Você está na página 1de 4

Resumo do livro “Direitos da Personalidade”

Capítulo 1

Caso do anão. Pediu que seu direito à dignidade humana não fosse protegido.
Indagação sobre se um pode “violar” direito próprio. “... a ordem jurídica precise e se
disponha a proteger as pessoas de si mesmas – consenso.

Hobbes. Revolução Francesa e “domínio” do Estado, minimizando o seu papel.


Enalteceu a liberdade irrestrita. O Estado deve interferir minimamente. Os homens
modernos imaginavam alcançar o bem comum quando deixados livres. Seguiu-se a isso
uma “degradação do homem pelo próprio homem”. Abuso da liberdade. Revolução
Industrial. ‘Canibalismo da vontade”. Nova categoria defendida por muitos juristas que
fosse capaz de assegurar direitos “superiores à própria liberdade... indisponíveis,
inalienáveis, direitos inatos”.

“Primeiras construções em torno dos direitos da personalidade (segunda metade


do século XIX”. Direitos “... que, se não existissem, a pessoa não seria mais pessoa”.
Muitos desacordos quanto ao “catálogo” dos direitos da personalidade. Juristas
importantes (Savigny, Von Thur e Enneccerus“Primeiras construções em torno dos
direitos da personalidade (segunda metade do século XIX”. Direitos “... que, se não
existissem, a pessoa não seria mais pessoa”. Muitos desacordos quanto ao “catálogo”
dos direitos da personalidade. Juristas importantes (Savigny, Von Thur e Enneccerus)
negaram validade científica à categoria – contradição porque tinham tais direitos como
objeto o próprio sujeito. Sentido subjetivo e objetivo de personalidade: aquele, indica a
capacidade que tem toda pessoa (física ou jurídica) de ser titular de direitos e
obrigações, este, indica o “conjunto de caracterísitcas e atributos da pessoa humana,
considerada como objeto de proteção por parte do ordenamento jurídico” (Gustavo
Tepedino). O assunto demorou para ser cristalizado nas leis até a segunda metáde do
século XX.

Os horrores do século XX fomentaram a concretização dos direitos da


personalidade. “Consagração da Dingidade humana como “fundamento da liberdade” e
valor central da ordem jurídica internacional influenciou as Constituições da segunda
metade do século XX, que a incorporaram como verdadeira razão de ser do Estado
Democrático de Direito” Constituição brasileira em seu primeiro artigo. Abordagem
mais humanista e solidária das relações jurídicas. O mundo do direito nota a dignidade
humana sendo declarada com cada vez maior frequência.

Importância em não se deixar levar pelo uso meramente retórico da “dignidade


do homem”. Noção fluída. “... a dignidade humana é o valor-síntese que reúne as
esferas essenciais de desenvolvimento e realização da pessoa humana. Seu conteúdo não
pode ser descrito de modo rígido...”. É cambiável. Pessoa “sempre como um fim e
nunca como um meio” (Kant). Pessoa não pode se reduzir a um objeto, como no caso do
anão. Indicar os principais atributos da dignidade humana para segurança jurídica.

Ferimento à honra de Sílvio. Juristas que progressivamente apreendem o


conteúdo dos direitos da personalidade.

Releitura do direito civil dada a nova Constituição de 88. Jurisprudência do STJ


para reforço. “Novo Código Civil que de novo pouco tem”. Código que, malgrado a
fixidez, dedicou um capítulo inteiro aos direitos da personalidade. A inteligência do
jurista pode melhor abarcar a rigidez do Código Civil em suas normas sobre direitos da
personalidade para a reta apreciação dos casos concretos. “Interpretação construtiva”.

Evolução e positivação da coisa. Direitos humanos, fundamentais e da


personalidade. Os direitos da personalidade são direitos fundamentais. Atributos da
personalidade que produzem efeitos mais agudos nas relações civis. Violação do direito
à identidade pessoal do advogado dito gay. Ampliação do rol dos direitos positivados.

Dano moral – justificação. Reparação – o mais comum é indenização em


dinheiro. O Poder Judiciário arbitra o valor em consonância com a gravidade do dano.
Compensação de modo não pecuniário. União de ambas as possibilidades para plena
compensação.

Stella lebeck – café – McDonald’s. Punitive damage é indenização punitiva. 4


critérios normalmente empregados no arbitramento das indenizaçãos por dano moral
(pg. 20). Critérios de função punitiva. Contradições entre isso e o Ordenamento
nacional. Crítica e repudio ao punitive damage. Ver crítica aos tribunais superiores (pg.
21).
Sobre as pessoas jurídicas. Crítica aos direitos da personalidade à elas atribuido.
Esclarecimento sobre o Art. 52 do CC.

A igreja do Diabo e o artigo 11. Intransmissibilidade dos direitos da


personalidade. Ferimento da honra do morto e a tutela no CC. Perigos.

Direitos irrenunciáveis – limitação voluntária. Balanço dos mesmos no


Ordenamento Jurídico. Em que medida se pode renunciar da própria liberdade?

Capítulo 2

Microchip. Afastamento da concepção tradicional do corpo. Tutela do corpo na


Constituição e no CC. Críticas.

Caso Voronoff. Incerteza científica.

Três críticas ao art. 13 do CC.

Bodyart. Body modification. Body suspension

Microchips e empregadores. Teste de DNA de Roberta. Mexicana. Mudança de


Sexo. Post mortem. Natureza jurídica do cadáver. Corps Ouvert. Testemunha e
transfusão – Vida e Liberdade em igual estatura constitucional.

Consentimento. Art. 15. Direito de não ser informado. Nancy Cruzan –


eutanásia. Ortotanásia. Lillian Boyes. “Morrer por amor”. Outro que decide a morte
(caso Eluana Englaro). Testamento vital. Assistência ao suicídio (caso Patricia
Trumbull). “Doutor Morte”. Pontos sobre a “morte digna”. Aborto.

Capítulo 3

Direito a honra e a tutela dada pelo Direito Penal em oposição à


responsabilidade civil (questão histórica por conta das rixas e duelos. Honra objetiva e
subjetiva. “Autotutela da honra” – caso Doca Street. “Código Civil deveria ter separado
melhor as fronteiras entre o direito à honra e outros direitos da personalidade”.
Tautológico Art. 953. Outros efeitos da violação à honra – sanções cíveis. Compensação
não pecuniária do dano à honra. Violação da honra pela divulgação de fatos verdadeiros
e suspeitas de prática criminosa tomadas como resolvidas nos veículos de comunicação.
Violação da honra em peças ficcionais ou não. Direito de Sátira. “Humor sem censura”.
Mobbing - assédio moral no trabalho. Honra objetiva da pessoa jurídica e arbitramento
do quantum na indenização por dano moral. Dano moral coletivo por conta da
enfermeira do funk – figura controvertida, o dano moral... análise legal e jurisprudencial
do mesmo. Consequências do “dano moral coletivo” a serem debatidas. Ialorixá...

Capítulo 4

A tutela do direito à imagem independe da lesão à honra. Heróis do Tri e a


ponderação entre direito à imagem e liberdade de comunicação. Crítica ao art. 20 (pg.
109). Fenômeno coletivo da imagem – lugar público. Pessoa privada e pesso pública.
Ponderação (pg. 116). Recursos tecnológicos para a preservação da imagem.

Você também pode gostar