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IIr.’. Carlos Alberto Bezerro, AM; Carlos Hiroshi Maruyama, AM e Volney Zanchetta, A.M.
O painel de WILLIAN DIGHT, possui moldura, formada pôr uma “orla denta-
da”, tendo a oeste e a leste, 20 “dente”, ou melhor, triângulos isósceles; no norte e sul, esses
“dentes” são em número de 34 em cada lado, somando-se assim, oitenta e oito triângulos.
Esse número se nos parece, salvo opiniões em contrário insignificativo, pois, o
número oitenta e oito nada esclarece, a não ser que, somando-se os algarismos encontrando o
número sete, tenha um significado simbólico de “perfeição”.
Desconhece-se o colorido dessa moldura; são assinalados os pontos cardeais,
que substituem quatro “dentes”; se considerarmos esse número então, teremos da soma, no-
venta e um dentes, e a soma dos algarismo nos daria a unidade, que resultaria em um número
simbólico pôr excelência.
Os pontos cardeais são inseridos em círculos.
Nos quatros cantos do retângulo vemos “borlas” pendentes de uma parcela de
corda.
A Borla, pôr sua vez, é um complemento de “adorno” formado pôr múltiplos
fios lisos, seguros através de um nó, elas podem ser elaboradas, como as Cordas, em algodão,
cânhamo, sisal, juta, seda, fios de ouro, prata ou outro metal nobre, bem como crina, lãs e
fibras vegetais.
A Borla é obra de “passamanaria” e obedece a vários estilos, sendo simples,
sofisticados, comuns ou preciosos.
Desconhecem-se as origens das Borlas; as vemos nas vestimentas do povo hin-
dus, chineses, egípcios e bizantinos.
Essas Borlas não poderiam pertencer à corda dos Oitenta e Um nós, de vez que
essa Corda comportaria, apenas, duas Borlas, colocadas em suas extremidades.
Essas Borlas, assim colocadas, significam a multiplicidade de Maçons unidos
nos quatro pontos cardeais da terra.
A Orla Dentada é elemento decorativo da Loja, como acabamento do Pavimen-
to de Mosaicos, pois apesar de apresentar o dualismo do branco e negro, não são elementos,
quadriláteros, mas sim, triângulos.
O Quadro apresenta-se majestoso; à direita o Sol; à esquerda a Lua no seu ple-
nilúnio, numa abertura na grande nuvem que abarca todo o espaço após o Pavimento de Mo-
saicos; ao seu redor, uma constelação com sete estrelas.
Partindo do Pavimento de Mosaicos, três Colunas; no centro, o Altar onde está
o Livro Sagrado aberto e desse livro parte uma escada atingindo uma Estrela de sete pontas,
dentro de um circulo irradiante; na Escada, a partir do Livro Sagrado, estão repousados, uma
Cruz, uma âncora e uma parte de braço tentando alcançar um cálice.
Sobre o Pavimento de Mosaicos, estão a Pedra Bruta, o Painel, e a Pedra Cúbi-
ca; encostados nas Colunas vemos a Espada, o Prumo, o Nível e o Esquadro; no solo, a Régua
de Vinte e Quatro Polegadas.
Os mosaicos são quadriláteros na forma de tabuleiro de xadrez.
SOL
A LUA
AS ESTRELAS
A Estrela ou as Estrelas em si, pouco significam a não ser para tê-las ao lado
como testemunho da verdadeira grandiosidade que representa no Universo, o homem.
Os raios que a vista humana percebe ao redor de uma Estrela, na realidade não
existem, contudo, para materializar a luminosidade, o geometra entendeu desenhá-la, trans-
formando-a em um polígono.
O que é um polígono? Uma figura plana limitada pôr retas.
Assim sendo, a geometria convencionou desenha estrelas, a partir de duas pon-
tas, até um limite extremo, ficando na dependência da grossura do traçado e tamanho do papel
ou superfície.
Esses polígonos denominam-se estrelados.
No simbolismo maçônico a Estrela surge com cinco, seis a doze pontas, sendo
a principal denominada de Estrela de Salomão, formada pôr seis pontas.
A Estrela de Sete pontas que está no topo da Estada de Jacó, simboliza a Di-
vindade pôr ser o número sete considerado como emblema da perfeição.
A constelação em torno d luz não vem definida, mesmo porque, alterando-se os
hemisférios, o firmamento muda; alguém sugeriu que fosse a constelação Ursa Maior, mas
sem apresentar uma fundamentação plausível.
O restante do rimamento, considerando a parte final do Pavimento como linha
do horizonte, é apresentado como um bloco de nuvens, propriamente cúmulos que não são
nuvens que prenunciam tempestade, nuvem claras.
Contudo, a pintura difere do traçado do painel estilizado, apresentando nuvens
escuras, sendo apenas iluminados os bordos em torno do sol e da Lua, nem sequer o fulgor da
Estrela inserida no círculo, dá maior claridade ao firmamento.
Essas nuvens representariam névoa espiritual, que empresta maior misticismo
ao ambiente; ou, a formação da Egrégora; ou, ainda, a nuvem desprendida da queima do in-
censo.
Aparentemente, o Quadro projeta o ambiente, como se fora o ar livre, ou, tal-
vez, pretendendo transmitir a Abóbada Celeste, formando dentro do restrito recinto da Loja,
uma imensidão simbólica de infinitude. A impressão de infinitude, demonstra que uma Loja
Maçônica abarca espaço muito maior que o recinto da Loja.
Na Abóbada Celeste da Loja, surgem nuvens esparsas, sendo no setentrião,
mais escuras chegando ao extremo de serem enegrecidas. Surgem certos defeitos nas Lojas ao
apresentarem a Abóbada Celeste eis que em algumas, o Sol e a Lua, são repetidos, e portanto,
em duplicidade o que não seria correto.
De outro lado, a Abóbada Celeste teria inicio na parede pôr detrás do Altar do
Venerável Mestre, mas assim mesmo, o Sol e a Lua, colocados paralelamente.
Isso tudo, certamente, é tolerado porque a visão é a presença simbólica e não
pode haver preocupação quanto ao purismo da situação de todas as constelações.
O ALTAR
O Altar ou Ara, dito dos juramentos, suporte do Livro Sagrado, e também refe-
rido como Livro da Lei, é a parte mística da Loja pela sua sacralidade.
Nas Lojas o Altar é representado pôr um móvel, sem maiores detalhes que
identifiquem um "suporte" do Livro Sagrado sob o qual são colocadas as Jóias, Esquadro e
Compasso, quando aberto.
O Altar do Painel, onde vemos um móvel em forma de quadrilátero, simples,
tendo na parte frontal um circulo.
Cada lado de sua superfície teria uma designação, a partir do lado esquerdo:
"CALAR", "QUERER", "OUSAR" E "SABER".
A maioria dos Altares apresenta-se na forma triangular, inserindo nas suas fa-
ces, Símbolos.
Segundo o entendimento não generalizado, sobre o Ara são colocados, em ci-
ma de uma almofada vermelha, a Espada, o Esquadro e Compasso e o Livro Sagrado, bem
como nos ângulos, candelabros com velas.
No entanto, o procedimento comum é colocar sobre o Ara, apenas o Livro Sa-
grado e ao lado, o Esquadro e o compasso.
A ESCADA DE JACÓ
AS COLUNAS DO PAINEL
Essas três Colunas apresentam três ordens distintas: a Jônica, a Coríntia e a Dó-
rica, que simboliza a espiritualidade contida na filosofia da Sabedoria, da Força e da Beleza.
JÔNICA:- a Jônia foi uma região da antiga Ásia Menor, na costa do mar Egeu,
entre os golfos de Smirna e Mendélia. O seu nome provém da tribo dos Jônios que expulsos
da Grécia pêlos Dórios, fixaram-se na costa e ilhas da Ásia.
O elemento característico da ordem Jônica são as duas volutas que ornamentam
o capitel em que lembra os chifres dos carneiros.
A elegância da Coluna Jônica fez com que ela fosse usada para as construções
mais altas; podemos apreciá-las no Ereteu de Atenas.
Porque os Jônios eram os mais sábios, essa Coluna simboliza a Sabedoria, e
portanto, o Venerável Mestre.
A Coluna Jônica contém, como fuste, reto desde a base, o capitel com suas vo-
lutas a arquitrave, o friso e a corniza.
DÓRICA:- CUJAS ORIGENS PROCEDEM DOS Dórios que constituíam
uma das grandes raças helênicas que de certa forma confunde-se com os Jônios, com que re-
parte a evolução arquitetônica da época.
A Coluna Dórica não apresenta base e o seu fuste iniciando largo, vai estrei-
tando-se de acordo com a subida.
A Coluna Dórica é sóbria e simboliza o Primeiro Vigilante; é a coluna da For-
ça, simbolizada pela austeridade do espartanos.
Acostado a ela, está o Nível, Jóia da Primeira Vigilância.
CORÍNTIA:- Surgiu de Corinto, uma das cidade mais florescentes da Grécia
(Peloponeso), rival de Atena e Esparta.
Foi destruída pelo romanos no ano de 146 A. C..
A Ordem Coríntia é a terceira e a mais rica das Ordens de Arquitetura. Caracte-
riza-se pela harmonia das proporções e pela decoração de folhas de acanto do seu capitel.
Inicialmente foi empregada isoladamente, como se vê no monumento corégico
de Lisicrato e na Torre dos Ventos, em Atenas.
Os mais belos Templos contendo colunas Coríntias estão na Itália, no Templo
de Vesta em Tívoli, no Templo de Minerva em Assis e no Panteon e Templo de Anônimo de
Roma.
As folhas de acanto como ornamento foram usadas pelo arquiteto Colimaco,
inspirado pôr um detalhe notado sobre um túmulo, onde alguém depositara um cesto, tapan-
do-o com uma telha e ao redor do cesto, envolvidas, algumas folhas de acanto.
O cesto sugeria uma parte de colunas; a telha, um ábaco e as folha de acanto
uma ornamentação apropriada.
O acanto é uma planta cujas folhas grandes, são verdes recordadas e espinhen-
tas porém, muito formosas.
O COMPASSO E O ESQUADRO
A ESPADA
JANELAS