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Placa-Mãe
Definição
A placa-mãe é um componente muito importante do computador, pois é nela que ficam
o processador, a memória, o HD, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os conectores
do barramento PCI e os chipset, que são os principais circuitos integrados da placa-mãe e são os
responsáveis pelas comunicações entre os processadores e os demais componentes.
Há diversos fabricantes de placas-mãe, que desenvolvem vários modelos delas, com pre-
ços diferenciados em função dos recursos e acessórios que são colocados nela. Cada placa-mãe
é projetada para suportar determinado processador ou família de processadores. Quando você
for adquirir uma dessas placas, é recomendável comprá-la de um fabricante bem conceituado
no mercado, não esquecendo, ainda, de verificar os acessórios e recursos disponíveis, sempre
visando suas necessidades atuais e futuras. Placas-mãe de baixa qualidade podem prejudicar o
desempenho do seu computador, tornando-o instável, além de causar constantes travamentos.

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Placa-Mãe
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Figura 4.1 – Placa-mãe

Segue abaixo alguns fabricantes de placa-mãe com seus respectivos sítios:


• <http://www.asus.com>
• <http://www.intel.com>
• <http://www.pcchips.com.tw>
• <http://www.gigabyte.com.tw>
• <http://www.nvidia.com>
Uma das grandes características dos
microcomputadores é sua capacidade de ex-
pansão, ou seja, a possibilidade de adicionar
equipamentos, ou circuitos, que agregam fun-
cionalidades ao microcomputador. A expansão
dessas máquinas é possível por meio de um
recurso da placa-mãe conhecido como slots,
na tradução literal seria ranhuras (figura 4.2).
Nestes slots são conectadas placas com circui-
tos específicos para: controlar acesso a discos

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rígidos e flexíveis, acesso a redes de computa-
dores, modem para conexão via linha telefônica,
Figura 4.2 – Slots – “ranhuras”
reprodução de áudio, geração de gráficos de
alta definição para monitores (aceleradores
gráficos), aumento de conectores de comunicação (portas seriais, paralelas e USB), etc. Muitas
dessas expansões, como se tornaram comuns, foram incorporadas às placas-mãe ou aos
processadores, reduzindo o uso dos slots.
Ocorreram muitos aperfeiçoamentos nos slots desde sua criação pela IBM em 1981.
Alguns padrões internacionais foram criados e depois superados e substituídos. As principais
diferenças e características dos slots são o número de bits transmitidos por vez, o clock máximo
e a taxa de transferência, medida em bytes por segundo. Os mais conhecidos são:

ISA (Industry Standard Architecture)

56 Um dos primeiros padrões internacionais

Imagem cedida pela autora


criados para slots, inicialmente com transmissão
de oito bits por vez, utilizado nos microcompu-
Placa-Mãe

tadores PC e PC-XT ou compatíveis. Em 1984


foi modificado, acrescentando-se uma extensão
permitindo a transmissão de 16 bits por vez, Figura 4.3 – ISA Slots
adotado nos PC-AT e compatíveis (figura 4.3).
Com o aumento da velocidade (clock) dos processadores, esse padrão chegou ao seu limite,
mas se fez presente em placas-mãe até o final dos anos 1990, em número reduzido, um, no
máximo dois slots por questões de compatibilidade.

EISA (Extended Industry Standard Architecture)


Em 1988, a Compaq e a Intel, liderando um consór-
cio de fornecedores de hardware, projetaram uma melhoria
Imagem cedida pela autora

ao padrão ISA, visando a um aumento no número de bits


transmitido. Esse novo padrão, chamado de EISA, mante-
ve a compatibilidade com o modelo ISA, incluindo uma
nova fileira de contatos abaixo dos contatos originais do
ISA (figura 4.4). Figura 4.4 – EISA Slots
O novo modelo permitia a transmissão de 32 bits por vez, além de melhorar as funciona-
lidades elétricas e físicas em relação ao modelo anterior, mas de construção mais cara e gerando
maior complexidade no sistema, foi empregado quase exclusivamente em servidores de alto
desempenho.

MCA (Micro Channel Architecture)


Proposta pela IBM em 1987, na tentativa de retomar o controle da arquitetura do PC,
foi apresentado um novo slot que transmitia 32 bits por vez e novas funcionalidades para
aumento de desempenho do sistema como um todo. Introduziu o conceito de Plug and Play
(ligue e use), em que o sistema se autoajustava, evitando conflitos entre componentes, fre-
quentes nos PCs deste período.
Com construção cara, o mesmo problema do EISA, além de não permitir compatibilidade
com placas antigas, padrão ISA, e restrições impostas pela IBM em sua produção, não permiti-
ram sua adoção mundial. Os microcomputadores da linha PS/2 da IBM adotaram o MCA.
O grande legado desse modelo foram seus novos conceitos de funcionalidade que foram
adotados pelos modelos posteriores como VLB e PCI.

VLB (Vesa Local Bus)


O termo VESA vem de Video Eletronics Standards Association, empresa criada em 1980
pela NEC em conjunto com outros fabricantes de placas controladoras de vídeo. Seu princi-
pal objetivo era projetar padrões de conexão para monitores e placas controladoras de vídeo.
Com o aumento do uso de sistemas operacionais gráficos, como o Ms-Windows da 57
Microsoft, que em 1990 lançou a versão 3.0 dele, com uma venda de mais de dois milhões de
cópias em seis meses e, consequentemente, aplicativos no mesmo padrão, além do crescimento

Placa-Mãe
do mercado de jogos de computadores, houve maior procura por melhores placas controlado-
ras de vídeo, as chamadas aceleradoras gráficas.
Esses fatores geraram a necessidade de slots que transmitissem maior número de bits
(o padrão ainda era o ISA 16) e que fosse amplamente aceito pelo mercado, o que não ocorreu
com o EISA e o MCA.
Portanto foi criado o VLB, que aproveitava o barramento ISA 16, acrescentando a ele uma
extensão que permitia a transmissão de 32 bits (figura 4.5), e utilizava-se de funcionalidades do
MCA. Como a VESA era composta por vários fabricantes de placas controladoras de vídeo, este
padrão foi imediatamente adotado.
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Figura 4.5 – VLB Slots


Uma desvantagem do novo modelo é que
as placas controladoras ficavam grandes, geran-
do inclusive uma brincadeira com o nome do
padrão VLB – Very Long Bus, barramento muito
longo. Podemos observar esse problema na figu-
ra 4.6. Na parte de cima, há uma placa de vídeo
padrão VLB e abaixo uma do padrão ISA 16.
Outra desvantagem é que o projeto previa
o uso de, no máximo, três slots VLB no sistema.

Imagem cedida pela autora


Visando à redução da complexidade do pro-
jeto e dos custos de fabricação, o VLB adotou
o barramento local do processador 80486, da
Intel, como seu padrão oficial. Com a chegada
do Pentium, e tendo este um barramento local Figura 4.6 – Diferença entre placas VLB e ISA 16
de projeto diferenciado ao dos 80486, o VLB foi substituído por um novo padrão criado pela
própria Intel, o PCI.

PCI (Peripheral Component Interconnect)


O modelo PCI foi projetado no início dos anos 1990, pela Intel, como um barramento
padrão para as placas-mãe, não sendo previsto a inclusão de slots de expansão neste modelo. Mas
com os 80486 de alta velocidade e os Pentium entrando no mercado, o VLB tornou-se inviável.
Para atender à necessidade de um novo slot de alto desempenho, a Intel atualizou o projeto
do barramento PCI e criou um novo padrão de slots, os slots PCI que, com constantes aperfei-
çoamentos, são utilizados até a atualidade.
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Inicialmente com transmissão de 32 bits, seria, teoricamente, quase 17 vezes mais rápido
que um slot ISA 16. Atualmente, na versão de 64 bits, pode chegar a ser 33 vezes mais
rápido. Devemos lembrar que, na prática, a velocidade acaba sendo menor. O novo modelo
Placa-Mãe

incorporou a tecnologia Plug and Play criada no modelo MCA e utilizado no EISA. O PCI ainda
é o slot padrão dos microcomputadores IBM-PC e compatíveis.
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Figura 4.7 – Slots PCI

AGP (Accelerated Graphics Port)


Imagem cedida pela autora

Projetado pela Intel para trabalhar exclusi-


vamente com placas de vídeo de alto desempe-
nho, as aceleradoras gráficas, o projeto incluiu
além dos slots um barramento dedicado, aumen-
tando o desempenho do sistema. Figura 4.8 – Slots AGP
Uma desvantagem do modelo é que permite a conexão de apenas uma placa de vídeo, os
sistemas operacionais atuais permitem o funcionamento com mais de um monitor, permitindo
uma expansão da área de trabalho, mas são necessárias duas controladoras.
O slot AGP trabalha em vários modos de velocidade, 1x, 2x, 4x e 8x, conforme foi sendo
aperfeiçoado, permitindo a transferência de até 2 133 MB por segundo.

PCI Express
Projetado pela Intel para substituir
os slots AGP e PCI, com vários modos de
velocidade, 1x, 4x, 8x e 16x.
O PCI Express (PCIe) em sua versão
atual, a 2.0, pode transmitir até 8 GB/s, na
versão anterior chegava a 4 GB/s.
A versão 3.0 prevista para o final de

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2009 foi adiada para ser lançada no segun-
do trimestre de 2010, sendo projetada uma
velocidade máxima de 32 GB/s.
Um fator de destaque é que man-
tém-se uma funcionalidade criada com Figura 4.9 – Slots PCI
o AGP, cada slot PCI possui uma ligação
direta com os controles da placa-mãe. Em
teoria, deixa de existir o barramento único de dados, assim evitando conflitos entre os periféri-
cos neles conectados.
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Placa-Mãe
Você Sabia?
Existiram outros slots, mas de menor uso, um deles, o AMR, foi utilizado para conectar pe-
riféricos controlados diretamente pelo processador, é o caso de alguns modelos de modem.
Foram conhecidos por winmodem, pois, os usuários de Linux tinham dificuldade em instalar
e utilizar esses periféricos, o Linux inicialmente não oferecia suporte para eles. Pesquise mais
na Internet, e veja coisas bem interessantes sobre os slots.

Tipos de Placas-Mãe
Há dois tipos principais que podemos encontrar no mercado, AT (Advanced Technology)
e o ATX (Advanced Technology Extended). O tipo BTX (Balanced Technology Extended), produzido
pela Intel para substituir o ATX, acabou sendo abandonado. Outros tipos foram criados
principalmente para reduzir o tamanho das placas-mãe, em função do crescente mercado de
computadores pequenos, os Netbooks, por exemplo, quase todos baseados nos tipos ATX e AT.
AT: Trata-se de um modelo mais antigo e estão tornando-se cada vez mais raras. Esse
modelo foi usado de 1983 até 1996. O principal fator de ser deixado de lado e substituído
pela ATX é devido ao seu espaço interno reduzido, que dificultava a circulação de ar,
ocasionando muitas vezes danos permanentes ao micro devido ao superaquecimento.
Com esse modelo, o computador tinha que ser desligado pelo sistema operacional,
aguardar um aviso de que o computador poderia ser desligado e, após isso, desligar o
botão Power situado na frente do gabinete. Só assim o computador era desligado. Isso tudo
era devido às fontes AT que não foram projetadas para um desligamento automático.

Imagem cedida pela autora

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Figura 4.10 – Placa AT
Figura 4.11 – Gabinete AT

ATX: Este modelo foi criado para aperfeiçoar o formato AT. Um dos principais desenvol-
vedores desse formato foi a Intel. Suas principais características são:
60 – Maior espaço interno, consequentemente, maior ventilação.
– Conectores de teclado e mouse no padrão PS2 onboard (integrado na placa).
Placa-Mãe

– Conectores serial e paralelo ligados diretamente à placa-mãe, sem a necessidade de


cabos.
– Conector de alimentação de energia com encaixe em uma única posição.
– Melhor posicionamento para o processador.
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Figura 4.12 – Placa ATX


Pode existir, também, outra divisão que começa a não ser mais utilizada: Onboard e
Offboard.
• Onboard: além dos componentes básicos, é integrada à placa uma série de controladores
que antes deveriam ser adquiridos separadamente. Isso gerou uma redução no custo geral
do microcomputador.
• Offboard: só possui os componentes básicos, sendo necessária a aquisição separada dos
controladores.

Componentes
Os componentes principais de uma placa-mãe são:

Conector para o Processador


Cada modelo de processador possui um conector específico, ou seja, um soquete. Para
saber com certeza a respeito desse conector basta verificar pelo manual da placa-mãe.

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Figura 4.13 – Soquetes para processadores

Conectores para Memória


Cada modelo de memória também possui um soquete específico.
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Figura 4.14 – Soquetes para memória


BIOS
Significa Basic Input Output System, em português “Sistema Básico de Entrada e Saída”. O
BIOS é gravado em um pequeno chip instalado na placa-mãe, e cada modelo é personalizado para
um tipo de placa-mãe, portanto podemos dizer que o BIOS é “pessoal e intransferível”. O BIOS
possui também os programas básicos em nível de máquina para a comunicação com os periféricos.
Ao inicializar o sistema, o BIOS verifica a memória disponível, os dispositivos Plug and Play e
os componentes instalados, tal procedimento é denominado POST ou BOOT e seu objetivo é
verificar se há algo errado com algum componente ou se foi instalado algum dispositivo novo.
Somente após o POST ou BOOT, o BIOS passa o controle do micro ao Sistema Operacional.

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Figura 4.15 – BIOS

CMOS
Significa Complementary Metal – Oxide Semicondutor, em Português “Semicondutor Metal
– Óxido Complementar”, é uma tecnologia de fabricação de circuitos integrados (Chipset).
No jargão da informática, o CMOS é utilizado para indicar o local, dentro do BIOS, onde
é armazenado o programa de configuração do computador. A configuração estabelecida pelo
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usuário é mantida por meio da bateria acoplada à placa-mãe.
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Figura 4.17 – Chip CMOS


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Figura 4.16 – Tela de setup


Memória ROM
Significa Read Only Memory, em português “Memória Somente para Leitura”, ou seja, suas
informações são gravadas pelo fabricante permanentemente, não podendo ser alteradas nem
apagadas, somente acessadas para leitura. É nesse chip de memória ROM que estão armazenados
alguns programas importantíssimos para o funcionamento do micro: BIOS, POST e CMOS.

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Figura 4.18 – Memórias


Elementos de Auxílio ao Processador (Ponte Norte e Ponte Sul)
O chip ponte norte, que também é chamado de MHC (Memory Controller Hub, ou Hub
Controlador de Memória), está conectado diretamente ao processador e define o desempenho
da placa-mãe. Suas principais funções são: controlador de memória, controlador do barramento
AGP (se disponível), controlador do barramento PCI Express 16x (se disponível) e interface para
transferência de dados com a ponte sul, que é feita por meio de um barramento. O chip ponte
sul, que também é chamado de ICH (I/O Controller Hub, ou Hub Controlador de Entrada e
Saída), é conectado à ponte norte e tem como função principal controlar os dispositivos de
entrada e saída, tais como: discos rígidos, portas USB, relógio de tempo real, CMOS, barramento
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ISA (se houver) e barramento PCI Express (se houver). A ponte sul tem mais ligação com a
funcionalidade da placa-mãe do que com o desempenho.

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Processador (CPU)

Barramento local (FSB)


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Ponte Norte

Placa de video AGP ou Barramento Memória RAM


PCI Express x16 da memória

Para a Ponte Sul


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Para a Ponte Norte

Ponte Sul PATA e/ou SATA


Slots PCI Disco rígido
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Slots PCI Express x1 codec Áudio

Portas USB phy Rede


• Portasseriais
• Portaparalela
Figura 4.19 – Processador • Unidade de disco
Bateria BIOS Super I/O
Controlador de Disco Flexível e Rígido
É responsável pelo envio e recebimento dos dados entre o disco flexível ou disco rígido e
o processador ou a memória.

Conectores Seriais e Paralelos


São portas de comunicação que compartilham o canal de dados do barramento ISA. A
principal diferença entre as duas portas é que na porta serial apenas um pino é usado para a
transmissão dos dados e os bits são transmitidos um a um, em série, por isso o nome serial. Já
nas portas paralelas são enviados oito bits de cada vez, o que a torna muito mais rápida que as
seriais.
As portas paralelas eram utilizadas para conectar impressoras, e as seriais, conectavam,
principalmente, o mouse, tendo atualmente um uso industrial apenas.

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Figura 4.20 – Porta paralela Figura 4.21 – Porta serial

Conectores USB
Esses conectores vêm substituindo gradativamente os antigos conectores seriais e
64 paralelos, apresentam um desempenho muito superior e são encontrados na versão 3.0,
mas a maioria dos dispositivos ainda utiliza o padrão definido na versão 2.0.
As mudanças da versão 2.0 para 3.0 são grandes, permitindo a transmissão de dados bi-
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laterais até a versão 2.0 era unilateral, ou seja, se A transmite B recebe, e vice-versa. Houve,
também, um grande aumento na velocidade de transmissão de 480 Mb/s para 4 800 Mb/s.
É Plug and Play (conecte e use), ou seja, basta você encaixar o conector que o micro já re-
conhece e configura automaticamente o periférico instalado. Os dispositivos mais conhecidos
que utilizam essa interface são: webcam, teclado, mouse, câmera digital, mp3, etc.
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Figura 4.22 – Conectores USB


Conectores de Expansão para Periféricos de Entrada e Saída
São aqueles que vimos no início do capítulo: ISA, PCI, AGP e PCI Express.
Atualmente, além dos componentes básicos, as placas-mãe podem ter:
Controlador de Som
A maioria dos computadores já vem com uma placa de som, a qual permite reproduzir e
gravar sons.

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Figura 4.23 – Placa de som onboard Figura 4.24 – Placa de som offboard

Controlador de Vídeo
Ele é responsável em converter os sinais gerados pelo processador em sinais capazes de
serem interpretados pelo monitor.

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Placa-Mãe
Figura 4.25 – Placa de vídeo onboard Figura 4.26 – Placa de vídeo offboard

Placas de Rede
Sua função é estabelecer a comunicação de um determinado computador com outros
computadores, formando, assim, uma rede.
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Figura 4.27 – Placa de rede onboard Figura 4.28 – Placa de rede offboard
Resfriamento
Inicialmente, a preocupação de resfriar estava apenas no processador, que apresentava um
dissipador de calor e uma ventoinha conhecida como cooler, no entanto, o dissipador de calor,
junto com uma série de componentes, foi integrado à placa-mãe, e há a possibilidade de ligar
dois ou mais coolers adicionais àquela, visando melhorar o resfriamento geral do sistema.
Alguns gabinetes já possuem inclusive coolers especiais de alta performance. Vamos
encontrar esses gabinetes principalmente em microcomputadores ajustados para jogos de
alto desempenho, com placas aceleradas de última geração.

Fonte de energia
É um dos elementos fundamentais para compor o conjunto da placa-mãe, e é específico
para o tipo de placa-mãe AT ou ATX, por exemplo, pois cada uma possui um conector de fonte
de energia diferente.
Nessa determinação, de capacidade, devemos considerar o número de periféricos que
iremos conectar ao nosso sistema, como placas aceleradoras de vídeo, quantidade de discos
rígidos, número de coolers, etc.
Colocar uma fonte com capacidade abaixo do necessário vai provocar um funcionamento
ruim do sistema e queima da fonte de energia. Portanto devemos verificar a recomendação do
fabricante da placa-mãe que já dimensiona o mínimo necessário em função dos componentes
integrados e dos slots de expansão disponíveis. O ideal é utilizarmos uma fonte de energia com
capacidade superior à recomendada, para permitir flexibilidade de expansão de nosso sistema.
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Placa-Mãe

Atividades
1) Por que a placa-mãe é importante?

2) Defina ponte norte e ponte sul.

3) Defina memória ROM.

4) Defina BIOS.

5) Defina CMOS.

6) Relacione os processos realizados pelo POST.

7) Qual a principal diferença entre os conectores seriais e paralelos


e os conectores USB?

8) Qual a diferença entre as placas onboard e offboard?

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