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CURSO TÉCNICO DE

D E S E N V O LV I M E N T O D E
SISTEMAS
FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO

AULA 04

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 3

1. GERAÇÃO 3........................................................................................................................................... 4

1.1 IBM 360 ........................................................................................................................................... 5

1.2 Linguagem de alto nível e sistemas operacionais ............................................................................. 6

2. CÓDIGO BINÁRIO ........................................................................................................................ 6

3. PROCESSADORES ............................................................................................................................... 7

4. SISTEMAS OPERACIONAIS E MULTIPROGRAMAÇÃO ................................................................ 7

5. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 7

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APRESENTAÇÃO

O Curso Técnico de Desenvolvimento de Sistemas, ofertado de forma


concomitante ao Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação do Piauí -
SEDUC/PI, é uma ótima oportunidade para que os alunos e as alunas da rede saiam
do Ensino Médio com dupla certificação.

Isso representará um grande diferencial formativo, permitindo que alunos e


alunas comdupla certificação - uma delas na área de tecnologia - possam ingressar
mais rapidamente no marcado de trabalho numa área cuja demanda pro profissionais
é muito grande.

O Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas possui projeto pedagógico


comcarga horária de 1.200 horas, distribuídas ao longo de 3 anos, na modalidade de
Educação a Distância - EAD. A cada semana, os alunos e alunas matriculados
deverão cumprir uma carga horária de 10 horas/aula, sendo 8 horas/aula na
Plataforma SEDUC e as outras 2 horas/aula, cumpridas presencialmente na escola.

Aproveitem essa oportunidade de melhorar seu currículo e, independentemente


da área de atuação que irá escolher, você poderá sair do Ensino Médio com uma
formação consistente numa área tecnológica que agregará muito à sua vida
profissional.

Bons estudos,

Prof. Joselito Júnior


Fundamentos da Tecnologia da Informação

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1. GERAÇÃO 3

Os computadores da terceira geração funcionavam por circuitos integrados. Esses substituíram os transistores e já
apresentavam uma dimensão menor e maior capacidade de processamento.

Foi nesse período que os chips foram criados e a utilização de computadores pessoais começou.

O uso de transistores passou a ser substituído pelo de circuitos integrados, unidades de encapsulamento semicondutoras
que agrupam transistores, resistores, diodos e outros componentes elétricos interligados em uma pastilha de Silício e Germânio, que
passaram a ser conhecidos como chips.

As duas variedades de circuitos integrados da geração eram o SSI (Small-scale integration – Circuitos de pequena
escala) com cerca de 10 transistores por chip e os MSI (Medium-scale integration - Circuitos de média escala) com cerca de 100
transistores por chip.

Essa compactação nos componentes possibilitou a diminuição do tamanho dos computadores (mas o menor deles ainda
pesava mais de 20 kg), do aquecimento e do consumo de energia.

Por outro lado, a proximidade dos circuitos possibilitou um aumento na velocidade de processamento dos computadores,
chegando à velocidade de 1.000.000 de operações por segundo (nanossegundos), e no número de operações simultâneas (pois os
diferentes circuitos do chip poderiam se comunicar com hardwares distintos ao mesmo tempo), além de um aumento na
confiabilidade da máquina.

Além de tudo isso, agora era possível aumentar a capacidade de um computador de acordo com a necessidade.

Os custo de produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia empresas de
médio porte, centros de pesquisa e universidades menores, fazendo com que os computadores não fossem mais exclusivos para uso
militar e científico.

O uso domiciliar ainda não era comum pois sua aquisição era difícil devido a eles ainda serem grandes, robustos e
necessitarem de muita energia para seu resfriamento do sistema digestivo.

Comparação do tamanho do circuito integrado com uma moeda (esquerda) e um chip (direita).

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1.1 IBM 360

O Mark I (Figura 99) foi criado entre 1937 e


1944, durante a II Guerra Mundial. Uma calculadora
eletromecânica muito grande, idealizada por H. Aiken na
Universidade de Harvard, foi considerado o primeiro projeto
de computador. Utilizava muitas válvulas, as operações
internas eram controladas por relés e os A IBM, líder na
fabricação de computadores comerciais, lança a família de
computadores 360. A família 360 é chamada de terceira
geração e torna−se um marco da indústria. Utiliza o conceito
de multi tarefa, emulação de outros computadores e de
compatibilidade.

O IBM System/360 (S/360) constitui-se numa família de mainframes lançada pela IBM em 7 de abril de 1964. Foi a
primeira família de computadores a fazer uma distinção clara entre a arquitetura e a implementação, permitindo que a IBM lançasse
um conjunto de projectos compatíveis em várias faixas de preço. Foi comercialmente muito bem-sucedido, permitindo que os
consumidores comprassem um sistema menor sabendo que sempre poderiam migrar para um modelo mais avançado em caso de
necessidade. O projecto é considerado por muitos como sendo um dos mais bem-sucedidos da história dos computadores,
influenciando o desenho de novas máquinas por anos a fio. O responsável pela arquitetura do S/360 foi Gene Amdahl. Um dos
primeiros computadores a utilizar circuitos integrados foi o IBM/360, lançado em 1964.

Avançadíssimo para a época, fez com que todos os outros computadores fossem considerados totalmente obsoletos,
fazendo com que a IBM vendesse mais de 30.000 computadores deste.

1964 – A “IBM”, sob a influência do programa espacial americano, lançou, em 7 de abril de 1964, a primeira máquina
da família criada por Gene Amdahl, chamada IBM System 360. Esses computadores foram projetados para finalidades comerciais
e marcaram a tendência de usar circuitos integrados (CI) ou pastilhas, que ficaram conhecidas com chips.

O 360 incluía um processador central e muitos periféricos, determinando várias opções de expansão. Ou seja, o 360 foi
o primeiro a apresentar o conceito de modularidade: o comprador poderia adquirir diferentes módulos, conforme suas necessidades.
Essa flexibilidade permitiu que várias empresas comprassem seu primeiro computador.

O modelo mais barato do 360 possuía 8 bits e um endereçamento de memória baseado em bytes. Seu processamento
era feito por um conjunto de transistores, que já caminhava para um chip. Realizava mais de 2 milhões de operações por segundo e
cerca de 500 mil multiplicações. Esse fato tornou seus antecessores obsoletos.

O 360 consolidou definitivamente a liderança da “IBM”, a “Big Blue”, no mercado de mainframes. Outras empresas
como a “RCA” e a”General Electric” anunciaram seus modelos, mas não conseguiram competir com a IBM.

O computador mainframe IBM System 360 foi lançado em 7 de abril de 1964. Ele foi um dos primeiros computadores
– com finalidade comercial – a utilizar circuitos integrados (chips) e, também, o conceito de multitarefa, emulação de outros
computadores e de compatibilidade.

O 360 incluía um processador central e muitos periféricos, determinando várias opções de expansão. Ele foi o primeiro
a apresentar o conceito de modularidade: o comprador poderia adquirir diferentes módulos, conforme suas necessidades. Essa
flexibilidade permitiu que várias empresas comprassem seu primeiro computador.

O modelo mais barato do 360 possuía 8 bits e um endereçamento de memória baseado em bytes. Seu processamento
era feito por um conjunto de transistores, que transmitia para um chip. Realizava mais de 2 milhões de operações por segundo e

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cerca de 500 mil multiplicações. Esse fato tornou seus antecessores obsoletos.

Com o apoio da IBM e da Marinha dos Estados Unidos, Howard Aiken, o pesquisador que desenvolveu Mark I,
construiu outras versões deste computador (Mark II a Mark IV).

1.2 Linguagem de Alto Nível e Sistemas Operacionais

A substituição de válvulas por transistores possibilitou a criação de linguagens tipo assembly, e no início da década de
60 surgiram as primeiras linguagens de alto nível, com o intuito de facilitar a programação, tais como COBOL, FORTRAN, e
ALGOL.[4]

Com o lançamento da ideia de família de computadores com os modelos da IBM System/360, que tentou resolver o
problema da total incompatibilidade das linhas de computadores usados até então (científicos e comerciais) ao proporcionar uma
camada de software entre os usuários e o hardware, começou-se a perder a visão centrada em hardware e ganhou foco o ambiente
do software, o que impulsionou o desenvolvimento da programação de softwares e de sistemas operacionais.

No final da geração, surgiram mais linguagens, CPL, PL/I, BASIC e Linguagem B (de baixo nível), que deram força à
programação.

2. CÓDIGO BINÁRIO

Por fora, vemos um smartphone, computador ou notebook. Essa é a


parte da transformação digital que todo mundo enxerga fisicamente. Porém, o que
pouca gente sabe ou parou para pensar é de que maneira as máquinas com circuitos
digitais funcionam. Como as mais diversas informações chegam a aparelhos
tecnológicos virtualmente? A resposta é simples e se resume em duas palavras:
código binário. Invenção antiga, o código binário é o responsável pelo
funcionamento de praticamente qualquer máquina com que você interage
atualmente. Ele, por exemplo, transforma o texto digitado em um teclado em uma letra de fato. Mas como é possível isso acontecer?
Entenda abaixo tudo sobre o código binário.

O que é código binário?

O código binário é uma forma de exibição e transmissão de informações que usa como modelo o bit (binary digit).

"Trata-se de um padrão que se utiliza da combinação de algarismos [ou níveis lógicos] '0' e '1' para representação de
números, caracteres, cores ou informações", explica engenheiro eletricista Wânderson de Oliveira Assis, professor do curso de
engenharia eletrônica do Instituto Mauá. Em suma, o código binário funciona como um alfabeto de apenas duas letras, capaz de
construir todas as formas de diálogo possíveis. Tudo o que nós queremos que os computadores façam, tem que ser escrito desta
forma.

Onde o código binário é usado?

Inicialmente, os computadores eram equipamentos eletrônicos enormes, com válvulas, chaves e outros elementos. Com
o tempo eles foram diminuindo, e hoje um microchip é capaz fazer uma série de operações ao mesmo tempo. Isso é possível graças
ao código binário, explica o físico Reinaldo Bianchi, professor do departamento de engenharia elétrica do Centro Universitário da
FEI (Fundação Educacional Inaciana)

"Cada chip existem milhões de transistores que são usados para guardar os dados, e como eles só podem estar no estado

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ligado e desligado, essas informações são armazenadas como zero (desligado) e um (ligado)". Ele salienta que não são apenas os
computadores que usam esse sistema, mas todos os equipamentos eletrônicos, tais como, televisores, celulares e até mesmo fornos
de micro-ondas. "Se usa algum controle digital, utiliza o código binário", diz Bianchi.

3. PROCESSADORES

Os processadores modernos funcionam com um oscilador a cristal, que utiliza


o efeito piezoelétrico (emissão de tensão elétrica por pressão mecânica) para sincronizar e
informar a medida de tempo de transferência de dados. Essa velocidade é medida em ciclos
por segundo ou Hertz (Hz), sendo atribuída à velocidade do processador em si. Nós também
costumamos chamar essa velocidade do processador de “clock”.

Quando um processador traz impresso nele um clock de 2 GHz, isso significa


que ele transfere dados a uma velocidade de 2 bilhões de ciclos por segundo. No entanto, a potência do componente depende de
outros fatores além do clock, como largura dos barramentos, a quantidade de memória cache, a arquitetura e etc.

CPU não é o gabinete?

Não. Muita gente costuma chamar de “CPU” o gabinete dos desktops, onde estão contidos a placa-mãe, unidades de
armazenamento e outros componentes. No entanto, o termo diz respeito tão somente ao processador, o componente mais importante
de qualquer computador ou celular.

4. SISTEMAS OPERACIONAIS E MULTIPROGRAMAÇÃO

O sistema operacional dos computadores da 3ª geração era o OS/360. Sua maior vantagem era também sua maior
fraqueza, pois o Sistema Operacional era enorme e muito complexo, pois precisava realizar as funções de todas as máquinas →
ineficiente, cheio de erros (milhões de linhas de código assembly escritas por milhares de programadores = milhares de erros)

Os sistemas computacionais dessa época eram monoprogramados, ou seja, só executavam a tarefa seguinte se a anterior
tivesse sido concluída.

Surgiu nesta geração o conceito de multiprogramação, ou seja:

• Dividir a memória em diversas partes e alocar a cada uma dessas partes uma tarefa.

Manter na memória simultaneamente uma quantidade de tarefas suficientes para ocupar 100% do tempo do processador,
diminuindo a ociosidade. Importante: o hardware é que protegia cada uma das tarefas contra acessos indevidos de outras tarefas.
Futuramente esta tarefa seria do sistema operacional.

5. REFERÊNCIAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_gera%C3%A7%C3%A3o_de_computadores
https://computadoribm360.wordpress.com/fotos-ibm-360/#jp-carousel-14
http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/historia/hist1.htm
https://www.engquimicasantossp.com.br/2015/09/historia-logaritmos-regua-de-calculo.html
https://www.ime.usp.br/~macmulti/historico/histcomp1_7.html
http://www.inf.ufsc.br/~j.barreto/cca/historia/hist1.htm
https://www.tutorialspoint.com/pg/computer_fundamentals/computer_second_generation.htm
https://sites.unoeste.br/museu/cartao-perfurado/

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