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Sumário
[MASMORRA 1, SALA 4: CÂMARA LUNAR]..................................................................................1
[SALA 1: CÂMARA DA INCOLUMIDADE]......................................................................................2
[ENIGMA 1: SALÃO DOS INCÓLUMES]......................................................................................2
[SOLUÇÃO]......................................................................................................................................3
[AS PORTAS]................................................................................................................................4
[NPC: Lino Casca-grossa]..............................................................................................................4
[PERGUNTAS DO LINO].................................................................................................................5
[SALA 2: BIBLIOTECA]......................................................................................................................6
[SALA 3: CÂMARA DAS SOMBRAS]...............................................................................................7
[ENIGMA 2.1: REFLEXOS FANTASMAS]....................................................................................8
[SOLUÇÃO]......................................................................................................................................8
[ENIGMA 2.2: REFLEXOS FANTASMAS]....................................................................................8
[SOLUÇÃO]......................................................................................................................................8
[SALA 4: OBSERVATÓRIO]..............................................................................................................11
No epicentro desse quadro celestial, a lua cheia resplandece com um esplendor quase mágico, sua luz
prateada dominando com autoridade. Acompanhada por estrelas que parecem dançar em sua órbita,
essa lua no mosaico é uma presença hipnotizante, um farol de prata em um mar de ébano. Raios de
luz lunar, esculpidos em pedras meticulosamente dispostas, irradiam em todas as direções, criando
um halo etéreo que inunda o ambiente com uma energia que transcende a mera realidade.
Embora contos e lendas da lua tenham ecoado em seus ouvidos antes, este é o momento em que a
realidade encontra a imaginação. Pela primeira vez, vocês têm o privilégio de testemunhar a lua, não
nos céus de fato, mas nas próprias pedras e símbolos que compõem este local sagrado.
[SOLUÇÃO]
1. Os jogadores devem perceber que o poema os comanda a procurar um acróstico.
a. Na versificação, um acróstico é qualquer composição poética na qual certas letras de
cada verso, quando lidas em outra direção e sentido, formam uma palavra ou frase.
2. Os jogadores devem perceber que o segundo poema tem um acróstico nas letras iniciais de
cada frase, embora não estejam todas em ordem.
3. Após perceberem isso, eles terão N-Ó-U-S-P-E-R-M-A-N-S-I-N-C-O-L-E-M-O-S
4. Os jogadores devem realocar as letras, organizando-as na seguinte frase:
“Nós permanecemos incólumes.”
Com o enigma desvendado, o próprio tecido da realidade parece responder à sua conquista. O chão
treme sob seus pés e, como um segredo guardado por anos, uma abertura se revela à sua frente. Uma
passagem, mais escura do que as profundezas da noite, emerge como um portal para um reino
desconhecido.
Adentrando a passagem, seus sentidos são imediatamente envolvidos por uma atmosfera sinistra. As
paredes parecem ser compostas de sombras densas, que se movem e ondulam como criaturas vivas à
medida que as luzes incertas que vocês portam oscila em sua luta contra as sombras da sala. É uma
dança obscura, um espetáculo da própria essência das sombras.
No centro da câmara, o seu companheiro de jornada está enredado em uma armadilha mágica,
entrelaçada com correntes etéreas que o suspendem em um limiar entre a realidade e o reino das
sombras. Sua figura é obscurecida por uma escuridão constante, onde detalhes e contornos
desaparecem na penumbra. A magia que o prende está enfraquecendo, mas ele ainda está confinado.
Olhando em volta, vocês percebem três portas que adornam as paredes e se destacam em meio a
escuridão profunda, elas brilham com luzes suaves: uma amarelada, outra alaranjada e a última com
um brilho prateado. A sua volta, o vazio sombrio, como se a escuridão estivesse coagulada, a sala
passa uma sensação quase como se a própria obscuridade estivesse tomando forma. Os contornos
aqui parecem que são fluidos, misteriosos, e parecem pulsar com uma energia desconhecida.
[AS PORTAS]
Três portas estão posicionadas na sala.
Porta da Manhã:
A primeira porta ao Norte de vocês é uma magnífica peça de madeira de carvalho dourado. Seus
entalhes cuidadosamente esculpidos representam o nascer do sol, com raios dourados se espalhando
em todas as direções a partir do centro. Ao tocar a maçaneta, vocês sentem uma suave sensação de
calor, como os primeiros raios da manhã tocando o mundo.
Porta da Tarde:
Ao Leste, ergue-se uma porta de madeira de nogueira, rica e escura. Seus entalhes detalhados
retratam um céu a meio caminho entre o dia e a noite, com tons laranja e rosa mesclando-se
harmoniosamente. As sombras das árvores são habilmente desenhadas, como se dançassem
suavemente sob o sol poente. Ao tocar a superfície, vocês sentem uma sensação serena, como o calor
acolhedor de uma tarde ensolarada.
Porta da Noite:
A última porta, ao Sul, é esculpida em madeira de ébano, profunda e misteriosa. Seus entalhes
representam o céu estrelado da noite, com constelações delicadas e uma lua crescente que brilha com
um suave fulgor. A escuridão que envolve a madeira parece quase palpável, como se a própria noite
tivesse sido aprisionada na porta. Ao tocar a superfície, vocês sentem uma sensação fresca e
enigmática, como a brisa noturna acariciando a pele.
Enquanto vocês observam, a madeira da porta da Tarde começa a se distorcer suavemente, como se
estivesse dançando ao ritmo de uma canção invisível. Os veios da madeira parecem ganhar vida
própria, moldando-se em formas complexas e intrincadas. Um silêncio mágico preenche o ar,
interrompido apenas pelo ranger suave e melódico da madeira em transformação.
Os lábios levemente entreabertos tomam forma, transmitindo uma eterna disposição para sorrir e se
comunicar. O nariz e as orelhas surgem com uma delicadeza impressionante, como se o próprio ato
de criar estivesse impregnado de reverência. A cada detalhe que se forma, a sensação de testemunhar
um nascimento mágico e único lhes envolve.
E então, como se as últimas notas de uma canção misteriosa fossem tocadas, o rosto gentil está lá,
completo e intrincado, entalhado na madeira da porta. Seus olhos mágicos brilham com curiosidade e
tranquilidade, um reflexo da própria tarde que ele representa. O ser de madeira parece sorrir para
vocês:
— “Ah! Viajantes vindos das sombras e da luz acima, vocês são vindos à minha morada. Eu sou
Lino Casca-Grossa, guardião das horas do dia. As histórias do dia e da noite ecoam por minha
madeira, e a calmaria das tardes tranquilas é o meu domínio. Que ventos mágicos os trouxeram até a
minha morada? O que buscam nos recessos da tarde?”
[PERGUNTAS DO LINO]
Primeira rodada:
“Como é estar de mãos dadas com um amigo? Sinto como se quisesse me conectar com alguém
assim.”
“O que é o ‘vento’? Ele é como o sussurro constante das sombras daqui debaixo?”
“Você já viu uma floresta? Imagino que as árvores sussurrem segredos uns aos outros.”
“Qual é a sensação de correr pelo campo? Me perguntou se é parecido com a sensação de ser livre.”
“Você já tocou uma flor? Será que elas sentem a luz e a escuridão como eu?”
[SALA 2: SALA DE ESTUDOS]
Ao cruzarem a porta da Manhã, a cena diante de vocês se transforma drasticamente. As sombras
fluídas se foram. Agora há uma leve radiância desgastada, mesmo o brilho da porta parece perder um
pouco de sua força. Nessa sala há uma aura de desgaste e abandono que permeia o ambiente. A nova
sala que se abre diante deles é vasta, mas o ar é espesso, carregado com o peso do tempo.
À medida que seus olhos se ajustam à suave quase-sombra, detalhes reveladores se materializam. As
paredes da sala são adornadas com murais desgastados que narram histórias de descobertas passadas
e conquistas intelectuais. Grandes estantes de madeira, agora vazias, alinham-se ao longo das
paredes. Mesas de estudo, agora cobertas de pó, são o testemunho silencioso de inúmeras horas
dedicadas à busca do entendimento. A mobília de madeira desgastada mostra sinais do tempo, cada
amassado e arranhão contando sua própria história de uso diligente. Há uma porta no canto esquerdo,
ela é adornada com entalhes profundos de símbolos sagrados. Sua madeira parece ter capturado o
próprio cosmos em sua textura, com padrões complexos que lembram a expansão das estrelas e a
dança das galáxias. Em sua superfície, constelações se entrelaçam com glifos antigos, formando uma
linguagem visual que transcende o mundano.
O silêncio que reina na sala parece vibrar com as histórias de um passado distante, murmúrios do que
um dia foi uma fervorosa devoção e um intenso estudo celestial. Embora o abandono esteja visível,
um sentimento sagrado e cósmico continua pairando no ar, esperando ser reavivado pelas mãos dos
aventureiros que agora estão presentes.
Essa porta conduz a um quarto que um dia serviu aos sacerdotes em seus rituais e orações. Agora,
porém, o quarto está deserto, as prateleiras vazias e as tochas apagadas, como se a devoção que um
dia o preenchera tivesse sido deixada para trás.
[SALA 3: DORMITÓRIO]
Vocês atravessam a porta que os conduz ao quarto dos sacerdotes e, imediatamente, a atmosfera
muda. As sombras se aglomeram ao redor, formando uma penumbra densa e opressiva. A sala é
menor do que a anterior, com teto baixo e vigas de mármore escuro que parecem pendurar como
dedos esqueléticos.
À medida que seus olhos se ajustam à escuridão, os contornos da sala começam a se definir. Há uma
lareia a esquerda da porta, pela sala há alguns armários, criados mudos desgastados e armações de
beliches de madeira que se alinham ao longo das paredes, onde os sacerdotes uma vez se reuniam.
Há um cheiro de incenso antigo pairando no ar, um lembrete pungente das devoções que já
ocorreram aqui.
Os símbolos sagrados esculpidos nas paredes estão desbotados, quase apagados pela passagem dos
anos. Pequenas estátuas de divindades se erguem em nichos escuros, olhos vazios observando o nada
a sua frente. Há uma energia residual na sala, um eco distorcido das preces e invocações que já foram
feitas em busca de sabedoria e orientação.
Uma fina camada de poeira cobre tudo, como se o tempo tivesse se acumulado aqui. Livros e
pergaminhos estão empilhados desordenadamente em um canto, testemunhas silenciosas do desejo
por entendimento que outrora animava esse lugar. As velas que uma vez iluminaram o quarto agora
estão apagadas, deixando apenas uma escuridão que parece absorver a luz.
Ao explorarem a sala, os aventureiros podem sentir a presença das almas dos sacerdotes que um dia
habitaram esse lugar. Uma sensação de melancolia e pesar os envolve, como se as memórias e as
preces daqueles que já partiram ainda ecoassem nas paredes. O quarto dos sacerdotes, uma vez cheio
de vida e devoção, agora é um lugar de quietude e abandono, um testemunho do que foi e do que se
perdeu para as sombras do tempo.
Na parede no fundo da sala, há um grande espelho que cobre quase toda a parede.
[SOLUÇÃO]
1. Ao verem os itens refletidos, os jogadores devem buscar pelos itens na sala. Eles não
encontraram nenhum.
2. Caso eles tentem procurar em outras salas, eles também não encontraram.
3. Eles devem perceber que o espelho está “pedindo” que os jogadores posicionem seus
próprios itens nos lugares designados pelo espelho.
4. Ao fazerem isso, um painel se abre no espelho.
[ENIGMA 2.2: FASES]
Atrás da abertura do espelho há um painel, nele há cinco estátuas com as mãos estendidas, abaixo de
um desenho da lua na parede e uma inscrição que diz:
“Na dança celeste, elementos se harmonizarão,
Luz, primeira, à esfera plena será o lar,
Na segunda, a Escuridão com a negra irá se casar,
Ao minguar, ó terceira, à natureza vai brilhar.
Quatro raios crescem e rasgam os céus a vibrar,
Até que, na presença da Noite, o Gelo for se abrigar.”
[SOLUÇÃO]
1. Os jogadores devem perceber que as estátuas com mãos estendidas aguardam algo que eles
não sabem.
2. Os jogadores devem procurar pela sala por algo que complete as estátuas ali.
3. Os jogadores devem lembrar que há outras estátuas pelo quarto.
4. Eles devem investigar as estátuas para encontrar orbes dentro delas, quatro pequenas luas
representando as quatro fases e uma lua com uma pequena corroa.
5. Os jogadores devem colocar as pequenas luas nas mãos das estátuas na seguinte ordem:
5.1. Lua cheia na estátua de pedra clara (Luz).
5.2. Lua nova na estátua de pedra escura (Escuridão).
5.3. Lua minguante na estátua de madeira (Natureza).
5.4. Lua crescente na estátua de metal (Eletricidade).
5.5. Lua coroada na estátua de pedra azul (Gelo).
5.5.1. Trocar a ordem da estátua de pedra azul com a estátua de madeira.
5.6. Um segundo painel se abre revelando um pergaminho, no qual está escrito:
“A Escuridão chama e ai daqueles que podem ouvir, pois nos confins sombrios um
destino se constrói. Nas estrelas ocultas, o véu se rasga, revelando segredos ancestrais e
mistérios que arrancam lágrimas dos céus. Os sussurros da noite se tornarão gritos de
aviso, ecoando através de visões noturnas para as almas corajosas que se aventurarão
nas sombras desconhecidas.
As sombras dançam ao redor do Trono das Estrelas, onde o equilíbrio titubeia enquanto
os deuses observam em silêncio. Mas escolhidos emergirão da luz e das trevas,
segurando nas mãos a chave para o amanhã incerto. A lâmina do destino cortará a
névoa e desvelará aquilo que há muito tempo está esquecido.
Oito serão tentados pelas promessas das sombras de além-dos-véus, suas almas
balançando na encruzilhada entre o poder absoluto e a destruição absoluta. E conforme
suas alianças forem forjadas, o solo sagrado da terra, outrora puro, começará a se
contorcer sob o peso da Corrupção. Os elementos, outrora em harmonia, se revoltarão e
clamarão por liberdade, enquanto a Terra se fragmenta e o mundo se despedaça.
Com a Terra tremendo sob o peso da agonia e das trevas, as estrelas dos céus se
transformam em um espetáculo de caos e desordem. E então, quando a Escuridão e a
Luz se chocarem numa dança frenética, o guardião dos segredos se revelará; um ser
antigo, testemunha dos tempos primordiais, ele oferecerá uma escolha final às almas
destemidas: a rendição à sedução da treva de além-do-véu ou a defesa implacável da
centelha de esperança que ainda persiste.”
Profecia feita por Nyria Lay-d’Lumiars, Alta Sacerdotisa de Níra, Trono do Leste, a
Deusa da Escuridão, no ano 9 depois da barreira.
As janelas, cobertas por camadas empoeiradas de vidro, mostram sinais de anos sem uso. O
mobiliário, agora ausente das estantes que uma vez abrigaram tomos e pergaminhos, exibe marcas do
tempo e do desgaste. No centro da câmara, um pequeno altar de pedra permanece, resguardando uma
estátua em tamanho real da deusa da escuridão.
A deusa segura em suas mãos uma esfera negra, que captura a essência da escuridão e do mistério
que ela representa. A estátua parece exalar uma presença própria, um convite à contemplação e à
reverência.
O observatório, que outrora testemunhou rituais e preces à deusa da escuridão, agora permanece em
silêncio e solidão.
— “Ah! Viajantes vindos das sombras e da luz acima, ansiei por revê-los” — Diz Lino com uma voz
animada — “Como estão preparados para às próximas perguntas?”
"Você já viu o reflexo da lua na água? Será que é parecido com os raios prateados que eu sinto?"
"Dizem que o tempo muda as coisas. Será que as sombras também mudam?"
“Qual é a sensação de voar? Imagino que seja como dançar no ar como faço com as sombras.”
“Você já viu uma tempestade? Será que é como a escuridão tomando forma?”
Após responderem às do Lino, a próxima porta se abre. Vocês descem 3 lances de escada e se
deparam com uma saleta com duas portas.
[AS PORTAS]
Porta do Dormitório:
A porta diretamente a sua frente é feita de madeira escura envelhecida e reforçada, ela exibe entalhes
que contam histórias de luta e de descanso. A superfície é marcada por inscrições desgastadas que
retratam cenas de guerreiros em combate, suas armas erguidas em ação. Mas, entre as imagens de
batalha, há também entalhes que representam figuras recostadas, simbolizando momentos de sono e
descanso. A porta está entreaberta.
Porta do Refeitório:
A porta à esquerda é feita de madeira amarelada, maciça e robusta, ela ostenta entalhes que evocam
imagens de partilha e confraternização. A superfície desgastada e levemente polida pelo toque
constante das mãos revela cenas de pessoas reunidas ao redor de uma mesa, compartilhando
refeições e histórias. Os entalhes detalhados capturam os gestos de amizade e camaradagem.
[SALA 5: OS QUARTOS]
Ao entrarem na quinta sala, vocês encontram-se sendo recebidos por uma visão que mistura a
praticidade militar com o toque mágico que permeia toda a masmorra. O ambiente é um testemunho
à coragem e à camaradagem que os soldados compartilhavam em meio à escuridão das profundezas.
As paredes exibem um mosaico de cores profundas, que se desdobram como o céu noturno estrelado.
Padrões cósmicos intricados, como constelações, galáxias e cometas, dançam pelas paredes como
uma ode ao infinito e ao desconhecido. Enquanto os aventureiros exploram o espaço, eles podem
encontrar pequenos detalhes, como brasões de armas e elmos de guerra, que ecoam a natureza dos
antigos ocupantes deste recinto.
Leitos de madeira maciça e alguns baús, cuidadosamente esculpidos com imagens de soldados em
pose de bravura, estão dispostos em fileiras ordenadas. Ao redor de cada leito, pequenos detalhes
cósmicos são entalhados nas cabeceiras e pés, um lembrete da vastidão do universo que os soldados
enfrentavam enquanto protegiam essas profundezas subterrâneas.
[INVESTIGAÇÃO DO DORMITÓRIO]
1. Uma pequena carta empoeirada: Uma carta dobrada com esmero, com as bordas levemente
desgastadas. Ela é endereçada a "Querido irmão" e contém palavras calorosas e encorajadoras
de alguém que aparentemente fazia parte dessa comunidade subterrânea.
2. Um pingente de bronze desgastado: Um pingente em forma de martelo. Ele está levemente
desgastado, mas ainda brilha com um brilho tênue.
4. Um broche de brigada: Um broche de metal que ostenta o símbolo de uma unidade militar.
Ele representa a Brigada dos Martelos Firmes.
5. Uma pedra preciosa polida: Uma pequena pedra preciosa, polida e brilhante, presa a um
cordão de couro gasto.
6. Uma pena e tinteiro: Um pequeno tinteiro e uma pena de escrever, indicando que aquele que
possuía esses itens tinha o hábito de registrar suas memórias e pensamentos, mantendo um
registro do passado.
7. Uma foto desbotada: Uma imagem desbotada de um grupo de anões, todos vestidos com
uniformes de batalha.
8. Um pequeno caderno: Vocês encontram um pequeno caderno com capa de couro, ao abrir
vocês encontram uma tinta endurecida que se esfarela e papel parcialmente comido por
traças, há algumas anotações no caderno.
“Hoje, minhas mãos ainda tremem enquanto registro nossas descobertas nas entranhas da
terra. Nós, os bravos da Expedição Pedra Profunda, finalmente encontramos algo que pode
ser o que tanto buscamos. Uma lenda, um mito, a cidade subterrânea dos antigos, que dizem
ter sido esculpida nas rochas há séculos.
Desde que deixamos a superfície e começamos nossa jornada nas profundezas, os perigos
foram muitos, mas o espírito anão nos mantém unidos e determinados. Túneis sinuosos,
abismos intransponíveis, criaturas das trevas... enfrentamos tudo isso e mais.
Hoje, no entanto, algo mudou. Um brilho estranho nos olhos dos meus companheiros de
expedição, como se estivessem hipnotizados por alguma força invisível. Sentimos uma aura
mágica crescente e uma brisa fria que não pode ser explicada. Perto do que acreditamos ser
um lago que vinha do subterrâneo e emergia num lago, descobrimos inscrições antigas nas
paredes de rocha. Padrões que ecoam as estrelas no céu noturno, como se os cosmos
tivessem sido imortalizados em pedra.
E então, uma inscrição mais proeminente do que as outras, uma série de estrelas
interconectadas que formam um caminho, uma pista. E abaixo dela, palavras ancestrais que
sussurram a direção que devemos seguir:
Meu coração bate forte enquanto percebo que estamos no caminho certo. A constelação da
Forja Anciã é bem conhecida entre nós, os filhos das profundezas. E a sombra das estrelas
ocultas... é uma pista que apenas os Āghamnaius entenderiam. É uma jornada que exige
coragem e persistência, mas se encontrarmos a entrada, poderemos nos juntar aos antigos e
responder seu pedido de ajuda.
Que nossa determinação e o brilho do cosmos nos guiem pelas trevas, para que possamos
iluminar novamente as profundezas com nossa presença."
Keldar, o Explorador.
Hoje, nossa expedição cruzou com um encontro inesperado nas profundezas. Um encontro
que trouxe consigo mistério e um arrepio que se estendeu além dos ossos.
Enquanto explorávamos um corredor estreito, uma figura surgiu das sombras. Um homem
trajando roupas de prata e preto, uma combinação que pareceu fundir a luz e a escuridão.
Seus olhos, cintilando com um conhecimento que parecia transcender nossa compreensão,
encontraram os nossos. Ele se chamava de Nihil, mas muitos da brigada passaram a chamá-
lo de ‘O Homem-de-Prata-e-Preto’, um título que, a mim, mais parece algo saído de uma
profecia do que um apelido.
Sua voz, embora calma, continha um eco misterioso. Ele nos disse que conhecia o caminho
que buscávamos, o caminho para a cidade subterrânea dos antigos. Nossos corações, que
ansiavam há tanto tempo por esse conhecimento, ficaram em conflito entre a esperança e a
desconfiança. Afinal, como poderia alguém que acabáramos de encontrar conhecer um
segredo tão guardado?
Mas ele continuou, sua mensagem soando como um augúrio da própria treva de além-do-
véu. Ele disse ser um enviado dos antigos, portava uma assustadora mensagem, jurou que os
cosmos conspiraram para que nos encontrássemos, que a união das estrelas e das sombras
havia permitido que ele compartilhasse este conhecimento conosco. Ele não era um inimigo,
mas um mensageiro, um emissário do cosmos.
Ele nos deu um sinal, um símbolo cósmico. Disse que este símbolo nos guiaria até a entrada
oculta da cidade subterrânea, que estava oculta sob a luz das estrelas ocultas.
Nosso grupo se separou entre a esperança e a cautela, cada membro reagindo de maneira
diferente a essa mensagem enigmática. Eu mesmo me encontro perplexo, tentando
compreender a verdade por trás das palavras do Homem-de-Prata-e-Preto. Seja ele quem
for, seu conhecimento parece autêntico, e a promessa de encontrar a cidade dos antigos é
uma chama que se acendeu em nossos corações.
Amanhã, sob o brilho das estrelas, seguimos o sinal que nos foi dado. No coração das
profundezas, onde as sombras e os cosmos se entrelaçam, descobriremos se o Homem-de-
Prata-e-Preto é verdadeiro em suas palavras ou apenas um fio tecido pelos ventos do
engano.
Keldar, o Explorador.
Hoje, meus amigos, a nossa perseverança e os caminhos cósmicos nos brindaram com uma
descoberta monumental! Com a ajuda do Homem-de-Prata-e-Preto, a figura enigmática que
cruzou nossos caminhos nas profundezas, encontramos o que há tanto buscávamos: a
lendária cidade subterrânea dos antigos.
Enquanto escrevo estas palavras, nossos companheiros estão reunindo suas posses e
preparando-se para partir em uma jornada que promete redefinir nossos destinos.
Abraçaremos o futuro que se desdobra diante de nós, onde a luz das estrelas e as sombras
das profundezas se entrelaçam.
Que a coragem que sempre nos uniu continue a nos guiar enquanto desbravamos o
desconhecido e traçamos o nosso caminho.
Keldar, o Explorador.
[SALA 6: REFEITÓRIO]
Ao cruzar a próxima porta, vocês mergulham em uma cena que parece congelada no tempo. O ar
úmido e carregado de nostalgia envolve-os enquanto adentram o refeitório, um espaço que um dia foi
preenchido por risos, vozes e alegria, mas agora permanece em silêncio e abandono.
As paredes de pedra entalhada, gastas pelo tempo, têm vestígios de sujeira e teias de aranha que
atestam o longo período de negligência. Bancos e mesas de madeira, antes usados para acomodar
soldados famintos e cansados, estão agora desgastados e cobertos por uma fina camada de poeira. A
pequenas luzes dos candelabros estão apagadas e a sombra cobre de maneira melancólica as fileiras
de bancos vazios.
No centro do refeitório, um grande fogão de pedra está parcialmente coberto por cinzas antigas,
lembrando as refeições que um dia foram preparadas e compartilhadas aqui. As paredes também
estão marcadas por prateleiras vazias, provavelmente outrora preenchidas com suprimentos e
utensílios, mas agora deixadas para trás pelo tempo.
Mas agora, tudo o que resta é o silêncio e o vazio, um testemunho silencioso de um tempo que já se
foi. Mesmo na escuridão do subterrâneo, a aura do refeitório subterrâneo evoca lembranças de uma
época em que aqueles que passaram por aqui encontraram refúgio e alívio em meio às batalhas e às
sombras.
[INVESTIGAÇÃO DO REFEITÓRIO]
1. Folhetos e notas antigas: Pedaços de papel empoeirados contendo cardápios antigos, listas
de turnos de patrulha e mensagens curtas de encorajamento escritas por soldados.
2. Um caldeirão de pedra: No canto da sala, um grande caldeirão de pedra descansa sobre uma
fogueira apagada. Marcas de fogo e manchas indicam que era o ponto central para preparar
refeições em larga escala.
3. Uma lousa desgastada: Pendurada em uma das paredes, uma lousa desgastada ainda exibe
anotações de uma palestra ou estratégia militar, como se o tempo tivesse congelado aquele
momento.
6. Ratos e teias de aranha: Em meio ao abandono, não é surpresa que a natureza tenha
reivindicado parte do refeitório. Ratos escondidos e teias de aranha se tornaram habitantes
não convidados.
Aqui, a magia que outrora proporcionava uma harmonia cuidadosamente equilibrada parece ter se
descontrolado. As plantas crescem sem controle, desafiando as leis naturais e rompendo barreiras de
pedra. Uma profusão de flores desabrocha, e você percebe que algumas delas emanam uma suave
bioluminescência, criando um espetáculo mágico quase escuridão. Enquanto você observa, você
ouve o sussurro suave do vento entre as folhas, como se as plantas tivessem uma voz própria,
clamando por atenção.
Nessa sala, a natureza parece ter encontrado uma maneira de reivindicar seu espaço, um lembrete de
que mesmo nas profundezas escuras, a vida encontra uma maneira de florescer, seja de maneira
controlada ou descontrolada.
As paredes são forradas com estruturas metálicas finamente trabalhadas, sustentando uma profusão
de plantas exuberantes. Raízes se estendem pela terra fértil e arbustos verdes crescem em direção às
luzes mágica que presos no teto. As plantas aqui variam de pequenos vegetais como cenouras e
alfaces até ervas aromáticas como hortelã e manjericão. Frutas maduras pendem de árvores em
miniatura, proporcionando uma visão de cores e sabores que parecem desafiar a própria escuridão
que permeia as profundezas.
[PERGUNTAS DO LINO]
Terceira rodada:
“O que é ‘coragem’? Acho que é algo que os aventureiros têm, como vocês.”
“Você já sentiu o cheiro de uma flor? Imagino que as flores tenham um aroma mágico.”
“Dizem que as estrelas cadentes realizam desejos. Será que posso realizar desejos também?”
“Você já sentiu o calor do sol em seu rosto? Será que é como o calor mágico que sinto quando a luz
me toca?”
“O que é o ‘riso’? Pessoas felizes parecem fazer isso. Será que me ensinaria?”
“Dizem que o mar é vasto e misterioso. Você já viu um oceano, e ele é tão profundo quanto a
escuridão que me envolve?”