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Contabilidade
Teoria Geral da

Tatiane Garcia da Silva Santos


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B
t
elo Horizonte
Fevereiro de 2018
Tatiane Garcia da Silva Santos

Teoria Geral da Con abilidade


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Todos os direitos reservados ao:
Grupo Ănima Educação

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Edição
Grupo Ănima Educação

Diretora Ănima Digital


Patricia Fumagalli

Gerente de Gestão de Conteúdo


Carolina Alcântara de Araújo Lopes

Coautor
[coautor]

Ilustração e Capa
VG Consultoria

Equipe Ănima Digital


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Competência: Conhecer a estrutura conceitual de contabilidade com os
princípios fundamentais de contabilidade para viabilizar as informações
com base nas regras e normas contábeis.

UNIDADE DE ENSINO 1.................................................................................................... 003


Estrutura Conceitual básica da contabilidade............................................................ 004
Princípios Fundamentais de Contabilidade................................................................. 005
Evolução histórica dos princípios contábeis, postulados e convenções......... 012
Contabilidade Internacional e normas do IASB......................................................... 018
Princípios de Contabilidade Geralmente aceitos nos Estados Unidos.............. 024
Teoria e a estrutura conceitual no Brasil: Entidade, Continuidade, Oportunidade,
Registro, Competência, Prudência, CPC, Relatórios................................................ 028
Referências.............................................................................................................................. 034

UNIDADE DE ENSINO 2.................................................................................................... 036


Critérios de mensuração e avaliação............................................................................. 037
Patrimônio, direito e obrigações...................................................................................... 038
Ativo........................................................................................................................................... 040
Passivo...................................................................................................................................... 043
Receitas e despesas............................................................................................................ 046
Patrimônio............................................................................................................................... 050
Balanço patrimonial............................................................................................................. 051
Demonstração do resultado do exercício.................................................................... 053
Evidenciação das informações contábeis................................................................... 057
Plano de contas e sua formação..................................................................................... 061
Referências.............................................................................................................................. 066

UNIDADE DE ENSINO 3.................................................................................................... 069


Noções Preliminares de Contabilidade......................................................................... 070
Principais definições de contabilidade.......................................................................... 071
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Campo de atuação e aplicação da contabilidade..................................................... 074


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Usuários e a finalidade da informação contábil......................................................... 077


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Técnicas contábeis............................................................................................................... 080


04

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Participação dos Contadores na produção de informações................................ 084


Referências.............................................................................................................................. 089

UNIDADE DE ENSINO 4.................................................................................................... 090


Órgãos....................................................................................................................................... 091
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Cvm............................................................................................................................................ 092
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Bm&fbovespa......................................................................................................................... 097
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Comitê de Pronunciamentos Contábeis....................................................................... 099


Crc................................................................................................................................. 103
CFC............................................................................................................................................. 107
Referências.............................................................................................................................. 112
UNIDADE DE ENSINO 5.................................................................................................... 114
[unidade.8.titulo].................................................................................................................... 127
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[unidade.5.titulo].................................................................................................................... 115
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UNIDADE DE ENSINO 9.................................................................................................... 130


UNIDADE DE ENSINO 6.................................................................................................... 118
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[unidade.9.titulo].................................................................................................................... 131
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[unidade.6.titulo].................................................................................................................... 119
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UNIDADE DE ENSINO 10................................................................................................. 134


UNIDADE DE ENSINO 7.................................................................................................... 122
[unidade.10.titulo]................................................................................................................. 135
[unidade.7.titulo].................................................................................................................... 123
UNIDADE DE ENSINO 11................................................................................................. 138
UNIDADE DE ENSINO 8.................................................................................................... 126
[unidade.11.titulo]................................................................................................................. 139
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e normas contábeis.
de contabilidade com os
princípios fundamentais de
contabilidade para viabilizar as
Conhecer a estrutura conceitual

informações com base nas regras


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ENSINO 1
UNIDADE DE
Estrutura Conceitual
básica da contabilidade

• Princípios
Fundamentais de
Contabilidade
• Evolução
histórica dos
princípios
contábeis,
postulados e
convenções
• Contabilidade
Internacional e
normas do IASB
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• Princípios de
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Geralmente
aceitos nos
Estados Unidos
• Teoria e a
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estrutura
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conceitual no
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Brasil: Entidade,
Continuidade,
Oportunidade,
Registro,
Competência,
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Prudência, CPC,
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Relatórios
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• Referências
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Teoria Geral da Contabilidade

Princípios
Fundamentais de
Contabilidade
Neste tópico, serão apresentados os Princípios Fundamentais
de Contabilidade definidos pela Resolução n. 750/93 do CFC -
Conselho Federal de Contabilidade. Neste contexto, esses princípios
são a base da Contabilidade nos aspectos que envolvem a análise,
julgamento e interpretação dos fatos contábeis que promovem
alteração do patrimônio.

A Resolução n. 750/93 foi alterada e atualizada em 02/06/2010, pela


Resolução CFC n. 1.282/2010, onde altera a denominação Princípios
Fundamentais de Contabilidade para Princípios da Contabilidade.
Sendo assim, conforme a Resolução CFC n. 1.282/10, os Princípios
da Contabilidade são: Entidade, Continuidade, Oportunidade, Valor
Original, Competência e Prudência.

A Resolução CFC n. 1.282/10, em seu art. 2º e 3º vem apresentar:

DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA
ENUMERAÇÃO
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Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam


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a essência das doutrinas e teorias relativas à


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Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento


predominante nos universos científico e profissional de
nosso país. Concernem, pois, à Contabilidade no seu
sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o
patrimônio das entidades.
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Art. 3º São Princípios de Contabilidade:


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I) o da ENTIDADE;

II) o da CONTINUIDADE;

III) o da OPORTUNIDADE;
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IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;


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V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela


Resolução CFC n. 1.282/10).

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Teoria Geral da Contabilidade

VI) o da COMPETÊNCIA; e

VII) o da PRUDÊNCIA. (BRASIL, 2010, on-line)

Neste segmento, segue um resumo básico de todos os princípios,


de acordo com o QUADRO 1 abaixo:
QUADRO 1 - Princípios da Contabilidade

O Patrimônio é reconhecido como objeto


da Contabilidade, autônomo em relação
Entidade
aos demais,tanto pessoais como outras
entidades.

Pressupõe que a Entidade continuará em


Continuidade operação no futuro. Condições que ponham
esse futuro em risco devem ser consideradas.

Qualquer fato contábil deve ser registrado


Oportunidade com o valor correto e no momento em que
ocorre, sem nenhum tipo de manipulação.

As transações devem ser inicialmente


Valor Original
registradas pelos seus valores originais.

Receitas devem ser consideradas quando


ganhas, e não quando recebidas. Já as
Competência
despesas, quando incorridas, e não quando
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pagas.
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Se houver dúvidas no valor de direitos a


receber, o contador sempre deve considerar
Prudência
o menor e, no caso de dúvida no valor de
obrigações, (dívidas) considerar o valor maior.
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Fonte: MONTOTO, 2012. [Adaptado].


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No vídeo a seguir, veremos o conceito de sociedade.


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“Conceito de sociedade”
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Teoria Geral da Contabilidade

Portanto, para uma melhor compreensão sobre cada um dos princípios,


agora vamos comentar, de forma individual, cada um deles.

Princípio da Entidade

O Princípio da Entidade reconhece a individualidade da entidade e do


seu patrimônio, ou seja, o patrimônio é um objeto da contabilidade,
e, além disso, a empresa não pode misturar o seu patrimônio com
os dos sócios.

Nesta relação, temos o Art. 4º da Resolução CFC n. 1.282/10:

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio


como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios
existentes, independentemente de pertencer a uma
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o
Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à


ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma
ou agregação contábil de patrimônios autônomos não
resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de
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natureza econômico-contábil. (BRASIL, 2010, on-line).


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Neste contexto, o patrimônio da empresa não pode ser confundido


com o de outra entidade, e nem com o patrimônio dos seus próprios
sócios. Assim, uma entidade pode compreender uma pessoa física
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e jurídica (famílias, empresas, Governo, Sociedades beneficentes,


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Sociedades cooperativas e várias outras).


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Princípio da Continuidade
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O Princípio da Continuidade visa a existência da entidade no


futuro e os riscos que essa empresa deve considerar para a sua

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Teoria Geral da Contabilidade

existência. Assim, no Art. 5º da Resolução CFC n. 1.282/10, “O


Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância”.
Desse modo, a entidade realiza as suas atividades por um longo
período de tempo sem se preocupar com a sua extinção. Porém,
a empresa deve considerar todas as situações que podem afetar
as suas operações e prejudicar o seu desenvolvimento, tais como:
conjuntura macroeconômica, mudanças de política governamental,
problemas internos da organização e as outras causas que
prejudicam a expansão das suas atividades.

Princípio da Oportunidade

Neste princípio, deve-se registrar as operações contábeis com o


valor correto e no momento em que ocorre. Desse modo, no Art. 6º
da Resolução CFC n. 1.282/10, “O Princípio da Oportunidade refere-
se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas”.
Assim, esse princípio trata do registro de todas as variações
sofridas pelo patrimônio de uma entidade no momento em que
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ocorrer essas modificações.


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Princípio do Valor Original


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O Princípio do Valor Original relata que os registros contábeis devem


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ser realizados pelos seus valores originais. Em conformidade com o


Art. 7º da Resolução CFC n. 1.282/10, “O Princípio do Registro pelo
Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem
ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
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expressos em moeda nacional”. Ou seja, tanto os registros


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contábeis, que interferem no patrimônio, como no resultado


devem ser registrados pelos seus valores históricos. Dessa forma,

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Teoria Geral da Contabilidade

para Montoto (2012), qualquer tipo de registro na contabilidade


pode ser modificado para valores que representam expressões
mais adequadas e atualizadas no momento da elaboração das
demonstrações contábeis.

Neste contexto, as bases de mensuração devem ser empregados


graus distintos e combinados de diversas formas, tais como:
Custo histórico, Variação do custo histórico, Valor realizável, Valor
presente, Valor justo e Atualização monetária. Assim, abaixo segue
algumas considerações sobre esse procedimentos:

QUADRO 2 - Bases de mensuração

No caso de um Ativo, é o valor de aquisição de


Custo corrente um bem novo; no caso do Passivo e o valor de
liquidação de uma dívida.

No caso de um Ativo, é o valor de venda que poderia


Valor de realização ser obtido, e, no caso de um Passivo, também é o
valor de liquidação de uma dívida.

Em alguns tipos de Ativos, podemos calcular o fluxo


de caixa que este Ativo gera ao longo de sua vida
útil. O valor presente referente a um Ativo é o valor
Valor presente
líquido desse fluxo de Caixa descontado. No caso
de um Passivo, é o valor necessário para liquidar o
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Passivo.
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Valor justo independentes concordam em negociar um Ativo e,
no caso de um Passivo, é o seu valor de liquidação.
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Não representa uma nova avaliação, mas


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simplesmente um ajuste em função da perda de


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Atualização monetária poder aquisitivo da moeda. Não é permitida no


Brasil após a Lei n. 11.638/2007 a reavaliação de
ativos não monetários.
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Fonte: MONTOTO, 2012, p. 471


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Teoria Geral da Contabilidade

Princípio da Competência
No Princípio da Competência, as Receitas devem ser reconhecidas
quando ganhas, e não no momento do recebimento, e as Despesas
quando ocorridas, e não na realização do pagamento. Neste sentido,
no Art. 9º da Resolução CFC n. 1.282/10 temos:

O Princípio da Competência determina que os efeitos


das transações e outros eventos sejam reconhecidos
nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe


a simultaneidade da confrontação de receitas e de
despesas correlatas. (BRASIL, 2010, on-line).

Dessa forma, este princípio trata da relação do recebimento


ou pagamento das receitas e despesas, ou seja, a forma de
reconhecimento das receitas ganhas e das despesas incorridas no
período. Para Montoto (2012, p. 471), “Por exemplo, um profissional
liberal, como um dentista, quando conclui o tratamento de um
paciente, caracteriza a prestação do serviço. Mesmo que o paciente
não tenha pago o tratamento, a receita foi ganha”. Desse modo,
independente do recebimento do serviço, o valor será reconhecido
na DR - Demonstrativo de Resultados, sendo assim, considerada no
exercício atual.
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Princípio da Prudência

O Princípio da Prudência define que no caso de dúvidas em relação


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aos direitos a receber, o contabilista deve adotar o menor valor, e


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no caso das dívidas (obrigações), considerar o valor maior. Segundo


Montoto (2012, p. 472), “O Princípio da Prudência determina a
adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior
para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas
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igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais


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que alterem o patrimônio líquido”. Neste contexto, o contador deve


tomar cuidado no momento de avaliar a situação, para que o os

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valores do ativo e receitas não fiquem valorizados demais, bem


como os valores do passivo e despesas não fiquem desvalorizados.

Confira a dica a seguir:

Conheça o CPC

Você já ouviu falar do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis)?

O CPC foi criado da união de esforços e comunhão de objetivos das

seguintes organizações:

• ABRASCA;

• APIMEC NACIONAL;

• B3;

• Conselho Federal de Contabilidade;

• FIPECAFI;

• IBRACON.
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Ele tem as seguintes funções: convergência internacional das normas


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contábeis; centralização na emissão de normas dessa natureza;


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representação e processo democrático na produção dessas informações.

<www.cpc.org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC>
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Fonte: Comitê de Pronunciamentos contábeis. Disponível em: <www.cpc.


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org.br/CPC/CPC/Conheca-CPC>. Acesso em: 31 jan. 2018.


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Teoria Geral da Contabilidade

Evolução histórica
dos princípios
contábeis, postulados e
convenções
Neste item, de forma essencial, será apresentada a evolução
histórica dos princípios contábeis, postulados e convenções que
contribuíram para a expansão da Contabilidade no Brasil. Dessa
forma, os Princípios Contábeis são as premissas básicas, em torno
dos fenômenos e eventos escolhidos pela Contabilidade. Assim,
esse processo teve início em 1970, com a criação de leis específicas
direcionadas para a reforma bancária e a consolidação do mercado
de capitais. Contudo, além da legislação tributária, também houve
a implantação da legislação societária e a regulamentação editada
pelos órgãos governamentais, tais como CVM - Comissão de Valores
Mobiliários, BC - Banco Central do Brasil, Susep - Superintendência
de Seguros Privados e entre outras.

Em 1970, a Contabilidade demonstrava forte adesão no


processo de escrituração e no atendimento de exigências
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fiscais, principalmente na questão do Imposto de Renda. Neste


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contexto, a contabilidade visava o ensino legalista que tinha


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influência europeia. Essa ação visava o suporte das necessidades


do usuário da informação contábil. Consequentemente, neste
momento, houve a inclusão dos princípios na norma brasileira no
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ano de 1972, com a divulgação da expressão Princípios Contábeis,


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pelo Conselho Federal de Contabilidade, com a Resolução nº


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321/72 e pelo Banco Central do Brasil, através da circular nº


179/72, tornando obrigatoriedade para as companhias abertas.
Portanto, os princípios contábeis eram ministrados nos cursos
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de graduação, que tinham, ainda, influência da Escola Norte-


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americana de Contabilidade.
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No entanto, apenas em 1981, o Conselho Federal de Contabilidade


apresentou a Resolução nº 530 determinando quais eram os
Princípios Fundamentais de Contabilidade. Todavia, não houve
muita contribuição prática para os profissionais, porque a
informação ainda voltava-se para as demonstrações financeiras, ou
seja, se a mesmas estavam ou não de acordo com a legislação ou
regulamentação vigente.

Em 1993, houve uma evolução, a partir da edição da Resolução nº


750, pelo Conselho Federal de Contabilidade, onde foram definidos
os sete princípios, que são: Entidade, Continuidade, Oportunidade,
Atualização Monetária, Registro pelo Valor Original, Competência e
Prudência. Neste segmento, de acordo com Niyama e Silva (2011):

Entretanto, as mencionadas Normas Brasileiras de Contabilidade


editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade não tem força
legal e, portanto, embora os profissionais da área contábil possam
ser punidos pelo Conselho em decorrência da não observância
aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e às empresas, por
estarem subordinadas à legislação e regulamentação específicas.
Da mesma forma, pronunciamentos técnicos emitidos pelo Ibracon
também não tem força legal para serem cumpridos pelas empresas,
mas constituem-se em fontes de referência técnica. (NIYAMA;
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Assim sendo, existem alguns fatores que retardaram ou retardam o


desenvolvimento dos estudos e pesquisas voltados para os princípios
contábeis, na visão de Niyama e Silva (2011, p. 88), que são:
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QUADRO 3 - Fatores que interferem na evolução dos princípios contábeis


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a) ênfase maior atribuída ao mecanismo de funcionamento do débito e crédito e na prática


contábil, com pouca preocupação com o ensinamentos dos princípios contábeis;
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Teoria Geral da Contabilidade

b) ensino em que prevalece como fazer Contabilidade e não pensar Contabilidade. Isto decorre
da própria formação do corpo docente, também constituído na sua maioria por professores com
predominância no exercício profissional, mas sem necessariamente uma bagagem conceitual e
teórica;

c) a disciplina relacionada a teoria da Contabilidade ter sido incluída como obrigatória na


grade curricular dos cursos de graduação em Ciências Contábeis somente a partir de 1993, por
determinação do MEC (Resolução nº 5/92);

d) pouca valorização dos princípios contábeis pela própria profissão contábil, que entendia ser
mais importante o cumprimento da legislação societário-fiscal em detrimento da observância aos
princípios contábeis. É bem verdade que esta tendência toma novo rumo com a promulgação dos
Princípios Fundamentais de Contabilidade pelo Conselho Federal de Contabilidade, mas ainda
encontra-se longe de se alcançar nível desejável de reconhecimento;

e) como consequência dos itens anteriores, existem em funcionamento no País poucos cursos de
pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) de Contabilidade em funcionamento.

Fonte: NIYAMA; SILVA, 2011, p. 88

Em continuação, existem duas condições para que um princípio


possa ser aceito na visão de Ludícibus (2015, p. 256): “1. deve ser
considerado praticável e objetivo pelo consenso profissional; 2. deve
ser considerado útil”. Logo, para que um princípio seja aceito, deve
ser considerado adequado ou fiel à realidade, ou seja, relevante. E,
por fim, verificar a sua praticabilidade.
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Além dos princípios, temos, também, as Convenções que vêm


restringir ou limitar, ou, até mesmo, modificar, parcialmente,
o contexto dos princípios. Logo, como convenções temos:
Consistência (uniformidade), Conservadorismo (prudência),
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Materialidade (relevância) e a Objetividade.


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A Convenção da Consistência (uniformidade) retrata que na adoção


de um determinado processo, entre diversos que existem, ele não
deverá ser mudado sem aviso, em função das informações contidas
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nos relatórios contábeis. Neste sentido, essa convenção tem a


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finalidade de minimizar a inconsistência nos relatórios contábeis de


uma mesma entidade.

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Porém, a Convenção do Conservadorismo (prudência) visa que o


contabilista deve ter cuidado no momento em que defrontar com
alternativas iguais e válidas na atribuição de valores diferentes a um
elemento do ativo/passivo, onde deve-se adotar pelo mais baixo para
o ativo (recebimento) e pelo mais alto para o passivo (obrigações).

Dessa forma, a Convenção da materialidade (relevância) vem


determinar que a Contabilidade deve registrar, apenas, eventos
dignos de atenção e no momento oportuno, ou seja, não se
preocupar com avarezas. Para Ludícibus (2010, p. 293), “ O
julgamento quanto à materialidade também se relaciona com
qual informação devemos evidenciar, cuja exclusão dos relatórios
publicados poderia levar o leitor a conclusões inadequadas sobre
os resultados e as tendências da empresa”. Logo, a materialidade e
a relevância devem andar juntas.

Por fim, a Convenção da Objetividade visa eliminar ou restringir


áreas de demasiado liberalismo na determinação de critérios,
especialmente, de valores. Ou seja, para Ludícibus (2015, p. 294),
“Em suma, nem só o que é material, palpável, tem a qualidade de ser
objetivo. Mesmo porque a objetividade atribuída a tais elementos
é uma imagem criada por nossa mente, que se utiliza, assim, do
julgamento”. Dessa forma, o contador deve-se apoiar em documentos
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e evidências, as mais objetivas possíveis, tais como Notas Fiscais,


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Faturas de Telefone, Água, Energia Elétrica, entre outros.

Enfim, agora vamos falar dos postulados contábeis que são


proposições ou observações que envolvem o ambiente e as
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condições para se praticar a contabilidade. Neste contexto,


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representam o alicerce do raciocínio contábil, conforme explanado


no quadro a seguir:
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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 4 - Classificação dos Postulados

Definem o que a Contabilidade deve fazer ou como deve ser


feita. Pressupõe-se aqui que o consenso não é suficiente para
caracterizar a existência da escrituração contábil. É preciso, nesse
caso, obedecer aos preceitos legais. No âmbito normativo todos
Postulados Normativos o processo de geração de informações deve ser amparado pela
legislação inerente à área. Os postulados normativos orientam
os procedimentos da Contabilidade financeira ou societária,
especialmente no que tange à padronização das informações e sua
divulgação aos usuários externos.

Além de definir o que a Contabilidade deve fazer, tentam


descrever e explicar por que e como a informação contábil deve
ser apresentada e comunicada aos usuários. Sob essa ótica
os postulados descritivos orientam o processo de elaboração
Postulados Descritivos das informações gerenciais, cujo objetivo é atender os usuários
internos. São informações que, muitas vezes fogem aos preceitos
normativos, em decorrência da necessidade de seu direcionamento,
sendo organizadas sob diferentes contextos com vistas a orientar
o processo decisório dos gestores.

Definem o ambiente no qual a Contabilidade pode ser elaborada.


São fundamentais para que se possam entender as diversas
dimensões de geração da informação contábil, à medida que
evidenciam o ambiente econômico, social, jurídico e organizacional
Postulados Ambientais das empresas. Nesse contexto destaca a importância da
Contabilidade no sentido de propiciar aos gestores informações
que denotam a importância desses ambientes no processo de
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geração de caixa e continuidade da empresa. Subdividem-se em:


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Postulados da Entidade Contábil e Postulados da Continuidade.


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Fonte: FAVERO et al., 2011, p. 36

Portanto, para que uma entidade possa alcançar os seus objetivos


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é necessário seguir dois pressupostos básicos: Existência


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(Postulado da Entidade Contábil), e a Continuidade nas operações


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(Postulado da Continuidade). Dessa forma, o Postulado da Entidade


representa qualquer indivíduo, organização, grupo de empresas,
etc., que realize uma atividade econômica e que faça, de forma
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separada, um relatório de receitas e despesas para o processo de


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apuração do resultado. Neste contexto, temos algumas óticas a


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serem compreendidas:

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• Jurídico: a contabilidade deve registrar, à parte, as


operações dos sócios (pessoas físicas) e as da organização
(pessoas jurídicas).

• Econômico: mostar o patrimônio das entidades, tais como


a sua evolução, nos aspectos qualitativo e quantitativo.

• Organizacional: a entidade deve ser estruturada de forma


organizada, separada por departamentos para facilitar os
resultados, de acordo com a sua estrutura.

• Social: de que forma a entidade aplica os seus recursos em


relação a benefícios sociais.

Finalmente, há o Postulado da Continuidade, que dispõe sobre


o tempo indeterminado em que a entidade vai manter as suas
operações. Ou seja, o tempo em que a empresa vai existir permitindo
que ela possa alcançar os seus objetivos.

No próximo vídeo, vamos mostrar o campo de aplicação da


contabilidade.

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Contabilidade”
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Agora, confira a dica a seguir:


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Você já ouviu falar da CVM – Comissão de Valores Mobiliários?


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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976, pela


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Lei 6.385/76, com o fim de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver


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o mercado de valores mobiliários no Brasil. Portanto, é uma organização

autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda,

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Teoria Geral da Contabilidade

com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade

administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica,

mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, autonomia financeira e

orçamentária.

Acesse o site:<http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/

institucional/sobre/cvm.html> e fique por dentro das últimas notícias do CVM.

Fonte: Comissão de valores mobiliários. Disponível em: <http://www.cvm.

gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/cvm.html>. Acesso

em: 31 jan. 2018.

Contabilidade
Internacional e normas
do IASB
Neste tópico, veremos um pouco sobre as IFRS - International
Financial Reporting Standard (Normas Internacionais de Relatórios
Financeiros) e as Normas do IASB - International Accounting Standards
Board (Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade).
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Em função da necessidade de estabelecer padrões contábeis


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internacionais, em 1961, houve a criação de um grupo de estudos


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contábeis que tinha como função assessorar as autoridades da


comunidade europeia para discutir e renovar temas da área contábil.
Desse modo, a partir deste grupo de estudos nasce, em 1973, o
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IASC - International Accounting Standard Committee, vindo da união


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da Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Inglaterra,


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Irlanda e Estados Unidos. Porém, em 1 de abril de 2001, o IASC


alterou-se para International Accounting Standards Board - IASB. O
IASB é uma instituição independente, do setor privado, que estuda
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os padrões contábeis e tem a sede em Londres, Reino Unido. Este


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órgão é composto por um Conselho de Membros que representa


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mais de 140 entidades de classe do mundo todo, incluindo o Brasil,

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Teoria Geral da Contabilidade

que vem a ser representado pelo Ibracon e pelo Conselho Federal


de Contabilidade. Sendo assim, IASB tem os seguintes objetivos,
segundo Niyama e Silva (2011):

• Desenvolver, no interesse público, um único conjunto de


normas contábeis globais de alta qualidade, inteligíveis
e exequíveis, que exijam informações de alta qualidade,
transparentes e comparáveis nas demonstrações
contábeis e em outros relatórios financeiros, para ajudar os
participantes do mercado de capitais e outros usuários em
todo o mundo a tomar decisões econômicas;

• Promover o uso e a aplicação rigorosa dessas normas;

• Promover a convergência entre as normas contábeis locais e


as Normas Internacionais de Contabilidade de alta qualidade.

Contudo, o IASB que traduzido para o português significa “Conselho


de Normas Internacionais de Contabilidade” tem uma política
flexível na elaboração e na publicação de normas relacionadas
com as IFRS. Porém, as publicações do IASB são indicações de
adoção de procedimentos contábeis válidos para as entidades.
Assim, o IASB tem uma estrutura que permite validar as decisões
da instituição estáveis e legítimas, de representatividade do corpo
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decisivo, independência dos membros e suas habilidades técnicas


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(NIYAMA; SILVA, 2011).


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O IASB é formado por curadores que designam os membros dos


colegiados de normas internacionais de Contabilidade, colegiado de
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interpretações e do conselho assessor de padrões. Neste contexto,


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os critérios para filiação ao colegiado, de acordo com Niyama e


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Silva (2011) são:

• Demonstração de competência técnica e conhecimento de


Contabilidade financeira e emissão de relatórios correlatos;
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• Capacidade de análise;
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• Habilidade para comunicação;

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Teoria Geral da Contabilidade

• Tomada de decisão;

• Conhecimento do ambiente onde são emitidos os relatórios


financeiros;

• Capacidade de trabalho em atmosfera de colegiado;

• Integridade, objetividade e disciplina;

• Compromisso com a missão e o interesse público do IASB.

Neste contexto, as Normas Internacionais de Contabilidade são


editadas desde 1975 e tem como finalidade reduzir as diferenças
entre os procedimentos e as normas da contabilidade adotadas
em diversos países. Todavia, as normas não são impostas pelo
IASB, mas os usuários podem usar como recomendações para o
desenvolvimento da prática contábil.

Há pouco, os Estados Unidos iniciaram o processo de convergência


das suas normas contábeis que foram promulgadas pelo
FASB, a partir das normas do IASB. Neste contexto, as Normas
Internacionais de Contabilidade são cabíveis às demonstrações
contábeis de qualquer empresa comercial, industrial, fins lucrativos,
entre outras. Desse modo, a IASB conseguiu emitir 16 regras
sobre a prática contábil que fazem seção, as IRFSs. Porém, no
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Brasil essas normas são traduzidas e adaptadas pelo Conselho de


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Pronunciamentos Contábeis - CPC.

Neste segmento, de forma sintética, segue as IFRS que foram


publicadas no Brasil:
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QUADRO 5 - IFRS publicadas no Brasil


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O primeiro pronunciamento elaborado pela IASB foi em 2010. Desse modo, foi
traduzido e adaptado para o Brasil através do CPC 37, e tratou da adoção dos padrões
de contabilidade internacional pelas organizações brasileiras.
IFRS
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Até esse momento, as normas existentes eram as de nomenclatura IAS, numeradas


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de 1 a 41. Caso não haja IFRS posterior que substitua uma IAS, esta é válida. Então,
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a partir da IFRS 1, as grandes empresas e sociedades anônimas teriam de adotar as


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IASs na contabilização.

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Teoria Geral da Contabilidade

Essa norma refere-se ao pagamento baseado em ações. Em suma, exige que os


resultados e as informações financeiras nas demonstrações contábeis das empresas
IFRS
mostrem os efeitos dessas transações. Inclusive com seus gastos relacionados e
2
situações de cessão de opções de ações aos funcionários.
Aqui, a adequação foi feita pelo CPC 10 no ano de 2010.

Essa IFRS trata da combinação de negócios — quando uma empresa adquire e passa
a controlar uma organização ou mais de uma.
IFRS
Conforme ela, pronunciada pela CPC 15, as demonstrações devem reconhecer os
3
ativos e passivos da adquirida a valor justo e pela data de aquisição. O mesmo deve
ser feito com o goodwill — tipo de ativo intangível que representa a diferença entre o
valor de aquisição e o patrimônio da adquirida — surgido na transação.

O CPC 11, em 2011, pronunciou às organizações brasileiras a IFRS 4. Ela especifica


que as emitentes de contratos de seguros devem aperfeiçoar continuamente a
IFRS
contabilização relativa aos contratos emitidos. Além de divulgar demonstrações que
4
identifiquem e tornem compreensivos os valores provenientes de contratos.
Essas divulgações devem mostrar os valores, as datas e as incertezas dos fluxos de
caixa projetados em relação às emissões das seguradoras.

Esta norma e o CPC 31 estabelecem a contabilização de ativos não circulantes


mantidos para venda e a divulgação de operações interrompidas.
Esses ativos devem ser mensurados pelo valor contábil mais baixo registrado e pelos
IFRS
seus valores justos com subtração de despesas de vendas;
5
A depreciação e a amortização desses ativos devem parar; e
Eles devem ser apresentados separadamente no balanço patrimonial, bem como
os resultados das operações interrompidas — fora da demonstração de resultado
principal.

IFRS
A IFRS 6 faz exigências em relação à contabilização de valores da exploração e da
6
avaliação de recursos minerais.

Aqui, a IASB trata da evidenciação das informações nos instrumentos financeiros. De


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acordo com a IFRS 7 e o CPC 40, os instrumentos precisam permitir que os usuários
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deles avaliem:
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IFRS
a relevância dos instrumentos financeiros para as finanças da organização e seu
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desempenho; e
os tipos e extensão dos riscos associados às informações divulgadas e também a
forma como tais riscos são gerenciados.
8

O princípio básico dessa norma afirma que as informações divulgadas devem permitir
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IFRS que os usuários das demonstrações contábeis consigam avaliar os efeitos financeiros
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8 das atividades desenvolvidas. E também o ambiente econômico no qual a empresa


está envolvida.
Para o Brasil, ela foi traduzida e é aplicada pelo CPC 22.

Consolidado em 2014 pela IASB, o CPC 48, que o aplicará ao Brasil, ainda não foi
publicado. Em suma, a norma define regras para contabilização, classificação e
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IFRS
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apresentação de instrumentos financeiros.


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Neste artigo, você pode ler sobre aspectos diversos da IFRS 9. Dentre eles
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os benefícios que apresenta e adequação e transição da IAS 39 para o novo


pronunciamento.

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Teoria Geral da Contabilidade

IFRS De acordo com o CPC 36, o IFRS 10 estabelece diretrizes a serem seguidas para
10 elaboração e apresentação de demonstrações contábeis de organizações que são
controladoras de outros negócios.

Esse pronunciamento exige que empresas integrantes de negócios em conjunto


IFRS
— que tenham interesses compartilhados pelo controle em conjunto de negócios
11
— determinem a natureza do envolvimento por meio de obrigações e direitos, os
contabilizando conforme as operações.

Aqui, a IASB e o CPC 45 estabelecem princípios acerca do disclosure na contabilidade


IFRS — a divulgação de demonstrações para apreciação dos interessados. O objetivo é que
12 esses usuários possam avaliar o desempenho da organização, suas finanças, riscos
associados e sua gestão. E também o efeito de suas participações em relação aos
seus interesses e aos negócios.

IFRS O objetivo da IFRS 13 é a definição do que é valor justo, a estrutura de mensuração


13 desse valor e como divulgar a mensuração de valor justo. O Comitê de
Pronunciamentos traduziu e aplicou a norma pelo CPC 46.

Essa regra gera divergência de opiniões desde sua emissão, em 2014. De acordo
com ela, as empresas que atuam em mercados com tarifas e preços regulados não
precisariam converter seus ativos e passivos de acordo com as IFRSs no momento
IFRS
que aderissem aos pronunciamentos da IASB. No entanto, aquelas empresas que já
14
haviam aderido às normas da contabilidade internacional não poderiam agir assim —
após já ter revertido ambos em suas demonstrações.
De acordo com o texto da IFRS 14, sua validade iniciaria no primeiro dia de 2016, mas
também havia a possibilidade de aplicação imediata após a publicação.

IFRS A IFRS 15, que entrará em vigor no primeiro dia de 2018, estabelecerá princípios para
15 contabilização de receitas de contratos com clientes em relação a valores, épocas e
fluxo de caixa.

A última IFRS foi publicada pela IASB no dia 13 de janeiro de 2016. A obrigatoriedade
de adoção será a partir de 2019, para substituir a IAS 17, e ainda não possui CPC
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relacionado.
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Conforme a norma, o leasing — ou arrendamento de bem — terá de constar em ativos


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IFRS
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e passivos das empresas envolvidas. Atualmente, em geral, os arrendamentos ficam


16
fora dos balanços, apenas em notas explicativas.
O objetivo é dar transparência à comparabilidade. Permitindo que a avaliação do
negócio seja feita incluindo obrigações e direitos de leasing. A diferença entre
arrendamentos e contratos de serviços passará a ficar clara nas demonstrações
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contábeis.
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Fonte: Portal BLB Brasil Escola de Negócios, 2017. [Adaptado].

No vídeo a seguir, vamos determinar o objeto, a função e o objetivo


da contabilidade.
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Teoria Geral da Contabilidade

“Objeto, funções e objetivo da


contabilidade”

Confira o mapa conceitual a seguir:

FIGURA 1 - Convergência da contabilidade para IFRS


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Fonte: Elaborado pelo autor


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Teoria Geral da Contabilidade

Princípios de
Contabilidade
Geralmente aceitos nos
Estados Unidos
Neste ponto, vamos comentar sobre os Princípios de Contabilidade
Geralmente aceitos nos Estados Unidos - US GAAP, que são regras,
práticas e procedimentos da contabilidade que norteiam a elaboração
das demonstrações financeiras. A sigla US GAAP significa “United
States Generally Accepted Accounting Principles” e representa as
normas contábeis que tem que ser seguidas pelas empresas e pelos
países que fazem negócios com os Estados Unidos.

Neste contexto, nos Estados Unidos, o sistema utilizado é o Common


Law (direito comum), onde o governo não interfere nessas regras.
Neste contexto, os Princípios de Contabilidade norte-americanos
englobam convenções, regras e procedimentos indispensáveis
para o desenvolvimento da prática contábil. Sendo assim, SFAS
162 determinou a seguinte estrutura para normas contábeis dos
Estados Unidos (NIYAMA; SILVA, 2011):
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• FASB Statements (Fasb S) of Financial Accounting Standards


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and Interpretations, FASB Statement 133 Implementation


Issues, FASB Staff Positions, and American Institute of
Certified Public Accountants (AICPA), Accounting Research
Bulletins (ARB) e Accounting Principles Board (APB), opiniões
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que não foram substituídas por normas do FASB;


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• FASB Technical Bulletins (Fasb TB) e, se não foi substituído,


FASB, AICPA Industry Audit and Accounting Guides and
Statements of Position;
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• AICPA Accounting Standards Executive Committee Practice


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Bulletins que não foi substituído pelo FASB, FASB Emerging


Issues Task Force (EITF) e EITF D - Topics;

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Teoria Geral da Contabilidade

• Implementation guides (Q&As), AICPA Accounting


Interpretation, AICPA Industry Audit and Accounting Guides
and Statements of Position, que não foram substituídas pelo
FASB e práticas usadas.

Portanto, o arcabouço teórico da contabilidade e a doutrina que


sustenta são reconhecidos como princípios norte-americanos.
Assim, a contabilidade dos Estados Unidos teve a influência
anglo-saxônica, que norteou os princípios por intermédio da
profissão contábil (órgão, associações de classe e fundações de
pesquisa). Logo, os princípios são conhecidos como Princípios de
Contabilidade Geralmente Aceitos - GAAP. Neste contexto, US GAAP
- Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, apresentam um conjunto
de normas que orientam na definição dos procedimentos a serem
usados em determinadas transações, dessa forma, os princípios
são um guia de orientação para as práticas contábeis. Por isso, a
escola norte-americana preocupa-se com o usuário da informação
contábil, e tal escola teve com principais figuras Littleton, Paton,
Barouse, Moonitz, Anthony, Hendriksen, Horngren, Finney & Miller,
Mattessich, Chambers, Vatter, etc.

Deste modo, a estrutura conceitual básica da contabilidade pode


ser apresentada em cinco pronunciamentos que vêm estabelecer
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as linhas gerais de atuação. De maneira sintética, este referencial


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conceitual estava estruturado hierarquicamente da seguinte forma


(LOPES e MARTINS, 2007):

• Objetivos da contabilidade: para o FASB, “a informação


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contábil e os relatórios financeiros devem fornecer


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informações úteis para atuais e futuros investidores e


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credores e outros usuários na tomada de decisões racionais


de crédito, investimentos e similares” (Lopes e Martins,
2007, p.110). Quanto ao usuário, a atenção central é o
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usuário externo, o qual não possui acesso às informações


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contábeis, como os administradores.


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Teoria Geral da Contabilidade

• Informações demandadas: apresentar as informações


requeridas pelos usuários, sob um aspecto comum, de
forma generalizada, não contemplando o atendimento de
necessidades específicas.

• Características qualitativas: para que as informações


contábeis sejam úteis, devem ser apresentadas
características como: a) relevância, que está relacionada
a decisões a serem tomadas, proporcionando valor
preditivo, controle e oportunidade; b) confiabilidade,
devendo a informação ser fidedigna, verificável e neutra; c)
comparabilidade, característica de utilidade de informação
para o usuário externo, a fim de comparar eventos
diferentes, devendo ser uniforme e consistente.

• Fundamentos da contabilidade: o FASB apresenta, em seu


referencial teórico, conceitos básicos de elementos como:
ativo, passivo, patrimônio, resultado, receitas, despesas,
perdas, ganhos, entre outros, pretendendo elaborar melhor
os objetivos da contabilidade para o desenvolvimento de
conceitos operacionais.

• Padrões de Contabilidade: são apresentados conceitos de


reconhecimento e mensuração, os quais se dividem em: a)
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Premissas, b) Princípios c) Restrições.


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O vídeo a seguir trata sobre a Crise de 1929.


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“Crise de 1929”
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Por fim, para melhor compreensão sobre US GAAP, segue um quadro


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sobre algumas das normas empregadas nos Estados Unidos:


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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 6 - Principais normas da US GAAP

Exigem aplicação retroativa das normas


Primeira elaboração de demonstrações
correspondentes. No que diz respeito
financeiras ou primeira aplicação de
à aplicação de novas normas, cada
norma contábil
uma delas especifica o tratamento na
primeira adoção.

Não são permitidas reavaliações, exceto


Base de valor contábil em caso de instrumentos financeiros
derivativos e outros que devem ou
podem ser avaliados ao valor justo.

De acordo com as regras da SEC,


Moeda de apresentação das empresas não americanas registradas
demonstrações financeiras e de podem escolher a moeda de
mensuração apresentação das demonstrações
financeiras.

Similar às IFRS. A diferença é que as


Componentes das demonstrações empresas com registro na SEC devem
financeiras apresentar todas as demonstrações dos
últimos 3 anos, com exceção do balanço
patrimonial.

Empresas podem apresentar um


balanço patrimonial classificado ou
Balanço Patrimonial não. Geralmente, os itens apresentados
separadamente no balanço patrimonial
aparecem em ordem decrescente de
liquidez.
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Despesas são classificadas por função


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e diretamente deduzidas das receitas


Formato da demonstração de resultado totais ou por subtotal. Receitas e
despesas são classificadas em grupos
(despesas são apresentadas por
função).
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Classificação em contas de categorias


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similares em relação às IFRS, mas são


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Demonstração dos fluxos de caixa:


mais específicos no que diz respeito
formato e método
à classificação em cada categoria.
Permitem a utilização dos métodos
direto ou indireto.
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Fonte: Portal Treasy Planejamento e Controladoria, 2017. [Adaptado].


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Teoria Geral da Contabilidade

Confira a dica a seguir:

Contabilidade Básica

A obra “Contabilidade Básica” apresenta uma metodologia moderna, com

uma linguagem simples e acessível para os iniciantes da contabilidade.

O contexto do livro vem mostrar a mecânica de escrituração dos

lançamentos contábeis, com base nos relatórios emitidos pela

contabilidade e com ênfase no Balanço Patrimonial e DR - Demonstrativo

de Resultado. O conteúdo apresentado visa uma sequência lógica para

atrair o leitor a se interessar pelos assuntos da área contábil. Logo, também

traz um embasamento legal e tributário de acordo com a realidade das

organizações. Ao término de cada unidade, consta exercícios práticos,

de acordo com os temas que foram abordados e, também, alguns

apontamentos em relação ao Novo Código Civil (NCC).

Livro: Contabilidade Básica.

Autor: MARION, José Carlos

Editora: Atlas, 11ª ed., 2015.


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Teoria e a estrutura
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conceitual no Brasil:
Entidade, Continuidade,
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Oportunidade, Registro,
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Competência, Prudência,
CPC, Relatórios
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Neste item, será apresentado, de forma geral, os aspectos relevantes


em torno da Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade no Brasil.

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Teoria Geral da Contabilidade

Assim, no ano de 1986, a IPECAFI - Instituto Brasileiro de Pesquisas


- elaborou um estudo sobre a Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade, sendo o mesmo aprovado e publicado pelo IBRACON
- Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e sendo amparado
pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários, através da Deliberação
CVM N. º 29, de 5 de fevereiro de 1986.

Neste contexto, com base nos objetivos, são determinados os


princípios, que são: postulados ambientais da contabilidade;
princípios contábeis propriamente ditos; restrições aos princípios
fundamentais - Convenções. De acordo com o tópico dois
comentado anteriormente, temos os seguintes postulados:

a. Postulado da Entidade Contábil: determina que a


contabilidade seja mantida para as entidades; os sócios, ou
seja, seus proprietários não se confundem, com elas, para
efeito contábil;

b. Postulado da Continuidade Contábil: a empresa é um


organismo vivo que deve manter suas operações por tempo
indeterminado.

Neste segmento, as convenções simbolizam o suplemento aos


postulados e princípios, e tem a função de instruir os profissionais
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da contabilidade em relação aos procedimentos que serão utilizados


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na prática contábil. Assim, existem as seguintes convenções,


de acordo com a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade
(TAFARELL et al., 2008):
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• Da Objetividade: esta convenção estabelece o critério


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de escolha para os registros contábeis, onde para


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procedimentos, igualmente relevantes, resultantes da


aplicação dos Princípios, preferem-se a aplicação daqueles
que puderem ser objetivamente verificados, em especial por
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documentos, e, posteriormente, os que foram corroborados


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por consenso de pessoas qualificadas da profissão,


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Teoria Geral da Contabilidade

reunidas em comitês de pesquisa ou em entidades que têm


autoridade sobre princípios contábeis.

• Da Materialidade: refere-se ao julgamento do custo -


benefício da produção de determinada informação contábil,
levando sempre em consideração os aspectos internos do
sistema contábil.

• Do Conservadorismo: a escolha entre alternativas de


avaliação para o patrimônio, igualmente válidas, segundo
os Princípios Fundamentais, deverá ser: menor valor atual
para o ativo e o maior para as obrigações, tomando assim,
precauções em seu critério de avaliação do patrimônio.

• Da Consistência: vem estabelecer a escolha dos melhores


métodos possíveis para os registros contábeis, os
quais, uma vez adotados, não devem ser modificados
constantemente, para que os usuários das demonstrações
contábeis tenham possibilidade de delinear a tendência
dela com o menor grau de dificuldade possível.

No próximo vídeo, iremos demonstrar quais são as técnicas


contábeis.
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“Técnicas contábeis”
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Contudo, além da IPECAFI que contribui para esse processo, no


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Brasil, ainda temos a CVM - Comissão de Valores Mobiliários e o


CFC - Conselho Federal de Contabilidade, que tem competência
para disciplinar e regulamentar a Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade. Assim sendo, em conformidade com os assuntos
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que foram apresentados no primeiro tópico, temos os Princípios


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Fundamentais de Contabilidade estabelecidos pela Resolução n.


750/93, do CFC - Conselho Federal de Contabilidade. Desse modo,

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Teoria Geral da Contabilidade

os princípios tornaram-se a base da contabilidade em relação


aos fatores que envolvem a análise, julgamento e interpretação
dos fatos contábeis que proporcionam alterações no patrimônio
da entidades. Sendo assim, em 2 de junho de 2010 houve a
necessidades de alterar e atualizar a Resolução n. 750/93, através
da Resolução CFC n. 1.282/2010, onde alterou a denominação
Princípios Fundamentais de Contabilidade para Princípios da
Contabilidade. Portanto, a Resolução CFC n. 1.282/10 determina
que os Princípios da Contabilidade são: Entidade, Continuidade,
Oportunidade, Valor Original, Competência e Prudência.

Por fim, abaixo segue um quadro comparativo apresentando


as principais diferenças entre a Estrutura Conceitual Básica da
Contabilidade no modelo IPECAFI, e as Resoluções do CFC na visão
de Lopes e Martins (2007, p. 135):

QUADRO 7 - Comparação da estrutura conceitual

Tópico FIPECAFI/ CVM/ IBRACON RESOLUÇÕES CFC

Atendimento aos objetivos


Fundamentos da Aspecto dogmático e
amplos da contabilidade
Estrutura normativo.
delineados pelas
necessidades dos usuários.
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A CVM utiliza essa


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O CFC as apresenta como


Órgãos estrutura como base para
obrigatórias no exercício da
Normatizadores o delineamento de suas
profissão contábil.
políticas contábeis
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Constituem-se em pilares
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das Normas Brasileiras de


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Obrigatório para as empresas


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contabilidade, consideradas.
Força das Normas brasileiras
como referência para os
de capital aberto.
profissionais da contabilidade
no país.
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Fornecer informações Normatizar a prática contábil


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Objetivo maior das


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para a tomada de decisões no país.


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Normas
econômicas.

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Teoria Geral da Contabilidade

Hierarquizada: Objetivos
gerais, levando, por intermédio
do processo dedutivo, aos
Estrutura Lógica
princípios. Estrutura normativa.
contábeis orientadores da
prática contábil.

Preferenciais: acionistas,
financiadores, credores, Caracterizados como internos e
Usuários
demais integrantes do Externos, sem os descrever.
mercado de capitais.

Trata objetivamente desses


Premissas São tratadas como princípios.
conceitos
Orientadoras
como postulados.

Toda a estrutura da
São tratados como
contabilidade é
decorrências dos objetivos da
Princípios consubstanciada por
contabilidade e das premissas
intermédio de
orientadoras.
princípios.

Trata objetivamente desses


São tratadas como princípios.
Convenções conceitos
como convenções.

Conceitos de Capital
e de Manutenção do São abordados diretamente Não são considerados.
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Capital
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Considerações a respeito do Aspecto conceitual tratado


Mensuração custo como
histórico como base de valor. princípio da contabilidade.
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Esses aspectos são delineados


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Competência e confrontação
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na forma de princípios
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Reconhecimento da receita e da despesa são


contábeis.
abordadas especialmente.

Tratamento da Considera o resultado da Trata o consolidado como


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Entidade Contábil consolidação como um ente meramente


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econômico. uma conta.


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Fonte: LOPES; MARTINS, 2007, p. 135. [Adaptado].

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Teoria Geral da Contabilidade

Portanto, em relação ao quadro acima, pode-se comentar que o


modelo FIPECAFI visa os objetivos da contabilidade e as premissas
gerais orientadoras para a evolução dos princípios, enquanto, que
as resoluções do CFC retratam, de forma dogmática e normativa,
sem considerar os objetivos da contabilidade, onde o usuário da
contabilidade não ocupa o lugar central (LOPES; MARTINS, 2007).

Confira o infográfico a seguir:

FIGURA 2 - Princípios da Contabilidade


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Fonte: Elaborado pelo autor


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“Conclusão da unidade”
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Teoria Geral da Contabilidade

Referências
BLB Brasil Escola de Negócios. Contabilidade internacional:
entenda mais sobre isso. Disponível em:<http://portal.
blbbrasilescoladenegocios.com.br/contabilidade-internacional/>.
Acesso em: 29 dez. de 2017.

BRASIL. Resolução CFC n. 750/93. Sobre os princípios fundamentais


de contabilidade. Disponível em: <http:/http://www1.cfc.org.br/
sisweb/SRE/docs/RES_750.pdf> Acesso em: 31 dez. 2017.

BRASIL. Resolução CFC n. 1.282. Sobre os princípios fundamentais


de Contabilidade. Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/
legislacao/respcaocfc1282_2010.htm>. Acesso em: 31 dez. 2017.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Deliberação n.º 029. Rio de


Janeiro: CVM, 1986.

FAVERO, Hamilton Luiz et al. Contabilidade: teoria e prática. 6. ed.


São Paulo: Atlas, 2011.

LUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 11ª ed. São Paulo:


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Atlas, 2015.
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LOPES, Alexsandro Broedel. MARTINS, Eliseu. Teoria da


Contabilidade: Uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2007.
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MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral esquematizado. 2ª ed. São


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Paulo: Saraiva, 2012.


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NIYAMA, Jorge Katsumi; SILVA, Cesar Augusto Tibúrcio. Teoria da


contabilidade. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
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Teoria Geral da Contabilidade

Portal BLB. Brasil Escola de Negócios, 2017. Disponível em:<http://


p o r t a l . b l b b ra s i l e s c o l a d e n e g o c i o s . c o m . b r / c o n t a b i l i d a d e -
internacional/> Acesso em: 02 fev. 2018.

TAFFAREL, Marinês; PEREIRA, Mariana de Jesus; GERIGK, Wilson.


Estrutura conceitual básica da contabilidade versus resoluções do
CFC. Disponível em:<www.dcc.uem.br/enfoque/new/enfoque/
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SANTOS, Tatiane Garcia da Silva. Estágio supervisionado I. Maringá:


Unicesumar, 2015.

TREASY - Planejamento e Controladoria. IFRS x BR GAAP x US


GAAP: como as normas da Contabilidade Internacional influenciam
na gestão orçamentária? Disponível em:<https://www.treasy.com.br/
blog/ifrs-x-br-gaap-x-us-gaap-gestao-orcamentaria>. Acesso em: 29
dez. de 2017.
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ENSINO 2
UNIDADE DE
Critérios de mensuração e
avaliação

• Patrimônio,
direito e
obrigações
• Ativo
• Passivo
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• Patrimônio
• Balanço
patrimonial
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• Demonstração
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do resultado do
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exercício
• Evidenciação
das informações
contábeisPlano
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de contas e sua
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formação
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Teoria Geral da Contabilidade

Patrimônio, direito e
obrigações
Neste tópico, vamos abordar os conceitos que envolvem
o patrimônio, os direitos e as obrigações. Assim, devemos
salientar que a palavra patrimônio representa o conjunto de bens
pertencentes a uma pessoa ou a uma entidade. Logo, é composto
por valores a receber (dinheiro a receber) denominados direitos a
receber, ou seja, direitos. Esse termo também inclui as obrigações
a serem pagas pelas pessoas ou pelas empresas. No quadro 1,
essas explicações podem ser mais bem visualizadas.

QUADRO 1: Representação do patrimônio

PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA EMPRESA

Obrigações (a serem pagas)


Bens e direitos (a receber)

Fonte: MARION, 2015, p. 37.

Portanto, os bens são os itens úteis, usados para satisfazer às


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necessidades das pessoas e das organizações. Nesse caso, os


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bens podem se dividir em tangíveis e intangíveis. Os tangíveis


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representam os bens que têm forma física e que são palpáveis,


como veículos, imóveis, estoques, dinheiro, móveis de escritório, etc.
Os intangíveis, por sua vez, são os bens não palpáveis, ou seja, não
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podemos tocá-los ou senti-los, por exemplo, as marcas (Coca-Cola),


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as patentes (direito exclusivo acerca do desenvolvimento de um


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remédio, uma máquina), dentre outros. De acordo Marion (2015), os


bens tangíveis e intangíveis podem ser divididos da seguinte forma:

• bens imóveis: estão vinculados ao solo, não podem ser


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retirados sem destruição ou danos, por exemplo, edifícios,


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construções, etc.;

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Teoria Geral da Contabilidade

• bens móveis: representam os bens que podem ser


removidos por si próprios ou por outras pessoas, por
exemplo, animais, máquinas, equipamentos, etc.

Agora que você, caro(a) aluno(a), já possui conhecimento acerca dos


bens, podemos explicar o que são os direitos, os quais se referem
aos direitos a receber, ou seja, aos valores a receber, aos títulos a
receber, às contas a receber, etc. Dessa forma, em uma empresa, o
direito a receber mais popular está relacionado às vendas a prazo.

As obrigações, por seu turno, na contabilidade, representam as


dívidas e os pagamentos a terceiros, o compromisso que será
reclamado (dívida). Nos dias de hoje, uma obrigação é muito
comum nas organizações em função das compras de insumos
serem realizadas a prazo, gerando uma obrigação em relação
aos fornecedores. Esse processo também pode ser denominado
duplicatas a pagar. Outros tipos de obrigações exigíveis são:
os salários a pagar, os impostos a pagar, os financiamentos,
os encargos sociais a pagar, etc. O quadro 2, exposto a seguir,
apresenta alguns bens, direitos e algumas obrigações.

QUADRO 2: Representação do patrimônio


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BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES


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BENS
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Dinheiro
Mercadoria em estoque OBRIGAÇÕES
Veículos Empréstimos a pagar
Imóveis Salários a pagar
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Móveis e utensílios Impostos a pagar


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Marcas e patentes Encargos sociais a pagar


Aluguéis a pagar
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Fonte: MARION, 2015, p. 41.

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Teoria Geral da Contabilidade

Na videoaula a seguir, vamos conhecer a convenção relacionada à


natureza das contas.

“Natureza das contas”

Ativo
Neste tópico, de forma descomplicada, vamos conceituar o ativo,
que representa os bens e direitos da empresa. Conforme exposto
no tópico anterior, os bens são itens úteis e necessários. Os direitos,
por sua vez, são os valores a receber em posse de terceiros.

Confira a tirinha a seguir:


FIGURA 1 - O que são bens e direitos
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Fonte: Elaborado pela autora.

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Teoria Geral da Contabilidade

Dessa maneira, as contas que fazem parte do ativo são: caixa,


bancos, imóveis, veículos, equipamentos, mercadorias para
revenda, dentre outros. Ademais, esse ativo é dividido em circulante
e não circulante. Um trecho da Lei nº 11.638/07, art. 178, exposto a
seguir, apresenta os componentes do ativo.

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem


decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:

I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de


2009);

II – ativo não circulante, composto por ativo realizável


a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível
(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009).

Desse modo, o ativo circulante representa todos os valores que


serão convertidos em dinheiro em curto prazo: duplicatas a receber,
caixa e bancos. As contas que pertencem ao circulante são aquelas
que geram dinheiro, para que as organizações possam pagar suas
contas em curto prazo. De acordo com Montoto (2012), seguem as
principais contas sintéticas do ativo circulante:
• caixa: dinheiro em espécie (numerário);
• banco conta movimento: dinheiro depositado nas contas
bancárias;
• disponibilidades: somas dos valores do caixa com a conta
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banco;
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• aplicações de liquidez imediata: com prazo menor do que


90 dias;
• aplicações financeiras: com prazo de até um ano;
• contas a receber: valores a receber por venda a prazo para
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clientes;
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• mercadorias: para revenda, com expectativa de venda no


próximo exercício;
• despesas antecipadas: aluguéis, juros e seguros pagos
antecipadamente, dentre outros;
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• outros direitos: títulos a receber, indenizações, outros


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valores a receber.

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Teoria Geral da Contabilidade

Nesse contexto, o ativo não circulante compreende os itens que


serão realizados em dinheiro em longo prazo, ou melhor, em um
período superior a um ano ou de acordo com o ciclo operacional
da empresa. Esse grupo foi determinado pela Lei nº 11.941/2009,
a partir da união dos antigos grupos ativo realizável a longo
prazo e ativo permanente. Os grupos que fazem parte do ativo
não circulante são: ativo realizável a longo prazo; investimentos;
imobilizado; intangível. Para melhor entendimento acerca desse
assunto, apresentamos, a seguir, o art. 179 da Lei nº 6.404/76,
atualizada pela Lei nº 11.941/09, relacionada aos elementos dos
ativos não circulantes.

II – no ativo realizável a longo prazo: os direitos


realizáveis após o término do exercício seguinte, assim
como os derivados de vendas, adiantamentos ou
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas
(artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios
usuais na exploração do objeto da companhia;

III – em investimentos: as participações permanentes


em outras sociedades e os direitos de qualquer
natureza, não classificáveis no ativo circulante, e
que não se destinem à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa;

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por


objeto bens destinados à manutenção das atividades
da companhia e da empresa, ou exercidos com essa
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finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou


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comercial;
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V – no ativo diferido: as aplicações de recursos


em despesas que contribuirão para a formação do
resultado de mais de um exercício social, inclusive os
juros pagos ou creditados aos acionistas durante o
período que anteceder o início das operações sociais;
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objeto bens corpóreos destinados à manutenção das


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atividades da companhia ou da empresa ou exercidos


com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios,
riscos e controle desses bens (Redação dada pela Lei
nº 11.638, de 2007);
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VII – no diferido: as despesas pré-operacionais


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e os gastos de reestruturação que contribuirão,


efetivamente, para o aumento do resultado de mais de
um exercício social e que não configurem tão somente

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Teoria Geral da Contabilidade

uma redução de custos ou acréscimo na eficiência


operacional (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007);

(Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008);

(Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009);

VIII – no intangível: os direitos que tenham por objeto


bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive
o fundo de comércio adquirido (Incluído pela Lei nº
11.638, de 2007).

Segundo Montoto (2012), as principais contas sintéticas, que


pertencem ao ativo não circulante, são:

• aplicações e instrumentos financeiros;

• contas a receber de clientes;

• direitos a receber;

• títulos a receber;

• mercadorias (expectativa de venda somente em longo


prazo).

Por fim, devemos salientar que os elementos que compõem


o ativo são determinados, por convenção, no lado esquerdo do
balanço patrimonial.
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O passivo simboliza as obrigações a pagar, ou seja, as dívidas


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da entidade em relação aos terceiros, as quais podem ser:


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contas a pagar, fornecedores, salários a pagar, impostos a pagar,


financiamentos a pagar, etc. Nesse contexto, o passivo tem os
seguintes grupos:
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• passivo circulante;
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Teoria Geral da Contabilidade

• patrimônio líquido.

No Brasil, de acordo com a Lei nº 11.638/07, o passivo é composto


pelas obrigações e pelo patrimônio líquido. Desse modo, o passivo
exigível compreende as obrigações/dívidas que a empresa possui,
as quais são classificadas, em curto prazo, como passivo circulante,
e, em longo prazo, como passivo não circulante.

Como exposto, segundo Montoto (2012), no passivo circulante, há


as obrigações de curto prazo, que devem satisfazer às seguintes
condições:

• ser liquidado durante o ciclo operacional normal da


entidade;

• ser mantido, essencialmente, para a finalidade de ser


negociado;

• ser liquidado no período de até 12 meses após a data do


balanço.

Em relação ao passivo circulante, seguem as principais contas


sintéticas:

• fornecedores;
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• impostos a recolher;
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• empréstimos;

• adiantamento de clientes;
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• salários a pagar;
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• encargos a pagar;

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• dívidas operacionais estimadas;


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• dividendos a pagar;

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Teoria Geral da Contabilidade

• contas a pagar (telefone, energia elétrica, água, etc.);

• títulos a pagar.

Devemos ressaltar que todas as contas que fazem parte do passivo


circulante também podem ser representadas no grupo do passivo
não circulante. Assim, esse grupo é composto pelas obrigações
com terceiros que ainda serão liquidadas em longo prazo, isto
é, as obrigações em longo prazo simbolizam os financiamentos
adquiridos por meio das instituições financeiras.

Confira o infográfico a seguir:

FIGURA 2 - Obrigações
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Fonte: Elaborado pela autora.


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A seguir, serão apresentadas as principais contas que fazem parte


do passivo não circulante, de acordo com Montoto (2012).

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Teoria Geral da Contabilidade

• Empréstimos em longo prazo;

• renegociações de dívidas fiscais de longo prazo;

• impostos a pagar postergados para outros períodos;

• provisões para contingências trabalhistas, fiscais e cíveis


postergadas;

• títulos a pagar.

Por fim, o patrimônio líquido representa o capital dos sócios, ou seja,


os recursos que foram necessários para constituição da empresa.
Esse capital pode crescer em função dos lucros obtidos pela
organização. Segundo Montoto (2012, p. 154), “O PL também cresce
em função de recursos de terceiros que são dados gratuitamente às
empresas e classificados no PL como reservas de Capital”. Nesse
contexto, o patrimônio líquido é constituído da seguinte forma:

• capital social;

• (-) capital a realizar;

• (-) ações da tesouraria;

• reservas de capital;

• reservas de lucros;
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• prejuízo acumulado.
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Além disso, o patrimônio líquido pode ser definido a partir da diferença


entre o valor do ativo e do passivo de uma empresa. Nesse caso, ativo
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e passivo complementarão a demonstração contábil denominada


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balanço patrimonial, que será abordada ainda nesta unidade.


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Receitas e despesas
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Neste tópico, caro(a) aluno(a), apresentamos os conceitos


relacionados às receitas e às despesas. A receita surge da venda

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Teoria Geral da Contabilidade

de bens e da prestação de serviços e é realizada nas seguintes


condições:

1 – nas transações com terceiros, quando estes


efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso
firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade
de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer
pela fruição de serviços por esta prestados;

2 – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo,


qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

3 – pela geração natural de novos ativos


independentemente da intervenção de terceiros
(MONTOTO, 2012, p. 178).

Em contrapartida, as despesas decorrem do consumo de bens e da


utilização de serviços. Portanto, há uma despesa quando acontece
a diminuição de um ativo, o aumento de um passivo ou ambos. As
despesas são registradas pela contabilidade mediante as contas de
resultado. Assim, temos: água e esgoto, fretes e carretos, aluguéis
passivos, impostos, lanches, etc.

Nesse cenário, a receita representa a entrada de recursos, o aumento


de ativos ou a diminuição de passivos, que resultam em aumentos
do patrimônio líquido da entidade e que não sejam provenientes do
aporte de recursos dos donos da empresa. Em consonância com
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CPC 30 (R1) – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – seguem


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algumas explicações em relação às receitas:

1. Esta Norma deve ser aplicada na contabilização da


receita proveniente de:
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(a) venda de bens;


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(b) prestação de serviços; e


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(c) utilização, por parte de terceiros, de outros ativos da


entidade que geram juros, royalties e dividendos.

2. (Eliminado).
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3. O termo “bens” inclui bens produzidos pela entidade


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com a finalidade de venda e bens comprados para


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revenda, tais como mercadorias compradas para venda


no atacado e no varejo, terrenos e outras propriedades
mantidas para revenda.

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Teoria Geral da Contabilidade

4. A prestação de serviços envolve tipicamente


o desempenho da entidade em face da tarefa
estabelecida contratualmente a ser executada ao longo
de um período acordado entre as partes. Tais serviços
podem ser prestados dentro de um ou mais períodos.
Alguns contratos para a prestação de serviços estão
diretamente relacionados a contratos de construção,
como, por exemplo, os contratos para gestão de
projetos e de arquitetura. As receitas provenientes de
contratos dessa natureza não são tratadas no âmbito
desta Norma, e sim de acordo com os requisitos para
os contratos de construção, conforme especificados
na NBC T 19.21 – Contratos de Construção (CPC 30,
2017, on-line).

Na visão de Montoto (2012, p. 179), receita é “o ingresso bruto de


benefícios econômicos, durante o período proveniente das atividades
ordinárias da entidade, que resulta no aumento do seu Patrimônio
Líquido, exceto as contribuições dos proprietários”. Logo, existe a
incidência de tributos sobre as vendas que devem ser excluídos.

Nessa perspectiva, a receita deve ser mensurada pelo valor justo


referente à contraprestação recebida ou a receber. Assim, proveniente
de uma transação significa o acordo estipulado entre a empresa e o
comprador, sendo considerado pelo valor justo da contraprestação
recebida e, dessa maneira, deduzida dos descontos comerciais
ou das bonificações concedidas pela organização ao comprador.
Conforme expõe o CPC 30 (R1), seguem alguns tipos de receitas:
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a) contratos de arrendamento mercantil (ver a NBC T


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10.2 – Operações de Arrendamento Mercantil);

(b) dividendos provenientes de investimentos que


sejam contabilizados pelo método da equivalência
patrimonial (ver a NBC TS sobre Investimento em
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Coligada);
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(c) contratos de seguro (ver a NBC T 19.16 – Contratos


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de Seguro);

(d) alterações no valor justo de ativos e passivos


financeiros, ou da sua alienação (ver a NBC TS
sobre Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e
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Mensuração);
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(e) alterações no valor de outros ativos circulantes;


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Teoria Geral da Contabilidade

(f) reconhecimento inicial e alterações no valor justo


de ativos biológicos, relacionados com a atividade
agrícola (ver a NBC T 19.29 – Ativo Biológico e Produto
Agrícola);

(g) reconhecimento inicial de produtos agrícolas (ver o


NBC T 19.29); e

(h) a extração de recursos minerais (CPC 30, 2017, on-line).

Desse modo, as receitas e as despesas são reconhecidas com base


no princípio da competência, que engloba todas as transações e
os eventos que devem ser reconhecidos nos períodos referentes,
independentemente do recebimento ou pagamento.

Leia a notícia indicada a seguir:

Notícia

O novo perfil de uma das profissões mais estáveis do Brasil

O avanço da tecnologia vem promovendo mudanças no campo


profissional. Dessa forma, o profissional que não acompanhar
essas mudanças poderá ficar para trás. Essa já é a realidade dos
contadores, pois essa carreira está exigindo novas competências
em função do progresso da tecnologia. Assim, convido você, caro(a),
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aluno(a), para realizar a leitura de uma notícia que expõe o avanço da


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tecnologia na contabilidade. Para isso, confira a notícia, na íntegra,


em: <https://exame.abril.com.br/carreira/o-novo-perfil-de-uma-
das-profissoes-mais-estaveis-do-brasil/>. Acesso em: 08 fev. 2018.
Fonte: Elaborada pela autora.
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https://exame.abril.com.br/carreira/o-novo-perfil-de-uma-das-
profissoes-mais-estaveis-do-brasil/

Na próxima videoaula, vamos conhecer os regimes de contabilização


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das receitas.
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Teoria Geral da Contabilidade

“Regime de caixa e regime


de competência”

Patrimônio
Conforme exposto anteriormente, o patrimônio representa o
conjunto de bens, os direitos e as obrigações de uma pessoa ou
empresa. Assim,

• bens são todos os objetos que uma empresa possui, seja


para uso, troca ou consumo, como: balcão, prateleira,
vitrine, calçados para venda, etc.;

• direitos são os valores a receber que a empresa tem em


seu poder, ou seja, os direitos referem-se aos clientes;

• obrigações são os valores que a organização tem que


pagar para terceiros: as dívidas com fornecedores, bancos,
empregados, etc.

Desse modo, a contabilidade estuda o patrimônio em seus pontos


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qualitativos e quantitativos. Os aspectos qualitativos verificam os


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componentes do patrimônio de acordo com a espécie de cada um.


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Por seu turno, os quantitativos referem-se ao valor (em moeda)


de cada elemento. Nesse contexto, os aspectos qualitativos e
quantitativos permitem a mensuração das demonstrações, as
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quais são elaboradas com base nos registros contábeis. Além


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disso, possibilitam a realização da mensuração do patrimônio e o


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conhecimento dos seus elementos.

Por fim, em relação à representação do patrimônio, o lado esquerdo


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é denominado lado positivo e representa os bens e direitos da


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empresa. Logo, o lado direito é o negativo, porque apresenta


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as obrigações da entidade, ou seja, as dívidas que ela tem para

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Teoria Geral da Contabilidade

pagar. Dessa forma, os elementos positivos são chamados


de componentes ativos e o seu conjunto constitui o ativo. Os
elementos negativos, por sua vez, são os componentes passivos e
o seu conjunto forma o passivo.

Balanço patrimonial
O balanço patrimonial é um relatório elaborado pela contabilidade
que tem como objetivo demonstrar o patrimônio das entidades.
Assim, esse demonstrativo é um resumo dos saldos das contas
que compõem o patrimônio e informa dados do exercício social
finalizado e do anterior.

Em conformidade com a Resolução nº 1.283/2010, relacionada ao


balanço patrimonial, podemos afirmar que ele “é a demonstração
contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa
determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade”.
Corroborando, a Lei nº 6.404/76 expõe que o “Balanço Patrimonial é
composto por duas partes: Ativo e Passivo, onde o ativo representa
os bens e direitos; e o passivo identifica as obrigações e o Patrimônio
Líquido”. Desse modo, o balanço patrimonial compreende todos os
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bens, os direitos e as obrigações, tangíveis e intangíveis, além das


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obrigações e do patrimônio líquido da organização, de acordo com


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os resultados apurados pela contabilidade.

Em conformidade com a NBC TG 26 (do balanço patrimonial), essa


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demonstração é composta por ativo, passivo e patrimônio líquido, e as


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suas contas são classificadas em função dos elementos patrimoniais.


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Assim, o balanço patrimonial é representado em forma de T,


justamente, porque possui dois lados, sendo o lado esquerdo o ativo e
o lado direito o passivo. Devemos salientar que o balanço patrimonial
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é regido pelas Leis 6.404/76, 11.638/07, 11.941/09 e pelo CPC PME


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(R1) e que os bens, os direitos e as obrigações são substituídos por


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outras nomenclaturas, as quais estão expostas no quadro 3.

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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 3: Representação do balanço patrimonial

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Passivo circulante.
Ativo circulante.
Passivo não circulante.
Ativo não circulante.
Patrimônio líquido.

Fonte: Elaborado pela autora.

Portanto, as contas que compõem os bens e direitos são


apresentadas em ordem decrescente de grau de liquidez dos
elementos, além de serem registradas em dois grupos: ativo
circulante e não circulante. Assim, o grau de liquidez diz respeito ao
maior ou ao menor prazo no qual os bens e os direitos podem ser
representados em dinheiro.

Nesse contexto, o passivo evidencia as obrigações (as dívidas com


terceiros) e a parte do patrimônio líquido (a participação dos sócios
na entidade). O passivo é constituído pelo passivo circulante, o não
circulante e o patrimônio líquido. Dessa forma, as contas do passivo
estão em ordem decrescente, a partir do grau de exigibilidade dos
elementos que são registrados. Esse grau de exigibilidade retrata o
maior ou menor prazo em que a obrigação deve ser quitada.
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Enfim, o balanço patrimonial pode ser exposto no formato


horizontal ou no formato vertical. O horizontal é exposto em forma
de T e se posiciona o ativo do lado esquerdo e o passivo do lado
direito. Contudo, em função da quantidade de contas que podem
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ser alocadas no balanço patrimonial, ele pode ser elaborado em


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formato vertical, em que o ativo aparece em primeiro plano e, na


sequência, o passivo.

Confira o mapa conceitual a seguir:


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Teoria Geral da Contabilidade

FIGURA 3 - Correlação dos gastos no ativo e no resultado

Fonte: Elaborado pela autora.

Na próxima videoaula, vamos entender melhor quais são os livros


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necessários para a contabilidade.


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“Livros contábeis”
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Demonstração do
resultado do exercício
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O demonstrativo do resultado (DR), também conhecido como


demonstração do resultado do exercício (DRE), é um relatório

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Teoria Geral da Contabilidade

que apresenta os saldos de encerramento de todas as contas de


resultado, incorporando as que são: receitas, deduções de receitas,
custos, despesas, impostos sobre vendas e participações sobre
os lucros. Segundo Ribeiro (2012, p. 347), “essa Demonstração
evidencia o Resultado que a empresa obteve (Lucro ou Prejuízo)
no desenvolvimento de suas atividades durante um determinado
período, geralmente igual a um ano”.

Ademais, as receitas e despesas são reconhecidas de acordo com


o princípio da competência, o qual “determina que os efeitos das
transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a
que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento”
(RESOLUÇÃO CFC Nº 1.367, 2011, on-line).

De acordo com a Lei nº 6.404/07, mediante a atualização da


Lei nº 11.638/07, em seu art. 187, o DR pode ser estruturado da
seguinte forma:

I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções


das vendas, os abatimentos e os impostos;

II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das


mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

III – as despesas com as vendas, as despesas


financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais
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e administrativas, e outras despesas operacionais;


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IV – o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e


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despesas não operacionais e o saldo da conta de


correção monetária (artigo 185, § 3º);

V – o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e


despesas não operacionais (Redação dada pela Lei nº
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9.249, de 1995);
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VI – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas


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e as outras despesas (Redação dada pela Medida


Provisória nº 449, de 2008);

VII – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas


e as outras despesas (Redação dada pela Lei nº
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11.941, de 2009);
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VIII – o resultado do exercício antes do Imposto sobre


a Renda e a provisão para o imposto;

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Teoria Geral da Contabilidade

IX – as participações de debêntures, empregados,


administradores e partes beneficiárias, e as
contribuições para instituições ou fundos de
assistência ou previdência de empregados;

X – as participações de debêntures, de empregados


e administradores, mesmo na forma de instrumentos
financeiros, e de instituições ou fundos de assistência
ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa (Redação dada pela Lei nº
11.638, de 2007);

XI – as participações de debêntures, empregados,


administradores e partes beneficiárias, mesmo na
forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou
fundos de assistência ou previdência de empregados,
que não se caracterizem como despesa;

(Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

XII – as participações de debêntures, empregados,


administradores e partes beneficiárias, mesmo na
forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou
fundos de assistência ou previdência de empregados,
que não se caracterizem como despesa (Redação
dada pela Lei nº 11.941, de 2009);

XIII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu


montante por ação do capital social (BRASIL, Lei nº
6.404/76, on-line).

Leia com atenção o estudo de caso a seguir:

Estudo de caso
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Código de ética profissional do contador

Verificar a importância do código de ética nas profissões.


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O escritório de advocacia “Morais Advogados Associados” tem,


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como prestador de serviços contábeis, o escritório “Modelo


Contabilidade Ltda.”, utilizando os seus serviços desde a abertura
do escritório de advocacia, há mais ou menos seis anos.
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Em certa ocasião, o proprietário do escritório Modelo convidou


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o Dr. Morais para um cafezinho. O teor da conversa foi uma


proposta de parceria entre os escritórios, a qual consistia em:

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Teoria Geral da Contabilidade

cada cliente que o escritório de advocacia conseguisse para o de


contabilidade, os advogados receberiam os dois primeiros meses
de honorários contábeis.

O Dr. Morais disse que pensaria acerca do assunto e daria a resposta


mais tarde. Já em seu escritório, ele analisou a proposta e consultou o
Código Profissional do Contabilista, por meio do qual ele percebeu que
a proposta feita por seu prestador de serviços feria o referido Código.
Sendo assim, rejeitou a parceria e resolveu denunciar seu contador
para o Conselho Regional de Contabilidade. A denúncia foi feita
mediante formulário padronizado para tal fim, proveniente da página
da internet do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina.

Analisar conceitos relacionados ao Código de Ética Profissional do


Contador.

A ética e a moral são pré-requisitos para o exercício da atividade


profissional que devem ser seguidos e exercitados na vida
profissional e pessoal. Desse modo, quais foram as infrações
previstas no Código de Ética Profissional do Contador cometidas
pelo contador?

Portanto, as contas de resultado são todas aquelas que representam


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as receitas, as despesas e os custos, de acordo com o princípio da


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competência. Porém, na estrutura do DR, também constam contas


patrimoniais que interagem, representando as deduções e as
participações no resultado. Assim, no processo de elaboração do
DR, as contas de resultado já estarão com seus saldos devidamente
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zerados (encerrados), sendo necessário buscar os saldos das


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contas no livro-razão ou razonete.

Na videoaula a seguir, vamos conhecer os conceitos relacionados


ao exercício social e ao ciclo operacional.
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Teoria Geral da Contabilidade

“Exercício social e
ciclo operacional”

Evidenciação das
informações contábeis
Evidenciar significa atribuir clareza às informações repassadas aos
usuários da contabilidade. Dessa forma, o processo de evidenciação
contábil precisa ser claro e conciso, para que as informações sejam
usadas durante a tomada de decisões empresariais.

Nesse contexto, as demonstrações financeiras representam os


relatórios desenvolvidos por meio da escrituração contábil, que
têm como objetivo demonstrar aos usuários internos e externos
informações contábeis de natureza patrimonial em relação
aos aspectos econômicos e financeiros das entidades. Assim,
essas informações são resultado da escrituração contábil de um
determinado exercício social de uma referida empresa.

Em conformidade com o item 9, da NBC TG 26 (R4), as


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demonstrações contábeis apresentam a estrutura da posição


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patrimonial e financeira, além do desempenho das organizações.


Nesse sentido, na visão de Ribeiro (2013, p. 355),

o objetivo das Demonstrações Contábeis é o


de proporcionar informação acerca da posição
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patrimonial e financeira, do desempenho e dos


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fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande


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número de usuários em suas avaliações e tomada de


decisões econômicas.

Além disso, as demonstrações contábeis demonstram os resultados


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da administração quanto à gestão da entidade e a sua prestação


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de contas em relação aos recursos que lhe foram cedidos. Dessa


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forma, a Lei nº 6.404/76 define que, ao fim de cada exercício social,

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Teoria Geral da Contabilidade

a diretoria das entidades deve elaborar a escrituração contábil,


seguida das demonstrações contábeis, as quais devem demonstrar,
de forma clara e objetiva, a situação patrimonial e as mutações
ocorridas no exercício social. A Lei nº 11.638/2007 realizou algumas
alterações em relação às demonstrações financeiras, determinando
as seguintes normatizações:

• BP – Balanço patrimonial;

• DR – Demonstração do resultado;

• DMPL – Demonstração das mutações do patrimônio


líquido;

• DFC – Demonstração dos fluxos de caixa;

• DVA – Demonstração do valor adicionado (se houver


companhia aberta).

Para melhor compreensão acerca dos assuntos relacionados


às demonstrações contábeis, segue um quadro comparativo
entre a Lei nº 6.404/76 e a Lei nº 11.638/07, que apresenta as
mudanças realizadas:

QUADRO 4: Comparação entre a Lei nº 6.404/76 e a Lei nº 11.638/07


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Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007

Publicação das demonstrações das origens e Publicação das demonstrações dos fluxos de
aplicações de recursos (DOAR). caixa (DFC).
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Não havia a exigência da publicação da Obrigatoriedade da publicação da


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demonstração do valor adicionado (DVA) para demonstração do valor adicionado (DVA),


as companhias abertas. para as companhias abertas.

Os aumentos ou as diminuições de valores


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Os aumentos de valores nos saldos de ativos nos saldos de ativos e passivos, decorrentes
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serão registrados com reserva de reavaliação, de avaliações e preços de mercado, serão


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no patrimônio líquido. registrados na conta de ajuste de avaliação


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patrimonial, no patrimônio líquido.

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Teoria Geral da Contabilidade

O ativo permanente é dividido em: Ativo permanente passa a ser dividido em:
investimentos, ativo imobilizado e ativo investimentos, imobilizado, intangível e
diferido. diferido.

Nas operações de incorporação, fusão Os saldos serão vertidos a valor de


ou cisão, os saldos vertidos poderão ser mercado nos casos de: fusões, cisões ou
registrados pelos valores contábeis. incorporações.

O patrimônio líquido: capital social reserva


O patrimônio líquido: capital social, reserva de
de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
capital, reservas de reavaliação, reservas de
reservas de lucros, ações em tesouraria e
lucros ou prejuízos acumulados.
prejuízos acumulados.

As companhias abertas e as sociedades


As companhias abertas são obrigadas a
de grande porte de capital fechado são
publicar suas demonstrações contábeis
obrigadas a apresentar demonstrações
devidamente auditadas. As companhias
contábeis segundo os mesmos padrões
fechadas são obrigadas a publicar suas
da Lei das S.As. e auditadas por auditores
demonstrações contábeis.
independentes.

A escrituração contábil será efetuada de


acordo com os princípios de contabilidade
Deverá ocorrer segregação entre escrituração
geralmente aceitos, podendo registrar, nos
mercantil e tributária.
livros comerciais ou em livros auxiliares, os
ajustes decorrentes da legislação tributária.

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários)


A CVM expedirá normas contábeis em
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expedirá normas contábeis de acordo com


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consonância com as Normas Internacionais


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os princípios de contabilidade geralmente


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de Contabilidade (IFRS).
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aceitos.

As sociedades controladas, sociedades que


As sociedades controladas devem ser fazem parte do mesmo grupo, que estejam
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avaliadas pelo método da equivalência sob influência e controle comum, devem


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patrimonial. ser avaliadas pelo método de equivalência


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patrimonial.
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Fonte: PORTAL CONTÁBEIS, 2017, on-line.

Em conformidade com a Lei nº 6.404/76, atualizada pela 11.638/07,


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em seu art. 186, no parágrafo 2º,


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§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos


acumulados deverá indicar o montante do dividendo

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Teoria Geral da Contabilidade

por ação do capital social e poderá ser incluída na


demonstração das mutações do patrimônio líquido, se
elaborada e publicada pela companhia.

Por fim, com base na Lei nº 6.404/76, as demonstrações contábeis


das organizações abertas devem ser submetidas à auditoria, feita
por auditores independentes, registrados na CVM, e precisam seguir
as normas que regem os padrões internacionais de contabilidade,
adotados pelo mercado de valores mobiliários. Analise o quadro 5,
para entender o conceito de cada demonstração contábil.

QUADRO 5: Conceitos relacionados às demonstrações contábeis

Relatório que visa os saldos das contas


BL – balanço patrimonial patrimoniais e a evidenciação do patrimônio
das entidades.

DR – demonstração do resultado Evidencia o resultado da entidade, ou seja, o


lucro ou o prejuízo do período.

A CVM determina a elaboração da DMPL para


as entidades de capital aberto. Contudo, o
DMPL – demonstração das mutações do CPC 26 (R3) solicita a DMPL para todas as
patrimônio líquido empresas de grande porte. Nesse sentido,
a DMPL é um relatório contábil que visa
às variações que acontecem nas contas
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pertencentes ao grupo do patrimônio líquido.


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É um relatório que evidencia as operações


DFC – demonstração dos fluxos de caixa
ocorridas e que provocam modificações no
saldo de caixa e equivalentes de caixa.
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Esse relatório demonstra quantos recursos


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DVA – demonstração do valor adicionado


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uma empresa produz em um exercício social.


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Fonte: Elaborado pela autora.


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Teoria Geral da Contabilidade

Plano de contas e sua


formação
O plano de contas é fundamental para a formação das informações
que ajudam a alimentar o sistema contábil. Assim, por meio do
sistema contábil, as informações são processadas e armazenadas
para a projeção dos relatórios utilizados pela contabilidade.

O plano de contas deve ser elaborado no sistema contábil,


conforme o formato compatível com os princípios de contabilidade
e com as normas legais (Lei nº 11.638/07). A escrituração realizada
pelo sistema deverá seguir a legislação comercial e as Normas
Brasileiras de Contabilidade. De acordo com Zanluca (2017, p. 1), os
objetivos do plano de contas são:

a) atender às necessidades de informação da


administração da empresa;

b) observar formato compatível com os princípios de


contabilidade e com a norma legal de elaboração do
balanço patrimonial e das demais demonstrações
contábeis (Lei 6.404/76, a chamada “Lei das S/A”);

c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos


agentes externos, principalmente às da legislação do
Imposto de Renda.
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Conforme exposto, o plano de contas deve atender às necessidades


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dos usuários da informação contábil, visto que esses usuários são


as pessoas, físicas e jurídicas, que necessitam das informações
geradas pela contabilidade, para a tomada de decisões nas
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entidades. Para Montoto (2012, p. 37), “o objetivo fundamental


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da contabilidade é: prover os seus usuários de demonstrações


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financeiras com informações que os ajudarão a tomar decisões”.


Assim, o quadro 6 apresenta os tipos de usuários que usam as
informações contábeis.
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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 6: Tipos de usuários

Internos Informações requeridas

Fluxo de caixa capaz de assegurar condições de boa


remuneração.
Empregados; diretores;
Desempenho e rentabilidade.
encarregados de produção;
Produtividade e análise das variações de desempenho.
encarregados de vendas.
Desempenho por região, linhas de produtos, vendedores,
etc.

Externos Informações requeridas

Capacidade de pagamento da empresa.


Ao emprestar o dinheiro, sua preocupação é que a
Instituições financeiras; empresa tenha uma geração de caixa futura suficiente
entidades governamentais; para pagar, com segurança, o capital emprestado
acionistas ou quotistas atualizado mais os juros.
minoritários (não participantes Lucro tributável, produtividade e valor adicionado.
da administração das entidades); Retorno sobre o capital investido. Normalmente, esperam
sindicatos. que a empresa tenha condições de manter um fluxo
regular de distribuição de lucros.
Fluxo de caixa futuro e rentabilidade.

Fonte: FÁVERO et al., 2011, p. 3 [Adaptado].

Todavia, antes de a entidade começar as suas atividades e realizar


o registro, o contador deve elaborar um plano de contas adequado
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à realidade da empresa. Dessa forma, o plano de contas precisa


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seguir uma estrutura capaz de alcançar todos os segmentos dos


diversos tipos de atividades desempenhadas pela organização, além
de ter um nível de detalhamento que vise assegurar a conformidade
das informações. Portanto, no momento de definição da estrutura,
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o contador determina os centros de lucro e custos, os setores de


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responsabilidades e os grupos de contas.

Nesse sentido, o plano de contas deve colocar em ordem o conjunto


de contas que norteiam os registros contábeis relacionados aos
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fatos e atos de uma empresa. Ademais, esse plano é subdividido


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em contas sintéticas e contas analíticas.

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Teoria Geral da Contabilidade

As contas sintéticas também são conhecidas como as contas de


primeiro grau, porque podem se subdividir em diversas subcontas
e não podem receber lançamentos. As contas analíticas, por seu
turno, representam as contas de segundo grau e podem receber
os lançamentos realizados pela contabilidade. No quadro 7, essas
explicações podem ser mais bem visualizadas.

QUADRO 7: Contas sintéticas e analíticas

CONTA SINTÉTICA (CONTAS DE 1º GRAU) CONTAS ANALÍTICAS (CONTAS DE 2º GRAU)

Banco Bradesco
Bancos Banco CEF
Banco do Brasil

Lucena Santos
Clientes Lojas Brasil Ltda.
Lojas Bom Dia

Madeiras Nobres S.A.


Fornecedores Martins do Brasil S.A.
Fibra Norte Ltda.

Fonte: CFC, 2017, on-line [Adaptado].

Na criação das contas contábeis, é necessário fazer uma


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codificação composta por um ou mais algarismos, para identificar


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cada uma das contas contábeis que fazem parte do plano de


contas. Isso porque, por meio dos códigos, fica mais fácil identificar
a conta contábil a ser utilizada no momento do lançamento. O
quadro 8 apresenta um exemplo de como iniciar uma codificação
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de plano de contas.
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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 8: Modelo de codificação de plano de contas

1 ATIVO
1.1 Ativo circulante
1.1.1 Disponibilidade
1.1.1.1 Caixa geral
1.1.1.1.1 Caixa da matriz
1.1.1.1.2 Caixa da filial
1.1.1.2 Bancos
1.1.1.2.1 Banco do Brasil
1.1.1.2.2 Banco Bradesco

Fonte: Elaborado pela autora.

Por fim, o quadro 9 apresenta um modelo de plano de contas dos


grupos ativo e passivo, a fim de proporcionar para você, caro(a)
aluno(a), maior compreensão acerca do que foi exposto anteriormente.

QUADRO 9: Modelo de plano de contas

1 ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa
1.1.1.01 Caixa geral
1.1.2 Bancos com movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a receber
1.1.3.01 Clientes
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1.1.3.02 Outras contas a receber


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1.1.3.09 (-) Duplicatas descontadas


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1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros
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Teoria Geral da Contabilidade

1.2 NÃO CIRCULANTE


1.2.1 Contas a receber
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras contas
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização acumulada
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Marcas
1.2.4.02 Softwares
1.2.4.99 (-) Amortização acumulada
2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e contribuições a recolher
2.1.1.01 Simples a recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras contas
2.1.3 Empréstimos bancários
2.1.3.01 Banco A – Operação X
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2.2 NÃO CIRCULANTE


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2.2.1 Empréstimos bancários


2.2.1.01 Banco A – Operação X
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital social
2.3.2.01 Capital social subscrito
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2.3.2.02 Capital social a realizar


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2.3.2. Reservas
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2.3.2.01 Reservas de capital


2.3.2.02 Reservas de lucros
2.3.3 Prejuízos acumulados
2.3.3.01 Prejuízos acumulados de exercícios anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do exercício atual
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Fonte: PORTAL DE CONTABILIDADE, 2017, on-line.

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Teoria Geral da Contabilidade

Na videoaula a seguir, veremos a importância do sistema de


informação contábil.

“Sistema de informação contábil”

“Conclusão da unidade”

Referências
bRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Brasília: Senado
Federal, 1976. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 31 dez. 2017.

BRASIL. Lei nº 6.404, de 5 de dezembro de 2007. Brasília: Senado


Federal, 2007. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/
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lei/2007/lei-11604-5-dezembro-2007-565686-publicacaooriginal-
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89432-pl.html>. Acesso em: 31 dez. 2017.


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BRASIL. Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Brasília:


Senado Federal, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
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ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em: 31 dez.


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2017.
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BRASIL. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Brasília: Senado


Federal, 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
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ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm>. Acesso em: 31 dez. 2017.


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Teoria Geral da Contabilidade

BRASIL. Resolução CFC nº 1.283. Brasília: Senado Federal, 2010.


Disponível em: <http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.
aspx?Codigo=2010/001283>. Acesso em: 31 dez. 2017.

BRASIL. Resolução CFC nº 1.185/09. Aprova a NBC TG 26 –


Apresentação das demonstrações contábeis. Disponível em: <http://
www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2017/
NBCTG26(R5)&arquivo=NBCTG26(R5).doc>. Acesso em: 31 dez. 2017.

BRASIL. Resolução CFC nº ITG 2000 (R1). Escrituração contábil.


Disponível em: <http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.
aspx?Codigo=2014/ITG2000(R1)>. Acesso em: 31 dez. 2017.

BRASIL. Resolução CFC nº 1.367. Princípios da contabilidade.


Disponível em: <http://www.normaslegais.com.br/legislacao/
resolucao-cfc-1367-2011.htm>. Acesso em: 31 dez 2017.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 26 (R3) –


Apresentação das demonstrações contábeis. Disponível em: <http://
www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/
Pronunciamento?Id=57> Acesso em: 31 dez. 2017.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 30 (R1) –


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Receitas. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-


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04

Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=61> Acesso em:


31 dez. 2017.

FÁVERO, H. L. et al. Contabilidade: teoria e prática. 6 ed. São Paulo:


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Atlas, 2011.
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MARION, J.C. Contabilidade básica. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2015.

MONTOTO, E. Contabilidade geral esquematizada. 2 ed. São Paulo:


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Saraiva, 2012.
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Teoria Geral da Contabilidade

PORTAL CONTÁBEIS. Comparação entre a Lei nº 6.404/76 e a


Lei nº 11.638/07. Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/
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em: 31 dez. 2017.

PORTAL DE CONTABILIDADE. Modelo de plano de contas. Disponível


em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.
htm>. Acesso em: 31 dez. 2017.

RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. 28 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

____________. Contabilidade comercial. 18 ed. São Paulo: Saraiva,


2013.

ZANLUCA, J. C. Com elaborar um plano de contas contábil.


Portal de Contabilidade, 2017. Disponível em: http://www.
portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm> Acesso
em: 31 dez. 2017.
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UNIDADE DE
Noções Preliminares de
Contabilidade

• Noções
Preliminares de
Contabilidade
• Principais
definições de
contabilidade
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• Campo de
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atuação e
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• Participação
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dos Contadores
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na produção de
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Teoria Geral da Contabilidade

Principais definições de
contabilidade
Neste tópico, vamos conhecer algumas concepções em torno da
Contabilidade. Assim, a Contabilidade tem como objetivo transmitir
informações quantitativas referentes às operações (compra, venda,
devoluções etc.) que acontecem nas entidades. Neste sentido,
esta ciência baseia-se em um conjunto de princípios, convenções
e regras que se fazem necessários para que possa interpretar e
transmitir as informações para os seus usuários.

Desta forma, apareceram algumas evidências da Contabilidade na


sociedade primitiva, onde os homens conviviam em grupos, clãs e
tribos. Segundo Hastings (2007, p. 03), “[...] as origens da Contabilidade
remontam à Antiguidade [...] sabe-se que, cerca de 2.000 anos
antes da era cristã, os chineses já utilizavam sistemas de registros
contábeis”. Logo, a invenção de sistemas numéricos, e a forma escrita
em tabletes de argila, em folhas de papiro, rolos de pergaminho, entre
outras formas, contribuíram para o desenvolvimento dos registros
contábeis. Neste cenário, a evolução do comércio entre os povos
impulsionava mais ainda o desenvolvimento da contabilidade.
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Segundo Hastings (2007, p. 04):


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[...] foi só na Idade Média, com intercâmbio mais ou


menos sistemático ensejado pelas Cruzadas, que a
Contabilidade foi assumindo forma consistente. Foi
nessa época (aproximadamente em meados do século
XIV) que se firmou o conceito das partidas dobradas,
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pelo qual cada registro contábil necessariamente


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se comporia de dois lançamentos. É que, até então,


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seguindo o molde dos “lembretes”, os registros eram


simples - envolviam um único lançamento cada vez:
origem do valor ou o seu destino.

Neste universo, a mecânica das partidas dobradas foi desenvolvida


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por meio da obra “Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et


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Proportionalità”, com publicação em Veneza no ano de 1494, pelo


frade Luca Pacioli. Assim, esse método compreendia que cada

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Teoria Geral da Contabilidade

registro era composto por dois lançamentos: um indicativo da


origem do valor questão e, simultaneamente, outro, alusivo a seu
destino. Por isso, esse método assegurava coerência interna ao
procedimento todo da contabilização referente a um fato, ou seja,
a soma das origens de valores deve ser igual à soma dos destinos.
Em vista disso, ao passar dos anos a contabilidade evoluiu muito,
tanto no que se diz respeito aos instrumentos e técnicas usadas
para efetuar os registros, quanto na uniformização das regras, dos
conceitos e mecanismos que norteiam os registros.

Dessa maneira, a Contabilidade é uma ciência social cujo objeto


é o patrimônio das entidades. Assim, o seu objetivo principal é o
de controlar o patrimônio das organizações em virtude das suas
variações. Neste contexto, o patrimônio representa o conjunto de
elementos pertencentes a uma empresa ou pessoa física. Porém,
como bens temos: computadores, mesas, cadeiras, entre outros.

A seguir, de acordo com Ribeiro (2009), veremos alguns conceitos


em torno da Contabilidade:

QUADRO 1 - Conceitos de Contabilidade

a. “A ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas


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à administração econômica” (conceito oficial formulado no Primeiro Congresso Brasileiro de


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Contabilistas, realizado no Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924).


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b. “Sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e


análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto
de contabilização” (estudo sobre a Estrutura Conceitual da Contabilidade, elaborado pelo Instituto
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Brasileiro de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Ipecafi), e aprovado pelo Instituto Brasileiro
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de Contadores (Ibracon)).
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c. “Ciência (ou técnica, segundo alguns) que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio
das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim
de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico
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decorrente da gestão da riqueza patrimonial” (Hilário Franco, Contabilidade Geral, Editora Atlas).
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d. “É a arte de registrar todas as transações de uma companhia que possam ser expressa em termos
monetários. E é também a arte de informar os reflexos dessas transações na situação econômico-
financeira dessa companhia” (Nelson Gouveia, Contabilidade, Editora McGraw-Hill do Brasil).

Fonte: RIBEIRO, 2009, p. 2-3.

Neste contexto, pode-se definir que a Contabilidade é uma


ferramenta que fornece informações úteis para a tomada de
decisões. Assim, vem auxiliar às pessoas a tomarem decisões tanto
nos aspectos empresariais e pessoais. Por isso, é uma ciência com
metodologia própria e que tem a finalidade de:

a. controlar o patrimônio das entidades;

b. apurar o rédito (resultado) das atividades das entidades;

c. prestar informações às pessoas que tenham interesse na


avaliação da situação patrimonial e do desempenho dessas
entidades (VICECONTI; NEVES, 2013).

Por fim, a contabilidade estuda o patrimônio das entidades


com a finalidade de registrar todos os fatos contábeis, ou seja,
de contabilizar todos os acontecimentos que podem alterar o
patrimônio de forma quantitativa ou qualitativa.
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Confira a notícia a seguir:


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Notícia
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Contabilidade – chegou a hora de repensar para 2017


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No ano de 2017 as empresas ainda vão sofrer com a crise


econômica do país, e neste contexto, a contabilidade deve auxiliar
os clientes apresentando as melhores soluções para pagar menos
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tributos dentro da lei. Desse modo, é papel da contabilidade


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garantir a segurança contábil, fiscal, societária e trabalhista das


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organizações. Neste contexto, a tecnologia da informação vem

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aprimorar os procedimentos contábeis para que se tenha segurança


nas informações geradas mediante os arquivos do SPED.

Desse modo, acesse a reportagem e fique conhecendo a importância


da contabilidade para as organizações.

<https://exame.abril.com.br/negocios/dino/contabilidade-chegou-a-
hora-de-repensar-para-2017-shtml/>.

Fonte: DINO. Contabilidade - chegou a hora de repensar para 2017.


20 jan. 2017. Exame. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/
negocios/dino/contabilidade-chegou-a-hora-de-repensar-para-
2017-shtml/>. Acesso em: 23 fev. 2018.

Na videoaula a seguir, compreenderemos melhor o conceito de


conta.

“Significado de uma conta contábil”


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Campo de atuação
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contabilidade
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Neste item, vamos estudar o campo de atuação e aplicação


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da contabilidade. Dessa forma, no tópico anterior vimos que a


Contabilidade é uma ciência que estuda o patrimônio das entidades.
Neste contexto, o campo de aplicação da contabilidade visa essas
entidades, ou seja, o estudo do seu patrimônio. Desse modo,
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as empresas com fins lucrativos que podem ser as comerciais,


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indústrias e as sociedades de economia mista. E também, as


entidades sem fins lucrativos que são as fundações, sociedades

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civis, cooperativas e órgãos públicos. Todavia, as pessoas físicas


também representam uma azienda porque tem um patrimônio
próprio que pode ser administrável e controlado.

Dessa forma, uma azienda também representa um sistema de


recursos materiais e pessoais com a finalidade de realizar algo,
por exemplo, a criação de uma empresa comercial. Assim, para a
formalização da organização é preciso bens e pessoas para o seu
desenvolvimento, ou seja, a necessidade de ter balcões, cadeiras,
mesas, computadores, estoque, funcionários, entre outros itens.

Neste contexto, a contabilidade pode ser útil tanto para a pessoa


física quanto jurídica. Dessa forma, as pessoas físicas são as pessoas
naturais, é todo ser humano. Já a pessoa jurídica representa a união de
pessoas que por meio de um contrato reconhecido por lei, constituem
uma nova pessoa com personalidade diferente dos seus membros
(pessoas físicas). Porém, as pessoas físicas não têm a obrigação de
fazer escrituração contábil, ao contrário das pessoas jurídicas.

Em relação ao campo de atuação da Contabilidade, enquanto ciência


social aplicada, ela tem uma metodologia estruturada que visa captar,
registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que alteram
as situações patrimoniais, financeiras e econômicas tanto das
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pessoas físicas quanto jurídicas. Assim, segue um QUADRO na visão


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de Montoto (2012) que retrata a forma de atuação da contabilidade:

QUADRO 2 - Forma de atuação da contabilidade


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Captar Coleta de dados.


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Registrar e acumular Livros contábeis.


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Demonstrações Financeiras;
Resumir
Relatórios Complementares.

Análise das Demonstrações e Notas


Interpretar
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explicativas.
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Fonte: MONTOTO, 2012, p. 39 [Adaptado].

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De acordo com o QUADRO anterior, ele demonstra a forma de


atuação da contabilidade nas entidades com patrimônio a ser
administrado. Assim, esse patrimônio pode sofrer alterações em
virtude dos registros que são realizados conforme os fatos que
acontecem no dia a dia das organizações.

Neste cenário, a contabilidade tem duas funções básicas: gerencial


e econômica. Desse modo, gerencial porque controla o patrimônio, e
econômica em função da apuração do resultado, ou seja, encontrar
Lucro ou Prejuízo. Sendo assim, a contabilidade mediante o Balanço
Patrimonial e o Demonstrativo de Resultado consegue controlar o
patrimônio e apurar o resultado.

Confira o mapa conceitual a seguir:

FIGURA 1 - Contabilidade
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Fonte: Elaborada pela autora.

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Na videoaula a seguir, conheceremos melhor o conceito de despesa.

“Despesas”

Usuários e a finalidade
da informação contábil
Até o momento já se esclareceu o que é contabilidade, para que
serve, qual seu campo de aplicação e quem são as pessoas que
podem usar dessa ciência para gerenciar seu patrimônio. Então,
agora vamos conhecer quem são os usuários da informação
contábil. Neste contexto, os usuários da informação contábil são as
pessoas físicas e jurídicas que as usam para registrar e controlar
o patrimônio, tal como acompanhar as variações que acontecem,
bem como conduzir a apuração do resultado do exercício.

Dessa maneira, o objetivo fundamental da contabilidade é prover os


seus usuários de demonstrações contábeis com informações que
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os ajudarão a tomar decisões. Isto é, a necessidade de informação


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que os usuários precisam para poder gerenciar suas empresas


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nos aspectos que envolvem: admissão de funcionários, compra de


matérias-primas, venda de mercadorias, entre outros fatores.
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Neste sentido, veremos a relevância das informações para os seus


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usuários (MONTOTO, 2012):


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QUADRO 3 - Tipos e necessidades dos usuários

Os provedores de capital de risco e seus analistas, que se


preocupam com o risco inerente ao investimento e o retorno que
ele produz, necessitam de informações para ajudá-los a decidir se
Investidores
devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas
também estão interessados em informações que os habilitem a
avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.

Os empregados e seus representantes estão interessados em


informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus
empregadores. Também se interessam por informações que
Empregados
lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover
sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas
oportunidades de emprego.

Estão interessados em informações que lhes permitam


Credores por empréstimos determinar a capacidade da entidade em pagar seus empréstimos
e os correspondentes juros no vencimento.

Os fornecedores e outros credores estão interessados em


informações que lhes permitam avaliar se as importâncias que
lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. Os
Fornecedores e outros
credores comerciais provavelmente estarão interessados em uma
credores comerciais
entidade por um período menor que os credores por empréstimos,
a não ser que dependam da continuidade da entidade, como um
cliente importante.

Têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da


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Clientes entidade, especialmente quando têm um relacionamento de longo


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prazo com ela ou dela dependem, como um fornecedor importante.


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Estão interessados na destinação de recursos e, portanto, nas


atividades das entidades. Necessitam também de informações,
Governo e suas agências a fim de regulamentar as atividades das entidades, estabelecer
políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional
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e estatísticas semelhantes.
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As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem,


por exemplo, fazer contribuição substancial à economia local
de vários modos, inclusive empregando pessoas e utilizando
Público
fornecedores locais. As demonstrações contábeis podem
ajudar o público, fornecendo informações sobre a evolução do
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desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes.


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Fonte: MONTOTO, 2012, p. 37 [Adaptado].

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Teoria Geral da Contabilidade

Assim sendo, de forma resumida os usuários da contabilidade são:


investidores, empregados, credores por empréstimos, fornecedores
e outros credores comerciais, clientes, governo e suas agências e o
público. Neste contexto, os usuários da contabilidade também são
denominados como Stakeholders.

Por conseguinte, a finalidade da contabilidade parte do pressuposto


de fornecer informações aos seus usuários para a tomada de
decisões no ponto de vista econômico e financeiro. À vista disso, no
aspecto econômico visa a movimentação das compras e vendas,
das receitas e despesas que podem mostrar o resultado apurado,
ou seja, o lucro ou prejuízo para um determinado período. Por fim,
as de aspecto financeiro que representam as entradas e saídas de
dinheiro, ou seja, o fluxo de caixa da entidade.

Além disso, as informações contábeis também possuem outras


finalidades, as do planejamento e controle. Logo, planejamento
significa o processo de decidir que prática a empresa deverá
escolher e seguir para alcançar os seus objetivos. Desse modo, o
controle é o processo pelo qual a administração se certifica que a
entidade está cumprindo os planos e políticas traçados pela diretoria
para o crescimento da organização.
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Confira o infográfico a seguir:


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FIGURA 2 - Usuários internos e externos da contabilidade

Fonte: Elaborado pelo autor

Na videoaula a seguir, veremos melhor sobre a natureza das contas.


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“Natureza das contas do ativo”


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Técnicas contábeis
Até o momento, vimos os conceitos necessários para entendermos
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o universo da Contabilidade. Neste segmento, agora podemos


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conhecer as Técnicas Contábeis. Dessa forma, as técnicas da


contabilidade representam os procedimentos práticos que são

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usados para a coleta de dados, ou seja, a captação de informações


para a formalização dos registros contábeis. Assim, a partir dos
registros realizados temos os livros contábeis que formam os
relatórios que caracterizam as demonstrações financeiras. Neste
contexto, as técnicas contábeis são (MONTOTO, 2012):

QUADRO 4 - Técnicas contábeis

Escrituração

Demonstrações contábeis/financeiras
Técnicas
Contábeis
Auditoria

Análise das demonstrações

Fonte: MONTOTO, 2012, p. 42 [Adaptado].

Desse modo, a primeira técnica a ser analisada é a escrituração.


A escrituração retrata o registro de todos os acontecimentos que
ocorrem nas entidades e que provocam alteração no patrimônio.
Logo, esses acontecimentos são classificados em atos e fatos
administrativos e devem ser lançados em livros próprios por meio
dos lançamentos a débito e a crédito (método da partida dobrada).
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Neste caso, os livros de escrituração usados são o livro diário e o


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livro-razão. De acordo com as alterações da Lei nº 11.638/07 nos


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incisos I e II do art. 177 da Lei nº 6.404/76:

a escrituração mercantil seja elaborada adotando-se


diretamente os novos procedimentos incorporados
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à lei societária ou, alternativamente, partindo de uma


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escrituração mercantil tributária, que, posteriormente,


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seria ajustada para refletir na escrituração mercantil as


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normas contábeis da legislação societária” (on-line).

Deste modo, o contador da empresa deverá ter criado um plano


de contas com as contas contábeis necessárias para registrar e
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fornecer informações para a elaboração dos relatórios contábeis.


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Neste segmento, veremos as Demonstrações Contábeis que são os


relatórios resumidos de tudo que aconteceu com a entidade em um
determinado período (exercício social). As demonstrações contábeis
são: BL – Balanço Patrimonial; DR – Demonstração do Resultado;
DMPL - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; DFC –
Demonstração dos Fluxos de Caixa; DVA – Demonstração do Valor
Adicionado (se companhia aberta).

Por conseguinte, temos a Auditoria, que visa a análise detalhada da


escrituração contábil, ou seja, o Auditor deverá fazer uma revisão de
todo o serviço realizado pela contabilidade da empresa, observando
de forma analítica os registros contábeis para averiguar a existência
de algum erro ou fraude, e também a adequação aos procedimentos
da contabilidade. No final, o Auditor deve emitir um parecer com as
opiniões técnicas sobre os processos contábeis que foram analisados.

Por fim, a análise das demonstrações contábeis consiste na


verificação, comparação, cálculo e estatística das demonstrações
contábeis de pelo menos dois exercícios. Desse modo, visa conhecer
a situação econômica e financeira da entidade ou de todo o grupo
que a compõe. Logo, as informações que podem ser extraídas a
partir da análise são: disponibilidade de dinheiro, disponibilidade de
estoques, grau de investimento, grau de endividamento, evolução do
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patrimônio e o resultado.
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Confira a tirinha a seguir:


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FIGURA 3 - O que é Escrituração Contábil?

Fonte: Elaborado pelos autores

Na videoaula a seguir, veremos melhor sobre o conceito de livro


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diário.
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“Livro diário”
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Participação dos
Contadores na produção
de informações
Neste tópico, vamos falar um pouco sobre o Contador e sua importância
para as organizações. Assim, denomina-se Contador a pessoa
física que cursou Contabilidade a nível superior, ou seja, Graduado
como bacharel em Ciências Contábeis. Porém, também temos os
técnicos em contabilidade que cursaram o curso em nível técnico
(Ensino Médio). Dessa forma, esses profissionais são chamados
de Contabilista e ambos podem exercer a função de contador, deste
que estejam devidamente registrados no CRC - Conselho Regional de
Contabilidade do seu Estado. Neste contexto, o contador é responsável
por desenvolver a contabilidade das organizações, e gerar várias outras
atividades que estão ligadas à contabilidade.

As atividades que podem ser exercidas pelos Contadores são: Auditoria,


Perícia Contábil e Professor de Contabilidade (MARION, 2015):

• Auditoria: exame e verificação da exatidão dos


procedimentos contábeis.
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• Perícia contábil: investigação contábil de empresas


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motivadas por uma questão judicial.


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• Professor de contabilidade: para ser professor de curso


superior, exige-se pós-graduação.
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Neste contexto, conforme o art. 2 do Projeto de Lei nº 9.390/17, vem


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ordenar as prerrogativas do contabilista, o mesmo pode exercer


suas atividades na condição de profissional liberal ou autônomo,
empregado subordinado pela CLT, servidor público, militar, sócio
de qualquer tipo de sociedade, diretor ou conselheiro de quaisquer
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empresas, ou em qualquer outra condição jurídica definida pela


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legislação, exercendo qualquer tipo de função. Assim, as funções


podem ser na área de analista, assessor, assistente, auditor interno e

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externo, conselheiro, consultor, controlador de arrecadação, controller,


educador, escritor ou articulista técnico, escriturador contábil ou
fiscal, executor subordinado, fiscal e tributos, legislador, organizador,
perito, pesquisador, planejador, professor ou conferencista, redator,
revisor. Contudo, essas tarefas podem ser exercidas de várias formas,
como cargo de chefe, subchefe, diretor, encarregado, supervisor,
superintendente, gerente, subgerente etc. (RIBEIRO, 2009).

Toda entidade precisa da Contabilidade para o direcionamento das


suas decisões. Dessa forma, o contador passa a ser um profissional
muito importante nesse processo, porque tem a função de gerar
informações com qualidade para os seus usuários. Assim, essas
informações são baseadas nos demonstrativos e relatórios contábeis
que apresentam a real situação patrimonial das organizações.

O contador e a contabilidade, por meio do seu sistema de


informação contábil, tornam-se uma ferramenta de informação útil
para as empresas, conseguindo atender todas as necessidades
de seus clientes com informações qualitativas e relevantes para o
processo de tomada de decisões. Por isso, toda informação vinda
da contabilidade é processada com base nas Normas Brasileiras de
Contabilidade e nos Princípios Contábeis.
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Na geração da informação contábil existe um item muito


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importante, a relevância. Logo, a relevância significa a influência


da informação contábil na tomada de decisões, com o intuito de
avaliar os eventos passados, presentes e futuros sobre os aspectos
importantes para a entidade. Todavia, além da relevância, também
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temos a compreensibilidade, que tem a função de demonstrar


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de forma mais compreensível possível os dados fornecidos pela


contabilidade aos seus usuários. Enfim, a comparabilidade vem
permitir visualizar o crescimento da organização a partir das
decisões que foram tomadas.
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A Contabilidade se tornou um elemento da gestão empresarial em


vista do fornecimento de informações para o processo de tomada

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de decisões. As informações levantadas pela contabilidade são


reconhecidas no âmbito estratégico em função da eficiência dos
dados, isso faz com que as decisões tomadas sejam corretas
e oportunas, para que as entidades possam continuar a serem
competitivas no meio empresarial.

Porém, as informações repassadas pela contabilidade aos seus


usuários abrangem os preços dos produtos e serviços e também o
controle dos insumos, entre outros fatores. Dessa forma, o sistema
de informação contábil torna-se um instrumento de gestão muito
útil no processo de tomada de decisões organizacionais. Neste
caso, vamos comentar um pouco sobre o sistema de informação
contábil para compreender melhor este universo.

Assim sendo, para o bom funcionamento de um sistema de


informação contábil é necessário abranger três aspectos:
operacionalidade, integração e custo da informação. Dessa forma,
a Operacionalidade representa as informações que devem ser
coletadas, armazenadas e processadas de forma operacional.
Assim, todos que estão envolvidos com a operação da informação
contábil devem saber e sentir que estão mexendo com operações
reais (PADOVEZE, 2010). De acordo com as necessidades de
geração de informação no ambiente contábil, nasce o SPED
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Contábil, SPED Fiscal, SPED Folha e Nota Fiscal Eletrônica, como


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forma de melhorar o sistema tributário e também ao combate da


sonegação fiscal.

A utilização prática e objetiva compreende a operacionalidade do


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sistema. Para Padoveze (2010), existem algumas características


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básicas para a operacionalidade:

• Relatórios concisos.

• Elaborados de acordo com as necessidades do usuário.


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• Coletados de informações objetivas e de imediato


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entendimento pelo usuário.

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• Não permitem uma única dúvida sequer, ou possibilitam


pergunta indicando falta de alguma informação do objeto
do relatório.

• Apresentação visual e manipulação adequada.

Por conseguinte, dentro das noções de um sistema de informação


contábil existe a Integração e Navegabilidade dos Dados. Logo,
essa integração visa a junção de todas as áreas essenciais para o
bom gerenciamento da informação contábil. A partir desse ponto,
uma característica de um sistema integrado é a navegabilidade
dos dados. Conforme Padoveze (2010, p. 54), “a partir do momento
em que um dado é coletado (e ele só será coletado pelo sistema
se for um dado operacional), este deverá ser utilizado em todos
os segmentos do sistema de informação contábil”. Portanto, na
realização de um pagamento de uma despesa, tal como fatura de
consumo de água, a sua classificação deve ser realizada em sintonia
com o módulo contabilidade financeira, contabilidade e custos.

Todavia, o dado navega por todas as partes do sistema de informação


contábil e a partir do lançamento contábil no módulo da contabilidade
financeira, este dado navegará por todos as divisões para a formalização
do registro. Assim, a informação gerada pelo sistema será vista por
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todos que têm acesso ao sistema de informação contábil.


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Neste contexto, temos o Custo da Informação, isto é, custo versus


benefícios do sistema de informação contábil para a organização.
Segundo Padoveze (2010, p. 55), “o SIG deve apresentar uma
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situação de custo abaixo dos benefícios que proporcionam à


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empresa”. Diante disso, as entidades que desenvolvem esse produto


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devem customizar com valores viáveis para que todos tenham


acesso ao sistema de informação contábil.
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Por fim, a partir do Decreto nº 6.022/07 houve a implantação do


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Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, que vem determinar


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que a emissão dos livros e documentos que fazem parte da


escrituração contábil e fiscal sejam feitos de maneira eletrônica.

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Sendo assim, temos de forma gradativa a implantação da Nota Fiscal


Eletrônica, SPED Contábil, SPED Fiscal e SPED Folha (EFD - Social -
SEFIP, RAIS, DIRF, CAGED etc.) no ambiente contábil e empresarial.
Além disso, também tivemos o Decreto nº 8.383/14 que instituiu a
implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações
Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas que denominamos de E-Social,
que faz com que as entidades possam informar ao Governo as
informações relativas do empregado, tais como admissão, demissão,
acidentes de trabalho e diversas outras informações da área
trabalhista. Dessa forma, também houve adequação dos sistemas de
informações gerenciais para atender às novas exigências legais.

Confira o tutorial a saguir:


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Fonte: Elaborado pelos autores.

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Na videoaula a seguir, compreenderemos melhor o conceito de


Balanço Patrimonial.

“Balanço Patrimonial”

“Conclusão da Unidade”

Referências
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Brasília: Senado
Federal, 1976. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 23 jan. 2018.

HASTINGS, David F. Bases da contabilidade - uma discussão


introdutória. São Paulo: Saraiva, 2007.
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MARION, J. C. Contabilidade básica. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2015.


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MONTOTO, Eugenio. Contabilidade geral esquematizado. 2 ed. São


Paulo: Saraiva, 2012.
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PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de


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informação contábil. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.


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RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica. 2 ed. São Paulo: Saraiva,


2009.
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VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Contabilidade básica. 16 ed.


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São Paulo: Saraiva, 2013.

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Órgãos

• Referências
Pronunciamentos
• Comitê de

• CFC
• Bm&fbovespa
• Cvm

Contábeis
• Órgãos

• Crc
Teoria Geral da Contabilidade

Cvm
Neste tópico, conheceremos a CVM - Comissão de Valores
Mobiliários. Essa instituição foi criada em 07/12/76, por meio da Lei
6.385/76, que tem como propósito fiscalizar, normatizar, disciplinar
e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

A CVM é uma organização autárquica de regime especial,


porque tem vinculação com o Ministério da Fazenda, assim, tem
personalidade jurídica e patrimonial própria, com autoridade
administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica,
mandato fixo e estabilidade de seus diretores; tem, também,
autonomia financeira e orçamentária. Desse modo, em 2013, a CVM
reestruturou sua estratégia institucional e apresentou o seu Plano
Estratégico, confirmando valores e propósitos e determinando os
objetivos estratégicos (CVM, 2018, on-line).

A seguir, conheceremos os valores, a estrutura organizacional, o


mandato legal e a cadeia de valor da CVM. Segue, então, o quadro
com os valores da CVM:

QUADRO 1 - Valores da CVM


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Valorização permanente do corpo funcional, com foco na sua capacitação, comprometimento,


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motivação e meritocracia.

Ambiente de trabalho que preze a coordenação, cooperação e constante diálogo entre as diferentes
áreas e níveis hierárquicos.
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Busca permanente de estruturas organizacional, física e tecnológica adequadas, suportadas por uma
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autonomia administrativa, orçamentária e financeira.


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Educação financeira como instrumento essencial para o fortalecimento do mercado de capitais.

Atuação coordenada com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, na busca de


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maior eficiência das atividades de regulação, registro, supervisão, fiscalização, sanção e educação.
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Atuação técnica, independente, célere e transparente, pautada pela ética, eficiência, equilíbrio e
segurança jurídica das decisões.

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Teoria Geral da Contabilidade

Atuação regulatória com foco no atendimento das necessidades do mercado e sua evolução, em
consonância com padrões internacionais, e pautada na participação da sociedade, inclusive por meio
das audiências públicas.

Atuação pautada na proteção do investidor, na exigência de ampla divulgação de informação,


no monitoramento dos riscos de mercado e na estabilidade financeira, inclusive com o apoio da
autorregulação.

Fonte: CVM, 2018, on-line [Adaptado].

Na sequência, veremos a Estrutura Organizacional da CVM, que é


composta por: Colegiado, Órgãos seccionais e Órgãos específicos.
No quadro a seguir, apresentamos o que compreende cada estrutura.

QUADRO 2 - Estrutura organizacional da CVM

CHEFIA DE GABINETE E ASSESSORIAS À PRESIDÊNCIA


Gabinete da Presidência - CGP
COLEGIADO Ouvidoria - OUV
Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos - ASA
Assessoria de Comunicação Social - ASC

Auditoria Interna - AUD


ÓRGÃOS SECCIONAIS Procuradoria Federal Especializada - PFE
Superintendência Administrativo-Financeira - SAD
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Superintendência Geral - SGE


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Superintendência de Desenvolvimento de Mercado - SDM


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Superintendência de Relações com Empresas - SEP


Superintendência de Fiscalização Externa - SFI
Superintendência de Relações com Investidores Institucionais - SIN
Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários - SMI
Superintendência de Normas Contábeis e Auditoria - SNC
ÓRGÃOS ESPECÍFICOS
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Superintendência de Planejamento - SPL


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Superintendência de Processos Sancionadores - SPS


Superintendência de Registro de Valores Mobiliários - SRE
Superintendência de Relações Internacionais - SRI
Superintendência de Relações Institucionais - SRL
Superintendência de Tecnologia da Informação - STI
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Fonte: CVM, 2018, on-line [Adaptado].

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Teoria Geral da Contabilidade

Nesse contexto, há o Mandato Legal, que compõe a estrutura da


CVM. Esse item é composto por:

QUADRO 3 - Estrutura do mandato legal da CVM

Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários; promover


Desenvolvimento a expansão e o funcionamento eficiente e regular o mercado de ações; e estimular
do mercado as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob
controle de capitais privados nacionais (Lei 6.385/76, art. 4º, incisos I e II).

Assegurar o funcionamento eficiente e regular os mercados da bolsa e de balcão;


Eficiência e assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores
funcionamento mobiliários; e assegurar a observância, no mercado, das condições de utilização
do mercado de crédito fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (Lei 6.385/76, art. 4º, incisos
III, VII e VIII).

Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra


emissões irregulares de valores mobiliários; atos ilegais de administradores e
acionistas controladores das companhias abertas, ou de administradores de carteira
Proteção dos
de valores mobiliários; e o uso de informação relevante não divulgada no mercado
investidores
de valores mobiliários. Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação
destinadas a criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores
mobiliários negociados no mercado (Lei 6.385/76, art. 4º, incisos IV e V).

Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários


Acesso à
negociados e as companhias que os tenham emitido, regulamentando a Lei e
informação
administrando o sistema de registro de emissores, de distribuição e de agentes
adequada
regulados (Lei 6.385/76, art. 4º, inciso VI, e art. 8º, incisos I e II).

Fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores


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mobiliários, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às


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Fiscalização e pessoas que dele participam e aos valores nele negociados, e impor penalidades
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punição aos infratores das Leis 6.404/76 e 6.385/76, das normas da própria CVM ou de
leis especiais cujo cumprimento lhe incumba fiscalizar (Lei 6.385/76, art. 8º,
incisos III e V, e art. 11).
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Fonte: CVM, 2018, on-line [Adaptado].


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Nesse contexto estrutural, há a Cadeia de Valor, que representa um


instrumento de gestão, ou seja, uma organização dos processos da
entidade. A Cadeia de valor é uma ferramenta que ajuda a compreender
os processos internos e externos da organização. Na visão da CVM, o
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mercado representa os emissores, os intermediários e os prestadores


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de serviços, e a sociedade retrata os investidores e os cidadãos que


são os clientes. Segue um detalhamento desse processo:

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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 4 - Estrutura da cadeia de valor do CVM

São os grandes temas nos quais a cadeia é segmentada. No caso da


CVM, foram estruturados 5 grupamentos, sendo eles:
Normatização do Mercado
Supervisão do Mercado
Sanção ao Mercado
Orientação ao Mercado e à Sociedade
Grupamento
Gestão, Estratégia e Suporte
Os 4 primeiros grupamentos têm impacto direto na entrega de valor
para o Mercado e para a Sociedade, enquanto o último é a base
que sustenta a Autarquia, tanto em termos operacionais como
estratégicos. Processos de gestão, estratégia e suporte têm impacto
em praticamente todos os demais processos da organização.

São considerados conjuntos de processos que, juntos, viabilizam


a entrega de grandes serviços, como por exemplo: Elaboração de
Macroprocessos
Normas, Supervisão e Fiscalização do Mercado, Execução de Ações
Sancionatórias, Gestão de Pessoas, etc.

São conjuntos de atividades e rotinas executadas periodicamente


pelas áreas da CVM, como por exemplo: Registrar Regulados, Emitir
Processos
Ofício de Alerta, Realizar Estudos e Pesquisas Educacionais, Prover
Soluções de TI, etc.

Fonte: CVM, 2018, on-line [Adaptado].

Confira a resenha a seguir:


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Auditoria Contábil: teoria e prática

Trata-se de um projeto pedagógico-editorial que, além de enfatizar a


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excelência didática e doutrinária de seus textos, propicia uma fonte


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de consulta rápida e prática que alia o estudo dinâmico e a completa


revisão da Auditoria Contábil para exames e concursos. O livro visa
demonstrar a Auditoria como levantamento, estudo e avaliação
sistemática das transações, dos procedimentos, das operações,
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das rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade, de


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forma prática e de fácil compreensão para sua aplicação no dia a


dia dos contadores, auditores, controllers e demais interessados.

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Teoria Geral da Contabilidade

O autor reuniu os frutos de uma longa experiência na matéria, de


forma didática, tornando facilmente assimiláveis os fundamentos
teóricos e as bases operacionais dos processos descritos, dentro de
uma abordagem atual, prática e objetiva.

Esse material destaca a parte prática da Auditoria, incluindo


diversas rotinas reais analisadas e interpretadas, acompanhadas
dos respectivos “pareceres” e de observações esclarecedoras. Ao
longo do texto, mostra que a Auditoria é uma técnica que objetiva
obter elementos de convicção que permitam julgar se os registros
foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade e se as demonstrações contábeis deles decorrentes
refletem adequadamente a situação econômico-financeira do
patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as
demais situações nelas demonstradas. O livro conta com o Manual
para Exame de Suficiência, no qual a aprovação é requisito para a
obtenção ou o restabelecimento de registro profissional em Conselho
Regional de Contabilidade (CRC), conforme estabelecido pela Lei
n.º 12.249/2010. As normas que regem o Exame estão previstas na
Resolução CFC nº 1.373/2011. Livro-texto para a disciplina Auditoria
dos cursos de graduação e pós-graduação em Ciências Contábeis,
Administração de Empresas, Ciências Econômicas e Análise de
Sistemas de Informação. Por seu cunho atual, prático e objetivo, o
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livro é recomendado como manual de consulta para contadores,


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administradores, economistas e analistas de sistemas, bem como


para empresários e, principalmente, para os gerentes de auditoria
envolvidos no processo de formação e de treinamento de auditores. É
uma ótima opção para aprofundar os conhecimentos.
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CREPALDI, S. A. Auditoria Contábil: teoria e prática. São Paulo:


Atlas, 2012.

Na videoaula a seguir, veremos mais sobre o código de ética.


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Teoria Geral da Contabilidade

“Código de ética”

Bm&fbovespa
Neste tópico, estudaremos algumas informações sobre a B3.
A B3 nasce no ano de 2016, a partir da junção da BM&FBovespa
e CETIP S.A., com o objetivo de potencializar oportunidades de
negócios em um mercado dinâmico e competitivo; além disso, de
trazer inovação para proporcionar o desenvolvimento do mercado
financeiro e de capitais. Portanto, a B3 refere-se à bolsa de valores,
mercadorias e futuros com atuação no Brasil. Representa, porém,
a principal organização de intermediação em relação ao mercado
de capitais do país. Nesse contexto, essa formação promoveu os
aspectos de desenvolvimento, implantação e forneceu sistemas
para a transação de ações, derivativos de ações, títulos de renda
fixa, títulos públicos federais, derivativos financeiros, moedas à vista
e commodities agropecuárias.

Em 8/04/2016, houve a união da BM&FBovespa e da CETIP S.A.


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(Mercados Organizados), com aprovação dos seus Conselhos


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Administrativos, para fortalecimento das bases financeiras por


meio da junção das duas companhias. Assim, nasce a B3, da
união das duas companhias com o propósito de promover o
mercado financeiro e de capitais do Brasil. Essa união fortalecerá
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as companhias para o mercado mundial mediante a sofisticação, a


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solidez e a eficiência.

Para melhor compreensão, seguem algumas informações sobre a B3:


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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 5 - Informações sobre B3

A B3 forma um mercado autorregulado de títulos e valores mobiliários que


é supervisionado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A bolsa
brasileira concentra as operações no mercado nacional de capitais, fazendo a
Qual a função intermediação de negócios entre empresas e investidores.
da B3? Quando uma companhia faz uma oferta pública inicial de ações, por exemplo,
entra na bolsa para captar dinheiro diretamente dos investidores. Muitas
vezes, esse tipo de captação é uma maneira mais vantajosa para as empresas
financiarem os próprios projetos, como a expansão de suas atividades.

Além de ações de empresas, outros ativos financeiros também são


negociados na B3, como títulos públicos, opções, índices futuros, contratos
de mercadorias, cotas de fundos de investimentos, moedas e muito mais.
Vale lembrar que as ações da B3 são operadas na própria bolsa, com o código
BVMF3.
Que ativos são Percebeu como por lá são negociados tanto ativos de renda fixa quanto
negociados de renda variável? A propósito, a fim de criar uma empresa com condições
na bolsa de concorrer no mercado de capitais mundial, anunciou-se em 2016 uma
brasileira? proposta de integração entre a BM&FBovespa e a CETIP, que concentra os
títulos privados de renda fixa no Brasil.
Também é importante destacar que o investidor só pode operar na B3 com
a intermediação de uma corretora como a ATIVA Investimentos. Por meio de
plataformas de negociação, como o nosso Home Broker, é possível enviar ordens
de compra e de venda de ativos para o sistema da bolsa, tudo pela internet.

O Ibovespa é o principal índice da B3, representando o desempenho geral do


mercado acionário brasileiro. Esse índice é composto por uma carteira teórica
E o que é o
de ações formada pelas companhias mais negociadas no pregão eletrônico.
Ibovespa?
Quando você ouve nos jornais que a bolsa subiu ou caiu, trata-se, na verdade,
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da performance do Ibovespa.
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Fonte: ATIVA INVESTIMENTOS, 2018, on-line [Adaptado].

Leia a notícia que indicamos a seguir:


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Ibovespa se sustenta perto de recorde com Embraer em destaque

No dia 19/01/2018, às 11h18min, o índice da bolsa brasileira subia


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0,35 por cento, a 81.243 pontos. Assim, gerando um giro financeiro


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de 1,36 bilhão de reais. Contudo, operava em espaço positivo nesta


sexta-feira, mantendo-se próximo de máximas históricas em meio

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Teoria Geral da Contabilidade

à contínua entrada de investimento estrangeiro, com as ações da


Embraer entre as maiores altas. Logo, a persistente entrada de
capital externo na bolsa paulista tem evitado que o Ibovespa mostre
ajustes mais fortes, tendo fechado em território negativo apenas em
quatro pregões.

https://exame.abril.com.br/mercados/ibovespa-se-sustenta-perto-
de-recorde-com-embraer-em-destaque/

Fonte: BOHONE, F. Ibovespa se sustenta perto de recorde com


Embraer em destaque. Exame. 19 jan. 2018. Disponível em: <https://
exame.abril.com.br/mercados/ibovespa-se-sustenta-perto-de-
recorde-com-embraer-em-destaque/>. Acesso em: 26 fev. 2018.

Na videoaula a seguir, veremos mais sobre o anel do contador.

“Cor do anel do contador”

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Contábeis. Essa entidade foi criada com objetivo de unir os


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esforços de várias organizações que regulamentam as práticas


da contabilidade no Brasil, contemplando CFC, CVM, IBRACON,
FIPECAFI, BOVESPA, APIMEC NACIONAL e ABRASCA.
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O CPC foi criado por meio da Resolução CFC nº 1.055/05,


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com o objetivo de realizar o estudo, o preparo e a emissão


de Pronunciamentos Técnicos sobre os procedimentos de

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Teoria Geral da Contabilidade

Contabilidade, como desenvolver o processo de divulgação de


informações da área contábil. Além disso, buscava realizar a emissão
de normas pelo órgão regulador, com a finalidade de centralizar e
uniformizar o processo com base sempre na convergência das
Normas Internacionais de Contabilidade.

Nesse sentido, seguem algumas características do CPC - Comitê de


Pronunciamentos Contábeis (TREASY..., 2018):

• é autônomo das organizações representadas, deliberando


por 2/3 de seus membros;

• proporciona a estrutura necessária;

• são seis entidades que compõem o CPC, mas outras


poderão ser convidadas no futuro;

• tem dois membros por entidade, os quais são contadores


em sua maioria e não ganham remuneração;

• assim, as seis entidades, com dois membros cada,


totalizam 12 pessoas. Logo, representantes dos órgãos
participantes são convidados a participar: Banco Central do
Brasil, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Secretaria
da Receita Federal, Superintendência de Seguros Privados
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(SUSEP). Nos casos de discussões sobre temas específicos,


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poderão ser formadas Comissões e Grupos de Trabalho.


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Por isso, o CPC precisa manter uma boa comunicação e relação


com todas as entidades envolvidas no processo de integração das
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normas internacionais e também com o governo brasileiro. Desse


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modo, as principais necessidades que motivaram a criação do CPC


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foram (CPC, 2018):

• convergência internacional das normas contábeis


(redução de custo de elaboração de relatórios contábeis,
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redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução


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de custo de capital);

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Teoria Geral da Contabilidade

• centralização na emissão de normas dessa natureza (no


Brasil, diversas entidades o fazem);

• representação e processo democráticos na produção


dessas informações (produtores da informação contábil,
auditor, usuário, intermediário, academia, governo).

No quadro a seguir, serão apresentadas algumas informações


adicionais sobre o CPC:

QUADRO 6 - Informações sobre CPC

Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo,
o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos
de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para
Criação e
permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando
Objetivo
à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando
sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões
internacionais".

• O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando


por 2/3 de seus membros;
• O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
• As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser
convidadas futuramente;
• Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não
auferem remuneração.
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• Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar


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representantes dos seguintes órgãos:


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• Banco Central do Brasil;


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• Comissão de Valores Mobiliários (CVM);


Características
• Secretaria da Receita Federal;
Básicas
• Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
• Outras entidades ou outros especialistas poderão ser convidados.
Poderão ser formadas Comissões e Grupos de Trabalho para temas
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específicos.
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• Produtos do CPC:
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• Pronunciamentos Técnicos;
• Orientações; e
• Interpretações.
• Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a
audiências públicas. As Orientações e Interpretações poderão, também,
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sofrer esse processo.


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Teoria Geral da Contabilidade

Assembléia dos Presidentes das Entidades


• elegem os membros do CPC (representantes das seis entidades), com
mandatos de quatro anos (exceto metade dos primeiros membros, com dois
anos);
• podem, por 3/4 de seus membros, indicar outros membros do CPC;
• podem alterar o Regimento Interno do CPC.
Estrutura

Quatro Coordenadorias:
• de Operações;
• de Relações Institucionais;
• de Relações Internacionais;
• Técnica.

Fonte: CVM, 2018, on-line [Adaptado].

Por fim, o CPC tem o objetivo de ajudar no processo de convergência


das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais
(IFRS). Assim, ele conta com todas as entidades envolvidas para
que esse processo possa acontecer de maneira tranquila para todos
os profissionais que trabalham com contabilidade no Brasil.

Confira a dica a seguir:


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O que são as normas internacionais de contabilidade (IFRS)?


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A Lei 11.638 de 28/12/2007 trouxe mudanças significativas para a

contabilidade brasileira com a convergência das normas contábeis

nacionais às internacionais, as IFRS - International Financial Reporting


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Standards, que são um conjunto de pronunciamentos contábeis


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internacionais publicados e revisados pelo IASB.


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Acesse o site:<http://portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br/ifrs-o-que-

sao/l> e fique por dentro das últimas notícias sobre IFRS.


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Fonte: O QUE falta saber sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal?


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BLB Brasil - Escola de negócios. Disponível em: <http://portal.


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blbbrasilescoladenegocios.com.br/lei-de-responsabilidade-fiscal/>. Acesso

em: 26 fev. 2018.

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Teoria Geral da Contabilidade

Na videoaula a seguir, conheceremos mais sobre o símbolo que


representa a contabilidade.

“Símbolo da contabilidade
‘Caduceu’”

Crc
Abordaremos, agora, o CRC - Conselho Regional de Contabilidade. O
CRC marca presença em todos os estados da Federação e do Distrito
Federal, com atribuição de formalizar o registro e fiscalizar o exercício
do profissional contábil, a partir do Decreto-Lei n.º 9.295 de 27/05/1946.

Portanto, para ser reconhecido como um profissional habilitado para


exercer a profissão como contabilista, é necessário que a pessoa
física tenha concluído o curso de Ciências Contábeis ou de Técnico
em Contabilidade. Por meio da Lei n.º 12.249/10, é obrigado,
também, apresentar a aprovação no Exame de Suficiência. Desse
modo, com os documentos em mãos, deve-se encaminhar ao CRC,
em seguida, pagar uma taxa anual para emissão da carteira que
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comprova o registro no conselho de classe.


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A profissão de Contador é regulamentada pela Constituição


Federal; em seu art. 5, inciso XIII afirma: “É livre o exercício de
qualquer trabalho, ofício, ou profissão, atendidas as qualificações
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profissionais que a lei estabelecer”. Logo, as pessoas que não têm


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comprovação de conclusão de curso na área de contabilidade não


podem exercer a função de contador.

O CRC - Conselho Regional de Contabilidade é composto por


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contadores que são eleitos em cada estado e no Distrito Federal


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para realizar o controle do registro e fiscalizar os exercícios da


profissão no Brasil.

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Teoria Geral da Contabilidade

O CRC, em cada estado, é composto por ⅔ de Contadores e ⅓ de


Técnicos em Contabilidade, sendo que os membros são definidos
em eleição por meio do voto secreto, direto e obrigatório a todos os
Contadores e Técnicos em Contabilidade que têm registro ativo e
em situação regular com o conselho. Dura, contudo, 4 (quatro) anos
o mandato dos Conselheiros e dos Suplentes, sendo realizada a
renovação de dois em dois anos, mediante eleições que acontecem
nos anos ímpares.

O CRC é hierarquicamente subordinado ao CFC - Conselho Federal


de Contabilidade, que tem como objetivo: fiscalizar os exercícios
da profissão no país, formalizar o registro dos profissionais
de contabilidade, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas,
regulamentar e promover a educação continuada da contabilidade.
O CRC se concentra nos profissionais que exercem a contabilidade
e nas entidades com e sem fins lucrativos, em relação a manter os
padrões legais, técnicos e éticos determinados para manutenção
das suas atividades.

Nesse contexto, o CRC é formado por 27 conselhos:

1. CRC ACRE

2. CRC ALAGOAS
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3. CRC AMAPÁ
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4. CRC AMAZONAS

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6. CRC CEARÁ
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7. CRC DISTRITO FEDERAL

8. CRC ESPÍRITO SANTO


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9. CRC GOIÁS
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10. CRC MARANHÃO

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Teoria Geral da Contabilidade

11. CRC MATO GROSSO

12. CRC MATO GROSSO DO SUL

13. CRC MINAS GERAIS

14. CRC PARÁ

15. CRC PARAÍBA

16. CRC PARANÁ

17. CRC PERNAMBUCO

18. CRC PIAUÍ

19. CRC RIO DE JANEIRO

20. CRC RIO GRANDE DO NORTE

21. CRC RIO GRANDE DO SUL

22. CRC RONDÔNIA

23. CRC RORAIMA

24. CRC SANTA CATARINA

25. CRC SÃO PAULO


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26. CRC SERGIPE


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27. CRC TOCANTINS

Veremos, a seguir, a última estatística realizada pelo CRCPR no ano


de 2018 acerca da quantidade de profissionais no Estado:
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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 7 - Estatística de profissionais no Paraná


Profissionais

Contadores

Masculino Feminino

14.409 10.098

Total de contadores: 24.507

Técnicos em Contabilidade

Masculino Feminino

6.367 2.581

Total de técnicos em contabilidade: 8.948

Total geral: 33.455

Fonte: CRCPR, 2018, on-line [Adaptado].

QUADRO 8 - Estatística de escritórios no Paraná


Escritórios

Escritório: sociedades, empresário individual,


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Fonte: CRCPR, 2018, on-line [Adaptado].

Confira o mapa conceitual a seguir:


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Teoria Geral da Contabilidade

FIGURA 1 - CRC - Conselho Regional de Contabilidade

Fonte: Elaborado pelo autor.

Na videoaula a seguir, conheceremos melhor sobre o código de


ética do contador.

“Código de Ética Profissional do


Contador”
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CFC
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No último tópico deste material, estudaremos o CFC - Conselho


Federal de Contabilidade. O CFC é considerado uma Autarquia
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Especial Corporativa de personalidade jurídica de direito público,


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criado e regido por legislação própria, por meio do Decreto-lei n.º


9.295, de 27/05/1946.

O Conselho Federal de Contabilidade é estruturado, organizado e seu


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funcionamento é regido pela Resolução CFC n.º 1370, de 08/12/2011,


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que vem aprovar o Regimento Geral dos Conselhos de Contabilidade.


Essa entidade é composta por um integrante de cada estado e do

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Teoria Geral da Contabilidade

Distrito Federal, somando, no total, 27 conselheiros efetivos e igual


número de suplentes. Desse modo, dentre as diversas finalidades
do CFC, ele tem como prioridade a orientação, a normatização e a
fiscalização do exercício da contabilidade por meio dos Conselhos
Regionais de Contabilidade. Além disso, tem o poder de decidir, em
última instância, os recursos de penalidade obrigatória pelos Conselhos
Regionais, legitimar os princípios de contabilidade, o cadastro de
qualificação técnica e os programas de educação contínua, bem como
fazer a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade de cunho
técnico e profissional. Por fim, a Presidência da República, em 2010,
instituiu a obrigatoriedade do Exame de Suficiência para a legalização
dos profissionais de contabilidade no país.

O CFC tem um Conselho Diretor que é composto pelo presidente,


pelos vice-presidentes da própria entidade e por um conselheiro
técnico na área de contabilidade, que é eleito no Plenário. Desse modo,
o Conselheiro Diretor tem a função de monitorar a execução dos
trabalhos técnicos e administrativos do CFC, assim como acompanhar
o desenvolvimento e criar sugestões para o melhoramento do Sistema
CFC/CRCs. Assim, as reuniões do Conselho Direitor acontecem de
forma ordinária, mensal e excepcionalmente, no momento em que
acontecem as convocações.
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O CFC tem o objetivo de determinar as normas, realizar orientação


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e controle das ações que estão relacionadas ao registro e à


fiscalização da prática contábil no Brasil e promover a educação
continuada para os profissionais contábeis. Nesse sentido, os
objetivos do CFC são (CFC, 2018):
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• promover a capacitação e a valorização dos colaboradores,


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estimulando o crescimento pessoal e profissional, visando


habilitá-los ao desenvolvimento de suas atividades.

• assegurar a melhoria contínua e a otimização dos


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processos internos, promovendo a excelência nos serviços


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e a satisfação dos clientes internos e externos, por meio da


gestão da qualidade.

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Teoria Geral da Contabilidade

• aprimorar canais de comunicação, estimulando a gestão e


a disseminação da informação e do conhecimento, visando
atender às necessidades da instituição, do profissional
contábil e da sociedade.

• apoiar, assessorar e acompanhar os Conselhos Regionais


no cumprimento das suas atividades institucionais.

• promover, com eficiência, ações direcionadas ao registro,


à fiscalização, à normatização e ao desenvolvimento da
profissão contábil.

Nesse cenário, existem as Leis que instituem todo o processo de


orientação, normatização e fiscalização dos exercícios da profissão
de contabilidade no Brasil, as quais estão expostas no quadro a
seguir (CFC, 2018):

QUADRO 9 - Leis da área contábil

Altera o Decreto-Lei n.º 1.040, de 21 de outubro de 1969, para


LEI Nº 12.932/2013 modificar a composição do Conselho Federal e dos Conselhos
Regionais de Contabilidade.

LEI Nº 12.249/2010 –
Alterações no Decreto-Lei Artigos referentes à contabilidade.
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Altera o caput do art. 1º do Decreto-Lei n.º 1.040, de 21 de outubro


de 1969, que dispõe sobre os Conselhos Federal e Regionais de
LEI Nº 11.160/2005
Contabilidade, regula a eleição de seus membros e dá outras
providências.
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Altera dispositivos da Lei n.º 3.268, de 30 de setembro de 1957, que


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LEI Nº 11.000/2004
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dispõe sobre os Conselhos de Medicina e dá outras providências.


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Acrescenta parágrafo ao artigo 2º da Lei n.º 5.553, de 6 de dezembro


LEI Nº 9.453/1997 de 1968, que dispõe sobre a apresentação e o uso de documentos de
identificação pessoal.
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Acrescenta parágrafo ao art. 3º e revoga o art. 4º da Lei n.º 6.994, de


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LEI Nº 8.734/1993
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25 de maio de 1982.

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Teoria Geral da Contabilidade

Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do


LEI Nº 6.839/1980
exercício de profissões.

Dispõe sobre o prazo prescricional para a punibilidade de profissional


LEI Nº 6.838/1980 liberal, por falta sujeita a processo disciplinar, a ser aplicada por
órgão competente.

Dá valor de documento de identidade às carteiras expedidas


LEI Nº 6.206/1975 pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional e dá outras
providências.

Altera o Decreto-lei n.º 1.040, de 21 de outubro de 1969, que dispõe


LEI Nº 5.730/1971 sobre os Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, regula a
eleição de seus membros e dá outras providências.

Dispõe sobre a composição do Conselho Federal de Contabilidade e


LEI Nº 4.695/1965
dá outras providências.

Altera dispositivos do Decreto-lei n.º 9.295, de 27 de maio de


LEI Nº 570/1948 1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade, e dá outras
providências.

Fonte: CFC 2018, on-line [Adaptado].

Por fim, de acordo com a Resolução CFC n.º 1.328/11, há a Estrutura


das Normas Brasileiras de Contabilidade, que também compreende um
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dos compromissos do CFC - Conselho Federal de Contabilidade. Desse


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modo, temos as Normas Profissionais, que compreendem as regras


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para o exercícios da profissão, e as Normas Técnicas que representam


conceitos doutrinários, regras e procedimentos de Contabilidade.
Nesse sentido, temos as seguintes normas (CFC, 2018):
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Teoria Geral da Contabilidade

QUADRO 10 -Normas profissionais e técnicas

• NBC PG – Geral
Normas
• NBC PA – do Auditor Independente
Profissionais
• NBC PP - do Perito Contábil

• NBC TG – Geral
• Normas Completas
• Normas Simplificadas para PMEs
• Normas Específicas
• NBC TSP – do Setor Público
• NBC TA – de Auditoria Independente de
Normas Informação Contábil Histórica
Técnicas • NBC TR – de Revisão de Informação Contábil
Histórica
• NBC TO – de Asseguração de Informação Não
Histórica
• NBC TSC – de Serviço Correlato
• NBC TI – de Auditoria Interna
• NBC TP – de Perícia

Fonte: CFC 2018, on-line [Adaptado].

Confira o infográfico a seguir:

FIGURA 2 - Função da fiscalização do CFC


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Fonte: Elaborado pelo autor.


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Na próxima videoaula, conheceremos melhor sobre o processo para


registro de Auditor Independente.

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Teoria Geral da Contabilidade

“Registro de Auditor Independente”

“Conclusão da Unidade”

Referências
ATIVA INVESTIMENTOS. O que é a BM&FBovespa. 13 jun. 2016.
Disponível em: <http://blog.ativainvestimentos.com.br/o-que-e-a-
bmfbovespa/>. Acesso em: 23 jan. 2018.

CVM - Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Sobre a CVM.


Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/
institucional/sobre/cvm.html>. Acesso em: 23 jan. 2018.

CFC - Conselho Federal de Contabilidade. Institucional do CFC.


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Disponível em: <http://cfc.org.br/>. Acesso em: 23 jan. 2018.


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CRCP - Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Institucional


do CRCPR. Disponível em: <http://www.crcpr.org.br/new/>. Acesso
em: 23 jan. 2018.
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CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Institucional da CVM.


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Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/>. Acesso em: 23 jan. 2018.

TREASY Planejamento e Controladoria. Comitê de Pronunciamentos


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Contábeis: relação do CPC com a Contabilidade Internacional. 02


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maio. 2017. Disponível em: <https://www.treasy.com.br/blog/comite-


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de-pronunciamentos-contabeis-cpc>. Acesso em: 23 jan. 2018.

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