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INFORMÁTICA

BÁSICA
Professor: Fábio Ferreira
Setor de Ensino a Distância
Barbacena – MG
2012
Sumário
1. INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA....................................................................................3
2. HARDWARE E SOFTWARE.............................................................................................11
3. OS PERIFÉRICOS.............................................................................................................18
4. SISTEMAS OPERACIONAIS ..........................................................................................27
5. INTERNET ........................................................................................................................34
6. CORREIO ELETRÔNICO.................................................................................................42
7. PROCESSADOR DE TEXTOS ........................................................................................48
8. PLANILHA ELETRÔNICA ..............................................................................................61
9. EDITOR DE APRESENTAÇÃO .......................................................................................75
10. MATERIAL COMPLEMENTAR.....................................................................................96
OpenOffice Writer................................................................................................................96
OpenOffice Calc.................................................................................................................106
OpenOffice Impress...........................................................................................................120
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................125
12. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR............................................................................126
14. LEITURAS RECOMENDADAS....................................................................................126
Informática Básica Professor: Fábio Ferreira

1. INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Quando se deseja aprender algo de novo na vida é necessário desenvolver a teoria para
depois aplicá-la na prática. Por exemplo, quando se vai aprender a dirigir é necessário
primeiro aprender sobre as regras de trânsito, depois sobre regras básicas do funcionamento
do veículo como: localização dos pedais, marchas e demais itens do painel.
A informática também funciona assim: você primeiramente irá aprender conceitos
básicos para depois aplicá-los na prática.
A Informática está no nosso dia a dia: no supermercado, no banco, no escritório, na
escola. Não dá mais para viver sem ela. Na vida profissional, o conhecimento da Informática
está ficando tão importante que podemos falar em um novo tipo de analfabetismo: o dos
analfabetos em computador. O desconhecimento da Informática exclui as pessoas da disputa
por melhores oportunidades profissionais.
Felizmente a Informática não é difícil. Com um pouco de dedicação qualquer pessoa
poderá ser um usuário competente do computador. O assunto é muito amplo, é necessário
dedicar parte do seu tempo para o aprendizado e não pare de se aperfeiçoar porque a
Informática também não para.

História
Da necessidade de controlar os rebanhos, pastores gregos e egípcios inventaram um
processo de contagem primitivo que se baseava na equivalência. Cada animal era equivalente
a uma pedrinha que juntas representavam a soma. Assim, se tivesse uma pedrinha a mais era
notada a falta de um animal, duas pedrinhas, dois animais e assim por diante. Era o início do
primitivo processamento de dados do Homem.
Mais tarde, o sistema evoluiu e tornou-se ainda mais prático, ao surgirem os símbolos
numéricos e os sistemas de numerações. Dessa forma, não era mais necessário acumular
pedras ou conchas, mas sim, conhecer o símbolo numérico que representava dada quantidade
de animais do rebanho.
O ábaco foi o primeiro dispositivo criado para realizar operações aritméticas e é
considerado o marco inicial da Informática.
Com o surgimento do papel, aliado aos sistemas de escrita e de numeração, o homem
passou, então, a registrar dados na forma escrita e a manipulá-los. Depois, veio a máquina de
escrever, que reinou absoluta desde o século XIX até o início da década de 80 do século XX,
quando foi definitivamente substituída pelos computadores e seus programas processadores
de texto. Isso significa que, entre outras funções, o computador modificou a forma de
escrever, facilitando a correção de erros e melhorando a aparência do texto.

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Figura 1: Ábaco
A palavra COMPUTADOR significa, ao pé da letra, “aquele que exerce a função de
computar”. Mas o que significa computar? Computar significa “fazer o cômputo de”, que
expressa simplesmente calcular, contar ou avaliar. Desde a criação das primeiras máquinas
de calcular de Charles Babbage, no século XIX até a primeira geração de computadores na
década de 1950, o grande objetivo era agilizar os cálculos e automatizar as tarefas
rotineiras.

Os fatos mais marcantes do histórico do desenvolvimento dos computadores, desde os ábacos


até nossos mais modernos PCs, podem ser encontrados no site brasileiro
http://www.museudocomputador.com.br/.

De geração em geração: a evolução dos computadores


Quando se pensa na história do computador e da Internet, observa-se que, apesar de
muitos equipamentos terem aparecido bem antes, eles surgiram em torno dos anos 40 do
século passado e eram enormes, ocupando vários metros quadrados. Esses equipamentos
passaram por uma grande evolução, que pode ser dividida em gerações. Cada geração é
caracterizada pelo desenvolvimento tecnológico no modo como o computador opera,
resultando em equipamentos cada vez menores, mais poderosos, eficientes rápidos, e baratos.

 Primeira Geração (1940-1950) – É constituída por todos os computadores construídos


à base de válvulas a vácuo (válvulas eletrônicas do tamanho de lâmpadas elétricas,
usadas como componentes internos do computador) e cuja aplicação fundamental se
deu nos campos científico e militar.

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Figura 2: Mulheres operando o ENIAC em 1945, o computador


media 25m de comprimento por 5,5m de altura.

• Segunda Geração (1951-1958) – É o início da computação comercial; ano em que o


primeiro computador comercial (UNIVAC – Universal Automatic Computer –
Computador Automático Universal) foi entregue a um cliente. Nessa geração, ainda se
utilizava a válvula a vácuo.

Figura 3: UNIVAC - Universal Automatic Computer


("Computador Automático Universal")
• Terceira Geração (1959-1964) – A válvula a vácuo é substituída pelo transistor,
um dispositivo pequeno que transfere sinais eletrônicos através de um resistor. As
áreas de aplicação dessa época foram, além da científica e militar, a administrativa e

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gerencial, que, no entanto, não chegou ao público em geral.

Figura 4: IBM 7094


• Quarta Geração (1965-1970) – Nesta geração, o elemento mais significativo é o
circuito integrado, que consiste em um circuito eletrônico completo em um pequeno
chip de silício. Os chips apresentaram confiabilidade, tamanho reduzido e baixo custo.

Figura 5: IBM 360 - Um dos primeiros


computadores a utilizar circuitos integrados
• Quinta Geração (1971– até os dias atuais) – Em 1971 aparece o processador, que
consiste na inclusão de vários chips especializados de um computador em um único
circuito integrado. Também é nessa época que se começa a utilizar o disquete (Floppy
Disk) como unidade de armazenamento.

Uma história mais próxima de nós, usuários finais, seria a dos computadores pessoais,
mais acessíveis ao usuário comum; história que se inicia com o primeiro computador pessoal
chamado MITS ALTAIR, construído em 1975, e que evolui até os computadores pessoais que
compramos atualmente nas lojas de Informática.

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Figura 7: Apple II – Primeiro


Figura 6: Disquete 5/1/4 microcomputador

Para que você possa mergulhar na história dos computadores pessoais e conhecer sobre a
vida de Bill Gates (Microsoft) e Steve Jobs (Apple), assista ao filme “Piratas do vale do
silício. Esse filme retrata como Bill Gates e Steve Jobs fundaram as respectivas Microsoft e
Apple e a concorrência entre os dois, para ver quem chegaria à frente, no promissor mercado
da Informática, bem como as estratégias que utilizaram para criar suas empresas.

Classificação dos computadores


Para se realizar uma classificação, é necessário adotar determinados critérios
classificatórios. Em relação a computadores, esses critérios podem ser: finalidade de uso,
tamanho, poder de processamento, entre outros. No entanto, não há um critério padronizado
para tal, e tampouco podemos estabelecer categorias de computadores claramente distintas,
uma vez que a Informática é muito dinâmica. Dessa forma, optamos por descrever conjuntos
de computadores que têm sido utilizados atualmente.

• Computadores Pessoais (Personal Computers – Pcs) - É o


conhecido microcomputador. Um computador feito para
usuários domésticos em todos os aspectos: tamanho, preço,
poder de processamento, facilidade de uso, entre outros.

Figura 8: Computador
Pessoal

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• Computadores Laptops ou Notebooks - Suas principais


características são as dimensões e pesos reduzidos e, é claro,
sua portabilidade, ou seja, a facilidade de o usuário se deslocar
com o equipamento. Esses computadores possuem autonomia
de algumas horas de uso, sem precisarem estar conectados à
rede elétrica. Isso é possível graças ao uso de baterias. Os
notebooks podem competir com os recursos dos computadores
pessoais. Figura 9: Laptop
(Notebook)
• Computadores de mão (do inglês handheld, que significa
“segurar com a mão”) - A principal característica dos
computadores de mão é o tamanho bem reduzido. São
computadores que cabem na palma da mão. Nesse conjunto de
computadores entram o assistente digital pessoal (Personal
Digital Assistant – PDA), Ipods, câmeras digitais e filmadoras
digitais portáteis, telefones celulares, minigames, tocador de
mp3, entre outros dispositivos portáteis. O PDA é um handheld
utilizado para controlar agenda de atividades e informações
sobre transações comerciais, como nomes de clientes e
pedidos. Figura
10: Computador de
Mão
• Mainframe (computadores de grande porte) - São
computadores de grandes dimensões, que requerem
um ambiente totalmente específico, além de
recursos humanos bastante técnicos e
especializados. Por isso, são máquinas de altíssimo
custo e também de manutenção e operacionalidade
bastante caras, o que faz com que sejam utilizados
somente pelas grandes corporações. Têm um
processamento extremamente rápido e a alta
capacidade para manipulação das informações.
Figura 11: Mainframe

A Informática
O conceito de Informática pode ser entendido como a automatização da informação, ou
seja, chamamos de Informática tudo o que utiliza a informação de modo automático, mas nem
sempre a Informática está associada ao uso de computadores convencionais.
Existem, no dia a dia, vários exemplos de uso da Informática, sem a utilização do
computador convencional. Imagine uma porta automática de um shopping ou de um hotel.
Quando você se aproxima, a porta se abre (através de sensores eletrônicos) e permite que você
entre. Nesse caso, após a coleta dos dados pelo sensor fixado à porta, gerou-se a informação

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de que alguém estava desejando entrar. A informação foi tratada de forma automática, isto é,
informática.
O termo “informática” tem suas origens no ano de 1957, quando Karl Steinbuch publicou
um artigo chamado Informatik: Automatische Informationsverarbeitung (Informática:
Processamento Automático de Informação). É interessante notar que, na língua portuguesa, a
palavra informática pode ser obtida pela contração das palavras INFORmação +
autoMÁTICA.

Principais usos da Informática


A seguir, apresentamos como a Informática e suas ferramentas podem ser utilizadas em
diversas áreas:
− No comércio, o uso da Informática abrange as áreas de gestão de estoques, de
catalogação de produtos, de gestão automática de terminais de venda e pagamento,
tudo isso facilitado pelos códigos de barras presentes na maioria dos produtos,
entre outras.
− Na pesquisa científica utiliza-se a Informática como suporte para cálculos
complexos e demorados, para leitura e processamento automático de dados, para
simulação de ambientes, entre outros itens.
− Na atividade bancária, a Informática é utilizada para fazer projeções financeiras,
gestão de contas e controle de terminais automáticos para atualização de
informações, Homebank (acesso à informação em casa, via internet), transações
com cartão de débito e crédito e outros serviços.
− Na agricultura, a Informática pode
contribuir com um aumento
significativo na produtividade, calcular
o custo por hectare, balancear rações,
rastrear animais, diagnosticar doenças,
controlar irrigação, verificar preços de
insumos, obter melhor gerenciamento
da empresa rural e maior agilidade e
facilidade na obtenção de informações.
− Na educação, os educadores utilizam recursos computacionais, como
apresentações e animações, para tornar as aulas mais interessantes, além de
fazerem uso de aplicativos específicos, de modo a estimular o raciocínio e o
pensamento crítico dos estudantes. Utilizam, ainda, ferramentas como ambientes
virtuais de ensino, fóruns de discussão online, entre outras.
− O setor público utiliza a Informática no controle de impostos, na
emissão de declarações, no atendimento aos cidadãos sobre a
prestação de serviços públicos, nas eleições, entre outras atividades.
− No setor de transportes, a Informática auxilia no monitoramento de

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tráfego aéreo, rastreamento de vagões ferroviários, controle de semáforos nas


cidades, entre outros.
− No turismo, utiliza-se a Informática para reserva de carros, gerenciamento de
hotéis e agência de viagens, planejamento de eventos, informações sobre roteiros
turísticos, credenciamento e controle de acesso em eventos, entre outros itens.
− Na saúde, a Informática é usada para monitorar a saúde de pacientes, realizar
diagnósticos de doenças, fazer o controle dos prontuários médicos, realizar
mapeamento da estrutura de vírus, entre outros exemplos.
− No lar, aplica-se a Informática na segurança das residências, para escrever cartas
eletrônicas, realizar orçamentos domésticos e também para o lazer e para a
educação.
Como você pode perceber hoje a Informática e os computadores estão espalhados por
todos os lugares. Você será levado, portanto, de forma direta ou indireta, a interagir com a
Informática, seja na hora de atravessar uma rua, seja no momento de comprar um produto
qualquer. Logo, é muito importante que você aprenda a lidar com a Informática e com os
computadores. Afinal, tudo leva a crer que ela será tão importante em um futuro próximo
quanto saber ler e escrever, se já não o for.

RESUMINDO...
• O homem precisou criar mecanismos para armazenar informações sobre o seu dia a
dia.
• Surge a necessidade de se realizar cômputos e o homem cria um sistema de controle
rudimentar.
• Surge o ábaco para facilitar a realização das operações matemáticas.
• O desenvolvimento da eletrônica torna possível a criação de dispositivos capazes de
automatizar tarefas realizadas pelo ser humano.
• Os computadores passaram por significativos avanços tecnológicos, propiciados
principalmente pelos seguintes dispositivos: válvula a vácuo, transistores, circuitos
integrados e microprocessadores.
• Computadores podem ser classificados em pessoais, notebooks ou laptops, handheld
ou computadores de mão e mainframes.
• A Informática é definida como a utilização de informação, de forma automática.
• Em praticamente todos os campos da atividade humana, há o uso da Informática, seja
de forma direta ou indireta.

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2. HARDWARE E SOFTWARE
Hardware e software são as duas partes fundamentais de um computador. A seguir
vamos aprender mais sobre esses dois aspectos principais de um computador.

Hardware
É a parte física do computador. A palavra hardware é inglesa e nos dá a idéia de produto
sólido e palpável, ou seja, são as partes do computador que você consegue ver e tocar, como o
teclado, o mouse e o monitor. É a parte do computador que dá vontade de chutar quando o
computador trava.
CURIOSIDADE
O termo travar, muito utilizado em informática, refere-se à parada repentina de
funcionamento do computador devido a algum problema inesperado que pode ser causado
por falha do software ou do hardware do computador. Tomara que seu computador nunca
trave!

Software
Softwares são programas ou conjunto de instruções que permitem que o computador
execute uma determinada tarefa. O software é um produto intelectual e impalpável, ou seja,
que não podemos tocar. É a parte do computador que, quando trava, você somente pode falar
mal. Não tem como chutá-la. Exemplos de Softwares: Word, Excel, Paint, etc.;
CURIOSIDADE
A pessoa que desenvolve softwares é conhecida como programador. Para a criação dos
programas de computador, o programador utiliza algoritmos. Esses algoritmos são escritos
em uma determinada linguagem de programação.

Sistema Operacional
Não são todos os softwares que podem interagir diretamente com o hardware. Para isso,
existe um tipo de software especial, que funciona como uma camada de ligação entre a
máquina (hardware) e os programas (softwares); chama-se Sistema Operacional.
Exemplo: para imprimir um arquivo, os processadores de texto mandam o arquivo para
o Sistema Operacional e este o envia para a impressora.
Os principais sistemas operacionais conhecidos no mercado e suas principais
caracteristicas serão apresentadas mais adiante.
CONCEITO DE COMPUTADOR
“Um computador é um equipamento eletrônico com a capacidade de receber dados,
processá-los, armazená-los e devolvê-los como informações ao usuário.”
Pela definição de computador, você pode perceber que ele é responsável por quatro
funções, consideradas básicas, que são: entrada (ou seja, o recebimento de dados),

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processamento, armazenamento e saída (ou seja, a devolução dos dados processados ao


usuário). Vamos ver cada uma dessas funções a seguir.
• Entrada - Permite que o ser humano se comunique com o computador. Quando
você digita um conjunto de dados – seu nome, o número de fregueses de uma loja
etc. – está utilizando a função de entrada. É necessário utilizar algum periférico de
entrada para enviar dados para o computador.
• Processamento - É a principal função do computador. É realizado pela Unidade
Central de Processamento, a famosa CPU (Guarde essa sigla, ela irá aparecer
novamente!), que é responsável por processar instruções, realizar cálculos e
gerenciar o fluxo de informações dentro do computador.
• Armazenamento - É composto por dispositivos de armazenamento que permitem a
leitura e/ou gravação de dados. O computador utiliza os dados obtidos nesses
dispositivos para executar as tarefas. Em geral, esses dispositivos são chamados de
memória.
• Sáida - É responsável por mostrar a resposta do processamento de dados ao
usuário, ou seja, permite que o computador se comunique com o ser humano.

Figura 12: Funções Básicas do Computador

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Como funciona o computador?


Vamos acompanhar o funcionamento de um computador? O que o usuário deve fazer
para que o computador execute alguma função desejada? E qual é o papel do próprio
computador – hardware e software – nesse processo?
Inicialmente o usuário deve fazer uso de um hardware da unidade de entrada para enviar
um dado ao computador ou solicitar que seja carregado algum dado da memória secundária.
Esse dado vai para a Memória Principal (MP), que também é conhecida como memória RAM
(Random Access Memory – Memória de Acesso Aleatório) do computador, pois tudo o que
está sendo executado em um dado instante pelo computador tem que estar na MP. A MP é um
dispositivo de armazenamento. Daí a Unidade Central de Processamento (CPU, a sigla vem
do termo em inglês Central Processing Unit) se comunica com a MP para pegar os dados
enviados pelo usuário e processá-los. Após o processamento, a CPU devolve a resposta para a
MP, que, por sua vez, disponibiliza a resposta tanto para as unidades de saída quanto para a
memória secundária.
Você deve ter notado que o computador, por meio das unidades de entrada, recebe
dados, que, após processados, são retornados através das unidades de saída em formato de
informação. É importante saber diferenciar dado de informação.
• Dado: é algum tipo de material em formato desorganizado que não significa nada
isoladamente.
• Informação: Informação é o resultado da transformação dos dados em algo útil
para o usuário.
Por exemplo, se eu disser para você “Trinta e cinco.”, isso é um dado ou uma
informação? Você consegue entender o sentido desse texto? Não, pois falta um complemento,
algo que faça com que esse valor faça sentido para você. Logo, trinta e cinco é um dado.
No entanto, se eu disser: “Esse livro tem trinta e cinco páginas.”, a frase agora possui
significado. Há um contexto, algo de útil é transmitido para o receptor. Então, o “trinta e
cinco” passa a ser uma informação.

Unidades de medidas de Arquivos


Da mesma forma que utilizamos unidades para medir o peso ou a distância, como kg e
km, precisamos de unidades para saber o tamanho de determinados arquivos em nosso
computador. Isto se torna imprescindível quando necessitamos instalar um novo programa em
nossa máquina ou copiar arquivos como músicas para ela; é importante que saibamos quanto
o programa a ser instalado irá ocupar ou o tamanho necessário para armazenar os arquivos a
serem copiados. Dessa forma podemos saber se o disco rígido de nossa máquina será capaz de
suportar o programa a ser instalado ou se tem espaço suficiente para armazenar os arquivos a
serem copiados.
Para isto, criaram as unidades – Bit, Byte, Kilobyte, Megabyte, Gigabyte, Terabyte,
representadas na tabela 2.1.

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Quantidade Unidade Nomenclatura Detalhes


8 bits 1B Byte -
1024 Bytes 1 KB Kilobyte Aproximadamente Mil Bytes
1024 Kilobytes 1 MB Megabyte Aproximadamente 1 Milhão de Bytes
1024 Megabytes 1 GB Gigabyte Aproximadamente 1 Bilhão de Bytes
1024 Gigabytes 1 TB Terabyte Aproximadamente 1 Trilhão de Bytes
Tabela 1: Unidades de Medida do Computador
Uma forma simples e prática de se fazer a conversão das unidades é usar a figura 2.2.

Figura 13: Conversão das


Unidades

Hardwares típicos de um computador

Gabinete
É uma caixa metálica que serve para organizar e proteger os principais componentes do
computador. Para os computadores pessoais, encontramos basicamente dois tipos de modelos
de gabinetes: torre e desktop. O modelo torre é o mais comum, apresentando-se na forma
vertical, já o desktop apresenta-se na forma horizontal.

Figura 14: Gabinete torre aberto, para a


instalação de um novo sistema de resfriamento.
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Placa-mãe (motherboard)
Placa de circuito impresso que aloja o processador e contém encaixes (slots) para a
conexão dos demais hardwares de entrada, saída e armazenamento. A placa-mãe é responsável
por interconectar cada um dos dispositivos do computador. Existem diversos fabricantes e
modelos de placa- mãe. Um bom computador deve possuir uma placa-mãe de qualidade e que
tenha bom desempenho. A placa-mãe de um computador, de acordo com suas especificações,
define o quanto esse computador pode evoluir, ou seja, o quanto ele pode ter o seu
desempenho melhorado. Todo computador pessoal, para funcionar, necessita ter uma placa-
mãe.
CURIOSIDADE
Você já ouviu falar em upgrade? Em informática, o termo upgrade é usado para designar a
ação de melhorar o desempenho do computador, normalmente realizado através da compra
de peças mais novas e potentes.

Figura 15: A placa-mãe de um computador.

A – Soquete para o processador. Local onde esse é encaixado


B – Slots para pentes de memórias RAM (memória principal)
C – Slot para placa de vídeo
D – Slots para demais componentes

• Placa de expansão: Serve para que possamos acrescentar novos recursos ao


computador. Essas placas devem ser conectadas nos slots de expansão existentes
na placa-mãe. Em geral, essas placas são de: rede, som, vídeo, fax-modem, TV,
captura de vídeo, entre outras.
• Slots de expansão: É um local que há na placa-mãe no qual as placas de expansão
podem ser encaixadas. Algumas pessoas chamam os slots de soquetes ou
barramentos. Existem diversos tipos de slots, tais como ISA, PCI, AGP e PCI
Express.
• Unidade Central de Processamento (Central Processing Unit – CPU): A CPU

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fica localizada na placa-mãe e é responsável por todo o processamento do


computador. Tudo depende da CPU: fornecer dados, recuperar e processar
informações etc. A CPU é um circuito integrado construído em uma finíssima peça
de silício. Nela, milhares ou até milhões de transistores estão alojados e
interligados ao mundo externo por delgados fios de alumínio.
ATENÇÃO!
Muitas pessoas leigas em informática, por desconhecimento, acabam chamando o gabinete
de CPU, só que isso é incorreto! Na verdade, a unidade central de processamento é um dos
vários componentes que ficam localizados dentro do gabinete.
Os processadores não existem apenas nos computadores; podemos encontrar
microprocessadores em microondas, controles remotos, entre outros dispositivos eletrônicos.
A CPU pode ser subdivida em três partes principais: unidade de controle, unidade
lógico-aritmética e registradores. A Unidade de Controle tem como principal função controlar
o ciclo do computador. A Unidade Lógico-Aritmética (ULA) executa as quatro operações
matemáticas básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão) e as comparações lógicas
(igualdade, menor que, maior que). Os Registradores consistem numa pequena quantidade de
memória interna à CPU para manter dados temporários.

Fonte de Alimentação
Tem como finalidade receber a tensão da rede elétrica (110 ou 220 volts em corrente
alternada) e gerar tensões em corrente contínua necessária ao funcionamento das placas do
computador.
EXPLICATIVO
A corrente elétrica que recebemos é chamada corrente alternada. Alguns aparelhos elétricos,
no entanto, dependem de outro tipo de corrente, a corrente contínua. Definimos como
corrente elétrica (ou corrente galvânica) um fluxo constante e ordenado de elétrons em um
único sentido. Na corrente alternada, a magnitude e o sentido do fluxo de elétrons variam
ciclicamente. Assim, apenas a corrente contínua apresenta pólos positivos e negativos.

Estabilizador
Equipamento que protege o computador de oscilações na rede elétrica que, em geral,
acontecem durante tempestades. Serve também para atenuar interferências, quedas de
voltagem e outras anomalias na rede elétrica. Composto normalmente por um fusível de
proteção e uma chave seletora da tensão da rede. É fortemente recomendado que o cabo de
energia que sai da fonte de alimentação seja ligado em um estabilizador em vez de ser ligado
diretamente na tomada de sua residência ou escritório.

No-break
É um aparelho que substitui o estabilizador e, além disso, evita que seu computador
desligue em caso de falta total de energia elétrica. Um no-break possui uma bateria que é

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capaz de manter o funcionamento de um computador por algumas horas. O tempo exato


depende da capacidade do no-break e do consumo do computador.

Resumindo...
 Em um dia totalmente normal você utiliza intensivamente a informática.
 Hardware e software são as duas partes fundamentais de um computador.
 Hardware é a parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos.
 Software é um programa ou conjunto de instruções que permite que o computador
execute uma determinada tarefa.
 Um computador é um equipamento eletrônico com a capacidade de receber dados,
processá-los, armazená-los e devolvê-los como informações ao usuário.
 O computador, por meio das unidades de entrada, recebe dados que, após processados,
são retornados através das unidades de saída em formato de informação.
 Para um dado ser processado, ele precisa passar pela memória principal.
 Dado é algum tipo de material em formato desorganizado que não significa nada
isoladamente.
 Informação é o resultado da transformação dos dados em algo útil para o usuário.
 Bit é a menor unidade de informação que um computador pode armazenar.
 Um conjunto de 8 bits reunidos com uma única identidade forma um byte.
 Alguns hardwares importantes do computador são: placa-mãe, CPU, gabinete, fonte de
alimentação, no-break, estabilizador e placas de expansão.
 A placa-mãe é responsável por interconectar todos os dispositivos do computador.
 A CPU é responsável por executar todas as instruções do computador.

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3. OS PERIFÉRICOS
No Capítulo 2 você aprendeu que o computador desempenha quatro funções básicas:
entrada, armazenamento, processamento e saída. Viu que existem hardwares que possibilitam
ao computador atender cada uma dessas funções.
Aprendeu também qual hardware realiza uma dessas quatro funções: o processamento.
Resta estudar quem desempenha as outras três funções básicas. Apresentaremos a você os
periféricos e os hardwares de armazenamento.

Principais periféricos de entrada


Os periféricos de entrada são utilizados para que os usuários possam enviar dados ao
computador. É a forma que o ser humano e o computador têm para se comunicar. Se
considerarmos os diversos usos em nosso dia-a-dia, na automação industrial e em muitos
outros setores, a lista de dispositivos de entrada é incalculável.
Em muitas casas nos EUA há um detector de fumaça para prevenir incêndios. Lá
também são comuns os carros que possuem dispositivos que detectam a distância entre o
pára-choque e a parede ou o carro mais próximo, o que ajuda na hora de estacionar. As portas
de alguns estabelecimentos comerciais de maior porte como shopping centers, hospitais,
aeroportos etc. se abrem quando alguém se aproxima. Todos esses dispositivos estão ligados a
um computador, e são responsáveis pela entrada de dados. Você é capaz de identificar quais
dados são adquiridos por tais dispositivos? A presença de fumaça, a distância de objetos ou
pessoas próximas, todos são dados que serão interpretados por computadores específicos. Mas
como acontece em um computador pessoal de uso geral? Quais partes são vitais para seu
funcionamento mínimo, e quais são relativamente “dispensáveis” ou opcionais?
Nas seções a seguir você conhecerá os periféricos de entrada mais comuns em
computadores.

Teclado (keyboard)
O teclado é o principal dispositivo para entrada de dados em um microcomputador. Sua
finalidade básica é permitir a digitação de letras, números e símbolos especiais. Por meio de
teclas especiais de movimentação, o teclado permite ao usuário se movimentar por
documentos, programas e janelas do sistema operacional. A quantidade de teclas de um
teclado pode variar de 80 a 120.

Mouse
Um dos inventos mais importantes para ser utilizado em ambientes gráficos foi o
mouse. Sua finalidade é permitir a movimentação mais rápida pelos programas e janelas,
servindo como atalho para os comandos normalmente executados por meio do teclado. O
Macintosh, lançando em 1984, foi o primeiro micro a usar mouse, devido à interface gráfica.
Existem três tipos de mouse:

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• Mecânico – Possui uma esfera na sua parte inferior. Ao ser movimentado sobre
uma superfície lisa, essa esfera aciona sensores mecânicos que enviam um impulso
elétrico para a CPU, que, por sua vez, por meio do sistema operacional,
movimenta o ponteiro do mouse na tela.
• Optomecânico – Similar ao mecânico, mas que usa sensores ópticos para detectar
o movimento.
• Óptico – Utiliza um laser para detectar o movimento do mouse.

Dispositivos semelhantes ao mouse:


• Trackball: O trackball funciona como um mouse invertido, já que a esfera fica na
parte superior. Você não precisa movimentar o trackball, bastar apoiar a mão ou os
dedos sobre a esfera e movimentá-la. Esse tipo de mouse é preferido por ser mais
ergonômico, ou seja, ele não força a musculatura do braço e evita lesões.
• Touchpad - Muito popular em notebooks. Para movimentar o cursor, o usuário
desliza o dedo sobre a superfície do dispositivo. O cursor acompanha o
movimento, e pode-se até clicar na própria superfície, como se ela fosse o botão do
mouse convencional.
• Gamepad - Esse tipo de periférico envia dados de posicionamento para o
computador. É muito similar aos joysticks controladores de jogos. Embora seja
mais utilizado em jogos, pode substituir o mouse.

Scanner
O scanner é um tipo de dispositivo que converte imagens em arquivos digitais. O
scanner de imagem usa luzes e sensores para varrer a imagem que se quer copiar e detectar
padrões de reflexo de luz. As imagens são convertidas para um mapa de bits (bitmap) que
consiste numa malha de pontos. Existem scanners OCR (Optical Character Recognition –
Reconhecimento Óptico de Caracteres) que conseguem digitalizar documentos de textos, ou
seja, ler o texto de um documento impresso e convertê-lo em um arquivo texto.

Leitora óptica e leitora magnética


A leitora óptica converte uma informação impressa de forma manual ou mecânica em
dados para o computador.
Existem três métodos de reconhecimento óptico. São eles:
• OMR (Optical Mark Reader – Reconhecimento Óptico de Marcas): as
marcas são colocadas em áreas específicas de um documento. Exemplo: cartões de
loteria, cartões de respostas de concursos públicos e vestibulares.
• OCR (Optical Character Recognition): são lidos caracteres datilografados ou
impressos.
• Leitor de código de barra: por um feixe de luz, fazem a leitura de números
codificados na forma de barras. Exemplo: controle de estoque e vendas de

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mercadorias em supermercados.

Sistemas de respostas por voz


É um dos principais sistemas utilizados por operadoras de telefonia, televisão a cabo,
cartão de crédito, entre outras empresas que oferecem serviços de atendimento ao cliente via
telefone. Esse tipo de sistema consiste em adquirir, por meio da fala do cliente, os dados de
entrada necessários ao computador.
Veja se a situação a seguir não é familiar:

Figura 16: Sistema de respostas por voz


Quando você responde, sua voz é captada pelo sistema e o número falado é identificado.
Existem outros sistemas de reconhecimento de voz, como o reconhecimento de
movimentação do cursor na tela: você fala para onde o cursor deve se mover e ele obedece; ou
até mesmo reconhecimento de texto! Você fala e o computador escreve.
Câmera de vídeo (webcam)
Utilizando-se de uma câmera de vídeo, o usuário pode fornecer um vídeo como dado de
entrada para um computador. A imagem captada pela câmera pode ser armazenada ou enviada
em tempo real a outro usuário, em uma videoconferência.
SAIBA MAIS...
Videoconferência: Uma ferramenta da informática que permite a discussão com contato
visual e sonoro entre pessoas que estão em lugares geograficamente diferentes. Como a
imagem e o som são transmitidos praticamente em tempo real, a videoconferência fornece a
sensação de que os interlocutores encontram-se no mesmo local. Além da comunicação
visual e auditiva, muitos programas de videoconferência permitem também a troca de
arquivos, tornando-a uma ótima ferramenta de trabalho. Assista ao vídeo no endereço
eletrônico http://br.youtube.com/watch?v=xnMNtPEOszg, que exemplifica o uso da
videoconferência.

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Principais periféricos de saída


A CPU tem o trabalho de processar os dados recebidos para poder apresentá-los ao
usuário. A visualização das informações é feita por dispositivos de saída de dados. Vamos ver
alguns exemplos?

Monitor CRT (Cathodic Ray Tube – Tubo de raios catódicos)


Um monitor de vídeo, ou simplesmente monitor, é o dispositivo de saída do computador
que serve de interface visual para o usuário. Ele permite a visualização dos dados e da sua
interação com eles. Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de
amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem. Atualmente há duas tecnologias:
• CRT: é o monitor convencional. Seu funcionamento é baseado em repetidos
disparos de elétrons feitos por um canhão, o qual fica localizado no tubo de raios
catódicos. Os elétrons disparados atingem a superfície da tela entrando em contato
com um material denominado fósforo. Com esse contato uma luz é gerada nesse
ponto. Com isso, as imagens são geradas na tela.
• LCD: é um tipo mais moderno de tecnologia para construção de monitor. Ele não é
de uso específico em computadores. Você encontra esse tipo de tecnologia em
notebooks, celulares, câmeras digitais, entre outros dispositivos.

Impressoras
A impressora é um meio fundamental de exibir seus dados, relatórios, documentos.
Existem, basicamente, três tipos de impressoras comerciais hoje em dia:
Matricial – É uma impressora de impacto, ou seja, há o contato entre a cabeça de
impressão e a folha. Um cabeçote de impressão se move pressionando uma fita com tinta,
que, ao encostar no papel, o marca.
• Principais vantagens: fita de impressão barata; pode imprimir várias vias de uma
só vez.
• Principais desvantagens: impressão de baixa qualidade, muito barulhenta, bastante
lenta e não imprime em cor.
Jato de tinta – Realiza uma impressão que não usa o impacto, ou seja, não há o contato
entre uma cabeça de impressão e a folha. O cabeçote de impressão (o qual contém a tinta)
se move pela página e em cada pequeno ponto de impressão a tinta é borrifada no papel.
• Principais vantagens: impressão colorida e baixo preço da impressora.
• Principais desvantagens: a impressão demora a secar, podendo borrar; impressão
lenta em relação à impressora a laser; manutenção constante em função da tinta
líquida sujando a impressora etc.
Laser – Realiza impressão que não usa o impacto. É um tipo de impressora que produz
resultados de grande qualidade para quem quer desenho gráfico ou texto, utilizando a
tecnologia do laser. Esta impressora utiliza o raio laser modulado para a impressão e envia
a informação para um tambor, através de raios laser. O modo de funcionamento é muito

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semelhante ao das fotocopiadoras.


• Principais vantagens: impressão de alta qualidade e rápida.
• Principais desvantagens: preço da impressora bem maior do que o das outras,
principalmente se for impressora a laser colorida.

Datashow
O projetor de imagens é um dispositivo usado para projetar dados em forma de imagens
transmitidas pela saída de vídeo do computador. Permite a projeção de slides ou vídeos,
tornando-se, assim, excelente ferramenta para fazer apresentações de aulas e palestras.

Principais periféricos de entrada e saída


Existem alguns periféricos que podem realizar tanto a função de entrada quanto a de
saída de dados. Vamos citar dois que são os mais utilizados.

Monitor touchscreen
É o monitor cuja tela é sensível ao toque seja pelo dedo do usuário seja por uma caneta
especial. Dessa forma, o usuário consegue enviar um comando ao computador via monitor.
Esse tipo de monitor é encontrado principalmente em alguns caixas eletrônicos de bancos, em
computadores portáteis, computadores de mão (palmtops), celulares e muitos outros.

Modem
Seu nome vem da abreviatura de MOdulador/DEModulador. Tem como finalidade
converter sinais digitais do micro em sinais analógicos e vice-versa. O modem é utilizado para
que o computador possa se conectar à internet. O tipo mais tradicional de modem é o que
converte os 0s e 1s dos computadores para sons que podem ser transmitidos via rede
telefônica.
Existem outros tipos de modem, mais modernos e, conseqüentemente, mais rápidos; são
esses o ADSL modem (ou DSL modem) e o Cable modem conhecidos como modem de banda
larga. O ADSL modem também utiliza a rede telefônica para transmissão dos dados, porém
usa um tipo de tecnologia que permite que o telefone possa ser usado ao mesmo tempo em
que a internet, ou seja, não ocupa a linha telefônica. Já o Cable modem utiliza a infra-estrutura
da rede de televisão a cabo para realizar as transmissões de dados.
Outro tipo de modem que vem sendo utilizado recentemente é o modem Wireless, que
no mercado costuma ser chamado de minimodem. É oferecido pelas empresas de telefonia.
Esse modem utiliza a tecnologia de rede sem fio para conectar o computador diretamente ao
provedor de acesso à internet. Tem a vantagem de permitir a mobilidade do computador; no
entanto, no que se refere à velocidade, é comparável ao modem tradicional.

Principais hardwares de armazenamento


Os dispositivos de armazenamento são utilizados para que o computador possa guardar

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os dados enviados pelo usuário e processados pela CPU. Veremos que o armazenamento pode
ser permanente ou temporário, dependendo do dispositivo usado.

Disco rígido ou HD (Hard Disk) (ou memória secundária)


Como vimos, o processador é o hardware que executa, de fato, nossas ordens. Essas
ordens são trabalhadas na memória principal. O disco rígido, por fim, é o local onde essas
informações são armazenadas no final do processo, de modo permanente. E se o disco rígido é
o local onde as informações ficam guardadas, também é no disco rígido que o computador
encontra e lê as informações que serão processadas.
Essas informações são guardadas sob a forma de arquivos, que são a unidade de
armazenamento de informação em disco. Os arquivos podem ser de programas, textos, bancos
de dados, documentos, músicas, vídeos, imagens, entre outros. Seus tamanhos também
variam.
Quando o processador lê um arquivo do disco rígido, este é armazenado
temporariamente na memória principal. O arquivo não é movido para lá: ele apenas é
carregado para que possa ser executado pelo processador. Uma vez carregado você pode
imprimi-lo, alterá-lo ou simplesmente fechá-lo sem realizar nenhuma modificação.
O termo “memória secundária” não é sinônimo exclusivo de HD. Na verdade, qualquer
outra memória sem ser a memória principal do computador pode ser chamada de memória
secundária. A característica principal da memória secundária é o armazenamento permanente
dos dados.
A operação de inserir um arquivo no HD chama-se “gravar”, e a de retirar um arquivo
chama-se “excluir” ou “deletar”.
A evolução dos discos rígidos faz com que sua capacidade aumente a cada ano. Existem
winchesters (sinônimo de disco rígido) antigos da ordem de megabytes, os do início do século
XXI, na ordem de gigabytes, e os do fim da primeira década do século XXI, que suportam
terabytes.
ATENÇÃO!
1 terabyte = 1024 gigabytes = 1048576 megabytes, ou seja, a capacidade de armazenamento
de um disco rígido atual é, aproximadamente, de um milhão de vezes a de um winchester da
década de 1950. Incrível a tecnologia, não é mesmo?

Memória RAM
Memória RAM é um componente fundamental do computador (do inglês Random
Access Memory, ou Memória de Acesso Aleatório). O termo aleatório significa que essa
memória pode ser acessada em qualquer ordem, não necessitando de acesso puramente
seqüencial.
A memória RAM (também conhecida como Memória Principal ou MP) é como o “local
de trabalho” do processador. É na RAM que o processador realiza seus trabalhos, definidos
nos programas, por exemplo. Quando ligamos nosso computador e executamos um programa,
o processador armazena-o temporariamente na MP, para melhor lidar com suas instruções.

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A RAM é também chamada de memória volátil, porque os dados que são armazenados
nela não permanecem gravados quando desligamos o computador. Se quisermos gravar esses
dados, temos que salvá-los em uma memória secundária. A RAM serve, portanto, para
trabalho imediato.
Como a memória RAM é o local de trabalho da CPU, para se ter um bom computador é
necessário que se tenha uma boa quantidade de memória RAM.
A memória RAM é vendida em pentes de memória. É importante lembrar que a
quantidade de memória RAM máxima que um computador pode possuir depende da
capacidade da placa-mãe em suportar memória RAM.

Memória flash
A memória flash é um chip regravável que preserva o seu conteúdo sem a necessidade
de fonte de alimentação. Portanto, não é volátil. O exemplo mais comum é o Pen Drive, que é
um dispositivo de armazenamento com uma ligação USB (Universal Serial Bus – Barramento
Serial Universal) tipo A, com a aparência semelhante a um isqueiro ou chaveiro. É plugado na
entrada USB do computador e reconhecido automaticamente pelo Windows XP.
Outros dispositivos que usam memória flash são: mp3 player, Ipod e cartões de
memória usados em máquinas fotográficas digitais.

Compact disc
Consiste em um disco compacto (CD – Compact Disc – Disco Compacto) que pode
conter até 700 MB de dados. Existem alguns tipos distintos de CD. Os mais comuns são:
• CD-ROM (Compact Disc Read Only Memory: Disco Compacto Memória
Somente de Leitura): é um CD que o usuário somente pode executar, ou seja, ler o
seu conteúdo. Não pode ser gravado. Esse tipo de CD vem gravado de fábrica, em
geral, com softwares e músicas.
• CD-R (Compact Disc Recordable – Disco Compacto Gravável): é um CD que
permite que o usuário grave dados, mas uma vez que esse dado foi gravado ele não
pode ser mais apagado.
• CD-RW (Compact Disc ReWritable – Disco Compacto Regravável): é o CD
regravável. Consegue-se gravar, apagar e regravar no mesmo CD.

DVD
Consiste em disco com formato idêntico ao do CD. No entanto, o DVD (Digital
Versatile Disc ou Digital Video Disc – Disco de Vídeo Digital) trata-se de uma mídia de
armazenamento com capacidade muito maior que o CD. É uma mídia de ótima qualidade para
vídeos e recursos multimídia em geral. Esse é seu uso principal hoje em dia, sobretudo pela
indústria cinematográfica.
A capacidade de armazenamento dos DVDs pode variar de acordo com os tipos: DVD-5
(4,7 GB), o DVD-9 (8,5 GB), DVD-10 (9,4 GB), o DVD-14 (13,2 GB) e o DVD-18 (17 GB).

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Blu Ray
Também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova
geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e
armazenamento de dados de alta densidade. É um sucessor do DVD e capaz de armazenar
filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer uma TV full HD de LCD, plasma
ou LED para explorar todo seu potencial.
Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) Gigabytes. O disco
Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujocomprimento de onda é 405 nanometros,
permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias
anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanometros).
Os discos BD vem em diferentes formatos:
• BD-ROM: Um disco que é só de leitura;
• BD-R: Disco gravável;
• BD-RE: Disco regravável.

Figura 17: Blu Ray

Diferenças entre o Blu-ray e o DVD


Blu-ray DVD
Capacidade 23.3 / 25 / 27 GB (Camada Única) 4.7 GB (Camada Única)
(armazenamento) 46.6 / 50 / 54 GB (Camada Dupla) 8,5GB (Camada Dupla)
Comprimento de Onda do
405 nm 650 nm
Raio Laser
Taxa de Transferência 54,0 MB/s bits? 11,1 MB/s
Formatos Suportados MPEG-2, MPEG-4 AVC, VC-1 MPEG-2
Tabela 2: Diferençãs entre o Blu-ray e o DVD

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Disquete
É um disco magnético removível. Um disquete de 3 1⁄2 comporta até 1,44 MB.
Atualmente, o disquete está em desuso devido à baixa capacidade de armazenamento de
dados e também à facilidade de danificado ou perdido.

RESUMINDO...
• Periféricos são hardwares que propiciam a interação do usuário com o computador.
• O principal objetivo de um periférico é aumentar as capacidades de interação do
computador com o usuário.
• Os periféricos de entrada são utilizados pelos usuários para que eles possam enviar
dados ao computador.
• O teclado é o principal dispositivo para entrada de dados em um microcomputador.
• A “visualização” das informações é feita via periféricos de saída de dados.
• Existem alguns periféricos que podem realizar tanto a função de entrada quanto a de
saída de dados.
• Existem alguns periféricos que podem realizar tanto a função de entrada quanto a de
saída de dados.
• Os dispositivos de armazenamento são utilizados para que o computador possa
guardar os dados enviados pelo usuário e processados pela CPU.
• A memória principal oferece armazenamento temporário dos dados, enquanto a
memória secundária oferece o armazenamento permanente.

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4. SISTEMAS OPERACIONAIS
Como você viu no Capítulo 3, para que o hardware (parte física de um computador)
possa funcionar, é necessário um número de regras e ordens que coordenem todos os
processos realizados. Chamamos de software esse conjunto de regras e ordens.
Em um computador existem diversos softwares, todos prontos para atender às
necessidades dos usuários do computador. Por exemplo, um usuário pode precisar visualizar
uma imagem, editar um texto etc. Cada necessidade do usuário é atendida por um software
específico. Porém, os softwares utilizam os mesmos dispositivos físicos, ou seja, os hardwares
do computador.
Um software visualizador de imagens precisa utilizar a memória RAM e acessar o disco
rígido. Um software editor de textos também! Ele também necessita utilizar os periféricos de
entrada e saída. Isso pode levar os softwares a uma disputa pelo direito de usar o hardware.
Por exemplo, dois softwares podem querer enviar dados para a impressora ao mesmo tempo.
E aí, como é que fica?
É nesse ponto que vem o Sistema Operacional (SO). O SO é uma camada de software
existente entre o hardware e os APLICATIVOS. Assim, o SO controla o que cada programa
está acessando, sendo responsável por uma distribuição justa e eficiente dos recursos de
hardware para os softwares.
APLICATIVOS
Programas que executam tarefas para os usuários.
Dessa forma, dizemos que o SO consiste em uma camada de software que objetiva
tornar o uso do computador mais eficiente e conveniente. Para atender ao seu objetivo, o SO
estabelece um esquema de alocação de processador, memória e periféricos de entrada e saída
entre os programas que necessitam utilizar esses recursos.
Todo programa necessita, para ser executado:
• usar determinada quantidade de memória;
• usar a CPU;
• ter acesso aos periféricos;
• acessar os arquivos necessários.
ATENÇÃO
É o sistema operacional que gerencia todo o acesso aos recursos do computador para cada
um dos programas em execução.
Os programas que podem ser usados pelos usuários são chamados de aplicativos. Por
exemplo: processadores de texto, planilhas eletrônicas, jogos, entre outros. Já o conjunto de
programas imprescindíveis para o funcionamento do sistema é conhecido como software
básico. O sistema operacional é o principal programa desse conjunto. Exemplos de sistemas
operacionais são: Windows, Linux, Mac-OS, Unix, MS-DOS etc.
Nesta seção você irá aprender o básico sobre os principais sistemas operacionais

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existentes no mercado.

Windows
É o sistema operacional mais utilizado no mundo atualmente, desenvolvido pela
empresa Microsoft. Teve sua origem ligada ao sistema operacional MS-DOS (a sigla significa
MicroSoft – Disk Operation System, do inglês, que significa sistema operacional de disco). Se
você assistiu ao filme “Piratas do Vale do Silício”, que foi recomendado em uma das aulas
anteriores, com certeza se lembra desse fato.
Quando o Windows surgiu não era considerado um sistema operacional. Era o que
chamamos de shell (do inglês, concha) para o MS-DOS, ou seja, uma camada de software
adicionada para deixar o sistema operacional mais fácil de ser usado pelo usuário. No MS-
DOS, o usuário tinha que dar instruções em uma linha de comando.

Figura 18: O bom e velho MS-DOS. Nele, o usuário tinha que


inserir linhas de comando textuais para executar as funções. Veja
como isso mudou quando passamos para as interfaces gráficas!

O principal diferencial do Windows que o deixava simples de ser utilizado era a


interface gráfica (GUI – Graphics User Interface, do inglês, que significa interface gráfica
para usuário) que substituía a linha de comando. A GUI composta por janelas, ícones e menus
tornavam o uso do computador muito mais fácil e intuitivo.
SAIBA MAIS...
A substituição da linha de comando do MS-DOS pela interface com janelas é a principal
característica do SO Windows. Daí o nome: Windows, que, em inglês, significa “janelas”.
A área de trabalho (em inglês, desktop) é a tela inicial na qual são exibidos janelas,
ícones, menus e caixas de diálogo. Veja a área de trabalho do Windows na figura 4.2.

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Os ícones da área de trabalho representam programas que podem ser executados dando-
se um duplo clique no respectivo ícone. Na parte inferior do desktop tem-se o menu Iniciar na
barra de tarefas. Quando você clica no menu Iniciar, é aberto um MENU POP-UP com
diversas opções. Veja na figura 4.2.
SAIBA MAIS...
O termo pop-up vem do inglês e significa “surgir”. No contexto de informática, o termo
MENU POP-UP refere-se a um menu que contém opções e comandos que dizem respeito a
determinado objeto. Com exceção do menu Iniciar, você acessa o menu pop-up dos objetos
por meio de um o botão direito do mouse.

Figura 19: Área de trabalho do Windows, após o usuário clicar no


menu Iniciar.

O menu exibido oferece acesso rápido à maioria dos itens mais úteis do computador.
Você pode clicar em Ajuda e Suporte para aprender a usar o Windows, obter informações
sobre a solução de problemas, receber suporte, e muito mais. Quando você clica em Todos os
Programas, é aberta uma lista dos programas instalados no computador. Dentre as demais
opções possíveis do menu Iniciar, destacamos o Meu Computador, que é o local que permite
acesso aos dispositivos de armazenamento: disco rígido, disquete, CD, entre outros. Veja a
figura 4.3.
Outra opção que é indispensável que você conheça é a de Desligar o Computador, que
permite que o Windows seja desligado corretamente. Veja a figura 4.4:

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Figura 20: Tela do recurso Meu Computador.

Figura 21: Desligando o Windows.

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Linux
O sistema operacional Linux foi desenvolvido inicialmente por um estudante chamado
Linus Torvalds, que, a partir do zero, resolveu construir um sistema operacional. Assim que
concluiu uma versão inicial, Linus divulgou o Linux em uma lista de discussão on-line. Com
isso, vários outros estudantes se interessaram pelo projeto e começaram a desenvolver novas
funcionalidades para o Linux. Atualmente, milhares de programadores contribuem com o
avanço do Linux, e hoje em dia ele é um dos principais concorrentes do Windows.
Um sistema operacional possui uma parte muito importante, que é o kernel (o núcleo do
sistema), o qual é responsável pelas principais funções. O sistema operacional Linux é
caracterizado por possuir diversas distribuições. Cada distribuição oferece uma versão
diferente do kernel, acrescida de um conjunto de softwares e uma interface de instalação.
Exemplos de distribuições são: Ubuntu, Redhat, Debian, Slackware, Conectiva, Kurumin,
entre outras. As duas últimas são distribuições brasileiras. A escolha de qual distribuição
utilizar é feita de acordo com a preferência do usuário e com a finalidade de uso do
computador.
Na figura 4.5 temos uma foto da área de trabalho da distribuição Kurumin do Linux.
Perceba que a mesma possui ícones e barra de tarefas bem semelhantes ao Windows. Além
disso, se o usuário clicar no botão que possui a letra K na parte inferior esquerda da área de
trabalho, um menu pop-up será aberto e disponibilizará diversos aplicativos para que ele
utilize.

Figura 22: Área de trabalho da distribuição Kurumin.

Na figura 4.6, temos o gerenciador de arquivos do Kurumin (konqueror). Ele pode ser

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acessado quando o usuário clica no ícone de uma casa que fica na parte inferior esquerda da
área de trabalho. Nesse gerenciador, o usuário pode acessar os hardwares de armazenamento
conectados ao microcomputador para gerenciar seus arquivos.

Figura 23: Tela do recurso Meu Computador.

Mac OS
É o sistema operacional desenvolvido pela Apple Computer. Foi introduzido em 1984
juntamente com o computador macintosh. Foi o sistema operacional que introduziu a interface
gráfica (GUI), tornando a interação do usuário com o computador muito mais agradável.
Muitos usuários consideram que nos dias atuais o Mac OS é mais fácil de usar do que seus
concorrentes.
A figura 4.7 ilustra o desktop do Mac OS. Assim como no Windows, podemos ver os
ícones e arquivos presentes na área de trabalho. Na parte superior tem-se a barra de menu, na
qual, do lado direito, são vistas informações relativas à data e hora do sistema. No lado
esquerdo, temos informações a respeito do software que está ativo naquele momento. Na parte
inferior aparecem diversos softwares aplicativos que o usuário pode executar.
Um aplicativo essencial que você deve conhecer do Mac OS é o Finder, pois é o
primeiro aplicativo com o qual o usuário tem que interagir assim que efetua o login (tem
acesso) no Mac OS. O Finder pode ser considerado a interface gráfica do sistema de arquivos
do Mac OS. Dessa forma, os usuários podem utilizá-lo para acessar os dispositivos de

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armazenamento conectados ao computador.

Figura 24: Desktop (área de trabalho) do Mac OS.


A figura 4.8 exibe a janela referente ao Finder. Observe que, no lado esquerdo da janela
do Finder, o usuário tem acesso aos dispositivos existentes no computador.

F
igura 25: Imagem do software Finder.

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5. INTERNET
Aposto que você já ouviu falar da internet! É possível afirmar isso com alguma certeza,
dado o crescimento significativo da utilização da internet no Brasil nos últimos anos. Segundo
o site internet World Stats (Estatísticas Mundiais sobre internet –
http://www.internetworldstats.com/sa/br.htm), em 2000 apenas 2,9% da população brasileira
possuíam acesso à internet. Em 2008, o valor passou para 34,4%! Posso afirmar, ainda, que
você já deve ter ouvido falar que a internet é ótima para bater papos, paquerar, fazer pesquisas
para a escola, trocar correspondência, dentre muitas outras funções. Mas como será que isso
funciona? Como essa tal “rede de alcance mundial” pode realizar, ou permitir que se façam
todas essas coisas? Afinal, o que é a internet?

Figura 26: Pessoas conectadas


A internet é a maior rede de computadores do mundo. O nome internet tem sua origem
no termo INTERconnection NETwork, ou seja, interconexão de redes. Portanto, a internet
consiste em milhares de redes conectadas em todo o planeta. Essas redes interconectadas
estão configuradas de tal forma que os usuários podem enxergar esse conjunto de redes como
se fosse somente uma única grande rede.
A internet não tem um dono. Cada governo, empresa ou organização é responsável
pela manutenção de sua própria rede. O Network Information Center (InterNIC) é o órgão
mundial responsável pelo registro de computadores e redes conectados à internet. Cada país
possui uma entidade local responsável pelos dados daquela região. No Brasil, essa entidade é
o Comitê Gestor da internet no Brasil (CGI), por meio do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto br (NIC-BR) e do registro.br.

MULTIMÍDIA

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Para mais informações, acesse os sites:

Como se conectar à internet?


Um computador pode ser conectado à internet por diversos meios. Você já ouviu falar
ou suspeita de quais são os modos através dos quais a internet pode chegar a sua casa ou ao
seu trabalho? Considerando os principais meios de conexão residenciais, podemos pensar em:
linha telefônica, cabo, ADSL e sem fio.

Conexão via linha telefônica (acesso discado)


É a forma de conexão mais comum no Brasil. Foi a principal forma de acesso usada
enquanto a internet se popularizava. Fisicamente, basta que o usuário conecte uma placa de
modem no seu computador e a placa de modem, por sua vez, à linha telefônica.

Fig
ura 27: Usuário utilizando acesso
discado
Nesse tipo de conexão, é necessário que o usuário contrate o serviço de um provedor de
acesso, pois é através desse provedor que o computador do usuário irá se ligar à internet.
Existem milhares de provedores de acesso, inclusive muitos deles gratuitos. É recomendado
que o usuário utilize um provedor de acesso de sua região, pois dessa forma utilizará ligação
local. No acesso discado, a linha telefônica fica ocupada durante a conexão; sendo assim, o
usuário tem que pagar à operadora telefônica todos os minutos em que ficou conectado. A
velocidade dessa conexão, em geral, pode chegar até 56 kb/s.
ATENÇÃO!
Dica: Das 14h de sábado até segunda às 6h, bem como todos os dias de 00h às 6h e durante
todos os feriados nacionais, as operadoras telefônicas, em geral, cobram somente o
equivalente a um pulso telefônico a cada conexão, independentemente do tempo utilizado.
Isso reduz muito o custo de quem utiliza a internet de acesso discado nesse horário!

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SAIBA MAIS...
Velocidades de conexão: Em informática, o termo “taxa de transmissão de dados” é
utilizado para indicar a velocidade com que os dados são transmitidos. A unidade de medida
é o número de bits por segundo (bps ou b/s); em geral, utilizamos antes do b algum prefixo,
conforme descrito na tabela a seguir:

Conexão ADSL (Linha assimétrica digital de assinante, do


inglês Asymmetric Digital Subscriber Line)
Também é considerada banda larga. Nessa conexão, utilizam-se as centrais telefônicas
digitais para tráfego de dados em alta velocidade. Os equipamentos necessários são uma placa
de rede e um modem ADSL. A linha telefônica é utilizada para o tráfego dos dados, mas não
permanece ocupada.

Figura 28: Usuário utilizando conexão


ADSL
Não é necessário pagar pelo tempo em que se esteve conectado. No entanto, é
necessário possuir um provedor de acesso discado, além do provedor do serviço de ADSL (em
alguns casos uma mesma empresa fornece esses dois serviços). Nessa conexão, o usuário paga
uma mensalidade de acordo com a velocidade do serviço que contratar. Existem diversas
velocidades possíveis: 256kb/s, 400kb/s, 1Mb/s, 2Mb/s, 4Mb/s, 8Mb/s, entre outras.

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Conexão via ondas eletromagnéticas

Figura 29: Usuário utilizando conexão sem fio


É um tipo de conexão wireless (sem fio). É muito utilizada em lugares onde montar uma
estrutura com cabos é difícil ou financeiramente inviável: construções antigas ou históricas,
propriedades distantes de grandes centros urbanos, propriedades rurais, entre outras. Nesse
caso, usam-se ondas eletromagnéticas como meio de transmissão dos dados. Portanto, os
equipamentos básicos desse tipo de conexão são antenas e/ou satélites. Não se faz uso da
linha telefônica. No computador, é necessário o uso de uma placa de rede sem fio compatível
com a tecnologia utilizada. Nessa conexão, a velocidade varia de acordo com a tecnologia
usada e de quanta velocidade o usuário contrata da operadora de acesso sem fio. Na
tecnologia mais comum, que é a 802.11b/g, a velocidade pode chegar a 54Mb/s.
O custo do serviço é o valor pago à operadora de acesso sem fio. É importante salientar
que existem outros tipos de meios de transmissão de dados sem fio que não sejam as ondas
eletromagnéticas, como, por exemplo, o infravermelho, muito utilizado em controles remotos.

Conexão via cabo


É um tipo de conexão considerada de banda larga (conexão de alta velocidade),
estrutura da TV a cabo para a conexão à internet, portanto não é necessário possuir uma linha
telefônica. Nesse caso, o equipamento usado é uma placa de rede (para que um computador
possa ser interligado a outros computadores) e um dispositivo chamado cable modem (modem
via cabo), que é um aparelho para prover acesso à banda larga realizando o tráfego de dados
pelo sistema de TV a cabo). Em teoria, pode-se atingir a velocidade de até 38 Mb/s no padrão
docsis 2.0 nessa conexão. Acontece que, na prática, todos os usuários em um mesmo
segmento do cabo compartilham a mesma conexão. Com isso, à medida que mais usuários
fiquem online (ativos na rede), a velocidade de cada um diminui.
Dependendo do tipo de assinatura escolhida pelo usuário, a internet via cabo pode ser
tão veloz que permite a utilização de jogos, com grande desempenho!

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Os serviços da internet (world wide web e correio


eletrônico)
Os dois serviços mais populares oferecidos pela internet aos usuários são conhecidos
como www e e-mail. Mas, neste momento, você teria toda a razão de perguntar:
– Espera aí, professor! Pára tudo! Quer dizer que www e internet não são a mesma coisa?
Não, não são! Vamos ver que a www (do inglês world wide web, teia de alcance mundial)
é um dos vários serviços que a internet oferece, assim como o envio de mensagens eletrônicas
(eletronic mail, e-mail), também chamado de correio eletrônico. Outros serviços também
existem, como: transferência de arquivos, bate-papo online (chat), mensagens instantâneas
(msn, icq, skype), entre outros.

Www (do inglês world wide web, teia de alcance mundial)


É o serviço responsável pela popularidade que a internet ganhou nos últimos anos,
devido à interface gráfica usada e à grande quantidade de informações disponíveis. A www
consiste em um enorme conjunto de documentos armazenado em computadores de todo o
planeta. Esses documentos são chamados de páginas web e são compostos de sons, imagens,
animações, vídeos, HIPERTEXTO etc.
HIPERTEXTO: Em informática, é um texto destacado que, ao ser clicado, leva o usuário
para uma outra página web na internet ou a uma parte diferente da mesma página web. Em
geral, quando se passa o ponteiro do mouse sobre um hipertexto, surge uma mãozinha
indicando que o usuário pode clicar naquele item.

O que é necessário para navegar na www?


Os termos “navegar” e “surfar” são muito utilizados pelos usuários da internet para
indicar a ação de usar o serviço www. Para navegar na web é necessário que o usuário possua
um computador conectado à internet e que possua um software que faça a função de
navegador web ou do browser. Existem diversos softwares que desempenham essa função,
como, por exemplo, internet Explorer, Firefox e Opera.

Como navegar na web utilizando um browser?


Uma vez que o computador está conectado à internet , basta abrir o navegador web e,
na barra de endereços, digitar, no local em que está escrito endereço ou url (Uniform
Resource Locator – Localizador uniforme de recursos), o nome completo da página web que
se desejar acessar e depois apertar a tecla Enter no teclado. O nome ou endereço da página
web, em geral, já é de conhecimento do usuário ou é fornecido para o mesmo por alguma
mídia: um panfleto, uma propaganda no rádio ou TV, entre outras. Caso o usuário não saiba
qual o endereço do site (sinônimo para página da web) que deseja acessar, ele pode ir a sites
especiais chamados de “buscadores”, os quais indicam endereços de sites de acordo com
alguma palavra ou frase digitada. Exemplos de sites buscadores são www.google.com,
www.cade.com.br.

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ATENÇÃO!
Mas e o tal do e-mail? O correio eletrônico é um modo particular da internet de trocar
mensagens. Mas nem tudo é só alegria. Nós vamos ver as diversas vantagens e praticidades
do e-mail, como utilizá-lo e também os males que ele pode trazer ao seu computador, na
próxima aula.

Segurança na internet
Devido a programas maliciosos que são disseminados pela internet, é necessário que os
usuários protejam seu computador de possíveis invasores. Os crackers (termo em inglês para
os tais invasores, ou “vândalos” da internet) podem tentar capturar senhas, número de cartão
de crédito, dados confidenciais, apagar arquivos, desconfigurar um computador ou um site.

Figura 30: Vírus sendo propagados


através do correio eletrônico
Não existe uma forma de se prevenir totalmente dos programas maliciosos. No entanto,
existe um conjunto de boas práticas, ou seja, regras a serem seguidas para evitar problemas na
internet. Vamos conferir as principais boas práticas de segurança que você deve seguir:

Senhas
• A senha deve ser fácil de ser memorizada por você. No entanto, é importante que o
usuário não utilize dados óbvios, como a data de seu nascimento ou de familiares, a
placa do seu veículo, o número do seu telefone, o número de seus documentos
pessoais e nomes em geral.
• É importante que você não utilize palavras existentes em dicionários, seja de qualquer
língua, pois existem programas de computador que usam dicionários para tentar
descobrir senhas.
• Você deve elaborar uma senha com pelo menos 8 caracteres, que misture letras
maiúsculas e minúsculas, números e símbolos.
• Você deve possuir várias senhas, de acordo com o número de contas que possui; dessa
forma, caso alguma delas seja descoberta, as outras contas estarão protegidas.

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• Você deve mudar sua senha periodicamente. Se você usa uma senha com uma
freqüência diária, é aconselhável que a cada dois meses ou menos você a altere. Já se o
uso não é tão frequente, pode-se alterar a cada três ou quatro meses. E se você
suspeitar de algum invasor, altere sua senha imediatamente!

Uso de programa antivírus


São usados softwares desenvolvidos para detectar, anular e eliminar de um computador
vírus e outros malwares. Para verificar a existência dos malwares, é necessário que o antivírus
faça uma varredura (escaneamento) nos arquivos existentes nos locais (hardwares de
armazenamento) definidos pelo usuário. Nessa varredura, o antivírus usa um banco de dados
chamado de “lista de definição”. Essa lista contém informações para que o antivírus consiga
identificar quais arquivos são bons e quais estão infectados com códigos maliciosos. Por isso,
é necessário que você mantenha essa lista de definição sempre atualizada! Também existem
antivírus que são capazes de encontrar malwares pela identificação de padrões de
comportamento suspeito nos softwares. Quando um malware é encontrado, o antivírus tenta
recuperar o arquivo, ou seja, remover o vírus do arquivo. Caso isso não seja possível, as
opções são apagar o arquivo infectado ou então colocá-lo em quarentena, que é uma pasta
especial em que o antivírus guarda os arquivos maliciosos que não puderam ser desinfectados.
Os arquivos dessa pasta ficam inacessíveis para outros programas, evitando que o
malware se espalhe. Um antivírus não é capaz de detectar 100% das pragas existentes. Esse
problema, no entanto, não deve ser resolvido instalando-se outro antivírus, pois isso, em geral,
duplicará a quantidade de falsos positivos (um arquivo será dado como contaminado
erroneamente), erros, conflitos e causará queda no desempenho do computador.
Se o seu antivírus acusar que determinado arquivo é um vírus e você quiser uma segunda
opinião, acesse o site www.virustotal.com. Nele você poderá submeter seu arquivo para
análise em diversos programas antivírus simultaneamente, o que ajudará em sua decisão.

Uso de um firewall pessoal


Um antivírus é incapaz de impedir que um invasor tente explorar vulnerabilidades
existentes em um computador. Para isso, é necessário o uso de um firewall pessoal, que é um
software que controla o tráfego de dados que entram e saem do seu computador, permitindo
ou bloqueando determinados acessos de acordo com uma política de segurança. A política de
segurança define o que é seguro para aquele computador. Utilizando um firewall pessoal, um
usuário pode ser alertado sobre tentativas de conexão, definir quais programas instalados
podem acessar a rede local ou a internet , entre outras atividades.

Uso de anti-spyware
É um software específico para detecção de spywares. Trabalha da mesma forma que o
antivírus, no entanto faz a varredura nos dados de entrada provenientes da rede bloqueando os
softwares espiões. O anti-spyware também é capaz de detectar e deletar spywares já

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existentes no computador, assim como o antivírus faz com os outros malwares. Você deve
verificar a legitimidade do anti-spyware antes de instalá-lo em seu computador, pois existem
falsos anti-spywares, os quais acabam fazendo o contrário do prometido.
Enfim, ao usar um computador, estamos vulneráveis a todos os malwares, não há como
garantir que estaremos sempre seguros no uso da informática. Dessa forma, a melhor
precaução é usar o computador, principalmente a internet, de forma consciente, evitando
entrar em sites de conteúdo duvidoso e clicar em links suspeitos. O bom usuário da internet é
aquele que clica nos links somente com a segurança e a certeza de que aquele link é de uma
fonte confiável.
Para mais informações sobre boas regras de conduta na internet , acesse a cartilha de
segurança para internet http://cartilha.cert.br/, desenvolvida pelo CERT.br (Centro de
Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), mantido pelo NIC.br
(Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br).
Atualmente, o uso dos serviços oferecidos pela internet já faz parte do cotidiano de todas
as médias e grandes empresas e da maioria das pequenas empresas, independentemente do seu
ramo de atuação. Dessa forma, para que você conquiste e mantenha uma boa colocação nas
empresas, é importante que esteja apto a utilizar as potencialidades oferecidas pela internet. E
que saiba fazer isso com muita segurança para não comprometer as informações, softwares e
hardwares com os quais estará lidando.

RESUMINDO...
• A internet consiste em milhares de redes conectadas em todo o planeta.
• O motivo de se criar uma rede é para que os computadores pertencentes a ela possam
trabalhar de forma colaborativa, isto é, para que possam usar a rede para compartilhar
seus recursos e trocar informações.
• Um computador pode ser conectado à internet por diversos meios. Os principais meios
de conexão residenciais são: linha telefônica, cabo, ADSL e via ondas
eletromagnéticas.
• Os dois serviços mais populares oferecidos pela internet aos usuários são conhecidos
como: www e e-mail.
• O www é o serviço responsável pela popularidade que a internet ganhou nos últimos
anos e consiste em um enorme conjunto de documentos armazenado em computadores
de todo o planeta. Esses documentos são chamados de páginas web e são compostos
de sons, imagens, animações, vídeos, hipertexto, entre outros.
• Para navegar na web, é necessário que o usuário possua um computador conectado à
internet e um software que faça a função de navegador web ou browser.
• As principais boas práticas de segurança que você deve seguir são: utilizar senhas
robustas e trocá-las periodicamente, programa antivírus, firewall pessoal e anti-
spyware. Principalmente, deve usar de forma consciente a internet , ou seja, pensar
bem antes de clicar em qualquer link.

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6. CORREIO ELETRÔNICO
Antes do surgimento da internet, a comunicação com pessoas distantes era um processo
mais demorado e oneroso. Afinal, para realizarmos uma comunicação simultânea, tínhamos
que usar o telefone, o qual tem um custo elevado, principalmente em longas distâncias. Para
gastarmos menos, tínhamos que usar uma comunicação não-simultânea na forma de carta
escrita postada via correios. No entanto, era um processo lento, que demorava dias ou até
semanas, dependendo da distância entre remetente e destinatário.
E quando tinha greve nos Correios? Não havia previsão de entrega das
correspondências. Que demora! Dessa forma, era necessário existir um serviço mais
dinâmico, rápido e acessível, e assim surgiu o correio eletrônico, graças à internet. A seguir,
você estudará esse popular serviço oferecido pela internet.

Correio eletrônico (do inglês Eletronic Mail ou E-mail)


O e-mail é um serviço muito comum oferecido pela internet. Este nome encurtado vem
do termo em inglês eletronic mail (correio eletrônico). Esse recurso permite que o usuário
troque mensagens em tempo ASSÍNCRONO com pessoas em qualquer lugar do mundo. Ou
seja, você envia uma mensagem para uma pessoa em qualquer lugar do mundo, e essa
mensagem ficará armazenada até que a pessoa verifique sua caixa de correio eletrônico. Não
há a necessidade de as pessoas estarem conectadas à internet ao mesmo tempo para receberem
a mensagem.
COMUNICAÇÃO ASSÍNCRONA
Significa que os usuários que estão trocando mensagens não precisam estar conectados ao
mesmo tempo à internet. A comunicação não é simultânea, ou seja, não ocorre ao mesmo
tempo.

Criando o seu endereço eletrônico


A forma mais simples para se obter um endereço eletrônico é utilizando uma conta
gratuita de e-mail. Existem diversos portais que oferecem esse tipo de conta grátis, os
principais são: www.yahoo.com.br, www.google.com.br (serviço gmail),
www.hotmail.com.br. Basicamente, para registrar o seu e-mail será necessário apenas
fornecer alguns dados pessoais solicitados, aceitar os termos de uso do serviço e, obviamente,
escolher um e-mail válido e definir uma senha de acesso. A interface de uso de todos é bem
intuitiva, por isso, se você ainda não tem um e-mail, faça um agora mesmo! Em caso de
dificuldades, solicite auxílio do tutor presencial.

Webmails e clientes
Para utilizar o e-mail existem duas formas: o uso de um software conhecido como
cliente de e-mail ou o uso de um webmail (um site que contém o serviço de e-mail). Alguns

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dos clientes de e-mail mais conhecidos são: Outlook , Express, Eudora, entre outros. Já os
sites de webmail mais conhecidos são: Yahoo Mail, Gmail, entre outros.
Um cliente de e-mail é um software que precisa estar instalado no seu computador para
que você seja capaz de mandar e receber e-mails. Com isso, para utilizar um cliente de e-mail,
é necessário que você execute o programa cliente de e-mail no seu computador para poder
escrever e ler as mensagens.
Já no caso do webmail, você precisa ter no seu computador um software navegador web
pronto para uso. Basta abrir o navegador e digitar o endereço do webmail na barra de
endereços e fazer sua autenticação no site para, dessa forma, ter acesso às suas mensagens.

Como enviar um e-mail? E mais: como anexar um arquivo


ao e-mail?
Uma vez que você criou sua conta de e-mail, seja por meio de um cliente de e-mail ou
um webmail, o procedimento para envio de mensagem é o seguinte:
Passo 1: Você deve clicar na opção Nova Mensagem ou Escrever.
Passo 2: No campo Para, você deve escrever o e-mail do destinatário.
Passo 3: No campo Assunto, você deve escrever o assunto da mensagem.
Passo 4: No campo maior e inferior, você escreve a mensagem a ser enviada.
Passo 5: Você clica no botão ou link Enviar.
É claro que pode haver algumas diferenças nos nomes dos campos de acordo com o
software ou webmail utilizado. Mas, em geral, a maneira como enviar e-mails não varia
muito.
Já ouviu falar de arquivos enviados por correio eletrônico? Os famosos “anexos”. Eles
são um passo extra que pode ser incluído na lista apresentada caso o usuário deseje enviar um
arquivo anexado ao e-mail. Para isso, em geral, há um botão denominado Anexar (ou, em
inglês, attach). Após clicar nesse botão, surge uma janela que permite ao usuário acessar os
hardwares de armazenamento do computador. O usuário deve usar essa nova janela para
encontrar o arquivo desejado e clicar nele para que esse seja anexado ao e-mail. Ao enviar a
mensagem, o arquivo é enviado com ela.

SPAM
É um dos problemas associados ao e-mail. Consiste em uma mensagem eletrônica
indesejada que o usuário recebe. Por que indesejada? Porque geralmente é uma mensagem
enviada em massa (para vários usuários) e que contém, na maioria das vezes, conteúdos de
propaganda, promoções, enfim, conteúdo que muitas vezes não é do interesse do usuário.
Bons servidores de e-mail possuem filtros anti-spam que buscam identificar esse tipo de
mensagem, barrando-as ou então direcionando-as para uma pasta especial.
CURIOSIDADE
Se você quiser saber a origem da palavra SPAM, acesse http: //www.antispam.br/historia/
Existem diversos tipos de spams. São eles:

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a) Hoax (boato): consiste em boatos, lendas, histórias irreais que são difundidas via e-
mail. Exemplo: Não ao MSN pago
O abaixo-assinado reivindicando a permanência da gratuidade de uso do MSN
Messenger circula desde o início 2005 e parece ter surgido em Portugal. As primeiras
mensagens diziam que o MSN iria ser pago a partir do mês de março. O mês de março
acabou, o serviço continuou gratuito. Novas versões mencionaram os meses seguintes
e o serviço permaneceu de uso gratuito. Apesar de não possuir nenhuma consistência,
o apelo levou preocupação a vários internautas. A Microsoft, detentora dos direitos
sobre o MSN Messenger, afirma que o programa continuará gratuito.
b) Correntes: consistem em mensagens que prometem algum benefício para quem as
envia para um determinado número de pessoas dentro de um prazo, assim como
prometem prejuízos para aqueles que “quebram a corrente”.
Exemplo: “Importante!
Se você apagar isto, sinceramente você não tem coração... Oi, eu tenho 29 anos.
Minha esposa e eu tivemos uma vida bonita juntos. Deus também nos abençoou com
uma menina. Nossa filha é chamada Raquel e ela tem 10 meses de idade. Há alguns
dias os doutores encontraram nela um câncer cerebral. Há só um caminho para salvá-
la... operação. Infelizmente, nós não temos bastante dinheiro para cobrir isto. AOL e
ZDNET nos ajudarão. Pedimos a você que repasse esse e-mail a todas as pessoas que
puder e AOL limpará este e-mail e contará as pessoas recebidas. Cada pessoa que abrir
este correio e passar adiante a três pessoas pelo menos, nós receberemos 32 centavos.
Por favor, nos ajude. Sinceramente,

George Arlington”
c) Propagandas: consistem em mensagens que anunciam produtos ou serviços de
empresas. É claro que existem empresas sérias que oferecem lista de produtos em
promoção para seus clientes cadastrados, mas quando trata-se de spam, geralmente são
empresas desonestas que oferecem produtos ilegais, proibidos, eróticos ou piratas.
Exemplo:
“QUER MAIS ROMANCE? CONQUISTE MAIS NAMORADAS OU
NAMORADOS! Os FEROMÔNIOS criam um efeito AFRODISÍACO no sexo
oposto. As pessoas do SEXO oposto subconscientemente detectam esse perfume e
sentem-se instantaneamente atraídas por você.
Para Atrair mulheres Acesse www.*********************.com ”
d) Golpes: consistem em mensagens que oferecem oportunidades de negócio enganosas
que prometem dinheiro rápido. Porém, para isso, pede-se que a pessoa deposite uma
quantia em dinheiro na conta de quem a convidou para ter o direito de convidar outras
pessoas.
Exemplo:
“Quero aqui lhe mostrar como você pode ganhar MAIS DE 5.000 DÓLARES POR
MÊS sem sair de casa. Isso não é nenhuma enganação ou truque. Por exemplo: se você

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recomenda 5 amigos, e estes 5 amigos recomendarem mais 5 amigos cada um e assim


sucessivamente até o quinto nível, e se cada um navegar em média 15 horas por mês,
você ganha $5.866,00!!! Parece impossível, mas não é. É a pura verdade. Não é
nenhuma enganação.”

Para tentar auxiliar o usuário na detecção de spams, os principais webmails possuem


uma pasta especial denominada spam. Os e-mails que são suspeitos de serem spam, assim que
recebidos, são armazenados automaticamente nessa pasta. Contudo esse mecanismo não
possui 100% de acerto e você deve ficar atento antes de clicar em qualquer e-mail.

Sarnas eletrônicas?! Vírus e outras perebas que o seu


computador pode pegar!
Os programas maliciosos (em inglês malwares) podem ser enviados via e- mail para
diversos usuários. Esses softwares vão disfarçados nas mensagens, fazendo com que o usuário
clique neles para executá-los. Existem diversos tipos de softwares maliciosos e eles são
classificados basicamente em: Vírus, Worms, Trojans (Cavalos de Tróia) e Spywares.

Vírus
São programas que infectam outros programas e arquivos. Têm como objetivo
importunar o usuário do computador. Podem apagar arquivos, criar pastas, desconfigurar o
sistema operacional, entre outras ações danosas ao usuário.
Os vírus podem se multiplicar e se espalhar para outros computadores sem que o
usuário saiba. Para isso, precisam de um arquivo ou programa hospedeiro. Como você sabe,
todo programa, para ser executado, deve antes passar pela memória principal. Bem, o vírus é
um programa de computador, portanto, ele tem que dar um jeito de ser carregado para a
memória principal. Por isso, ele precisa de um outro programa hospedeiro, pois assim que o
usuário executar o programa hospedeiro, o mesmo irá para a memória principal levando
também o vírus que terá seu código malicioso executado.

Worms
O termo worm vem do inglês e significa verme. São chamados dessa maneira porque
lembram o comportamento de algumas larvas de insetos: comem e se multiplicam. São
semelhantes aos vírus. No entanto, o principal objetivo do worm é se replicar e contaminar
diversos computadores. Podem também enviar spam e abrir caminho para entrada de novos
worms. Existem alguns conhecidos como bots, os quais são capazes de ser controlados por
um invasor, que através da rede orienta as suas ações danosas no computador infectado.
O worm não necessita de um arquivo ou programa hospedeiro para se replicar, como no
caso do vírus. O worm tem por si só a capacidade de se propagar através da rede. Para se
espalharem, os worms exploram as vulnerabilidades existentes na rede. Vulnerabilidades são
falhas de segurança na rede que constituem uma ameaça de invasão ao computador. Existem

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softwares chamados exploits, que são utilizados para descobrir essas vulnerabilidades.

Trojans
Também conhecidos como cavalos de Tróia, têm como objetivo fragilizar o sistema de
defesa do computador e torná-lo vulnerável. O trojan, geralmente, é recebido em forma de um
presente (cartão, jogos, protetor de tela, entre outros), só que é o famoso presente de grego,
pois junto com o presente ele pode trazer um vírus, ser responsável por envio de spams para a
lista de e-mail do usuário, entre outras ações prejudiciais.
Um outro computador na rede pode assumir o controle de um computador que tenha um
cavalo de Tróia instalado. Os trojans não se espalham sozinhos; eles precisam ser instalados
no computador. E o que leva os usuários a instalarem esse tipo de programa é justamente o
fato de vir disfarçado como um presente.
Um exemplo que tem grande possibilidade de ser um trojan é se você receber um cartão
virtual de alguém que você não conhece e que precisa ser copiado para o seu computador para
funcionar. Outro exemplo é se você receber um e-mail da empresa Serasa para notificação ou
verificação de pendências financeiras, solicitando que você copie para sua máquina um
relatório. Por isso, você, como usuário dos serviços da internet, deve ficar atento e pensar
duas vezes antes de clicar em qualquer link.
MULTIMÍDIA
O nome deste malware vem da famosa invasão de Tróia, contada nas Ilíadas, e recontada no
filme Tróia. Neste filme, é mostrado como o “Cavalo de Tróia” foi uma surpresa um tanto
desagradável para os troianos. Vale a pena assistir!

Spyware
Spywares (do inglês, spy espião) são programas de computador que objetivam
monitorar a interação do usuário com o computador. Dessa forma, conseguem obter diversas
informações pessoais do usuário e determinar os hábitos e comportamento do mesmo. As
informações pessoais obtidas podem ser enviadas pela internet sem o conhecimento do
usuário.
Um spyware não se espalha para outros computadores por si só; ele precisa ser instalado
pelo usuário. Isso, em geral, é feito pelo usuário por engano, através da instalação de
softwares FREEWARES ou SHAREWARES que carregam junto deles softwares espiões e
também via trojan.
FREEWARES: Programas gratuitos ou com pagamento opcional.
SHAREWARES: Programas com versão limitada dos recursos ou também o programa
completo mas restrito a certo período de tempo para uso. Enfim, trata-se de uma
propaganda para que o consumidor compre a versão não-gratuita futuramente.
Um dos principais tipos de spyware é o keylogger, que é um programa capaz de
armazenar as teclas digitadas pelo usuário via teclado. Outro spyware bem conhecido é o
screenlogger, que é capaz de tirar uma foto da região da tela ao redor do ponteiro do mouse,

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quando o usuário clica.


MULTIMÍDIA
Para mais informações sobre ameaças da internet, acesse o site http://www.antispam.br/ que
é mantido pela CGI – Comitê Gestor de Internet do Brasil.

RESUMINDO...
• O e-mail permite que o usuário troque mensagens em tempo assíncrono (significa
que os usuários que estão trocando mensagens não precisam estar conectados ao
mesmo tempo à internet) com pessoas em qualquer lugar do mundo;
• Para se utilizar o e-mail existem duas formas: o uso de um software conhecido
como cliente de e-mail, ou a utilização de um webmail (um site que contém o
serviço de e-mail);
• Spam é um dos problemas associados ao uso de e-mail. Consiste em uma
mensagem eletrônica indesejada que o usuário recebe. Pode ser de diversos tipos:
hoax, corrente, propagandas, golpes e programas maliciosos (vírus, worms,
trojans, spywares);

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7. PROCESSADOR DE TEXTOS

Um pouco de história...
O ser humano tem como característica repassar o conhecimento adquirido para as
gerações futuras. Para realizar isso, eram utilizadas a escrita e as ilustrações. Antigamente
tudo era feito a mão, o que tornava o processo trabalhoso e lento para o escritor. Houve um
avanço tecnológico com a chegada da máquina de escrever, tornando o processo de redação
mais rápido, por meio da datilografia.

Figura 31: A máquina de escrever, hoje em


dia, já é considerada por muitos “peça de
museu”.
O site Virtual Typewriter Museum (que na tradução do inglês para o português significa
“Museu Virtual da Máquina de Escrever”) é a adaptação de um livro que conta a história
dessa invenção do século XIX: http://www.typewritermuseum.org/
No entanto, a máquina de escrever não permitia a inserção de figuras, quadros e tabelas,
além de apresentar outras limitações. Já com a chegada do computador e dos aplicativos de
processamento de textos, o modo de produzir textos foi alterado significativamente. Alguma
vez você já teve que utilizar uma máquina de escrever? Imagine que você cometesse um erro
qualquer na digitação, sendo que o documento não pudesse ter rasuras. O que você iria fazer?
Provavelmente digitaria o documento todo novamente, não é mesmo? Muito mais simples é
resolver esse tipo de problema quando utilizamos um PROCESSADOR DE TEXTO no
computador, pois um erro pode ser apagado facilmente apertando a tecla “Delete”.

O Microsoft Office Word


Desenvolvido pela Microsoft, o Microsoft Office Word, também conhecido somente
como Word, é o mais popular dos processadores de texto. Faz parte do pacote de aplicativos
Office.
O uso de um processador de textos em geral segue a seguinte seqüência:
• digitação do texto;
• edição do texto digitado (inserção, substituição ou exclusão de alguma palavra ou

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caractere como pontuação, acentuação, entre outros);


• inserção de objetos não-textuais (figuras, por exemplo);
• formatação do documento (refere-se à aparência do texto, sua estrutura);
• armazenamento do documento em algum dispositivo de memória secundária
(disco rígido, CD, pendrive, entre outros) e/ou a impressão do documento.
Nem sempre essa seqüência é seguida. Há usuários que preferem ir digitando o texto e
ao mesmo tempo ir inserindo objetos não-textuais, ou até mesmo já formatar o texto. Mas o
importante é sempre salvar (armazenar) o documento à medida que ele é alterado, pois uma
falha no computador pode comprometer horas de trabalho. Lembre-se disso!

Figura 32: Essa é a tela inicial do Microsoft Office Word com seus
principais componentes.

Digitação de textos
A digitação é semelhante à datilografia. Você aperta uma tecla e o resultado é ecoado na
tela do computador a partir do PONTO DE INSERÇÃO. No entanto, no teclado existem
algumas teclas especiais que combinadas geram alguns resultados diferentes.
PONTO DE INSERÇÃO
É a barra vertical que fica piscando na área de edição de texto do documento.
Veja abaixo a função de algumas teclas importantes.
• SHIFT ( ) – Quando pressionada juntamente com uma letra, produz caracteres

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maiúsculos. É usada também para acessar teclas de dupla função. Nas teclas que
apresentam dois caracteres (por exemplo, 5 e %), para inserir o caracter mais
acima presente na tecla (nesse caso o %), basta apertar Shift + a tecla desejada.
• FIXA (CAPS LOCK) – Fixa caracteres maiúsculos quando ativada.
• BACKSPACE ( ) – Apaga caracteres à esquerda do ponto de inserção.
• DELETE – Apaga caracteres à direita do ponto de inserção.
• BARRA DE ESPAÇOS – Insere espaços entre caracteres.
• ENTER – Muda o cursor (ponto de inserção) de linha, alinhando-o à esquerda.
• HOME – Posiciona o cursor (ponto de inserção) no início da linha.
• END – Posiciona o cursor (ponto de inserção) no final da linha.
• PAGE UP – Rola uma tela acima.
• PAGE DOWN – Rola uma tela abaixo.
• NUM LOCK – Ativa o teclado numérico.
• TECLAS DE DIREÇÃO – São teclas formadas por setas (acima, abaixo, direita,
esquerda). São utilizadas para movermos o cursor no texto.

Salvando o documento
Após digitarmos nosso texto vamos aprender a Salvá-lo
em nosso computador. Salvar significa (guardá-lo) em forma
de Arquivo, para todas as vezes que precisarmos dele, ele
esteja disponível para qualquer alteração. Vamos Começar:
dê um clique no botão Salvar que se encontra na Barra de Aqui está o
botão
ferramentas padrão do Word (Figura 7.3). Salvar

Figura 33: Salvando o


Local onde Documento - Parte 1
será salvo o
Aqui é onde
documento. Assim que você clicar neste botão
especificamos uma caixa de diálogo aparece na
O nome do nosso
documento. tela. É nela que vamos indicar onde
e com que nome o texto vai ser
gravado.

A figura 7.4 mostra como salvar um


Figura 34: Salvando o Documento - Parte 2 documento e quais as medidas a
serem tomadas:

1) Na Caixa Salvar Como: escolha a opção Meus Documentos.

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2) Na Caixa Nome do Arquivo, apague o texto existente e digite: tecnologia


3) Após digitar dê um clique no Botão Salvar.
Assim Salvamos nosso documento
Repare que “.doc” é a extensão dos arquivos criados pelo Microsoft Office Word.
Existe também a opção “Salvar Como” no menu “Arquivo”, que salva outra cópia do
documento atual, caso ele já tenha sido previamente salvo. Essa opção mantém o arquivo
original intacto. Se você não realizar nenhuma mudança no arquivo original e usar a opção
“Salvar Como”, é como se você estivesse simplesmente fazendo uma cópia do documento. No
entanto, se já tiver realizado alguma alteração no arquivo original e usar a opção “Salvar
Como”, você cria um novo arquivo com as modificações inseridas, mas mantendo o arquivo
original intacto.
MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo sobre os conceitos básicos do Microsoft Office Word 2003, acesse o
site http://www.youtube.com/ watch?v=5YBWowPLNBw

Imprimindo o documento

Figura 35: Tela para impressão de documentos do Microsoft


Office Word.
Para realizar a impressão de um documento, inicialmente você deve verificar se há uma
impressora instalada em seu computador ou na rede na qual o seu computador está conectado.
Caso não possua, será necessário que um técnico em informática faça a instalação da
impressora. Se a impressora estiver instalada corretamente, basta que você acesse a opção
“Imprimir” no menu “arquivo” da barra de menus. Com isso surgirá uma janela em seu
computador para que você selecione o número de cópias e quais páginas do documento você
deseja imprimir (Figura 7.5). Uma vez definidos esses parâmetros, basta clicar no botão “OK”
para que o documento seja impresso.

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Editando o texto
Uma vez que o texto foi digitado, podemos realizar mudanças no mesmo. Esse processo
é chamado de edição. Os principais recursos para essa finalidade são:
• copiar;
• colar;
• recortar;
• localizar;
• substituir;
• correção ortográfica.
Para realizar a cópia de um conjunto de caracteres (letras, palavras ou frases), é
necessário que você selecione o que deve ser copiado. Para selecionar, basta você posicionar o
ponto de inserção à esquerda do conjunto de caracteres a serem copiados. Feito isso, você
deve pressionar a tecla “Shift” e, mantendo-a pressionada, avançar a seleção com o auxílio
das teclas de movimentação (Figura 7.6) na direção e no sentido desejados. Outra opção é
utilizar o mouse: selecione o texto mantendo o botão esquerdo pressionado. Com o texto
selecionado, basta pressionar a combinação de teclas “Control + c” para copiar os caracteres
selecionados para a área de transferência (área de memória onde é armazenado tudo o que é
copiado). Agora, você pode colar o conteúdo copiado no mesmo ou em qualquer outro
documento. Para isso, basta posicionar o ponto de inserção no local desejado e pressionar as
teclas “Control + v”. Pronto, o texto mais recentemente copiado para a área de transferência é
replicado no local desejado.

Figura 36: Essas são as teclas


de movimentação.
O recurso de recortar possui funcionamento semelhante ao de copiar. O que muda é que
o conjunto de caracteres recortados é removido para a área de transferência e, dessa forma,
desaparece do documento original. A combinação de teclas para recortar é “Control + x”.
Para realizar as operações de copiar, colar e alterar, você pode usar o mouse em vez do
teclado, se preferir. Basta, com o texto selecionado, que você dê um clique com o botão
direito do mouse. Aparecerá um menu, no qual você deverá escolher uma entre as três
operações.
Outra forma comum de edição de documentos é por meio do recurso “Localizar”, no
qual você instrui o processador de textos a percorrer todo o documento à procura de um

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conjunto de caracteres. Toda vez que o processador de textos encontra esse conjunto, você
pode substituir o texto por outro com a função “Substituir”. Para acessar esse recurso, você
deve clicar em “Editar” na barra de menus e depois clicar na opção “Localizar”. Com isso,
aparecerá a tela da figura 7.7. No campo “Localizar”, você deve digitar o conjunto de
caracteres a ser buscado no documento. Já no campo “Substituir por”, você deve digitar o
novo conjunto de caracteres. Se você deixar o campo “Substituir por” em branco, apagará
todas as ocorrências do texto que foram localizadas.

Fi
gura 37: Esta é a janela do recurso de Localizar e Substituir.

No Microsoft Office Word, existe uma ferramenta chamada Ortografia e gramática.


Esse recurso permite que o texto existente no documento seja analisado segundo as regras de
ortografia e gramática do idioma selecionado pelo usuário. Para acessar essa ferramenta, basta
clicar na opção “Ortografia e gramática” existente no Menu Ferramentas. Automaticamente o
processador inicia a verificação do documento, conforme observado na Figura 7.8, e sugere
correções que o usuário pode ignorar ou aceitar. Nem sempre as sugestões são corretas; é
muito comum sugestões erradas, fique atento!

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Figura 38: Essa é a janela do recurso Ortografia e


gramática.

Inserção de objetos não-textuais


No Microsoft Office Word, além dos caracteres é possível a inserção de objetos não-
textuais, tais como imagem e tabelas. Esses objetos são importantes seja para ilustrar o
conteúdo do documento (imagens) ou para dispor os textos de um modo organizado (tabela).
A seguir, você aprenderá como trabalhar com esses objetos não-textuais.
Para realizar a inserção de um arquivo que contenha uma imagem, é necessário que na
barra de menus você abra o Menu “Inserir”, dentro dele, abra “Imagem” e depois clique em
“do Arquivo” .

Fi
gura 39: Este é o caminho para a inserção de imagem.

Feito isso, surgirá a tela representada pela Figura 7.10. Nessa tela, você deve procurar
no seu computador o arquivo que contém a imagem que você deseja inserir no documento.
Quando encontrar esse arquivo, basta posicionar o cursor do mouse sobre o nome do arquivo
e dar dois cliques com o botão esquerdo do mouse. Com isso, a imagem existente no arquivo
será inserida no documento.

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Figura 40: Tela de inserção de Imagem.


MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo sobre a inserção de imagens no Microsoft Office Word 2003, acesse
o site http:// www.youtube.com/watch?v=pYOc6lf7Kx4

Figura 41: Janela para inserção de tabelas.

Para a inserção de uma tabela, basta que você acesse o Menu “Tabela” na Barra de
Menus e, em seguida, abra o sub-menu “Inserir” e clique na opção “Tabela”. Com isso
aparecerá a tela representada na Figura 7.11. Nessa tela, você deve configurar o número de
colunas e linhas da tabela e clicar no botão “OK”.
O resultado da configuração da tabela da Figura 7.11 é a Figura 7.12.

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Figura 42: Tabela gerada no processador de textos dada a configuração existente na


Figura 7.11.
CÉLULA: É o nome dado à interseção, isto é, o espaço entre uma linha e uma coluna em uma
tabela.
A inserção de caracteres e imagens dentro das CÉLULAS de uma tabela é feita
normalmente, como se fosse no corpo do documento.
MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo sobre a inserção de tabelas no Microsoft Office Word 2003, acesse o
site http://www.youtube.com/watch?v=-GTWvRvCRxg

Formatando o documento
Um dos grandes diferenciais do processador de textos dos computadores para as antigas
máquinas de escrever é a capacidade que se tem de alterar a aparência do texto. Você
aprenderá nesse tópico os principais recursos para alterar o visual de um documento.
Na barra de Menu existe o menu Formatar, o qual tem diversas opções de formatação.
Quando você clica na opção FONTE surge a tela da Figura 13.

Figura 43: Tela de formatação de fonte.

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FONTE: Tipo de letra do texto.


Nessa tela, por exemplo, é possível que se alterem a fonte, o tamanho do texto, a cor do
texto, de acordo com o desejo de cada usuário. É necessário que o texto a ser formato esteja
selecionado antes de você entrar na tela da Figura 7.13 para que ele seja alterado, pois se o
texto que você deseja alterar não estiver selecionado, nada irá acontecer. As opções mais
utilizadas são: negrito, itálico e sublinhado. O efeito visual de cada um dos estilos é exibido a
seguir:
• Exemplo de texto em negrito
• Exemplo de texto em itálico
• Exemplo de texto sublinhado
Para exemplificar os estilos, foi utilizado anteriormente o recurso Marcadores e
Numeração, o que dá ao texto a aparência de uma lista. Esse recurso de formatação é acessado
pelo Menu “Formatar” na opção “Marcadores e numeração”. A Figura 7.14 exibe a tela desse
recurso. Observe, nessa figura, que existem diversos tipos de marcadores diferentes que você
pode escolher para gerar a sua lista.
Outros itens de formatação frequentemente utilizados são o alinhamento de parágrafo e
o espaçamento entre as linhas do texto. Para acessar esses itens, é só você clicar na opção
“Parágrafo”; com isso será exibida a seguinte tela (Figura 7.15). Nessa tela, você pode
selecionar o alinhamento do parágrafo entre as opções: esquerda, centralizada, direita e
justificada. Já o campo de espaçamento entre linhas existente nessa tela possui como
principais opções: simples, 1,5 e duplo. Esse campo gera a distância entre as linhas do texto;
para linhas mais próximas use a opção simples, para linhas com aproximação média use 1,5 e
para linhas mais afastadas use a opção duplo.

F
igura 44: Tela do recurso Marcadores e numeração.

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Figura 45: Formatação de parágrafo.


Em relação à formatação das páginas do documento, existe no menu Arquivo a opção
“Formatar página”. Nessa opção, você pode definir a orientação da página em modo retrato
(folha em pé) ou em modo paisagem (folha deitada).

Figura 46: Orientação da página no modo paisagem.

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Figura 47: Orientação da página


no modo retrato.

Você também pode definir as margens da página do documento, ou seja, a distância da


borda (extremidade) da folha até o início da região de impressão do texto. Existem quatro
margens: superior, inferior, direita e esquerda.

RESUMINDO...
• Um processador de texto é um aplicativo destinado à criação, edição, formatação e
visualização de documentos.
• O uso de um processador de textos em geral segue a seguinte seqüência: digitação
do texto, edição do texto digitado, inserção de objetos não-textuais, formatação do
documento e armazenamento do documento em algum dispositivo de memória
secundária.
• Para salvar um documento, você deve, na barra de menu, acessar o menu
“Arquivo” e, em seguida, clicar na opção “Salvar”.
• Para realizar a cópia de um conjunto de caracteres (letras, palavras ou frases), é
necessário que você selecione o que deve ser copiado. Com o texto selecionado,
basta pressionar a combinação de teclas “Control + c).
• No Microsoft Office Word existe uma ferramenta chamada “Ortografia e
gramática”. Esse recurso permite que o texto existente no documento seja
analisado segundo as regras de ortografia e gramática do idioma selecionado pelo
usuário.
• No Microsoft Office Word é possível a inserção de objetos não-textuais, tais como
imagem e tabelas. Esses objetos são importantes tanto para ilustrar o conteúdo do
documento (imagens) como para dispor os textos de um modo organizado (tabela).

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• Um dos grandes diferenciais do processador de textos dos computadores para as


antigas máquinas de escrever é a capacidade que se tem de alterar a aparência do
texto.

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8. PLANILHA ELETRÔNICA
PLANILHA : Uma folha de papel que já possui itens pré-impressos, de forma a facilitar o seu
preenchimento e/ou entendimento. É um formulário que orienta a forma de se preencher os
dados.
Exemplos de planilha: despesas mensais de uma pessoa (Figura 8.1), receita com a
venda de produtos em uma empresa, entre outros.

Figura 48: Planilha de despesas pessoais.


Uma planilha até pode ser escrita a mão em uma folha de papel, sem a necessidade do
uso de computador. Pelo fato de o Excel ser um software, as planilhas que ele faz são
eletrônicas. Uma das grandes vantagens de se utilizar uma planilha eletrônica é que se pode
alterá-la e, instantaneamente, obter os novos valores de todos os campos que estão
interligados ao campo cujo valor foi modificado. Isto é, se, na Figura 8.1, o gasto com aluguel
aumentasse para R$ 600,00, assim que atualizássemos esse campo na planilha eletrônica do
Excel, já teríamos o valor referente ao Total das Despesas automaticamente atualizado para
R$ 3.045,87.

O Microsoft Office Excel


Desenvolvido pela Microsoft, é o programa mais popular das planilhas eletrônicas. Faz
parte do pacote de aplicativos Office. A tela inicial da versão 2003 do Microsoft Office Excel
pode ser observada na Figura 8.2.
A estrutura de uma planilha no Microsoft Office Excel é baseada em uma tabela;
portanto, existem as linhas e as colunas. As linhas são nomeadas por números em ordem
crescente, partindo-se do número 1. Já as colunas são nomeadas em ordem alfabética

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iniciando-se da letra A. Mas você pode estar se perguntando o que acontece quando passa da
letra Z? As colunas são nomeadas por duas letras, da seguinte forma: AA, depois AB, AC e
assim sucessivamente.

Figura 49: Tela inicial do Microsoft Office Excel, destacando seus


principais componentes.

O espaço de cruzamento entre uma linha e uma coluna é chamado de célula. O nome de
uma célula é dado pelo nome da coluna na qual a célula está, seguido do nome da linha em
que a célula se encontra. Na Figura 8.3, temos o nome de doze células, escrito em seu próprio
espaço.

Figura 50: Nomes das células de


uma planilha.

MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo apresentando a interface de trabalho no Microsoft Office Excel,
acesse o site http://www.youtube.com/watch?v=5DSgDo5ny4s&feature=r elated

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Digitação de textos
A digitação de textos é praticamente idêntica à realizada no Microsoft Office Word. A
diferença é que o ponto de inserção deve ser posicionado em alguma das células da planilha
antes de se digitar o texto.
MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo mostrando como é feita a digitação de textos no Excel, acesse o site
http://www.youtube.com/ watch?v=VpoBSeypA5g

Salvando sua planilha

Figura 51: Tela para salvar arquivos do Microsoft Office


Excel.
Para salvar uma planilha, você deve, na barra de menu, acessar o menu “Arquivo” e, em
seguida, clicar na opção “Salvar”. Ou você pode, via teclado, digitar a combinação “Control +
b”. Com isso, irá surgir a tela representada na Figura 8.4.
Nessa tela, em “Salvar como”, você deve escolher uma pasta para salvar o arquivo.
Você deve digitar um nome para a pasta de trabalho (Veja o boxe a seguir) no campo “Nome
do Arquivo”. Feito isso, basta clicar no botão “Salvar”.
ATENÇÃO!
Ao salvar um arquivo do Excel, na verdade você está salvando uma pasta de trabalho, a qual
pode conter uma ou mais planilhas eletrônicas. Volte à Figura 8.2 e observe que, na parte
inferior esquerda, existem três planilhas. A única planilha que aparece no Excel é a planilha
ativa, ou seja, aquela que está com o nome em negrito. No caso da Figura 8.2, é a Planilha 1
que está ativa, sendo a 2 e a 3 inativas no momento da foto.
Repare que “.xls” é a extensão dos arquivos criados pelo Microsoft Office Excel.
Assim como no Word, existe a opção “Salvar Como” no menu “Arquivo”. Essa opção
salva uma nova cópia da pasta de trabalho atual, caso ele já tenha sido previamente salvo, e

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mantém o arquivo original intacto. É como se você estivesse fazendo uma cópia da pasta de
trabalho. Tal opção também serve para salvar uma cópia idêntica em outro lugar do seu
computador.

Imprimindo sua planilha


Para realizar a impressão de uma planilha, inicialmente você deve verificar se há uma
impressora instalada em seu computador ou na rede na qual o seu computador está conectado.
Caso não possua, será necessário que um técnico em informática faça a instalação da
impressora. Caso esta já esteja instalada, o procedimento é mais simples: basta que você
acesse a opção “Imprimir” no menu “arquivo” da barra de menus. Com isso surgirá uma
janela em seu computador para que você apenas selecione o número de cópias que quer
imprimir e marcar se deseja imprimir a planilha selecionada (ativa) ou a pasta de trabalho
inteira (Figura 8.5). Uma vez definidos esses parâmetros, basta clicar no botão “OK” para que
a planilha seja enviada à impressora.

Figura 52: Tela para impressão de documentos do Microsoft


Office Excel.
Um ponto importante é que quando as linhas de grade (bordas das células) aparecem
claras na planilha, elas não são impressas. Para que isso aconteça, elas devem aparecer em
negrito na planilha. Para deixar as linhas em negrito, você deve selecionar a célula ou
conjunto de células e ativar suas bordas por meio do ícone encontrado na barra de formatação.
Como a barra de formatação varia de computador para computador de acordo com
preferências do usuário, dessa forma não é garantido que o ícone esteja no mesmo lugar
sempre. Em caso de dúvida na busca pelo ícone, você deve recorrer ao tutor presencial.

Formatando sua planilha


Formatação no contexto de software aplicativo é a capacidade que se tem de alterar a
aparência da planilha e do texto em suas células. Você aprenderá nesse tópico os principais

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recursos para alterar o visual de suas planilhas.


Na barra de Menu existe o menu Formatar, o qual tem diversas opções de formatação.
Quando você clica na opção “Células...” surge a tela da Figura 8.6.
Nessa tela é possível que você altere a categoria da célula, ou seja, informe o tipo de conteúdo
que a célula irá armazenar. Veja, na Tabela 8.1, o efeito da aplicação de cada categoria nos
dados de uma planilha.

Figura 53: Tela de formatação da categoria da célula.

Tabela 3: Formatação das células


segundo a categoria
Para cada dado que você quiser exibir na planilha, existe a categoria adequada, na qual
você irá definir a aparência do dado na planilha, conforme visto na Tabela 8.1. Para escolher a
categoria adequada, você precisa saber o que o dado que você vai digitar irá representar,
como, por exemplo, um número, um percentual, um texto, uma data, uma fração, uma hora,

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um número científico ou um valor monetário. Na prática, isso quer dizer que cada categoria
será formatada diferentemente de outra, visando facilitar a leitura e compreensão da planilha.
Por exemplo, para valores monetários tem-se o símbolo R$ na frente dos números, para o
formato de data, tem-se o dia, ano e mês devidamente separados pelo caracter /.
Na mesma opção “Células...”, há a aba de alinhamento, na qual você pode definir o
alinhamento horizontal (sendo as principais opções: esquerda, centro e direita) e o
alinhamento vertical (sendo as principais opções: inferior, centro e superior) do conteúdo de
cada célula. A Figura 8.7 apresenta o alinhamento do conteúdo da célula nas nove opções
possíveis, sendo que a possibilidade que está selecionada na figura é alinhamento horizontal à
esquerda e alinhamento vertical inferior.

Figura 54: Alinhamento da célula.


Ainda na opção “Células...”, há a aba Fonte, na qual você pode alterar o tipo, o
tamanho, o estilo e a cor da fonte. Veja a Figura 8.8.

Figura 55: Tela de formatação da fonte da célula.

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Já na aba Borda, exibida na Figura 8.9, você pode adicionar bordas na célula. Uma
célula pode possuir até quatro bordas: nas duas laterais, acima e abaixo. Você pode escolher o
estilo e a cor da borda.

Figura 56: Opções de borda para a célula.


MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo mostrando a formatação de células do Excel, acesse o site
http://www.youtube.com/watch?v=MiH1c chgFJk&feature=related

Adicionar fórmulas em uma planilha no Microsoft Office Excel


Ao adicionarmos fórmulas nas células de uma planilha no Excel, podemos estabelecer
um vínculo entre a célula que possui a fórmula e as outras células da planilha. Essa vinculação
permite que os valores das células sejam atualizados instantaneamente caso haja alguma
modificação na planilha. Suponha que na planilha existente na Figura 8.10 fosse necessário
ter na célula C7 o total correspondente à soma da célula C4 (no caso R$ 5,00) com a célula
C5 (no caso R$ 6,00).

Figura 57: Planilha inicial.

Para fazermos isso é necessário digitar uma fórmula na célula C7. Toda fórmula se
inicia pelo sinal de igualdade (=). Dessa forma, basta digitarmos no conteúdo da célula C7 o

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seguinte: =C4+C5

Figura 58: Planilha inicial com a célula


C7 contendo a fórmula de soma.
Isso quer dizer que o valor que aparecerá na célula C7 será a soma das outras duas
células, conforme mostrado na Figura 8.12. Observe também nessa figura que, pelo fato de
C7 estar selecionada, a fórmula dessa célula aparece no CAMPO F X existente na barra de
ferramentas.
CAMPO FX: Existente na barra de ferramentas exibe o conteúdo da célula selecionada.
Caso possua alguma fórmula na célula, o primeiro caractere que é mostrado é o sinal de
igualdade, seguido pela definição da fórmula.

F
igura 59: Planilha exibindo o resultado da
fórmula e o conteúdo da célula C7.
Além da adição, outras operações básicas usadas em fórmulas são: subtração,
multiplicação e divisão. Se fôssemos usar os mesmos valores do exemplo anterior, mas com
outras operações matemáticas, veja como ficaria na Tabela 8.2.

Tabela 4: No Excel, utilizamos o sinal + para adição, – para


subtração, * para multiplicação e / para divisão.

MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo mostrando fórmulas mais avançadas no Excel, acesse o site
http://www.youtube.com/ watch?v=xtdWilS-Wio&feature=related
ATENÇÃO!
Uma célula que possui em sua diagonal superior um triângulo verde ( #VALOR!) possui

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algum tipo de erro em sua fórmula. Os possíveis erros são:


#VALOR! Indica que alguma célula existente na fórmula possui um texto quando era
esperado um número. Veja na Figura 8.13 que na fórmula existente na célula C6 é preciso
usar o valor de B4; no entanto, B4 é um texto, mas deveria ser um número para que pudesse
ser somado.

Figura 60: Erro #valor! no campo C6


devido ao valor da célula B4.
#NOME! ou #REF! Indica que alguma célula existente na formula é inexistente. Geralmente
acontece quando a célula referenciada é movida para outro local (deslocada) ou excluída. Veja
na Figura 8.14 que na fórmula existente na célula C8 há uma soma com #REF! Isso ocorreu
porque a célula que deveria estar ali foi movida, copiada ou excluída.

Figura 61: Erro #REF! no campo C8


###### Indica que o valor a ser exibido na célula é maior que a largura da célula (Figura
8.15). Para sanar esse erro, basta aumentar a largura da célula.

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Figura 62: Erro de exibição do


resultado na célula D3, pois o mesmo
não cabe no espaço atual.

Adicionar gráficos em uma planilha no Microsoft Office Excel


O uso de gráficos é uma importante ferramenta para facilitar a análise e compreensão de
tabelas repletas de dados. O Microsoft Office Excel possui um assistente de gráfico que é
capaz de gerar um gráfico baseado em uma tabela preexistente na planilha. Veja como isso
funciona. Suponha que a partir da planilha da figura 8.16, deseja-se obter um gráfico.

Figura 63: Tabela da qual se deseja obter um gráfico.


Suponha que o gráfico desejado seja em linhas e tenha que ter os meses no eixo x e as
receitas e despesas no eixo y.
O primeiro passo é acessarmos o ícone do assistente de gráfico que fica na barra de
ferramentas. Feito isso será mostrada a tela representada na Figura 8.17. Nessa tela, devemos
escolher qual o tipo de gráfico que queremos. Nesse exemplo, iremos optar pelo gráfico de
linhas com marcadores exibidos a cada valor de dado (que é selecionado no Subtipo de
gráfico) e clicar em “Avançar”.

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Figura 64: Passo 1 – escolha do tipo de gráfico.


No Passo 2 (Figura 8.18) devemos fornecer para o assistente de gráfico qual é o
intervalo de dados, isto é, quais as células da planilha que contêm os dados que queremos
PLOTAR no gráfico.
PLOTAR: Em informática, significa desenhar em um gráfico.

Figura 65: Passo 2 – A seleção do intervalo de dados


na janela Dados de Origem.

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Para isso, basta clicar na parte mais à direita do campo “Intervalo de dados” ( ). Com isso
aparecerá a planilha com os dados. Daí você deve selecionar os valores de D5 até E16,
conforme exibido na Figura 8.19.

Figura 66: Passo 3 – A seleção do intervalo de dados na planilha.


Depois é só clicar no ícone mais à direita da janelinha, chamada “Dados de Origem” e
verificar se o esboço do gráfico está correto c(Figura 8.20).

Figura 67: Passo 4 – O esboço do gráfico na janela Dados de


Origem.

SÉRIE: O conjunto de dados que será plotado no gráfico.

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O próximo passo é alterarmos os nomes das SÉRIES para Receitas e Despesas, como é
na planilha. Para isso, basta clicar na aba “Séries”, selecionar cada uma das séries e digitar o
nome dela no campo “nome”, como na Figura 8.21 para a Série Receitas.

Figura 68: Passo 5 – Alterando o nome da série no Assistente


de gráfico.
Já para alterarmos o eixo x e colocarmos a abreviatura dos nomes dos meses, como está
na planilha, basta acessarmos o campo “Rótulos do eixo das categorias (X):” e selecionarmos
os meses na planilha, como especificado na Figura 8.22.

Figura 69: Passo 6 – Selecionando os valores (meses) do eixo X na


caixa do Assistente de gráfico na planilha.
Depois, no Passo 7, podemos dar um título para o gráfico, para o eixo x, para o eixo y,
entre outras opções de formatação (Figura 8.23).

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Figura 70: Passo 7 – Adicionando título para o gráfico e para os


eixos.
Já o Passo 8 é somente para você decidir se quer o gráfico em uma outra planilha ou
como um objeto na planilha atual. Feito isso, é só clicar em concluir e verificar a saída (Figura
8.24).

Figura 71: Resultado final gerado pelo assistente de gráfico.

MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo mostrando passo a passo o uso do assistente de gráfico, acesse o site
http://www.youtube.com/ watch?v=MnR5l6BHuQc

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9. EDITOR DE APRESENTAÇÃO
Nesta aula, você estudará o Microsoft Office Power Point, que é um aplicativo
desenvolvido pela Microsoft para a criação de apresentações gráficas. É o software mais
popular do seu gênero. Nas suas apresentações, você pode incluir textos, tabelas, imagens,
gráficos, animações, links para sites ou documentos, efeitos de transição e até mesmo áudio.
Uma apresentação é útil para que você possa fazer trabalhos acadêmicos, propostas de
projetos, análises financeiras, divulgar novos produtos ou serviços, disponibilizar informações
sobre sua empresa, entre outras possibilidades.
O Power Point pode ser considerado a evolução do projetor de SLIDES; é uma
ferramenta que dá caráter dinâmico às apresentações, o que facilita ao apresentador passar
para o público as idéias contidas no conteúdo dos slides. Além disso, permite que o criador da
apresentação possa construir seus slides de forma mais ágil.
SLIDE: Em fotografia, o slide é uma imagem estática criada sobre uma base transparente e
montado em moldura para possibilitar sua projeção em uma tela. Por analogia, o termo
também é utilizado para designar outros tipos de apresentação de imagens, como as
desenvolvidas no Microsoft Power Point e outros programas. No entanto, os slides no Power
Point podem ser dinâmicos. Um slide do Power Point é uma página individual de uma
apresentação.

O Microsoft Office Power Point


O Power Point faz parte do pacote de aplicativos Office e é composto por um conjunto
de slides. A tela inicial da versão 2003 do Microsoft Office Power Point pode ser observada
na Figura 9.1.
Na barra de títulos aparece o nome do arquivo aberto; no nosso exemplo é Apresentação
1. Na barra de menus você pode acessar os submenus: arquivo, editar, exibir, inserir,
formatar, ferramentas, apresentações, janela e ajuda.
A barra de ferramentas permite que o usuário acesse com agilidade os comandos mais
utilizados. A anotação de slide permite ao usuário escrever lembretes sobre o conteúdo do
slide; no entanto, esses lembretes não aparecem dentro do slide no momento da apresentação.
Essas anotações só ficam disponíveis no modo de criação dos slides. A utilidade das anotações
é lembrar ao apresentador os assuntos sobre os quais ele deve falar naquele slide.
No modo de apresentação, o tamanho do slide é aumentado, e dessa forma o slide ocupa
todo o espaço disponível na tela do computador (Figura 9.2), ocultando a parte referente à
anotação. Para acessar o modo de apresentação basta que você clique no ícone ( ) referente
a esse modo, ou então que aperte a tecla F5. Para voltar ao modo de criação basta apertar a
tecla ESC.
Já o painel de tarefas permite acesso rápido a diversos recursos do Power Point.

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Figura 72: Tela inicial do Microsoft Office Power Point, destacando seus
principais componentes.

Figura 73: O modo de apresentação de slides.

Inserindo um slide
Para inserir um slide na sua apresentação basta acessar o menu “Inserir” e clicar na

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opção “Novo slide”. A digitação de textos é praticamente idêntica à realizada no Microsoft


Office Word. A diferença é que é preciso inserir uma ou mais caixas de textos e digitar o texto
dentro das caixas.
Para inserir uma caixa de textos no slide basta que você:
• acesse o menu “Inserir”;
• clique na opção “Caixa de texto”;
• posicione o cursor do mouse sobre a região do slide na qual quer colocar o texto e,
com o botão esquerdo do mouse pressionado, arraste o cursor do mouse até formar
o tamanho da caixa de textos que deseja. Feito isso, basta soltar o botão esquerdo
do mouse.

Salvando sua apresentação


Salvar um arquivo no Power Point é como salvar um arquivo no Word ou Excel. Para
salvar a apresentação, você deve, na barra de menu, acessar o menu Arquivo e, em seguida,
clicar na opção “Salvar”. Ou você pode, via teclado, digitar a combinação Control + b.
A extensão .ppt é usada pelos arquivos criados pelo Microsoft Office Power Point.

Imprimindo sua apresentação


Esse procedimento também é similar à impressão no Word ou Excel. Para realizar a
impressão de sua apresentação, inicialmente você deve verificar se há uma impressora
instalada em seu computador ou na rede na qual o seu computador está conectado. Caso não
possua, será necessário que um técnico em informática faça a instalação da mesma; caso
contrário, o procedimento é mais simples. Basta que você acesse a opção “Imprimir” no menu
“Arquivo” da barra de menus. Com isso, surgirá uma janela na tela de seu computador para
que você apenas selecione o número de cópias e marque se deseja imprimir:
• toda a apresentação;
• somente o slide atual ou
• um intervalo de slides (Figura 9.3).
No campo “Imprimir”, você tem quatro opções de impressão, podendo imprimir:
• um único slide por página (opção “Slides”);
• um conjunto de até seis slides por página (opção “Folhetos”);
• somente as anotações (opção “Anotações”) ou
• os slides na forma de tópicos (opção “Estrutura de tópicos”).
Uma vez definidos esses parâmetros, basta clicar no botão “OK” para que o arquivo seja
enviado à impressora.

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Figura 74: Tela para impressão de documentos do


Microsoft Office Power Point.

MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo sobre os conceitos básicos do Microsoft Office Power Point 2003,
acesse o site http:// www.youtube.com/watch?v=_fC9872w_MY

Alterando o LAYOUT e design dos SLIDES no Microsoft


Office Power Point
LAYOUT OU LEIAUTE: Distribuição de texto e imagens dentro de uma página de um
documento.
O layout de um slide refere-se ao conteúdo que será exibido no slide, bem como à
disposição desse conteúdo. Dentro de um slide, podemos colocar textos, imagens, gráficos,
tabelas, entre outros.
DESIGN : Planejamento de um projeto ou modelo.
Definir o layout significa, então, dizer quais desses objetos iremos inserir no slide.
Para acessar a opção “Layout do slide”, basta que no painel de tarefas você clique na
seta ao lado do texto “Ponto de partida”. Surgirá um menu, no qual você deve clicar na opção

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“Layout do slide”. Outra forma de acesso é via menu “Formatar”. Feito isso, no painel de
tarefas aparecerão todas as opções de layout disponíveis. Existem os layouts de texto (quando
o slide somente contém texto, que pode ser um título, título e texto, entre outros), os layouts
de conteúdo (quando o slide somente contém conteúdo, que pode ser uma imagem, um
gráfico, uma tabela, entre outros), os layouts de texto e conteúdo (que combinam os dois itens
anteriores) e os outros layouts, tais como: título e gráfico ou título, texto e gráfico, entre
outras opções. As opções de layout dos slides aparecem no lado direito da Figura 9.4.

Figura 75: Layout dos slides no painel de tarefas.

Para aplicar o layout escolhido no slide atual, basta dar um simples clique sobre o
modelo de layout. Cada slide de uma apresentação pode conter um layout diferente (Figura
9.5).
O design da apresentação refere-se ao esquema de cores e à disposição dos objetos
existentes nos slides que integram a apresentação. Existem diversos tipos de design pré-
configurados que você pode escolher para aplicar a sua própria apresentação. Para acessar a
opção “Design do slide”, basta que no painel de tarefas você clique na seta ao lado do texto
“Ponto de partida”. Surgirá um menu, no qual você deve clicar na opção “Design do slide”.
Outra forma de acesso é via menu “Formatar”. Feito isso, no painel de tarefas aparecerão
todas as opções de design disponíveis (Figura 9.6). Para aplicar o design escolhido na
apresentação, basta dar um simples clique sobre o modelo de design.
MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo sobre design de slides no Power Point, acesse o site
http://www.youtube.com/watch?v=6vh NCn2ANSE

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Figura 76: Apresentação com cada slide, 1 e 2, contendo um layout distinto.

Figura 77: Design dos slides no painel de tarefas à direita da figura.

Adicionando imagens, tabelas, gráficos, hiperlinks, áudio e


efeitos de transição nos slides
Para adicionar uma imagem, tabela ou gráfico em um slide, é necessário que o layout do

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slide seja do tipo layout de conteúdo. Todo slide que é desse tipo possui o desenho da Figura
9.7.

Para a inserção de uma tabela, basta você clicar no ícone referente à tabela (localizado
na parte superior esquerda da Figura 9.7) e escolher o número de linhas e colunas.
Para a inserção de um gráfico, basta clicar no ícone do gráfico (o segundo na parte
superior da Figura 9.7) e preencher a planilha que surgirá com os dados desejados. Feito isso,
um gráfico referente à planilha será apresentado no slide (Figura 9.9).

Figura 79: Adicionando uma tabela ao slide.

Para alterar o tipo do gráfico basta que você clique sobre o mesmo com o botão direito e
acesse a opção “Tipo de gráfico” (Figura 9.10).

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Figura 80: Adicionando um gráfico ao slide.

Figura 81: Acesso à opção “Tipo de gráfico”.


Para a inserção de uma imagem basta que você clique no ícone na parte inferior
esquerda da Figura 9.7. Com isso, surgirá uma tela na qual você deve indicar o arquivo que
contém a imagem que se deseja adicionar ao slide (Figura 9.11).

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Figura 82: Inserindo uma imagem em um


slide.
Para adicionar áudio ao slide, você deve acessar o menu “Inserir” , depois o submenu
“Filmes e sons” e clicar na opção “Som do arquivo”. Feito isso, aparecerá uma tela na qual
você deve escolher o arquivo de seu computador que contém o áudio que você deseja
adicionar ao slide. Para que o som toque logo no início da apresentação, você deverá escolher
a opção “Automaticamente”, que irá aparecer em sua tela depois que for selecionado o
arquivo de som. O som irá tocar somente no slide em que foi adicionado; ou seja, se você
mudar o slide, o som irá parar.
Um hiperlink pode ser adicionado a um slide por meio do seguinte procedimento:
• selecionar a palavra ou frase que deverá ser o link;
• posicionar o ponteiro do mouse sobre o texto selecionado;
• clicar no botão direito do mouse;
• acessar a opção “Hiperlink”;
• escolher o destino do hiperlink.

O destino de um hiperlink pode ser um arquivo qualquer do seu computador, uma


página Web, um endereço de correio eletrônico ou outro slide da sua apresentação. Na Figura
9.12 é exibido o texto selecionado voltar e a janela de inserção de hiperlink.

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Figura 83: Inserindo um hiperlink.


Já na Figura 9.13 é feita a vinculação do hiperlink com o slide anterior. Para realizar
esse procedimento, basta que, a partir da Figura 13, você siga os passos aqui apresentados:
• clicar na opção “Colocar neste documento”; com isso, irá surgir a imagem da
Figura 9.13;
• clicar em “Slide anterior”;
• para finalizar, clicar no botão “OK”.

Figura 84: Inserindo um hiperlink para o slide anterior.

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O resultado na aparência do slide é mostrado na Figura 9.14.

Figura 85: Resultado da inserção de um hiperlink no modo de


apresentação de slides.

Com isso, quando você estiver no modo de apresentação e houver um clique no


hiperlink voltar, aparecerá o slide anterior ao atual.
A transição de slides indica quais serão a forma e a velocidade com que um slide irá
surgir na tela, se haverá algum áudio associado ao surgimento do slide e como será o avanço
para o próximo slide. Para acessar a opção “Transição de slides”, basta que no painel de
tarefas você clique na seta ao lado do texto “Ponto de partida”. Surgirá um menu, no qual
você deve clicar na opção “Transição de slides”. Outra forma de acesso é via menu
“Apresentações”. Feito isso, no painel de tarefas aparecerão todas as opções de transição
disponíveis (Figura 9.15). Assim que você clica em algum tipo de transição (por exemplo,
persiana horizontal), automaticamente ela é aplicada ao slide atual. Se você alterar a
velocidade ou incluir algum áudio, o efeito da sua alteração será mostrado automaticamente
no slide atual.

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Figura 86: Aplicação de efeitos de transição em slides à direita da figura.

MULTIMÍDIA
Para assistir a um vídeo mostrando o uso dos recursos de transição de slides no Power
Point, acesse o site http:// www.youtube.com/watch?v=VzCPlkHoJYk

RESUMINDO...
• Uma apresentação é útil para que você possa apresentar trabalhos acadêmicos,
propostas de projetos, análises financeiras, novos produtos ou serviços,
informações sobre sua empresa, entre outras possibilidades.
• O Power Point pode ser considerado a evolução do projetor de slides; é uma
ferramenta que dá caráter dinâmico às apresentações, o que facilita ao apresentador
passar para o público as idéias contidas no conteúdo dos slides.
• O Power Point faz parte do pacote de aplicativos Office e é composto por um
conjunto de slides.
• Nas suas apresentações, você pode incluir textos, tabelas, imagens, gráficos,
animações, links para sites ou documentos, efeitos de transição e até mesmo áudio.
• A digitação de textos é praticamente idêntica à realizada no Microsoft Office
Word. A diferença é que é preciso inserir caixas de texto e digitar o texto dentro
das caixas.
• O layout de um slide refere-se ao conteúdo que será exibido no slide, bem como à

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disposição desse conteúdo. Dentro de um slide, podemos colocar textos, imagens,


gráficos, tabelas etc. Definir o layout significa, então, dizer quais desses objetos
iremos inserir no slide.
• O design da apresentação refere-se ao esquema de cores e disposição dos objetos
existentes nos slides que integram a apresentação. Existem diversos tipos de design
pré-configurados que você pode escolher para aplicar a sua própria apresentação.
• A transição de slides indica quais serão a forma e a velocidade com que um slide
irá surgir na tela, se haverá algum áudio associado ao surgimento do slide e como
será o avanço para o próximo slide.

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10. Material Complementar

OpenOffice Writer
O OpenOffice Writer é uma ferramenta utilizada para a criação de documentos. Com o
Writer você poderá realizar desde tarefas simples, como digitar e imprimir uma simples carta,
até tarefas mais complexas como a criação de documentos sofisticados, como este guia.
O Writer faz parte de uma série de ferramentas denominada OpenOffice, no qual se
destacam, além dele, a planilha eletrônica Calc e o software para apresentações de slide
eletrônicas, denominado Impress.
Nas seções seguintes você apreciará a utilização das funcionalidades básicas do
OpenOffice Writer.

Conhecendo os componentes da tela inicial do Writer


Ao abrir o Writer você verá a tela a seguir.

Criando o primeiro texto


Ao ser iniciado o Writer, um documento em branco é automaticamente aberto e o
ponteiro de inserção é posicionado. A partir deste momento, você pode começar a digitação
como se estivesse usando uma máquina de escrever.
O Writer possui, ativado como padrão, o recurso de deslocamento automático de

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palavras. Isso quer dizer que não é necessário teclar ENTER no final de uma linha, para que o
ponteiro salte para o início da linha seguinte. O Writer desloca a palavra que excede a margem
direita para a próxima linha, sempre que essa situação ocorrer. Você só deve pressionar
ENTER quando quiser forçar o avanço do ponteiro para a próxima linha.

Corrigindo erros de digitação


Corrigir erros de digitação é uma tarefa muito simples. Você possui duas formas para
fazê-lo.
Através da tecla BACKSPACE:
A primeira consiste em usar a tecla BACKSPACE, que fica no canto direito superior do
teclado principal. Cada vez que essa tecla é pressionada, o cursor move-se uma posição para a
esquerda e apaga o caractere que estava ocupando aquela posição. Uma vez apagado o
caractere incorreto, basta digitar o novo caractere. Cada vez que a tecla BACKSPACE é
pressionada, o texto à direita do cursor é deslocado também para a esquerda.
Enquanto BACKSPACE apaga sempre o caractere à esquerda do cursor, a tecla
DELETE, que se encontra no teclado numérico e no teclado intermediário superior, apaga o
caractere atual, ou seja, aquele que está na posição do cursor. Se você perceber um erro que
está na linha anterior ou algumas palavras para trás, mova o cursor até a posição do caractere
incorreto, pressione DELETE e digite o caractere correto.

Salvando o texto
Uma das tarefas que você precisa aprender rapidamente é como salvar um texto que está
sendo digitado. Quedas ou oscilações da corrente elétrica são os maiores inimigos de quem
está trabalhando com qualquer texto que ainda não tenha sido gravado no momento da
oscilação da rede elétrica.
Para salvar o seu texto, acesse o menu:
Arquivo ↳ Salvar
Na primeira vez que um documento estiver sendo salvo, irá aparecer a tela ilustrada a
seguir, proceda da seguinte maneira:

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1. Escolha a pasta onde o texto será salvo.


2. Digite o nome do arquivo no campo Nome do arquivo.
3. Clique no botão Salvar.

Abrindo um texto existente


Para trabalhar com um texto já gravado anteriormente, você deve primeiramente abrir o
texto. Para faze-lo, proceda da seguinte maneira:
Para abrir um texto já existente, acesse o menu:
Arquivo ↳ Abrir

1. Localize a pasta em que se encontra o seu arquivo.


2. Escolha o texto que você quer abrir, clicando sobre ele.
3. Após clique sobre o botão Abrir.

Movimentando-se no documento
Você pode deslocar facilmente o cursor pelo texto, utilizando o teclado. A tabela abaixo

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mostra as combinações de teclas que podem ser utilizadas para deslocar o cursor pelo texto.

Selecionando partes do texto


Sempre que você necessitar alterar um texto, você deve, em primeiro lugar, selecionar
esse texto. Para selecionar o texto (todo ele ou apenas uma parte), você deve proceder da
seguinte maneira:
Para selecionar uma palavra: Clicar duas vezes sobre ela.
Para selecionar mais de uma palavra: Arrastar o mouse sobre as palavras que você
quer selecionar.
Para selecionar uma linha: Clicar três vezes sobre a linha.
Para selecionar todo o texto: Pressione Ctrl + A ou então escolha a opção:
Para salvar o seu texto, acesse o menu:
Editar ↳ Selecionar tudo
Seleção com o Teclado: No teclado, mantenha pressionada a tecla Shift (tecla de
maiúsculas),enquanto você movimenta o cursor com as teclas de setas (teclado).

Recortar, copiar e colar blocos de textos


Se você quiser mover partes de um texto ao longo das páginas, você pode utilizar o
botão Cortar da barra de funções ou no Menu Editar. Proceda da seguinte maneira:
1. Selecione o texto que você quer mover.
2. Clique no botão Cortar ou acesse o menu:

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Editar ↳ Cortar
3. Ou pelo teclado, pressione as teclas Ctrl + X.
Mas se você quiser copiar partes de um texto, você pode utilizar o botão Copiar da
barra de funções ou através do Menu Editar:
1. Selecione o texto que você quer copiar.
2. Clique no botão Copiar ou selecione:
Editar ↳ Copiar
3. Ou pelo teclado, pressione as teclas Ctrl + C.
Ao recortar, o bloco de texto selecionado é apagado, permanecendo na área de
transferência, podendo ser colado em qualquer posição do arquivo. Já ao copiar, a parte
copiada permanece inalterada.
Então após recortar ou copiar um bloco de texto basta:
1. Colocar o cursor na posição onde você deseja inserir o texto.
2. Clicar no botão Colar ou acesse o menu:
Editar ↳ Colar
3. Ou pelo teclado, pressione as teclas Ctrl + V.
O seu texto será inserido na posição do cursor, porém continuará na área de
transferência, podendo ser colado novamente.

Formatando o texto
Caracteres são letras, números, símbolos (como @,*e $), marcas de pontuação e
espaços. Ao começar um novo documento, o texto será exibido na fonte (tipo) e tamanho
(medido em pontos) pré-definidos pelo Writer. Para obter uma aparência diferente, você pode
escolher outros formatos a serem usados pelo Writer.
Na barra de ferramentas “Objetos” aparece o tipo e o tamanho da fonte que está sendo
utilizada no momento da digitação.

Para escolher uma nova fonte de letra, clique na caixa que define o tipo de caractere e
selecione a fonte desejada.
Para mudar o tamanho dos caracteres, clique na caixa que altera o tamanho e selecione o
desejado.
Porém, como ilustrado, a barra de ferramentas oferece a você somente a possibilidade de

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mudar a fonte e o tamanho dos caracteres. Isso é muito prático quando você já sabe qual fonte
vai empregar em seu texto. Mas há muito mais opções de formatação escolhendo na opção:
Formatar ↳ Caracteres
Escolha nesta tela, o tipo de letra (fonte), o estilo e o tamanho da letra. Você pode
também escolher outras opções de formatação como cor das letras, plano de fundo, etc,
através abas Efeitos de fonte, Posição, Hiperlink e Plano de fundo. Para finalizar sua
formatação clique no botão OK.

Formatando os parágrafos de seu texto


Você pode aplicar diversas formatações em um parágrafo de texto. As principais são:
1. Recuos e Espaçamentos (Avanços e espaçamentos no Writer).
2. Alinhamentos.
3. Numeração de Parágrafos.
4. Contornos (Bordas).
5. Plano de Fundo (Sombreamento).
Recuo: Para fins estéticos, você pode modificar a margem e o espaçamento de blocos de
textos. Para modificar as margens, proceda da seguinte maneira:
1. Selecione o texto que você quer recuar (avançar no Writer).
2. Na régua, utilize os marcadores de deslocamento para avançar(recuar) o texto.
Na régua, você pode somente alterar os recuos (avanços) do texto. Porém, você possui
muito mais opções de formatação de parágrafos escolhendo a opção:

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Formatar ↳ Parágrafo
1. Escolha a aba Recuos e espaçamentos.
Nesta tela você pode controlar os avanços dos parágrafos com muito mais precisão do
que quando você utiliza a régua. Também nesta janela você pode definir os espaçamentos
entre as linhas e entre os parágrafos.

Você pode aplicar dois tipos de espaçamento em um texto. Espaçamento entre os


parágrafos e entre as linhas de um texto.
Alinhamento do texto:
Para mudar o alinhamento do seu texto, primeiramente selecione-o e depois clique em
um dos botões de alinhamento da barra de objetos.

Contornos (Bordas):
Você pode aplicar bordas para destacar o seu texto. Para isso, proceda da seguinte

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maneira:
Formatar ↳ Parágrafo
1. Clique na Aba Bordas.
Nesta janela, você pode definir o contorno desejado (total, somente superior, superior e
inferior, esquerda e direita, inferior e direita, etc.) na caixa Disposição das linhas.
Você pode escolher o estilo e a cor da linha do contorno, na caixa Linha. E você pode
também escolher uma sombra e a cor da sombra, na caixa Estilo de sombra.

Plano de fundo:
Se você desejar aplicar uma cor ao fundo do texto, proceda da seguinte maneira:
1. Selecione o bloco de texto no qual você quer aplicar uma cor de fundo.
2. Clique no menu:
Formatar ↳ Parágrafo
3. Clique na Aba Plano de fundo.
4. Escolha a cor de fundo, clicando sobre ela.
5. Para finalizar, clique em OK.

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Configurando a página: Configurar a página significa definir:


1. O tamanho das margens;
2. O tamanho do papel em que o texto será impresso;
3. A numeração das páginas.
Para realizar estas configurações, proceda da seguinte maneira:
1. Clique no menu:
Formatar ↳ Página
2. Clique na Aba Página.
Nesta janela, você pode definir o tamanho das margens (superior, inferior, esquerda e
direita) e também definir o tamanho do papel que será usado para imprimir o texto (A4, carta,
ofício, etc). Você pode também determinar se quer as páginas numeradas ou não e o estilo da
numeração (números arábicos, romanos, letras, etc.).

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Imprimindo o texto
Para imprimir o seu texto inteiro, ou seja, o documento que está aberto, clique no botão
ilustrado abaixo, Imprimir arquivo, localizado na barra de ferramentas. Isso fará com que o
texto inteiro seja impresso uma única vez.
Se você quiser mais opções para imprimir o seu texto, como por exemplo, controlar o
número de cópias ou as páginas que deverão ser impressas, proceda da seguinte maneira:
1. Clique no menu Arquivo.
2. Escolha a opção Imprimir.
Ou pelo teclado, basta pressionar as teclas Ctrl + P.
E na tela que se abre, ilustrada abaixo, você poderá escolher a impressora, a área de
impressão e o número de cópias.

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OpenOffice Calc
O OpenOffice Calc é um aplicativo de planilha de cálculo que você pode usar para
calcular, analisar, e gerenciar seus dados. Você também pode importar e modificar planilhas
do Microsoft Excel. A seguir, será apresentado uma visão geral do Calc.

Conhecendo os componentes da tela inicial do Calc


Ao abrir o Calc você verá a tela a seguir, onde está ilustrado os principais componentes
da janela principal do Calc.

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Menu Exibir
Este item da barra de menus é utilizado para estruturar a área de trabalho. A partir de
suas opções, podem ser exibidas ou ocultadas as barras do OpenOffice Calc. Ainda podem ser
trabalhadas a aparência e o tamanho da tela de trabalho.

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Menu: Exibir ↳ Zoom:


Permite ajustar o tamanho da área de trabalho.
Menu: Exibir ↳ Barra de ferramentas:
Permite selecionar as barras de ferramentas a serem mostradas na tela. Quando ativadas, as
barras aparecem marcadas com um n. Para ativar ou desativar uma barra, dê um clique sobre
ela.

O arquivo de trabalho
No OpenOffice Calc, o arquivo de trabalho contém, a princípio, três planilhas, conforme
indicação na figura abaixo. Cada planilha é apresentada em forma de tabela, contendo linhas e
colunas. São disponibilizadas 32.000 linhas, numeradas de 1 a 32.000, e 256 colunas,
nomeadas de A até IV, cuja interseção se dá o nome de célula.

• Colunas: representadas por letras.


• Linhas: representadas por números.

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• Progressão: marca existente no canto inferior direito da célula.

Abrindo e criando novas planilhas


Para criar uma nova planilha, clique no menu:
Arquivo ↳ Novo ↳ Planilha
Para abrir uma planilha já existente, acesse o menu:
Arquivo ↳ Abrir
Ou pressione juntamente as teclas Ctrl + A.

Selecione o arquivo desejado, clique em Abrir, ou dê um duplo clique sobre ele.

Salvando uma planilha


Tratando-se de um arquivo novo, clique em:
Arquivo ↳ Salvar como
Escolha em que pasta deseja salvá-lo e dê um nome para o arquivo. Em seguida, clique
em Salvar.

Fechando uma planilha


Para fechar a planilha clique em:
Arquivo ↳ Fechar
Se a planilha não estiver salva, aparecerá uma tela com as opções:
1. Cancelar: Para cancelar a operação de salvamento e volta à planilha em questão.
2. Descartar: Para fechar o arquivo sem salvar, perdendo o conteúdo ou as últimas
alterações feitas.
3. Salvar: Para salvar o arquivo.

Inserindo dados em uma planilha


A seguir serão explicados os principais recursos de inserção de dados numa planilha,
sejam eles textos ou números. Também serão abordadas as operações numéricas e funções.
Para entender como inserir dados em uma planilha é importante saber os conceitos
abaixo:
• Células: São as unidades onde entramos com os dados. Ou seja, é cada um dos quadri-
nhos existentes na planilha.
• Célula Ativa: É a célula onde está o cursor no instante da entrada de dados, ou seja,
onde os dados serão digitados.
• Colunas: Estão dispostas na posição vertical e variam de A a Z e de AA até IV, num to-
tal de 256.
• Linhas: Estão dispostas na posição horizontal e variam de 1 a 32.000. Colunas e
Linhas : Coordenadas usadas para a identificação das células.

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Selecionando uma célula


Para selecionar uma célula dê um clique com o mouse sobre a célula. Você pode mover-
se também entre as células através do teclado. Na tabela abaixo está demonstrado como
mudar a célula ativa utilizando o teclado.

Inserindo textos e números


Nas células poderão ser digitados números, caracteres, caracteres especiais, etc. Ao
terminar a entrada de dados na célula, tecle ENTER ou TAB.
Se o texto for maior que o tamanho da célula, ele ocupará o espaço da próxima, se esta
estiver vazia. Esta ocupação não significa que o espaço da próxima célula foi utilizado.

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Havendo a necessidade de uso da próxima célula, ao se clicar sobre ela, o conteúdo da


anterior desaparecerá e a atual poderá ser ocupada, ficando o seu conteúdo sobreposto ao
anterior, sem apagá-lo.
Uma seta vermelha aparecerá do lado direito da célula, indicando que o conteúdo
ultrapassou o tamanho da mesma. Caso você queira que todo o conteúdo da célula seja
exibido será necessário modificar o tamanho da célula.

Eliminando o conteúdo de uma célula


Selecione a célula que deseja eliminar, e pressione a tecla DELETE ou BACKSPACE.

Trabalhando com fórmulas


Uma fórmula permite relacionar células específicas com o objetivo de realizar operações
matemáticas. Toda fórmula deve ser precedida do sinal “=”.
No exemplo abaixo, “=SOMA(B2+C2)”, soma o conteúdo da célula B2 com o conteúdo
da célula C2, ficando o resultado em D2.

Operadores numéricos: adição, subtração, multiplicação e divisão


A criação de fórmulas é feita usando operadores numéricos.

Adição
Soma os valores existentes em células. Símbolo: “+”. Exemplo: =D7+E7
Para se somar uma seqüência direta de células, usa-se o sinal “ : ” entre a primeira e a
última célula da seqüência. Exemplo: =SOMA(D7:D11), o resultado será a soma de todos os
valores existentes nas células: D7+D8+D9+D10+D11.
Outra maneira de uso desse recurso é por meio do sinal soma:
Proceda da seguinte maneira:
1. Posicione o cursor na célula onde se quer o resultado;
2. Clique no “soma” e pressione a tecla ENTER.

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3. A fórmula será feita incluindo todos os valores existentes nas células da linha, ou
coluna onde foi colocado o soma.
Caso não queira somar todos os valores mencionados anteriormente, deve-se ir até a
barra de fórmulas e alterar a fórmula.

Subtração
Subtrai valores contidos nas células. Símbolo: “–”. Exemplo: =B2–C2

Multiplicação
Multiplica os valores existentes nas células. Símbolo: “*”. Exemplo: =B2*C2

Divisão
Divide os valores existentes nas células. Símbolo ”/”. Exemplo: =B2/C2

Porcentagem
Para calcular valores percentuais deve-se proceder da seguinte maneira:
1. Clicar na célula onde se deseja colocar o resultado (percentual), e colocar o sinal
de igualdade (=).
2. Clicar na célula de onde se quer a diferença percentual.
3. Colocar o sinal de subtração (–).
4. Clicar na célula que se quer comparar (percentualmente).
5. Colocar entre parênteses a operação “subtração” (ex. =(C4-B4).

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6. Colocar o sinal de divisão “/”.


7. Clicar novamente na célula que se quer comparar (percentualmente).
8. Clicar em Aceitar na barra de fórmulas.

Trabalhando com funções


As funções são excelentes ferramentas e podem ser usadas para retorno ou exibição de
valores a partir de vários tipos de cálculos. O OpenOffice Calc fornece um grande número de
funções. Para inserir uma função numa planilha, siga os seguintes passos:
1. Selecione a célula onde será colocada a função.
2. Selecione o menu Inserir e em seguida Função, ou tecle Ctrl + F2, ou ainda
na barra de fórmulas, clique no botão Assistente: Funções.
3. Selecione uma categoria de função na caixa Categoria.
4. Selecione o nome da função.
5. Clique no botão Próximo, ou dê um duplo clique sobre o nome da função es-
colhida.
6. Preencha os argumentos solicitados para a função.
7. Clique em OK.

Copiando dados
A cópia de dados consiste na duplicação destes em outra posição na planilha. Para
copiar faça o seguinte:
1. Selecione os dados a serem copiados.
2. Escolha a opção:
Editar ↳ Copiar
3. Ou pelo teclado, Ctrl + C.

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4. Clique na primeira célula da região destino.


5. Escolha na Barra de Menu a opção:
Editar ↳ Colar
6. Ou pelo teclado, Ctrl + V.

Movendo dados
Proceda da seguinte maneira para mover dados utilizando o mouse:
1. Selecione os dados a serem movidos, com o ponteiro do mouse.
2. Posicione o ponteiro do mouse na área selecionada.
3. Mantenha o botão esquerdo do mouse pressionado e arraste até a primeira célula da
região escolhida como destino.
4. Solte o mouse.
Proceda da seguinte maneira para mover dados utilizando o teclado:
1. Selecione os dados a serem movidos, com o ponteiro do mouse.
2. Pressione as teclas Ctrl + X.
3. Selecione a célula onde para onde deseja mover os dados com o mouse.
4. Pressione as teclas Ctrl + V.

Alterando a altura das linhas


Proceda da seguinte maneira para alterar a altura das linhas:
1. Selecione a linha ou as linhas a serem alteradas.
2. Escolha a opção no menu:
Formatar ↳ Linha ↳ Altura
3. Na caixa Altura da Linha, digite o valor desejado e tecle OK.

Uma outra forma de alterar a altura da linha é utilizando o mouse, seguindo os passos
abaixo:
1. Selecione a(s) linha(s).
2. Posicione o ponteiro do mouse na barra de linha, entre uma linha e outra. Neste
momento, o ponteiro do mouse se transforma.
3. Mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado, arraste-o até a altura adequada,
e solte.

Alterando a altura das colunas


Para alterar a altura das colunas proceda da seguinte maneira:
1. Selecione a coluna ou as colunas a serem alteradas.

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2. Na barra de menu, escolha:


Formatar ↳ Coluna ↳ Largura
3. Na caixa Largura da Coluna, digite o valor desejado e tecle OK.
4.
Uma outra forma de alterar a largura da coluna é utilizando o mouse, seguindo as
mesmas orientações com relação à linha, ou seja, posicionando o mouse na barra de coluna,
entre uma coluna e outra.

Ocultando linhas e colunas


Ocultar linhas e colunas pode ser útil para preservar dados e fórmulas que não precisam
ser vistos ou não podem ser alterados pelos usuários da planilha. Este recurso também pode
ser usado para tornar a tela mais “limpa”, mostrando apenas o que realmente é necessário para
a compreensão dos dados.
Para ocultar:
1. Selecione as linhas ou as colunas através do menu:
Formato ↳ Linha / coluna
2. Em seguida clique em Ocultar.
Para reexibir linhas e colunas:
1. Selecione a linha ou coluna imediatamente anterior e posterior ao trecho oculto;
2. Clique no menu:
Formato ↳ Linha / coluna
3. Em seguida clique em Mostrar.

Formatando o conteúdo das células


Fonte é o nome que se dá aos diversos tipos de letras disponíveis no OpenOffice Calc,
para melhorar a apresentação da planilha ou simplesmente para destacar partes da mesma.
1. Para escolher a nova fonte:
2. Selecione a célula ou intervalo de células.
3. Selecione a opção:
Formatar ↳ Células
4. Selecione a aba Fonte.
5. Marque as opções desejadas.
6. Clique em OK.
Nesta tela você poderá formatar, além da fonte, os números, efeitos da fonte,
alinhamentos, bordas e plano de fundo da célula ou intervalo de células selecionadas, nas
respectivas abas.

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Ordenando e classificando dados


Esta operação permite colocar dados em ordem crescente ou decrescente. No
OpenOffice Calc é possível utilizar até três chaves de ordenação diferentes, podendo ser por
linhas ou colunas.
Para ordenar dados:
1. Selecione os dados a serem classificados (podem ser colunas inteiras).
2. Escolha pelo menu:
Dados ↳ Classificar
3. Escolha a opção “Crescente” ou “Decrescente” para primeira opção de ordenação.
4. Determine as outras opções, se necessário.
5. Clique em OK.
A aba Opções oferece alternativas dentre elas a “Direção” da classificação que define se
esta será feita por linhas ou colunas.

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Criando gráficos
Primeiramente, selecione na planilha os dados a partir dos quais será gerado o gráfico.

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Escolha pelo menu: Inserir ↳ Gráfico


E a seguinte janela será exibida:

Esta janela mostra a área da planilha onde estão os dados que serão utilizados para
geração do gráfico. À esquerda, há duas opções:
1. Primeira linha como rótulo.

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2. Primeira coluna como rótulo.


Do lado direito, pode-se escolher em que planilha deverá ser inserido o gráfico. Depois
de feitas as seleções, clique em Próximo.

Selecione o tipo de gráfico.


O campo Mostrar elementos do texto na visualização: mostra a maneira como o gráfico
será exibido na planilha. Se a opção “Linhas” é selecionada a legenda aparecerá ao lado do
gráfico e se a opção “Colunas” é selecionada a legenda aparecerá abaixo de cada item. Clique
em Próximo.

Na próxima tela, você deverá escolher um título do gráfico. Optar ou não por legenda. E
optar por colocar ou não títulos nos eixos.

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Clique em Criar, para concluir o processo.

OpenOffice Impress
O OpenOffice Impress é um dos editores de apresentações mais utilizados e aprovados
hoje em dia. Este aplicativo possibilita ao usuário criar, editar e formatar slides, aplicar efeitos
de transição, inserir imagens e muitos outros recursos necessários para elaborar apresentações
diversas. A seguir, será apresentado uma visão geral do Impress.

Conhecendo o Assistente do OpenOffice Impress


Ao abrir o OpenOffice Impress, surgirá o Assistente de Apresentações que lhe auxiliará

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na elaboração da estrutura dos slides. Para isso, basta seguir os passos indicados:
Passo 1: Definindo o Tipo de Apresentação
No primeiro passo, você encontrará as opções do tipo de apresentação como:
“Apresentação vazia”, “A partir do modelo” ou “Abrir uma apresentação existente”.

Caso queira criar uma nova apresentação basta marcar a opção “Apresentação vazia” e
clicar no botão Próximo>>.
Passo 2: Escolhendo o design dos slides
O próximo passo refere-se a escolha de um modelo de design pronto para ser utilizado e o
tipo de página como: Original, Transparência, Papel, Tela ou Slide fotográfico.

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Caso queira criar uma nova apresentação sem utilizar os modelos de plano de fundo do
OpenOffice, basta selecionar a opção Original, o tipo de página como Original e clicar
no botão Próximo>>.
Passo 3: Escolhendo os efeitos e tipo de transição.
Neste passo você deverá escolher o tipo de transição de slides e o tipo de apresentação.

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Ao final deste passo, pressione o botão Criar e a apresentação inicial será aberta na janela
principal do OpenOffice Impress. Agora basta incrementar sua apresentação incluindo
textos, imagens, gráficos e outros itens que julgar interessantes para elaborar seus slides.

Conhecendo a Área de Trabalho


A área de trabalho do OpenOffice Impress se tornou bastante dinâmica. As barras de
ferramentas são exibidas de acordo com cada tipo de aplicação realizada. As principais barras
de ferramentas são:
1. Barra de Menu: Contém os principais menus. Através desta barra podemos
acessar praticamente todos os recursos da ferramenta.
2. Barra de Ferramenta Padrão: Apresenta os botões de acesso rápido às apli-
cações básicas como: abrir, salvar, cortar, copiar, colar, etc.
3. Barra de Linha e Preenchimento: Contém os botões de acesso aos comandos
de linha, cor da linha, área, estilo da área, preenchimento, etc.
4. Tipos de Visualização dos Slides: Exibe os tipos de visualização dos slides.
5. Barra de Apresentação: Possui botões de acesso rápido às ferramentas de
apresentação.
6. Área de Previsualização dos Slides: Local onde você poderá visualizar todos
os slides em miniatura.
1. Página de Apresentação: Área onde é realizada toda a edição dos slides.
2. Tarefas: Abas de tarefas como página mestre, layouts, animações e transições
de slides.
3. Barra de Desenho: Contém todas as ferramentas de desenho.
4. Barra de Status: Exibe as informações da apresentação.

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Criando uma nova apresentação


Para criar uma nova apresentação de maneira simples e rápida, faça:
1. Na barra de Menu, clique em:
Arquivo ↳ Novo ↳ Apresentação
ou
2. Na barra de ferramenta Padrão, clique no botão: Novo.

Abrindo um documento existente


Uma importante vantagem da ferramenta OpenOffice é a opção de abrir ou gravar um
documento para outros formatos de arquivos. Estas opções possibilitam que o usuário abra
arquivos editados no MSPowerPoint, Star Office e também do próprio OpenOffice nas
versões anteriores, cujo formato sofreu alteração de .sxi para .odp. Desta forma, você poderá

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abrir suas apresentações nos formatos .ppt, .sda, .sxd, .sti, .vor, etc., sem problema algum.
Para abrir uma apresentação, basta:
3. Na barra de Menu, clicar em:
Arquivo ↳ Abrir
ou
4. Na barra de ferramenta padrão, clicar no botão Abrir
Surgirá em seguida, uma janela contendo as informações de abertura da apresentação.
Selecione o caminho onde se encontra a apresentação desejada e em seguida pressione o
botão Abrir para carregar o arquivo desejado no OpenOffice Impress.

Gravando um documento
O processo de gravar uma apresentação é bastante simples. Do mesmo modo que se
pode abrir outros formatos de arquivos como por exemplo, o .ppt do MS-Power Point, pode-
se também gravar os arquivos em outros formatos, para que possam ser abertos em outros
aplicativos. Para gravar uma apresentação, basta:
Na barra de Menu, clicar em:
Arquivo ↳ Salvar
ou
Na barra de ferramenta Padrão, clicar no botão Salvar .
Uma tela semelhante à tela utilizada para abertura de uma apresentação será exibida.
Nesta tela você deverá indicar o caminho onde a apresentação deverá ser gravada, informar
um nome para a mesma e pressionar o botão Salvar.

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Inserindo Figuras em um Slide


Para inserir uma figura em seu slide, basta clicar na barra de Menu, em:
Inserir ↳ Figura ↳ Do arquivo...
Confira na imagem abaixo a tela de inserção de figuras. Nesta tela clique sobre o item
Visualizar e escolha o arquivo referente à figura que deseja inserir em seu slide e clique no
botão Abrir.

Alterando o slide mestre


O slide mestre é um modelo que serve de padrão para todos os demais slides em sua
apresentação. A seguir será explicado como você pode configurar o seu slide mestre. Vale
lembrar que todas estas configurações podem ser executadas em qualquer slide que compõe
sua apresentação.
Alterando o Plano de Fundo
Para alterar o plano de fundo do slide mestre, basta clicar na barra de Menu, em:
Exibir ↳ Principal ↳ Slide mestre

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No slide mestre você poderá inserir figuras ou até mesmo utilizar as ferramentas de
desenho localizadas na barra de Desenho do Impress. A seguir, será exemplificado como
elaborar um plano de fundo simples.
Primeiro insira uma figura qualquer e redimensione-a:

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Observação: Muito cuidado para não inserir uma figura de tamanho pequeno, isso poderá
causar uma perca de resolução ao dimensioná-la para um tamanho maior.
Após inserir a imagem, deverá posicioná-la para a parte de trás dos campos e textos.
Para tanto, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a figura e escolher a opção:
Organizar ↳ Enviar para trás
Depois, utilize algumas ferramentas de desenho, para tornar a apresentação mais
apresentável. No exemplo a seguir foi utilizado a ferramenta retângulo para fazer as duas
linhas da cor vermelha.

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Desta maneira, a página mestre já está elaborada, ou seja, todos os novos slides que
forem inseridos na apresentação, virão com esta estrutura visual pronta. Para sair do slide

mestre basta clicar no botão Fechar exibição mestre .


Alterando o Layout
Em cada página de slide você poderá definir um tipo de layout diferente. Os layouts são
formatos prontos de campos, onde você poderá inserir textos, figuras, gráficos, etc.
Com o plano de fundo já estabelecido, agora você terá que definir um layout para seu
slide.
No canto direito do OpenOffice Impress ficam localizadas as Abas de Tarefas. Note
que existe uma aba chamada Layouts. Clicando sobre esta aba surgirá os modelos prontos de
layouts, escolha aquele que for mais conveniente com o tipo de slide que for elaborar. Veja a
figura a seguir alguns modelos de layouts prontos.

Passando o mouse sobre os modelos de layouts, você poderá saber quais os campos
existentes. Basta que você preencha estes campos na área de trabalho do slide.

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Editando e formatando textos


Para definir um texto com formatação padrão, basta:
1. Selecionar o texto;
2. Clicar na barra de Menu, em:
Formatar ↳ Padrão
Você pode alterar a fonte em relação ao estilo, tipo, tamanho e as opções de destaque
como Negrito, Itálico e Sublinhado.
Para alterar a fonte, basta:
1. Selecionar o texto para atribuir a nova formatação;
2. Alterar a formatação utilizando os botões na barra de Formatação de Texto. Veja a
ilustração abaixo contendo os itens de formatação.

Manipulando Slides
Após falarmos sobre como alterar o layout dos slides e suas formatações é importante
falar sobre como manipular os slides. A seguir serão abordadas tarefas comuns como copiar,
recortar e colar um slide, como inserir novos slides e como excluí-lo em sua apresentação.
Para efetuar qualquer uma destas tarefas, é preciso inicialmente selecionar o slide sobre o qual
se deseja realizar alguma destas operações.
Portanto a seleção não pode deixar de ser tratada.
Selecionando Slides
A forma de seleção de slides pode ser feita de três maneiras:
Para selecionar apenas um slide em sua apresentação, basta:
• Clicar com o mouse no slide desejado na área de pré-visualização de slides.

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Para selecionar mais de um slide em sua apresentação, de uma só vez, basta:


1. Clicar no slide desejado na área de pré-visualização de slides;
2. Pressionar e segurar a tecla CTRL;
3. Clicar nos slides que deseja selecionar mantendo a tecla CRTL pressionada.
Para selecionar todos os slides de sua apresentação, de uma só vez, basta:
1. Clicar em qualquer um dos slides na área de pré-visualização de slides;
2. Pressionar as teclas: CTRL + A
ou
Na barra de Menu, clique em:
Editar ↳ Selecionar tudo
Recortando e Colando Slides
O processo de recortar um slide e colá-lo em outro local é simples. Para isso:
1. Selecione o(s) slide(s) desejado(s);
2. Pressione as teclas CTRL + X;
3. Posicione no local onde deverá ser inserido o slide recortado;
4. Pressione as teclas CTRL V para colá-lo;
Você pode também recortar e colar slides através da barra de Menu. Veja como:
1. Selecionar o(s) slide(s) desejado(s);
2. Na barra de Menu, clicar em Editar ↳ Recortar;
3. Posicionar o cursor no local onde deseja inserir o slide recortado;
4. Na barra de Menu, clicar Editar ↳ Colar.
Outra forma de recortar e colar é através dos botões na barra de ferramenta Padrão, para
isso, basta:
1. Selecionar o(s) slide(s) desejado(s);
2. Na barra de ferramenta Padrão, clicar no botão Cortar ;
3. Posicionar no local onde deseja inserir o slide recortado;
4. Na barra de ferramenta Padrão, clicar no botão Colar .
Copiando e Colando Slides
O processo de copiar um slide e colá-lo em outro local é simples, veja como:
1. Selecione o(s) slide(s) desejado(s);
2. Pressione as teclas CTRL + C;
3. Posicione o cursor no local onde deseja inserir o slide copiado;
4. Pressione as teclas CTRL + V para colá-lo.
Para copiar e colar slides através da barra de Menu, basta:
1. Selecionar o(s) slide(s) desejado(s);
2. Na barra de Menu, clicar em Editar ↳ Copiar;
3. Posicionar o cursor no local onde deseja inserir o slide copiado;
4. Na barra de Menu, clicar em Editar ↳ Colar.
O mesmo processo de copiar e colar slides pode ser realizado através dos botões da
barra de ferramenta Padrão, para isso:
1. Selecione o(s) slide(s) desejado(s);

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2. Na barra de ferramenta Padrão, clique no botão Copiar ;


3. Posicione o cursor no local onde deseja inserir o slide copiado;
4. Na barra de ferramenta Padrão, clique no botão Colar .
Excluindo Slides
Para excluir slides o processo é bastante simples, veja:
Primeiramente selecione os slides que deseja excluir na área de pré-visualização;
Pressione a tecla DELETE.

Visualizando Apresentações
Para exibir a apresentação, siga os passos abaixo:
1. Selecione o primeiro slide na área de pré-visualização, indicando que a apresenta-
ção começará da primeira página;
2. Na área de Tarefas, clique na aba Transição de slides;
3. Clique no botão Apresentação de slides para iniciar a apresentação;
Durante a apresentação você poderá passar os slides utilizando os botões de direção do
teclado ou simplesmente clicando com o botão esquerdo do mouse.

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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


VELLOSO, Fernando de Castro. INFORMATICA: CONCEITOS BASICOS. 8. ed. Rio
de Janeiro: Campus / Elsevier, 2011. 392 p.

SILVA, Mario Gomes Da. Informática: Terminologia Básica: Windows XP,


Word XP, Excel XP. 4. ed. São Paulo: Érica, 2008. 382 p.

RUA, Nuno. OpenOffice.org O Office Livre. 1. ed. Lisboa: Ist Press, 2008. 352 p.

BARRIVIERA, Rodolfo; CANTERI, Marcelo Giovanetti. Informática Básica Aplicada


às Ciências Agrárias. Londrina: Eduel, 2008. Disponível em:
<http://books.google.com.br/books?id=uKD8pSa3ejYC>. Acesso em: 09 abr. 2012.

COSTA, Edgard Alves. BrOffice.org - da teoria à prática. Rio de Janeiro:


Brasport, 2007. 208 p. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?
id=X8Sugx4ioeAC>. Acesso em: 09 abr. 2012.

CAPRON, H. L., JOHNSON, J.A. Introdução à Informática. 8ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2004.

RAMALHO, J. A. Introdução à Informática: teoria e prática. 4ed. São Paulo:


Futura, 2003.

CHANDLER, A. D. Século eletrônico: A história da evolução da indústria


eletrônica e de Informática. São Paulo: Campus, 2002.

OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. S.; TOSCANI S. S. Sistemas operacionais. 2. ed.


Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001.

READER’S DIGEST. Aprenda a usar o computador e a internet através de


imagens. 2. ed. Rio de Janeiro: Reader’s Digest Brasil, 1999.

SANTANA FILHO, O. V. Introdução à internet. 6. ed. Editora Senac, 2006.

ISSA, Najet M. K. Iskandar. Word 2007. São Paulo, Senac São Paulo, 2007.

KUNZE, ROMMEL. Word 2000. 2. ed. KCM, 2007.

MANZANO, José Augusto N. G, MANZANO, André Luís N. G. Estudo dirigido de


MS Office Excel 2003: avançado. São Paulo: Érica, 2004.

VERRONE, Antonio. Criando Planilhas Profissionais com Excel. 2. ed.Ed.


Florianópolis: Visual Books, 2005.

ANDRADE, Maria Angela S. Power Point 2003. 1a ed., Editora Senac, 2004.

MANZANO, André Luiz N. G. Microsoft Office Power Point 2003. 1a ed., Editora
Érica, 2004.

Microsoft – Manual Windows XP

Microsoft – Assistente do Windows

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Silva, Mário Gomes da. Informática: Terminologia Básica: Windows XP, Word
XP, Excel XP – 9a ed. – São Paulo: Érica, 2007.

12. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


VELLOSO, F. C. Informática: conceitos básicos. 7.ed. Campus, 2004. 109

CARVALHO, G. LOTITO, A. Tecnologias de acesso à internet. 1. ed. Editora


Novatec, 2005.

WILLIAM R. CHESWICK, STEVEN M. BELLOVIN e AVIEL D. RUBIN. Firewalls e


segurança na internet. 2. ed. Editora Bookman, 2005.

13. LEITURAS RECOMENDADAS


MACHADO, A., OLIVEIRA, F., VENEU, A. Linux Começe Aqui. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.

POGUE, D. Mac OS X: o Manual Completo. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

BRAGA, William. Informatica elementar: Windows XP, Word 2003 e Excel


2003. 2. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.

FRYE, Curtis. Microsoft Office Excel 2007. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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