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O Céu e as Nuvens.

Cada nuvem, sendo branca, pura e santa, é ela mesma em sua


individualidade. Não há nuvem igual a outra, todas são especiais. Porém, são
nuvens, são ramos do mesmo gênero. Pode uma ser uma simples e pequena
nuvem em seu formato de pipoca, outra, ter como seu o formato de um magno
palácio celeste... ambas são nuvens, brancas, puras e santas.

Cada nuvem, com as demais, vivem – estão – no céu azul. O céu é azul
porque o mundo lá no alto é resolutivo, harmonioso. Ver as coisas de cima é
superar-lhes as tensões, o vermelho delas. O céu é apropriadamente azul. E o
reino da paz é a casa das nuvens, brancas, puras e santas.

Cada nuvem, moradora de direito do céu azulado, aparece e é de fato


em função do Astro Rei, assim como dele depende para ser e aparecer o
próprio céu, igualmente sua casa. É a vida do Sol que ilumina e anima. Sem
ele, não há o que falar de nuvens, céu, cores, relações... sem ele, tudo é selva
oscura. O preto indeterminado da noite, se não fosse pela Lua (que nada
ilumina se dele não recebe a luz) e pelas estrelas, faria impossível a
diferenciação, a inteligibilidade e percepção do bom, do belo e do verdadeiro
no mundo.

O Sol é sempre o mesmo, sempre vivo, fonte de vida. Fixo, imutável,


forte e disciplinador. Só vemos o que ele quer mostrar. Vivemos porque
recebemos sua energia, direta ou indiretamente. Ele que traz o azul do céu,
sua casa. Ele que permite que enxerguemos suas companheiras celestes, as
nuvens em sua brancura e altura.

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