o preço pago, se este for maior, na arrematação e na


adjudicação de imóvel.

§ 2º Não serão deduzidos da base de cálculo do imposto os valores de quaisquer dívidas, que onerem
o bem ou o direito transmitido.

Art. 98. Não se inclui na avaliação fiscal dos imóveis não levados a registro no Cartório Imobiliário ou não
averbado no Cadastro Municipal, o valor da construção nele executada pelo adquirente e comprovada
mediante exibição dos seguintes documentos:

I - Projeto aprovado e licenciado para a construção;

II - Habite-se;

III - Notas fiscais do material adquirido para a construção, na qual deverá constar o local da obra,
nome do proprietário, sendo que o valor total dos materiais
utilizados deverá ser compatível com a construção;

IV - Notas fiscais de prestação de serviços referente à obra, na qual deverá constar o local da obra,
nome do proprietário;

V - Por quaisquer outros meios idôneos de prova, a critério do Fisco.

Art. 99.O contribuinte que discordar da avaliação fiscal poderá, no prazo de 10 (dez) dias contados da
data em que dela tiver ciência, requerer avaliação contraditória por meio de processo administrativo de
revisão de lançamento de ITBI, contento em sua abertura a seguinte documentação, sob pena de
indeferimento sem análise do mérito:

I - Requerimento de avaliação contraditória para fins de ITBI com as assinaturas do adquirente e do


transmitente, ou seus representantes legais, conforme os respectivos documentos de identificação
anexados ao processo administrativo;

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II - No mínimo 2 (dois) dos seguintes documentos que fundamentem o
valor contraditório declarado:

a) Laudo técnico de avaliação elaborado, por profissional competente, no máximo 30 (trinta) dias
antes do pedido de avaliação e lançamento do ITBI;
b) Anúncios atualizados em jornais ou revistas especializadas em
transações de imóveis semelhantes;
c) Cópia de página de internet de empresas do ramo imobiliário que contenha oferta de imóveis
assemelhados;
d) Fotos do imóvel que comprovem o estado da construção, seu padrão de acabamento e/ou estado
de conservação;
e) Pareceres de órgãos competentes sobre a localização do imóvel em
área de preservação ambiental, área de interesse social ou de risco.
f) Contrato de compra e venda ou cessão de direitos através de instrumentos públicos ou particulares,
inclusive suas promessas.

III - Outros documentos que forem solicitados pela Fiscalização Tributária.

Art. 100.O Fiscal Tributário emitirá parecer indicando os critérios adotados na avaliação, no prazo de 15
(quinze) dias contados do recebimento do processo com o pedido.

Parágrafo único. O processo instruído com o parecer emitido pelo Fiscal Tributário e com o laudo
técnico ou avaliações, se apresentado, será encaminhado ao coordenador da seção de fiscalização, que
decidirá no prazo de 15 (quinze) dias sobre o valor da avaliação.

Art. 101. As alíquotas do imposto sobre o valor estabelecido no artigo 96 desta Lei, serão:

I - de 1% (um por cento) da parcela financiada pelo sistema financeiro até


o limite de R$ 25.000 (vinte e cinco mil) URMs

II - de 2% (dois por cento) para as demais operações.

§ 1º A adjudicação de imóvel pelo credor hipotecário ou a sua arrematação por terceiro estão sujeitas
a alíquota de 2%, mesmo que o bem tenha sido adquirido, antes da adjudicação, com financiamento do
Sistema Financeiro de Habitação.

Seção V
Da Imunidade e da Não Incidência

Art. 102. São imunes ao imposto:

I - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, inclusive suas autarquias, empresas


públicas e fundações públicas;

II - O adquirente for templo de qualquer culto, partido político, inclusive


suas fundações, entidade sindical de trabalhadores, instituições educacionais e de assistência social, sem
fins lucrativos, atendidos os requisitos da Lei;

III - As instituições de educação ou de assistência social, observado o


disposto no parágrafo 2º deste artigo.

§ 1º O disposto nos Incisos I, II e III deste artigo não dispensa as entidades neles referidas da prática
de atos assecuratórios do cumprimento por terceiros, das obrigações tributárias decorrentes desta Lei.

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§ 2º O disposto no item III condiciona-se à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele
referidas:

a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas,


a título de lucro ou participação no seu resultado;
b) aplicarem integralmente no País os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos institucionais;
c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros ou
registros revestidos das formalidades previstas em regulamento e na legislação própria.

Art. 103. O imposto não incide:

I - Na transmissão do domínio direto ou da nua-propriedade;

II - Na desincorporação dos bens ou dos direitos anteriormente transmitidos ao patrimônio de pessoa


jurídica, em realização de capital, quando reverterem aos primitivos alienantes;

III - Na transmissão ao alienante anterior, em razão do desfazimento da


alienação condicional ou com condição resolutiva expressa, pelo não cumprimento da condição ou pela
falta de pagamento do preço;

IV - Na retrovenda e na volta dos bens ao domínio do alienante em razão


da compra e venda com pacto de melhor comprador;

V - No usucapião;

VI - Na extinção de condomínio, sobre o valor que não exceder ao da quota-parte ideal de cada
condômino;

VII - Na transmissão de direitos possessórios;

VIII - Na promessa de compra e venda;

IX - Na transmissão de bens ou de direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em


realização de capital;

X - Na transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos,


decorrentes de fusão, incorporação ou extinção de capital de pessoa jurídica, inclusive no caso de cisão.

trabalhadores;

XI - na transmissão de bens imóveis e respectivos direitos ao patrimônio:

a) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;


b) de templos de qualquer culto;
c) de partidos políticos, inclusive suas fundações, e entidades sindicais dos
d) de instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos;
e) de autarquias, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

§ 1º O disposto no inciso II, deste artigo, somente tem aplicação se os primitivos alienantes
receberem os mesmos bens ou direitos em pagamento de sua participação, total ou parcial, no capital
social da pessoa jurídica.

§ 2º As disposições dos incisos IX e X deste artigo não se aplicam quando a pessoa jurídica adquirente

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tenha como atividade preponderante à compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis
ou arrendamento mercantil.

§ 3º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior, quando


mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos
anteriores e nos 2 (dois) anos seguintes à

aquisição, decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos à aquisição de imóveis.

§ 4º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar as atividades referidas no parágrafo 2º após aquisição ou a


menos 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando-se
em conta os 3(três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.

§ 5º Verificada a preponderância referida no parágrafo anterior, tornar-se - á devido o imposto, nos


termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito atualizado conforme valor de
mercado.

§ 6º O disposto nos incisos IX e X, deste artigo, não se aplicam à transmissão de bens ou direitos,
quando realizada em conjunto com a totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.

§ 7º Para comprovar a não incidência na extinção do usufruto, se tiver sido tributada a transmissão da
nua-propriedade, admitir-se-á como prova de pagamento do imposto:

a) escritura pública em que conste ter sido pago o imposto de transmissão


"inter vivos", ou
b) certidão do órgão arrecadador de que o imposto foi pago.

"Art. 104. As exonerações tributárias por imunidades e não incidências ficam condicionadas ao seu
reconhecimento pelo Fisco Municipal.

"Art. 105. O reconhecimento da exoneração tributária não gera direito adquirido tornando-se devido
o imposto respectivo desde a data da transmissão, se apurado que o beneficiado prestou prova falsa.

Seção VI
Das Obrigações de Terceiros

"Art. 106. Não poderão ser lavrados, transcritos, registrados ou averbados, pelos Tabeliães, Escrivães
e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos de sua competência, sem prova de pagamento do
imposto devido à municipalidade, ou do reconhecimento da imunidade, da não incidência e da isenção
por parte desta.

§ 1º Tratando-se de transmissão de domínio útil, exigir-se-á, também, a


prova de pagamento do laudêmio e da concessão da licença quando for o caso.

§ 2º Os Tabeliães ou os Escrivães farão constar, nos atos e termos que lavrarem, a avaliação fiscal, o
valor do imposto, a data de seu pagamento e o número atribuído à guia pela Secretaria Municipal da
Fazenda ou, se for o caso, a identificação do documento comprobatório do reconhecimento da
imunidade, da não incidência e da isenção tributária.

§ 3º Os Tabeliães ou os Escrivães ficam obrigados a informar mensalmente até o dia 15 de cada mês,
todas as transações imobiliárias do mês anterior, efetuadas junto a estes, em forma de relação contendo
os seguintes dados:

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Nome do comprador e do vendedor
Área transacionada de terreno e de construção

Valor da transação,
Numero da matricula do imóvel.

"Art. 107. Mediante solicitação escrita da Municipalidade são obrigados a prestar à autoridade
administrativa, todas as informações de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros, conforme disposições no Artigo

197 da Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional:

I - Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II - Os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições


financeiras;

III - As empresas de administração de bens;

IV - Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V - Os inventariantes;

VI - Os administradores judiciais e liquidatários;

VII - Quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão


de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Parágrafo único. As solicitações para os fins dos itens I e VI deste artigo, serão encaminhadas por
intermédio da autoridade judicial de subordinação direta do solicitado.

Seção VII
Do Pagamento

"Art. 108. O imposto deverá ser pago no prazo, pela forma e no lugar estabelecidos, facultado o
pagamento antecipado do imposto correspondente à extinção do usufruto, quando da alienação de
imóvel com reserva daquele direito na pessoa do alienante, ou com a sua concomitante instituição em
favor de terceiro.

Parágrafo único. O pagamento antecipado, nos moldes deste artigo, elide a exigibilidade do tributo
quando ocorrer o fato gerador da respectiva obrigação tributária.

"Art. 109. O imposto deverá ser pago até a data do fato translativo, e antes da respectiva formalização
do ato ou negócio jurídico.

"Art. 110. A guia de recolhimento do imposto será emitida pelo órgão municipal competente e seu
pagamento poderá ser efetuado na rede bancária.

Seção VIII
Da Restituição do Imposto

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"Art. 111. Não se restituirá o Imposto pago:

I - quando houver subsequente cessão de promessa ou compromisso, ou quando qualquer das partes
exercerem o direito de arrependimento, não sendo, em
consequência, lavrada escritura;

II - aquele que venha a perder o imóvel em virtude de pacto ou retrovenda.

"Art. 112. O imposto que tenha sido pago, somente poderá ser restituído:

I - Quando não se formalizar o ato ou negócio jurídico que tenha dado causa ao pagamento;

II - Quando for declarada, por decisão judicial passada em julgado, a nulidade do ato ou do negócio
jurídico que tenha dado causa ao pagamento;

III - Quando for considerado indevido por decisão administrativa final ou


por decisão judicial transitada em julgado.

Parágrafo único. A restituição será feita a quem prove ter pago o valor respectivo, monetariamente
atualizada.

TÍTULO III DAS TAXAS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

"Art. 113. As taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador o exercício regular do poder de
polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao sujeito
passivo ou posto à sua disposição.

"Art. 114. Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou
disciplinando direitos, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão do
interesse público, concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.

Parágrafo único. O poder de polícia administrativa será exercido em relação a quaisquer atividades,
lucrativas ou não, e a qualquer ato a ser praticado ou exercido no território do Município, dependentes,
nos termos deste Código, de prévio licenciamento da Prefeitura.

"Art. 115. Os serviços públicos, a que se refere o artigo 113, desta Lei, consideram-se:

I - Utilizados pelo sujeito passivo:

a) efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título;


b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição,
mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

II - Específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas


de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas;

III - Divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por cada


um dos seus usuários.

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CAPÍTULO II
DAS TAXAS DE LICENÇA

"Art. 116. As Taxas de Licença são as elencadas no presente artigo e têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia administrativa consoante o seu objeto:

atividades;

públicos;

I - Taxa de localização de estabelecimentos e funcionamento de

II - Taxa de licença para execução de obras;

III - Taxa de licença para publicação;

IV - Taxa de licença para propaganda oral;

V - Taxa de localização e ocupação de áreas em vias e logradouros

VI - Taxa de vistorias especiais em circos, pavilhões e congêneres.

§ 1º As taxas previstas nos incisos III e IV, somente serão cobradas quando se caracterizar
eventualidade ou não caracterizar prestação de serviços a terceiros.

§ 2º As taxas de licença elencadas neste artigo têm sua validade expressa no Anexo III da presente Lei.

"Art. 117. As taxas mencionadas nos Incisos III a VI do artigo 116, serão regulamentadas por decreto e
os valores fixados, na forma do Anexo III desta Lei.

Seção I
Da Taxa de Localização de Estabelecimentos e Funcionamento de Atividades

Subseção I
Do Sujeito Passivo, Incidência e Licenciamento

"Art. 118. A Taxa de Localização de Estabelecimentos e Funcionamento de Atividades é devida pela


pessoa física ou jurídica que, no Município, se instale para exercer atividade comercial, industrial ou de
prestação de serviço de caráter permanente, ambulante, eventual ou transitório ou prática de atos sujeito
ao poder de polícia administrativa do Município.

Parágrafo único. Para efeito deste artigo, considera-se:

a) Atividade ambulante aquela exercida sem localização fixa com ou sem utilização de veículo.
b) Atividade eventual aquela exercida em caráter transitório e em
instalações precárias ou removíveis, como barracas, balcões, bancas, mesas, tabuleiros e semelhantes, ou
em veículos;

"Art. 119. Nenhum estabelecimento poderá se localizar, nem será permitido exercício de qualquer
atividade, inclusive ambulante ou eventual, sem a prévia licença do Município.

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§ 1º A inscrição no Cadastro Fiscal será feita pelo responsável ou seu representante legal, que
preencherá e entregará na repartição competente, um formulário próprio fornecido pela Prefeitura, que
deverá conter, além das características essenciais de cada atividade, todos os dados e informações
necessárias ao cálculo e lançamento de tributos municipal.

§ 2º A inscrição deverá ser promovida no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da data do
registro na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, órgãos ou entidades legalmente habilitadas, ou ainda,
em tabelionatos de notas, sob pena de multa.

e Localização.

§ 3º A licença é comprovada pela posse do respectivo Alvará de Licença

"Art. 120. O Alvará se constitui no documento de licenciamento expedido pela autoridade municipal e
deverá ser conservado no estabelecimento em lugar visível e de fácil acesso ao público ou conduzido pelo
contribuinte, no caso de atividade ambulante ou eventual, sob pena de multa.

§ 1º O Alvará de Licença terá validade enquanto não se modificarem quaisquer dos elementos
essenciais nele inscritos.

§ 2º Alvará de Licença para atividade ambulante ou eventual é de caráter pessoal e intransferível.

§ 3º A autoridade municipal poderá conceder Alvará de Licença provisório, a seu critério, quando não
for possível o Alvará de Licença definitivo, por período não superior a 180 (cento e oitenta) dias, devendo
constar no respectivo alvará o prazo dessa concessão.

§ 4º A requerimento da parte interessada, a autoridade municipal concederá, a seu critério, a


renovação do Alvará de Licença provisório, mediante a devolução do documento vencido para a
concessão de outro com nova validade.

"Art. 121. A alteração de nome, firma, razão social, localização ou atividade deverá ser requerida no
prazo de 90 (Noventa) dias a contar da data da alteração na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, órgãos
ou entidades legalmente habilitadas, ou ainda, em tabelionatos de notas, sob pena de multa.

"Art. 122. A cessação da atividade será comunicada no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de
encerramento na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, órgãos ou entidades legalmente habilitadas, ou
ainda, em tabelionatos de notas, para efeito de baixa de inscrição, sob pena de multa.

§ 1º O requerimento de baixa de inscrição será protocolado juntamente com a apresentação dos


seguintes documentos:

a) Alvará de Licença e Localização ou Declaração de Extravio, quando for


o caso;
b) Livros Especiais de ISS, quando prestadora de serviços;
c) Talonários de Notas Fiscais, ainda que não utilizadas pelo contribuinte,
para inutilização pela Fiscalização Municipal, quando prestadora de serviços;
d) Distrato Social ou equiparado, na Junta Comercial;
e) Outros documentos a critério do Fisco Municipal.

§ 2º Dar-se-á a baixa depois de verificada a procedência da comunicação, e, na falta desta, a baixa


será promovida de ofício uma vez constatado o encerramento da atividade.

§ 3º Os livros e documentos apresentados por ocasião do requerimento de baixa de inscrição serão

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devolvidos ao contribuinte no prazo suficiente para que se processe a inspeção fiscal destes documentos.

§ 4º A baixa de inscrição, em qualquer caso, não importa em quitação de tributos nem exime o
contribuinte do pagamento de débitos posteriormente apurados, enquanto não expirado o prazo legal de
prescrição ou decadência.

Subseção II
Da Base de Cálculo e Alíquota

"Art. 123. As taxas de licença, diferenciada em função da natureza da atividade ou ato praticado,
serão calculadas em conformidade com os valores fixados no Anexo III, desta Lei.

Parágrafo único. No caso de alteração da licença, nos termos do artigo


121 desta Lei, apenas quanto ao nome e razão social, será cobrada somente a taxa correspondente à
expedição de Alvará de Licença.

Subseção III
Do Lançamento e Arrecadação

"Art. 124. A Taxa de Localização/Renovação de Estabelecimentos e Funcionamento de Atividades


poderá ser lançada isoladamente ou em conjunto com outros tributos, conforme o caso, e seu pagamento
deverá ser efetuado no ato da concessão/renovação do Alvará de Licença e Localização, conforme o
Anexo III da presente Lei.

§ 1º Estão sujeitas à inscrição obrigatória no Cadastro Municipal de Contribuintes a pessoa física ou


jurídica que, no Município, se instale para exercer atividade comercial, industrial ou de prestação de
serviço de caráter permanente ainda que imunes ou isentas do pagamento da taxa de licença.

§ 2º O requerimento para a inscrição será feito pelo contribuinte ou seu representante legal, antes do
início da atividade, obedecendo a modelo-padrão, preenchido sob sua inteira responsabilidade,
acompanhado dos seguintes documentos:

caso;

I - Pessoa jurídica:

a) Requerimento de Inscrição Municipal preenchida;


b) Cópia dos seguintes documentos:

1 - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;


2 - CPF do(s) proprietário(s), diretor(es) e procurador(es) quando for o
3 - Registro de Identidade do(s) proprietário(s), diretor(es) e

procurador(es) quando for o caso;

4 - Comprovante de residência do(s) proprietário(s) e diretor(es);


5 - Contrato Social, Requerimento de Firma Individual ou Estatuto com a ata de posse dos
representantes;
6 - Identificação do imóvel fornecida pelo Setor de Cadastro Imobiliário da

Prefeitura e, em caso de aluguel, apresentar contrato de locação, com firma reconhecida;

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7 - Carta de Habite-se ou comprovante de aprovação do projeto da construção do prédio onde se


localiza a empresa;
8 - Comprovante de inscrição na Fazenda Estadual (Inscrição Estadual), exceto para empresas com
atividade única de prestação de serviços que dispensem a inscrição;

Bombeiros;

9 - Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio emitido pelo Corpo de

10 - Em caso de atividades especiais, registro junto ao órgão Federal,


Estadual ou de classe;

11 - Requerimento de Alvará Sanitário, quando necessário;

12 - Certificado de conclusão do curso de Boas Práticas para Serviços de


Alimentação, quando a atividade exigir;

13 - Procuração autenticada, quando for o caso;

14 - Licença Ambiental, quando a atividade exigir;


15 - Outros documentos a critério do Fisco Municipal.

II - Pessoa Física:

a) Requerimento de Inscrição Municipal preenchida;


b) Cópia dos seguintes documentos:

1 - Registro de Identidade;
2 - CPF;
3 - Comprovante de residência;
4 - Carteira de motorista compatível com a atividade, quando a atividade envolver atividade direção
de veículos e afins;
5 - Documento do veiculo, quando a atividade for de transporte;
6 - Certificados de qualificação para o exercício da profissão a qual esta requerendo licença (na
ausência destes, declaração do requerente de que é legalmente

capaz para o exercício da atividade e que se responsabiliza civil e criminalmente pelos


atos que praticar no exercício destas funções);

7 - Identificação do imóvel fornecida pelo Setor de Cadastro Imobiliário da

Prefeitura e, em caso de aluguel, apresentar contrato de locação, com firma reconhecida;

8 - Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio emitido pelo Corpo de

Bombeiros;

9 - Registro junto ao órgão Federal, Estadual ou de classe, quando a

atividade assim determinar;

10 - Requerimento de Alvará Sanitário, quando atividade exigir,

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11 - Licença Ambiental, quando a atividade exigir;
12 - Outros documentos a critério do Fisco Municipal.

III - Ambulante:

a) Requerimento de Inscrição Municipal preenchida;


b) Cópia dos seguintes documentos:

1 - Registro de Identidade;
2 - CPF;
3 - Comprovante de residência;
4 - Requerimento de Alvará Sanitário, quando atividade exigir;
5 - Certificado de conclusão do curso de Boas Práticas para Serviços de

Alimentação, quando a atividade exigir;

6 - Outros documentos a critério do Fisco Municipal.

IV - Eventual ou transitório:

a) Requerimento de Inscrição Municipal preenchida;


b) Cópia dos seguintes documentos:

1 - Registro de Identidade;
2 - CPF;
3 - Comprovante de residência;
4 - Requerimento de Alvará Sanitário, quando atividade exigir;
5 - Certificado de conclusão do curso de Boas Práticas para Serviços de

Alimentação, quando a atividade exigir;

6 - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) em relação a equipamentos a serem utilizados


quando necessário para a segurança do consumidor;
7 - Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndio emitido pelo Corpo de

Bombeiros quando necessário para a segurança do consumidor;

8 - Licença Ambiental, quando a atividade exigir;


9 - Outros documentos a critério do Fisco Municipal.

§ 3º A alteração dos produtos a serem comercializados por ambulantes somente poderá ser realizada
mediante autorização da Prefeitura.

Seção II
Da Taxa de Licença Para Execução de Obras

Subseção I
Da Incidência e Licenciamento

"Art. 125. A Taxa de Licença para Execução de Obras é devida pela aprovação de projetos de
licenciamento de construções de qualquer natureza e espécie, realizadas no Município, incidindo sobre os

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proprietários ou responsáveis pelos respectivos imóveis.

"Art. 126. Destina-se a Taxa de Licença para Execução de Obras ao exame de documentos e
enquadramento de obras na legislação própria do Município.

Parágrafo único. A Taxa incide ainda, sobre:

I - Aprovação ou revalidação de projetos;

II - Fixação do alinhamento;

III - Vistoria e expedição de Habite-se;

IV - Aprovação de projetos e licenciamentos de desmembramentos e/ou fracionamentos;

V - Aprovação de projetos de loteamento ou arruamento;

VI - Licença para demolição de prédios;

VII - Aprovação de unificação de áreas;

"Art. 127. Nenhuma obra de construção civil será iniciada sem projeto aprovado e prévia licença do
Município, sob pena de multa.

§ 1º O município poderá instituir além do alvará outra placa ou similar que deverá ser fixada no local
da realização da obra, afim de identificar que a mesma está devidamente licenciada.

§ 2º As normas de regulamentação do Parágrafo § 1º deste artigo, serão emitidas por decreto do


executivo.

"Art. 128. Os prazos e demais normas pertinentes ao licenciamento e as construções, são os


estabelecidos em Decreto do Executivo Municipal.

Subseção II
Da Base de Cálculo e Alíquota

"Art. 129. A Taxa, diferenciada em função da natureza do ato administrativo, é calculada por valores
fixados, na forma do Anexo III desta Lei.

Subseção III
Do Lançamento e Arrecadação

"Art. 130. A Taxa de Licença para Execução de Obras será lançada e arrecadada antecipadamente, no
ato do protocolo do projeto para aprovação ou previamente à expedição e entrega do documento
pertinente ao ato administrativo objeto do pedido do contribuinte.

CAPÍTULO III
DAS TAXAS DE FISCALIZAÇÃO E VISTORIA DE ESTABELECIMENTOS E ATIVIDADES

"Art. 131. A Taxa de Fiscalização é a elencada no presente artigo e têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia administrativa consoante o seu objeto:

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I - Taxa de Fiscalização e Vistoria de Estabelecimentos e Atividades;

"Art. 132. A Taxa de Fiscalização e Vistoria de Estabelecimentos e Atividades tem como fato gerador a
fiscalização ou a vistoria anual do funcionamento regular de atividades e as diligências efetuadas em
estabelecimento de qualquer natureza, visando o exame das condições iniciais da concessão da licença,
em face da legislação pertinente.

§ 1º A fiscalização ou vistoria do funcionamento de estabelecimentos e atividades de que trata o


caput deste artigo será efetuada anualmente de forma objetiva ou subjetiva.

§ 2º A fiscalização de forma subjetiva ou a distância, condiciona-se a


existência de estrutura no município, com competência para o exercício do poder de policia.

"Art. 133. A taxa será recolhida anualmente, até o último dia útil do mês de fevereiro e será lançada
conforme valores fixados, na forma do Anexo III desta Lei.

Parágrafo único. Como regra de transitoriedade, para o Exercício de


2018 o vencimento será último dia útil do mês de Abril, e em 2019 aplicando-se o prazo estipulado no
caput.

"Art. 134. Salvo quando houver denúncia ou conhecimento pela autoridade ou agente municipal, de
irregularidade em estabelecimento, a fiscalização mediante vistoria será realizada periodicamente
segundo calendário a ser baixado em norma regulamentar.

"Art. 135. O Contribuinte da taxa é a pessoa jurídica ou física que, no Município, exerça qualquer
atividade comercial, industrial ou de prestação de serviços em caráter permanente, eventual ou
transitório, ainda que isento ou imune de impostos.

CAPÍTULO IV
DAS TAXAS DE SERVIÇOS

"Art. 136. As Taxas de Serviços têm como fato gerador à utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao sujeito passivo ou posto a sua disposição pelo Município,
resultando na expedição de documento ou em prática de ato de sua competência.

"Art. 137. As Taxas de Serviços são as seguintes:

I - Taxa de Serviços Diversos;

II - Taxa de Expediente;

III - Taxa de Coleta de Lixo;

IV - Taxa por Ações e Serviços de Saúde.

Seção I
Das Taxas de Serviços Diversos

"Art. 138. As Taxas de Serviços Diversos são as elencadas no presente artigo e incidem sobre o serviço
público específico e divisível enunciado no seu objeto, a ser regulamentado por decreto do executivo
municipal:

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I - Taxa de demarcação de numeração predial;

II - Taxa de remoção de cadáveres de animais em via pública;

III - Taxa de remoção de lixo não doméstico;

"Art. 139. O contribuinte das taxas é a pessoa física ou jurídica interessada na prestação dos serviços
referidos no artigo 138 desta lei.

"Art. 140. O pagamento da Taxa efetuar-se-á simultaneamente com o requerimento do serviço junto
à local credenciado pelo município, cujo valor possui expressão equivalente em URM - Unidade de
Referência Municipal, conforme o Anexo III da presente Lei.

Parágrafo único. As normas para cobrança das taxas previstas no Art.


138, desta lei, poderão ser regulamentadas por decreto do executivo.

Seção II
Da Taxa de Expediente

"Art. 141. A Taxa de Expediente é devida por quem se utilizar de serviço do Município que resulte na
expedição de documentos ou prática de ato de sua competência.

"Art. 142. A expedição de documentos ou a prática de ato referidos no artigo anterior será sempre
resultante de pedido escrito.

§ 1º A taxa será devida:

I - Por requerimento, independentemente de expedição de documento ou prática de ato nele


requerido;

II - Tantas vezes quantas forem às providências que, idênticas ou


semelhantes, sejam individualizadas;

III - Pela emissão de certidões, atestados e documentos similares;

IV - Pela emissão de segunda via de Alvará, habite-se e similares;

V - Outras situações não especificadas.

§ 2º Não estão sujeitos ao pagamento da taxa:

I - requerimentos ou petições em defesa de direito pessoal ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

II - requerimento e fornecimento de certidão para defesa de direito e esclarecimento de situação de


interesse pessoal.

III - Pela emissão de boletos para pagamentos de tributos ou contribuições.

IV - requerimento de servidores municipais referente a vida funcional para concessão de vantagens e


direitos;

V - As certidões, guias, atestados, espelhos cadastrais, AIDOFs e demais documentos, caso esses

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sejam emitidos através de aplicativo disponibilizado pelo fisco
municipal na rede mundial de computadores (internet).

VI - Certidão negativa de débitos municipais.

"Art. 143. A Taxa, diferenciada em função da natureza do documento ou ato administrativo que lhe
der origem, é calculada conforme disposto no Anexo III desta Lei e atualizada anualmente por decreto do
executivo.

Parágrafo único. As normas para cobrança das taxas previstas no Art.


141, desta lei, poderão ser regulamentadas por decreto do executivo.

"Art. 144. A Taxa de Expediente será lançada e arrecadada simultaneamente com a entrada do
requerimento ou previamente à expedição do documento ou prática do ato requerido.

Seção III
Da Taxa de Coleta de Lixo

"Art. 145. A Taxa de Coleta de Lixo tem como fato gerador a prestação, direta ou indireta pelo
Município, do serviço público específico e divisível nela enunciado, efetivamente prestado ou posto à
disposição do sujeito passivo.

"Art. 146. O responsável pelo pagamento da taxa é o proprietário, titular do domínio útil ou
possuidor, a qualquer título, de imóvel situado em logradouro ou via em que haja a prestação do serviço
enunciado no artigo anterior.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo considera-se como imóvel a unidade autônoma assim
considerada pelo Município e inscrita no Cadastro Fiscal Imobiliário.

"Art. 147. A taxa, diferenciada em função do uso do imóvel, será calculada

conforme progressividade, de acordo com o Anexo III desta Lei.

§ 1º Os valores previstos no caput deste artigo serão fixados em URM - Unidade de Referência
Municipal, e sua correção será pelo índice oficial adotado pelo Município.

"Art. 148. A Taxa de Coleta de Lixo será lançada anualmente, em expressão monetária e de ofício, na
mesma data para o lançamento do Imposto Predial e

Territorial Urbano e seu pagamento dar-se-á juntamente com este, em calendário a ser fixado por
Decreto do Executivo Municipal.

"Art. 149. Aplica-se à taxa de coleta de lixo, as mesmas regras e normas concernentes ao lançamento,
pagamento, onerações, descontos, abatimentos e penalidades previstas no Capítulo I da presente Lei
referentes ao Imposto Predial e Territorial Urbano.

Seção IV
Da Taxa Por Ações e Serviços de Saúde

"Art. 150. É instituída a Taxa por Ações e Serviços de Saúde de competência da Secretaria Municipal
da Saúde.

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"Art. 151. A Taxa por Ações e Serviços de Saúde tem como fato gerador as atividades administrativas
de execução dos serviços de saúde e de controle de vigilância sanitária bem como vistoria anual das
condições regulares, e pelas diligências efetuadas em estabelecimento de qualquer natureza, visando
exame das condições iniciais da licença de estabelecimentos especificados no Anexo III desta Lei.

"Art. 152. É contribuinte da Taxa por Ações e Serviços de Saúde a pessoa física ou jurídica a quem o
Município presta ou põe à disposição o serviço de saúde pública, que realize atividade sujeita ao controle
e fiscalização sanitária, ou seja, proprietário ou possuidor de bem móvel ou imóvel ou de equipamentos e
instalações sujeitos ao mesmo controle e fiscalização.

"Art. 153. A taxa é variável em função do ato administrativo e da natureza do fato ou atividade
sujeitos ao controle e fiscalização sanitária, e será calculada por valores fixados conforme o Anexo III desta
Lei.

"Art. 154. Os atos administrativos de controle e vigilância sanitária terão como objeto de verificação a
observância das normas e exigências constantes de legislação federal, estadual e municipal, voltadas à
proteção e preservação da saúde.

"Art. 155. Os estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, diretamente


vinculados à saúde, assim como veículos de transporte de bens e produtos, comércio ambulante,
comércio eventual e demais formas de atividades relacionadas com a saúde, somente poderão funcionar
ou ser utilizados, se respeitadas

as normas técnicas vigentes e após o fornecimento do Alvará Sanitário, pela autoridade sanitária
municipal.

"Art. 156. Os estabelecimentos industriais de medicamentos, alimentos, cosméticos, saneantes


domissanitários e correlatos; os estabelecimentos comerciais de medicamentos e produtos veterinários e
agropecuários; as creches; os bancos de leite humano e as prestadoras de serviços de saúde, somente
poderão funcionar sob a responsabilidade técnica de profissional devidamente habilitada.

"Art. 157. A Taxa será lançada e cobrada no ato do requerimento para exame, vistoria, renovação de
Alvará Sanitário ou, quando a atuação administrativa ocorrer de ofício, na forma que for estabelecida em
regulamento.

"Art. 158. A inscrição deverá ser promovida no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da data
do registro na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, órgãos ou entidades legalmente habilitadas, ou
ainda, em tabelionatos de notas, sob pena de multa.

§ 1º O Alvará Sanitário terá o prazo de validade de 1 (um) ano, a partir de sua concessão, ou
renovação.

§ 2º A renovação do Alvará Sanitário, deverá ser solicitado junto ao Setor de Protocolo Municipal até
30 (trinta) dias antes da data do vencimento, informado no próprio documento, sob pena de multa.

"Art. 159. O valor das Taxas por Ações e Serviços de Saúde deverá cobrir o custo administrativo do
procedimento correspondente.

TÍTULO IV
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA CAPÍTULO ÚNICO

Dos Elementos da Contribuição de Melhoria

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Seção I
Do Fato Gerador e Incidência

"Art. 160. A Contribuição de Melhoria, regulada pela presente Lei, tem como fato gerador a
realização, pelo Município, de obra pública da qual resulte valorização dos imóveis por ela beneficiados.

Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador da Contribuição de


Melhoria na data de conclusão da obra referida neste artigo.

"Art. 161. A Contribuição de Melhoria será devida em virtude da realização de qualquer das seguintes
obras públicas:

I - Abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos


pluviais e outros melhoramentos em praças e vias públicas;

II - Construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;

III - Construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e edificações
necessárias ao funcionamento do sistema;

IV - Serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos sanitários,


instalações de redes elétricas, telefônicas, de transportes e instalações de comodidade pública;

V - Proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas e obras de


saneamento e drenagem em geral, diques, canais, desobstrução de portos, barras e
canais d`água, retificação e regularização de cursos d`água e irrigação;

VI - Construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;

VII - Construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;

VIII - Aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em


desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico;

IX - Outras obras realizadas que valorizem os imóveis beneficiados.

Parágrafo único. As obras elencadas no caput poderão ser executadas pelos órgãos da Administração
Direta ou Indireta do Poder Público Municipal ou empresas por ele contratadas.

Seção II
Do Sujeito Passivo

"Art. 162. O sujeito passivo da obrigação tributária é o titular do imóvel, direta ou indiretamente,
beneficiado pela execução da obra.

"Art. 163. Para efeitos desta Lei, considera-se titular do imóvel o proprietário, o detentor do domínio
útil ou o possuidor a qualquer título, ao tempo do respectivo lançamento, transmitindo-se esta
responsabilidade aos adquirentes e sucessores, a qualquer título.

§ 1º No caso de enfiteuse ou aforamento, responde pela Contribuição de


Melhoria o enfiteuta ou foreiro.

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§ 2º Os bens indivisos poderão ser lançados em nome de um só dos proprietários, tendo o mesmo o
direito de exigir dos demais as parcelas que lhes couberem.

§ 3º Quando houver condomínio, quer de simples terreno quer com edificações, o tributo será
lançado em nome de todos os condôminos que serão responsáveis na proporção de suas quotas.

"Art. 164. A Contribuição de Melhoria será cobrada dos titulares de imóveis de domínio privado, salvo
as exceções previstas nesta Lei.

Seção III do Cálculo

"Art. 165. A Contribuição de Melhoria tem como Limite Total a despesa realizada com a execução da
obra e, como Limite Individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Parágrafo único. Na verificação do custo da obra serão computadas as despesas de estudos, projetos,
fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e
outros de praxe em financiamentos ou empréstimos, bem como demais investimentos a ela
imprescindíveis, e terá a sua expressão monetária atualizada, na época do lançamento, mediante a
aplicação de coeficientes de correção monetária.

"Art. 166. Para o cálculo da Contribuição de Melhoria, a Administração

Municipal procederá da seguinte forma:

I - Definirá, com base nas leis que estabelecem o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o
Orçamento Anual, a obra a ser realizada e que, por sua natureza e alcance, comportar a cobrança do
tributo, lançando em planta própria sua
localização;

II - Elaborará o memorial descritivo de cada obra e o seu orçamento detalhado de custo;

III - Delimitará, na planta a que se refere o inciso I, a zona de influência da


obra, para fins de relacionamento de todos os imóveis que, direta ou indiretamente, sejam por ela
beneficiados;

IV - Relacionará, em lista própria, todos os imóveis que se encontrarem


dentro da área delimitada na forma do inciso anterior, atribuindo-lhes um número de ordem;

V - Fixará, por meio de avaliação, o valor de cada um dos imóveis


constantes da relação a que se refere o inciso IV, independentemente dos valores que constarem do
cadastro imobiliário fiscal, sem prejuízo de consulta a este quando estiver atualizado em face do valor de
mercado;

VI - Estimará, por intermédio de novas avaliações, o valor que cada imóvel


terá após a execução da obra, considerando a influência do melhoramento a realizar na formação do valor
do imóvel;

VII - Lançará, na relação a que se refere o inciso IV, em duas colunas


separadas e na linha correspondente à identificação de cada imóvel, os valores fixados na forma do inciso
V e estimados na forma do inciso VI;

VIII - Lançará, na relação a que se refere o inciso IV, em outra coluna na

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linha de identificação de cada imóvel, a valorização decorrente da execução da obra, assim entendida a
diferença, para cada imóvel, entre o valor estimado na forma do inciso VI e o fixado na forma do inciso V;

IX - Somará as quantias correspondentes a todas as valorizações, obtidas


na forma do inciso anterior;

X - Definirá, nos termos desta Lei, em que proporção o custo da obra será
recuperado através de cobrança da Contribuição de Melhoria;

XI - Calculará o valor da Contribuição de Melhoria devida pelos titulares de


cada um dos imóveis constantes da relação a que se refere o inciso IV, multiplicando o valor de cada
valorização (inciso VIII) pelo índice ou coeficiente resultante da divisão da parcela do custo a ser
recuperado (inciso X) pelo somatório das valorizações (inciso IX);

Parágrafo único. A parcela do custo da obra a ser recuperada não será superior à soma das
valorizações, obtida na forma do inciso IX deste artigo.

"Art. 167. A percentagem do custo da obra a ser cobrada como Contribuição de Melhoria, a que se
refere o inciso X do artigo anterior, observado o seu parágrafo único, não será inferior a 60% (sessenta por
cento), a exceção de Projeto de Lei especifico autorizado pelo Poder Legislativo.

§ 1º Para a definição da percentagem do custo da obra a ser cobrado como Contribuição de Melhoria,
entre o limite total e o percentual mínimo estabelecido no

caput deste artigo, o Poder Público realizará audiência pública para a qual deverão ser convocados todos
os titulares de imóveis situados na zona de influência, regendo-se a consulta nela realizada pelo disposto
em regulamento.

§ 2º Lei específica, tendo em vista a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as atividades
predominantes e o nível de desenvolvimento da zona considerada poderá estabelecer percentagem de
recuperação do custo da obra inferior ao previsto no caput deste artigo.

"Art. 168. Para os efeitos do inciso III, do artigo 166, a zona de influência da obra será determinada
em função do benefício direto e indireto que dela resultar para os titulares de imóveis nela situados.

§ 1º Serão incluídos na zona de influência, imóveis não diretamente beneficiados, sempre que a obra
pública lhes melhore as condições de acesso ou lhes confira outro benefício.

§ 2º Salvo prova em contrário, presumir-se-á índice de valorização decrescente constante para os


imóveis situados na área adjacente à obra, a partir de seus extremos, considerando-se intervalos mínimos
lineares a partir do imóvel mais próximo ao mais distante.

§ 3º O valor da Contribuição de Melhoria pago pelos titulares de imóveis não diretamente


beneficiados, situados na área de influência de que trata este artigo, será considerado quando da
apuração do tributo em decorrência de obra igual que os beneficiar diretamente, mediante compensação
na forma estabelecida em regulamento.

§ 4º Serão excluídos da zona de influência da obra os imóveis já beneficiados por obra da mesma
natureza, cujos titulares tenham pago Contribuição de Melhoria dela decorrente.

"Art. 169. Na apuração da valorização dos imóveis beneficiados, as avaliações a que se referem os
incisos V e VI do artigo 166 serão procedidas levando em conta a situação do imóvel na zona de
influência, sua área, testada, finalidade de exploração econômica e outros elementos a serem
considerados, isolada ou conjuntamente, mediante a aplicação de métodos e critérios usualmente

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utilizados na avaliação de imóveis para fins de determinação de seu valor venal.

Parágrafo único. A metodologia e critérios a que se refere este artigo serão explicitados em
regulamento.

Seção IV
Da Cobrança e Lançamento

"Art. 170. Para a cobrança da Contribuição de Melhoria a Administração Municipal publicará edital,
contendo, entre outros julgados convenientes, os seguintes elementos:

I - Delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nelas
compreendidos;

II - Memorial descritivo do projeto;

III - Orçamento total ou parcial do custo da obra;

IV - Determinação da parcela do custo da obra a ser ressarcida pela contribuição, com o


correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.

"Art. 171. Os titulares de imóveis situados nas zonas beneficiadas pelas obras, relacionadas na lista
própria a que se refere o inciso IV do artigo 166, têm o prazo de 30 (trinta) dias, a começar da data de
publicação do edital referido no artigo anterior, para a impugnação de qualquer dos elementos dele
constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

§ 1º A impugnação deverá ser dirigida à autoridade fazendária, através de petição escrita, indicando
os fundamentos ou razões que a embasam, e determinará a abertura do processo administrativo, o qual
se regerá pelo disposto neste Código Tributário Municipal.

§ 2º A impugnação não suspende o início ou prosseguimento da obra, nem obsta à Administração


Municipal a prática dos atos necessários ao lançamento e cobrança da Contribuição de Melhoria.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se também aos casos de cobrança de Contribuição de Melhoria
por obras públicas em execução, constantes de projeto ainda não concluído.

"Art. 172. Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para
beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, o
Poder Público Municipal procederá os atos administrativos necessários à realização do lançamento do
tributo no que se refere a esses imóveis, em conformidade com o disposto neste Capítulo.

Parágrafo único. O lançamento será precedido da publicação de edital contendo o demonstrativo do


custo efetivo, total ou parcial, da obra realizada.

"Art. 173. O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar, em registro próprio, o valor da
Contribuição de Melhoria correspondente a cada imóvel, notificando o sujeito passivo, pessoalmente, do
lançamento do tributo, por intermédio de servidor público ou aviso postal.

§ 1º Considera-se efetiva a notificação pessoal quando for entregue no endereço indicado pelo
contribuinte, constante do cadastro imobiliário utilizado, pelo Município, para o lançamento do IPTU.

§ 2º A notificação referida no caput deverá conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

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I - Referência à obra realizada e ao edital mencionado no artigo 170;

II - De forma resumida:

a) o custo total ou parcial da obra;


b) parcela do custo da obra a ser ressarcida;

III - O valor da Contribuição de Melhoria relativo ao imóvel do contribuinte;

IV - O prazo para o pagamento, número de prestações e seus


vencimentos;

V - Local para o pagamento;

VI - Prazo para impugnação, que não será inferior a 30 (trinta) dias.

§ 3º Na ausência de indicação de endereço, na forma do parágrafo 1º, e de não ser conhecido, pela
Administração Municipal, o domicílio do contribuinte,

verificada a impossibilidade de entrega da notificação pessoal, o contribuinte será notificado do


lançamento por edital, nele constando os elementos previstos no parágrafo

"Art. 174. Os contribuintes, no prazo que lhes for concedido na notificação de lançamento, poderão
apresentar impugnação contra:

I - Erro na localização ou em quaisquer outras características dos imóveis;

II - O cálculo do índice atribuído, na forma do inciso XI do artigo 166;

III - O valor da Contribuição de Melhoria;

IV - O número de prestações.

Parágrafo único. A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa através de petição
fundamentada, que servirá para o início do processo tributário de caráter contencioso.

Seção V
Do Pagamento

"Art. 175. A Contribuição de Melhoria será paga em parcelas mensais, iguais e consecutivas, definidas
em Decreto do Executivo Municipal, nos termos do previsto no inciso VI do artigo 166 desta Lei.

Parágrafo único. O contribuinte poderá optar:

I - Pelo pagamento do valor total de uma só vez até a data de vencimento da primeira prestação, o
Poder Executivo poderá conceder a título de incentivo, mediante
Decreto, um desconto de até 10% (dez por cento) sobre a contribuição de melhoria
devida, obedecida a Lei Federal nº 101/2000, de 05 de maio de 2000.

II - O contribuinte que optar pelo parcelamento poderá efetuar em até no


Máximo 18 (dezoito) parcelas, cujo valor mínimo não será menor que 25 (vinte e cinco) URM - Valor de
Referência Municipal.

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Seção VI
Da Não-incidência

"Art. 176. Não incide a Contribuição de Melhoria em relação aos imóveis cujos titulares sejam a
União, o Estado ou outros Municípios, bem como as suas autarquias e fundações, exceto aqueles
prometidos à venda e os submetidos a regime de enfiteuse ou aforamento.

"Art. 177. O tributo, igualmente, não incide nos casos de:

I - Simples reparação e/ou recapeamento de pavimentação;

II - Alteração do traçado geométrico de vias e logradouros públicos;

III - Colocação de "meio-fio" e sarjetas.

IV - Obra realizada na zona rural, cujos imóveis beneficiados sejam dessa natureza, salvo quando
disposto de outra forma em lei especial.

V - Obra realizada em loteamento popular de responsabilidade do


Município.

Seção VII Das Isenções

"Art. 178. São isentas do pagamento da Contribuição de Melhoria:

I - As entidades assistenciais, educacionais, culturais e esportivas sem fins lucrativos, assim como as
instituições religiosas.

Parágrafo único. O benefício da isenção de que trata o item "I", será concedido à vista de
requerimento e comprovação dos requisitos previstos no artigo 14 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.

II - Os contribuintes cuja renda familiar seja igual ou inferior a um salário mínimo mensal,
proprietários de um único imóvel e nele residam.

Parágrafo único. As isenções previstas no item "II" deverão ser requeridas à Secretaria Municipal da
Fazenda, acompanhadas de documentos comprobatórios de atendimento às exigências do artigo,
protocoladas até trinta dias após a publicação do Edital do Lançamento da Contribuição de Melhoria.

Seção VIII
Das Disposições Finais

"Art. 179. Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome do Município, firmar convênios com
a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da Contribuição de Melhoria devida por
obra pública federal ou estadual, cabendo ao Município percentagem na receita arrecadada.

"Art. 180. O Município cobrará a Contribuição de Melhoria das obras em andamento, conforme
prescrito neste Capítulo.

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TÍTULO V
DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Art. 181º - A Contribuição para
Custeio do Serviço de Iluminação Pública

CIP tem como fato gerador o consumo de energia elétrica destinada à iluminação de vias, logradouros e
demais bens públicos, e a instalação, manutenção, melhoramento e expansão da rede de iluminação
pública.

Parágrafo único. A empresa concessionária de distribuição de energia elétrica que abrange o território
do Município deverá informar ao órgão responsável pela contribuição todos os elementos necessários à
inscrição cadastral do sujeito passivo, bem como, da base de cálculo para determinação de valor da CIP,
seja para os fins da homologação ou efetivação do lançamento em caso de inadimplência do sujeito
passivo.

"Art. 182. Sujeito passivo da CIP é o consumidor de energia elétrica residente ou estabelecido no
território do Município e que esteja cadastrado junto à concessionária distribuidora de energia elétrica
titular da concessão que abranja o território do Município de ÁGUA SANTA.

"Art. 183. A base de cálculo da CIP - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública é o
valor fixo de cobrança de acordo com os valores constantes na tabela do "Anexo III" desta Lei.

"Art. 184. Os valores de contribuição são diferenciados conforme as classes e faixas de consumo em
kWh das respectivas unidades consumidoras e serão fixadas anualmente por decreto do executivo,
seguindo a tabela constante do "Anexo III" desta lei.

Parágrafo único. Os valores de contribuição poderão ser fixadas e ajustados anualmente por Decreto
do Executivo Municipal, embasado na variação da URM, ou em caso de reajuste no valor da energia
elétrica.

"Art. 185. O lançamento da CIP dá-se por homologação, devendo o sujeito passivo antecipar o
pagamento nos termos e prazos que dispuser a fatura ou nota fiscal mensal de recolhimento do consumo
de energia elétrica apresentada pela concessionária de energia elétrica.

"Art. 186. O Município conveniará ou contratará com a concessionária de energia elétrica a forma de
cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição.

§ 1º O convênio ou contrato a que se refere o § 1º deste artigo deverá, obrigatoriamente, prever


repasse até o 10º (décimo) dia útil do mês subsequente, do valor arrecadado pela concessionária ao
Município.

§ 2º O montante devido e não pago da CIP a que se refere o caput deste artigo será inscrito em dívida
ativa, anualmente, no mês de janeiro de cada ano, ou em no máximo de 60 (sessenta) dias do
recebimento das informações fornecidas pela concessionária de energia elétrica, sobre os débitos que
não estiverem mais passíveis de cobrança pela mesma.

§ 3º Servirá como título hábil para a inscrição:

I - a comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os elementos


previstos no artigo 202 e incisos do Código Tributário Nacional;

II - a duplicata da fatura de energia elétrica não paga;

III - outro documento que contenha os elementos previstos no artigo 202 e incisos I e II do Código
Tributário Nacional.

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§ 4º Os valores da CIP, não pagos durante e sob a responsabilidade de cobrança da concessionária de


energia, serão acrescidos de juros de mora, multa e correção monetária, desde o vencimento da
obrigação, nos termos da legislação tributária municipal.

"Art. 187. O pagamento antecipado pelo sujeito passivo, nos termos do artigo anterior, extingue o
crédito sob condição resolutória da posterior homologação do lançamento.

"Art. 188. Os recursos da CIP serão depositados em conta específica do Município de ÁGUA SANTA, e
serão utilizados única e exclusivamente para pagamento do consumo de energia elétrica em iluminação
pública e manutenção das respectivas redes.

"Art. 189. Fica criado/mantido o Fundo Municipal de Iluminação Pública, de natureza contábil e
administrado pela Secretaria Municipal da Fazenda.

Parágrafo único. Para o Fundo deverão ser destinados todos os recursos arrecadados com a CIP para
custear os serviços de iluminação pública previstos nesta Lei.

"Art. 190. Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar com a RGE - Rio

Grande Energia o convênio ou contrato a que se refere o artigo 186, § 1º da presente Lei.

desta Lei.

Parágrafo único. Fica validado o Convênio firmado antes da publicação

TÍTULO VI
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA CAPÍTULO I

Da Fiscalização

"Art. 191. Compete à Fazenda Municipal, pelos órgãos especializados, a fiscalização do cumprimento
das normas tributárias.

"Art. 192. O Fiscal tributário é autoridade administrativa a quem compete, em nome da Secretária
Municipal da Fazenda, entre outras atividades:

I - privativamente executar a fiscalização, por meio da ação fiscal direta ou


indireta;

II - planejar, programar, supervisionar, coordenar e controlar as atividades


relacionadas ao exercício da competência tributária municipal e orientar às pessoas naturais e jurídicas,
contribuintes ou não, quanto à correta aplicação da legislação tributária;

III - privativamente, constituir o crédito tributário pelo lançamento;

IV - A Fiscalização Tributária será realizada diretamente, pelo Fiscal tributário, por meio dos
elementos constantes do Cadastro Fiscal e/ou informações colhidas em fontes que não as do contribuinte
através de sistema de gestão informatizado.

§ 1º A competência estende-se a todo o território nacional, quando se tratar da verificação de atos ou


fatos que possam resultar na constituição de crédito tributário para o Município de ÁGUA SANTA.

§ 2º A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não,

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que estiverem obrigados ao cumprimento da legislação do imposto, inclusive as que gozarem de
imunidade ou de isenção.

"Art. 193. O executivo regulamentará através de Decreto, o planejamento da Fiscalização Tributário


do Município de ÁGUA SANTA.

"Art. 194. O Fiscal tributário, devidamente credenciado ao exercício regular de suas atividades, terá
acesso ao interior de estabelecimentos, depósitos, salas de espetáculos, bilheterias e quaisquer outras
dependências onde se faça necessária a sua presença.

"Art. 195. A Fiscalização possui ampla faculdade no exercício de suas atividades, podendo promover
ao sujeito passivo, especialmente:

I - A exigência de exibição de livros e documentos de escrituração contábil legalmente exigido;

II - A exigência de exibição de elementos fiscais, livros, registros e


talonários exigidos pelas Fazendas Públicas Municipal, Estadual e Federal;

III - A exigência de exibição de títulos e outros documentos que


comprovem a propriedade, a posse ou o domínio útil de imóvel;

IV - A solicitação de seu comparecimento à repartição competente para


prestar informações ou declarações;

V - A apreensão de livros e documentos fiscais, nas condições e formas regulamentares.

VI - A exigência da exibição dos comprovantes de direito de ingresso ou


em participação em diversões públicas, antes, durante ou após a realização do evento.

a) A forma de apresentação dos comprovantes de ingressos e afins, será regulamentada por decreto
do executivo.

"Art. 196. Caracterizada a omissão de formalidades legais ou, ainda, a constatação da existência de
vícios ou fraude na escrituração fiscal ou contábil, tendente a dificultar ou impossibilitar a apuração do
tributo, é facultado à autoridade fazendária promover o processo de arbitramento dos respectivos valores
por meio de informação analiticamente fundamentada e com base nos seguintes elementos:

I - Declaração fiscal mensal do próprio contribuinte;

II - Natureza da atividade;

III - Receita realizada por atividades semelhantes;

IV - Despesas do contribuinte;

V - Quaisquer outros elementos que permitam a aferição da base de cálculo do imposto.

"Art. 197. O exame de livros, arquivos, registros e talonários fiscais e outros documentos, assim como
demais diligências da fiscalização, poderão ser repetidas em relação a um mesmo fato ou período de
tempo, enquanto não extinto o direito de proceder ao lançamento do tributo, ou da penalidade, ainda
que já lançado e pago.

"Art. 198. A Autoridade Fiscal do Município poderá requisitar auxílio de força pública federal, estadual

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ou municipal, quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando
indispensável à efetivação de medidas previstas na legislação tributária.

CAPÍTULO II
DA NOTIFICAÇÃO E INTIMAÇÃO

Seção I
Da Notificação de Lançamento do Tributo

"Art. 199. Os contribuintes serão notificados do lançamento do tributo e intimados das infrações
previstas em que tenham incorrido.

"Art. 200. O contribuinte será notificado do lançamento do tributo por uma ou mais de uma das
seguintes formas:

I - Pessoalmente, por servidor municipal;

II - Por remessa postal, com Aviso de Recebimento;

III - Por edital.

IV - de correio eletrônico (e-mail) devidamente autorizado e cadastrado junto à administração


municipal, ou, por meio eletrônico conforme disposto no art. 282, § único, Incisos I, II, III, alíneas "a", "b"
e "c", desta Lei, poderá ser regulamentado por decreto do executivo.

§ 1º No caso previsto no inciso II deste artigo, será considerada efetiva a notificação quando entregue
no endereço indicado pelo contribuinte junto ao cadastro competente.

§ 2º O edital referido no inciso III será publicado uma única vez, em órgão
de imprensa oficial local ou em jornal, ou, ainda, afixado em dependência franqueada ao público do órgão
encarregado da intimação.

§ 3º Na impossibilidade de localizar o contribuinte e havendo condições de constituir o crédito


tributário, as notificações deverão ser efetuadas por edital.

§ 4º Nas hipóteses previstas nos parágrafos 2º e 3º, considera-se notificado o contribuinte 10 (dez)
dias após a publicação ou afixação do edital.

§ 5º Em situações motivadas por força maior, sujeitas a análise por parte do Fisco Municipal, que
impeçam ao contribuinte o cumprimento das notificações, exceto na notificação de multa por
descumprimento de obrigação acessória, poderá o mesmo solicitar, mediante início de processo
administrativo no protocolo geral da Prefeitura, prorrogação do prazo de atendimento.

§ 6º Considerando o disposto no parágrafo anterior, nos casos em que for indeferida a solicitação do
contribuinte fica suspenso o prazo previsto na notificação durante o intervalo da data do protocolo do
pedido até a data da ciência ao Contribuinte.

§ 7º Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do


contribuinte, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente.

§ 8º Para o atendimento das notificações, fica o contribuinte sujeito ao estabelecido na Legislação


Tributária Municipal.

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Seção II
Da Intimação de Infração

"Art. 201. A intimação de infração a dispositivo desta Lei será feita pelo

Agente do Fisco, por meio de:

I - Intimação Preliminar, com prazo de 30 (trinta) dias;

II - Auto de Infração, com prazo de 10 (dez) dias;

§ 1º Feita à intimação preliminar, não providenciando o contribuinte à regularização da situação, no


prazo estabelecido no inciso I deste artigo, serão tomadas as medidas cabíveis tendentes à lavratura do
Auto de Infração.

§ 2º Decorrido o prazo sem a regularização da situação ou diante de


decisão administrativa irrecorrível, o débito consignado no Auto de Infração será corrigido
monetariamente e inscrito em dívida ativa, na forma do artigo 265, § único, desta Lei.

§ 3º Não caberá Intimação Preliminar nos casos de reincidência.

§ 4º Considerar-se-á encerrado o processo fiscal quando o contribuinte pagar o tributo, não cabendo
posterior impugnação ou recurso.

§ 5º Tratando-se de Auto de Infração por omissão na entrega de declarações acessórias instituídas em


meio eletrônico pelo Fisco Municipal, poderá o contribuinte ser notificado da lavratura por meio de
correio eletrônico (e-mail) devidamente autorizado e cadastrado junto à administração municipal, ou, por
outro meio eletrônico conforme disposto no art. 282, § único, Incisos I, II, III, alíneas "a", "b" e "c" desta
Lei a ser regulamentado por decreto do executivo.

§ 6º O prazo previsto no inciso I deste artigo poderá ser prorrogado por igual período uma única vez.

"Art. 202. O Auto de Infração será lavrado pelo Agente do Fisco, quando o contribuinte incorrer nas
infrações capituladas nos artigo 203 à 228, desta Lei.

CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES E INFRAÇÕES

Seção I
Das Penalidades

"Art. 203. Os infratores estão sujeitos às seguintes penalidades, separada ou cumulativamente:

I - Multa;

II - Proibições aplicáveis às relações entre os sujeitos passivos em débito e a Fazenda Municipal;

III - Sujeição a regime especial de fiscalização;

IV - Suspensão ou cancelamento de benefícios, assim entendidos às concessões dadas aos

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contribuintes para se eximirem do pagamento total ou parcial do tributo.

Parágrafo único. A aplicação de penalidade de qualquer natureza, em


caso algum, dispensa o cumprimento de obrigações acessórias ou o pagamento do tributo e seus
acréscimos cabíveis, e a reparação do dano resultante da infração, na forma da legislação aplicável.

Seção II
Das Infrações Com Multa

"Art. 204. É considerado infrator, incorrendo na aplicação da penalidade de multa os capitulados nos
artigos 205 à 228 desta lei.

I - SUBSEÇÃO X

DAS MULTAS POR INFRAÇÃO

"Art. 205. Aplicam-se aos substitutos tributários, no que couberem, as disposições desta lei,
especialmente, aquelas relativas às penalidades por infrações.

Parágrafo único. O não cumprimento da obrigação prevista no caput, bem como o cumprimento com
incorreções ou omissões, nas condições e nos prazos regulamentares, sujeita o infrator, conforme o caso,
as penalidades por infrações previstas nesta lei.

"Art. 206. Os prestadores de serviço ficam obrigados a afixar em cada estabelecimento, cartaz em
local de fácil visualização e leitura pelo público, com dimensões não inferiores a 25 cm (vinte e cinco
centímetros) de altura e 40 cm (quarenta centímetros) de comprimento, contendo a seguinte expressão:
"Este estabelecimento é obrigado a emitir Nota Fiscal de Serviços ou Documento Fiscal, autorizado pelo
Município, para cada operação ou prestação".

Parágrafo único. Os cartazes poderão ser confeccionados em qualquer material, com letras no
tamanho mínimo de 3,0 cm de altura por 1,5 cm de largura, na cor preta em fundo branco.

Art. 207. As pessoas físicas e jurídicas, de direito privado e público, ainda que imunes ou isentas, inclusive
os órgãos da Administração direta ou indireta da União, do Estado e do Município, bem como suas
respectivas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista sob seu controle e as
Fundações instituídas pelo Poder Público, as associações, sindicatos e cartórios notariais e de registro,
que exerçam atividades econômicas, similares ou prestem serviço público, estabelecidos ou sediados no
Município, ficam obrigados a declarar suas informações cadastrais e efetuar seu cadastramento ou
recadastramento, na periodicidade, na forma e no prazo estabelecido em regulamento.

Seção VI Infrações e Penalidades

Art. 208. As infrações e penalidades relacionadas ao Imposto Sobre Serviços estão definidas na presente
lei e serão interpretadas da maneira mais favorável ao contribuinte, levando-se em conta:

I - à capitulação legal do fato;

II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

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IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação."

Seção VII
Da Multa Por Descumprimento da Obrigação Principal

Art. 209. As multas pelo descumprimento da obrigação principal serão aplicadas quando apurada a
infração por meio de ação fiscal procedida pela Fiscalização Tributária do município.

§ 1º Considera-se, para os efeitos desta lei:

I - reincidência: uma nova infração, violando a mesma norma tributária, cometida pelo mesmo
infrator, dentro do prazo de 05 (cinco) anos, contados da data em que se tornar definitiva
administrativamente a penalidade relativa à infração anterior;

II - falsidade: o cometimento, em tese, de um dos crimes contra a ordem tributária, previstos na Lei
Federal nº 8.137 de 1990, suprimindo ou reduzindo o imposto e qualquer acessório mediante as
seguintes condutas:

a) omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades


fazendárias;
b) fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos ou
omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
c) falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou
qualquer outro documento relativo à operação tributável;
d) elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou
deva saber, falso ou inexato;
e) fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos,
ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo.

§ 2º A infração das sanções de que trata esta lei não elide a de outras previstas na legislação
tributária e penal.

graduadas:

Art. 210. O infrator fica sujeito em cada caso, às penalidades abaixo

§ 1º Referente ao não recolhimento do Imposto Sobre Serviços de


Qualquer Natureza:

a) igual a 75% (setenta e cinco por cento) do tributo devido quando:

1 - instruir com incorreção, pedido de inscrição ou guia de recolhimento, determinando a redução ou


supressão do imposto devido;
2 - não efetuar o recolhimento da importância devida cujo lançamento é

efetuado por homologação;

3 - não promover inscrição municipal no Cadastro Mobiliário Fiscal;


4 - exercer atividades no âmbito do município sem autorização;
5 - iniciar obra de construção civil, sem prévia autorização do município.

b) igual a 150% (cento e cinqüenta por cento) do tributo devido quando deixar, na qualidade de

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responsável solidário, de recolher o valor do crédito tributário devido;
c) igual a 200 % (duzentos por cento) do tributo devido quando deixar, na qualidade de substituto
tributário, de recolher o valor do crédito tributário devido.

§ 2º As penalidades previstas no parágrafo 1º serão aplicadas em dobro quando o infrator praticar


atos que evidenciem falsidade e manifesta intenção dolosa ou de má fé, ou quando reincidir em infração
caracterizada naqueles dispositivos.

jurídica;

§ 3º As penalidades previstas neste artigo não serão inferiores a:

I - 50 (cinquenta) URMs na hipótese de o infrator tratar-se de pessoa

II - 25 (vinte e cinco) URMs na hipótese de o infrator tratar-se de


profissional autônomo de nível superior ou legalmente equiparado;

III - 15 (quinze) URMs na hipótese de o infrator tratar-se profissional


autônomo de nível médio;

IV - 15 (quinze) URMs na hipótese de o infrator tratar-se profissional


autônomo não elencado nos incisos II e III.

Seção VIII
Da Infração à Obrigação Acessória

Art. 211. A obrigação acessória decorrente desta lei tem por objeto as prestações, positivas ou negativas,
nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos e a sua inobservância impõe as
penalidades estabelecidas na forma desta lei.

Parágrafo único. A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

Subseção I
Infrações Relativas a Informações Cadastrais

Art. 212. Serão aplicadas as seguintes multas por infrações relativas a informações cadastrais:

I - multa de 05 (cinco) URMs na hipótese de não comunicar, ou comunicar


sem causa, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, a alteração de seus dados cadastrais, conforme dispuser
o regulamento;

II - multa de 10 (dez) URMs na hipótese de solicitação de liberação de


espetáculo de diversões públicas após a realização do evento.

III - multa de 25 (vinte e cinco) URMs:

a) na hipótese de não promover, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, a sua inscrição no Cadastro
Mobiliário Fiscal;
b) na hipótese de não comunicar, ou comunicar sem causa, dentro do prazo de 90 (noventa) dias,
contados do registro no órgão de registro o encerramento de

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suas atividades no município;
c) na hipótese da ausência, de solicitação de liberação de espetáculos de diversões públicas;
d) quando deixar de afixar o cartaz de obrigatoriedade de emissão de
documento fiscal autorizado na forma do parágrafo único e caput do artigo 206.

IV - multa de 50 (cinquenta) URMs na hipótese de se verificar falsificação na liberação de espetáculo


de diversões públicas, ou, no caso de fraude, dolo ou má fé
na prestação ou promoção de eventos de diversões públicas.

Subseção II
Infrações Relativas a Declaração Eletrônica Mensal

Art. 213. Serão aplicadas as seguintes multas por infrações relativas a declaração eletrônica mensal:

I - multa de 05 (cinco) URMs:

a) para cada dado omisso, exigido em regulamento, na Declaração


Eletrônica Mensal apresentada, de serviços prestados e tomados;
b) para cada Declaração Eletrônica Mensal de serviços prestados ou tomados apresentada fora da
periodicidade, forma e prazo estabelecidos em regulamento.

II - multa de 10 (dez) URMs para cada dado incorreto, exigido em


regulamento, informado na Declaração Eletrônica Mensal apresentada, de serviços prestados ou
tomados;

III - multa de 15 (quinze) URMs:

a) para cada Declaração Eletrônica Mensal de serviços prestados ou tomados não apresentada em
periodicidade, forma e prazo estabelecidos em regulamento;
b) para cada documento fiscal informado com dados divergentes do constante do documento fiscal,
informado na Declaração Eletrônica Mensal apresentada, de serviços prestados ou tomados.

Subseção III
Infrações Relativas às Declarações de Instituições Financeiras Art. 214º - Serão Aplicadas as Seguintes
Multas Por Infrações Relativas à

apresentação das declarações de instituições financeiras e assemelhadas que devam


conter os dados referentes aos serviços prestados, às informações relativas às contas contábeis e à
natureza das operações realizadas e ao valor do imposto:

I - multa de 05 (cinco) da URMs para cada dado omisso, exigido em


regulamento, na Declaração Eletrônica Mensal apresentada, de serviços prestados ou tomados;

II - multa de 10 (dez) URMs:

a) para cada dado incorreto, exigido em regulamento, informado na


Declaração Eletrônica Mensal apresentada, de serviços prestados ou tomados;
b) para cada Declaração Eletrônica Mensal de serviços prestados ou tomados apresentada fora da
periodicidade, forma e prazo estabelecidos em
regulamento;
c) para cada dado omisso em relação às tarifas cobradas sobre os serviços regulados pelo Banco

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Central do Brasil.

III - multa de 15 (quinze) URMs.

a) para cada Declaração Eletrônica Mensal de serviços prestados ou tomados não apresentada em
periodicidade, forma e prazo estabelecidos em regulamento;
b) para cada documento fiscal informado com dados divergentes do
constante do documento fiscal, informado na Declaração Eletrônica Mensal apresentada, de serviços
prestados ou tomados;

II - multa de 20 (vinte) URMs para cada dado incorreto em relação às


tarifas cobradas sobre os serviços regulados pelo Banco Central do Brasil.

Subseção IV
Infrações Relativas à Guia de Recolhimento do Issqn

Será aplicada a multa de 10 (dez) URM para cada competência, quando deixar de utilizar a guia
Art. 215.
de recolhimento emitida pelo sistema da Declaração Eletrônica Mensal, para os sujeitos passivos
obrigados a entrega da referida declaração.

Subseção V
Infrações Relativas Aos Livros Destinados à Escrituração Dos Serviços

PRESTADOS OU TOMADOS E OUTROS OBRIGATÓRIOS PELA LEGISLAÇÃO

Art. 216.Será aplicada a multa de 10 (dez) URMs por infração relativa a livros destinados à escrituração
dos serviços prestados ou tomados de terceiros e a qualquer outro livro fiscal exigido pela legislação
municipal:

a) por competência, referente aos serviços não escriturados na


conformidade do regulamento;
b) por competência, aos que escriturarem, ainda que na conformidade do
regulamento, livros não autenticados.

Subseção VI
Infrações Relativas Aos Livros Destinados ao Registro de Recebimentos de Impressos Fiscais, de
Ocorrências e de Impressão de Documentos Fiscais

Será aplicada a multa de 10 (dez) URMs por infração relativa a livros destinados a registro de
Art. 217.
recebimentos de impressos fiscais, de ocorrências e de impressão de documentos fiscais, quando
apuradas por meio de ação fiscal ou denunciadas após o seu início:

a) aos que não possuírem os livros previstos neste inciso ou, ainda que os
possuam, não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade do regulamento;
b) aos que escriturarem, ainda que na conformidade do regulamento,
livros não autenticados;
c) aos que, possuindo os livros, devidamente autenticados, não efetuarem
a escrituração na conformidade do regulamento.

Subseção VII

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Infrações Relativas à Fraude, Adulteração, Extravio ou Inutilização de Livros Fiscais

Art. 218. Será aplicada a multa de 10 (dez) URMs por infração relativa à fraude, adulteração, extravio ou
inutilização de livros fiscais:

a) por livro, aos que fraudarem, adulterarem, extraviarem ou inutilizarem livros destinados à
escrituração dos serviços prestados ou tomados de terceiros, e de
qualquer outro livro fiscal que deva conter o valor do imposto ou dos serviços;
b) para cada livro ou documento, não previsto em outro dispositivo, quando o sujeito passivo não
conservar os livros, documentos fiscais e meios de armazenamento de dados por período não inferior a 6
(seis) exercícios completos;

Subseção VIII
Infrações Relativas a Autorização de Impressão, Confecção, Emissão, Guarda ou Conservação de
Documentos Fiscais

Art. 219. Serão aplicadas as seguintes multas por infrações relativas a autorização de impressão,
confecção emissão, guarda ou conservação de documentos fiscais:

I - multa de 05 (cinco) URMs:

a) para cada documento fiscal, quando o sujeito passivo mandar confeccionar Nota Fiscal de Serviço
ou documento equivalente em desacordo com modelo aprovado pela legislação municipal;
b) para cada documento fiscal, quando o estabelecimento gráfico
confeccionar Nota Fiscal de Serviço ou documento equivalente, para si ou para terceiros,

em desacordo com modelo aprovado pela legislação municipal, DEVENDO CONSTAR TODAS AS
INDICAÇÕES determinadas em regulamento;

II - multa de 10 (dez) URMs:

a) para cada documento fiscal, quando o contribuinte mandar imprimir Nota Fiscal de Serviço ou
documento equivalente sem a prévia autorização do Fisco através da Autorização para Emissão de
Documento Fiscal - AIDOF;
b) para cada documento fiscal, quando o estabelecimento gráfico
confeccionar Nota Fiscal de Serviço ou documento equivalente, para si ou para terceiros, sem a prévia
autorização do Fisco através da Autorização para Emissão de Documento Fiscal - AIDOF;
c) para cada documento fiscal, quando o contribuinte deixar de preencher, concomitante todas as vias
da Nota Fiscal de Serviços ou documento equivalente;

III - multa de 10 (dez) da URMs:

a) para cada talão, quando o sujeito passivo extraviar ou inutilizar Nota Fiscal de Serviços ou
documento equivalente ou Autorização para Emissão de Documento Fiscal - AIDOF, ainda que não
utilizados ou preenchidos, enquanto não
extinto o direito da fazenda cobrar o crédito tributário;
b) para cada AIDF, quando o sujeito passivo extraviar ou inutilizar Nota
Fiscal de Serviços ou documento equivalente ou Autorização para Emissão de Documento Fiscal - AIDOF,
ainda que não utilizados ou preenchidos, enquanto não extinto o direito da fazenda cobrar o crédito
tributário;
c) para cada documento fiscal, quando o sujeito passivo emitir documento
fiscal declarado extraviado ou inutilizado;

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IV - multa de 15 (quinze) URMs:

a) para cada documento fiscal, quando o contribuinte possuir Nota Fiscal de Serviços ou documento
equivalente com numeração ou seriação paralela;
b) para cada documento fiscal, quando o sujeito passivo emitir documento
fiscal informando deduções não permitidas na legislação municipal;
c) para cada documento fiscal, quando o sujeito passivo emitir documento
fiscal de forma irregular para acobertar operações imunes, isentas ou ao abrigo da não incidência;
d) para cada documento fiscal, quando o contribuinte emitir Nota Fiscal de
Serviços ou documento equivalente com importância diversa do valor dos serviços;
e) para cada documento fiscal, quando o contribuinte emitir Nota Fiscal de
Serviços ou documento equivalente com importância diversa do valor dos serviços.
f) para cada serviço, evento ou documento, quando deixar de emitir nota
fiscal de serviço ou documento equivalente previamente autorizado.

V - multa de 20 (vinte) URMs para cada documento fiscal, quando o contribuinte deixar de preencher
identicamente, todas as vias da Nota Fiscal de Serviços ou documento equivalente, diferenciando as
informações constantes da via destinada ao
tomador daquele constante da via destinada ao controle da Administração Tributária;

VI - multa de 25 (vinte e cinco) URMs para cada talonário, quando o


sujeito passivo manter documento fiscal fora do estabelecimento do contribuinte sem a devida
autorização do fisco municipal.

Subseção IX
Infrações Relativas à Utilização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - Máquina Registradora (ecf)

Art. 220. Serão aplicadas as seguintes multas por infrações relativas à utilização de equipamento emissor
de cupom fiscal - máquina registradora (ECF):

I - de 100 (cem) URMs:

a) por equipamento, aos que utilizarem ECF sem a correspondente autorização da Administração
Tributária;
b) por equipamento, aos que mantiverem, no estabelecimento, ECF com lacre violado ou colocado de
forma que não atenda às exigências da legislação.

II - multa de 25 (vinte e cinco) URMs:

a) por equipamento, por mês ou fração de mês, aos que emitirem cupom fiscal sem as indicações
estabelecidas na legislação;
b) por equipamento, por mês ou fração de mês, aos que utilizarem ECF
em desacordo com as normas estabelecidas na legislação, para o qual não haja penalidade específica
prevista na legislação do imposto;
c) por equipamento, aos que utilizarem ECF sem afixar, ou fazê-lo em
local não visível ao público, o Certificado de Autorização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal
expedido pela Administração Tributária ou, ainda, se tal Certificado apresentar rasuras;

III - multa de 15 (quinze) URMs por bobina, aos que extraviarem, perderem ou inutilizarem bobina,
imprimirem de forma ilegível, não conservarem nas condições que permitam manter a integridade dos
dados impressos, arquivarem fora do

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estabelecimento ou em local não autorizado, ou não exibirem à fiscalização, quando
exigido.

Subseção X
Infrações Relativas ao Cadastro de Prestadores de Outros Municípios - Cpom

Art. 221. Serão aplicadas as seguintes multas por infração relativas a inscrição, em cadastro simplificado,
dos prestadores de serviços que emitem nota fiscal ou outro documento fiscal equivalente, autorizado
por outro Município ou pelo Distrito Federal para tomadores estabelecidos no Município de Água Santa:

I - multa de 25 (vinte e cinco) URMs por prestador de serviços não


inscrito;

II - multa de 05 (cinco) URM por documento fiscal recebido de prestador


de serviços não inscrito, aos tomadores que deixarem de efetuar a retenção na fonte dos prestadores de
serviços que emitem nota fiscal ou outro documento fiscal equivalente, autorizado por outro Município
ou pelo Distrito Federal, na conformidade do que dispõe o regulamento.

Subseção XI
Infrações Relativas a Emissão de Nota Fiscal Eletrônica

Art. 222.Será aplicada a multa de 15 (quinze) URMs por documento fiscal, aos prestadores de serviços
que, obrigados à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, deixarem de solicitar a autorização para emiti-la, na
conformidade do regulamento.

Parágrafo único. O uso de documento diverso do disposto no Parágrafo


3º, do artigo 81, desta lei, ou seja, o uso da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica, enseja aplicação de multa no
valor de 25 (vinte e cinco) URMs por documento emitido.

Subseção XII
Infrações Relativas a Fiscalização Tributária

Art. 223. Será aplicada a seguinte multa por infrações relativas à

Fiscalização Tributária:

I - multa de 25 (vinte e cinco) URMs:

a) para cada documento, informação ou declaração, falso ou inexato apresentado pelo sujeito
passivo.
b) quando o sujeito passivo ou terceiros legalmente obrigados, não atender, no prazo estipulado, a
Intimação lavrada pela autoridade competente para a
apresentação de informações e documentos;

II - multa de 50 (cinquenta) URMs quando o sujeito passivo ou terceiros legalmente obrigados,


atender parcialmente a Intimação lavrada pela autoridade competente para a apresentação de
informações e documentos;

III - de 100 (cem) URMs:

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a) quando o sujeito passivo embaraçarem a ação fiscal, recusarem ou sonegarem a exibição de livros,
documentos, impressos, papéis, declarações de dados, programas e arquivos magnéticos ou eletrônicos,
armazenados por qualquer meio, que se relacionem à apuração do imposto devido;
b) quando o sujeito passivo ou terceiros legalmente obrigados, não facilitar
a ação fiscal e franquear à fiscalização tributária seus estabelecimentos, depósitos, dependências, móveis
e utensílios, mercadorias, livros fiscais e contábeis, meios de armazenamento de dados, bem como todos
os documentos ou papéis, inclusive borradores, cadernos ou apontamentos em uso ou já utilizados.

Subseção XIII
Infrações Relativas a Exigência de Terceiros Relacionados ao Fato Gerador do Imposto

Art. 224. Será aplicada a multa de 05 (cinco) URMs por infração relativa a exigência de terceiros
relacionados ao fato gerador do imposto:

a) para cada mês de competência, quando o profissional responsável por


escrita fiscal ou contábil, no exercício de suas atividades, praticar atos que visem diminuir o montante do
imposto ou induzir o contribuinte à prática de infração;
b) para cada operação, quando o tomador do serviço aceitar documento
diverso que não a Nota Fiscal de Serviço ou documento equivalente, previamente aprovado pelo fisco
municipal, para cada mês, quando o tomador do serviço contratar o serviço de profissional autônomo não
inscrito no Cadastro Fiscal do município.

Subseção XIV
Infrações Relativas ao Fornecimento de Informações Referentes à Utilização de Cartões de Crédito ou
Débito e Congêneres

Art. 225. Será aplicada a seguinte multa por infrações relativas ao fornecimento de informações
referentes à utilização de cartões de crédito ou débito e congêneres em estabelecimentos prestadores de
serviços localizados no Município de ÁGUA SANTA:

I - multa de 50 (cinquenta) URMs por mês, às pessoas jurídicas administradoras de cartão de crédito
ou débito e congêneres que deixarem de apresentar, na conformidade do regulamento, as informações
relativas à utilização de
cartões de crédito ou débito e congêneres em estabelecimentos prestadores de serviços
localizados no Município de ÁGUA SANTA;

II - multa de 10 (dez) URM por mês, às pessoas jurídicas administradoras de cartão de crédito ou
débito e congêneres que apresentarem fora do prazo estabelecido em regulamento, ou o fizerem com
dados inexatos ou incompletos, as informações relativas à utilização de cartões de crédito ou débito e
congêneres em estabelecimentos prestadores de serviços localizados no Município de ÁGUA SANTA.

Subseção XV
Infrações Relativas Aos Substitutos Tributários

Art. 226.Nas infrações relativas aos substitutos tributários previstos na legislação municipal aplicar-se-ão
as seguintes multas:

I - 05 (cinco) URMs por documento fiscal, na hipótese de o substituto


tributário não exigir do prestador do serviço o correto preenchimento da Nota Fiscal de Serviço ou de
outro documento fiscal autorizado pela Fazenda Municipal, inclusive, com relação às expressões previstas

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na legislação tributária e que devem constar obrigatoriamente do documento emitido;

II - 08 (oito) URMs:

a) por ocorrência, na hipótese de o substituto efetuar o recolhimento do valor retido, em desacordo


com a forma estabelecida na legislação tributária municipal;
b) por documento fiscal, na hipótese de o substituto tributário não exigir do prestador do serviço
Nota Fiscal de Serviço ou outro documento fiscal autorizado pela
Fazenda Municipal;

III - 10 (dez) URMs na hipótese de o substituto não apresentar declaração fiscal na periodicidade, na
forma e no prazo estabelecido em regulamento;

IV - 15 (quinze) URMs por documento fiscal, na hipótese de o substituto


tributário aceitar que o substituído emita mais de um documento fiscal pelo mesmo serviço prestado,
com o propósito de evitar a substituição tributária;

V - 25 (vinte e cinco) URMs, por competência, na hipótese de o substituto


tributário não manter o controle das operações sujeitas a esse regime, para exame posterior da
fiscalização tributária municipal, conforme dispuser o regulamento.

Subseção XVI
Infrações Relativas Aos Substituídos Tributários

Art. 227. Nas infrações relativas aos substituídos tributários previstos na legislação municipal aplicar-se-á
a multa de 05 (cinco) URMs por documento fiscal, na hipótese de o substituído não destacar na Nota
Fiscal de Serviço ou outro documento fiscal autorizado pela Fazenda Municipal, o valor a ser retido e a
alíquota aplicada.

Subseção XVII
Infrações Relativas a Infrigência Aos Demais Dispositivos da Legislação Tributária Municipal

Art. 228. Será aplicada a multa de 05 (cinco) URMs por infração relativa a infringência aos demais
dispositivos da legislação tributária municipal, para as quais não haja penalidade específica prevista na lei.

Subseção XVIII
Disposições Gerais Sobre Infrações Por Descumprimento de Obrigações Acessórias

Art. 229. Na reincidência, a infração será punida com o dobro da penalidade e, a cada reincidência
subseqüente, aplicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 05 (cinco) sobre o
seu valor até o limte máximo de 300 (trezentos) URMs.

Parágrafo único. Entende-se por reincidência a nova infração, violando a mesma norma tributária,
cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 5 (cinco) anos, contados da data em que se tornar
definitiva, administrativamente, a penalidade relativa à infração anterior.

Art. 230. Quando apurada a ocorrência de infração a mais de 1 (um) dispositivo de obrigação acessória,
ao sujeito passivo serão aplicadas tantas penalidades quantas forem as infrações cometidas.

Art. 231. Apurando-se, numa mesma ação fiscal, a prática de infração por mais de um sujeito passivo,

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caberá a aplicação de penalidades a todos os envolvidos.

Art. 232. Por ocasião do lançamento de penalidade expressa em URM, será considerado o valor da URM
vigente à data da lavratura do Auto de Infração.

Procedimentos de inscrição, alteração de dados e baixa, quando realizados de ofício, não


Art. 233.
eximem o contribuinte do pagamento da multa decorrente da sua omissão.

Art. 234. A satisfação de multa por descumprimento de obrigação acessória não exime o sujeito passivo
do cumprimento da obrigação acessória, do pagamento do imposto devido e dos acréscimos legais.

Subseção IXX
Da Redução do Valor Das Multas Por Descumprimento da Obrigação Principal

Art. 235. Na hipótese de o autuado reconhecer a procedência do Auto de Infração, efetuando o


pagamento das importâncias exigidas, dentro do prazo para apresentação de defesa, o valor das multas
será reduzido de 50% (cinqüenta por cento).

Art. 236. O autuado reconhecendo a procedência do Auto de Infração e Intimação, efetuando o


pagamento das importâncias exigidas, no curso da análise da impugnação, ou no prazo para apresentação
de recurso ordinário, o valor das multas

será reduzido em 25% (vinte e cinco por cento).

Art. 237. As reduções de que tratam os artigos 235 e 236 não se aplicam aos autos de infração lavrados
com a exigência da multa prevista no artigo 229.

Art. 238.O sujeito passivo que reincidir em infração a este capítulo poderá ser submetido, por ato do
Secretário Municipal de Finanças, a sistema especial de controle e fiscalização, disciplinado em
regulamento.

Art. 239.O pagamento do imposto e o cumprimento da obrigação acessória é sempre devido,


independentemente da pena que houver de ser aplicada.

Subseção XX
Da Redução do Valor Das Multas Por Descumprimento de Obrigações Acessórias

Art. 240. Na hipótese de o autuado reconhecer a procedência da infração cometida, efetuando o


pagamento das importâncias exigidas, dentro do prazo para apresentação de defesa, o valor das multas
será reduzido de 20% (vinte por cento).

Art. 241. O autuado reconhecendo a procedência da infração cometida, efetuando o pagamento das
importâncias exigidas, no curso da análise da impugnação, ou no prazo para apresentação de recurso
ordinário, o valor das multas será reduzido em

10% (dez por cento).

Art. 242. As reduções de que tratam os artigos 235 e 236 não se aplicam aos autos de infração lavrados
com a exigência da multa prevista no artigo 229.

Art. 243. O sujeito passivo que reincidir em infração a este capítulo poderá ser submetido, por ato do

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Secretário Municipal de Finanças, a sistema especial de controle e fiscalização, disciplinado em
regulamento.

O pagamento do imposto e o cumprimento da obrigação acessória serão sempre devidos,


Art. 244.
independentemente da pena que houver de ser aplicada.

Subseção XXI
Dos Limites Para Aplicação da Multa Por Descumprimento de Obrigações Acessórias

Art. 245. Os valores das multas previstas nos artigos 211 a 244 serão apuradas conforme o número de
eventos, observado o valor mínimo de 05 (cinco) URMs e o máximo de 300 (trezentos) URMs.

Aplica-se aos contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, no âmbito deste
Art. 246.
Município, o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, instituído pela Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Art. 247. O contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, no âmbito deste Município,
que optar pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), previsto pelo artigo 12 da Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, será regido pelas regras daquela Lei Complementar
Federal, sujeitando-se, ainda:

I - às regulamentações editadas pelo Comitê Gestor de Tributação das


Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - CGSN;

Município.

II - subsidiariamente, às disposições contidas na legislação deste

Art. 248.Aplica-se aos contribuintes optantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições, quando se tratar de contencioso administrativo relativo ao lançamento ou à exclusão de
ofício do Simples Nacional, os dispositivos legais atinentes ao processo administrativo fiscal previsto nesta
Lei.

Seção III Das Proibições

Art. 249.Os sujeitos passivos que se encontrarem em débito para com a Fazenda Municipal não poderão
dela receber quantias ou créditos de qualquer natureza nem participar de licitações públicas ou
administrativas para fornecimento de materiais ou equipamentos, ou a realização de obras e prestação de
serviços dos órgãos da Administração Municipal direta ou indireta.

Seção IV
Do Regime Especial de Fiscalização

Art. 250. O sujeito passivo que houver cometido infração para a qual tenha concorrido circunstância
agravante ou que, reiteradamente viole a legislação tributária, poderá ser submetido a regime especial de
fiscalização.

Parágrafo único. Mediante Decreto o Poder Executivo estabelecerá os critérios que serão adotados
para o regime especial de fiscalização.

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Seção V
Da Suspensão ou Cancelamento Dos Benefícios

Art. 251. Poderão ser suspensas ou canceladas as concessões dadas aos sujeitos passivos que se
eximirem de pagamento total ou parcial de tributos, na hipótese de infringência à legislação tributária
pertinente.

Parágrafo único. A suspensão ou cancelamento será determinado pelo


Fisco Municipal, considerando a gravidade e natureza da infração.

CAPÍTLO IV
DA COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DOS TRIBUTOS Art. 252º - A arrecadação dos tributos será procedida:

I - Para pagamento em local credenciado pelo Município;

II - Através de cobrança administrativa;

III - Mediante ação executiva;

IV - Mediante retenção na fonte;

V - Através de convênio para cobrança.

§ 1º A cobrança far-se-á pela forma e nos prazos estabelecidos na legislação complementar.

§ 2º Dar-se-á a retenção na fonte por ocasião do pagamento por serviços prestados às administrações
direta e indireta do Município, sujeitos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e tributados
sobre a receita bruta.

CAPÍTULO IV Da Restituição

Art. 253.O contribuinte terá direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial
do tributo, nos casos previstos no Código Tributário Nacional, observadas as condições ali fixadas.

Art. 254. A restituição total ou parcial de tributos abrangerá, também, na mesma proporção, os
acréscimos que tiverem sido recolhidos, salvo os referentes a infrações de caráter formal não prejudicada
pela causa da restituição.

Parágrafo único. As importâncias objeto da restituição serão corrigidas somente quando não
corresponderem ao exercício fiscal vigente, pelo mesmo índice de variação utilizado para correção do
valor da URM - Unidade de Referência Municipal.

Art. 255. Os pedidos de restituições dependerão de requerimento da parte interessada, dirigido ao titular
da Fazenda e somente serão recebidos quando acompanhados dos documentos que comprovam os
respectivos pagamentos.

§ 1º Para os efeitos do disposto neste artigo, serão anexados ao requerimento os comprovantes


originais do pagamento efetuado.

§ 2º A restituição do imposto será indeferida se o requerente criar qualquer obstáculo ao exame de


sua escrita comercial ou de documentos, quando isso se torne necessário à verificação da procedência do
pedido.

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§ 3º A legitimidade para requerer a devolução de valores, na hipótese de o Imposto sobre Serviço de


Qualquer Natureza - ISS ter sido retido na fonte pelo tomador e recolhido indevidamente aos cofres
municipais, pertence ao contribuinte prestador de serviço.

Atendendo à natureza e ao montante do tributo a ser restituído, poderá o titular da Fazenda


Art. 256.
Municipal propor que a restituição do valor se processe mediante a compensação com crédito do
Município, cabendo a opção ao contribuinte.

Art. 257. Quando a dívida estiver sendo paga em prestações, o deferimento do pedido de restituição
somente desobriga o contribuinte ao pagamento das parcelas vincendas, a partir da data da decisão
definitiva na esfera administrativa, sem prejuízo do disposto no artigo anterior.

CAPÍTULO V Da Prescrição

Art. 258. O direito de proceder ao lançamento de tributos, assim como a sua revisão e suplementação,
extingue-se 5 (cinco) anos depois da expiração do ano financeiro em que se tornarem devidos.

Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo interrompe-se por qualquer operação ou exigência
administrativa necessária à revisão ou ao lançamento, desde que comunicada ao contribuinte,
começando a correr novo prazo, findo o ano em que esse procedimento tiver lugar.

O direito de cobrar as dívidas provenientes de tributos, excluídos os que constituam ônus reais
Art. 259.
sobre bens imóveis, prescreve em 5 (cinco) anos a contar do término do exercício dentro do qual eles se
tornarem devidos.

Art. 260. O Poder Executivo promoverá anualmente a revisão de todos os créditos tributários lançados e
inscritos ou não em dívida ativa, com vista às seguintes medidas:

I - expurgo dos alcançados pela prescrição da ação de cobrança, nos


termos do artigo 174 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código
Tributário Nacional), observado o disposto no § 3º do artigo 2º da Lei Federal nº 6.830/80;

II - cancelamento dos valores lançados, quando comprovada a não incidência do respectivo fato
gerador, especialmente, no caso do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e taxas pelo exercício
do poder de policia;

III - não ajuizamento de ação de cobrança, quando, em relação a cada


contribuinte, individualmente, o valor dos créditos, monetariamente corrigidos e aplicados a taxa de juros
e multa, nos termos desta Lei, sejam inferiores aos respectivos custos de cobrança, os quais, atualmente,
correspondem a 300 URM - Unidade de Referência Municipal, computando-se custas judiciais e despesas
administrativas.

Parágrafo único. A revisão de que trata este artigo será procedida pela Secretaria Municipal da
Fazenda e deverá ser documentada em expediente administrativo, inclusive, quando for o caso, mediante
termo de vistoria e verificação fiscal, conforme procedimentos que forem estabelecidos.

Art. 261. Interrompe-se a prescrição da dívida fiscal:

I - por intimação ou notificação feita diretamente ao contribuinte por repartição ou funcionário fiscal,
para pagar a dívida;

II - pela solicitação do contribuinte na concessão de prazos especiais ou


parcelamento para pagamento, mediante termo de confissão de divida;

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III - pelo despacho que ordenou a citação judicial do responsável para efetuar o pagamento.

Art. 262. Cessa, igualmente, em 5 (cinco) anos, o poder de aplicar ou de cobrar multas por infrações a
dispositivos desta Lei ou da legislação complementar.

CAPÍTULO VI
DAS IMUNIDADES, ISENÇÕES E INCENTIVOS FISCAIS

Art. 263. Além das imunidades previstas na Constituição Federal, na Estadual e na Lei Orgânica do
Município de ÁGUA SANTA, somente subsistirão as isenções e incentivos fiscais que venham a ser
concedidas pela lei.

§ 1º As imunidades serão reconhecidas e as isenções concedidas pela seção de fiscalização tributária,


sempre a requerimento dos interessados, na forma estabelecida na legislação complementar.

§ 2º As isenções concedidas, para o pagamento de impostos, não abrangerão, em caso algum, as


taxas devidas a qualquer título e a Contribuição de Melhoria, salvo por determinação expressa na lei.

§ 3º As empresas beneficiadas por incentivos fiscais deverão comprovar o cumprimento do


estabelecido nas respectivas leis, até o último dia útil de janeiro de cada ano, sob pena de multa.

CAPÍTULO VII Da Dívida Ativa

Art. 264. Constitui dívida ativa a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrito na
repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela lei ou por
decisão final proferida em processo regular e divide-se em:

§ 1º Divida ativa tributária, constituída por créditos provenientes desta natureza, devidamente
lançados e sem pagamento dentro dos prazos legais.

§ 2º Divida ativa não tributária, constituída de créditos provenientes de lançamentos não tributários,
devidamente lançados e sem pagamento dentro dos prazos legais.

§ 3º Divida ativa de outras origens, constituída por créditos passiveis de execução direta por
peculiaridades contratuais, ou por determinações judiciais.

§ 4º A dívida ativa será apurada e inscrita na Fazenda Municipal.

Art. 265. A inscrição do crédito tributário em dívida ativa poderá ser realizada após 60 (sessenta) dias do
vencimento da obrigação e obrigatoriamente até 31 de março do ano subsequente.

Parágrafo único. No caso de tributos lançados fora dos prazos normais, a inscrição do crédito
tributário far-se-á até 60 (sessenta) dias do vencimento e obrigatoriamente até 31 de março do ano
subsequente.

Art. 266. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará,
obrigatoriamente:

I - O nome do devedor, dos corresponsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de


um e de outros;

II - O valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de


calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;

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III - A origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

IV - A indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

V - A data e o número da inscrição no Registro de Dívida Ativa; e

VI - O número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da


dívida.

Parágrafo único. A Certidão de Dívida Ativa conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do
livro e da folha ou ficha de inscrição, poderá ser extraída através de processamento eletrônico e será
autenticada pela autoridade competente.

CAPÍTULO VIII
DO PARCELAMENTO, PROTESTO, EXECUÇÃO E NEGATIVAÇÃO

Art. 267. Os créditos tributários e não tributários, inscritos em Dívida Ativa ou não, provenientes de
lançamento de impostos vencidos, e penalidades de natureza tributária, vencidas, poderão ser parcelados
e reparcelados, protestados, executados e o contribuinte ter seu nome negativado, observando-se as
regras a seguir:

I - O parcelamento se dará em máximo de 50 (cinquenta) parcelas mensais, iguais e sucessivas,


limitado ao valor mínimo da parcela em 25 (vinte e cinco)
URMs - Unidade de Referência Municipal;

§ 1º Para obtenção do parcelamento o sujeito passivo deverá confessar o débito apurado, atualizado
e consolidado com as onerações legais, e assumir formalmente o compromisso de pagamento parcelado,
através do Termo de Compromisso de Dívida, em que se contenha o total da dívida, incluindo correção
monetária, juros, multa, nos termos da lei vigente, e sua discriminação, nos termos do presente artigo.

§ 2º O pagamento em parcelas importará na aplicação dos juros de mora de 0,5% (zero virgula cinco
por cento), ao mês ou fração desde o seu vencimento inicial até o seu efetivo pagamento.

§ 3º As parcelas mensais serão corrigidas no início de cada ano, relativo ao exercício anterior, pela
variação da URM, por Decreto do Executivo Municipal.

§ 4º Poderá ser concedido a critério da Administração Tributária o reparcelamento do saldo devedor


de parcelamento, em no máximo de 25 (vinte e cinco) parcelas mensais, sucessivas, nos termos do
presente artigo desde que:

a) por ocasião do reparcelamento o contribuinte recolha, no mínimo, 50%


(cinquenta por cento) do saldo devedor;
b) os recolhimentos do ISS, quando for o caso, estejam atualizados.

§ 5º O não pagamento de três parcelas, ou o atraso do pagamento pelo período de três meses,
tornará as demais parcelas automaticamente vencidas, tornando - se o débito exigível na sua
integralidade, autorizando o Fisco a inscrever o débito em Dívida Ativa independente de qualquer
notificação ao devedor, nos casos de tributos não inscritos e retomada das situações anteriores nos
demais casos.

II - O Município poderá após notificação do devedor, encaminhar a Certidão de Divida Ativa, para
protesto em cartório, ficando todas as despesas decorrentes desta ação a cargo do devedor.

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III - O Município poderá também, após notificação do devedor, encaminhar


a Certidão de Divida Ativa, para execução fiscal, ficando todas as despesas decorrentes desta ação a cargo
do devedor, observado o disposto no Item IV do Art. 260.

IV - O Município poderá também, após notificação do devedor, Negativar o


contribuinte junto a empresas que prestam serviços de proteção de crédito, tais como SPC, Serasa, ou
outras assemelhadas, independente de protesto ou execução fiscal, ficando todas as despesas
decorrentes desta ação a cargo do devedor.

Art. 268. As guias de recolhimento, declarações e quaisquer outros documentos necessários ao


cumprimento do disposto neste Capítulo, obedecerão aos modelos aprovados pela Secretaria Municipal
da Fazenda.

Art. 269.O parcelamento somente poderá ser concedido à vista de Termo de Confissão de Dívida e
Compromisso de Pagamento, em que se contenha o total da dívida, incluindo correção monetária, juros,
multa e custas, nos termos da lei vigente.

§ 1º Termo de Confissão de Dívida conterá cláusula de cancelamento do


benefício, na hipótese de não pagamento de 3 (três) parcelas consecutivas, com vencimento antecipado
do saldo devido, servindo o instrumento de título executivo.

§ 2º Os valores pagos serão imputados pela ordem estabelecida no artigo


163 do Código Tributário Nacional, Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.

Art. 270. Os créditos tributários e não tributários ajuizados, protestados, ou de contribuintes negativados,
poderão ser parcelados conforme o disposto nesta Lei.

§ 1º O valor total do crédito ajuizado a ser parcelado será corrigido, pelo índice adotado para
correção dos demais tributos municipais, até a data do pagamento da primeira parcela. Sobre o valor
corrigido incidirá juros e multa a partir do vencimento do crédito até o pagamento da primeira parcela,
nos termos da presente Lei.

§ 2º As custas judiciais, de protestos ou negativação, já dispensadas pela Administração não farão


parte do parcelamento e as custas pendentes deverão ser suportadas pelo contribuinte que comprovará
no processo administrativo.

§ 3º Os processos judiciais, de protestos ou negativação, serão suspensos, temporariamente, até que


ocorra a quitação do débito e em havendo descumprimento das normas de parcelamento, serão
reativados.

CAPÍTULO IX
DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

Art. 271. As certidões negativas, caracterizadoras da prova de quitação de determinado tributo, serão
expedidas, mediante requerimento do contribuinte, nos termos em que requeridas.

Parágrafo único. A certidão negativa de débitos terá validade de 60 dias.

Art. 272. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de
créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja
exigibilidade esteja suspensa.

Art. 273. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda

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Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de
mora acrescidos.

Parágrafo único. O disposto deste artigo não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no
caso couber.

Art. 274. A certidão negativa de débito será fornecida no prazo máximo de

10 (dez) dias da data do requerimento.

Art. 275. A certidão negativa fornecida não exclui o direito de o Fisco

Municipal exigir, a qualquer tempo, os débitos que venham a ser apurados.

§ 1º Quanto aos efeitos e demais disposições sobre as certidões negativas observarão o regramento
contido na Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de
1966 (Código Tributário Nacional).

§ 2º A consulta para emissão da certidão negativa ou positiva com efeito negativo, será realizada pelo
CPF e/ou CNPJ do contribuinte, buscando sobre todos os imóveis e atividades do mesmo.

§ 3º O contribuinte deverá quitar os débitos do imóvel a ser transferido.

Art. 276. Para fins de licenciamento de projetos, concessão para exploração de serviço público,
apresentação de propostas em licitações ou liberação de créditos, será exigida do interessado certidão
negativa de débito.

Art. 277. A falta de certidão fornecida pela repartição competente, de isenção ou de quitação de tributos
ou de quaisquer outros ônus relativos ao imóvel até a data da operação, subsistirá em responsabilidade
solidária do adquirente.

Art. 278.A falta de transcrição da negativa referida no artigo anterior, nas escrituras ou documentos de
transferência, ensejará ao Município a cobrança judicial imediata do débito por ventura existente.

Art. 279. No caso de solicitação de certidão para contribuinte beneficiado com parcelamento deferido,
desde que esteja em dia com o pagamento das parcelas, será emitida certidão positiva com efeito
negativo, ressalvando a dívida objeto do acordo do parcelamento, nos termos do artigo 206 do Código
Tributário Nacional.

A Fazenda Municipal poderá utilizar meio eletrônico para o fornecimento da certidão negativa
Art. 280.
de débitos.

Parágrafo único. O fornecimento da certidão negativa de débitos será disciplinado através de Decreto
do Executivo Municipal.

TÍTULO VII
DO PROCESSO FISCAL CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Art. 281. Processo fiscal, para os efeitos deste Código, compreende o conjunto de atos e formalidades
tendentes a formar decisão sobre:

I - Reclamação contra lançamento;

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II - Auto de infração;

III - Pedido de restituição e/ou compensação;

IV - Apuração de tributos devidos.

Da Intimação por Meio Eletrônico

Art. 282.O uso de meio eletrônico na tramitação de processos administrativos municipais, comunicação
de atos, notificações e intimações de todas as espécies será admitido nos termos desta Lei.

Parágrafo único. Para o disposto nesta Lei, considera-se:

I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos digitais.

II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação à distância com a


utilização de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores.

III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do


signatário, pelo padrão IPC-Brasil:

a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade


Certificadora credenciada, a ser regulamentada por decreto.
b) mediante cadastro de usuário e senha na Administração Municipal, a ser regulamentado por
decreto e conforme disciplinado pelos órgãos respectivos da
administração municipal.
c) a senha de acesso a que se refere o inciso anterior é de uso pessoal e intransferível, sendo de
responsabilidade do usuário sua guarda e sigilo.

Art. 283. O acesso e a prática de todos os atos e procedimentos em geral por meio eletrônico serão
admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na forma do Art. 282 desta Lei, sendo obrigatório o
credenciamento prévio na Administração Municipal, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.

§ 1º O credenciamento na Administração Municipal será realizado mediante procedimento no qual


esteja assegurada a adequada identificação presencial
do interessado.

§ 2º Ao credenciado será atribuído registro e meio de acesso ao sistema, de modo a preservar o


sigilo, a identificação e a autenticidade de suas comunicações.

§ 3º Os órgãos da Administração Municipal poderão criar um cadastro único para o credenciamento


previsto neste artigo, ou separadamente, conforme interesse da Administração.

§ 4º Os servidores da Administração Municipal utilizarão assinatura digital em todos os documentos


emitidos e publicados por meio eletrônico nos termos desta Lei.

Art. 284. Consideram-se realizados os atos e procedimentos por meio eletrônico no dia e hora do seu
envio ao sistema da Administração Municipal, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico.

Parágrafo único. Quando os procedimentos forem enviados para atender prazo específico, serão
considerados tempestivos os transmitidos até as 24 (vinte e quatro) horas do seu último dia.

Art. 285. A Administração Municipal poderá criar Diário Eletrônico, disponibilizado em sítio da rede

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mundial de computadores, para publicação de atos administrativos próprios e dos órgãos a eles
subordinados, bem como comunicações em geral.

§ 1º O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo deverão ser assinados digitalmente
nos moldes do Art. 82, § único, Inciso III, desta Lei.

§ 2º A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio de intimação,
citação e publicação oficial, para quaisquer efeitos legais, podendo, porém, o ato ser praticado, a critério
da Administração, pelas demais formas previstas no Art. 200, desta Lei.

§ 3º Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da


informação no Diário Eletrônico.

§ 4º Os prazos terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da publicação.

§ 5º Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de citação,
intimação ou notificação, esses atos poderão ser praticados segundo as regras previstas no Art. 200 desta
Lei.

§ 6º Os documentos produzidos eletronicamente e publicados em meio eletrônico, com garantia da


origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os
efeitos legais.

Art. 286. As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na
forma do Art. 282, § único, Inciso III, alínea "b" desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial,
inclusive eletrônico.

§ 1º Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando ou seu representante legal


efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, certificando-se a sua realização.

§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a intimação
será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

§ 3º A consulta referida nos §§ 1º e 2º deste artigo deverá ser feita em até


10 (dez) dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar - se a intimação
automaticamente realizada na data do término desse prazo.

§ 4º Em caráter informativo, poderá ser efetivada remessa de correspondência eletrônica,


comunicando o envio da intimação e a abertura automática do prazo processual nos termos do § 3º deste
artigo.

§ 5º Nos casos urgentes em que a intimação feita na forma deste artigo possa causar prejuízo a
quaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato
deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determinado pela autoridade
administrativa competente.

§ 6º As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda


Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais.

§ 7º Consideram-se representantes legais para os efeitos desta lei, aqueles cujas documentações
sejam entregues em meio próprio junto à Administração Municipal ou aqueles que possuam atribuição
para tanto por Procuração Eletrônica emitida em aplicativo da Administração Municipal, com assinatura
digital no padrão IPC - Brasil, a ser instituído e regulamentado por decreto.

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Art. 287. Observadas as formas e as cautelas do Art. 200 desta Lei, as citações, intimações e
comunicações em geral, inclusive da Fazenda Pública, poderão ser feitas por meio eletrônico, desde que a
íntegra do seu conteúdo seja acessível ao citando.

Art. 288. As ações ou omissões contrárias à legislação tributária serão apuradas por autuação, com o fim
de determinar o responsável pela infração verificada, o dano causado ao Município e o respectivo valor,
aplicando-se ao infrator a pena correspondente e procedendo-se quando for o caso, o ressarcimento do
referido dano.

CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO CONTENCIOSO

Seção I
Das Disposições Gerais

início:

Art. 289. O processo fiscal, por meio de procedimento contencioso, terá

I - Com a lavratura do termo de início da fiscalização e/ou intimação


escrita para apresentar livros comerciais ou fiscais, e outros documentos de interesse para a Fazenda
Municipal;

II - Com a lavratura do auto de infração ou notificação de lançamento;

III - Com a lavratura do termo de apreensão de livros e outros documentos


fiscais;

IV - Com qualquer ato escrito do agente do fisco, que caracterize o início


do procedimento para apuração de infração fiscal, de conhecimento prévio do contribuinte.

V - Com a impugnação pelo sujeito passivo, do lançamento ou ato


administrativo dele decorrente.

Parágrafo único. Iniciada a fiscalização do contribuinte terão os fiscais tributários o prazo de 60


(sessenta) dias contínuos para concluí-la, podendo este prazo ser prorrogado por até 60 (sessenta) dias
contínuos pelo coordenador da seção de fiscalização, mediante justificativa, por escrito, do agente fiscal,
salvo quando submetido a regime especial de fiscalização.

I - se o procedimento fiscal-administrativo iniciar com a lavratura do termo


de início de fiscalização ou intimação escrita, o prazo contar-se-á a partir da entrega, pelo sujeito passivo,
na Fazenda Municipal, dos livros exigidos em lei e/ou outros documentos solicitados.

II - o prazo concedido no termo de início de fiscalização ou intimação para apresentação de livros


exigidos em lei e/ou outros documentos, somente poderá ser prorrogado mediante justificativa por
escrito do sujeito passivo, e dirigida ao coordenador
da seção de fiscalização, que poderá conceder ou não essa prorrogação.

III - O prazo para concluir a fiscalização será suspenso sempre que o


servidor responsável pela fiscalização entrar em gozo de férias, licença de saúde, transferência do setor,
ou exoneração.

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Art. 290. O início do procedimento tributário exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos
atos anteriores, e, independentemente de intimação, das demais pessoas envolvidas nas infrações
verificadas.

Art. 291. O auto de infração, lavrado por servidor público competente, com precisão e clareza, sem
entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá conter:

I - O local, a data e a hora da lavratura;

II - O nome, o estabelecimento e o domicílio do autuado e das testemunhas, se houver;

III - O número da inscrição do autuado no cadastro fiscal do Município ou, na ausência deste, no
cadastro fiscal federal (CPF ou CNPJ, conforme o caso);

IV - A descrição do fato que constitui a infração e circunstâncias


pertinentes;

penalidade;

V - A citação expressa do dispositivo legal infringido e do que fixe

VI - O cálculo do valor dos tributos, das multas e demais encargos, e seu


enquadramento legal;

VII - A referência aos documentos que serviram de base à lavratura do


auto;

VIII - A intimação para a realização do pagamento dos tributos e


respectivos acréscimos legais ou apresentação de impugnação dentro do prazo previsto no artigo 294
desta Lei;

IX - A assinatura do autuante e a indicação do seu cargo;

X - A assinatura do autuado, ou de seu representante legal ou, ainda, a menção da circunstância de


que os mesmos não puderam ou se recusaram a assinar.

§ 1º As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não constituem motivo de nulidade


do processo, desde que do mesmo constem elementos suficientes para a determinação da infração e da
pessoa do infrator.

§ 2º Havendo reformulação ou alteração do auto de infração, será devolvido ao contribuinte autuado


o prazo de defesa previsto nesta Lei.

§ 3º A assinatura do autuado deverá ser lançada simplesmente no auto


ou sob protesto, e em nenhuma hipótese implicará em confissão, nem a sua falta ou recusa, em nulidade
do auto de infração ou sua agravação.

Art. 292. Da lavratura do auto de infração será intimado:

I - Pessoalmente, mediante a entrega de cópia do auto de infração, o próprio autuado, seu


representante legal ou mandatário, com assinatura de recebimento do original;

II - Por via postal, remetendo-se a cópia do auto de infração, com aviso de


recebimento datado e firmado pelo destinatário ou pessoa do seu domicílio;

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III - Por publicação, no órgão do Município, ou meio de divulgação local, na sua íntegra ou de forma
resumida, quando resultarem inexitosos os meios referidos nos incisos anteriores.

Art. 293. A notificação de lançamento conterá:

I - A qualificação do sujeito passivo notificado;

II - A menção ao fato gerador da obrigação tributária, com o seu respectivo fundamento legal;

III - O valor do tributo e o prazo para recolhimento ou impugnação;

IV - A disposição legal infringida e a penalidade correspondente, se for o


caso;

cargo.

V - A assinatura do servidor público competente, com a indicação de seu

Art. 294. O sujeito passivo poderá impugnar a exigência fiscal, independentemente de prévio depósito,
dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da

data da notificação de lançamento, da data da lavratura do auto de infração ou da data do termo de


apreensão de livros ou documentos fiscais, mediante defesa por escrito, alegando, de uma só vez, toda a
matéria que entender útil e juntando os documentos comprobatórios de suas razões.

Parágrafo único. A impugnação, que terá efeito suspensivo, instaura a fase contraditória do
procedimento.

Art. 295. A autoridade fazendária determinará, de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a


realização de diligências, quando entendê-las necessárias, fixando-lhes prazo, e indeferirá as que
considerar prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

Parágrafo único. Se da diligência resultar oneração para o sujeito passivo, relativamente ao valor
impugnado, será reaberto o prazo para oferecimento de nova reclamação ou aditamento da primeira.

Seção II
Do Julgamento de Primeira Instância, Dos Recursos e do Julgamento de Segunda

Instância

Art. 296. Preparado o processo, o coordenador da seção de fiscalização proferirá despacho, por escrito,
no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, em que resolverá todas as questões debatidas e pronunciará a
procedência ou improcedência do auto de infração ou da reclamação contra lançamento.

Parágrafo único. Do despacho será notificado o sujeito passivo ou autuado, observadas as regras
contidas no artigo 200 desta Lei.

Art. 297. A autoridade julgadora de primeira instância recorrerá de ofício, mediante declaração no
próprio despacho, quando este exonerar, total ou parcialmente, o sujeito passivo do pagamento de
tributo ou de multa.

Parágrafo único. O recurso do ofício será dirigido à autoridade superior competente para seu exame,

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nos termos da Lei.

Art. 298. Do despacho que resultar em decisão desfavorável ao sujeito passivo caberá recurso voluntário,
total ou parcial, com efeito suspensivo, à Junta de Recursos Fiscais, dentro do prazo de 10 (dez) dias,
contados da ciência da decisão.

Parágrafo único. A Junta de Recursos Fiscais será composta por 3 (três) integrantes do quadro
permanente de funcionários municipais, com titulação superior, designados pelo Secretário Municipal da
Fazenda.

Art. 299. A decisão dos recursos será proferida no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data do
recebimento do processo pela Junta de Recursos Fiscais.

Parágrafo único. º - Decorrido o prazo definido neste artigo sem que tenha sido proferida a decisão,
não serão computados juros e multa a partir desta data, mas sim, apenas da data em que aquela for
prolatada.

Art. 300. As decisões de qualquer instância tornam-se definitivas, uma vez esgotado o prazo legal sem
interposição de recurso.

Art. 301.Na hipótese de a impugnação ser julgada definitivamente improcedente, os lançamentos dos
tributos e penalidades não pagos serão objeto dos acréscimos legais de multa, juros moratórios e
correção monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos, quando cabíveis.

§ 1º O sujeito passivo poderá evitar, no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimos referidos no
caput, desde que efetue o pagamento dos valores exigidos até a decisão da primeira instância.

§ 2º No caso de decisão final favorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, serão restituídas a
este, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da decisão final, e na proporção do que lhe for
cabível, as importâncias referidas no parágrafo anterior, corrigidas monetariamente a partir da data em
que foi efetuado o pagamento.

CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Seção Única
Do Procedimento de Consulta

Art. 302. Ao sujeito passivo ou seu representante legal é assegurado o direito de consulta sobre
interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que formulada antes da ação fiscal e em
obediência às normas estabelecidas.

Art. 303. A consulta será dirigida à autoridade fazendária, com a apresentação clara e precisa do caso
concreto e de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato, indicados os
dispositivos legais, e instruída, se necessário, com a juntada de documentos.

Parágrafo único. Nenhum procedimento fiscal será promovido contra o sujeito passivo, em relação à
espécie consultada, nas seguintes hipóteses:

a) durante a tramitação da consulta;


b) posteriormente, quando proceda em estrita observância à solução fornecida à consulta e
elementos informativos que a instruíram.

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Art. 304.A autoridade fazendária dará solução à consulta, por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias
contados da sua apresentação.

recurso.

Art. 305. Do despacho proferido em processo de consulta não caberá

Art. 306. A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se fundada em elementos
inexatos fornecidos pelo consulente.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 307. O valor da URM fixado em R$ 4,60 (quatro reais e sessenta centavos) a partir de 01 de janeiro
de 2018 e a correção monetária será efetivada sempre no início de cada exercício pela variação do IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do ultimo ano civil, aplicando-se esta mesma correção
para a URM

- Unidade de Referência Municipal, para os assim elencados.

Parágrafo único. O valor da URM será corrigido no início de cada exercício pelo índice de variação do
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do período ou outro índice que vier a substituí-lo,
definido por Decreto do Executivo Municipal.

Art. 308. O valor do tributo será o valor do lançamento, para pagamento de uma só vez, no mês de
competência.

§ 1º Mês de competência, para os efeitos deste artigo, é o mês estabelecido para pagamento do
tributo pelo valor lançado em quota única.

§ 2º Nos casos em que a lei autoriza pagamento parcelado do tributo, em especial o IPTU e a Taxa de
Coleta de Lixo, as parcelas serão calculadas dividindo-se o valor lançado pelo número de parcelas,
vencendo-se a primeira no mês subsequente conforme calendário fiscal.

Art. 309. Os valores dos tributos não recolhidos nos seus respectivos vencimentos serão corrigidos
monetariamente e, sobre os valores corrigidos, incidirá multa de 2% (dois por cento) no mês ou fração, e
juros de 0,5% (meio por cento) ao mês ou fração.

Parágrafo único. Decorridos 60 (sessenta) dias do vencimento da obrigação tributária sem o seu
pagamento, o respectivo valor acrescido das demais incidências poderá ser inscrito em dívida ativa.

Art. 310. Os prazos fixados neste Código serão contínuos e fatais, excluindo-se na sua contagem o dia do
início e incluindo-se o do vencimento.

Parágrafo único. Os prazos só se iniciam e vencem em dia útil e de expediente normal da repartição
em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato, ressalvados os casos em que a obrigação
deva ser cumprida até determinada data, quando, se esta recair em dia não útil, o contribuinte deverá
satisfazer a obrigação até o dia útil imediatamente posterior.

Art. 311. Pela exigência a menor do imposto, taxas e multas, responde perante a Fazenda Municipal,
solidariamente, o funcionário responsável, quando ficar provado o descaso ou a negligência, na execução
dos serviços. cabendo-lhe o direito regressivo contra o contribuinte.

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Art. 312. Incorpora-se a legislação municipal as determinações relativas a lançamento, arrecadação e
fiscalização e demais orientações relativas ao Imposto Sobre Serviços (ISS) contidas nas Leis
Complementares Federal nº 123/2006, e posteriores alterações que instituíram o Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte

(Simples Nacional), bem como as Resoluções aprovadas ou que venham a ser aprovadas pelo Comitê
Gestor do Simples Nacional.

TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 313. O Poder Executivo regulamentará por decreto ou instrução normativa a presente Lei, cujo
conteúdo guardará o restrito alcance.

Art. 314.Revogam-se todas as Leis Municipais anteriores que disponham sobre a matéria regulada nesta
Lei, em especial as Leis Municipais nº 1.286/2013.

Art. 315. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, com eficácia a partir de janeiro de 2018.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ÁGUA SANTA, Em 02 de Outubro de 2017.

Data Supra: _/ /

JACIR MIORANDO
Prefeito Municipal

DEISE LUISA MAITO


Secretária de Administração

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 24/09/2019

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