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CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Arquitetura de Computadores
Aluno: Gustavo Matos Corrêa
Trabalho Barramentos de
Intercomunicação
Rio do sul
2022
Sumário
1. Introdução
2. Porta Serial
2.3 ISA16Bits.
3. VESA
4. IDE ATA 33, IDE ATA 66, IDE ATA 100, IDE ATA 133
8. PCI Express Versão 1.0, 2.0, 3.0, 4.0 e suas velocidades (1x, 2x, 4x, 8x, 16X)
11. SCSI (Fast SCSI, Ultra SCSI, Ultra2 Wide SCSI, Ultra-320 SCSI)
16. SAS
17. Conclusão
18. Fontes
1- Introdução
A comunicação serial é feita de forma assíncrona, o que significa que nenhum sinal de
sincronização (chamado de relógio) é necessário, ou seja, os dados podem ser
enviados em intervalos de tempo arbitrários. Por outro lado, o periférico deve ser
capaz de distinguir um caractere (um caractere tem 8 bits) da sequência de bits
enviada a ele.
2.1- Porta Paralela: A transmissão paralela envolve o envio de dados para vários canais
(linhas) ao mesmo tempo. Uma porta paralela em um computador permite que 8 bits
(um byte) sejam enviados por 8 fios simultaneamente.
3- VESA: Também conhecido como VLB (VESA Local Bus), foi desenvolvido pela Video
Electronics Standards Association (daí a sigla VESA) e funcionava, fisicamente, como
uma extensão do padrão ISA (havia um encaixe adicional após o slot ISA nas placas-
mãe compatíveis com o padrão).
3.1- PCI 32Bits: O barramento PCI foi introduzido pela Intel no início dos anos 90. Sua
principal característica é a capacidade de transferir dados a taxas de clock de 32 bits e
33 MHz, especificações que permitem que o padrão transfira dados a taxas de até 132
MB/s. Obviamente, os slots PCI são menores que os slots ISA, assim como o seu
dispositivo.
O barramento PCI também passou por uma evolução: foram lançadas versões em 64
bits e 66 MHz, com expansão em seus slots. Sua taxa máxima de transferência de
dados é estimada em 512 MB/s.
Ainda assim, o padrão PCI de 64 bits nunca chegou a ser popular. Uma das razões para
isso é que a especificação impõe mais custos aos fabricantes. Além disso, a maioria dos
dispositivos no auge do PCI não exigia altas taxas de transferência de dados.
3.2- PCI 64Bits: O PCI-X versão 1.0 foi introduzido em 1998 e era capaz de operar em
66 MHz, 100 MHz e 133 MHz. Neste último, o padrão pode atingir taxas de
transferência de dados de até 1.064 MB/s. Por outro lado, o PCI-X 2.0 também pode
funcionar em 266 MHz e 533 MHz. Com eles, as taxas de transferência podem chegar a
2.132 MB/s e 4.266 MB/s, respectivamente. Apesar de oferecer uma taxa de
transferência impressionante, o PCI-X não durou muito: o padrão foi substituído pelo
PCI Express.
4- IDE ATA 33, IDE ATA 66, IDE ATA 100, IDE ATA 133: Na placa-mãe você pode
encontrar duas portas IDE (primária e secundária). Embora a interface SATA tenha se
difundido, a interface IDE ainda está em placas recentes e deve demorar alguns anos
até que desapareça completamente. Cada porta permite a instalação de dois drives,
então podemos conectar um total de 4 discos rígidos ou CD-ROMs na mesma placa.
Algumas placas-mãe têm 4 portas IDE (permitindo até 8 drives) assim como um
controlador IDE PCI, que inclui duas portas extras para situações onde mais de 4 drives
IDE são necessários no mesmo PC. Para diferenciar entre dois drivers montados na
mesma porta, é utilizado um jumper, que permite que cada drive seja configurado
como “master” ou “slave”.
Dois drivers montados na mesma porta compartilham o barramento que ela fornece, o
que sempre resulta em uma pequena perda de desempenho. Portanto, ao usar apenas
dois drives (por exemplo, um HD e um CD-ROM), é melhor instalar cada drive em uma
das portas, "jumpeando" ambos como drive primário. Caso precise instalar uma
terceira unidade, poderá conectá-la à primeira ou segunda porta IDE, mas precisará
configurá-la como “slave” de qualquer maneira, alterando a posição do jumper.
Figura 3: Conexão IDE
Esta solução vem com o padrão ATA-4 ratificado em 1998. Ele nada mais é do que o
padrão Ultra ATA/33 (o nome mais comum), e foi usado em placas de PC Pentium II e
K6-2 produzidas antes de 2000. Tem uma taxa de transferência máxima de 33 MB/s e
suporta o modo UDMA 33, que permite transferências diretas para a memória,
também a 33 MB/s.
5- SATA I, SATA II, SATA III, eSATA: SATA I, conhecido como SATA 1,5 Gb/s, é a
primeira geração de interface SATA e opera a 1,5 Gb/s. A interface suporta taxa de
transferência de largura de banda de até 150 MB/s.
SATA III é conhecido como SATA 6Gb/s, e é a terceira geração de interface SATA que
opera a 6.0Gb/s. A interface suporta taxa de transferência de largura de banda de até
600 MB/s. Esta interface é compatível com a interface SATA 3Gb/s.
6- AGP (1x, 2x, 4x, 8x): O barramento AGP (Accelerated Graphics Port) apareceu em
chipsets baseados em Slot One e suporte baseado em Super 7 em maio de 1997 para
gerenciar o fluxo de dados gráficos que se tornaram críticos para o barramento PCI.
A versão 1.0 do barramento AGP opera a 3,3 V e oferece o modo 1X, que permite
enviar 8 bytes a cada dois ciclos, e o modo 2X, que permite transferir 8 bytes por ciclo.
Em 1998, a versão 2.0 do barramento AGP introduziu o modo AGP 4X, permitindo o
envio de 16 bytes por ciclo. Uma versão 2.0 do canal AGP alimentado por 1,5V, o
chamado conector universal (universal AGP 2.0) também apareceu neste período,
suportando ambas as tensões.
7- USB (1.0, 2.0, 3.0, 4X) e FIREWIRE: FireWire é uma tecnologia que permite que
vários dispositivos se conectem e se comuniquem em alta velocidade, especialmente
entre um computador e um ou mais dispositivos compatíveis. Foi desenvolvido pela
Apple, que trabalhou nessa tecnologia durante a década de 1990. Em 1995, a
tecnologia recebeu o padrão IEEE 1394.
USB 1.1 foi lançado em 1998, esta versão foi desenvolvida para incluir o tipo de
interface utilizada para conectar periféricos, já que o padrão 1.0, lançado em 1996,
definia as especificações técnicas de todos os dispositivos USB, mas não dizia nada
sobre o conector padrão para ser utilizado, existindo assim uma mesma interface de
uso comum de todos os dispositivos, mas com diferentes tipos de conectores.
A revisão do padrão USB para a versão 2.0 em 2000 deu um grande passo em sua
popularidade. Com velocidade máxima teórica de transferência de 480 Mbps, passou a
ser amplamente utilizado por dispositivos que precisavam de mais largura de banda,
como pen drives e discos rígidos externos e até monitores.
O USB 3.0 fornece uma taxa de transferência de dados (teórica) de até 4,8 Gbps e 80%
mais fornecimento de energia do que os padrões anteriores. Faz uso de um conector
de 9 pinos em vez dos 4 pinos usados nas versões anteriores para controlar melhor o
fluxo de dados e o gerenciamento de energia. Distingue-se do outros pelo seu
conector de cor azul.
Figura 7: USB 3.0
O USB 4.0 é duas mais rápido que o padrão anterior, o USB 3.1. Todas essas variantes,
no entanto, possuem o mesmo conector de outros padrões com um indicador azul no
soquete e nove pinos.
Nesse mesmo ano, um grupo de empresas formou o consórcio PCI-SIG para tratar
dessa questão. A primeira especificação do 3GIO foi aprovada lá. Em abril de 2002, o
PCI-SIG aprovou um conjunto mais abrangente de especificações. Foi nessa época que
a tecnologia 3GIO mudou seu nome para PCI Express.
Se um determinado dispositivo usa apenas uma lanes, trata-se de PCIe x1. Se usar
quatro lanes de transferência de dados, é PCIe x4. Oito lanes é PCIe x8, 16 lanes, é PCI
x16. A maioria das placas de vídeo são baseadas em PCI Express x16. Porque, quanto
mais rotas, mais dados são vendidos ao mesmo tempo.
Em 2007, o grupo PCI-SIG introduziu o PCI Express 2.0. A principal característica desta
nova versão é a alta largura de banda (bandwidth) de cada canal: até 500 MB/s. Isso
significa que uma conexão PCIe 2.0 com x16 pode atingir 8 GB/s na transferência de
dados (16 x 500 MB/s).
O PCI Express 3.0 foi lançado em 2010, oferecendo o dobro do desempenho do PCIe
2.0. Esta versão funciona com 8 GT/s. A largura de banda de cada lane é de 1 GB/s. Isso
significa que um dispositivo PCIe 3.0 com x16 pode lidar com até 16 GB/s.
A especificação PCI Express 4.0 foi concluída em 2017. O PCI-SIG teve dificuldades para
dobrar seu desempenho com o PCIe 3.0 e manter a compatibilidade com versões
anteriores.
PCIe 4.0 é capaz de 16 GT/s e 2 GB/s por lane. Como resultado, a conexão PCI Express
4.0 x16 tem uma velocidade teórica de até 32 GB/s, a codificação é 128b/130b.
Figura 10: Velocidades do PCIe
9- mSATA, PCIe, M.2 (SATA e PCIe, NVM): SATA é a interface e protocolo mais comum,
permitindo uma velocidade de transferência teórica de 6 Gb/s (gigabits por segundo) e
taxas de transferência de aproximadamente 550 MB/s (megabytes por segundo).
mSATA é uma versão menor do padrão SATA, daí o “m”. O padrão foi projetado para
que os SSDs tenham conectores menores e possam ser compactos, especialmente para
atender às necessidades de economia de espaço dos notebooks.
O problema é que o M.2 funciona com os dois protocolos: PCIe e SATA. Nesse sentido,
se o computador tiver uma porta M.2 SATA e o usuário instalar um SSD M.2 PCIe,
haverá incompatibilidade.
A interface SATA Express usa o protocolo PCIe para obter velocidade. Apesar da
aparente diferença, é possível conectar um dispositivo SATA antigo à porta Express,
assim como um disco rígido externo USB 3.0 funciona com uma porta USB 2.0: a única
diferença é a velocidade de operação, que é baixa. Atinge velocidades de 10 Gb/s em
comparação com os 6 Gb/s da SATA.
10- Bluetooth V1, V2, V3 V4X: O Bluetooth 1.0 foi criado em 1994, a primeira versão
operava na frequência de 721 kbps. No início, o desempenho era muito bom,
conforme os aparelhos mudaram, o desempenho ficou obsoleto, surgiu, em 2001, a
variante 1.1 e, em 2003, a variante 1.2.
O Bluetooth 2.0 surgiu em 2004, a versão trouxe novas melhorias, tornando o serviço
muito rápido, para 3 Mb/s, além de baixíssimo consumo de energia. A taxa de EDR
(Enhanced Data Rate) foi outro recurso que triplicou a taxa de transferência de dados.
Embora não fosse obrigatório, sem ele, a velocidade de transferência era lenta. Em
2007 veio a versão 2.1, que oferece mais segurança aos usuários.
O Bluetooth 3.0 surgiu da busca por melhor velocidade, que apresentou o modelo em
2009, saltando para até 26 Mb/s. Este número só é possível com o sistema High Speed
(HS).
O Bluetooth 4.0 surgiu como resultado de uma série de reclamações de usuários, neste
caso, com foco no baixo consumo de energia. Se o recurso não for usado, mesmo que
esteja ativado, a bateria dos dispositivos móveis não consumirá tanto dinheiro quanto
antes.
SCSI-2 (ou Fast SCSI) é uma versão lançada em 1990 para contornar algumas das
limitações do SCSI-1. Essa especificação incluía recursos que, na primeira versão, não
eram necessários, levando a problemas de compatibilidade. Entre eles está um
conjunto de cerca de duas dúzias de comandos chamado Common Command Set
(CSS). Esta versão do SCSI também se caracteriza por operar com frequências de até 10
MHz e 8 bits, resultando em uma taxa de transferência máxima de 10 MB/s. Aqui só é
possível trabalhar com até oito dispositivos no mesmo barramento.
Há também o Ultra2 SCSI, que também possui uma taxa máxima de transferência de
dados de 40 MB/s, mas opera em uma frequência de 40 MHz e 8 bits. Muitos
conhecem esta versão como SCSI-4. O número de dispositivos suportados é oito.
Em seguida, vem o Wide Ultra2 SCSI, que opera em 16 bits e frequência de 40 MHz,
resultando em velocidade máxima de 80 MB/s e suporte para dezesseis dispositivos.
12- VGA, DVI, HDMI: Video Graphic Away (VGA) significa padrão gráfico de vídeo e é
usado para conectar, por exemplo, um computador à TV, entre outros monitores.
Inventado pela IBM no final da década de 1980, capaz de reproduzir 256 cores e com
resolução de 640X480 pixels, abandonou os monitores monocromáticos e abriu o
precedente para novas tecnologias de vídeo.
DVI significa Digital Visual Interface e é um cabo semelhante ao VGA, mas funciona
como um conector que utiliza um sinal digital para transmitir imagens de uma placa de
vídeo para um monitor, como uma TV LCD. Foi fundado por um conglomerado e seu
principal objetivo era transportar dados não compactados. A tecnologia é 100% digital,
diferente do VGA, que é analógico. Desta forma, o DVI traz mais qualidade ao display
de cristal líquido.
Thunderbolt é uma tecnologia de I/O super-rápida criada pela Intel para conectar
dispositivos que exigem largura de banda muito alta, como telas de alta definição.
Desenvolvido em colaboração com os responsáveis pelo hardware da Apple.
Inicialmente chamada de Light Peak, essa tecnologia foi desenvolvida em meados de
2009 e demonstrada em 2010. O padrão inclui na camada de aplicação dois outros
padrões já conhecidos e utilizados na indústria, PCI Express e DisplayPort. Portanto, ele
pode conectar monitores e dispositivos de armazenamento.
Cada porta Thunderbolt padrão possui dois canais full-duplex capazes de transmitir
dados em até 10 Gbps por canal. Isso é suficiente para transmitir um filme em alta
definição em menos de 30 segundos, segundo a própria Intel.
O eDP foi introduzido pela primeira vez no final de 2008 como uma versão simplificada
do DisplayPort para monitores internos. O objetivo principal era uma interface de
exibição comum que pudesse ser usada para exibições externas e internas. Pouco
tempo depois, os principais fornecedores de GPU / CPU, incluindo Intel, anunciaram
que o eDP substituiria o padrão de interface LVDS atual (na época) e que o suporte
LVDS desapareceria. A motivação era simples: a indústria de chips precisava substituir
a interface LVDS de alta tensão por uma que pudesse impulsionar a integração e o
desempenho da tela. O eDP tornou-se a escolha óbvia porque pode redirecionar a
interface DisplayPort flexível e extensível, o que significa que a mesma porta de vídeo
pode acionar um monitor interno ou externo, permitindo flexibilidade de design e
aplicação de plataforma.
15- Raid 0, Raid 1, Raid 5, Raid 6, Raid 50, Raid 60: RAID é uma abreviatura de
"Redundant Array of Independent Disks", que significa Redundant Array of
Independent Disks. Tecnologia que combina dois ou mais discos rígidos e/ou memórias
SSD em arranjos para trabalhar em conjunto, em computadores e outros sistemas de
armazenamento de dados.
O RAID 0 usa dois ou mais discos rígidos com o objetivo de aumentar a eficiência no
armazenamento e acesso às informações, é considerado o nível de RAID mais rápido,
mas menos seguro. A lógica do RAID 0 inclui a distribuição dos dados a serem
armazenados no sistema de armazenamento, registrando as informações divididas em
vários discos rígidos ao mesmo tempo. Dessa forma, a escrita (ou leitura) de dados
utiliza todos os discos do sistema, sem a necessidade de nenhuma equação para gerar
paridade.
RAID 1 também conhecido como “disk mirror”, é perfeito para pequenas empresas e
residências, ele funciona em apenas dois discos rígidos. Ao gravar informações
simultaneamente em discos, este programa cria uma cópia em tempo real de
aplicativos e dados, sem intervenção do usuário.
O RAID 5 conhecido como “Strip Set with parity” é muito utilizado em servidores ou
arrays com pelo menos três discos rígidos instalados e cria uma camada de
redundância, sacrificando parte da capacidade de armazenamento do sistema para
proporcionar maior segurança aos dados. No RAID 5, bits de paridade são criados e
adicionados aos dados, gravados alternadamente em todos os discos. Se um dos discos
rígidos falhar enquanto o programa estiver em execução, nenhum dado será perdido.
Paridade é a segurança do sistema que possibilita a reconstrução de dados sem perda
de informações. Recomendado para aplicações diárias em instalações pequenas e
médias (até 8 discos).
O RAID 6 é um sistema com recursos próximos ao RAID 5, mas adiciona uma camada
dupla aos dados gravados. Isso significa que no RAID 6 até dois discos rígidos podem
falhar sem perder dados, mas o dobro do espaço será usado para gravar a paridade e
manter a redundância do sistema. Na implementação de um sistema RAID 6 com oito
discos, a capacidade total disponível será um múltiplo do número de seis discos
rígidos, enquanto os outros dois servirão para reutilização.
O RAID 50 inclui duas configurações: pelo menos dois arranjos RAID 5 executados no
RAID 0. Destinado a instalações com no mínimo dois discos rígidos no mesmo
gabinete, esse array de discos é economicamente eficiente para sistemas com no
mínimo nove discos, com a criação de pequenos grupos de RAID 5.
16- SAS: Para preencher essa lacuna surgiu o SAS (Serial Attached SCSI), um
barramento serial muito semelhante ao SATA em vários aspectos, que acrescentou
algumas possibilidades interessantes de uso do servidor. Ele mantém o mesmo
conjunto de comandos e, portanto, é compatível com software. Não estou falando do
Windows e dos programas que usamos em desktops aqui, mas de aplicativos
personalizados, complexos e caros usados em grandes servidores.
Assim como os padrões SCSI e IDE coexistem há mais de 20 anos, o SAS está destinado
a competir com o SATA, cada um em seu próprio nicho: SATA em computadores
domésticos e servidores de baixo custo e SAS em servidores e estações de trabalho
maiores.
Figura 20: Gabinete 1U com HDs SAS removíveis
Outra pequena vantagem é que o SAS permite cabos de até 6 metros de comprimento,
enquanto o SATA tem apenas 1 metro. A distância máxima é necessária ao conectar
um grande número de extensores porque eles são grandes, que tendem a estar
fisicamente mais distantes do servidor.
A maioria dos discos rígidos giratórios de 15.000 RPM de alto desempenho que
anteriormente existiam apenas na versão SCSI também serão lançados na versão SAS.
Nos próximos anos, espera-se que o SAS substitua gradualmente o SCSI, assim como o
SATA substituiu quase completamente o IDE em novos computadores.
Figura 23: Conectores de um HD SAS
Não há nada de diferente que impeça que esses drives de alto desempenho saiam em
versões SATA, é apenas uma questão de demanda. Os discos rígidos de 15.000 RPM
acabaram sendo menos adequados para o público doméstico devido ao seu alto preço
e capacidade reduzida (devido ao uso de discos de 2,5"). Não importa a velocidade de
um disco rígido de 73 GB (como o Seagate Cheetah 15K.4), dificilmente você pagará R$
1.500 por um disco rígido SATA de 300 GB, mas custa menos de R$ 250. Esse
diferencial de custo brutal acaba se justificando apenas no mercado de servidores e
estações de trabalho de alto desempenho onde, literalmente, "tempo é dinheiro".
17- Conclusão