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Dezembro / 2018
DOCUMENTOS
220
DOCUMENTOS 220
Membros
Amaury da Silva dos Santos, Ana da Silva
Lédo, Anderson Carlos Marafon, Joézio Luiz
dos Anjos, Julio Roberto Araújo de Amorim,
Lizz Kezzy de Moraes, Luciana Marques de
Carvalho, Tânia Valeska Medeiros Dantas,
Viviane Talamini
Supervisão editorial
Flaviana Barbosa Sales
Normalização bibliográfica
Josete Cunha Melo
Editoração eletrônica
Beatriz Ferreira da Cruz
Foto da capa
Sergio de Oliveira Procópio
1ª edição
Publicação digitalizada (2018)
Considerações finais..................................................................................... 90
Agradecimentos............................................................................................ 90
Referências................................................................................................... 91
6 DOCUMENTOS 220
A Região do SEALBA
Uma região costeira do Nordeste vem chamando a atenção do setor
agrícola brasileiro, por apresentar alta aptidão e localização estratégica para
a produção de grãos. Esta área identificada e delimitada por pesqui-
sadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros foi denominada de SEALBA,
um acrônimo formado pelas siglas dos estados de Sergipe, Alagoas e
Nordeste da Bahia (Procópio et al., 2017 a).
A região Agreste do SEALBA se caracteriza por ser uma região com relevo
predominantemente suave ondulado, com altitude variando principalmente
entre 150 m a 400 m. Os solos predominantes nessa região são o cambissolo,
o latossolo, o argissolo e o neossolo litólico. O período chuvoso se inicia na
última quinzena de abril e se estende até a primeira quinzena de setembro,
apresentando volumes de chuva significativamente menores em relação à
região dos Tabuleiros Costeiros do SEALBA. A amplitude térmica da região
Agreste durante o período de cultivo é bastante favorável ao cultivo da soja
(18 °C-19 °C a 27 °C-28 °C), apresentando temperaturas noturnas mais
baixas em relação à região dos Tabuleiros Costeiros.
Tipo de Cor da
Cultivar GMR(1) Cor do Hilo
Crescimento Flor
BRS 320 6.2 DET(2) Branca Marrom Clara
BRS 284 6.5 INDET (3)
Roxa Marrom Clara
BRS 239 6.9 DET Roxa Preta imperfeita
BRS 285 7.3 DET Branca Marrom Clara
BRS 218 - NINA 7.7 DET Roxa Marrom Clara
BRS 217 - FLORA 7.9 DET Roxa Preta
MG/BR46 CONQUISTA 8.1 DET Roxa Preta
BRS JIRIPOCA 8.4 DET Branca Marrom Clara
BRS 326 8.7 DET Roxa Preta
BRS PÉTALA 8.7 DET Roxa Preta
BRS 313 - TIETA 8.7 INDET Roxa Marrom Clara
BRS GRALHA 8.8 DET Branca Preta
BRS PÉROLA 8.8 DET Branca Marrom Média
BRSGO PRINCESA 8.9 DET Roxa Preta
BRS 314 - GABRIELA 9.2 DET Branca Marrom Média
BRS BARREIRAS 9.2 DET Roxa Marrom Média
BRS TRACAJÁ 9.2 DET Roxa Preta
BRS RAIMUNDA 9.3 DET Branca Preta
BRS SAMBAIBA 9.3 DET Branca Marrom Média
BRS CANDEIA 9.6 DET Roxa Preta
BRS CARNAÚBA 9.6 DET Roxa Preta
BRSMA SERIDÓ RCH 9.7 DET Branca Marrom
(1)
GMR = grupo de maturidade relativa. DET = determinado. INDET = indeterminado.
(2) (3)
10 DOCUMENTOS 220
Tabela 4. Continuação.
Tipo de
Cultivar GMR(1) Cor da Flor Cor do Hilo
Crescimento
BRS 319 RR 6.6 DET(2) Branca Preta
BRS 318 RR 6.7 DET Branca Marrom Clara
97Y07 RR 7.0 DET Branca Preta
97R21 RR 7.2 DET Branca Preta
AS 7307 RR 7.3 INDET(3) Roxa Preta
DESAFIO RR 7.4 INDET Branca Marrom Clara
BRSGO 7654 RR 7.6 INDET Branca Marrom Clara
BRSGO 7755 RR 7.7 INDET Roxa Marrom Clara
97R73 RR 7.7 DET Roxa Preta
BRSGO 7858 RR 7.8 INDET Branca Marrom Clara
BRS FAVORITA RR 7.9 DET Roxa Preta
SYN 9078 RR 7.9 INDET Branca Marrom Média
TMG 1180 RR 8.0 SEMIDET(4) Branca Marrom Clara
AS 8197 RR 8.1 SEMIDET Roxa Preta
BRS VALIOSA RR 8.1 DET Roxa Preta
SYN 1281 RR 8.1 INDET Roxa Preta Imperfeita
BRS 8160 RR 8.1 DET Roxa Preta
98Y12 RR 8.1 DET Branca Marrom Clara
FTS TRIUNFO RR 8.1 DET Branca Preta
GMR = grupo de maturidade relativa.
(1) (2)
DET = determinado. (3)
INDET = indeterminado. (4)
SEMIDET =
semideterminado.
16 DOCUMENTOS 220
GMR = grupo de maturidade relativa. P = Paripiranga, BA. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015 e 2016:
(1) (2) (3) (4)
anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Umidade dos grãos padronizada
para 13%. Datas da semeadura: Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013; Carira:
22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE: 06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de
junho de 2016 e 18 de maio de 2017. População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE
(2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE (2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas
por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE (2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 17
Cultivares de alta precocidade (GMR < 7.0) florescem muito cedo na região
Agreste do SEALBA e consequentemente não atingem crescimento satisfató-
rio, não sendo recomendado o seu cultivo nessa região. A fertilidade do solo
e disponibilidade hídrica foram fatores que afetaram a altura final das plantas
de soja. Áreas de menor fertilidade e anos com menor disponibilidade hídrica
causaram reduções significativas no porte das plantas de soja. Em vista dis-
so, a altura das plantas de soja das diferentes cultivares avaliadas na região
Agreste do SELBA variou de 20 cm (BRS 319 RR cultivada em Carira, SE/2013)
a 83 cm (97R73 RR cultivada em Frei Paulo, SE/2017) (Tabela 8). Mesmo apre-
sentando boas produtividades, como mencionado anteriormente, é impor-
tante que a cultivar de soja apresente altura mínima em torno de 50 cm.
Continua...
18 DOCUMENTOS 220
Tabela 8. Continuação.
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Continua...
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 19
Tabela 9. Continuação.
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)P = Paripiranga, BA. (3)C = Carira, SE. (4)FP = Frei Paulo, SE. *2015
(1)
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Tabela 10. Altura da inserção da primeira vagem de cultivares de soja de ciclo precoce
resistentes ao glifosato (RR) cultivadas em Frei Paulo, SE.
Tabela 12. Teor de proteína e óleo nos grãos de cultivares de soja de ciclo precoce
resistentes ao glifosato (RR) cultivadas em Frei Paulo, SE, safra 2014.
Tabela 13. Breve descrição das cultivares de soja de ciclo médio resistentes ao
glifosato (RR) cultivadas na região Agreste do SEALBA.
Tipo de
Cultivar GMR(1) Cor da Flor Cor do Hilo
Crescimento
BRSMG 850G RR 8.2 DET(2) Roxa Marrom Média
M 8230 RR 8.2 SEMIDET (3)
Roxa Preta
ST 820 RR 8.2 DET Roxa Preta
BRS 8280 RR 8.2 DET Roxa Preta Imperfeita
AS 8380 RR 8.3 SEMIDET Roxa Preta
98Y30 RR 8.3 DET Branca Marrom Clara
BRS 8460 RR 8.4 DET Branca Marrom Clara
M 8527 RR 8.5 DET Roxa Preta
P 98Y51 RR 8.5 DET Branca Marrom Clara
TMG 132 RR 8.5 DET Branca Marrom Clara
TMG 133 RR 8.5 DET Branca Preta
SYN 1285 RR 8.5 INDET(4) Roxa Preta Imperfeita
BRS 8560 RR 8.5 DET Roxa Marrom Clara
BRSGO 8661 RR 8.6 DET Branca Preta
TMG 1187 RR 8.7 DET Branca Marrom Clara
M 8766 RR 8.7 DET Roxa Preta
P 98Y70 RR 8.7 DET Branca Preta
BRS 8781 RR 8.7 DET Roxa Preta
TMG 1188 RR 8.8 SEMIDET Branca Marrom Clara
TMG 1288 RR 8.8 DET Branca Marrom Média
BRS 279 RR 8.8 DET Roxa Preta
BRSGO 8860 RR 8.8 DET Roxa Preta
M 8849 RR 8.8 DET Roxa Preta
M 8867 RR 8.8 DET Branca Marrom Média
BRS 8890 RR 8.8 DET Branca Marrom Clara
BRS 315 RR - LÍVIA 8.9 DET Roxa Marrom Clara
BRS GISELE RR 8.9 DET Roxa Preta
FTS URUÇUI RR 8.9 DET Branca Preta
(1)
GMR = grupo de maturidade relativa. (2) DET = determinado. (3)SEMIDET = semideterminado
(4)
INDET = indeterminado.
24 DOCUMENTOS 220
Continua...
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 25
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)P = Paripiranga, BA. (3)C = Carira, SE. (4)FP = Frei Paulo, SE. *2015
(1)
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
GMR = grupo de maturidade relativa. P = Paripiranga, BA. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015
(1) (2) (3) (4)
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 27
Continua...
28 DOCUMENTOS 220
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)P = Paripiranga, BA. (3)C = Carira, SE. (4)FP = Frei Paulo, SE. *2015
(1)
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Tabela 17. Altura de inserção da primeira vagem de cultivares de soja de ciclo médio
resistentes ao glifosato (RR) cultivadas em Frei Paulo, SE.
chuvas. Datas da semeadura: Frei Paulo, SE: 17 de junho de 2015 e 18 de maio de 2017. População após
desbaste: 1) Ensaio Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaio Frei Paulo, SE (2017) –
280.000 plantas por hectare.
30 DOCUMENTOS 220
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR(1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Peso de 100 grãos (g)
BRSMG 850G RR 8.2 21,8 25,0 15,4 18,3 21,8
M 8230 RR 8.2 19,4 19,0 11,4 14,7 -
ST 820 RR 8.2 - - 12,1 15,4 -
BRS 8280 RR 8.2 - - 15,4 19,8 23,1
AS 8380 RR 8.3 18,8 23,4 13,9 17,8 -
98Y30 RR 8.3 22,3 25,6 13,5 17,7 22,2
BRS 8460 RR 8.4 - - 12,9 20,9 23,7
M 8527 RR 8.5 22,3 24,7 11,6 16,1 -
P 98Y51 RR 8.5 21,8 22,4 13,7 16,8 -
TMG 132 RR 8.5 16,5 18,3 9,8 14,8 -
TMG 133 RR 8.5 20,8 21,1 11,8 17,2 -
SYN 1285 RR 8.5 24,1 23,5 16,1 17,2 -
BRS 8560 RR 8.5 - - 12,0 15,7 19,2
BRSGO 8661 RR 8.6 - - 11,1 16,1 -
TMG 1187 RR 8.7 20,4 20,9 14,4 - -
Continua...
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 31
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR(1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Peso de 100 grãos (g)
M 8766 RR 8.7 17,5 19,3 11,5 - 18,5
P 98Y70 RR 8.7 - - - 16,5 23,4
BRS 8781 RR 8.7 - - 12,5 18,4 21,8
TMG 1188 RR 8.8 18,6 20,8 - - -
TMG 1288 RR 8.8 19,8 20,5 13,0 16,5 -
BRS 279 RR 8.8 22,1 23,6 14,6 17,5 22,4
BRSGO 8860 RR 8.8 - - - 14,2 -
M 8849 RR 8.8 19,7 - 13,1 16,9 -
M 8867 RR 8.8 19,9 20,6 12,9 15,8 -
BRS 8890 RR 8.8 - - - - 23,9
BRS 315 RR - LÍVIA 8.9 18,9 23,3 12,6 16,2 21,0
BRS GISELE RR 8.9 22,8 25,1 14,1 16,6 23,7
FTS URUÇUI RR 8.9 18,4 22,6 14,5 14,2 -
GMR = grupo de maturidade relativa. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015 e 2016: anos com
(1) (2) (3)
problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Umidade dos grãos padronizada para 13%.
Datas da semeadura: Carira, SE: 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE: 13 de junho de 2014, 17 de junho de
2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017. População após desbaste: 1) Ensaios Carira (2014), Frei
Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE (2016) e
Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Os teores de proteína e óleo dos grãos das cultivares de ciclo médio também
apresentaram valores expressivos, bastante superiores aos encontrados em
grãos de soja provenientes de outras regiões do País (proteína de 35% a
37% e óleo de 18% a 20%). As cultivares BRSMG 850G RR, M 8230 RR,
M 8527 RR, P 98Y51 RR, TMG 133 RR, SYN 1285 RR, TMG 1187 RR,
TMG 1188 RR, BRS 279 RR e FTS URUÇUI RR alcançaram teor de pro-
teínas em seus grãos superior a 40% (Tabela 19). Esse maior acúmulo de
proteína nos grãos de soja cultivada no Agreste do SEALBA pode, no futuro,
promover ágio na comercialização dos grãos, já que a proteína é o compo-
nente mais valorizado da soja.
32 DOCUMENTOS 220
Tabela 19. Teor de proteína e óleo nos grãos de cultivares de soja de ciclo médio
resistentes ao glifosato (RR) cultivadas em Frei Paulo, SE, safra 2014.
Tipo de
Cultivar GMR(1) Cor da Flor Cor do Hilo
Crescimento
BRS 325 RR 9.0 DET(2) Roxa Marrom Média
BRS JULIANA RR 9.0 DET Roxa Preta
M 9056 RR 9.0 DET Roxa Preta
99R09 RR 9.0 DET Roxa Marrom Média
BRS 9090 RR 9.0 DET Branca Marrom Média
M 9144 RR 9.1 DET Roxa Marrom Média
BRSGO 9160 RR 9.1 DET Roxa Marrom Média
BRS 270 RR 9.2 DET Roxa Marrom Clara
ST 920 RR 9.2 DET Roxa Marrom Média
BRS 9280 RR 9.2 DET Roxa Marrom Média
FTS PARAGOMINAS RR 9.3 DET Roxa Marrom Clara
BRS 333 RR 9.4 DET Roxa Preta Imperfeita
(1)
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)DET = determinado.
34 DOCUMENTOS 220
GMR = grupo de maturidade relativa. P = Paripiranga, BA. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015
(1) (2) (3) (4)
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 35
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)P = Paripiranga, BA. (3)C = Carira, SE. (4)FP = Frei Paulo, SE. *2015
(1)
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
36 DOCUMENTOS 220
GMR = grupo de maturidade relativa. P = Paripiranga, BA. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015
(1) (2) (3) (4)
e 2016: anos com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Datas da semeadura:
Paripiranga, BA: 22 de maio de 2013; Carira, SE: 29 de maio de 2013 e 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE:
06 de junho de 2013, 13 de junho de 2014, 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaios Paripiranga, BA (2013); Carira, SE (2013); Carira (2014), Frei Paulo, SE
(2013), Frei Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE
(2016) e Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 37
Tabela 24. Altura de inserção da primeira vagem de cultivares de soja de ciclo tardio
resistentes ao glifosato (RR) cultivadas em Frei Paulo, SE.
Frei Paulo, SE
Cultivar GMR(1) 2015* 2017
Altura de inserção da primeira vagem (cm)
BRS 325 RR 9.0 15 15
BRS JULIANA RR 9.0 16 17
M 9056 RR 9.0 17 -
99R09 RR 9.0 16 17
BRS 9090 RR 9.0 - 20
M 9144 RR 9.1 14 -
BRSGO 9160 RR 9.1 11 -
BRS 270 RR 9.2 10 15
ST 920 RR 9.2 19 17
BRS 9280 RR 9.2 15 18
FTS PARAGOMINAS RR 9.3 19 -
BRS 333 RR 9.4 18 19
GMR = grupo de maturidade relativa. *2015: ano com problemas severos de déficit hídrico e regularidade de
(1)
chuvas. Datas da semeadura: Frei Paulo, SE: 17 de junho de 2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017.
População após desbaste: 1) Ensaio Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaio Frei Paulo,
SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
38 DOCUMENTOS 220
Tabela 25. Peso de grãos de cultivares de soja de ciclo tardio resistentes ao glifosato
(RR) cultivadas na região Agreste do SEALBA.
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR (1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Peso de 100 grãos (g)
BRS 325 RR 9.0 19,6 23,3 14,0 16,7 21,5
BRS JULIANA RR 9.0 20,4 21,7 12,9 14,2 18,5
M 9056 RR 9.0 18,3 19,0 11,8 15,5 -
99R09 RR 9.0 - - 15,1 18,8 20,5
BRS 9090 RR 9.0 - - - - 20,5
M 9144 RR 9.1 20,5 22,6 13,3 17,3 -
BRSGO 9160 RR 9.1 - - 10,8 15,9 -
BRS 270 RR 9.2 21,5 22,9 15,2 18,0 21,3
ST 920 RR 9.2 - - 10,6 16,4 19,0
BRS 9280 RR 9.2 - - 12,5 17,1 21,6
FTS PARAGOMINAS RR 9.3 19,8 17,5 10,9 - -
BRS 333 RR 9.4 18,5 20,7 12,4 15,6 19,2
(1)
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)C = Carira, SE. (3)FP = Frei Paulo, SE. *2015 e 2016: anos com
problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Umidade dos grãos padronizada para 13%.
Datas da semeadura: Carira, SE: 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE: 13 de junho de 2014, 17 de junho de
2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017. População após desbaste: 1) Ensaios Carira (2014), Frei
Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE (2016) e
Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 39
As análises dos grãos das cultivares de soja tardias avaliadas em Frei Paulo, SE,
no ano de 2014, mostram teores de proteínas até 5% maior em relação aos
grãos de soja colhidos em outras regiões do País (35% a 37%), sendo que
apenas as cultivares M 9144 RR e BRS 333 RR não apresentaram teores de
proteína iguais ou superiores a 40% (Tabela 26). Todas as cultivares de soja
resistentes ao glifosato e de ciclo tardio obtiveram teor de óleo superior a
21% quando cultivadas na região Agreste do SEALBA.
Tabela 26. Teor de proteína e óleo nos grãos de cultivares de soja de ciclo tardio
resistentes ao glifosato (RR) cultivadas em Frei Paulo, SE, safra 2014.
Tabela 27. Breve descrição das cultivares de soja resistentes ao glifosato e com tolerância
a lagartas desfolhadoras (IPRO®) cultivadas na região Agreste do SEALBA.
Tipo de
Cultivar GMR(1) Cor da Flor Cor do Hilo
Crescimento
BRS 7780 IPRO 7.8 DET(2) Roxa Amarela
BÔNUS IPRO 7.9 INDET(3) Roxa Preta Imperfeita
BRS 8170 IPRO 8.1 INDET Roxa Marrom Clara
SYN 1581 IPRO 8.1 SEMIDET(4) Roxa Preta Imperfeita
M 8210 IPRO 8.2 DET Branca Preta
8230 IPRO 8.2 INDET Branca Preta Imperfeita
SYN 1683 IPRO 8.3 INDET Branca Marrom Clara
M 8349 IPRO 8.3 DET Roxa Marrom Clara
M 8372 IPRO 8.3 DET Branca Marrom Média
FTR 4183 IPRO 8.3 INDET Roxa Preta
SYN 1685 IPRO 8.5 INDET Roxa Preta Imperfeita
SYN 1585 IPRO 8.5 DET Roxa Preta Imperfeita
SYN 16861 IPRO 8.6 INDET Roxa Cinza
M 8644 IPRO 8.6 DET Roxa Preta
SYN 1687 IPRO 8.7 INDET Roxa Preta Imperfeita
TMG 2187 IPRO 8.7 DET Branca Marrom Clara
FTR 4288 IPRO 8.8 DET Roxa Marrom
FTR 3190 IPRO 9.0 DET Branca Preta
BRS 9180 IPRO 9.1 DET Roxa Preta
FTR 1192 IPRO 9.2 DET Branca Marrom Clara
BRS 9383 IPRO 9.3 DET Branca Marrom Média
(1)
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)DET = determinado; (3)INDET = indeterminado;
(4)
SEMIDET = semideterminado.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 41
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR (1)
2014 2014 2015* 2016* 2017
Produtividade (sc/ha)
Ciclo Precoce (até 109 dias)
BRS 7780 IPRO 7.8 - - - - 41
BÔNUS IPRO 7.9 - - - - 55
BRS 8170 IPRO 8.1 - - - - 66
SYN 1581 IPRO 8.1 - - - 32 -
Ciclo Médio (110 a 120 dias)
M 8210 IPRO 8.2 50 83 40 44 60
8230 IPRO 8.2 - - - - 67
SYN 1683 IPRO 8.3 - - - - 66
M 8349 IPRO 8.3 48 91 33 29 73
M 8372 IPRO 8.3 - - - - 64
FTR 4183 IPRO 8.3 - - - - 73
SYN 1685 IPRO 8.5 - - - - 55
SYN 1585 IPRO 8.5 - - - - 62
SYN 16861 IPRO 8.6 - - - - 63
M 8644 IPRO 8.6 - - - - 72
SYN 1687 IPRO 8.7 - - - - 58
TMG 2187 IPRO 8.7 - - - - 47
FTR 4288 IPRO 8.8 - - - - 78
Continua...
42 DOCUMENTOS 220
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR (1)
2014 2014 2015* 2016* 2017
Produtividade (sc/ha)
Ciclo Tardio (maior que 120 dias)
FTR 3190 IPRO 9.0 - - - - 82
BRS 9180 IPRO 9.1 - - 32 29 69
FTR 1192 IPRO 9.2 - - - - 88
BRS 9383 IPRO 9.3 - - - - 67
GMR = grupo de maturidade relativa. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015 e 2016: anos com
(1) (2) (3)
problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Umidade dos grãos padronizada para 13%.
Datas da semeadura: Carira, SE: 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE: 13 de junho de 2014, 17 de junho de
2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017. População após desbaste: 1) Ensaios Carira (2014), Frei
Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE (2016) e
Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Com exceção das cultivares SYN 1685 IPRO e SYN 1687 IPRO, todas as
cultivares IPRO® de ciclo médio avaliadas alcançaram produtividades iguais
ou superiores a 60 sc/ha em Frei Paulo, SE, no ano de 2017 (Tabela 28).
Destaca-se ainda que as cultivares M 8210 IPRO e M 8349 IPRO, no ano de
2014 em Frei Paulo, SE, obtiveram produtividades de 83 sc/ha e 91 sc/ha,
respectivamente, sendo esta última produtividade o recorde dos ensaios de
pesquisa de soja conduzidos no SEALBA.
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR (1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Altura de plantas (cm)
Ciclo Precoce (até 109 dias)
BRS 7780 IPRO 7.8 - - - - 53
BÔNUS IPRO 7.9 - - - - 69
BRS 8170 IPRO 8.1 - - - - 70
SYN 1581 IPRO 8.1 - - - 44 -
Ciclo Médio (110 a 120 dias)
M 8210 IPRO 8.2 38 59 40 48 52
8230 IPRO 8.2 - - - - 73
SYN 1683 IPRO 8.3 - - - - 70
M 8349 IPRO 8.3 40 62 45 49 62
M 8372 IPRO 8.3 - - - - 55
FTR 4183 IPRO 8.3 - - - - 61
SYN 1685 IPRO 8.5 - - - - 75
SYN 1585 IPRO 8.5 - - - - 76
SYN 16861 IPRO 8.6 - - - - 82
M 8644 IPRO 8.6 - - - - 72
SYN 1687 IPRO 8.7 - - - - 68
TMG 2187 IPRO 8.7 - - - - 56
FTR 4288 IPRO 8.8 - - - - 76
Ciclo Tardio (maior que 120 dias)
FTR 3190 IPRO 9.0 - - - - 89
BRS 9180 IPRO 9.1 - - 69 64 76
FTR 1192 IPRO 9.2 - - - - 95
BRS 9383 IPRO 9.3 - - - - 77
(1)
GMR = grupo de maturidade relativa. (2)C = Carira, SE. (3)FP = Frei Paulo, SE. *2015 e 2016: anos com
problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Umidade dos grãos padronizada para 13%.
Datas da semeadura: Carira, SE: 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE: 13 de junho de 2014, 17 de junho de
2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017. População após desbaste: 1) Ensaios Carira (2014), Frei
Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE (2016) e
Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
44 DOCUMENTOS 220
Quatro cultivares (M 8644 IPRO, FTR 3190 IPRO, BRS 9180 IPRO e BRS
9383 IPRO) obtiveram níveis de acamamento acima do aceitável (Tabela 30),
sendo recomendável um trabalho de redução da população de plantas a fim
de se reduzir o problema de acamamento desses materiais quando cultiva-
dos do SEALBA. É importante frisar que em anos com problemas de forne-
cimento hídrico, como 2015 e 2016, as plantas de soja praticamente não
acamam, devido ao menor crescimento das plantas, principalmente na fase
vegetativa, causado pelo déficit hídrico.
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR(1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Acamamento (notas de 1 a 5)
Ciclo Precoce (até 109 dias)
BRS 7780 IPRO 7.8 - - - - 1
Continua...
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 45
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR(1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Acamamento (notas de 1 a 5)
Ciclo Tardio (maior que 120 dias)
FTR 3190 IPRO 9.0 - - - - 3
BRS 9180 IPRO 9.1 - - 1 1 3
FTR 1192 IPRO 9.2 - - - - 2
BRS 9383 IPRO 9.3 - - - - 4
GMR = grupo de maturidade relativa. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015 e 2016: anos com
(1) (2) (3)
problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Umidade dos grãos padronizada para 13%.
Datas da semeadura: Carira, SE: 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE: 13 de junho de 2014, 17 de junho de
2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017. População após desbaste: 1) Ensaios Carira (2014), Frei
Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE (2016) e
Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Frei Paulo, SE
Cultivar GMR (1)
2015* 2017
Altura de inserção da primeira vagem (cm)
Ciclo Precoce (até 109 dias)
BRS 7780 IPRO 7.8 - 16
BÔNUS IPRO 7.9 - 17
BRS 8170 IPRO 8.1 - 16
Continua...
46 DOCUMENTOS 220
Frei Paulo, SE
Cultivar GMR(1) 2015* 2017
Altura de inserção da primeira vagem (cm)
Ciclo Médio (110 a 120 dias)
M 8210 IPRO 8.2 11 19
8230 IPRO 8.2 - 18
SYN 1683 IPRO 8.3 - 16
M 8349 IPRO 8.3 11 19
M 8372 IPRO 8.3 - 19
FTR 4183 IPRO 8.3 - 23
SYN 1685 IPRO 8.5 - 18
SYN 1585 IPRO 8.5 - 17
SYN 16861 IPRO 8.6 - 17
M 8644 IPRO 8.6 - 16
SYN 1687 IPRO 8.7 - 15
TMG 2187 IPRO 8.7 - 15
FTR 4288 IPRO 8.8 - 22
Ciclo Tardio (maior que 120 dias)
FTR 3190 IPRO 9.0 - 23
BRS 9180 IPRO 9.1 20 19
FTR 1192 IPRO 9.2 - 20
BRS 9383 IPRO 9.3 - 19
GMR = grupo de maturidade relativa. *2015: ano com problemas severos de déficit hídrico e regularidade
(1)
de chuvas. Datas da semeadura: Frei Paulo, SE: 17 de junho de 2015; Frei Paulo, SE: 18 de maio de 2018.
População após desbaste: 1) Ensaio Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaio Frei Paulo,
SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 47
Tabela 32. Peso de grãos de cultivares de soja resistentes ao glifosato e com tolerância
a lagartas desfolhadoras (IPRO®) cultivadas na região Agreste do SEALBA.
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR (1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Peso de 100 grãos (g)
Ciclo Precoce (até 109 dias)
BRS 7780 IPRO 7.8 - - - - 18,4
BÔNUS IPRO 7.9 - - - - 23,4
BRS 8170 IPRO 8.1 - - - - 21,2
SYN 1581 IPRO 8.1 - - - 15,3 -
Ciclo Médio (110 a 120 dias)
M 8210 IPRO 8.2 19,1 21,8 11,9 14,7 20,2
8230 IPRO 8.2 - - - - 19,3
SYN 1683 IPRO 8.3 - - - - 20,6
M 8349 IPRO 8.3 22,6 23,8 13,5 16,7 21,6
M 8372 IPRO 8.3 - - - - 21,1
FTR 4183 IPRO 8.3 - - - - 23,9
SYN 1685 IPRO 8.5 - - - - 18,6
SYN 1585 IPRO 8.5 - - - - 21,9
SYN 16861 IPRO 8.6 - - - - 22,6
M 8644 IPRO 8.6 - - - - 19,7
SYN 1687 IPRO 8.7 - - - - 18,6
TMG 2187 IPRO 8.7 - - - - 20,3
FTR 4288 IPRO 8.8 - - - - 19,6
Continua...
48 DOCUMENTOS 220
C(2) FP(3) FP FP FP
Cultivar GMR(1) 2014 2014 2015* 2016* 2017
Peso de 100 grãos (g)
Ciclo Tardio (maior que 120 dias)
FTR 3190 IPRO 9.0 - - - - 20,5
BRS 9180 IPRO 9.1 - - 10,2 12,4 19,4
FTR 1192 IPRO 9.2 - - - - 19,1
BRS 9383 IPRO 9.3 - - - - 20,2
GMR = grupo de maturidade relativa. C = Carira, SE. FP = Frei Paulo, SE. *2015 e 2016: anos com
(1) (2) (3)
problemas severos de déficit hídrico e regularidade de chuvas. Umidade dos grãos padronizada para 13%.
Datas da semeadura: Carira, SE: 22 de maio de 2014; Frei Paulo, SE: 13 de junho de 2014, 17 de junho de
2015, 15 de junho de 2016 e 18 de maio de 2017. População após desbaste: 1) Ensaios Carira (2014), Frei
Paulo, SE (2014) e Frei Paulo, SE (2015) - 240.000 plantas por hectare; 2) Ensaios Frei Paulo, SE (2016) e
Frei Paulo, SE (2017) – 280.000 plantas por hectare.
Tabela 33. Teor de proteína e óleo de cultivares de soja resistentes ao glifosato e com
tolerância a lagartas desfolhadoras (IPRO®) cultivadas em Frei Paulo, SE, safra 2014.
Continua...
50 DOCUMENTOS 220
Continua...
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 51
DAP: dias após o plantio. Veranico: período igual ou superior a 5 dias consecutivos sem chuva. (3)Veranico
(1) (2)
intenso: período igual ou superior a 8 dias sem chuva. Veranicos verificados: 1) 27 de maio a 1º de junho a (6
dias); 2) de 11 a 15 de junho (5 dias); 3) de 26 de junho a 03 de julho (8 dias); 4) de 17 a 21 de setembro (5
dias). Data do plantio: 22 de maio de 2013.
Continua...
54 DOCUMENTOS 220
DAP: dias após o plantio. (2)Veranico: período igual ou superior a 5 dias consecutivos sem chuva.
(1)
Veranico intenso: período igual ou superior a 8 dias sem chuva. Veranicos verificados: 1) 29 de maio a
(3)
2 0 0 2
Número de veranicos intensos(3)
0 0 0 0
Altura média de plantas = 56 cm Maior altura de plantas = 73 cm
Produtividade média de grãos = 62 sc/ha Maior produtividade de grãos = 77 sc/ha
Emergência/Vegetativa Reprodutiva Maturação Ciclo Completo
Médio (1 a 45 DAP) (46 a 100 DAP) (101 a 115 DAP) (1 a 115 DAP)
(06/06 a 20/07) (21/07 a 13/09) (14/09 a 28/09) (06/06 a 28/09)
Precipitação total (mm)
186,0 129,2 20,6 335,8
Média de precipitação diária (mm/dia)
4,1 2,3 1,4 2,9
Continua...
58 DOCUMENTOS 220
intenso: período igual ou superior a 8 dias sem chuva. Veranicos verificados: 1) 11 a 15 de junho (5 dias);
2) 26 de junho a 02 de julho (7 dias); 3) 16 a 20 de setembro (5 dias); 4) 22 de setembro a 09 de outubro (18
dias). Data do plantio: 06 de junho de 2013.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 59
Visto isso, pode-se inferir que o volume de chuva ocorrido na fase vegetativa,
garantiu um crescimento satisfatório para a cultivares de soja, pois a altura
média das plantas de soja foi de 56 cm; 74 cm; e 81 cm, respectivamente
para as cultivares de ciclo precoce, médio e tardio (Tabela 36). A menor altura
das plantas observada nas cultivares precoces foi decorrente da excessiva
precocidade de alguns materiais avaliados, os quais floresceram muito cedo.
A precipitação pluvial média diária ocorrida na fase reprodutiva foi de forma
geral menor em relação à fase vegetativa, sendo de 3,0 mm; 2,3 mm; e
2,4 mm, para os ensaios envolvendo as cultivares de ciclo precoce, médio
e tardio, respectivamente (Tabela 36). A necessidade hídrica da soja é maior
na fase reprodutiva, tendo sua maior demanda no período do enchimento de
grãos. Esse menor fornecimento hídrico na fase de maior demanda da soja
não impediu que as cultivares de soja apresentassem bom desempenho pro-
dutivo, com médias de produtividade de 62 sc/ha; 74 sc/ha; e 74 sc/ha, res-
pectivamente para os grupos precoce, médio e tardio. Esses dados mostram
que quando se associa uma safra realizada no outono/inverno, época mais
fria do ano, que reflete em menor evapotranspiração, a um solo com alto teor
de argila, ou seja, com boa capacidade de retenção de água, a necessidade
hídrica para a obtenção de altas produtividades é consideravelmente reduzida.
Na Figura 4 é apresentada uma visão geral do experimento conduzido em
Frei Paulo, SE, no ano de 2013.
60 DOCUMENTOS 220
1 3 1 5
Número de veranicos intensos(3)W
1 1 1 3
Altura média de plantas = 55 cm Maior altura de plantas = 64 cm
Produtividade média de grãos = 47 sc/ha Maior produtividade de grãos = 50 sc/ha
Peso médio de 100 grãos = 21,4 g Maior peso de 100 grãos = 23,2 g
Emergência/Vegetativa Reprodutiva Maturação Ciclo Completo
Médio (1 a 45 DAP) (46 a 100 DAP) (101 a 115 DAP) (1 a 115 DAP)
(22/05 a 05/07) (06/07 a 29/08) (30/08 a 13/09) (22/05 a 13/09)
Precipitação total (mm)
91,5 162,0 30,0 283,5
Média de precipitação diária (mm/dia)
2,0 2,9 2,0 2,5
Maior precipitação diária (mm/dia)
23,0 36,0 15,0 36,0
Continua...
62 DOCUMENTOS 220
intenso: período igual ou superior a 8 dias sem chuva. Veranicos verificados: 1) 22 de maio a 06 de junho (16 dias);
2) 28 de junho a 02 de julho (6 dias); 3) 09 a 13 de julho (5 dias); 4) 29 de julho a 05 de agosto (17 dias); 5) 20 de
agosto a 05 de setembro (17 dias); 6) 13 a 17 de setembro (5 dias). Data do plantio: 22 de maio de 2014.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 63
1 2 2 5
Número de veranicos intensos(3)
0 1 1 2
Altura média de plantas = 62 cm Maior altura de plantas = 79 cm
Produtividade média de grãos = 77 sc/ha Maior produtividade de grãos = 82 sc/ha
Peso médio de 100 grãos = 22,5 g Maior peso de 100 grãos = 24,2 g
Médio Emergência/Vegetativa Reprodutiva Maturação Ciclo Completo
(1 a 45 DAP) (46 a 100 DAP) (101 a 115 DAP) (1 a 115 DAP)
(13/06 a 27/07) (28/07 a 20/09) (21/09 a 05/10) (13/06 a 05/10)
Precipitação total (mm)
148,4 102,2 8,0 258,6
Média de precipitação diária (mm/dia)
3,3 1,9 0,5 2,2
Maior precipitação diária (mm/dia)
21,0 26,0 6,0 26,0
Número de dias sem chuva
17 28 13 58
Continua...
64 DOCUMENTOS 220
intenso: período igual ou superior a 8 dias sem chuva. Veranicos verificados: 1) 25 a 30 de junho (6 dias); 2)
20 a 25 de agosto (6 dias); 3) 27 de agosto a 04 de setembro (9 dias); 4) 12 a 16 de setembro (5 dias); 5) 19
de setembro a 02 de outubro (14 dias). Data do plantio: 13 de junho de 2014.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 65
Acentuado déficit hídrico foi verificado nos anos de 2015 e 2016 na região
Agreste do SEALBA, o que resultou em queda significativa na produtividade
das cultivares de soja avaliadas no município de Frei Paulo, SE. No ano de
2015, as produtividades médias foram de 41 sc/ha; 38 sc/ha; e 37 sc/ha, e
em 2016, 34 sc/ha; 32 sc/ha; e 33 sc/ha, respectivamente para as cultivares
precoces, médias e tardias. A justificativa técnica para esses baixos desempe-
nhos produtivos observados é diminuta precipitação ocorrida nessas safras
agrícolas (Tabelas 39 e 40).
0 2 1 3
Altura média de plantas = 50 cm Maior altura de plantas = 59 cm
Produtividade média de grãos = 41 sc/ha Maior produtividade de grãos = 50 sc/ha
Peso médio de 100 grãos = 14,3 g Maior peso de 100 grãos = 15,4 g
Continua...
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 69
Continua...
70 DOCUMENTOS 220
intenso: período igual ou superior a 8 dias sem chuva. Veranicos verificados: 1) 20 a 30 de agosto (11 dias); 2)
1º a 12 de setembro (12 dias); 3) 18 a 29 de setembro (12 dias); 4) 1º a 7 de outubro (7 dias); 5) 15 de outubro
a 14 de dezembro (61 dias). Data do plantio: 17 de junho de 2015.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 71
Continua...
72 DOCUMENTOS 220
0 0 0 0
Altura média de plantas = 65 cm Maior altura de plantas = 83 cm
Produtividade média de grãos = 59 sc/ha Maior produtividade de grãos = 80 sc/ha
Peso médio de 100 grãos = 21,0 g Maior peso de 100 grãos = 23,9 g
Emergência/Vegetativa Reprodutiva Maturação Ciclo Completo
Médio (1 a 45 DAP) (46 a 100 DAP) (101 a 115 DAP) (1 a 115 DAP)
(18/05 a 01/07) (02/07 a 25/08) (26/08 a 09/09) (18/05 a 09/09)
Precipitação total (mm)
178,7 117,9 60,9 357,5
Média de precipitação diária (mm/dia)
4,0 2,1 4,1 3,1
Maior precipitação diária (mm/dia)
36,6 8,3 22,0 36,6
Continua...
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 77
intenso: período igual ou superior a 8 dias sem chuva. Veranicos verificados: 1) 9 a 13 de agosto (5 dias). Data
do plantio: 18 de maio de 2017.
78 DOCUMENTOS 220
1
180 90
140 70
120 60
100 50
80 40
60 30
40 20
20 10
0 0
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Produtividade média
2
3
Figura 10. Variação da produtividade média de cultivares de soja de ciclo preco-
4 ce (sc/ha) com relação à precipitação média nas diferentes fases fenológicas
5 no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
6 1
7
1
8
9 180 90
Produtividade média (sc/ha)
10 160 80
Precipitação média (mm)
11 140 70
12 120 60
13 100 50
14 80 40
15
60 30
16
40 20
17
20 10
18
0 0
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Produtividade média
2
3
4 Figura 11. Variação da produtividade média de cultivares de soja de ciclo médio
5 (sc/ha) com relação à precipitação média nas diferentes fases fenológicas no mu-
6 nicípio de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
7
8
9
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 81
240 80
220
70
180 60
160
50
140
120 40
100
30
80
60 20
40
10
20
0 0
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Produtividade média
1
2 Figura 12. Variação da produtividade média de cultivares de soja de ciclo tardio
3 (sc/ha) com relação à precipitação média nas diferentes fases fenológicas no mu-
4 nicípio de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
5
6
7 Figura 12. Variação da produtividade média da soja ciclo tardio (sc/ha) com relação à precipitação
8
Nos anos de 2015 e 2016 houve quedas acentuadas na produtividade
média nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
9 de grãos em cultivares de todos os ciclos avaliados, sendo que no ano
10
de 2015 houve diminuição de chuvas tanto na fase vegetativa quanto na
11
12 fase reprodutiva da soja, enquanto que no ano de 2016 a deficiência hí-
13 drica que acarretou na redução da produtividade se concentrou na fase
14
15 reprodutiva. A falta de chuva na fase de maturação da soja não impactou
16 na produtividade de grãos. As Figuras 13 a 15 mostram a relação entre a
17
18
ocorrência de veranicos intensos (acima de 8 dias consecutivos sem chuvas)
19 em cada fase fenológica da soja e a produtividade de grãos. O ano de 2015
20
teve a maior número de ocorrência de veranicos intensos, o que também
21
22 se refletiu em redução de produtividade. Já o ano de 2016 apresentou a
23 ocorrência de veranicos muito próxima ao ano de 2014, contudo o efeito
24
25 na redução da produtividade verificada em 2016 se deu pelo somatório da
26 menor precipitação pluvial com problemas na distribuição, medida pela ocor-
27
rência de veranicos intensos.
28
29
30
31
82 DOCUMENTOS 220
4
1
2
3 90
Número de Veranicos Intensos
80
4 80
Número de veranicos Intensos
70
180 70
65
140
120 60
100
55
80
60 50
40
45
20
0 40
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Altura média de plantas
1
2
3 Figura 16. Variação da altura média de plantas de soja (cm), provenientes de
4 cultivares de soja de ciclo precoce, com relação à precipitação média nas diferen-
5 tes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
6 Figura 16. Variação da altura média de plantas de soja ciclo precoce (cm) com relação à
7 precipitação média nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
8
9 8
10
11 200 80
12 180
13 160
14 70
140
15 120 65
16
100 60
17
80 55
18
60
19 50
20
40
20 45
21
22 0 40
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Altura média de plantas
1
2
3 Figura 17. Variação da altura média de plantas de soja (cm) provenientes de
4 cultivares de soja de ciclo médio, com relação à precipitação média nas diferentes
5 fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
6 Figura 17. Variação da altura média de plantas de soja ciclo médio (cm) com relação à precipitação
7 média nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
8
9
10
11
12
13
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 85
240 85
200
180 75
160 70
140 65
120
100 60
80 55
60 50
40
20 45
0 40
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Altura média de plantas
1
2 Figura 18. Variação da altura média de plantas de soja (cm) provenientes de
3 cultivares de soja de ciclo tardio, com relação à precipitação média nas diferentes
4 fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
5
6 Figura 18. Variação da altura média de plantas de soja ciclo tardio (cm) com relação à precipitação
7 média nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
8
10
9
10
3 70
11
Número de Veranicos Intensos
11
4 80
Número de veranicos Intensos
O peso de grãos das diferentes cultivares de soja também foi afetado pela
oferta hídrica nos diferentes anos de avaliação, como demonstrado nas
Figuras 22 a 27. Em anos de menor precipitação, principalmente na fase
reprodutiva, verificaram-se problemas no enchimento de grãos que refletiram
em redução no peso.
13
180 24
140
20
120
100 18
80 16
60
14
40
20 12
0 10
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Peso médio de 100 grãos
1
2
3 Figura 22. Variação do peso médio de 100 grãos de cultivares de soja de ciclo
4
precoce (g) com relação à precipitação média nas diferentes fases fenológicas no
5
município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
6 Figura 22. Variação do peso médio de 100 grãos de soja ciclo precoce (g) com relação à
7 precipitação média nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
14
8
9 200 24
10 180
Peso Médio de 100 grãos (g)
22
Precipitação média (mm)
11 160
12 140 20
13 120
14
18
100
15 16
80
16
60 14
17
40
18 12
20
19
0 10
20
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Peso médio de 100 grãos
1
2
3
4 Figura 23. Variação do peso médio de 100 grãos de cultivares de soja de ciclo
5
médio (g) com relação à precipitação média nas diferentes fases fenológicas no mu-
6
nicípio de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
7
8 Figura 23. Variação do peso médio de 100 grãos de soja ciclo médio (g) com relação à precipitação
88 DOCUMENTOS 220
15
240 22
220
180
160 18
140
120 16
100
80 14
60
40 12
20
0 10
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Peso médio de 100 grãos
1
2 Figura 24. Variação do peso médio de 100 grãos de cultivares de soja de ciclo
3 tardio (g) com relação à precipitação média nas diferentes fases fenológicas no mu-
4 nicípio de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
5
6 Figura 24. Variação do peso médio de 100 grãos de soja ciclo tardio (g) com relação à precipitação
7 média nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
8 16
9
10 3 24
Número de Veranicos Intensos
11
2 Figura 25. Variação do peso médio de 100 grãos de cultivares de soja de ciclo
3 precoce (g) com relação ao número de veranicos intensos nas diferentes fases fenoló-
4 gicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
5
6
7 Figura 25. Variação do peso médio de 100 grãos de soja ciclo precoce (g) com relação ao número
8 de veranicos intensos nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a
9 2017.
10
11
12
13
14
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 89
17
4 24
Número de Veranicos Intensos
1 14
12
0 10
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Peso médio de 100 grãos
1
2
3
Figura 26. Variação do peso médio de 100 grãos de cultivares de soja ciclo
médio (g) com relação ao número de veranicos intensos nas diferentes fases fenoló-
4
gicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
5
6
7 Figura 26. Variação do peso médio de 100 grãos de soja ciclo médio (g) com relação ao número de
8 veranicos intensos nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
9 18
10 4 22
Número de veranicos Intensos
13 2 16
14 14
1
15 12
16 0 10
2013 2014 2015 2016 2017
Fase vegetativa Fase reprodutiva Fase de maturação Peso médio de 100 grãos
1
2 Figura 27. Variação do peso médio de 100 grãos de cultivares de soja de ciclo
3 tardio (g) com relação ao número de veranicos intensos nas diferentes fases fenoló-
4 gicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
5
6
7
8
9 Figura 27. Variação do peso médio de 100 grãos de soja ciclo tardio (g) com relação ao número de
10 veranicos intensos nas diferentes fases fenológicas no município de Frei Paulo, SE, de 2013 a 2017.
11
12
13
90 DOCUMENTOS 220
Considerações finais
A avaliação de cultivares de soja na região do SEALBA é uma ação de pes-
quisa fundamental para o crescimento do cultivo dessa oleagionosa. Devido
ao dinamismo das diversas empresas de melhoramento genético que atuam
nesse segmento brasileiro, sendo verificados lançamentos anuais de novas
variedades, esse tipo de trabalho deve ser realizado ininterruptamente, pre-
ferencialmente em rede, cobrindo o maior número de pontos possíveis na
região do SEALBA.
Agradecimentos
Aos técnicos da Embrapa Tabuleiros Costeiros: Antônio de Sousa Vieira;
Arnaldo Santos Rodrigues; Genison Oliveira Trindade; Genival de Jesus;
Italo Rejmar Alves Vidal; Pablo de Oliveira Melo; Ricardo Santana
Andrade; e Robson Silva de Oliveira.
Estudos de cultivares de soja na região Agreste do SEALBA 91
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. (2008). Instrução
normativa nº 2, de 9 de outubro de 2008. Diário Oficial da União, Brasília, DF, seção 1, p. 71,
2008. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/riscos-seguro/risco- agropecuario/
documentos/INn2de09.10.2008.pdf>. Acesso em: 25/set./2018.