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12
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MATURIDADE CRISTA
CM3 j
M i c a »
Comentário: Raimundo de Oliveira
ÍN D IC E LiÇâo 1
A Existência de Deus
Liçoes Lição 2
do 4* Trimestre 5fo de De"s
de 1967 A Natureza Essencial de Deus
Lição 4
A Eternidade de Deus
Lição 5
A Onisciência de Deus
Lição 6
A Onipotência de Deus
Lição 7
A Onipresença de Deus
Lição 8
A Veracidade e a Fidelidade de Deu9
Lição 9
O Conselho de Deus
Lição 10
A Bondade de Deus
Lição 11
A Santidade de Deus
Lição 12
As Obras de Deus
Lição 13
A Trindade de Deus
lições Bíblicas - para Jovens e Adultos. Editada pela Casa Publicadora das As
sembléias de Deus, Estrada Vicente de Carvalho 1083 (CEP 21210) - Caixa Postal 331
(CEP 20001), Rio de Janeiro, RJ. Telefones: (021) 391-4336 e 391-4535. Departamento
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Diretom rv,m minJ8t*ativo: Eude Martins da Silva; Diretor de Produção: Ruy Bergsten;
mundo F nr* ■ ^,n*eta Vieira; Chefe da Divisão de Educação Cristã: Rai
mundo F. de Oliveira; Coordenadora da DEC: Albertina L. Malafaia.
A GLÓRIA DE DEUS
E A VAIDADE DOS ÍDOLOS
Salmo 115
r
COMENTADOR
A EXISTÊNCIA DE DEUS
TEXTO ÁUREO
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessária que
aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que égalardoa-
dor dos que o buscam” (Hb 11.6).
VERDADE PRÁTICA
De tão real que é a existência de Deus, só o tolo, na sua cegueira
espiritual, é capaz de negá-la.
LEITURA DIÁRIA
Salmo 8
Sl 8.1 — 0 SENHOR, Senhor nosso, quão 5 — Contudo, pouco menor o fizeste do
admirável é o teu nome em toda a terra, pois que os anjos, e de glória e de honra o coroas-
puseste a tua glória sobre os céus! te.
2 — Da boca das crianças e dos que ma- 6 — Fazes com que ele tenha domínio
mam tu suscitaste força, por causa dos teus sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste
adversários, para fazeres calar o inimigo e debaixo de seus pés:
vingativo. 7 — Todas as ovelhas e bois, assim como
3 — Quando vejo os teus céus, obra dos os animais do campo.
teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; 8 — As aves dos céus, e os peixes do mar,
4 — Que é o homem mortal para que te e tudo o que passa pelas veredas dos mares,
lembres dele? e o filho do homem, para que o 9 — 0 Senhor, Senhor nosso, quão admi-
visites? rável é o teu nome sobre toda a terra!
COMENTÁRIO
III. OEUS ESTAVA EM CRISTO Para o crente é d ifícil entender como tão
facilmente certas pessoas negam a existência
Pela declaração do apóstolo Paulo de que de Deus. Professores abalizados, cientistas,
"Deus estava em C risto” (2 Co 5.19), deve filósofos, pensadores, e até certos teólogos,
mos com preender que a Pessoa de Cristo se refutam com veemência a idéia da existência
constitui na m aior expressão da existência de de um Deus pessoa, real e eterno. Essas pes
Deus; a m aior revelação que Deus poderia dar soas têm fechado os olhos para as abundan
de Si mesmo ao homem. Na verdade, Cristo, o tes evidências da existência de Deus, contidas
resplendor da glória de Deus, "e a expressa no livro da Sua lei — a Bíblia, e no Seu livro
imagem da sua pessoa, e sustentando todas da natureza. Aceitam a mentira em detrim en
as coisas pela palavra do seu poder, havendo to da verdade. Neles se cumprem as palavras
feito por si mesmo a purificação dos nossos de Romanos 1.22,28; 1 Timóteo 4.1 e 2 Tes-
pecados, assentou-se à destra da majestade salonicenses 2.10-12.
nas a lturas" (Hb 1.3). 1. O testemunho do Espírito é fiel. Paulo
escreve dizendo: "As coisas que o olho não
1. Cristo, a expressão humana de Deus. Já viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao
dissemos que a m aior revelação que Deus coração do homem, são as que Deus preparou
oferece de si mesmo ao homem, é m ediante a para os que o amam. Mas Deus no-las revelou
Pessoa de Jesus Cristo. É evidente, porém, pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra
que Deus se tem dado a conhecer doutras todas as coisas, ainda as profundezas de
maneiras. Em diferentes pontos do Novo Tes Deus. Porque, qual dos homens sabe as coi
tam ento, principalm ente no Evangelho de sas do homem, senão o espírito do homem,
João, Jesus se declara igual ao Pai quanto à que nele está? assim também ninguém sabe
Sua essência, natureza e eternidade. Mateus as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus’’
1.23 identifica Jesus Cristo [o Emanuel] (1 Co 2.9-11).
como Deus entre os homens. Já dissemos que não se pode provar a
Quando João diz: "N o princípio era o Ver existência de Deus por meios naturais, assim
bo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era como se prova a exatidão de um teorema ma
Deus... E o Verbo se fez carne, e habitou entre temático, ou uma realidade química, cujos re
nós..." (Jo 1.1,14), ele está afirm ando que sultados serão sempre os mesmos. Por exem
Deus foi literalm ente encarnado em Jesus plo, em geometria descobrimos que a soma
Cristo. de três ângulos de um triângulo é sempre 180
2. A. Bíblia identifica Cristo como Deus. graus. Em química a combinação de sódio e
Em diferentes ocasiões a Bíblia identifica cloro, resulta em cloreto de sódio (sal co
Cristo como Deus (Hb 1.8); Filho de Deus m um ). Essas conclusões são fatos, e não me
(M t 16 16.17): o Prim eiro e o Ultim o - o ras especulações. Ontem, hoje e sempre terão
Alfa e o Ômega (Is 41.4; Ap 1.8); o Santo (At o mesmo resultado.
3.14: Os 11.9): Senhor (At 9.17); Perdoador Agora, quanto à realidade de Deus, só po
de pecados (M c 2.5,10,11); Doador da vida demos nos apropriar pela fé, procurando-0
5
pelos rastros que Ele mesmo deixou em nos co-regente das coisas criadas que povoam os
sas almas. Para nos co nd uzira toda a verdade céus, a terra e os mares (vv. 3-9).
temos o auxílio do Espírito Santo que em nós ( s P - 3 - S)
habita.
Não há dúvida: Deus existe. Deus é real.
2. O testemunho do Espírito é confiável.
Este é o testem unho m ultissecular do Espírito
“ 0 mesmo Espírito testifica com o nosso Santo que habita no coração do crente.
espírito que somos filh o s de Deus” (Rm
8.16).
Jesus fala do Espírito Santo como o QUESTIONÁRIO
"E spírito da verdade" (Jo 16.13). Isto basta! 1. 0 que afirm a o estudo com parativo das re
Aqui tem os a declaração de que o testem unho ligiões quanto à crença na existência de
do Espírito Santo é verdadeiro e confiável. Deus?
Ora, se Deus não fosse uma pessoa real, 2. Segundo a lição, há duas classes de ateus.
como iria o Espírito levar-nos a crer que so Descreva-os.
mos filh o s do abstrato ou do inexistente? 3. Defina o que é Panteísmo.
Deus é invisível mas não irreal. Deus é Espíri 4. A que conclusão se chega com a declaração
to mas não inexistente. 0 crente não 0 vê, de Gn 1.1?
mas pode senti-Lo. 5. É legítim a a fé obtida por meio de argu
Através (de Davi, o doce salm ista de Israel mentos engenhosos e lógicos, sem a in te r
(SI 8 ), o Espírito Santo canta a adm ira bilida - ferência divina na mente e coração hum a
de do nome de Deus sobre toda a terra, e da nos? Explique a sua opção.
Sua glória m anifesta na vastidão dos céus 6. A que fonte recorre o crente para alim entar
( v . l) . Revela o Todo-poderoso usando in s tru a sua fé e convicção de Deus?
m entos hum anam ente fracos para c o n fu n d ir 7. Mencione a ref. bíblica que diz: "...o reino
e d e s tru ir os Seus inim igo s (v .2); enquanto é do Senhor, e Ele domina entre as na
faz do homem , obra prim a de Suas mãos, Seu ções."
| / Lição 2 11 de outu b ro de 1987
A REVELAÇÃO DE DEUS
TEXTÜ ÁUREO
"Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a
carne, e ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a
carne, contudo agora já o não conhecemos deste modo" (2 Co 5.16).
VERDADE PRÁTICA
As Escrituras enfatizam o ensino de que Deus se tem revelado por
meios conhecidos daqueles que 0 amam.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 29.29; l Co 2.9,10 Quinta - Rm 8.18,19
Terça - Mt 11.25-27 Sexta - Rm 16.25-27
Quarta - Gl 1.11.12 Sábado - Lc 24.25-35
mm H B
Os elementos da Natureza não m anifes
COMENTÁRIO tam por si mesmos, a presença divina. Isso
seria c o n fu n d ir Deus com a Natureza, e assim
INTRODUÇÃO cair no erro do panteísmo, que confunde o
Criador com a Criação. Na bem conhecida
A palavra "revelação" tem o sentido de
cena de Elias no monte Horebe, a tempesta
descerrar, remover o véu. Assim sendo, quan
do a Bíblia fala em revelação divina, o pensa de, o terremoto e até o som tranqüilo e suave,
mento dominante é o do Deus Criador dando eram apenas elementos precursores da reve
a conhecer ao homem o Seu poder e glória, lação pessoal de Jeová.
Sua natureza e caráter, Sua vontade, cami 2. O perigo da rejeição desta revelação.
nhos e propósitos, Sua graça, Seu amor, Sua No prim eiro capítulo da carta aos Romanos
misericórdia, em suma, a Si mesmo a fim de (Texto Bíblico Básico desta lição), temos a
que c homem possa conhecê-Lo. denúncia divina contra aqueles que, tendo
contemplado as maravilhas da Criação divina,
I. DEUS REVELADO NA NATUREZA não glorificaram a Deus como tal, antes tiv e
ram-se por sábios ante seus próprios olhos
No Salmo 19, Davi descreve a Natureza (vv. 18-21).
como o primeiro embaixador de Deus. Ali ele Os versículos 23,25,26 e 28 do citado
diz que os céus narram a glória de Deus. De capítulo de Romanos registram a decretação
igual modo escreve o profeta Isaías, dizendo: do juízo divino contra esses ‘ ‘sábios" incré
"Levantai ao alto os vossos olhos, e vede dulos, que, altiva e atrevidamente, prosse
quem criou estas coisas, quem produz por guem desviados de Deus e a ignorar a revela
conta o seu exército, quem a todos chama pe ção do Criador. Os citados versículos dizem
los seus nomes; por causa da grandeza das que:
suas forças, e pela fortaleza do seu poder, ne a) eles mudaram a glória do Deus in co r
nhuma faltará" (Is 40.26). Leia ainda Jó ruptível em semelhança da imagem de ho
17.7-9. mem corruptível, bem como de animais;
1. A Natureza, o espelho de Deus. A Cria b) eles mudaram a verdade de Deus em
ção toda revela o Criador. Gênesis 1 e Salmo mentira, adorando e servindo à criatura, em
104 mostram detalhadamente que Deus fez lugar do Criador:
cada coisa para um fim determinado, colo c) por causa das suas perversões, eles fo
cando-a no lugar que Lhe convém. A natureza ram abandonados por Deus e entregues às
torna-se, assim, no espelho do Deus uno e so ■paixões vis: e
berano. Toda a Natureza se constitui num d) Deus os entregou a uma disposição
hino de louvor a Deus, conforme lemos no mental reprovável, para praticarem coisas in
Salmo 148. Por isto devemos sempre louvar a
convenientes.
Deus. o Criador, dizendo: “ Digno és, Senhor, A Natureza é, pois, qual espaçosa janela
de receber glória, e honra, e poder; porque tu aberta em direção do in fin ito , convidando os
criaste todas as coisas, e por tua vontade são
gentios a adorarem Àquele que tudo criou se
e foram criadas” (Ap 4.11).
gundo o Seu santo e soberano propósito.
Os povos pagãos, vizinhos de Israel, na
sua cegueira espiritual, fizeram das forças da
Natureza, divindades, às quais prestavam o II. DEUS REVELADO A ISRAEL
culto, não percebendo que Deus as fez apenas Deus fez do povo de Israel o centro de
veículo da Sua revelação, como mostram os Sua revelação na terra, para através dele
Salmos 29 e 107. 0 trovão, por exemplo, é abençoar toda a humanidade. Nenhum outro
chamado voz de Deus (SI 29.3). O terremoto povo na terra, durante sua história, teve tanta
(nc d.bx o togo, o vento, e a água, por exem- certeza de que Deus age direta e pessoalmen
de Deus nS d°S 3 es *u'zo nas m®os te com ele, quanto Israel. "Aos judeus foram
confiados os oráculos de Deus" (Rm 3.2 —
8
ARA). Falando com o Senhor Deus, diz Nee- 3. A revelação divina através da palavra.
mias: "...sobre o monte de Sinai desceste, e Escreveu o profeta Amós que "o Senhor Deus
falaste com eles desde os céus, e deste-lhes não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o
juízos retos, e leis verdadeiras, estatutos e seu segredo aos seus servos, os profetas”
mandamentos bons” (Ne 9.13). Çsp - i — ) (Am 3.7 - ARA).
A palavra é o sinal característico do m i
1 . Deus revelado na história. A revelação nistério profético (Jr 18.18). Natã e Elias,
de Deus na história de Israel é algo constante dentre os primeiros profetas, aparecem como
e patente. Ela atesta o favor divino, bem homens da palavra, na sua boca (Jr 1.9), nos
como Sua provisão para com o povo que Ele seus ouvidos (Is 5.9). O profeta tem ingresso
escolheu para Si mesmo. Milagres, -tais como no conselho de Deus (Jr 23.18,22).
os relatados no Êxodo, ou a fuga do exército Quando o profeta recebia a revelação de
assírio diante de Jerusalém no ano 701 a.C., Deus, tinha plena consciência de que Deus o
eram prova da intervenção direta de Deus tomava naquele momento para isso. Ele sabia
confundindo os inimigos do Seu povo. Essa que não era apenas uma força ou inspiração
intervenção era posta com tão grande realis que o tomava, mas uma pessoa viva, real e d i
mo, que os próprios fenômenos da natureza vina — Deus. Exemplo disso temos em Eze
lhe estavam sujeitos: a parada do Sol por Jo quiel 11.5; 2 Samuel 23.2 e Isaías 52.15.
sué (Js 10.12), e o recuo da sombra como Çsp-2 -)
evidência da disposição e decisão divina de
curar o rei Ezequias (Is 38.8), mostram até
que ponto aprouve a Deus revelar-Se aos fi III. DEUS REVELADO A IGREJA
lhos de Israel.
Enquanto Jesus falava aos seus discípulos
2. Deus se revela aos profetas. 0 homem e apóstolos, da necessidade de ausentar-se fi
jamais conhecerá a Deus, a não ser que Deus sicamente dentre eles, disse que Sua ausên
mesmo aja nesse sentido. O fato da revelação cia seria ocupada pelo agente revelador do
de Deüs aos profetas é expresso com o auxílio Pai e do Filho, o Espírito Santo (Jo 16.13-15).
dos seguintes termos: Deus se revela (Gn 0 Espírito Santo jamais fala de Si mesmo,
35.7,13); Deus se deixa ver (Gn 12.7); Deus mas comunica aos santos aquilo que o Filho
torna conhecida a Sua vontade, e também quer revelar acerca de Si mesmo ou do Pai.
Deus fala, fato atestado pela conhecida ex 1. Revelado o mistério do beneplácito de
pressão bíblica: “Assim diz o Senhor”. Deus. Paulo declara que o ‘‘mistério” (segre
Deus se dá a conhecer ao homem e o ho do) do “ beneplácito" de Deus, visando a sal
mem deve, com temor, humildade e obediên vação e a organização da Igreja e restauração
cia buscar conhecer a Deus. Este conheci da humanidade caída, por meio de Cristo, foi
mento comunicado por Deus a respeito de Si agora revelado, depois de haver sido mantido
mesmo ao homem, é único em Seu objetivo, oculto até o tempo da encarnação do Verbo
e, diversificado por causa dos meios empre divino. Este ensino é enriquecido pelas se
gados, pois, sendo Deus o Senhor de tudo e guintes passagens das Escrituras: Rm
de todos, Ele revela-se como bem lhe aprou 16.25,26; 1 Co 2.7-10; Ef 1.9; 3.3-11.
ver, seja através da Criação, seja através de As origens da Igreja estão no eterno pas
homens por Ele especialmente escolhidos, sado, conforme o propósito de Deus, mas a
chamad.os de profetas. sua razão de ser e de existir no mundo é cla
Muitos profetas do Antigo Testamento re ramente mostrada na revelação de Deus
gistraram a experiência de um contato pes sobre ela. Deus ê revelado através da Igreja à
soal com a revelação de Deus. Dentre eles se medida que dela se utiliza para revelar-se ao
destacaram Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel mundo. Foi por isto que Deus dotou a Igreja
e Amós (Is 6.1; Jr 31.3; Ez 1.26-28; Dn das seguintes vocações: a) ser aqui um lugar
10.5,6; Am 9.1). de habitação para Ele (Ef 2.20-22; 1 Co 3.16);
9
b) dar testemunho da verdade (1 Tm 3.15); A marcha triu n fa l da Igreja, como coluna
c) tornar conhecida a m ultiform e sabedoria e baluarte da verdade, é mais uma in d iscu tí
de Deus (Ef 3.10); d) dar eterna glória a Deus vel prova de que Deus existe e se compraz em
(Ef 3.20.21); e) edificar seus membros (Ef dar-se a conhecer aos filhos dos homens.
4.11-13); f) disciplinar seus membros (M t
1815-17); g) evangelizar o mundo (M t QUESTIONÁRIO
28.18-20).
1. Faça uma síntese do significado da palavra
1. Uma maior revelação. Se grande foi a revelação, na Bíblia.
revelação dada por Deus a Israel através da 2. Cite a referência bíblica e o autor do se
Lei, na pessoa de Moisés e do m inistério pro guinte registro: "Os céus m anifestam a gló
fético, maior é a revelação que Ele dá de Si ria de Deus e o firm am ento anuncia a obra
mesmo através de Cristo à Igreja. A revelação das suas mãos".
divina confiada a Israel deveria ser o ponto 3. Segundo o com entário da lição, há algo que
de partida no sentido de que aquele povo é considerado o espelho de Deus. Qual é?
desse testemunho de Deus às demais nações 4. Há um Salmo que descreve a natureza e
da terra; mas Israel falhou na sua vocação. Já seus fenômenos e mostra que Deus fez
a revelação de Deus â Sua Igreja, capacita-a a cada coisa para um fim determ inado. Qual
testemunhar das grandezas de Deus, não só é este Salmo?
aos homens, mas também aos principados e 5. Qual a diferença entre ver Deus na nature
potestades nos lugares celestiais (Ef 3.10). za e ver a natureza como Deus?
6. A que conclusão você chega ao le r os vv.
20 a 23 do texto da lição?
10
L iç ã o 3 1 8 d e o u tu b ro d e 1 9 8 7 ^
VERDADE PRÁTICA
Quanto à sua essência, Deus é espírito dotado de qualidades que
O identifcam como pessoa.
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO
mos posto a nosw esopran ^ te' 3 .1 ). Alguns eruditos dizem que essas teota-
Tm 4.10). sPerança no Deus vivo (1 nias seriam m anifestações de Cristo no Antigo
12 Testamento.
Hl. A PERSONALIDADE DE DEUS d. “ Jeová-Rafá” = 0 Senhor que sara ( ê x
O ensino de que Deus é um ser pessoal, 15.26).
contraria o ensino do panteísm o, segundo o e. “ Jeová-Shalom" = 0 Senhor da nossa
qual Deus é tudo e tu d o é Deus; que Deus é o paz (Jz 6.24).
Universo e o U niverso é Deus; que ele não f. "Jeová-Raa” = 0 Senhor é meu pastor
existe separado daquilo que a B íblia a trib u i (SI 23.1).
ser Sua criação. g. "Jeová-Tisidiquênu" = Senhor justiça
1. Significado de personalidade. Pode-senossa (Jr 23.6).
d e fin ir a personalidade com o existência d o ta h. “ Jeová-Sabaot" = Senhor dos Exérci
da de auto-consciência e do poder de a u to tos (1 Sm 1.3).
determ inação. Não se deve, portan to, c o n fu n i. “ Jeova-Samá" = 0 Senhor está presen
d ir personalidade com corporalidade ou exis te (Ez 48.35).
tência de corpo m aterial, com posto por cabe j. “ Jeová-Elion" = Senhor Altíssim o (SI
ça, tronco e m em bros, tratando-se do ho 97.9).
mem. Corretam ente definida, a personalidade I. “ Jeová-Mikadiskim" = O Senhor que
abrange as propriedades e qualidades c o le ti vos santifica (Êx 31.13).
vas que caracterizam a existência pessoal e a A personalidade de Deus nas Escrituras
distinguem da existência im pessoal e da vida pode ser detectada pelas características e
anim al. A personalidade, portanto, representa propriedades que lhe são atribuídas, como
a soma to ta l das características necessárias por exemplo: tristeza (Gn 6.6), indignação (1
para descrever o que é um ser pessoal Rs 11.9), zelo (D t 6.15), am or (Ap 3.9), abor
(SP — 2 — ) recim ento (Pv 6.16). Pode ser vista ainda pe
O que a Bíblia ensina. 0 nome e uma das las relações que Deus mantém com o Univer
mais fortes evidências da personalidade de so e com os homens, como C riador de tudo
um ser. Um dos nomes mais im p o rta n te s pe (Gn 1.1), como preservador de tudo (H b 1.3),
los quais Deus se tem fe ito conhecer no Seu com o B enfeitor de todas as vidas (M t
relacionam ento com o hom em é o de "J e o 10.29,30), como Governador e Dominador
v á '’. Foi por esse nome suas várias com bina das atividades humanas (Rm 8.28), e como
ções que Ele se revelou nos dias do Antigo Pai de Seus filh o s espirituais (Gl 3.26).
Testamento. Tudo quanto significa para nós o Portanto, quanto à Sua natureza, Deus
nome de Jesus, sign ifica "Jeo vá" para o a n ti existe como um Ser essencialmente e sp iri
go Israel. tua l, mas dotado de personalidade plena. Ao
"E lo im ” é o Deus de todas as coisas, en contrário das divindades veneradas pelo pa
quanto "Jeová" é o mesmo Deus em relação à ganismo, o nosso Deus “ é o criador de todas
aliança com aqueles que por Ele foram c ria as coisas, e Israel é a vara da sua herança"
dos. Jeová, pois, significa o Ser único, eterno (Jr 10.16). q UEST| 0 NÂRIO
e im utável que E, e que há de v ir. É o Deus de
Israel e o Deus daqueles que são reunidos, 1. Conform e o com entário desta lição, como
pelo que agora, “ em C risto " podemos dizer: Deus pode ser revelado e crido?
"Jeová é o Nosso Deus” . 2. Sobre a natureza de Deus, o que diz o Cate
3. Títulos pelos quais Deus é conhecido. cism o de W estm inster?
O nome "Jeová” com binado com outras pala 3. Cite algum as referências do A.T. que falam
vras, form a o com posto deste nome, com o se da existência de Deus.
segue: ' 4. Cite algumas referências do N.T. que con
a. “ Eu Sou" (Êx 3.14). firm am a existência de Deus.
b. “ ieová-Jiré" = 0 Senhor proverá (Gn 5. Conforme Jo 4.24, como Jesus definiu a
22.13,1 4 ). existência de Deus?
c. “ Jeová-Nissi" = Jeová é a nossa ban 6. Cite os nomes pelos quais Deus é conheci
deira (Ex 17.15). do. Dê as referências.
13
2 5 d e o u tu b r o d e 1 9 8 7
Lição 4
A e t e r n id a d e d e d e u s
VERDADE PRÁTICA
Deus não tem princípio nem fim de dias, por ser Ele para sempre
o eterno “EU SOU ■
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO
16
L iç ã o 5 1 d e n o v e m b ro d e 19 8 7
A ONISCIÊNCIA DE DEUS
TE X TO ÁUREO
“E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as
coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de
tratar” (Hb 4.13).
VERDADE PRÁTICA
Nenhum conhecimento é por demais sublime, e nenhum mistério
é indecifrável ao Deus que tudo sabe.
LEITURA DIÁRIA
Jó 11.7 — Porventura alcançarás os cami Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e
nhos de Deus ou chegarás à perfeição do quão inescrutáveis os seus caminhos!
Todo-poderoso? 34 — Porque quem compreendeu o inten
8 — Como as alturas dos céus é a sua sato do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
bedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda 35 — Ou quem lhe deu primeiro a ele,
é ela do que o inferno; que poderás tu saber? para que lhe seja recompensado?
Sl 147.5 — Grande é o nosso Senhor, e de 36 — Porque dele e por ele, e para ele,
grande poder; o seu entendimento é infinito. são todas as coisas; glória pois a ele eterna
Rm 11.33 — Ó profundidade das rique mente. Amém.
zas, tanto da sabedoria, como da ciência de
COMENTÁRIO
19
-------------- 8 d e n o v e m b ro d e 1987
Lição 6
A ONIPOTÊNCIA DE DEUS
TE? J ° J Í U
nnÍsQue houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa
fazer encapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?'’ (Is
43.13).
v fr d ADE PRATICA
E m D e u s o poder e a autoridade encontram a sua maior expres
LEITURA DIÁRIA
Segunda -J ó M Q u i n t a -S l 91
Terça - Jó 37 Sexta - Sl 139
Quarta - Jó 38 Sábado - Lc 1.26-37; M c 10.23,27
Gn 18.14 — Haveria coisa alguma difícil mais poderoso do que o ruído das grandes á-
ao Senhor? Ao tempo determinado tornarei a guas e do que as grandes ondas do mar.
ti por este tempo da vida, e Sara terá um fi- 115.3 — Mas o nosso Deus está nos céus;
lho. faz tudo o que lhe apraz.
Jó 42.2 — Bem sei eu que tudo podes, e Jr 3 2.17 — Ah Senhor Jeová: eis que tu ri-
nenhum dos teus pensamentos pode ser im- zeste os céus e a terra com o teu grande po-
pedido. der, e com o teu braço estendido; não te é
Sl 93.4 — Mas o Senhor qas alturas é maravilhosa coisa algum a.
COMENTÁRIO
22
L iç ã o 7 15 d e n o v e m b ro d e 1 9 8 7
A ONIPRESENÇA DE DEUS
TEXTO ÁUREO
Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua fa
c e ? " (Sl 139.7).
VERD AD E PRÁTICA
i
Sendo Espírito perfeito, independentemente do tempo e do espa
ço, Deus enche todas as coisas e está em todo lugar.
. LEITURA DIÁRIA
Sl 139.1-12
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
0 a trib u to da onipresença de Deus está tência. Só Deus possui estes três "o m n is "
intim am ente ligado à Sua onisciência e onipo- Por Sua onipresença é que Deus está em to-
23
no Seol a sua cama, ali haveria de e n co n tra r o
i » „ K pip age em todos os lugares e
Senhor que tudo enche e p erscruta. O Seol é
J “ g conhecimento de ludo quanto
possui p ie iu iII es |st0 nã0 significa. designado na Bíblia com o o m undo dos m o r
tos. Apesar disto, até aí Deus está. Não há
contudo que Deus esteja presente, local'zad° como fu g ir ou esquecer esta realidade.
p limitado a qualquer lugar como acontece
4. Deus habita o infinito (Sl 139.9,10).
com o homem, isto é, corporalmente, pois
Qualquer pessoa in te lig e n te que reconhece a
Deus é um Ser espiritual. onisciência divin a, há de concordar com o
salm ista Davi, que não adianta to m a r as asas
I. ONDE DEUS ESTÁ? da alva, nem h a b ita r nas extrem idades do
Um filósoto pagão perguntou certa vez a mar, na tentativa de fu g ir da presença de
um piedoso cristão: "Onde esta Deus. O Deus. Num caso ou noutro , o fu g itiv o há de
cristão prontamente respondeu com outra encontrar a mão do Senhor a guiá-lo e susten
pergunta: “ Primeiro desejo perguntar-lhe: tá-lo.
Onde não está Ele?” 5. Deus está em meio às trevas (Sl
Uma vez que Deus está em todos os luga 139.11,12). Como com preende r isto, uma vez
res. não há um só lugar no Universo e na eter que o apóstolo João diz que "D e u s é luz, e
nidade onde Deus não esteja. Mas a preciosi não há nele trevas n e n h u m a s"? (1 Jo 1.5).
dade deste assunto não esbarra aqui. Consti Note que João ao fa la r sobre “ tre v a s ” não es
tui um grande conforto para o cristão saber tá se referindo à noite, aquele período que vai
que, do pôr ao nascer do sol, período do dia re fe ri
1. Não é possível fugir da presença de do pelo salm ista. Diz Davi que nenhum a n o i
Deus (Sl 139.7). Toda a magnitude e grande te, por mais negra que seja, deverá ser tom a
za do Universo são reduzidas a proporções da como m anto para o c u lta r o homem de
microscópicas diante dos olhos penetrantes Deus. Neste caso, a n o ite se fará dia.
da inescrutável sabedoria de Deus. Sejam os
altos céus. ou mesmo as partes mais escuras 6. Deus está presente até mesmo no in
da terra, tudo se desnuda diante dos olhos do ferno. Evidentem ente Deus não está em todos
Deus que tudo vê. O homem, no princípio da os lugares num mesmo sentido e com o mes
sua vida de desobediência, acreditou poder mo propósito. Ele está presente nalguns luga
encobrir a sua nudez e se esconder por detrás res num sentido em que não está noutros. Ele
das árvores do Éden, da presença do Deus de está no céu com o lugar de Sua eterna habita
toda a terra (Gn 3.7-10); porém foi tudo em ção e com o local do Seu tro n o . Ele está na
vão. Não há, pois, para onde fugir do Espírito terra abençoando os hom ens e m antendo viva
e da face do Deus onipresente. ( SP- t a natureza. Já Sua presença no inferno tem a
ver com a Sua onipresença, ju stiça , maldição
2. Deus está no céu (Sl 139.8). O céu é e castigo aí derram ados.
designado na Bíblia como o ponto mais eleva 7. Deus habita com o contrito e abatido
do da habitação de Deus. Uma espécie de ha de espírito. "P o rq u e assim diz o alto e o
bitação domiciliar divina. Aí está o trone Ja sublim e, que habita na eternidade, e cujo
majestade e santidade de Deus. Dada a id tn - nome é santo: Num a lto e santo lugar habito,
tiTicaçao desse lugar com Deus, a Bíblia o e tam bém com o c o n trito e abatido de espíri
descreve como um lugar de gozo, santidade e to. para v iv ific a r o e spírito dos abatidos, e
delicias eternas.
para v iv ific a r o coração dos co n trito s (Is
e < * 3 SSn ° .salm^ ta; ' Se subir ao céu, tu aí 57.15). Por mais que nos em penhem os, sera
Erar ? ? Se? Uma l0UCUra tentar sempre um grande desafio te n ta r com preen
£ % V oeoT" '“™a íe Ktapa' da der como Deus, que a si mesmo se designa o
alto", “ o s u b lim e ", e o "s a n to ", que habita
139 Dn « i ^ f "° inte,ior da ^ r r a (Sl na eternidade, num alto e santo lu g a r, se
0 sa,mista conheceu que se fizesse compraz em habitar com o c o n trito e abatido
24
de espírito, para v iv ific a r o e sp írito e o cora Assim como na época do im pério romano
ção deles. (s p - 2 —^ o m undo inteiro era para o m alfeitor uma vas
ta cadeia, pois, ainda que fugisse para terras
II. A ONIPRESENÇA DE DEUS APLICADA mais distantes, podia ser alcançado pelas le
giões do im perador, da mesma form a, no go
Conceber a onipresença de Deus apenas
verno de Deus, quem pode escapar aos olhos
como teoria, será de nenhum valo r prático
do Juiz de toda a terra? (Gn 18.25). A decla
para a vida cristã. Concebê-la tam bém apenas
ração bíblica, "T u és Deus que vê” , deveria
com o uma parte da d o u trin a teísta, de igual
servir de advertência para evitarm os o pecado
modo, será de pouco valor. Porém , aplicada à
(H b 4.13; SI 139).
vida e experiências hum anas, a onipresença
3. Consiste numa verdade inexplicável. A
de Deus.
onipresença de Deus é assunto demasiada
1. Resume uma verdade consoladora. Tem
mente vasto para ser explicado e com preendi
a ver com a verdade consoladora que anim a
do pelos lim ites estreitos do entendim ento
os corações dos crentes. Deste m odo a in fa lí
humano. Podemos apenas dizer que o grande
vel presença de Deus no m undo se co n s titu i
Deus, o Espírito eterno e todo-poderoso, é tão
em gloriosa porção e possessão. ilim itado na sua presença quanto o é na sua
Quando seguim os pelo cam inho, ele vai duração e no seu poder. 0 dizer-se que Ele
conosco. Quando estam os na com panhia de habita no céu é realmente uma concessão à
amigos, em m eio a todo o esquecim ento de fraqueza do nosso entendim ento; mas, estri
Sua real presença, Ele nunca se esquece de tam ente falando, o céu dos céus não pode
nós. Nas vigílias silenciosas da noite quando contê-lo (1 Rs 8.27); Ele está em toda a parte
nos cerram as pálpebras e o nosso e spírito re do seu dom ínio... (Wesley) fs p -á
cua até a inconsciência, o olho observador
daquEle que jam ais d o rm ita está sobre nós.
Não podem os sair da Sua presença para onde QUESTIONÁRIO
quer que fujam os; Ele nos guia, nos vigia e
cuida de nós. O mesmo Ser que opera nos 1. Quais os atributos de Deus que estão in ti
dom ínios mais rem otos da natureza e da pro mamente ligados à Sua onipresença?
vidência, está tam bém ao nosso lado, e n tre 2. O que se entende por onipresença de
gando-nos um a um os m om entos de nossas Deus?
experiências, sustentando-nos no exercício de 3. Cite a referência bíblica onde se diz que é
todos os nossos sentim entos e de todas as impossível ao homem fugir da presença de
nossas faculdades (C harlm ers). Deus.
2. Trata-se de verdade sondadora. Há um 4. Onde a Escritura afirm a que Deus habita
pensamento que diz que uma pulga preta, com o contrito e o abatido de espírito?
sobre uma mesa de m árm ore preto, numa
sala escura, numa noite som bria, Deus a vê.
25
2 2 d e n o v e m b ro d e 1 9 8 7
Lição 8
A VERACIDADE E A FIDELIDADE
DE DEUS
TE*™usArioThom em , para que minta; nem filho do homem, paro
auese Zependa. Porventura diria ele, e nao o farta? ou falar,a, e nao
o confirmaria?” (Nm 23.19).
VE[husDf a o R
^ m o tempo verdadeiro em suas palavras e fiel em
suas promessas.
LEITURA DIÁRIA
Sl 31.5 — Nas tuas mãos encomendo o que o amam e guardam os seus mandamen
meu espírito; tu me remiste, Senhor Deus da tos.
verdade. 32.4 — Ele é a Rocha, cuja obra é perfei
Jo 3.33 — Aquele que aceitou o seu teste ta, porque todos os seus caminhos juízos são.
munho, esse confirmou que Deus é verdadei Deus é verdade, e não há nele injustiça; justo
ro. e reto é.
1 Ts 1.9 — Porque eles mesmos anun Sl 117.2 — Porque a sua benignidade é
ciam de nós qual a entrada que tivemos para grande para conosco e a verdade do Senhor é
convosco, e como dos ídolos vos convertestes para sempre. Louvai ao Senhor.
* 0 «Hs-para servir o Deus vivo e verdadeiro. 1 Co 1.9 — Fiel é Deus, pelo qual fostes
Jn ~ Caberás pois que o Senhor teu chamados para a comunhão de seu Filho Je
Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda o con- sus Cristo nosso Senhor.
<*rto e a misericórdia até mil gerações aos
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
manifestas n M e c o ^ r e r ^ l n L ^
bíblica. Veracidade e fidelidade
^6U
S i^ 0
ll arrat,!va
m ú lt'P|°s aspectos da perfeição divina. Seria
tirã"ica a concepção dum Deus onisciente,
^ e Tiaelidade são dois dos onipresente e onipotente, mas que não fosse
ao mesmo tem po verdadeiro e fie l. Ao co n trá de sem pre, fazendo provisão redentora em
rio deste raciocínio, Deus é ao mesmo tem po benefício daqueles que repousam na Sua ver
veraz e perfe ito. "D eus não é hom em para dade.
que m in ta ” (N m 2 3.1 9).
3. A verdade testemunhada (Jo 3.33).
Como devemos agir face à revelação que nos
I. A VERACIDADE DE DEUS
fo i feita da verdade salvadora de Deus? Deve
A perfeição absoluta de Deus nos induz à mos testem unhar da verdade divina, com o
compreensão de que a m entira é incom patível mesmo ardor da ilum inação recebida, c o n tri
com a natureza d ivin a. Deste m odo devemos buindo para a redenção daqueles homens e
ter sem pre em m ente que quando estamos m ulheres escravos da m entira e do engano
tratando com Deus, estam os tra ta nd o com um im postos por Satanás. Jesus chama a si mes
Ser verdadeiro e disposto a c u m p rir as suas mo de a Verdade, quando diz aos escravos da
santas e boas palavras (Jr 1 .12 ). Por isso, de m entira: "E conhecereis a verdade, e a verda
vemos pôr nEle toda a nossa confiança (SI de vos libertará... Se pois o Filho vos libertar,
125.1), na certeza de que Ele estabelecerá o verdadeiram ente sereis livres” (Jo 8.32,36).
nosso d ire ito e nos conduzirá a toda a verda Testifiquem os da salvação libertadora
de. prom etida por Deus através de Jesus Cristo,
1. Não há mentira em Deus. “ ...sem pre certos de que aqueles que a aceitarem, teste
seja Deus verdadeiro, e todo o hom em m e n ti m unharão confirm ando que o Senhor Deus é
roso...” (Rm 3 .4 ). A verdade é parte insepará verdadeiro.
vel do caráter de Deus assim como a m entira
4. A verdade que converte (1 Ts 1.9). 0
é inerente ao caráter do hom em . Apesar disto,
apóstolo Paulo escreve aos crentes de Tessa-
o ím pio tem tentado in v e rte r as posições,
lônica, como pessoas que dos ídolos se con
procurando tra n s fo rm a r o hom em em Deus, verteram a Deus, "para servir o Deus vivo e
enquanto insiste em red uzir Deus à posição
verdadeiro” . M ediante estas palavras de Pau
do hom em m ortal. Daí não ser d ifíc il ao ho
lo compreendemos que os "íd o lo s " são men
mem in te n ta r roubar para si v irtu de s exclusi
tiras, não obstante m uitos desejarem colocá-
vas da D ivindade e tra n s fe rir para Deus as los em posição igual a Deus na mente das
mazelas e m isérias do homem. pessoas. Seus "m ilagres” e a alegada "in te r
Não há dúvida de que qualquer esforço cessão" a favor dos homens, são, pois, em
nesse sentido redundará em fracasso; pois bustes de prim eira grandeza, uma vez que
Deus continuará, por toda a eternidade, sen todo o poder pertence exclusivamente a Deus,
do o Deus da verdade, enquanto que o ho e o único intercessor a favor do homem junto
mem (a menos que encontre liberdade em a Deus é o Senhor Jesus Cristo (Hb 7.25). É
C risto), perm anecerá cativo da m entira. aqui que a verdade de Deus brada contra a
2. A verdade que redime (SI 3 1.5). 0 sa l m entira e o embuste dos ídolos.
mista Davi podia encom endar o seu espírito e Lembremo-nos de que não fomos conver
confiar a sua redenção aos cuidados do Deus tidos dos ídolos para Deus, sem propósito.
da verdade. Ele tinha experiência própria de Fomos convertidos “ para servir o Deus vivo e
que, ainda que os entes queridos mais ache verdadeiro” . De que modo? Amando, vivendo
gados pudessem abandoná-lo no dia da ad e testificando da verdade àqueles que estão
versidade, podia c on fia r inteiram ente em sendo asfixiados pelo engano de Satanás e
Deus. dos homens que estão a seu serviço. Sim, a
0 mesmo acontece conosco hoje. A qual verdade divina é capaz de salvar-nos do ego
quer dia ou hora da vida, os m elhores amigos centrismo e levar-nos à compreensão e deter
com os quais acreditam os poder contar, no minação de viver mais para a felicidade dos
momento em que mais esperarmos ter a sua outros do que de nós mesmos.
ajuda, seremos por eles desamparados. Deus,
porém, permanece o mesmo, no mesmo lugar
Cg^_- ’ - )
27
cim ento do Messias, quando escreve: “ Mas,
II. A FIDELIDADE DE DEUS vindo a plenitude dos tem pos, Deus enviou
a Ríhha Saerada a História da Igreja e a seu Filho, nascido de m ulher, nascido sob a
le i” (Gl 4.4). Onde se deu esse evento? em
Belém conform e o Senhor havia prom etido
(M t 2.1).
3. 0 triunfo da Igreja. Q uanto à fundação
e triu n fo s da Igreja, disse o Senhor- Jesus
Cristo: "...e d ific a re i a m inha igreja, e as por
tas do inferno não prevalecerão contra ela”
(M t 16.18). Numa concepção global, a fu nda
ção e triu n fo s da Igreja são obras não apenas,
do Filho, mas tam bém do Pai e do Espírito
Palaí r « formação da nação de Israel.J u d o Santo.
começou com a chamada divina a Abraão, no Não obstante as perseguições e todas as
sentido de que ele deixasse a sua habitaçao demais sortes de adversidades sofridas ao
em Ur na Caldéia, e rumasse em direção a longo da sua h istó ria , a Igreja de Jesus Cristo
terra que Deus lhe mostraria. Chegando em continua viva, ativa, indo de triu n fo em triu n
Canaà (a terra indicada), Deus promete um fo na força do Deus fie l.
filho a Abraão (Gn 15.4). No tempo aprazado, 4. 0 que virá no futuro. M uitas das pro
em cumprimento da promessa de Deus, nas messas feitas por Deus já se cum priram , ou
ceu Isaque, o primeiro duma fam ília inum erá tras estão se c u m p rin d o agora ou ainda se
vel. cum prirão no fu tu ro . A Igreja, em particular,
Quanto ao futuro desse grande povo que aguarda o arreb atam ento dos santos, precedi
dele descenderia, disse Deus a Abraão: "S a i do da ressurreição dos santos m ortos e trans
bas, de certo, que peregrina será a tua se form ação dos vivos. Aguarda manifestar-se
mente em terra que não é sua, e servi-los-ão; com Cristo em g lória e com Ele se assentar
e afligi-los-ão quatrocentos anos; mas tam em tronos para ju lg a r. Aguarda a inauguração
bém eu julgarei a gente, a qual servirão, e de do governo m ile n ia l de C risto. Aguarda, por
pois sairão com grande fazenda.” Lendo o re fim , novos céus e um a te rra onde habix ?
gistro da chegada de Jacó e a sua fam ília no justiça de Deus. Mas, que certeza temos de
Egito (Gn 46), o crescimento, sofrim ento e li que Deus c u m p rirá o restante das promessas
bertação de Israel da terra do Egito ( ê x
relativas ao fu tu ro ?
12.37-51), podemos ver com que precisão
Deus cumpriu com a sua promessa feita a Essa in crível m arca de cem por cento de
Abraão.
precisão no c u m p rim e n to dessas promessas
Em todos os momentos, nos altos e bai no passado, c o n s titu i-s e num a inquestionável
xos, a história de Israel é o registro da fid e li garantia de que serão cum pridas todas as
dade de Deus abençoando os obedientes ou promessas para o fu tu ro , porqu e _ _ n e l_ e
castigando os impenitentes.
2. O advento do Messias. Através do seu Deus” (1 Co 1 .9 )
profeta, diz Deus; "Porque um menino nos
nasceu um filho se nos deu; e o principado III. ASPECTOS DA FIDELIDADE DE DEUS
esta sobre os seus ombros; e o seu nome se- A fid e lid a d e de Deus é de extrema ' m Por
^ S W nselhe^ Deus ,orte- pai tância para o Seu povo. C onstitui para
oa eternidade, Pnncipe da paz” (Is 9 6 ) Por crentes em Jesus a base de sua contianç ,
S T S L V » Í & in u n ' fundam ento da sua esperança e a caus
w ém como 0 lugar onde o Seu È°Z0.
Messias haveria de nascer (Mq 5 2) Pauln »rort0
1. Deus é fiel em guardar o seu conce
(D t 7 .9 ). Deus está m oral e e s p ir it u a lm e n te
40
empenhado em guardar a sua aliança e em ter cende o tempo. A sua fidelidade é eterna.
m isericórdia por m ais de m il gerações dos Paulo coloca a infidelidade do homem em
que 0 amam e cum prem os seus m andam en contraste com a fidelidade de Deus, nos se
tos. Os hom ens ím pios, o Diabo e o inferno, guintes term os: “ Se form os infiéis, ele per
com todos os seus esforços conjugados, se manece fiel: não pode negar-se a si mesmo”
riam incapazes de deter a Deus e fazê-lo m u (2 Tm 2.13).
dar a decisão de abençoar o crente e de con 4, A fidelidade de Deus e a comunhão dos
servá-lo protegido em meio às mais duras lu santos (1 Co 1.9). Paulo, ao a trib u ir a nossa
tas da vida. Balaque pagou a Balaão no se n ti chamada à comunhão de Jesus Cristo nosso
do de que este am aldiçoasse os filh o s de Is Senhor. Considera algo resultante da ação
rael. Balaão, porém , concludentem ente per graciosa da fidelidade de Deus. É Deus usan
gunta: “ Como am aldiçoarei o que Deus não do o Seu Filho como elemento de agregação
am aldiçoa? e com o detestarei, quando o Se de homens e m ulheres convertidos, no senti
nhor não detesta?” (N m 2 3 .8). Balaão reco do de am pliar a Sua fam ília espiritual. É como
nheceu, pois, que “ contra Jacó não vale en se Deus, de momento acercado de todos os
cantam ento, nem adivinhação contra Israel” seres celestiais, sentisse que naquela congre
(Nm 23.23). gação de amigos ainda havia lugar para mais
Deus é fie l no cu m p rim en to do seu con alguém. Foi aí que entramos eu, você e todo o
certo para com o Seu povo. inumerável exército de salvos vivos e mortos
2. Deus é todo fidelidade (D t 32.4). 0 ou aguardando o momento do triunfo final.
ro, o mais precioso dos m etais, antes de ser Agradeçamos, pois, a Deus por sua veraci
levado e exposto nas joalherias das grandes dade e fidelidade, verdadeiros mananciais de
cidades, precisa ser levado ao fogo para ser bênçãos para as nossas vidas!
purificado de suas im purezas. Na Bíblia, mes
mo os hom ens mais santos (excetuando-se a QUESTIONÁRIO
pessoa de Jesus), m ostraram -se sujeitos às
paixões e m uitas das vezes se deixaram levar 1. Diga o que são a veracidade e a fidelidade
por pecados grosseiros. Eles eram um m isto de Deus, conform o comentário desta li
de fidelidade e infidelid ades. Isto não aconte ção.
ce com Deus. "D eus é fidelidade, e não há 2. Cite referências bíblicas que falam da vera
nele injustiça: é ju sto e re to ” (D t 32.4 - ARA). cidade e fidelidade de Deus.
3. A fidelidade de Deus é permanente (SI 3. Dê algumas referências bíblicas que pro
117.2). A quilo que o homem é ou deixa de ser vem o cum prim ento das promessas de
está m uito afeto ao am biente, ao tem po e ao Deus.
m omento. A fid elida de de Deus, porém , tra n s 4. Cite os aspectos da fidelidade de Deus.
29
_______— 29 d e n o v e m b ro d e 1 9 8 7 ^
' Lição 9
o CONSELHO DE DEUS
T E X T OÁUREO também fomos feitos herança, havendo
“Nele, digo, em propósito daquele que faz todas as
t s jr s s s Wzrr-s- ^ (Ef , n ,
LEITURA DIÁRIA
Is 40.13 - Quem guiou 0 Espírito do Se 10 — Que anuncio 0 fim desde 0 princí
nhor? e que conselheiro 0 ensinou? pio, e desde a antiguidade as coisas que ainda
14 — Com quem tomou conselho, para não sucederam; que .digo: 0 meu conselho se
que lhe desse entendimento, e lhe mostrasse rá firm e, e farei toda a minha vontade;
as veredas do juízo e lhe ensinasse sabedoria, 11 — Que chamo a ave de rapina desde 0
e lhe fizesse notório 0 caminho da ciência? oriente, e 0 homem do meu conselho desde
14.26 — Este é 0 conselho que foi deterterras remotas; porque assim 0 disse, e assim
minado sobre toda esta terra; e esta é a mão acontecerá; eu 0 determ inei, e também 0 fa
que está estendida sobre todas as nações. rei. ,
27 — Porque 0 Senhor dos Exércitos 0 Dn 4 .3 5 — E todos os moradores da terra
determinou; quem pois 0 invalidará? e a sua são reputados em nada; e segundo a sua von
mão estendida está; quem pois a fará voltar tade ele opera com 0 exército do céu e os mo
atrás? radores da terra; não há quem possa estorvar
46.9 — Lembrai-vos das coisas passadas a sua mão, e lhe diga: Que fazes?
desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não
há outro Deus, não há outro semelhante a
mim;
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Por conselho de Oeus, entende-se 0 Seu 0 espiritual,
visível e invisível, abrangendo t
plano eterno em relação ao mundo material e dos os seus eternos propósitos e decr
30
clusive a Criação e a Redenção, levando em pagãos, não passam de tolices daqueles que
conta a livre atuação do hom em . os fazem e os adoram. Eles nada são, nada sa
I. 0 CONSELHO DE DEUS NAS ESCRITURAS bem, nada ouvem, nada falam , nada vêem.
A Bíblia é o livro de registro das decisões por quê? Porque não são deuses. São, pelo
soberanas de Deus. Mas do que isto, a Bíblia contrário, concepções das mentes desviadas
registra a consum ação de m uitos dos p ro pó si do autêntico Deus. O Todo-poderoso, este
tos trazidos à luz pela soberana vontade do sim , como o único e verdadeiro Deus, é capaz
Todo-poderoso. A luz do texto básico desta li de decidir e fazer todas as coisas conform e os
ção, com preendem os que: seus soberanos desígnios.
1. O conselho de Deus é inerente à sua
5.0 conselho de Deus fida com o específi
pessoa (Is 4 0 .1 3 ,1 4 ). Ao estabelecer o seu
co (Is 46.10,11). 0 conselho de Deus inclui a
programa cria d o r e de governo dos mundos
compreensão divina do "fim desde o p rin c í
m aterial e e s piritua l, Deus não se aconselhou
p io” , a revelação na antiguidade de coisas
com ninguém . Quem dentre os seres criados
que ainda não sucederam. Como diz o Senhor
era Seu igual e se h a b ilita ria a questionar as
Deus: " 0 meu conselho será firm e, e farei
Suas decisões? N inguém ! É Deus mesm o, in
toda a minha vontade” . Ele chama a ave de
dependentem ente de qu alquer o u tro agente
rapina desde o oriente, e o homem do Seu
fora de Si, quem "fa z todas as coisas, segun conselho ‘uma referência a Ciro' desde terras
do o conselho da sua vontade” (Ef 1.11). remotas; "porque assim o disse: e assim
O - 1 acontecerá: eu o determinei, e também o fa
O conselho de Deus estende-se sobre as re i", diz o Senhor.
nações (Is 14.26). Deus, segundo o seu de “ Todos os moradores da terra são reputa
creto, abre a possibilidade de bênção ou de dos em nada; e segundo a sua vontade ele
juízo sobre as nações. Não é uma questão de opera com o exército do céu e os moradores
Deus am ar a uns e desprezar a outros. Não. da terra: não há quem possa estorvar a sua
Bênçãos ou juízos decorrem da aceitação ou mão, e lhe diga: Que fazes?" (Dn 4.35).
rejeição dessas nações à vontade revelada de
Deus visando o bem de todos os homens. O (Íp—2 —)
fato de a mão do Senhor estar estendida
II. ABRANGÊNCIA DO CONSELHO DE DEUS
sobre todas as nações, m ostra que, segundo o
Seu conselho, Deus sabe o que vai no coração 0 conselho ou propósito de Deus. abrange
dos governantes e qual a sorte reservada para não só os efeitos, mas também as causas: não
os povos no fu tu ro . apenas os fins que devem ser atingidos, mas
3. O conselho de Deus é soberano (Is igualmente os meios necessários para a sua
14.27). Quem poderá deter a Deus na Sua obtenção.
operação? Qual das criaturas é suficien te- Em resumo: aquilo que o homem geral
’ mente fo rte e capaz de fazê-lo recuar? Uma mente chama de propósito de Deus. nada
vez que Deus está acima de tudo quanto ele mais é do que aspectos do propósito geral de
criou, não pode se su b m e te ra nada que não à Deus. através do qual Ele dispôs a criação,
desenvolvimento, utilizaçao e fim de todas as
Sua própria vontade e soberano conselho.
coisas, no tempo e no espaço.
Uma vez que "o Senhor dos Exércitos deter
1. Aplicado a todas as coisas em geral. O
m inou; quem pois o invalidará? e a sua mão
conselho de Deus fala da sua vontade sobera
estendida está: quem pois a fará voltar
na criando e ordenando todos os elementos
atrás?” (Is 14.27). do universo (Is 14.26.27). Inclusive vatici
4. O conselho de Deus é inigualável (Is nando fatos futuros relacionados com a nação
46.9). Deus é o único e o Seu conselho é sem de Israel e as demais nações da terra. Em
par. O alegado poder de "s e r” , "d e c id ir” e síntese: nada foge ao controle de Deus. Ele
"fa ze r” atribuídos aos deuses e divindades governa tudo. A Bíblia diz. inclusive, que Ele
31
r j p r a h filo (Í3 nOSS3 C3 mem, em linhas gerais, ocupa-se do seguinte'
tem contados os.fios; d caj de uma a) cria r o hom em ; b) prover a salvação em
- •s a s a s s S t
bedientes para a condenação, c o n h e c e n d o a
tecipadam ente todas as obras deles segun
Sua presciência disss desde a fundação do ções dos homens, Deus fez um plano dos
mundo'. Seus atos: atos estes que resultam em maior
"Podem os ir um pouco mais alem . Deus, glória para Deus, na salvação do maior núme
desde a fundação òo m undo, previu todos ro possível de pecadores, contribuindo, inclu
quantos iam crer ou não crer em Cristo. De sive, para o desenvolvimento da mais perfeita
acordo com essa presciência, Deus escolheu obediência de seus servos.
ou ELEGEU todos os crentes obedientes, para 0 conselho de Deus é inteligente e com
salvação, e recusou ou REPROVOU todos os pleto; nada se lhe poderá acrescentar.
desobedientes para a condenação. Assim,
pois, as Escrituras nos m ostram a ELEIÇÃO e
a REPROVAÇÃO quanto à salvação segundo a
QUESTIONÁRIO
presciência de Deus, desde a fundação do
m undo". 1. De conformidade com o comentário, diga o
4. Predestinação e não interferência. A que se entende por conselho de Deus.
predestinação não é uma inte rferên cia da 2. Concernente ao conselho de Deus, o que
parte de Deus nas escolhas do hom em . Isto o podemos compreender à luz do texto bási
rebaixaria à posição de um fantoche, sem po co da lição em foco?
der de escolha nem vontade. A predestinação 3. Quanto à abrangência do conselho’ de
nunca predeterm ina as escolhas dos homens, Deus, o que nos ensina esta lição?
mas, sim , preordena as escolhas de Deus no 4. Diga do que se ocupa o conselho de Deus
que concerne ao seu relacionam ento com as em relação ao homem.
inclinações, necessidades e escolhas dos ho 5. Pode o homem anular o conselho de Deus?
mens. Sabendo de todas as possibilidades fu Dê as referências que respondem a esta
turas, bem como do que ocorreria nos cora questão.
33
6 d e d e z e m b ro d e 1987
Lição 10
A BONDADE DE DEUS
TEXTO ÁUREO
"Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas
para com os filhos dos homens ” (Sl 107.21).
VERDADE PRÁTICA
Por sua bondade, Deus dispensa dia-a-dia o seu favor em benefí
cio de todos os homens, mas principalmente dos que O temem.
LEITURA DIÁRIA
.yT5nftllB l COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
36
L iç ã o 11 13 d e d e z e m b ro d e 1987
A SANTIDADE DE DEUS
T E X T O ÁUREO
“Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti, e
rocha nenhuma há como o nosso Dèus” (1 Sm 2.2).
VERDADE PRÁTICA
A santidade de Deus é a soma de todos os seus atributos morais, e
expressa a majestade de Sua natureza.
LEITURA DIÁRIA
is 6.1 — NO ano em que morreu o rei bios impuros, e habito no meio de um povo
Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto de impuros lábios, e os meus olhos virani o
e sublime trono, e o seu séquito enchia o rei, o Senhor dos Exércitos!
templo. 6 — Mas um dos serafins voou para mim
2 — Os serafins estavam acima dele; cada trazendo na sua mio uma brasa viva, que ti
um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rara com uma tenaz;
rostos, e com duas cobriam os seus pés e 7 — E com ela tocou a minha boca, e dis
com duas voavam. se: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua
3 — E clamavam uns para os outros, di iniqüidade foi tirada, e purificado o teu peca
zendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos do.
Exércitos; toda a terra está cheia da sua gló 1 Pe 1.15 - Mas, como é santo aquele
ria. que vos chamou, sede vós também santos em
4 — E os umbrais das portas se moveram toda a vossa maneira de viver;
com a voz do que clamava, e a casa se encheu 16 _ Porquanto escrito está: Sede san
de fumo. tos, porque eu sou santo.
5 — Então disse eu: Ai de mim, que vou
perecendo porque eu sou um homem de lá-
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A santidade de Deus é a soma de todos os de Sua natureza. Há quem diga que a santida
Seus atributos morais, e expressa a majestade de é o atributo enfático de Deus. Se é verdade
37
que exista q u a lq u e r diferen ça em grau de im sagrar-se a vive r de acordo com a lei da sa n ti
portân cia entre os a trib u to s m orais de Deus, dade d ivin a (1 Pe 1 .1 5 ,1 6 ). (E e I iE )
c e rta m e n te que a sa n tid ad e ocupa o p rim e iro
lugar.
II. A NATUREZA DA SANTIDADE DE DEUS
f. DEUS £ SANTO É d u plo o aspecto da santidade de Deus à
luz da B íblia. Em seu s ig n ific a d o original dá a
No hebraico o s ig n ific a d o de "s e r s a n to ” en te n d e r que Ele é a b s o lutam ente d is tin to de
é a p a rta r ou separar. É uma das m ais p ro e m i todas as suas cria tu ra s , e exaltado sobre elas
nentes palavras ou expressões do A n tigo Tes em in fin ita m ajestade. Entendida, assim, a
ta m e n to , e se ap lica antes de tu d o a Deus (Êx santid a de de Deus é um dos a trib u to s tra n s
1 5 .1 1 ; Lv 11.45 ; Js 2 4 .1 9 ; 1 Sm 2.2 ; SI 5 .4 ). cendentais e algum as vezes se fala dela como
A m esm a idéia está expressa no Novo Testa uma p erfeição central e suprem a (Êx 15.11).
m ento (L c 1.49 ; Tg 1.13; 1 Pe 1 .1 5 ,1 6 ; Ap , 1. A santidade de Deus enfatizada. Não
4.8 ; 1 5 .3 ,4 ). Q p -Y parece p ró p rio fa la r de um dos a trib u to s de
Deus com o sendo s u p e rio r, c entral ou mais
1. Significado da santidade de Deus. A fu n d a m e n ta l que o u tro , porém , se fo ra p e rm i
s a ntidade de Deus s ig n ific a a Sua a bso lu ta tid o fazê-lo, a ênfase das E scrituras sobre a
pureza m o ra l. In d ica que Ele não pode pecar, sa ntid ad e de Deus parece ju s tific a r tal sele
nem to le ra r o pecado. Na Sua sa n tid a d e , Deus ção. A s a ntidade de Deus neste sentido não é
aborrece o pecado, a ind a que am e o pecador. exatam ente um a trib u to m oral, que pode as
Uma vez que o s e n tid o o rig in a l da palavra sociar-se com o utros, com o: am or, graça, m i
santo é separado, em que se n tid o está Deus s e ric ó rd ia , mas sim , algo que é coextensivo
separado de alguém ou de algo? Ele está se com Deus, e aplicá ve l a tu d o o que com o p re
parado do h om em , de ce rto m odo, q u an to ao dicado pode associar-se a Ele. Deus é santo
espaço; Ele está no céu, e o hom em está na em cada coisa que revela, em Sua bondade e
te rra . Ele está separado do hom em q u a n to à graça, ta n to quanto em Sua ju s tiç a e ira. A
natureza e ca rá te r; Ele é p e rfe ito , o hom em é santid ad e d iv in a pode cham ar-se a p ro p ria d a
im p e rfe ito ; Ele é d iv in o , o hom em é hum ano e m ente de “ a m ajestosa s a n tid a d e " de Deus, e
ca rn a l; Ele é m o ra lm e n te p e rfe ito , o hom em é a ela se referem m uitas porções das E scritu
pecam inoso. ras (Êx 15.11; 1 Sm 2.2; Is 57.15; Os 11.9).
Como a trib u to d iv in o , a sa n tid a d e m a n 2. A santidade de Deus é singular. A s a n ti
tém d istin çã o en tre Deus e a c ria tu ra . Não de dade de Deus não encontra paralelo dentro do
nota apenas um a trib u to de Deus, mas a p ró que pode o c o rre r na experiência humana.
pria natureza d iv in a . P o rta nto , q uando Deus Esta santidade de Deus é que O tto, em seu
revela a Si m esm o de m odo a im p re s s io n a r im p o rta n te liv ro "A Idéia do S anto” , reconhe
com Sua d ivin d a d e , diz-se que Ele se s a n tifi ce com o o que é m ais essencial em Deus, de-
cou, isto é, que Ele revela-se a si m esm o sig na nd o-o com o “ o lu m in o s o ". O tto reco
com o o Santo. nhece que a santidade de Deus é parte daqui
2, Deus é santo em Si mesmo. Som ente lo que está fo ra do alcance da razão humana,
Deus é santo em Si m esm o. D escrevem -se que não pode reduzir-se a conceito, e abarca
desta m aneira o povo, os e d ifíc io s e objetos idéias ta is com o a "a b s o lu ta im possibilidade
santos por que Deus os fez santos e os têm de a p ro x im a ç ã o ", e absoluta "suprem a po
sa n tifica d o , isto é, separado para o Seu uso. A tê n c ia ” ou “ te rrív e l m ajestade” . Esta santida
palavra "s a n to ” , quando a p licada a pessoas de desperta no hom em (com o aconteceu com
ou objetos, é te rm o que expressa reiação com o profeta Isaías), um se n tim e n to de que é ab
Jeová, pelo fa to de estarem separados para o s o lu ta m e n te nada, levando-o ao reconheci
Seu serviço. Sendo separados, os o b je to s p re m ento de sua absoluta baixeza diante da ma
cisam estar limpos; e as pessoas devem c o n jestade do A ltíssim o (Is 6.5).
38
Porém, a santidade de Deus nas E scritu revelado o interesse de Deus em comunicar
ras tem tam bém um aspecto especificam ente uma partícula desse Seu atributo àqueles que
ético, e é este que, em nossa relação com Ele escolheu como Seu povo e propriedade.
Deus', preocupa-nos mais diretam ente. C ontu Notemos que mesmo antes de outorgar-
do, a idéia ética da santidade de Deus não lhes mandamentos, Deus disse aos filhos de
deve separar-se da idéia da m ajestosa s a n ti Israel: "Vós tendes visto o que fiz aos egíp
dade de Deus. Aquela tem suas origens e de cios, como vos levei sobre asas de águias, e
s e n v o lv im e n t o nesta. A idéia fu n d am en ta l da vos trouxe a m im ; agora pois, se diligente
s a n t id a d e m oral de Deus é tam bém a de sepa mente ouvirdes a minha voz, se guardardes o
ração, porém neste caso é separação do mal meu concerto, então sereis a minha proprie
moral, isto é, do pecado. Çsp _ 3 — ) dade peculiar dentre todos os povos... e vós
me sereis um reino sacerdotal e o povo san
III. A SANTIDADE DE DEUS E OS DEZ MANDA to ...” (Êx 19.4-6).
MENTOS 2. Santidade perfeita. A santidade de
Quando Deus lib e rto u Israe! do Egito, no Deiis, nos Dez Mandamentos, é apresentada
Sinai outorg ou-lhe leis e fez com a nação uma em padrões perfeitos. Os três prim eiros man
aliança de proteção, tendo com o base a Sua damentos (Êx 20.3,4.7) expressam o “ santo
santidade (Êx 2 0 .1 -1 7 ). A proteção divin a o zelo" de Deus por Israel, povo a quem Ele
acom panharia à proporção da disposição de resgatou do Egito com mão forte e braço es
Israel em obedecer os preceitos e d e te rm in a tendido. 0 quarto mandamento (Êx 20.8)
ções do Senhor. Até aí Deus havia agido no lembrava a Israel a obrigatoriedade da guarda
meio deles e por eles, por um sim ples ato de do sábado como o dia de repouso semanal,
Sua soberana graça. Porém, a p a rtir dai Israel um sinal exclusivo entre o Senhor e israel. O
seria trata do de acordo com a atenção que quinto mandamento (Êx 20.12) adverte os f i
desse aos m andam entos de Deus. lhos quanto à honra devida a seus pais, en
1. Um resumo dos Dez Mandamentos. Do quanto que os demais mandamentos (Êx
capítulo 20 do livro de Êxodo extraím os o se 2 0.13-17) falam do relacionamento que cada
guinte resumo do decálogo, célebre expressão homem deve m anter com o seu semelhante.
0 propósito de Deus expresso nos Dez
da santidade de Deus:
Mandamentos viria exercer influência na vida
• “ Não terás outros deuses diante de
de Israel durante a sua peregrinação no de
m im ” (v .3).
serto e nos séculos futuros da sua história.
• “ Não farás para ti imagem de e s c u ltu
ra” (v .4 ). 3, Santidade abrangente. Escreveu o Dr.
• "N ão tom arás o nome do Senhor teu Tottey, que todo o sistema mosaico de ablu-
Deus em vão” (v .7 ). ções; as divisões do tabernáculo; a divisão do
• “ Lem bra-te do dia do sábado, para o povo em israelitas comuns, levitas, sacerdo
■ santificar" (v .8). tes e sumos sacerdotes, aos quais eram per
• "H o n ra a teu pai e a tua m ãe" (v .12). m itidos diferentes graus de aproximação de
• "N ão m a ta rás" (v .13). Deus, sob condições estritam ente definidas; a
• “ Não a d u lte ra rá s" (v .1 4 ). insistência na necessidade de sacrifício como
• “ Não fu rta rá s " (v .15). meio de aproximação de Deus; as instruções
• “ Não dirás falso testem unho contra o dadas pelo Senhor a Moisés, em Êxodo 3.5; a
teu próxim o’ ’ (v .16). Josué, em Josué 5.15; a punição de Uzias, em
. • "N ão cobiçarás a casa do teu p ró xim o " 2 Crônicas 26.16-23; as ordens estritas a Is
(v .17). rael com referência à aproximação do Sinai,
Desses m andam entos dados por Deus a sobre o qual o Senhor Jeová desceu; a des
Israel, destacam-se duas im portantes verda truição de Coré, Data, e Abirã, em Números
des: prim eira, a santidade de Deus é estabele 16.1-33; a destruição de Nadabe e Abiú, em
cida em m oldes com preensíveis; segunda, é Levítico 10.1-3; todas as coisas tiveram a m-
39
ten çã o de e n sina r, s a lie n ta r e gravar nas m en A m ais elevada revelação da santidade de
tes e nos corações dos is ra e lita s a verdade Deus nos tem sido dada em Jesus Cristo, a
fu n d a m e n ta l de que Deus é Santo. quem a B íb lia apresenta com o "o santo è o
4. Santidade aplicável. A s a n tid a d e deju s to " (A t 3 .1 4 ). Ele re fle tiu em Sua vida a
Deus está revelada na lei m o ra !, gravada por p e rfe ita santidade de Deus. Por ú ltim o, temos
ele no coração do hom e m , m a n ife s ta por ta m bé m a santidade de Deus revelada na
m eio da c o n sciê n cia , e m ais p a rtic u la rm e n te Igreja, o corpo vivo de C risto.
na revelação especial atra vés da Sua Palavra.
Q uanto aos Dez M a n d a m e n to s, já dissem os QUESTIONÁRIO
que aquela le i, em to d o s os seus a spectos, v i
sava im p r im ir s o b re Israel a idéia da s a n tid a 1. Qual é o se n tid o orig in a l da palavra Santo?
de de Deus, e para d e s p e rta r no povo a neces 2. 0 que s ig n ific a a santidade de Deus?
sidade de v iv e r um a vid a santa. Esse p ro p ó s i 3. O que expressa a palavra santo, quando
to é ilu s tra d o a tra vé s dos s ím b o lo s e tip o s ex a p licada a pessoas ou objetos?
pressando a s a n tid a d e em to rn o da nação 4. Cite algum as referências bíblicas que enfa
tizam a santidade de Deus.
santa, te rra santa, cid ad e santa, lu g a r santo,
ig re ja santa, povo san to e sa ce rd ócio santo. 5. O que Deus exige que cada crente seja? Dê
T am bém se re velou essa s a n tid a d e d iv in a do a referê ncia bíblica.
6. Qual a advertência contida em Hb 12.14?
m odo que Deus p re m io u a o b e d iê n c ia e c a s ti
gou a d e so be diên cia.
L iç ã o 1 2 2 0 d e d e ze m b ro d e 1987
AS OBRAS DE DEUS
T E X T O ÁU REO
“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).
VERDADE PRÁTICA
Todas as coisas, visíveis e invisíveis, vieram d existência, não por
acaso, mas pelo soberano decreto de Deus.
LEITURA DIÁRIA
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Esta lição se prende ao estudo das obras I. OS DECRETOS DIVINOS EM GERAL
realizadas por Deus no rem oto passado, em
eras jam ais calculadas pelo m ortal. No decor- Existe uma completa distinção entre as
rer da mesma estaremos estudando aspectos obras inteiram ente imanentes de Deus, e as
relevantes do propósito e do poder criador de que têm a ver diretam ente com as Suas cria-
Deus. turas. Os decretos divinos têm a ver com esta
41
ciasse de obras divinas. Não se acham descri as três Pessoas da Trindade. Com este ponto
tas de forma abstrata na Escritura, mas se de vista corroboram as seguintes passagens:
nos apresentam segundo a sua realização his Ef 1.11; 3.10,11; SI 104.24; Pv 3.19; Jr 10.12;
tórica. A Escritura usa diversos term os para 51.15.
referir-se ao decreto eterno de Deus, dentre b. O decreto divino é eterno. O decreto de
os quais se destacam os seguintes textos: Jó Deus é eterno no sentido de que descansa
38 1 2- ts 14.26; 46.11; Jr 23.18,22; is 53.10; com pletam ente na eternidade. Em seu se n ti
SI 51.19; Is 49.8; At 2.23; 4.28; Hb 6.1,11; Mt do verdadeiro pode dizer-se que todos os atos
11.26 e Ef 1.5,9. de Deus são eternos, posto que no Ser Divino
1. A natureza dos decretos divinos. O Canão existe sucessão de m om entos (At 15.18;
tecismo Menor de W estm inster define o de Ef 1.4; 2 Tm 1.9).
creto de Deus, como "Seu propósito eterno, c. O decreto divino é eficaz. Isto não quer
segundo o conselho na Sua vontade, em v irtu dizer que Deus tenha determ inado, Ele mes
de da qual tem preordenado para Sua própria mo, fazer com que as coisas aconteçam ; mas
glória tudo o que sucede". Desse modo deve sim , que Ele tem decretado que essas coisas
mos entender que: acontecerão sem dúvida, isto é, que nada po
a. O decreto divino é único. Ainda que derá fru s tra r o Seu propósito (SI 33.11; Pv
com freqüência usemos o plural para falar 19.21; Is 46.10).
dos ‘‘decretos" de Deus, sem dúvida, em sua d. O decreto divino é imutável. Por d iv e r
própria natureza, o decreto divino é um ato sas razões, o homem pode, com freqüência,
singular de Deus. alterar os seus planos, talvez porque lhe te
b. O decreto divino está relacionado com nha faltado força para realizá-los. Porém, em
o conhecimento de Deus. O decreto de Deus se tratando de Deus, a coisa é diferente. Ele
guarda a mais estreita relação com o conheci não necessita m udar o Seu decreto devido a
mento divino. É que há em Deus, um conheci erro m otivado por ignorância ou im potência
mento necessário, que inclui todas as causas para executá-lo, posto que Deus é onisciente,
possíveis e seus resultados. onipotente, im utável, fie l e verdadeiro (Jó
c. O decreto divino está relacionado a 23.13,14; SI 33.11; Is 46.10; Lc 22.22; At
Deus e ao homem. Antes de qualquer outra 2.23).
coisa, o decreto divino tem relação com as e. O decreto divino é incondicional e ab
obras de Deus; está lim itado aos atos tra n s iti soluto. Isto significa que o decreto divin o não
vos de Deus, não pertencendo, portanto, à es depende, em nenhum dos seus detalhes, de
sência do Ser Divino. alguma coisa que não seja parte dele ou que
d. O decreto divino tem a ver com a capa não esteja agrupada no mesmo (A t 2.23; Ef
cidade de Deus operar. Os decretos de Deus 2.8; 1 Pe 1.2).
são manifestações e exercícios internos dos f. O decreto divino é universal. 0 decreto
atributos divinos concernentes à segurança divino inclu i tudo o que há de suceder no
do fu tu ro das coisas. Este exercício da volição mundo, seja quanto ao reino físico, espiritual
inteligente de Deus não deve confundir-se ou m oral, seja ao que trata do mal e do bem
com a simples realização dos seus objetivos (Ef 1.11; 2.10; Pv 16.4; At 2.23; 4.27,28; Gn
na criação, providência e redenção. 48.8,9,20; 50.20; Pv 16.33; SI 119.89-91; 2
2. Características do decreto divino. Para Ts 2.13; Ef 1.4; Jó 14.5; SI 39.4; At 17.26).
m elhor assimilação do decreto divino deve
mos caracterizá-lo da seguinte maneira: II. A CRIAÇÃO e m g e r a l
a. O decreto divino está fundado na sabe Em sentido estrito da palavra, Criação
doria de Deus. A palavra "co nse lh o", um dos pode ser definida como aquele ato livre de
term os por meios dos quais se designa o de Deus, por meio do qual, segundo o conselho
creto divino (sobre o qual já estudamos na li de Sua soberana vontade e para Sua própria
ção 9), pode sugerir intercom unicação entre glória, no prin cíp io produziu todo o Universo
visível e invisível, sem o uso de m atéria pree princípio), devemos considerar o seguinte:
xistente e assim lhe deu existência d istin ta da 1. Os anjos são seres criados (Ne 9.6; 2
Sua própria existência. Segundo a Escritura: Rs 19.15; Is 37.16). A Bíblia não dá uma res
1. A criação é um ato do Deus trino. A Es posta definitiva quanto ao tempo em que os
critura nos ensina que o Deus Trino é o autor anjos foram criados, nem se preocupa em fa
da Criação (Gn 1.1: Is 40.12; 44.24; 45.12). zê-lo. Ela, porém, de forma inferente nos dá a
Apesar do Pai se destacar com o o a u to r da entender que os anjos foram criados por Deus
obra da criação (1 Co 8 .6 ), a Bíblia indica-a num princípio remotíssimo. Quando foi esse
também como obra do Filho e do Espírito princípio, só Deus sabe. Como criados, os an
Santo (Jo 1.3; 1 Co 8.6; Cl 1.15-17; Gn 1.2; Jó jos são numerosos (Jó 25.3; Dt 33.2; Ap
26.13; Sl 104.30). 5.11); não devem ser adorados (Cl 2.18: Ap
Entenda-se, no entanto, que a obra da 22.8,9); estão sujeitos a Cristo (Ef 1.20,21; Cl
criação não se d iv id iu entre três pessoas in d i 2 . 10 ).
vidualm ente. Todas as çoisas são provenien 2. Os anjos são seres espirituais (Hb
tes do Pai, por meio do Filho, e do Espírito 1.13,14). O fato dos anjos terem sido criados
Santo. Posto que o Pai tom ou a inicia tiva da essencialmente espíritds, não anula a possibi
obra da criação, com freqüê ncia som ente a lidade de sua materialização e manifestação
Ele se a trib u i isso. física e visível ao homem, sempre que aprou
2. A criação é um ato livre de Deus. Exis ver ao Senhor (Lc 1.26-28). Devido à sua na
tem algum as tendências prevalecentes segun tureza espiritual, os anjos não se casam, nem
do as quais a Criação fo i resultado dum ato se dão em casamento (M t 22.30).
necessário, mais que um ato livre, de Deus, (SP- ' - )
determ inado por sua livre e soberana von ta
de. Esta a firm a tiva é im procedente, uma vez 3. Os anjos são seres inteligentes (2 Sm
que a Bíblia ensina que Deus criou todas as 14.17,20). Ainda que não sejam oniscientes
coisas, segundo o conselho da sua vontade (sabedores de tudo e de todas as coisas), na
(Ef 1.11; Ap 4 .1 1 ), e não prem ido por qual verdade os anjos de Deus detêm maior in te li
quer obrigação. Deus é, por si mesmo, s u fi gência que a que detêm os mais brilhantes
ciente, não dependendo de Suas criaturas em dos homens.
nenhum mentido (Jó 22.2,3; At 17.24,25). 4. Os anjos são seres gloriosos (Lc 9.26).
3. A criação é um ato temporal de Deus. A Em função do que são, dp que fazem e do lu
Bíblia começa com a m ui conhecida declara gar em que habitam, os anjos são seres dota
ção: "N o p rincípio criou Deus os céus e a te r dos de dignidade e glória sobre-humanas.
ra” (Gn 1.1). 0 grande significado desta a fir Eles são como raios a re fle tir a glória e o es
mação repousa sobre o ensino de que o m un plendor do próprio Deus.
do teve um princípio. A Escritura fala desse 5. Os anjos são seres poderosos (Sl
começo noutros lugares (M t 19.4,8; Mc 10.6; 103.20; Mt 28.2). Quanto à maneira de agir,
•Hb 1.10). Outras passagens da Bíblia a fir os anjos são uma espécie de dinam ite de
mam que o m undo teve um começo definido Deus, e o que podem fazer e farão no futuro,
(Sl 90.2; 102.25). acha-se registrado em toda a Bíblia. Aos anjos
é atribuída a destruição do exército assírio (2
III-A CRIAÇÃO DO MUNDO ESPIRITUAL Rs 19.35); a ressurreição de Jesus Cristo (M t
28.2), e não poucos outros incidentes regis
Os anjos existem? São eles seres reais? trados nas páginas sagradas.
Segundo a Bíblia, os anjos existem e foram
criados por Deus como seres especiais e com IV. A CRIAÇÃO DO MUNDO MATERIAL
propósitos claram ente m ostrados ao longo de
toda a narrativa bíblica. O mundo não é eterno — foi criado. E a
Quanto à natureza dos anjos (os mais ex harmonia da Criação está a nos dizer que an
celentes seres espirituais originados no tes dela houve um poder dinâmico que a ge-
43
5. Quinto dia. 0 surgim ento da fauna m a
rou. e portanto, esta coisa - o mundo - teve
rinha'(G n 1.20-23). Neste dia surgem os pe
um princípio. 0 Ser que a gerou e o eterno
quenos e os grandes peixes, como tam bém
Deus (Jo 1.1; Gn 1.1).
A ação criadora de Deus, registrada por todas as variedades de aves.
Moisés no primeiro capítulo do Genesis, 6. Sexto dia. Neste dia foram criados to
dos os animais terrestres inclusive o homem
acha-se assim distribuída:
1. Prim eiro dia da sem ana. "Disse Ueus: (Gn 1.24-27). Aqui se destaca o hom em , c ria
Haja luz; e houve luz" (Gn 1.3). Deus começa do à imagem e semelhança de Deus (Gn
iluminando o palco a partir do qual comanda 1.26).
ria todo o grande espetáculo da sua Criação.
2. Segundo dia (Gn 1.6-8). Firmamento QUESTIONÁRIO
ou expansão foi como Deus denominou o se
gundo elemento criado; foi a separação da 1. Cite alguns textos bíblicos que se referem
matéria gasosa da qual surgira a luz. ao decreto eterno de Deus.
3. Terceiro dia. Neste dia, do meio das á- 2. Como o Catecismo Menor de W estm inster
guas. Deus faz surgir a terra firm e (Gn 1.9- define o decreto de Deus?
13), inclusive as plantas, tornando-a habitá 3. Cite as características do decreto divino.
vel. 4. Segundo as Escrituras quem é o autor da
4. Quarto dia. Neste d;a Deus organiza o Criação? Cite alguns textos que com pro
sistema solar (Gn 1.14-19). Neste prim eiro vam esta afirm ativa.
tratado de astrologia, ditado pelo Senhor a 5. De conform idade com as Escrituras, diga o
Moisés, surgem o Sol, a Lua e as estrelas. que é a Criação.
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Ução 13 27 de dezembro de I Q S T '
A TRINDADE DE DEUS
texto áureo
"A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão
do Espírito Santo seja com vós todos. A m ém ” (2 Co 13.13).
VERDADE PRÁTICA
Ainda que encerre um mistério, a doutrina da Trindade Divina é
motivo de grande gozo para o crente.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A doutrina da Trindade consiste num dos pessoa que ao falar da Santíssima Trindade
grandes m istérios da fé cristã. Em suas “ Con saiba o que diz. Contendem e discutem. E
fissões", indaga Agostinho: “ Quem com contudo ninguém contempla esta visão sem
preende a Trindade Onipotente? E quem fala ter paz in te rio r"
dela ainda que não a compreenda? É rara a
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I. FALSOS CONCEITOS SOBRE A TRINDADE para descrever a D ivindade na Sua plenitude.
O falso e o verdadeiro sem pre andam emMas, assim com o o planeta Júpiter já existia
posição paralela, não obstante sejam o p o n e n bem antes que o hom em lhe desse esse no
tes entre si. D urante séculos, toda grande me, do mesmo m odo a D ivindade, antes mes
mo que fosse descrita com o "T rin d a d e ", já
verdade d o u trin á ria teve uma m entira para se
existia e era revelada em toda a Bíblia.
lhe opor com o se fosse verdade. Assim tem
1. A Trindade, do Gênesis ao Apocalipse.
sido com a d o u trin a da Trindade que, apesar
Após trazer todas as coisas à existência por
de ser claram ente vista nas E scrituras, m u ito
meio de um sim ples, mas poderoso HAJA,
cedo teve ferozes in im igo s a com batê-la.
tendo de fo rm a r o hom em , disse Deus: "F A
1. O conceito ariano. Uma das p rim e ira s
ÇAMOS o hom em à NOSSA im agem , conform e
tentativas contra a in te g rid a d e da d o u trin a da
à NOSSA sem elhança" (Gn 1.26). A respeito
Trindade, foi fe ita nos idos do ano 320 d.C.,
do hom em , após a queda, disse Deus: "E is
por Ário, um presbítero da igreja de Alexan
que o hom em é com o UM de NÓS” (Gn 3.22).
dria, na Á frica. Ário com bateu a Trindade in i
No relato bíblico da confusão das línguas em
cialm e nte negando a eternidade e a divin d ad e
Babel, lem os ainda Deus dizendo: “ Eia, DES
de C risto, sustentando ser Ele um Ser criado
ÇAMOS e CONFUNDAMOS ali a sua língua...”
com o criadas foram as dem ais coisas e xiste n
(Gn 11.7). Na visão de Isaías, quando do seu
tes. Esta in te rp re ta çã o de Ário colocou-o em
cham am ento, lem os que Deus perguntou: “ A
choque com Alexandre, seu bispo e bispo em quem enviarei, e quem há de ir por NÓS?” (Is
Alexandria, que cria na Trindade co n stitu íd a 6 . 8 ).
do Pai, do Filho e do E spírito Santo, com o A p ro p ó sito pusem os em g rifo os verbos e
trê s pessoas igualm ente incria da s, eternas. os pronom es: FAÇAMOS, NOSSA, UM DE NÓS,
2. O concílio de Nicéia. A questão e n tre Á- DESÇAMOS, CONFUNDAMOS e NÓS, para
rio e Alexandre quanto à d o u trin a da T rin d a m ostra r que em todos os casos bíblicos c ita
de, a d q u iriu proporçõ es tão grandes que foi dos, m ais de uma Pessoa, p ortan to a Trinda
necessário a convocação de um C oncilio, o de de, se fizeram presentes em ação. Além dos
Nicéia (hoje T u rq u ia ), onde, após larga d is casos já citados, é no Novo Testam ento que
cussão fo i aprovado um credo que c o n tra ria e nco ntra m o s o m aior núm ero de provas que
va a opinião de Á rio, que a seguir fo i banido ra tific a m o ensino b íblico sobre a Trindade.
por ordem de C onstantino, o im p erad or. A Atente para as seguintes referências: Mt
causa ariana so fria assim a sua p rim e ira g ra n 3 .1 6 ,1 7 ; 28.19; 1 Co 12.4-6 ; 2 Co 13.13; Ef
de derrota, mas haveria de re ssu rg ir p o ste 4 .4-6; 1 Pe 1.2; Jd 20.21; Ap 1.4.
rio rm e n te de d ife re n te s form as. 2. A Trindade definida. Tanto no Antigo
3. O conceito russelita. No d e co rre r dos quanto no Novo Testam ento, títu lo s divinos
séculos, d ife re n te s opiniões têm sido expres são a trib u íd o s , d is tin ta m e n te , às três pessoas
sas em oposição à d o u trin a da Trindade, des da Trindade.
tacando-se os russelitas, p op u la rm e n te co a. A respeito do Pai: “ Eu sou o Senhor teu
nhecidos com o "T estem unhas de Jeová” , os Deus que te tire i da te rra do Egito, da casa da
quais negam fro n ta lm e n te a d ivin d a de de s e rv id ã o ” ( ê x 2 0 . 2 ) .
C risto e a personalidade do E spírito Santo. b. A respeito do Filho: “ Tomé respondeu e
Ç - , — )
s p
disse-lhe: Senhor m eu, e Deus meu! (Jo
2 0 -2 8).
II. O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE A TRIN c. A respeito do Espírito Santo: Disse en
DADE tão Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o
Evidentem ente que a palavra "tr in d a d e ” teu coração, para que m entisses ao Espirito
não aparece em nenhum lugar das E scrituras, Santo, e retivesses parte do preço da herda
pois ela é expressão de cunho teo ló gico, que de... Não m e n tiste aos hom ens, mas a Deus
só fo i adotada a p a rtir do segundo século (A t 5 ,3 ,4 ).
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Cada Pessoa da Trindade é descrita na • Dos crentes, Deus é Pai por adoção
Bíblia, como sendo: onipresente (Jr 23.24; Ef • Do Senhor Jesus Cristo, Deus é Pai Dor
1.20,23; SI 139.7); onipresente (Gn 17.1; Ap geraçao. F
1 8 ; Rm 15.19); onisciente (A t 15.18; Jo
21.17; 1 Co 2 .1 0 ); C riador (Gn 1.1; Jo 1.3; Jó IV. DEUS, 0 FILHO
33.4); Eterno (Rm 16.26; Ap 22.13; Hb 9.14);
Santo (Ap 4.8; At 3.14; 1 Jo 2 .2 0); S antifica- Das três pessoas da Trindade, a única re
dor (Jo 10.36; Hb 2.11; 1 Pe 1.2); Fonte da velada corporalm ente aos homens, foi a se
vida eterna (Rm 6.23; Jo 10.28; Gl 6 .8 ); Res- gunda, o Senhor Jesus Cristo. A encarnação
suscitador de m ortos (1 Co 6.14; Jo 11.43; 1 porém, não altera em nada os méritos da Sua
Pe 3.18); In spirad or dos profetas (H b 1.1; 2 divindade.
Co 13.3; Mc 13.11); S u p rido r de m in istro s à 1. Jesus Cristo é Deus (Jo 1.1; Fp 2.6; Hb
Igreja (Jr 3.15; Ef 4.11; At 2 0 .2 8 ); Salvador I.3 ; Cl 1.15; I Jo 5.20). Muitas afirmações
(2 Ts 2.13; Tt 3.4-6; 1 Pe 1.2). feitas a respeito do Senhor Jeová no Antigo
Testamento, são interpretadas no Novo Testa
mento, referindo-se profeticamente a Jesus
III. DEUS, O PAI Cristo. Por exemplo, comparemos as seguin
Nas Escrituras o nom e " P a i" nem sempre tes referências: Is 40.3,4 com Lc 1.68,69,79;
é dado a Deus num mesmo sentido. Este tip o Êx 3.14 com Jo 8.56-58; Jr 17.10 com Ap
de tratam en to, relacionado a Deus, é m ostra 2.23; Is 60.19 com Lc 2.32; etc., etc.
do na Bíblia em pelo menos quatro diferentes 2. Atributos de divindade em Jesus. A tri
sentidos. butos inerentes a Deus Pai, relacionam-se
1. Deus, o Pai de toda a Criação (1 Co 8.6; harmoniosamente com Cristo, provando a Sua
Ef 3.14,15; Hb 12.9). Nesse caso, o nome divindade; por isso a Bíblia o apresenta como
“ Pai” se aplica p a rticu la rm e n te à prim eira sendo Ele: o Primeiro e o Ú ltim o (Ap 1,17;
Pessoa da Trindade, a quem de m aneira espe 21.6); Senhor dos senhores (Ap 17.14); Se
cial, a revelação divin a a trib u i a obra da Cria nhor de todos e Senhor da glória (At 10.36; 1
ção. Co 2.8); Criador (Jo 1.3); Rei dos reis (Ap
2. Deus, o Pai de Israel (D t 32.6; Is 63.16; 19.16; Juiz (At 10.42); Pastor (Jo 10.11,12);
Jr 3.4; Ml 1.6). A palavra "P a i” tam bém a p li Cabeça da Igreja (Ef 1.22); Verdadeira Luz
ca-se a Deus para expressar a relação teocrá- (Lc 1.78,79); Fundamento da Igreja (M t
tica na qual Ele perm anece-com Israel, Seu 16.18); o Caminho (Jo 14.6); a Vida (Jo
povo do Antigo Testam ento. II.2 5 ) ; Perdoador de pecados (SI 103.3; Lc
3. Deus, o Pai dos crentes (M t 5.45; 6.6; 5.17-24); Preservador de tudo (Cl 1.17); doa
1 Jo 3 .1). No Novo Testam ento o nome "P a i” dor do Espírito Santo (M t 3.11); Eterno (1 Tm
referente a Deus, assume uma dimensão 1.17); Santo (At 3.14); Verdadeiro (Ap 3.7);
com pletam ente nova, quando fala da p ate rn i Onipresente (Ef 1.20-23); Onipotente (At
dade de Deus para com aqueles que nasce 1.8); Onisciente (Jo 21.17), etc., etc.
ram da Palavra e do Espírito.
4. Deus, o Pai de Jesus Cristo (M t 3.17; Jo V. DEUS, O ESPÍRITO SANTO
1.14; 8 .5 4 ). Num sentido inteiram ente d ife O Pai e o Filho dão testemunho de si mes
rente, o nome “ Pai" se aplica à prim eira Pes mos; o Espírito Santo, porém, jamais dá tes
soa da Trindade em relação à segunda Pes tem unho de si mesmo; contudo, a Bíblia o
soa, isto é, o Senhor Jesus Cristo. apresenta como sendo um Ser dotado de per
Entendamos, pois que: sonalidade, isto é, que possui ou contém em
• De todas as coisas criadas, Deus é Pai si mesmo os elementos de existência pessoal,
por criação. em contraste com a existência impessoal.
• Do povo de Israel, Deus é Pai por elei 1. Nomes divinos são atribuídos ao Espíri
ção. to Santo. Ele é chamado DEUS: "Disse então
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Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o teu são apostólica (M t 28.19); na operação dos
coração para que m entisses ao Espírito Santo, dons espirituais na Igreja (1 Co 12.4-6); e na
e retivesses parte do preço da herdade... Nãc bênção apostólica (2 Co 13.13):
m entiste aos hom ens mas a Deus” (At 5.3,4).
0 Espírito Santo é cham ado SENHOR ta m QUESTIONÁRIO
bém: “ Mas todos nós, com cara descoberta,
re fle tin d o como um espelho a glória do Se 1. É bíblica a doutrina da Trindade de Deus?
nhor, somos transform ad os de glória em gló Explique.
ria na mesma im agem , com o pelq Espírito do 2. Cite alguns textos que se referem à Trinda
SENH0R” (2 Co 3.18). de.
2. Atributos divinos do Espírito Santo. Por3. Cite os textos que se referem ao Pai, ao Fi
toda a Bíblia, a trib u to s divin os conferidos ao lho e ao E spírito Santo, como Deus.
Pai e ao Filho, são tam bém conferidos ao 4. Cite os quatro sentidos em que as Escritu
Espírito Santo (Is 6.8-10 ; At 2 8 .25 -27 ; Hb ras se referem a Deus como Pai.
3.7-10 ). Dentre esses a trib u to s se destacam : 5. Dê as referências que provam a divindade
eternidade (H b 9 .1 4 ); onipresença (SI 139.7- de Jesus Cristo.
10); onipotência (Lc 1.35); e onisciência (1 6. Dê as referências onde atributos divinos
Co 2.10). são conferidos ao Espírito Santo.
0 nome do Espírito Santo aparece asso
ciado aos nomes do Pai e do Filho, na com is
v o c a b u l á r io
Âmbito. C ontorno c irc u n fe rê n c ia . p e rife ria Inerente. A q u ilo que está por natureza in se
Espaço d e lim ita d o : re c in to C am po de pa ravelm e nte ligado a uma pessoa ou a l
ação. zona de a tiv id a d e guma coisa. Ex: A santidade é um a trib u
Apraz. Agrada de le ita, causa praze r D eriva to in e re n te de Deus.
do verbo aprazer. Inescusável. Que não se pode escusar ou d is
Baluarte. Lugar seguro, fo rta le z a in d e s tru ti- pensar. indisp ensá vel; indesculpável.
vel Inescrutável. Insondável, im penetrável
Ben eplácito. C on sentim ento, aprovação, a p a Inequívoco. Em que não há equivoco: claro,
ziguam ento evidente.
Concupiscência- A p e tite carnal desordenado. Inexaurível. Inesgotável.
Eclipsar. O bscurecer, e n c o b rir, ofuscar: es Inso fism á v e l. Que não contem sofism as, e r
c o nder o c u lta r. S obrepuiar: ve nce r, ex ros enganos ou tapeação.
ceder In q u irid o r. Aquele que in q u ire . Indagador
Em anar P ro vir, proce der, sair. de sprend er Magnitude. Grandeza, im p ortân cia.
se Perpetuam ente. De m odo perpétuo, m cessan
Erudito. Aquele que sabe m u ito . In d ivíd u o tem ente, co ntin uam ente, in in te rru p ta
que possui m u ito co n h e c im e n to em de- m enle.
le rm m a d a área do saber: sábio Perscrutar. In ve stig a i m in uciosam ente, mda
Fenecim ento Fim m orte acabam ento, fa le c i gar. P rocurar conhecer d e te rm in ado as
su nto. so ndar, estudar, esquad rinha r
m ento
Incoerente. Sem coerência Desconexo, desar etc
m õnico . disco rd a n te . C o n tra d itó rio , dis Presciência. Q ualidade de presciência, previ
são. previdê ncia C onhecim ento (Ciên
pa ratad o. iló gico
c ia ) m ato. a n te rio r aos acontecim entos
Incom patível. In c o n c iliá v e l, que não pode
h a rm oniza r-se inco m b m é vel Prim órdio. P rin cip io , origem , fonte.
In d u z ir. Causar, in s p ira r in c u tir In fe rir c o n Teofania. M anifestação de Deus em algum lu
c lu ir. de duzir In stig a r in c ita r su gerir, gar a c o n te cim e n to ou pessoa
Vaticinar. P rofetiza r pre n u n cia r, predizer
pe rsu adir etc
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TEMAS DOS TRIMESTRES
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