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Breve histórico

1804 - Tear de Jackard


O tear de Jackard podia utilizar vários padrões de cartões perfurados criando
vários tipos de armazenamento de dados, originando assim diferentes padrões
de saída do material produzido.
Nascia assim um protótipo de armazenamento de dados.

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1837 - Motor Analítico (Charles Babbage)


Ano em que Charles Babbage propõe o funcionamento do seu Motor Analítico,
que foi o primeiro computador a utilizar cartões perfurados como memória e
forma de programar o computador. Por questões técnicas, financeiras, políticas
e legais, a máquina nunca foi construída.
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/10/charles-babbage-saiba-
quem-foi-o-engenheiro-pai-do-computador.html

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1890 - Máquina Tabuladora
Herman Hollerith, desenvolveu também um sistema de cartões perfurados, mas
elétricos, baseados na lógica de Boole.

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1932 - Memória de Tambor (Gustav Tauschek)


Gustav Tauschek inventa uma memória de bateria (tambor magnético) na
Áustria. A memória de tambor continuou a ser usada até meados dos anos 50 e
60 e tinha uma capacidade de 500.000 bits (62,5 kilobytes).
Era um cilindro de metal, coberto com um material magnético que rodava a
uma velocidade constante entre as 600 e as 6000 RPM.
Os dados eram armazenados em faixas paralelamente à superfície do tambor.

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http://www.computer-timeline.com/timeline/gustav-tauschek/

1942 - Computador Atanasoff-Berry


Possui como memória 60 palavras de 50 bits na forma de condensadores
montados em cima de dois tambores rotativos. Como memória secundária
utilizava cartões perfurados.
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https://en.wikipedia.org/wiki/John_Vincent_Atanasoff

https://jva.cs.iastate.edu/berrybio.php
1947 - Tubo de Williams
O Tubo de Williams era um dispositivo de armazenamento de dados baseado
em um tubo de vácuo modificado. Consistia em um tubo de vidro contendo um
feixe de elétrons que podia ser direcionado para atingir um ponto específico em
uma tela de fósforo. Esse feixe de elétrons representava um "bit" de informação
- se o ponto na tela fosse iluminado, representava um bit "1"; se estivesse
apagado, representava um bit "0". O principal objetivo do Tubo de Williams era
servir como memória de acesso aleatório para armazenar temporariamente
instruções e dados durante a execução de programas no Manchester Baby.

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https://www.computerhistory.org/revolution/memory-storage/8/308/961
1949 - Memória do Núcleo Magnético
Jay Forrester concebeu a ideia da memória de núcleo magnético, que se
tornaria mais utilizada, com uma rede de cabos para interligar os núcleos. A
primeira forma prática manifestou-se em 1952-53 e torna obsoletas todas as
memórias anteriores.

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https://en.wikipedia.org/wiki/Jay_Wright_Forrester

1951 - Memória de linha de atraso


Em vez de armazenar dados em bits individuais, eles eram compactados em
ondas sonoras e enviados através de um meio que os atrasava (inicialmente
mercúrio, depois outras emissões e finalmente, fios).
Na outra extremidade, eles foram novamente eletrificados, processados e
depois enviados de volta através do tubo num loop contínuo.
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1952 - Memória Ultrassônica


O computador EDVAC é completado com uma memória ultrassônica de 1024
palavras de 44 bits. Um módulo de memória núcleo é adicionado ao
computador ENIAC.
Esses desenvolvimentos representam avanços significativos na história dos
computadores, marcando o início do uso de memória eletrônica para
armazenar e processar dados.
Computador EDVAC, construído entre 1946 e 1951 sob a direção de John von
Neumann (Professor de Princeton e do IAS).

Fitas Magnéticas
Foi utilizada no IBM 726, foi o primeiro sistema de fitas de alta velocidade com
aproximadamente 1,27 cm de largura, a fita magnética revestida de óxido,
podia ler ou gravar a uma taxa de 12.500 dígitos por segundo, tinha ainda uma
capacidade superior de 2 milhões de dígitos por fita.

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1955 - Uma máquina redemoinho
O MIT apresenta a máquina Whirlwind no dia 8 de março, um computador
revolucionário que foi o primeiro computador digital a possuir um núcleo RAM
magnético.
Memória de núcleo magnético: Anéis cerâmicos magnéticos chamados
núcleos, armazenam informações usando a polaridade de um campo
magnético.

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1956 - Primeiro disco rígido
O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1956, foi chamado de 305
RAMAC (RANDOM ACESS METHOD OF ACCOUNTING AND CONTROL) era
formado por cinquenta discos magnéticos contendo 50 000 sectores, sendo
que cada um suportava cem caracteres alfanuméricos, totalizando uma
capacidade de 5 megabytes.
O Ramac foi projectado para superar as limitações dos cartões que se
danificavam facilmente e das fitas que não podiam ser cessadas
aleatoriamente.

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1962 - O primeiro disco removível
O IBM 1311 Disk Storage Drive conseguiu um armazenamento para 2 milhões
de caracteres.
Era um pacote intercambiável contendo, seis discos de 35,56 cm de diâmetro
numa altura de 10 cm.
Alguns analistas acreditam que o pacote de disco removível levou a uma nova
fase de armazenamento em disco.

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1964 - A introdução do chip TROS
O módulo TROS (Transformer Read only Storage) funcionava com
transformadores e pulsos de corrente, possuía 60 transformadores e 256 linhas
de acionamento.
Usava um amontoado de folhas Mylar para armazenar 15.360 bits, equivalente
a 1920 bytes.
A tecnologia TROS foi desenvolvida pela RCA Corporation (Radio Corporation
of America) nos Estados Unidos, durante a década de 1960.

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1968 - Célula DRAM


A patente número 3.387.286 está registrada em nome de Robert Dennard da
IBM para uma célula DRAM de um só transistor. DRAM significa RAM
dinâmica. DRAM torna-se assim o chip de memória padrão para computadores
pessoais, substituindo a memória de núcleo magnético.

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https://ethw.org/Robert_H._Dennard

Primeiro drive de disquetes flexíveis


Chamado de Minnow, possuía discos só de leitura que faziam download de
micro código, no controlador do recurso de acesso directo "Merlin" (IBM 3330).
Era uma unidade de disquete de 20,32 cm e 80 kilobytes somente de leitura.
Ao contrário dos discos rígidos, era possível ser mais facilmente transportada.
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1969 - Chip RAM de 1 KB


A Intel inicia seu percurso como desenvolvedora de chips e produz um chip
RAM de 1 KB, a maior memória até aqueles dados. Pouco depois, a Intel torna-
se numa das principais desenvolvedoras de microprocessadores.

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1970 - Chip 1103 (DRAM)
A Intel lança o chip 1103, o primeiro chip de memória DRAM disponível no
mercado em geral.
O chip 1103 tinha uma capacidade de armazenamento de 1 kilobit (ou 1024
bits) de dados.

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1971
Memória EPROM
Enquanto trabalhava na Intel, Dov Frohman inventou e patenteou a memória
EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory), em português,
Memória Somente de Leitura Programável Apagável.

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https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/65/Dov_Frohman.jpg/
1200px-Dov_Frohman.jpg

Primeiro cartão de crédito


Lançado pela IBM, era aplicada uma corrente eléctrica no verso para definir a
tarja preta magnetizada. A partir daí, são formados pequenos pontos invisíveis
polarizados (pólo positivo e negativo) resultando em ímãs. Todos os dados do
cartão são divididos em 3 faixas, no qual possuem diferentes densidades e
codificações de bits.

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1973 - O primeiro winchester


A IBM lançou o modelo 3340 winchester, com dois pratos de 30 megabytes e
com um tempo de acesso de 30 milissegundos.
Assim criou-se o termo 30/30 winchester (uma referência à espingarda
winchester 30/30.
Este módulo oferecia mais flexibilidade e confiabilidade, do que qualquer outra
unidade de armazenamento em disco.

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1974 - IBM 3850


O IBM 3850 Mass Storage System (MSS), eram cartuchos de dados cilíndricos,
com 6 cm de diâmetro e 11 cm de comprimento, cada um continha um carreto
de fita com 19,55 cm de comprimento, onde eram guardados os dados.
Podia estar localizado até 60,96 metros do computador central, o recurso de
armazenamento servia como biblioteca de empréstimo do sistema, transferindo
os seus dados para a unidade de disco.

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1978 - Memória EEPROM
George Perlegos juntamente com a Intel desenvolve o Intel 2816, a primeira
memória EEPROM (Eletricically Erasable Programmable Read-Only Memory),
em português, Memória Somente de Leitura Programável e Apagável
Eletricamente.

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1978 - Laser Disc


O colossal laser Disc usava tecnologia de video analógico.
Tinha dois lados de gravação, para não ser necessário parar para trocar o lado
a ler dos dados armazenados.
Teve três formatos básicos o, CAV, CLV e o CAA, este último pouco utilizado
por ser uma versão muito cara.

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1980 - Diskette de alta densidade
Era conhecida como diskette de alta densidade.
Tinha uma capacidade de armazenamento com 80 Kilobytes e 21 cm de
comprimento.
Em 1986 a IBM, lançou a diskette 3 com 1,27 cm e 1,44 Megabytes de
armazenamento.
Esta capacidade pode parecer muito pouco agora, mas na época era difícil
imaginar precisar de mais espaço do que isto.

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DE JANEIRO DE 1984 - Chip de Memória 1MB


O chip de memória de 1MB foi desenvolvido neste ano pela Hitachi.
1993 - KM48SL2000 (SDRAM)
A Samsung apresenta o KM48SL2000, uma DRAM síncrona (SDRAM –
Synchronous DRAM).
O KM48SL2000 é um chip de memória com capacidade de armazenamento de
dados de até 128 megabits (Mb), ou seja, 16 megabytes (MB).

1995 - DVD
Como padrão, os DVDs possuem a capacidade de armazenar 4,7 GB de dados
(capacidade nominal), enquanto que um CD armazena, em média, 700 MB.
O tamanho máximo de arquivo varia conforme o tipo de gravação que pode ser
UDF, ISO ou DVD-video.

1998 - Pen drive


PEN DRIVE ou memória USB FLASH DRIVE é um dispositivo de memória
constituído por memória flash(EEPROM), capaz de fazer a gravação de dados
com uma ligação usb, podendo-se transportar facilmente a informação no bolso
de um dispositivo para outro.
As capacidades actuais podem alcançar os terabytes, com velocidades de 30
Mb/s para leitura e gravação, podendo variar com a marca e modelo.
1999 - RAM
A RDRAM (Rambus DRAM) está disponível para todos os computadores. São
desenvolvidos pela Rambus (daí o nome) e mostrados aumento na latência,
mas também na produção de calor, complexidade de fabricação e custo.

IBM Microdrive
Microdrive (MD) é uma marca para um disco rígido de 2,54 cm em miniatura
concebido para caber num slot Tipo II CompactFlash (CF).
Um de seus pontos negativos era ser muito sensível a vibrações mais do que
qualquer outro dispositivo de estado sólido, pois possuíam um grande número
de componentes mecânicos.
2000 - SDRAM DDR
A SDRAM DDR (Dual Data Rate) começa a ser comercializada. Uma memória
mais rápida, que consome menos energia e cujas evoluções seguintes
continuam hoje a ser o padrão no que diz respeito à memória RAM.

SERIAL ATA
Serai Ata,Sata ou S-TA é uma tecnologia de armazenamento de dados que
veio substituir a tradicional interface PATA,ATA ou IDE.

2003 - SDRAM DDR2


A SDRAM DDR2 começa a ser comercializada e melhora ainda mais todas as
vantagens trazidas pela sua antecessora (DDR), nomeadamente na largura de
banda e no baixo consumo de energia.
Blue Ray
Blu Ray tem uma capacidade de armazenamento que varia de 25 GB (camada
simples) a 50 GB(camada dupla) com velocidade de 82 Mb/s.
Foi aplicada a linguagem java para aplicar menus interactivos em discos Blu-
ray, em oposição ao método usado em DVD - video, que utiliza segmentos
MPEG.

2007 - SDRAM DDR3


A SDRAM DDR3 começa a ser comercializada em junho deste ano e apesar de
ter melhorado suas características em relação à memória anterior (DDR2), as
taxas de latência também aumentaram, prejudicando o desempenho.
2008 - Solid State Drive
É um dispositivo sem partes móveis (SSD), para armazenamento não volátil de
dados digitais, tipicamente memória NAND FLASH e mais rápido que os seus
antecessores.
É mais seguro por não conter partes móveis, resiste melhor a choques,
quedas, aquece menos, deixa o computador mais rápido na leitura de dados e
é ideal para a edição de imagens e video.

2011 - Solid State Hybrid Drivers


A Seagate introduziu uma nova categoria de dispositivos de armazenamento
que combina a tecnologia SSD com a tecnologia dos discos rígidos
tradicionais.
Ficou conhecido como unidade de estado sólido hibrida .
Combina o antigo e o novo para disponibilizar uma alta performance.
2012 - Google Drive
O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acedidos em
qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de
instalação de programas ou de armazenar dados.
Hoje existem mais de 20000 aplicativos na nuvem disponíveis.
O computador tornou -se apenas um chip ligado à Internet.

2014 - SDRAM DDR4


Começa a ser comercializado a SDRAM DDR4 e mais uma vez as
características são melhoradas, nomeadamente o funcionamento a 1,2V e
também as elevadas taxas de transferência em relação à DDR3.

2017 - Linear Pape – Open


É uma tecnologia de armazenamento de dados em fita magnética, versão mais
recente, LTO - 8, foi lançada em 2017 e pode armazenar 12 TB.
É amplamente utilizada para backups, disponível nos modelos de cartuchos
regraváveis e Write once - read -many (WORM).
Na década de 2020 - Desenvolvimento da DDR5
A DDR5 SDRAM foi desenvolvida como a próxima geração de memória RAM,
sucedendo a DDR4.
A DDR5 oferece melhorias significativas em largura de banda e eficiência
energética em comparação com sua predecessora, tornando-a ideal para
aplicações de computação de alto desempenho e data centers.
Com taxas de transferência de dados mais rápidas e maior capacidade, a
DDR5 promete melhorar ainda mais o desempenho e a capacidade de
resposta dos sistemas.

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SSD Portátil T7 Touch
Sucessor do T5 C consegue transferir ficheiros grandes em apenas alguns
segundos.
A tecnologia embutida PCIe NVMe com velocidade de leitura e escrita
sequencial de até 1,050 MB/s, torna o T7 quase duas vezes mais rápido que o
T5.
Tem ainda a vantagem de proteger os dados de uma queda até dois metros,
devido ao seu revestimento metálico que envolve o hardware.

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Novas formas de memórias


A computação cognitiva tem impulsionado a pesquisa em novas formas de
memória, além das tecnologias tradicionais de RAM.
Memristores e PCM (Phase Change Memory) são exemplos de novas
tecnologias de memória que estão sendo exploradas para suas capacidades de
armazenamento de dados não voláteis, alta densidade, baixo consumo de
energia e potencial para implementações em sistemas de computação
avançados, como computação neuromórfica e inteligência artificial.

Dispositivo PCM de Stanford


Esses PCMs podem ser de plástico, papel, vidro flexível ou folha de metal para
atingir as características de flexão. Os pesquisadores de Stanford descobriram
que uma superrede feita de poliamida pode ser colocada em camadas sobre
PCMs para fornecer flexibilidade e, ao mesmo tempo, resistir a estados de
baixa e alta resistência, mesmo após 100 ciclos de flexão.
https://www.allaboutcircuits.com/news/pcm-could-open-the-doors-to-better-
data-storage-and-computing/
Principais fabricantes de Memórias atualmente

Memória RAM (Random Access Memory):

Samsung
Micron Technology (incluindo a divisão Crucial)
SK Hynix
Kingston Technology
Corsair
G.Skill
ADATA
TeamGroup
Patriot Memory
GeIL (Golden Emperor International Limited)
Memória ROM (Read-Only Memory):

Macronix International
Winbond Electronics
Spansion (agora parte da Cypress Semiconductor)
Cypress Semiconductor
Microchip Technology
Renesas Electronics
STMicroelectronics
Infineon Technologies
ON Semiconductor
Toshiba Memory Corporation

Memória Cache:

Intel
AMD
Samsung
Micron Technology
SK Hynix
Western Digital (após a aquisição da SanDisk)
Toshiba Memory Corporation
Seagate Technology
Crucial (divisão da Micron Technology)
Corsair

Memória de Armazenamento em Massa:

Samsung
Western Digital (incluindo as marcas WD e SanDisk)
Seagate Technology
Toshiba Memory Corporation
Micron Technology (incluindo a divisão Crucial)
SK Hynix
Intel
Kingston Technology
ADATA
Corsair

Memória de Vídeo (VRAM):

Samsung
Micron Technology
SK Hynix
Nvidia
AMD
Intel
Kingston Technology
Crucial (divisão da Micron Technology)
Zotac
Sapphire Technology

Memória de Acesso Direto à Memória (DMA):

Intel
AMD
Nvidia
Broadcom
Marvell Technology Group
Mellanox Technologies (agora parte da Nvidia)
Qualcomm
Xilinx
Cisco Systems
Microchip Technology

Processo atual de fabricação de Memórias

RAM, ROM, FLASH:


O processo de fabricação de memórias de semicondutores, incluindo memórias
RAM, ROM, Flash e outras variantes, é altamente complexo e envolve várias
etapas intricadas. Aqui está uma visão geral simplificada do processo de
fabricação:

Design do Chip: A primeira etapa envolve o projeto detalhado do chip de


memória. Isso inclui determinar a arquitetura da memória, o layout do circuito e
outras características técnicas.

Produção de Wafers: O processo começa com a produção de wafers de silício.


Wafers são discos finos de silício cristalino que servem como base para os
chips de memória. Esses wafers são produzidos em instalações altamente
controladas e limpas.

Deposição de Camadas: Os wafers são submetidos a uma série de etapas de


deposição de camadas. Isso pode incluir deposição de material dielétrico,
material condutor e material semicondutor usando técnicas como deposição
química de vapor (CVD) e deposição física de vapor (PVD).

Litografia: A litografia é um passo crítico no processo de fabricação, onde o


padrão do circuito é transferido para o wafer de silício. Isso é feito usando
máscaras fotolitográficas e luz ultravioleta para criar os padrões do circuito na
camada fotossensível do wafer.

Gravura: Após a etapa de litografia, ocorre o processo de gravura, onde áreas


do wafer são removidas ou depositadas seletivamente para criar os padrões do
circuito.

Implantação de Íons: Em certos tipos de memória, a implantação de íons é


usada para alterar as propriedades elétricas de regiões específicas do wafer,
permitindo a criação de células de memória.

Difusão e Crescimento de Cristais: Em algumas etapas do processo, a difusão


e o crescimento de cristais podem ser utilizados para criar camadas de material
semicondutor com características específicas de armazenamento de dados.

Teste e Inspeção: Após a conclusão do processo de fabricação, os wafers são


testados e inspecionados para garantir que cada chip de memória atenda aos
padrões de qualidade e desempenho.

Corte e Encapsulamento: Os wafers são cortados em chips individuais, que são


então encapsulados em invólucros para proteção mecânica e elétrica. Este
encapsulamento também permite a conexão do chip a placas de circuito
impresso (PCBs) e outros dispositivos.

Teste Final: Os chips encapsulados passam por testes finais para garantir que
funcionem corretamente antes de serem enviados para os fabricantes de
produtos eletrônicos para montagem em dispositivos finais, como placas-mãe
de computador, laptops, smartphones e outros dispositivos.

Este é um resumo simplificado do processo de fabricação de memórias de


semicondutores. Cada etapa é altamente técnica e envolve tecnologias
avançadas e equipamentos especializados. Além disso, os fabricantes
continuam a desenvolver e aprimorar seus processos de fabricação para
produzir chips de memória mais rápidos, eficientes e confiáveis.

MAGNÉTICA:
O processo de fabricação de memórias magnéticas, como discos rígidos
(HDDs) e fitas magnéticas, envolve uma série de etapas complexas. Aqui está
uma visão geral simplificada do processo de fabricação de discos rígidos, que
são a forma mais comum de memória magnética:

Fabricação dos Discos Magnéticos: O processo começa com a fabricação dos


discos magnéticos, que são feitos de materiais revestidos com uma camada
magnética fina. Esses discos são geralmente feitos de alumínio ou vidro e são
revestidos com uma camada magnética de material ferromagnético, como
óxido de ferro ou uma liga de cobalto.

Deposição da Camada Magnética: A camada magnética é depositada na


superfície dos discos por meio de um processo de deposição física de vapor
(PVD) ou deposição química de vapor (CVD). Isso cria uma superfície
magnética onde os dados podem ser gravados e lidos por meio de mudanças
na direção e na polaridade das partículas magnéticas.

Processamento da Superfície do Disco: Após a deposição da camada


magnética, a superfície do disco é processada para garantir uma superfície lisa
e plana. Isso é importante para garantir que a cabeça de leitura/gravação
possa acessar os dados de forma precisa e confiável.

Divisão em Trilhas e Setores: A superfície do disco é dividida em trilhas


concêntricas e setores individuais, que são as unidades básicas de
armazenamento de dados em um disco rígido. Isso é feito por meio de um
processo de gravação magnética controlada.

Montagem do Conjunto do Disco Rígido: Os discos magnéticos são montados


em um eixo central e espaçados uniformemente para formar o conjunto do
disco rígido. Este conjunto é então montado em uma carcaça hermeticamente
selada que protege os discos e as cabeças de leitura/gravação.

Instalação das Cabeças de Leitura/Gravação: As cabeças de leitura/gravação,


que são dispositivos magnéticos sensíveis montados em braços móveis, são
instaladas no conjunto do disco rígido. Essas cabeças são responsáveis por
gravar e ler dados na superfície magnética do disco.

Calibração e Teste: Antes de sair da linha de produção, cada disco rígido passa
por um processo de calibração e teste para garantir que as cabeças de
leitura/gravação estejam alinhadas corretamente e funcionando
adequadamente.

Encapsulamento e Rotulagem: Uma vez concluída a montagem e o teste, o


disco rígido é encapsulado em uma carcaça externa de metal ou plástico e
rotulado com informações de identificação e especificações técnicas.

ÓTICAS:
O processo de fabricação de memórias óticas, como CDs (Compact Discs),
DVDs (Digital Versatile Discs) e Blu-ray Discs, envolve uma série de etapas
complexas. Aqui está uma visão geral simplificada do processo de fabricação
de CDs, DVDs e Blu-rays:

Produção do Substrato: O processo começa com a produção do substrato, que


é a base do disco ótico. O substrato é geralmente feito de policarbonato, um
tipo de plástico transparente. Os discos óticos são moldados em formatos
padronizados durante esta etapa.

Aplicação da Camada Reflexiva: Após a produção do substrato, uma fina


camada reflexiva é aplicada na superfície do disco. Esta camada é geralmente
feita de alumínio ou uma liga metálica semelhante. A camada reflexiva permite
que o laser do leitor ótico reflita e leia os dados gravados no disco.

Aplicação da Camada de Tinta Fotossensível: Uma camada de tinta


fotossensível é aplicada na camada reflexiva. Esta camada é sensível à luz
ultravioleta e é usada durante o processo de gravação dos dados.

Gravação dos Dados (Masterização): Na etapa de masterização, um laser de


alta potência é usado para gravar os dados na camada de tinta fotossensível.
O laser cria pequenas áreas de mudança na camada fotossensível,
representando os dados digitais que serão lidos pelo leitor ótico.

Revestimento Protetor: Após a gravação dos dados, uma camada protetora


transparente é aplicada na superfície do disco. Esta camada protege os dados
gravados de danos físicos e arranhões.

Corte e Impressão: Os discos óticos são então cortados em seus formatos


finais e podem ser impressos com etiquetas, arte ou informações adicionais
usando técnicas de serigrafia ou impressão a laser.

Inspeção e Teste: Após a conclusão do processo de fabricação, os discos


óticos passam por inspeção visual e testes de qualidade para garantir que
estejam livres de defeitos e atendam aos padrões de desempenho.

Embalagem e Distribuição: Os discos óticos são embalados em embalagens


individuais ou em grupos e estão prontos para distribuição para varejistas ou
consumidores finais.

Características de Memórias

As memórias são componentes essenciais em sistemas computacionais e


dispositivos eletrônicos, utilizadas para armazenar e recuperar dados
temporária ou permanentemente. Aqui estão algumas características comuns
das memórias:

Volatilidade: As memórias podem ser voláteis ou não voláteis. Memórias


voláteis perdem seus dados quando a energia é desligada, enquanto memórias
não voláteis mantêm os dados armazenados mesmo quando a energia é
removida.

Velocidade de Acesso: A velocidade de acesso se refere à rapidez com que os


dados podem ser lidos ou gravados na memória. Memórias de acesso rápido,
como memórias cache e memórias RAM, oferecem tempos de acesso muito
curtos em comparação com dispositivos de armazenamento de massa, como
discos rígidos e memórias flash.

Capacidade de Armazenamento: A capacidade de armazenamento indica a


quantidade de dados que uma memória pode armazenar. Pode variar de
alguns bytes a vários terabytes, dependendo do tipo de memória e da
tecnologia utilizada.

Ciclos de Leitura e Gravação: Os ciclos de leitura e gravação referem-se ao


número de vezes que uma memória pode ser lida e gravada antes de falhar.
Isso é especialmente importante para memórias flash e outros tipos de
memórias que têm um número limitado de ciclos de escrita antes de
começarem a falhar.

Retenção de Dados: A retenção de dados é a capacidade da memória de


manter os dados armazenados por longos períodos de tempo sem degradação.
Memórias com alta retenção de dados são essenciais para aplicativos que
exigem armazenamento de dados a longo prazo.

Endurance: A endurance se refere à capacidade da memória de suportar um


número específico de ciclos de leitura e gravação antes de falhar. Isso é
particularmente importante para memórias não voláteis, como memórias flash,
que têm um número limitado de ciclos de escrita.

Latência: A latência é o atraso entre a solicitação de um dado e sua


disponibilidade para acesso. Memórias com baixa latência são preferíveis em
muitos aplicativos onde o desempenho é crítico.

Custo: O custo é um fator importante a ser considerado ao escolher uma


memória. Tecnologias de memória diferentes têm custos variados por gigabyte
ou por unidade, e o custo total de propriedade também pode ser influenciado
pela durabilidade e pelo consumo de energia da memória.

Funcionamento de uma Memória perante um computador


pessoal
REGISTRADORES
Os registradores são componentes críticos em um computador, sendo usados
para armazenar dados temporários e endereços de memória durante o
processamento de instruções pela CPU (Unidade Central de Processamento).
No entanto, é importante esclarecer que os registradores são parte do
hardware interno da CPU e não são considerados uma forma de memória
externa como a RAM, ROM ou armazenamento em massa. Eles
desempenham um papel diferente e mais direto no processamento de dados.
Aqui está como os registradores funcionam em um computador pessoal:

Armazenamento de Dados Temporários: Os registradores são usados para


armazenar temporariamente dados que estão sendo processados pela CPU.
Isso pode incluir operandos de instruções aritméticas, resultados intermediários
de cálculos e outros dados temporários necessários para execução de
programas.

Armazenamento de Endereços de Memória: Além de dados, os registradores


também podem armazenar endereços de memória. Isso é crucial para
operações de leitura e gravação na memória principal (RAM) e em outros
dispositivos de armazenamento. Os registradores mantêm temporariamente os
endereços de memória que a CPU precisa acessar para buscar ou armazenar
dados.

Facilitação do Fluxo de Dados: Os registradores agilizam o fluxo de dados


dentro da CPU. Eles fornecem uma maneira rápida e eficiente para armazenar
e manipular dados durante o processamento de instruções, reduzindo a
necessidade de acessar a memória principal frequentemente.

Operações Lógicas e Aritméticas: Os registradores são utilizados para realizar


operações lógicas e aritméticas. Eles armazenam os operandos e resultados
temporários dessas operações, permitindo que a CPU execute cálculos
complexos.

Transferência de Dados: Os registradores facilitam a transferência de dados


entre diferentes partes da CPU e entre a CPU e outros dispositivos, como a
memória principal e os dispositivos de entrada/saída.

Em resumo, os registradores desempenham um papel fundamental no


processamento de dados dentro da CPU de um computador pessoal. Eles
fornecem armazenamento temporário e rápido para dados e endereços de
memória, facilitam operações lógicas e aritméticas e ajudam a agilizar o fluxo
de dados dentro do sistema computacional.

MEMÓRIA PRINCIPAL - RAM (Random Access Memory):


A RAM é uma forma de memória volátil que é usada para armazenar
temporariamente dados e instruções que estão sendo usados ativamente pelo
processador.
É considerada a memória de acesso mais rápido em um computador e é usada
para armazenar dados temporários durante a execução de programas.
A RAM permite acesso aleatório aos dados, o que significa que qualquer byte
de memória pode ser acessado diretamente e em qualquer ordem, sem a
necessidade de acessar os bytes precedentes.
A capacidade e a velocidade da RAM podem variar, e ela é geralmente
classificada em diferentes tipos, como DDR, DDR2, DDR3, DDR4, etc., com
cada geração oferecendo melhorias de desempenho em relação às anteriores.

MEMÓRIA DE LEITURA - ROM (Read-Only Memory):

A ROM é uma forma de memória não volátil que é usada para armazenar
permanentemente instruções de inicialização (BIOS) e outras rotinas de baixo
nível necessárias para iniciar o computador.
Ela mantém seus dados mesmo quando a energia é desligada, tornando-a
adequada para armazenar informações essenciais que não devem ser
perdidas.
A ROM é apenas de leitura, o que significa que os dados não podem ser
alterados ou gravados depois de terem sido programados durante a fabricação.
Além do BIOS, a ROM pode ser usada para armazenar outros tipos de
firmware e software de sistema que são necessários para o funcionamento do
computador.

CACHE
A memória cache é um tipo especializado de memória de acesso rápido que é
utilizada para armazenar temporariamente dados e instruções frequentemente
acessados pelo processador em um computador pessoal. Sua função principal
é melhorar o desempenho do sistema, reduzindo o tempo de acesso aos dados
e aumentando a eficiência do processador. Aqui está como a memória cache
opera em um computador pessoal:

Hierarquia de Cache: Normalmente, um computador pessoal possui várias


camadas de cache, incluindo L1, L2 e, às vezes, L3. Cada nível de cache é
integrado em diferentes partes do processador, com a L1 sendo a mais rápida
e a mais próxima do núcleo da CPU, seguida pela L2 e L3.

Armazenamento de Dados e Instruções: A memória cache armazena cópias


dos dados e instruções que são frequentemente acessados pelo processador.
Isso pode incluir blocos de dados de memória RAM, instruções de programas e
dados utilizados por programas em execução.

Princípio de Localidade: A eficácia da memória cache se baseia no princípio de


localidade, que afirma que programas tendem a acessar repetidamente as
mesmas áreas de memória em curtos períodos de tempo. A cache explora isso
armazenando esses dados e instruções próximos ao processador para um
acesso mais rápido.

Verificação de Cache: Antes de acessar a memória principal (RAM), a CPU


verifica primeiro se os dados ou instruções necessárias estão disponíveis na
memória cache. Isso é conhecido como uma verificação de cache. Se os dados
estiverem presentes na cache (chamado de hit de cache), a CPU pode acessá-
los diretamente, sem precisar buscar na memória principal.

Miss de Cache: Se os dados não estiverem presentes na cache (chamado de


miss de cache), a CPU precisará buscar os dados na memória principal. Nesse
caso, os dados são trazidos para a cache e também são armazenados lá para
acessos futuros.

Algoritmos de Substituição: Quando a cache está cheia e precisa armazenar


novos dados, ela usa algoritmos de substituição para determinar quais dados
devem ser removidos para dar lugar aos novos. Alguns dos algoritmos comuns
incluem o Least Recently Used (LRU), First-In-First-Out (FIFO) e Random.

Coordenação com o Controlador de Memória: O controlador de memória no


chipset do computador é responsável por coordenar as operações de cache,
garantindo que os dados sejam atualizados e mantidos consistentes entre a
cache e a memória principal.

Tamanho e Latência: O tamanho e a latência da cache podem variar


dependendo do tipo e da arquitetura do processador. CPUs mais avançadas
tendem a ter caches maiores e mais rápidas para lidar com a crescente
demanda por desempenho.

Em resumo, a memória cache em um computador pessoal ajuda a melhorar o


desempenho do sistema armazenando temporariamente dados e instruções
frequentemente acessados pelo processador, reduzindo assim o tempo de
acesso à memória principal e aumentando a eficiência do processador.

MEMÓRIA SECUNDÁRIA
A memória secundária, também conhecida como armazenamento secundário,
é um tipo de memória não volátil que é usada para armazenar dados de forma
permanente em um computador pessoal. Ao contrário da memória RAM, que é
volátil e perde seus dados quando a energia é desligada, a memória
secundária mantém os dados armazenados mesmo quando o computador é
desligado. Aqui está como a memória secundária opera em um computador
pessoal:

Armazenamento de Dados Permanentes: A principal função da memória


secundária é armazenar dados permanentemente, incluindo o sistema
operacional, aplicativos, arquivos de usuário e outros dados importantes para o
funcionamento do computador.

Dispositivos de Armazenamento: Existem vários tipos de dispositivos de


armazenamento secundário, incluindo discos rígidos (HDDs), unidades de
estado sólido (SSDs), unidades flash USB, cartões de memória e discos
ópticos (como CDs, DVDs e Blu-rays).

Capacidade de Armazenamento: A memória secundária geralmente oferece


uma capacidade de armazenamento muito maior do que a memória RAM.
Discos rígidos e SSDs, por exemplo, podem armazenar terabytes de dados,
enquanto a RAM é geralmente medida em gigabytes.

Acesso aos Dados: O acesso aos dados na memória secundária é mais lento
em comparação com a memória RAM, pois envolve movimentação física de
componentes (como os discos girando em um disco rígido) ou operações de
leitura e gravação eletrônica em chips de memória (como em SSDs e
dispositivos flash).

Persistência de Dados: Como a memória secundária é não volátil, ela mantém


os dados armazenados mesmo quando o computador é desligado. Isso torna
essencial para armazenar o sistema operacional e outros dados importantes
que precisam ser preservados entre as sessões de uso do computador.

Gerenciamento de Arquivos: O sistema operacional é responsável por


gerenciar o acesso e a organização dos dados na memória secundária. Ele usa
sistemas de arquivos para organizar e indexar os dados armazenados nos
dispositivos de armazenamento, permitindo que os usuários acessem e
manipulem seus arquivos de forma eficiente.

Backup e Recuperação de Dados: A memória secundária também é usada para


realizar backups de dados importantes e para facilitar a recuperação de dados
em caso de falhas de hardware ou perda de dados acidentais.

Em resumo, a memória secundária desempenha um papel crítico no


armazenamento permanente de dados em um computador pessoal. Ela
fornece uma capacidade de armazenamento muito maior do que a memória
RAM e é essencial para manter o sistema operacional, aplicativos e arquivos
de usuário armazenados de forma permanente e acessível entre as sessões de
uso do computador.
Tipos de Memórias existentes

A memória de um computador nada mais é que um circuito "eletrônico" ou um


"meio magnético", com capacidade de armazenagem de dados, os quais são
imprescindíveis ao processamento: dados de entrada, programas, sistemas
operacionais, arquivos, softwares de aplicação, de suporte e básico, e
instruções gerais para um bom funcionamento do computador. Existem dois
grandes grupos de memória:

memória interna (memória primária)

memória externa (memória secundária)

Memória Interna

Memória interna é a memória diretamente ligada aos componentes da CPU,


como por exemplo a memória principal (RAM), a memória de leitura (ROM) e a
memória cache.

- Memória Principal

- Memória de Leitura

- Memória Cache

Memória Principal:

A memória principal também é conhecida como memória central, é uma


memória de rápido acesso e que armazena os dados /informações (programas,
objetos, dados de entrada e saída, dados do sistema operacional, etc.).

A memória principal é um circuito eletrônico integrado do tipo "DRAM"


(Dynamic Randon Access Memory) e é designada de "banco de
memória"(memory board).

Apesar de ter acesso extremamente rápido, permitir ser gravada, desgravada e


lida, a memória principal, apresenta um grande inconveniente: ela é volátil. Ser
volátil significa dizer que se gravamos uma série de informações e o
computador for desligado por qualquer motivo, ela "esquece" todo o seu
conteúdo.

A grande velocidade da memória principal, deve-se ao fato de ser uma


memória do tipo "RAM"(Dynamic Randon Access Memory ou Memória de
Acesso Aleatório), que permite um acesso aos dados necessários de forma
direta, sem que obrigatória a leitura em todas as áreas. Isto devido a três
registros, dois deles associados a operações de leitura e gravação e o outro
aos endereços.
1º REGISTRO - Memory Address Register

Guarda o endereço onde se encontra ou será colocado um dado/informação.

2º REGISTRO - Memory Buffer register

Tem como função efetuar o seguinte controle:

1. Se a operação desejada for de leitura,ele recebe a informação localizada


pelo registro de endereço e a envia ao processador;
2. Se a operação desejada for uma saída(gravação),ele transfere o dado para a
posição de memória indicada pelo registro de endereço.

3º REGISTRO - Conector de Ligação

Conecta o buffer (armazenador de dados utilizado para compensar a difierença


de velocidade entre dois dispositivos), após cada operação (leitura/gravação), à
posição de memória indicada pelo registro de memória, permitindo assim a
comunicação (transferência) de dados em ambos os sentidos.

Memória de Leitura:

Outro tipo de circuito integrado de memória é não-volátil. Estes circuitos


conservam os dados que estavam sob sua custódia mesmo que a máquina
esteja desligada. Em compensação o microcomputador em operação normal
não consegue escrever nenhuma neles, apenas lê-los é possível. É o circuito
do tipo "ROM" (Read Only Memory ou Memória Apenas para Leitura).

Este tipo de memória já vem instalada de fábrica na placa-mãe (motherboard) e


traz gravadas em seus circuitos as informações básicas para o funcionamento
da máquina, ativando os dispositivos necessários para a inicialização das
tarefas.

Há várias espécies de memória do tipo ROM,a saber:

1. PROM (Programmable Read Only Memory ou Memória Programável


Exclusiva para Leitura) = pode ser programada através de um equipamento
específico e gravada uma única vez;

2. EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory ou Memória


Exclusiva para Leitura Programável Eletricamente) ou (Eraseble Programmable
Read Only Memory ou Memória Exclusiva para Leitura,Programável e
Apagável) = pode ser gravada, apagada e regravada, por equipamento
espacífico;
3. EAROM (Electrically Alterable Read Only Memory ou Memória Alterável
Eletricamente) = seus dados podem ser alterados;

4. EEROM (Electrical Eraseble Programmable Read Only Memory) = seu


conteúdo pode ser apagado através de processos elétricos.

Os componentes de hardware que vem gravados de fábrica ou que possibilite


gravação permanente (que não pode ser mudada) é considerado como uma
fusão de hardware e software.

Memória Cache:

Esta memória está localizada na placa-mãe e é formada por vários circuitos


integrados RAM do tipo "SRAM" (Static RAM) e é muito mais rápida que a do
tipo "RAM" convecional,porque não usa o método capacitivo de
armazenamento e sim dispositivos de dois estados como os Flips-Flops
(circuito eletrônico que pode assumir um de dois estados, determinados por
uma ou duas entradas).

Por ocuparem mais espaço de armazenamento, tornam-se mais caros, motivo


pelo qual são utilizados em tamanhos reduzidos, em relação à memória do tipo
"DRAM". Sua capacidade varia de 8 Mb a 1024 Kb,sendo o mais utilizados é
256 Kb, 512 Kb.

Para a identificação rápida dos dados,a memória cache utiliza-se de um


dispositivo, localizado geralmente ao lado de seu banco de chips, chamado de
SRAM TAG, que é onde estão localizados os caracteres de identificação rápida
dos arquivos.

Memória externa (memória secundária) / Memória flash

Memória externa ou memória auxiliares (external memory) é aquela que se


vale de meios magnéticos externos à CPU, como fitas, disquetes, discos zip,
CD-Rom's, etc., para armazenar informações, as quais não são possíveis
serem gravados na memória principal, pelo fato da mesma ser volátil.

Esses meios ficam ligados indiretamente à CPU e podem ser rapidamente


acessados por eles, operam com velocidade menor do que a RAM, porém, têm
uma capacidade de armazenamento infinitamente maior, não são voláteis, que
é apagável e regravável eletronicamente e podem ser desconectados
fisicamente do computador e transportados para outro local, sem que seja
causados prejuízo nas informações armazenadas.
Os tipos de memórias auxiliares (secundárias) mais comumente utilizados são:
disquetes, discos rígidos, cartuchos e fitas, como SSDs, cartões de memória e
unidades flash USB.

Memória Virtual:

Memória usada pelo sistema operacional para estender a capacidade de


memória RAM disponível no sistema.
Armazena temporariamente dados em disco quando a RAM está cheia,
permitindo que o sistema continue funcionando sem a necessidade de mais
RAM física.

Memória de Vídeo (VRAM):

Memória especializada usada por placas gráficas para armazenar dados de


imagem e textura temporários.
Permite uma renderização mais rápida de gráficos em jogos e aplicativos de
design.

https://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/perifer/memorias.html#Mem%C3%B3ria
%20Principal
https://www.batebyte.pr.gov.br/Pagina/memorias-do-Computador
Processo de instalação de Memorias.
MEMÓRIA INTERNA PRINCIPAL - MEMÓRIA RAM

A instalação de memórias RAM adicionais ou a substituição das existentes é


uma maneira eficaz de melhorar a velocidade e a eficiência de um sistema,
sem a necessidade de grandes investimentos em hardware.
Lembre-se sempre de seguir as instruções do fabricante e tomar precauções
contra danos estáticos ao manusear componentes internos do computador
Antes de iniciar a instalação é necessário verificar a compatibilidade da
memória e da placa-mãe. Certifique-se de que as memórias são do tipo correto
(DDR3, DDR4, etc.), têm a capacidade adequada e estão dentro das
velocidades suportadas pela placa-mãe.
Instruções de instalação da memória RAM de desktop conforme as orientações
da fabricante Crucial:
1. Reúna os suprimentos

Limpe o espaço da instalação e verifique se está trabalhando em um ambiente


seguro estático. Remova sacolas plásticas ou papéis do seu espaço de
trabalho. Você precisará dos seguintes itens:

 O computador desktop
 A memória de desktop Crucial®
 Chave de fenda
 Manual do proprietário
2. Desligue o computador desktop

Como os arquivos, documentos e dados estão na unidade de armazenamento,


e não na memória de acesso aleatório (RAM), eles permanecem inalterados
durante esse processo.

3. Desconecte o cabo de alimentação


4. Mantenha o botão de energia pressionado por 5 segundos

Isso descarrega qualquer eletricidade residual que ainda esteja no sistema.

5. Abra o gabinete

Para instruções sobre a abertura de um sistema específico, consulte o manual


do proprietário. Também é possível tirar fotos ao trabalhar no processo para
ver onde os cabos ou parafusos estão fixados para facilitar colocá-los de volta
em conjunto.

6. Aterre-se

Toque em uma superfície de metal sem pintura: isto é uma proteção extra que
protege a memória do computador e os componentes contra danos estáticos
durante o processo de instalação.
7. Remova os módulos de memória existentes

Pressione os clipes nas laterais de cada módulo. O mecanismo do clipe


empurrará o módulo de memória para cima. Você pode então puxar o módulo
para fora completamente.

8. Instale a memória

Mantenha os módulos junto com as bordas, alinhe os cortes no módulo com o


rebordo no slot, em seguida, aplique pressão uniforme e pressione o módulo
firmemente. Geralmente é necessário aplicar 13 kg de força para instalar o
módulo totalmente.

Observação: Alguns desktops exigem que você instale os módulos em pares


correspondentes (bancos de memória). Se este for o caso, os slots
provavelmente serão rotulados com indicação de instalação da memória. Se
você tem dois slots de memória, não se preocupe com isso, continue com a
instalação simples.
9. Feche o gabinete do computador

Ligue o Computador:
Conecte o computador novamente à fonte de energia e ligue-o. Se tudo estiver
instalado corretamente, o computador inicializará normalmente.

Verificação do Reconhecimento da Memória:


Após iniciar o sistema operacional, verifique se a memória foi reconhecida
corretamente. Você pode fazer isso acessando as configurações do sistema ou
utilizando utilitários de diagnóstico de hardware.

https://br.crucial.com/articles/about-memory/how-to-upgrade-desktop-memory

MEMORIA INTERNA DE LEITURA – MEMÓRIA ROM

A instalação de memória ROM (Read-Only Memory) em um computador não é


uma tarefa comum ou rotineira como a instalação de memória RAM. A memória
ROM é geralmente um chip integrado na placa-mãe ou em dispositivos
específicos e contém instruções permanentes e pré-programadas que não
podem ser alteradas pelo usuário. Aqui está uma visão geral do processo de
instalação de memória ROM em um dispositivo:

1. Identificação da Necessidade de Atualização:


Em alguns casos específicos, pode ser necessário atualizar a memória ROM
para corrigir problemas de compatibilidade, adicionar suporte a novos
dispositivos ou aplicar patches de segurança. Geralmente, isso é feito por meio
de um processo chamado "flashing" da ROM.

2. Download da Atualização da ROM:


O primeiro passo é obter a atualização de firmware da ROM específica para o
seu dispositivo. Isso geralmente está disponível no site do fabricante ou em
fóruns de suporte.

3. Preparação do Dispositivo:
Antes de começar, faça backup de todos os dados importantes do dispositivo,
pois a atualização da ROM pode resultar na perda de dados. Certifique-se de
que o dispositivo esteja completamente carregado ou conectado a uma fonte
de alimentação estável.

4. Execução do Processo de Flashing:


O processo de flashing da ROM pode variar dependendo do dispositivo e do
fabricante. Em muitos casos, é necessário usar um utilitário específico
fornecido pelo fabricante ou um programa de terceiros para realizar o processo.

Geralmente, o processo envolve conectar o dispositivo ao computador por meio


de um cabo USB e iniciar o utilitário de flashing.
Siga cuidadosamente as instruções fornecidas pelo fabricante para iniciar o
processo de atualização.
Durante o processo de flashing, não desligue o dispositivo ou interrompa o
processo, pois isso pode resultar em danos permanentes ao dispositivo.
5. Verificação e Teste:
Após a conclusão do processo de flashing, verifique se a nova versão da ROM
foi instalada corretamente. Reinicie o dispositivo e teste todas as suas funções
principais para garantir que tudo esteja funcionando conforme o esperado.

6. Backup da Nova ROM:


É altamente recomendável fazer backup da nova ROM após a atualização,
caso seja necessário restaurá-la no futuro.

7. Monitoramento e Suporte:
Após a atualização, monitore o dispositivo para garantir que não haja
problemas de estabilidade ou desempenho. Se encontrar problemas, entre em
contato com o suporte técnico do fabricante para obter assistência.

MEMORIA INTERNA CACHE

A instalação de memória cache em um sistema computacional é um


processo que envolve principalmente a configuração dentro do hardware
existente, ao contrário da instalação física de componentes como
memória RAM ou SSD. A memória cache é um tipo de memória de acesso
rápido que armazena temporariamente dados frequentemente acessados
pela CPU, agilizando o processamento e melhorando o desempenho geral
do sistema.

MEMORIA EXTERNA

A instalação de uma memória externa, como uma unidade flash USB, em um


computador é um procedimento simples e direto. Aqui está um guia passo a
passo:

1. Preparação do Dispositivo USB:


Certifique-se de que o dispositivo USB esteja pronto para uso e que contenha
os arquivos que você deseja transferir ou utilizar.

2. Conecte o Dispositivo USB à Porta USB:


Insira a extremidade do dispositivo USB na porta USB disponível no
computador. A porta USB geralmente está localizada na parte frontal ou
traseira do gabinete do computador.
3. Reconhecimento Automático:
Em muitos casos, o sistema operacional do computador reconhecerá
automaticamente o dispositivo USB e instalará os drivers necessários. Você
pode ver uma notificação pop-up indicando que o dispositivo foi conectado com
sucesso.

4. Acesso ao Dispositivo USB:


Após o reconhecimento, o dispositivo USB estará pronto para uso. Você pode
acessá-lo através do Explorador de Arquivos no Windows ou do Finder no
macOS.

5. Transferência de Arquivos (Opcional):


Se desejar, você pode transferir arquivos do computador para o dispositivo
USB ou vice-versa. Basta arrastar e soltar os arquivos entre as janelas do
explorador de arquivos.

6. Ejeção Segura:
Após concluir as operações de transferência de arquivos, é importante ejetar o
dispositivo USB com segurança para evitar a perda de dados ou danos ao
dispositivo.
No Windows, clique com o botão direito do mouse no ícone do dispositivo USB
na bandeja do sistema e selecione "Ejetar".
No macOS, arraste o ícone do dispositivo USB para a lixeira no Dock.

7. Remoção Física do Dispositivo USB:


Uma vez que o dispositivo USB tenha sido ejetado com segurança, você pode
desconectá-lo fisicamente da porta USB do computador.

SSD

O Solid State Drive (SSD) revolucionou a forma como os computadores


armazenam e acessam dados, oferecendo uma alternativa mais rápida e
confiável aos tradicionais discos rígidos. A instalação de um SSD em um
computador é uma das atualizações mais impactantes que um usuário pode
fazer para melhorar o desempenho e a responsividade do sistema.

Instruções de instalação de SSD em desktops conforme as orientações da


fabricante Crucial:

1. Verifique se seu ambiente de trabalho é seguro contra estática


Remova sacolas plásticas ou papéis do seu espaço de trabalho.

2. Reúna os suprimentos

 SSD Crucial de 2,5 polegadas


 Chave de fenda
 O manual do seu computador (que define o tipo da chave de fenda
necessária)

3. Desligue o sistema

Depois que seu sistema estiver desligado, desconecte o cabo de alimentação.

4. Mantenha o botão de ligar pressionado por 5 segundos para descarregar a


eletricidade residual

5. Abra a tampa do desktop

Consulte o manual do sistema para saber como fazer isso.


6. Aterre-se tocando em uma superfície de metal sem pintura

Essa é uma proteção extra para seu disco e os componentes do computador


que evita danos estáticos durante o processo de instalação.

7. Localize o compartimento de armazenamento

Consulte o manual do proprietário para saber o local exato e anote o tamanho


dos compartimentos.
Alguns compartimentos de armazenamento e discos rígidos são muito maiores
do que um SSD de tamanho padrão. Se esse for o caso no seu sistema, você
precisará de um conversor de 2,5 para 3,5 cm para encaixar bem o SSD.
Remova a unidade de armazenamento antiga e desconecte todos os cabos e
suportes presos a ela.

8. Conecte o SSD ao sistema

Não force a conexão: ela deve entrar facilmente e encaixar com firmeza.

Para instalar o SSD como uma unidade secundária (não a primária ou o disco
de inicialização), use um cabo SATA e conecte uma ponta do cabo ao
conector SATA na placa-mãe. Conecte a outra extremidade do cabo SATA no
SSD Crucial. Em seguida, utilize um cabo de alimentação SATA que sai da
fonte de alimentação do sistema e conecte-o ao SSD Crucial. Para todos os
tipos de instalação, consulte o manual do proprietário para saber como remover
a unidade atual (se necessário) e como manusear os cabos.

9. Remonte o computador

10. Ligue o computador

https://br.crucial.com/articles/about-ssd/how-to-install-solid-state-drive

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