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Curso para Instrutores de Centúria (1994)

Adjunto Jaruã – Mestre Bálsamo


Quinta Aula

Quer dizer, você até citou ontem:


“Puxa, mas quanta coisa que está sendo dita aqui que nunca foi dita.”

E realmente! Eu estou jogando aberto para que fique realmente inclusive como lição.
Porque você não tem o direito de desprezar as lições como presidente, né? Você vai reto,
você vai no chão, você atender a todo mundo! Cada presidente. E aqui homens que vocês,
homens de apoio!

Então realmente está chegando a hora. Eu acredito inclusive que se tudo der certo, Beto,
se realmente, eu não sei, estamos convocando com -0-. Se vingar agora no domingo dia
17 e os Ramas virem, esses Sétimos que estão tendo a oportunidade de vir, mestre sol e
mestre lua está sendo chamados também. Porque a gente nunca encontrou uma
oportunidade de falar, de dizer coisas. E nem sei! Pode acontecer também um tremendo
furo, a gente movimentar todo mundo e chegar lá e não ter ambiente. É chegar,
harmonizar e o ambiente não oferecer respaldo e ficar lá igual a uma vaca velha! Não
pode acontecer? Porque não adianta distribuir conhecimentos se não houver ambiente. Ai
quando chegar lá o que eu vou fazer? Nada!

É se desculpar, até uma mentirinha:


“Não, estamos preocupados com qualquer coisa.”

E tal e é só isso. Por que? Porque eu não vou ter nada para dizer. Pode acontecer! Não é?
Afinal de contas a gente nunca sabe. O ideal seria formar uma sequência mínima de três
reuniões aqui no Templo-Mãe para essa cultura geral para bater numa série de coisinhas
aqui, que nós estamos tratando aqui. São coisas simples. Para você ver, analisem aqui.
Depois do que foi falado você agora se alerta, mas antes de ser falado você nunca pensou.
Se uma coisa chega até ser tola, não é tola? Até tola! (...) é até tolo! Mas você não desperta
para ela enquanto alguém não te desperta. É o mesmo sentido do que falei um pouco
anterior a respeito da obra de seu Mário. E é uma obra perfeita! Se você pega por exemplo
do “Limiar do Terceiro Milênio”, é uma obra perfeita! Mas por que ela é perfeita? Não é
porque ele fez a obra! Ela é perfeita porque ele transferiu aquilo que Tia ensinou! Aquilo
que o Plano Espiritual passou. É nela que está contida a perfeição. Com isso não estamos
desmerecendo o trabalho dele. Que ninguém aqui nega o trabalho intelectual que ele teve!
Mas nós não podemos considerar nem confirmar uma condição de emanação, de sintonia.
A própria distância, a própria condição, o próprio propósito já não é mais o mesmo daqui.
Se fosse daqui, estaria aqui! É uma questão de lógica! Uma questão de bom senso. E nesse
tratado que tratamos não falamos de homens, falamos em forças. Em vibrações, em
impregnações, em linhas, em ordens, em correntes. Aí é a coisa que realmente tem que
tratar ao nível de razão! Ai não é lugar para sentimento! Há para sentimento, mas não

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para sentimentalismo! Não é? Sentimento há, mas bem distante, mas nunca
sentimentalismos. É muito sério! Salve Deus!

Eu tenho certeza! Eu tenho certeza que eu nunca teria coragem de falar no domingo agora
que aqui me oferecesse um ambiente de 1000% do ambiente que vocês estão me
oferecendo, que eu não diria isso! E reunido com os Adjuntos eu não digo isso! Eu seria
apedrejado talvez. Estou surpreso também de estar falando isso.

Então, em Cristo Jesus, estamos tratando de coisas tão simples, mas que na realidade se
tornam muito complexas!

É o tipo de coisa:
“Ah, eu vou lá ver seu Mário. Vou lá visitá-lo. Coitadinho!”

(...) de sua segurança individual. Não são como vós outros.

É temos que estar (...) para isso encher de gente que vai vir para o nosso meio e só vai
encher o saco, aborrecer em períodos intoleráveis! Compreende-los porque eles são
justamente para serem agasalhados por nós, são estranhos, talvez, mas que Deus nos
confiou porque necessitam. E nunca irão somar, sempre será o risco para dividir!
Observem que nos templos externos vocês contam com quantos? Não importa o tempo
que alguém participa, é o mínimo! Em cada templo externo tem um mínimo que se pode
contar. E o máximo para atrapalhar! No Templo-Mãe a mesma coisa! Uma montoeira de
gente para encher o saco, mas para fazer é o mínimo! É a mesma coisa! Então essa sina é
em todos os templos. Um mínimo para fazer, um mínimo para realmente se interessar, o
mínimo para se irmanar, o mínimo para construir. Agora para lascar, para desajeitar, para
jogar praga, para enlamear, para perturbar sempre vai ter um monte!

Pode observar que é um (...) se tiver um presente aqui, ele me aponta cinco pessoas com
as quais ele conta. Ele não conta com cinco! Ao todo não tem cinco! E nós aqui no
Templo-Mãe não chega a dez, não! Agora para falar, para dizer, para filosofar... para
isso.... Agora para fazer, para se dispor, para se sacrificar, perder uma noite de sono, se
interessar realmente, dê jeito nenhum! E normalmente quer buscar fora! Há uma
tendência fantástica de se tentar buscar fora para consertar dentro! Se você quisesse
consertar dentro, você não tinha desconsertado! E é impossível buscar lá fora para trazer
para consertar aqui dentro. E a solução de tudo que está lá fora, está justamente aqui
dentro. Salve Deus!

Nós já conversamos, né? A emissão, ela muitas vezes, é o propósito, a honestidade do


propósito, é a busca, é o objetivo, é isso que eleva a condição de mestre jaguar. O objetivo
do (...) do propósito. É extraordinário! Quantas vezes a gente reúne um grupo de pessoas,
de mestres... Meu Deus!

Tai o Beto. Beto umas três vezes o Beto amargurou (...), nessa descontração, todo mundo
conversando aqui, batendo papo (...)

Agora, custe o que custar, nós não temos o direito de desistir, não é? Custe o que custar,
nós não temos o direito de desistir! Só nos resta sempre é o dever de insistir, de continuar
caminhando.

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É curioso! Quanto mais as sombras, a gente perceber que as sombras estão se
intensificando ao nosso redor, mais temos que nos preocupar com a intensificação de
nossa própria luz.
Aquele que não se alicerçar em si mesmo, ele vai cair. Porque nós realmente, na condição
de um sacerdócio como esse, nós já vivemos cada vez mais intensamente todos os
componentes naturais da “porta estreita”.

E o que é o Doutrinador? É como até inclusive o Beto (Trino Ajarã) citou hoje aqui, bem
lembrado, a Carta “Biografia do Doutrinador”. Como é que ela finaliza a Carta da
“Biografia do Doutrinador”?
“Junto a mim, em direção à porta estreita, está o Doutrinador...”

A esperança dela era aquele que estava em condições de caminhar com ela em direção à
“porta estreita”, porque na proporção que essa “porta estreita”, esses componentes vão se
intensificando, vai se intensificando a ação dos Cavaleiros do Apocalipse, dessas muitas
Legiões dos mundos negros, a tendência natural é o sujeito “espirrar”.

Porque iremos cada vez mais depender do nosso equilíbrio pessoal. Iremos cada vez mais
estar na dependência do equilíbrio de nossa mente, da harmonia do nosso interior, quer
dizer, é aquele mesmo aspecto que Jesus tratou:
“Procurai edificar sua casa não sobre a areia, mas sobre a rocha...”

Por quê? Porque sobre a areia vieram os ventos, e bateram as tempestades e ela desabou.
Agora, aquele que edificou sua casa sobre as rochas... E que casa Jesus citava? É a nossa
casa do íntimo, o nosso interior. É curioso! Quando Jesus fala também: “
Tudo que está oculto será revelado.”

Meu Deus, isso é terrível! Podem observar que no campo dos relacionamentos físicos
sociais aqui, a pessoa sempre exterioriza uma imagem, mas o que ela é realmente
interiormente? Mas Ele fala:
“Tudo que está oculto será revelado.”

Traduz-se por comportamentos. Então automaticamente, muita gente que ainda consegue
impor na sua natureza uma farsa de comportamento, pela pressão na conjunção de dois
planos, pela violência das correntes, por esse acervo negativo, ele vai acabar
exteriorizando realmente aquilo que é, e não aquilo que ele procura ser sem ser.

Então, quem não estiver preocupado com a sua cultura interior vai desabar! E falamos em
aspectos aqui que não há barreira, como não há beleza, não há riqueza, não há hierarquias,
na hora se é Arcano, ou Rama 2000, ou ninfa, ou ajanã. Não! É igual, porque ai não existe!
Existe íntimo! Não há outro escudo a não ser a força do pensamento, o equilíbrio
realmente do pensamento, a harmonia dos sentimentos.

Dizer que há alguém que não vai se desequilibrar também é pieguismo, porque não há
possibilidade de não se desequilibrar, porque a própria força do planeta não tem como.
Você se desequilibra várias vezes por dia, mas tem que desenvolver a capacidade de
equilibrar cada vez mais rápido.

Nós temos o direito de permanecer desequilibrados inclusive numa média de cinco horas.
Cinco horas ainda é um padrão de normalidade dentro do conceito dos sábios. Pela

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intensidade da corrente ainda se justifica você ficar aproximadamente umas cinco horas
em “baixa”. Isso até algum tempo atrás. Mas proporcional à intensidade dos problemas,
das atuações, da intensificação das ações, então você tem que ficar esperto e saber que,
quanto menos tempo você levar em desequilíbrio é maior vantagem para você.

Uma pessoa pode ficar obsediada por desequilíbrios. Ele pode criar um estado de vício
psicológico, de tanta assimilação, que ele acaba sendo obsediado. É um vício! Então, é
muito sério!

Quer dizer, quando a chefe fala assim, numa das Cartas de 1984, que ela fala assim:
“É preciso mudar a rota do pensamento humano...”

E só via no Jaguar a possibilidade desta emissão de cultura. É porque o único que está
dispondo dessas mensagens, o único que está dispondo desta percepção, desta visão
original, é o nosso homem! Porque as outras escolas, elas oferecem todo um acervo de
informações intelectuais, mas não um sistema de precisão de um comportamento.

Elas oferecem deuses fantásticos, um Jesus fantástico, possibilidades fantásticas de


soluções fora do homem... Curioso, sendo que todas as soluções estão justamente,
unicamente, contidas dentro do próprio indivíduo.

Cada vez mais o homem está saindo para fora! E cada vez mais o sistema social, o sistema
político, o sistema religioso, o sistema doutrinário, as organizações estão puxando os
homens para fora. Está tudo invertido! Tudo está absorvendo o indivíduo para fora.

O marketing, os slogans, as ofertas, oferendas, tudo é puxando para fora, tudo é atraindo
o indivíduo para fora, sendo que toda a realidade está no íntimo. Ninguém está indicando
qual caminho a tomar, e o caminho a tomar é o próprio coração, é a própria mente. Podem
observar que todos os sistemas estão puxando para fora:
“Olha, se você fizer isso, você terá isso...”

Então, ela sempre condiciona, ela oferece condicionando, exigindo, ela está sempre
indicando formas, formas! E não está a resposta na forma. E está mais do que
comprovado, a forma nunca foi solução. A matemática é solução para milhões de
problemas, mas não para a vida, não para o indivíduo.

Então, qual o sistema que a gente conhece que não exige, que não impõe, que não
condiciona, que não cobra, que não exige? O único sistema que preserva essa integridade
é o nosso sistema.

A pessoa vem, vai, se quiser ir embora mil vezes, se voltar mil vezes o sistema está ali.
Ninguém vai perguntar o que ele fez em casa, o que deixou de fazer, se fez compra com
a mulher, se não fez, esse tipo de coisa não existe! Nós temos também o nosso trato. O
Beto é que de vez em quando puxa umas orelhas nas reuniões aqui. Mas aí é diferente!
Aqui está em família. É o Trino, é o companheiro de jornada sacolejando companheiros.
É outra história! Nós estamos falando em termos do sistema!

O Sistema é estritamente preservando o livre arbítrio e a integridade pessoal das pessoas.


Mas é o único Sistema que conhecemos, podem observar que não existe outro. Ele tem

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sempre uma imposição, ele tem sempre uma exigência, ele tem sempre um
condicionamento: o temor a Deus.

E é claro, esses pequenos problemas que nós temos, que muitas vezes parecem grandes,
parecem gigantescos, no campo da reação do comportamento de uma grande maioria em
nosso meio, em nossos Templos, são perfeitamente naturais, curiosamente, não é?
Porquê?

Porque a Doutrina do Amanhecer é o novo caminho, mas todos nós somos “velhas
estradas”. A Doutrina do Amanhecer é o novo caminho, mas todos nós somos a “velha
estrada”.

Por quê que eu estou reencarnado? Por comportamentos nativos da “velha estrada”. O
que é que me conduziu a buscar o Vale? Reações resultantes da “velha estrada”. Os meus
conflitos são resultantes de quê? Da Doutrina do Amanhecer? De Jesus? De Pai Seta
Branca? De Tia Neiva? Não!

Resultantes da “velha estrada”! Componentes da “velha estrada”! Comportamentos na


“velha estrada”! Sentimentos da “velha estrada”! Pensamentos da “velha estrada”! Eu sou
a “velha estrada”, dispondo do Novo Caminho!

E para eu ir manipulando, transformando as nuances da “velha estrada” que existe em


mim, é através da minha luta, é através da minha persistência nesses conceitos, é através
do meu desenvolvimento ininterrupto, das minhas preocupações, dos meus conflitos, da
Lei de Auxílio, de me interessar pelo próximo, pelo vizinho, quer dizer, é buscar sempre
me condicionar o oposto daquilo que me conduziu a ser quem sou, é que vai me levando
a me integrar com esse novo caminho.

Então realmente, essas doenças de gente que cai, gente que ataca, gente que de
interpretações várias, de gente que perturba, que enche o saco aqui, isso vai ser o meu
comum. Não tem jeito de evitarmos isso! Agora precisamos é estar preparados para isso.
Nós não temos como evitar pessoas com problema. A partir do princípio e a nossa
condição é receber as pessoas com problema. A nossa função é receber as pessoas com
problemas. E quanto pior o problema nós não podemos falar:
“Não, você não pode..”

Não! Ela tem que realmente vir. Agora nós temos é que nos prepararmos para solucionar
esses problemas e os efeitos que essa pessoa trará. Porque quanto mais desequilibrada ela
for, quanto mais ela tiver nuances da “velha estrada”, mais ela se tornará um problema!
Então da mesma maneira como eu e quem me rege teve que me aguardar ali e me
aguardando para que eu lentamente fosse chegando aonde estou e chegar aonde eu preciso
chegar, até o ponto ideal, onde deixe de ser eu também um problema, naturalmente eu
também terei que aguardar que outros cheguem, cada um ao seu tempo.

É uma questão de lógica! É uma questão de lógica! E isso também é o Evangelho


Iniciático. Esse é o Evangelho Iniciático! Por isso a “porta estreita”, por isso é difícil
servir Jesus! Porque cada vez menos nós temos pessoas no Planeta com essa disposição.
“Ah, se me encher o saco eu meto bala.”
“Se me encher o saco eu enfio a faca.”
“Se me perturbar eu arrebento no porrete.”

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É a primeira tendência nossa! A nossa primeira reação. Pode até vir uma vez, está doente:
“Eu vou deixar agora, mas se vier outra vez, vai ver o que é bom para tosse.”

Quer dizer, é a primeira manifestação. É a primeira reação, inclusive se você não reage
assim, quem (...):
“Mas tu é trouxa, hein?”

Você ainda é criticado por não ser violento. Quer dizer, por que ser violento tornou-se
natureza da Terra! Mestres, e aí voltamos a Seta Branca nosso Pai quando ele alerta que
pode chegar a um ponto que o ser humano vai perder a condição humana. Deformar-se,
perder-se da condição humana, de sua condição humana. Estão percebendo a que
deformação a que o Pai se refere? Não é a deformação do corpo! É a deformação total da
mente! E efetivamente eu no meio da rua, um chega provoca, eu arranco um revólver, eu
dou um tiro aqui, ele cai, todo mundo assistindo. Todo mundo apressado e só passa por
cima do cadáver.

Tem gente que tem sido queimada nas ruas. No Nordeste agora, Recife. Eu sei que pela
própria condição que você na função, você está sabendo de mil casos aí. Então pode tomar
um negocinho ali, um tênis, também pode dizer que (...) que matei a fogo, e todo mundo,
criança, jovem, mulheres grávidas, moças, rapazes... (aplaudindo). Se tornou natural!

Você também, né? Sua função deve conhecer quadros terríveis! E multidão! Crianças,
jovens, católicos, políticos e tudo mais. Que maravilha! Quer dizer, está se tornando uma
normalidade! Agora observando que isso é o mais profundo extremo do primitivismo do
comportamento humano! E você descobrindo que está sendo um comportamento normal
de humanos, então aí voltamos ao Pai e sua mensagem: a deformação mental.

Cada vez mais as atitudes de violência estão sendo normalizadas pelas concepções,
inclusive sociais. Quer dizer, se não estiver contido em mestre sol e mestre lua, a
experiência que o Pai disse que cada espada que se ergue é mais uma esperança. Quer
dizer, se no nosso meio nós não gerarmos condições....

Que observem bem, uma coisa que chega até a preocupar, nós tivemos momentos aqui de
começar a sentir que está até se afogando! Nós estamos sendo engolidos pelo próprio
meio? E tenho certeza que em muitos Templos aqui, muitos dos senhores aqui, muitos
presidentes já passaram momentos em seus templos assim, que são tantos problemas que
efetivamente sugam os seus!
“Mas meu Deus, como é que aconteceu isso?”

Você está (...) se volta um, se volta outro, .... Você está tentando contornar, quando vê já
estourou aqui e você está tentando mil coisas... E o que é? Tudo gente de calça marrom e
camisa preta, fita e colete.

Observem bem que há tanta preocupação com a nossa cultura pessoal pelo seguinte fato:
porque pela responsabilidade que temos em relação a transição milenar, a cultura da
mente que irá habitar o Terceiro Milênio. Porque é o seguinte, a preparação que o Vale
está proporcionando no campo dessas imensas concentrações desobsessivas, é para ir
preparando também o ciclo de mentalidade que irá habitar o próximo milênio! É como se
fosse uma desassimilação do planeta!

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Pítia e os Oráculos, toda aquela movimentação 500 anos antes de Cristo, foi o princípio
de uma preparação no planeta para o advento da vinda do Cristo 500 anos depois! E o
nosso Sistema está proporcionando um tipo de preparação similar para as mentes do
Terceiro Milênio. Olhem a responsabilidade!

Mas é curiosamente o nosso meio, o nosso grupo, os jaguares, nós também estamos
enfrentando um problema que é muito pior! Nós estamos caindo por não aprender a
enfrentar o próprio jaguar. As piores repercussões dos nossos Templos não partiram de
visitantes, não partiram de pessoas de outras religiões, não partiram de pessoas de outras
doutrinas, não partiram de correntes negras, não partiram de exus, não partiram de vales
das sombras, partiram de jaguares! É extraordinário! Os piores problemas que tivemos
aqui no partiram de estranhos, partiram de pessoas do meio, de ocupar Radar, de dirigir
trabalhos, de ter o comando. É extraordinário! Então, o que nós temos então que estar
alertas? Diz que um aspecto, que um aspecto básico na transcendência. Nós somos um
grupo realmente muito cármico e em meio a esse nosso grupo só Deus para saber o que é
que existe de relacionamento entre nós. O que é que está no carma de cada um? Os
impactos desses períodos de mudança de roupagem. Sabemos que de 80 em 80 dias, há
uma mudança de roupagem. Dentro de uma contagem mais ou menos regular, cada ser
humano, de 80 em 80 dias, ele vive uma nova roupagem. Quando uma parcela de sua
herança cármica é naquele tempo X, e ele chega e o atinge, então ele passa a assumir uma
roupagem e junto aquilo vem correntes, vem determinados cobradores, etc., etc.
Automaticamente altera o campo psíquico, altera muitos quadros na vida do indivíduo.
Muitas vezes é um desastre. É um problema, é uma queda, é uma torção, é um
atrofiamento no osso, é um problema na cabeça, é um problema no fígado, é um problema
na coluna, um problema na família, ou um problema no trabalho, ou um problema no
próprio Vale! Quer dizer, sempre acentua-se uma coisa! Ou era calmo e passou a ficar
mais nervoso, ou ficou mais sutil seus desequilíbrios, ou ficou mais difícil manter o
equilíbrio. Quer dizer, então nós já temos essa variação e é muito mais intensa! Somos
sensíveis, temos conhecimento, somos cobrados proporcional a consciência, não é? E
somos muitos! Quer dizer, Deus tornou também o Vale, um centro de convergência não
só de forças espirituais, mas um centro de convergência cármica! Por que? Porque
estamos aqui! Então esse aqui é o centro de referência em minha vida para que o meu
carma me encontre.
“Apressa-te filho! Para não perder nenhuma das ovelhas do teu rebanho.”
“O vento te soprará eflúvios do ouro e da prata para que eu, filho querido, possa sentir-
me em paz, sabendo que a tua mesa está completa. E então, filho, sabendo-te completo,
enviarei a ti todos aqueles que sofrem pelo frio e pela fome no triste propósito de te
encontrar.”
(Carta de Tia Neiva)

Quer dizer, vejam bem que a despeito da nossa formação doutrinária, a despeito das
consagrações que temos, nós ainda estamos nos afogando no nosso próprio meio! Podem
observar que nós ainda estamos nos afogando dentro de casa! Muitas vezes você está
dentro do seu templo, dentro da sua casa e tem dias que você chega e o ambiente está tão
desagradável que você parece que você é um estranho! Dentro de sua própria casa!
Repentinamente você chega no templo e por causa de 2, 3, 4, 5 e você chega e mesmo
você não sendo presidente, você chega e fala:
“Puxa, tem alguma coisa esquisita aqui.”

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E você sente total desequilíbrio nas forças! Mal-estar, dificuldade, de até você trabalhar
e dá tudo que tem e sai mal! Sair ruim!
“Olha, puxa, mas não tem lógica”

É ou não é a vibração, o campo? Quer dizer, e partindo de que? De exus? Do vale das
sombras? Não! Partindo de nós! Então nós temos que intensificar o nosso trabalho em
torno de nós mesmos para cada vez mais crescermos em entendimento desse tipo de...
essa espécie de relacionamento e relacionamentos, para que a gente tenha em um templo
e nos templos, cada vez mais um grupo, que seja o mínimo que seja, mas que seja um
grupo preparado realmente, dentro dessa visão cultural, para auxiliar na base de
sustentação da força espiritual do templo. Porque pessoas dispostas a isso, propensas a
isso, para dividir, nunca vai faltar! E será sempre em número maior, em maior quantidade,
de maneira mais intensa, de maneira mais constante. E onde estará o plano espiritual
confiante? Naquele mínimo que tem capacidade de sustentar! E de onde virá essa
capacidade? Virá do entendimento! Porque com fanatismo, com superstição a gente não
vai sustentar carmas, tem que ser por entendimento!

A gente não vai tolerar sem ter compreensão. A gente não vai ter humildade de tratamento
se a gente não tiver humildade perante Deus. Realmente ter consciência do quanto é
imenso esse sistema dentro de mim e simultaneamente a consciência do quanto eu sou
pequeno para que eu me disponha realmente como discípulo e, portanto, sempre esteja ao
alcance dos mestres. Porque se eu cresço eu me perco de quem me rege. A Carta do
Sétimo Raio, inclusive, é extraordinária, é de 1979.
“Mesmo que você trabalhe desatinadamente, se não tiver o regulamento de quem lhe
rege de nada valerá.”
“Mesmo que você trabalhe desatinadamente, se não tiver o regulamento de quem lhe
rege de nada valerá.”

Então, quer dizer, nós precisamos nos alicerçar! Porque a tendência, quanto mais virem
ao nosso encontro, naturalmente seremos cada vez menos! Claro! Quanto mais virem
pessoas ao nosso encontro, seremos cada vez menos! E aonde estará o aspecto “mais” que
nós podemos desenvolver? Está no coração e na mente. Porque será que os milhões de
pessoas que vão se distribuir em nossos templos em busca de socorro que serão.... Não!
É uma luta que a gente está para ir entendendo essas coisinhas! Entendendo a realidade
fora da matéria. E você lê, e você estuda, e você pergunta, você questiona, você se
conflitua e as respostas vão chegando cada uma no tempo certo. E quando chega uma
resposta que te dá um entendimento você ainda não tem a compreensão. E quando você
compreende, ainda não tem assimilação. E muitas vezes você já assimilou, mas não tem
o trabalho de atitude. Porque conhecer, inclusive, não é tão difícil, mas ter consciência do
conhecimento que se tem já é outra história! A pessoa pode saber, pode conhecer e se ele
realmente tiver disposição intelectual para busca, se ele for alguém que busca, ele não vai
demorar muito a saber! Mas consciência desse saber... E transformar esse saber numa
força emanada, numa força de vibração curadora... Só se for pelo comportamento.

Só existe uma condição que emana força, que emana a sua energia, é o seu
comportamento! Mas comportamento não se exige assim, é igual a fé, não existe uma fé
para sempre, uma fé eterna, uma fé uma vez nunca mais.
“Ah, eu creio”

Crê uma droga que crê!

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“Ah, eu tenho fé!”

Tem uma droga, que tem! Todo aquele que afirma que tem fé é um hipócrita! Quem
afirma que tem fé é um hipócrita!

Fé não é uma vez para sempre. Fé é determinação de pensamentos construtivos. E quando


é que temos ininterruptamente pensamentos construtivos, pensamentos de esperança,
pensamentos na certeza? Então, tantas e tantas vezes vacilamos, tantas e tantas vezes
temos dúvidas, tantas e tantas vezes não tivemos fé! Então como é possível dizermos que
temos fé? Fé, fé é busca! Fé é cair, perder a fé e levantar novamente e voltar a acreditar.
Fé, então, não é uma vez para sempre! É uma busca permanente.

Agora é necessário que uma Tia Neiva existisse para que falássemos com essa segurança!
Olha que curioso! Coisas tão simples! Porque tudo que eu aqui estou dizendo não é por
mim. Não é por mim! Nenhum assunto que eu desenvolvi aqui eu cheguei nele por mim.
E até me frustra! Infelizmente eu não tive gabarito de ir para ele sozinho. Eu precisei ver
Tia Neiva, vivenciar Tia Neiva, acompanhar esta obra, quer dizer, estar junto e olha lá!
Dispondo! Porque se eu disser que sei, também estarei sendo hipócrita! Queria afirmar
que sei o que estou dizendo para confirmar, mas afirmando que o que dispomos, não do
que outros dispõem, mas o que nós dispomos sob esse Amanhecer. E tão proporcional
quanto o que eu estou falando e alertando para o quanto que nós temos que desenvolver
para aplicar, simultaneamente se isto estiver se voltando para mim, então estarei sendo
duplamente hipócrita. Porque muito mais do que eu! Sempre eu! Porque se eu falo “você
precisa”, eu tenho que duplamente me exigir. Perfeito? Salve Deus!

E ainda volto a dizer que a pessoa que é sobre o Evangelho que estamos tratando agora.
É o Evangelho Iniciático. Quer dizer, tudo o que estamos falando está contido no
Evangelho de Jesus. É claro, está velado! Ele está ai para todos! É como dizia Tia:
“Meu filho, essa Doutrina é para todos!”

De poucos.... De poucos.... Muitos são chamados, poucos os escolhidos. E menos ainda


os que assumem. Muitos são chamados, poucos os escolhidos, menos ainda os que
assumem. É para todos! De poucos....

Essas coisas:
“Ah, a gente tem que dar as coisas para todo mundo ter acesso.”

Aqui, oh! De vez em quando eu escuto uns papos:


“Ah, tem que abrir esse Acervo e deixar a disposição de todo mundo.”

Aqui oh! O último guardião desse Acervo foi Kuthumi. O próprio Dalai para ter acesso
às páginas ele tinha que ir ao Kuthumi. Pedir permissão. Entendeu? E esse Kuthumi foi
Seta Branca. O espírito responsável pela linha esotérica operante neste planeta. Até as
mais altas expressões intelectuais que há nessa ramificação do Avatar, que ele dentro de
outros foi graças aquele Kuthumi que saia do Tibet e os inspirava nessa linha de alerta
para o sistema intelectual do planeta. Também foi Seta Branca.

E hoje dispomos do Acervo que dispomos graças, não a Tia, dentro de linha sacerdotal,
ela conquistou esse gabarito, mas sobretudo graças a Seta Branca. Porque ele já teve ele

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nas mãos. Por isso que nós não voltamos a tê-lo. Ele está aqui por transferência de
herança, não é para qualquer um não! É para quem conquista!

Porque mesmo ele tendo acesso ao papel e a letra, ele jamais irá atingir o Verbo contido
na letra. Por que? Porque para atingir o Verbo, só através de comportamento e muita luta!
Só o amor dos que se encontram onde está contido realmente, voltamos a Jesus! Onde a
ferrugem não corrói, a traça não consome, o ouro e a prata não (...). Aí está a Lei deste
(...) da cabeça aqui. Não tem jeito! É o discípulo lutando, fazendo por onde, gerando
espaço, então proporcional vai subir. Dentro do espaço que você gera, do espaço que você
faculta, do espaço que você concede, porque há um limite na jornada. O mestre conduz o
discípulo até o ciclo possível, mas tem o ciclo que nem o mestre mais coloca a mão.
Competirá ao discípulo provar se realmente já é capaz de empregar aquilo que recebeu.
Ai realmente ele vai precisar demonstrar que está pronto, e se ele não demonstrar
condições de pronto, nunca mais terá o mestre! Salve Deus!

É sério, né? Sério! E cada vez mais sério, cada vez mais sério, pessoal! Mestre Umahã é
um dos últimos representantes da linhagem original. É, quando Tia falava:
“Oh Dalai, grande Dalai!”

Na Iniciação Dharmo-Oxinto e em todas nossas Iniciações, quando chega a Corte daqui


do Templo-Mãe, pela coordenação nos templos aqui, mas é o Dalai primeiro! É o
primeiro!

Ás vezes eu fico observando, é agora, por exemplo, nessa reunião de presidentes e grandes
governantes ai das nações, então chegou-se a cogitar-se alguns intelectuais:
“Puxa, mas onde está o Dalai, no Rio. Por que a gente não manda uma carta, telefona?”

O último grande Dalai, na linhagem dos Dalais morreu em 1939. Já acabou, já era,
acabou! Agora é Vale do Amanhecer.
“Ah, mas se a gente não tiver, pelas forças...”

Está na Estrela Candente, Estrela de Sublimação, Turigano. Salve Deus!

E a tosse.... Porque curiosamente eu percebo que tosse de Trino não irrita, viu? É muita
conveniência política, né? Salve Deus!

Mestre, é bacana! É magnífico quando a gente tem essa possibilidade de tratar essas
coisas. Observe o quanto que eleva a nossa alma! A gente parece que cresce! O Carneiro
usa de vez em quando uma expressão... Carneiro está no Canal Vermelho?

O Carneiro usa uma expressão de vez em quando, Beto, ele fala assim:
“Bálsamo, às vezes a gente está feito como se fosse aquele boneco de borracha, ai uma
comunicação, uma mensagem parece que solta aquele (...)”

E podem observar que às vezes é isso. Olha, não nos falta elementos nessa Doutrina para
a gente se manter de ombros erguidos! Tranquilos em relação a essa obra! Claro, não
faltam elementos também para murchar, tem demais! Mas simultaneamente também não
falta para nos elevar e para nos justificar, para nos auxiliar a compreender essas doenças.

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
“Filha, antes de culpar o teu vizinho, porque não ser severa consigo mesmo? ”
(Mestre Umahã)

Quanto mais a gente vai crescendo a percepção no sistema doutrinário, mais vai ficando
evidente o erro dos outros. Quando o mestre deixa o discípulo, então ele começa a grande
caminhada com a percepção. Aí os valores vão começando a ficar mais simétricos, mais
idênticos, mais claros, mas uma das coisas que mais o atrai é onde está o sentido e a
solução. E o grande problema de todos os sacerdócios e sacerdotes é este ponto! Aí fica
muito evidente, tudo o que o vocês estão fazendo de errado fica claro para mim. Mas eu
vou, porque estou tão envolvido nos erros dos outros, que eu passo de errar, eu deixo de
errar. Eu estou certo, sempre certo e todo mundo cada vez mais errado. Então eu preciso
começar a impor as ideias. Eu preciso ter espaço para falar, para consertar, porque só em
mim está a solução de mim, do mundo, das pessoas.

E tudo que você faz, você diz:


“Não é possível, esse está contra mim.”
“Ele está puxando o saco do fulano, ele está contra mim também.”
“Eu sou o único que é capaz de amar, de entender, de compreender.”

E aí começa a escalada da decadência do sacerdote. Porque esse é o ponto culminante que


ele tem que despertar para os valores recebidos em vez de voltar-se contra o próximo e
voltar-se contra si mesmo. É este o instante! É este o instante para ele:
“Rapaz, eu estou vendo tanta coisa errada, e eu como é que eu estou?”

Então tudo que o absorve e o leva a estimular a violência da mente, ele tem que
imediatamente reportar-se a si mesmo. Aí começa a etapa mais difícil da jornada do
discípulo. E nesse instante todos aqueles que habitam as sombras, que ouviram e leram
ou se dispuseram a seguir Jesus, encontraram o caminho destas mesmas sombras.

Começa a se perder, começa a perder a capacidade, começa a velar a própria percepção,


começa a se distanciar dos princípios, começa a perder o gabarito de discernimento, de
decidir, de definir, vai começando a tornar-se um injustiçado, um pobre coitado
perseguido, um pobre abandonado, e não tem mais controle. E todos nós aqui somos
passivos disso.

Não tem saída! Se nós não começarmos a desenvolver, mas procurar ininterruptamente
esses princípios do entendimento contidos na Tolerância, na busca de Tolerância, de
compreensão, na Humildade de tratamento, quer dizer, como Beto foi tratado procurar
sempre exigir de mim um tratamento para com meu semelhante. Quer dizer, começar a
passar por cima dessa ideia de (...) é muito chato, muito enjoado. (...)

“Aquele eu vou atender ele, aquele não!”

Eu tenho que imediatamente já começar a:


“Aquele cara é chato.”

Quer dizer, o cara é chato mesmo! Você sabe que é chato, mas não sabe que ele é chato!
Mas você tem que insistir com você de dar atenção a ele. Ele não deixa de ser chato
mesmo não, ele continua chato, enjoado, te irrita, mas você tem que ir desenvolvendo um
gabarito e superar a si mesmo. E ele não vai deixar de ser chato nunca! Mas você nunca

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
poderá se permitir que a chatice dele prevaleça sobre os níveis de sua percepção em
relação a vida, o fator cármico, o fator transcendente, o fator missionário.

O que engrandeceu Tia foi isso! Colocar a dor do próximo em primeiro lugar e todos
aqueles que eram nocivos dentro do padrão de sua normalidade psíquica, de sua
percepção psíquica, ela passava por cima, fazia das tripas um coração e:
“Ah meu filho, graças a Deus!”
“Oh, que maravilha!”

E lá dentro, pulava na garganta. E ela não deixou de ter esses sentimentos também não!
Sempre levava o físico! E quanto mais ele ficou doente, com o organismo desacertado,
quantas dificuldades teve, e ela teve reações terríveis também. É a violência do físico! A
força do corpo! E como é que ela conseguiu? Pela mente, pelo coração. Na luta
ininterrupta! Então quantas vezes foi provocada realmente, agredida, ferida e a reação da
mulher, que ela era orgulhosa... Era o conhecimento, a consciência, quer dizer, ela era
aquela que:
“Não me filho, graças a Deus!”

Não, não era hipocrisia, não! Era luta! Era vencer a si mesmo!
“Não meu filho, tudo bem! Graças a Deus!”

Consciência de que cada um dá o que tem. Ele está dando o que ele tem para dar! É
impossível exigir de alguém que dê um pouco a mais do que ele pode! Porque ele está
dando por que? Porque isso é exatamente o que tem! Então é preciso aceitar as pessoas
como elas são. Vejam só o caso dela. Hoje nós estamos com algumas dificuldades no
relacionamento e ela nos pegou ontem, muito mais crus do que somos hoje! E ela nunca
nos impôs, nunca exigiu, nunca condicionou.

Veja quanto nós ainda estamos devendo a Tia Neiva dentro do exemplo que ela foi,
naquilo que estamos sendo. Concordam? Porque por exemplo, hoje você tem que
suportar, você não vai com a minha cara, você está suportando já o Bálsamo, mas o
indivíduo que já passou por todas as Consagrações, que já veio de uma jornada tão grande.
Mas ela me suportou quando eu cheguei mesmo xucro! Muito mais do que sou agora,
quer dizer, (...) toda essa estrutura que ficou, como é que foi para ela? No relacionamento
dela, a maneira dela. Cada Adjunto desse, cada Rama desse que passou por ela, quer dizer,
cada um desses, dessas que passaram por ela, como é que eles eram? Como é que nós
éramos? Lá na UESB... O ambiente, Beto...

As dificuldades que foram muito mais extraordinárias do que qualquer dificuldade que
tenha sido passada aqui. Então não justifica nós não nos preocuparmos em sermos aquilo
que ensina este Sistema Crístico, esse sistema Tia Neiva, esse sistema Seta Branca, esse
sistema Jesus, já aqui.

O símbolo do cristianismo é o que eu levo no escudo. O Apará está aí, o símbolo da


desobsessão, na Mesa, no triângulo vermelho, no centro é o símbolo da sabedoria, o
Evangelho.

Nós temos que nos cuidar. Essa quinta aula tem um assunto, essa eu faço questão que
vocês coloquem, porque eu sei que vocês vão me cobrar e se a gente não desenvolver
nesse aspecto. Essa aula inclusive eu até a peço a Deus realmente que me ajude, que

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
nossos mentores me ajudem aqui, porque eu não sei falar de Centúria tipo Tia Neiva, ela
falava assim:
“A quinta aula, heim! É a quita aula, heim!”

É a Tia.... Todo mundo sabia, pelo conjunto de informações da quinta aula, que está
contido simplesmente no chame. É aquele velho assunto nosso discutido na Centúria. Um
assunto já familiar para todos nós. Mas nós vamos perceber que cada vez que tivermos
que falar sobre esse assunto, como a gente depende de um clima, como a gente depende
de um ambiente, não somente externo, como um ambiente nosso, pessoal, como
dependemos realmente de formar ambiente, nós dependemos também de convergir
mentes, convergir sentimentos. Muitas vezes nós vamos chegar e encontrar situações de
dissintonia, de desequilíbrio. Então às vezes nós vamos encontrar mais ou menos
dificuldade para passar, que mesmo eu estando bem para desenvolver esse assunto, mas
muitas vezes perceber que outros assuntos irão prevalecer sobre ele, como sobre outros!
Porque nós nunca mandamos nesse tempo. Só mesmo quando a gente está muito
carregado de pretensão para dizer que é chefe do tempo. Mas mesmo do nosso tempo.

Mas no caso do charme, nós vamos relembrar agora, por exemplo, o espírito quando
chega o instante fatal, quer dizer, acabou de morrer, na grande realidade não podemos
esquecer que esse processo começou 24 horas antes. 24 horas antes do instante fatal já
começou o trabalho dos médicos. Da mesma maneira como para o reencarne do espírito.
O reencarne do espírito, os médicos vêm, entidades especialistas dentro dessa área, a
partir do terceiro mês de gestação daquela mulher, então vem, traz o espírito e utilizando-
se de uma energia extra etérica ele solda então aquele espírito ao feto.

Nunca se falou, mas nós vamos um pouco além aqui dessa simbiose. Essa energia que se
utiliza para a solda do feto, ela se distribui naquele organismo. Ela se distribui naquela
estrutura orgânica. Vamos pular agora.

Então para o desencarne, 24 horas antes, esses médicos já vêm e começam a promover a
soltura, o desligamento para que esse instante fatal.... Inclusive o medo da morte é
justificado por esse instante. Há uma dor realmente que Tia dizia ser intraduzível por
choque. Esse medo, inclusive, está nesse instante. E ela dizia:
“Que nada (...) mas não é assim.”

Mas há uma sensação! Quando se promove, então, o desligamento total, eis a morte.
Então o espírito sai pela boca pegando como exemplo um corpo em decúbito dorsal, quer
dizer, ele está deitado de barriga para cima. Então o espírito sai pela boca,
aproximadamente uns três, quatro metros acima do corpo, ele paira. Aonde está a cabeça
do corpo, ficam os pés do espirito. Ele fica no sentido inverso do corpo. Onde fica a
cabeça do espírito, estão os pés do corpo. Ali ele permanece durante algumas horas
absorvendo, sugando toda a energia ectoplasmática contida no corpo, no plexo do físico,
no plexo físico.

Segundo a Clarividente esse processo chega a chiar! O audiente, assistindo o processo,


ele ouve o som do chiado. Absorvendo, extraindo, puxando.

Quando ele termina de absorver todo aquele magnético, normalmente ele chega a atingir,
o espírito em termos de peso molecular, de aproximadamente 800 gramas. Absorver esse
magnético em algumas horas.

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
Os mentores vêm, pegam esse espírito que ainda está inconsciente... Falamos em um
padrão de desencarne normal, etc. etc. E vamos nos fixar só nisso. Depois a gente trata
de outros aspectos. Vamos tentar dar uma sequência. Então esse espírito é pego pelos
mentores e é conduzido a Pedra Branca ou Retiro dos Mortos. Chegando em Pedra Branca
ele começa a tomar consciência de si mesmo. Diante dele é projetado, como se fosse numa
tela de cinema ou de televisão, a sua vida. Particularmente aquilo que deixou de fazer. A
sensação do espírito nesse período que dura, normalmente, sete dias, é que ele está
totalmente só. É ele e si mesmo! Ele e seus feitos! Na grande realidade existem milhares
de outros espíritos na mesma situação dele ali ao redor, próximo a ele. Mas ele não se
apercebe de mais ninguém ou nada. Porque a ação no nêutron está entre eles. Quer dizer,
o nêutron que é a força que sabemos que divide os planos vibracionais, então ali
particularmente, ela separa todos os espíritos. São vários, são milhares que podem ficar
na mesma condição e todos com a mesma sensação de solidão. Está só! Ele é colocado
só consigo mesmo. Passados sete dias que todos esses aspectos de sua vida ficaram claros,
aquilo que deixou de fazer com a consciência desperta para esta realidade, então o mentor
o traz de volta para a Terra. Aquele fluido que ele absorveu do corpo físico para ser
conduzido e passar por esse período, já foi. Então há necessidade de traze-lo para
novamente ser beneficiado pelo magnético, por ectoplasma, e o mentor então, daí,
conduzi-lo ao destino compatível. Só que nesse instante é o momento mais dramático
para o mentor. Porque o livre arbítrio ainda permanece. Então ele traz o espírito para
energizar, mas chegando aqui, pela própria força, pela própria emanação no planeta e pela
condição íntima desse espírito, ou seja, se ele foi uma espécie de ser humano
extremamente agarrado aos valores conquistados, como dinheiro, o ouro e a prata como
Tia sempre avisava, ou se ele é alguém que desencarnou por mágoa, com espírito de
vingança em alguém, aí a coisa complica totalmente!

Então naturalmente a tendência dele é perder a sintonia ou partir em busca daquele que
naturalmente será sua vítima e passará ele a ser um novo cobrador, ou ele partirá em
direção a suas paixões, ou partirá em direção aos seus valores. O mentor, então, ainda,
compete a ele, ele tenta ainda, insiste, doutrinariamente buscando alerta-lo, esclarece-lo,
orienta-lo, mas percebendo a impossibilidade de alterar aquele destino, a missão acaba
naquele instante do mentor e o tutelado. O mentor então parte, a missão dele acaba de
terminar. Parte ele, então, em direção ao que lhe compete e aquele ex-tutelado é entregue
ao seu destino.

A partir desse instante mil coisas podem acontecer com aquele espirito. Porque além da
série de valores que lhe vai prejudicar, porque é o seguinte, mesmo junto aqueles com os
quais ele tem afinidade ou amor que ele tem, ele vai também tentar ajuda-los.
Naturalmente sabemos que só irá atrapalhar. Ele não tem conhecimento de Leis, ele não
tem conhecimento técnico, ele não tem um princípio doutrinário. Então em todos os
aspectos tudo o que ele faz é perturbar.

Se desencarnou com ódio, com mágoa, com instinto de vingança, naturalmente vai partir
em busca de se tornar o algoz em busca de sua vítima. Nesse processo ou de cobrança ou
de perturbações, etc., mil coisas também passam a acontecer com ele! Porque existem
falanges no espaço especializadas em capturar os espíritos, existem impérios cada vez
maiores se formando e que escravizam espíritos. Ai de fato ele pode, se ele inclusive der
o azar de cair nas mãos dos bandidos do espaço, ele vai passar um período tenebroso de
sofrimentos. Porque os bandidos do espaço são uma falange poderosíssima,
perigosíssima, e são espíritos especializados em escravizar recém-desencarnados e

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
negocia-los com determinadas falanges de exus, em troca de seus valores como
ectoplasma, energia ou outras coisas!

Então tudo isso vem contribuir para a distância, para o aumento do ódio, para o
desequilíbrio, para o distanciamento, etc. Então uma série de coisas podem acontecer. Ai
só Deus no destino desses espíritos. Salve Deus!

Mas se foi alguém que desencarnou e acompanhou o mentor. Chega em um determinado


albergue, em um desses pontos do espaço e tudo mais:
“Olha, você tem umas cobranças para trás, não sabemos se será possibilitado uma outra
oportunidade de encarnar, ai temos que ver com os Ministros.”

O espirito a partir do momento que ele toma consciência da realidade espiritual, que ele
percebe o que deixou de fazer, aí é que ele percebe, então, que foi enganoso. Porque aí
ele percebe que só vai ser feliz se ele voltar para a Origem. Porque aí é que está sua
família, seus verdadeiros amores. Verdadeiro pai, mãe, mentores espirituais. Mas aí ele
percebe que mesmo o Ministro daquela Origem permitisse que ele fosse, ele não teria
estrutura em si para viver lá devendo na Terra. Ele teria vergonha. Ele não conseguiria
encarar os demais no Plano, pelo fato de estar em dívida na Terra.

Então veja, nunca vem por deus, punições! Como disse o Pai:
“A dor não vem do céu, vem de vossas próprias falhas.”

E como não existe condenação para o sonar do pecador. Há quem paga, há quem engana,
há quem cometa.... Há sempre em Deus Pai Todo Poderoso, mais cedo ou mais tarde,
uma oportunidade dele. Agora, essa oportunidade quando é possível, porque muitas vezes
não depende só de você querer. Depende de todo um conjunto de valores. Depende de
tempo, depende de circunstâncias, e uma encarnação quando ele percebe o tremendo
investimento que foi a passagem dele na Terra e o que ele deixou de fazer, e no que isso
resulta, nas possibilidades do seu espírito de voltar a ser feliz, ele não tem saída! Aí ele
volta a lutar para ter a oportunidade de voltar para a Terra.

Quando acontece, em meio a essas imensas dificuldades criadas no planeta, para


reencarnar e ele consegue a graça de poder reencarnar, então ele é conduzido a Legião
Reencarnatória, que é um dos imensos departamentos do Sistema Crístico, responsável
por todo esse processo de reencarne e desencarne.

Então ali é escolhida a família, quem será a mãe, o pai, qual a posição geográfica, a nação,
o estado, a cidade, quer dizer, são todo um conjunto de valores que passam por uma
avaliação para o retorno daquele espirito. Então ali, na Legião Reencarnatória está
também o Sono Cultural, que é um dos departamentos dessa Legião Reencarnatória.
Então ali ele passa por uma hibernação, uma preparação, até que chega no ponto de ser
trazido para aquele instante em que os médicos utilizando-se daquela energia extra-etérica
ou centelha divina, soldam o espírito ao feto. Esta energia extra-etérica ou centelha divina
resultam no charme. Ela se espalha pelo corpo.... Salve Deus!

Devagar! Esse tema é altamente complicado, eu acho ele complexo, ele é muito simples,
vamos para você deixar ele claro! Principalmente para instrutores, falando para
instrutores! Porque agora você está falando com alguém que está conhecendo para você.
Não, você agora passa a conhecer pelos outros. Quer dizer, enquanto a gente recebe uma

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
coisa e fica para a gente é uma coisa, agora quando você tem que expor para os outros,
muda tudo de figura! Eu, por exemplo, se tivesse para escrever a facilidade que tenho
para falar.... Sei não! É totalmente diferente. Você sentar numa máquina e.… puxa é um
drama! Salve Deus!

Mas então, acabei de morrer. Essa energia do charme que veio trazida para soldar o
espírito aquele feto, aquele corpo, quando o espírito acaba de sair aquela energia também
é liberada. E ela não volta, não há como voltar. Ela fica próxima ao corpo. Não é pela
atração magnética, ainda é o que resta.

Aí pegam o defunto e tudo mais, ajeitam, etc., e põe no caixão e tudo mais, em direção
do cemitério, e esse charme acompanha. A atração magnética natural. Chegando ali, já
aconteceu de espírito ir para Pedra Branca, o corpo acaba de ser enterrado, mas ela fica
ali. E em torno desse charme aquilo que deixei de fazer. Cada vez que encarnei nesse
plano ficou um charme. E os espíritos, nossos cobradores, nos localizam pelo cheiro, é o
olfato. Tudo que eles têm para a localização é o olfato.

No tempo da referência básica daquela encarnação, é necessário que, então, ser atingido
para aquela manipulação é uma parcela daquele charme deixado. Que se viesse todo, Deus
me livre! Agora vejam até onde atuam o sistema! Porque nunca tem tudo o que você
deixou de fazer em sete encarnações em cima de você! Mas até nisso a benção divina
intercede para que venha até você proporcional a sua estrutura! E em cada tempo uma
referência! E o que te cabe. Te cabe proporcional ao seu gabarito. O frio conforme o
cobertor. Olhem o Sistema Crístico! A precisão do Sistema!

Porque não é simplesmente eles cuidam da nossa volta quando merecemos voltar. Porque
precisamos! Merecimento é mais que necessidade. Mas eles cuidam e administram
inclusive as nossas mazelas. Por que? Porque se chega tudo de uma vez enquanto
encarnados, aí perderia até o sentido! Então tudo é administrado pela benção de Deus. Se
temos ainda vida compatível e as coisas acontecem é vez ou outra, o negativismo, a gente
tem as vezes atos, comportamentos assim, não sei, quer dizer, tem muitos aspectos que
nos (...). E é porque a benção divina ela vai administrando de maneira que você tenha
condições de suportar aquilo que deixou de fazer, de ir manipulando de conformidade
com a sua estrutura, e veja quantas encarnações ainda a temos pela falta de
administrarmos o equilíbrio de nossa mente e com a harmonia dos nossos sentimentos.

Quando Tia dizia que de 80 em 80 dias mudávamos a roupagem, de 80 em 80 dias uma


parcela do charme contido, em outras encarnações. Agora um aspecto curioso porque ele
chega, o charme, uma parcela do charme de um período romano, o cobrador quando
chegar pelo cheiro, de um charme da relação. Ele verá em mim um soldado romano. Ele
traz ainda vivo na mente o seu quadro! Relativo a relação. Mas ele também espera
encontrar aquele mesmo que provocou aquele desatino. Então é fundamental, quando a
energia te atinge ou o acontecimento te atinge que a sua tendência é explodir, é horrível!
Você pode dobrar a intensidade do comportamento dele em relação a você. Porque você
aí alimenta a concepção que ele já traz do que você era! Então quando chega e te atinge
e você tem gabarito para reação com equilíbrio e harmonia:
“Não, graças a Deus! Salve Deus, meu irmão! O que está acontecendo? O que está
tendo? Seja o que Deus quiser”

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
Você já provoca uma condição favorável para você e para ele. Alguma coisa mudou!
Quer dizer, esse impacto é fundamental também no sistema psíquico. O equilíbrio é
fundamental! Porque você não sabe, no nosso caso, tratando do nosso caso, eu tenho um
detalhe que considerar a oportunidade de em um trabalho de poder ter ele passando para
você falar:
“Meu irmão não é nada disso. Salve Deus!”

E você jogar, fluidifica-lo, quer dizer, proporcionar uma oportunidade de um desabafo,


de um diálogo, um despertamento, um relacionamento totalmente diferenciado! Então,
como dizia a Tia.... Dizia não! Ela diz aqui!
“Filho, mente calma significa personalidade e segurança. Lei que com frequência
traduzimos por maneiras diferentes, porém, em estradas que se encontram no auto
domínio em relação à mente.”

É fundamental esse gabarito! Nós precisamos, custe o que custar, ter controle sobre o
nosso temperamento. Porque observa que o controle do temperamento ele transcende
muito a ideia imposta simplesmente de comportamento de bonzinho! Mas é uma
necessidade técnica até para os impactos do nosso carma! O equilíbrio da mente é
fundamental para os instantes de impacto da provocação. É, a provocação gerada pelo
próprio impacto da chegada do charme. É o que acontece quando os cobradores chegam.
Encarnados e desencarnados! Quer dizer, os instantes mais perigosos é, sabemos muito
bem, num instante perde-se o.… pá! Acaba de atirar e diz:
“Ué, por que eu fiz isso?”

É uma estupidez! Quantas mortes foram assim? É um instante e a primeira reação:


“Meu Deus, por que que...?”

Então ele clama pela ausência de controle. A ausência de capacidade de controlar o


temperamento. Quer dizer, isso sem precisar partir para esse extremo de exemplo,
observem que em um relacionamento mais sutil, levando em consideração a própria faixa
de 80 em 80 dias entrarmos em um quadro diferente. Porque quando se fala 80 em 80 dias
uma nova roupagem, é necessário um novo quadro, ou quadros que de pedem, cobrador
ou cobradores.

Vou pegar aqui um exemplo para arrebentar de uma vez e todo mundo vai guardar isso
para nunca mais.

Agosto, Brasil. O que é que acontece em agosto? O que é o estigma do agosto no Brasil?
É a Noite de São Bartolomeu. É a Noite de São Bartolomeu. Eu estou falando em Noite
de São Bartolomeu. A violência de herança de milhares de espíritos em referência
reencarnados no Brasil. E toda essa satisfação de desastre, particularmente, é herança
cármica resultante daquela noite triste do dia 24.

É um centro de referência gigantesco! Essa referência está contida lá. Então é um período,
um ponto formado em campos de herança, foi em agosto, foi nesta data, quer dizer, então
nesse ciclo de data aproximada todo um conjunto de valores do charme, esse charme de
heranças cármicas vão sendo atraídas. E começa a se precipitar. Pelos vacilo que você vê.
É bebida, é droga, é (...), são mil coisas que vão facilitando os indivíduos. Quer dizer,
tudo vai favorecendo.

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
Porque essa concepção de herança, de charme etc. transcende muito mais do que o que
foi produzido aqui. Lembra-se quando no Rio, aquelas favelas e todas aquelas situações
lá e quando foram mortes e mais mortes no morro? Lembram-se disso? Pois é, era o
Angical. É Angical. Porque quando nós falamos em Angical, porque quando nós estamos
falando no Angical, resulta a nossa vida. A nossa participação na Cachoeira, Pai Zé Pedro,
Pai João. Angical é toda a região, todo o sul da Bahia, onde tem Angico e Angical. São
milhares e milhares de espíritos em envolvimento! Claro, nossa preocupação é o que
estamos mais diretamente relacionados. A família dos Ferreira, os Pereira, a
grandiosidade dos acontecimentos embora sofridos os nossos pretos-velhos. Vejam bem,
são dois períodos de encarnações naquela região envolvendo milhões e milhões de
espíritos! Um dia Tia falou assim:
“Meu filho, vai ser um ciclo de mais um rio de herança cármica.”

E quando cita lá, quer dizer nós do Angical, porque não é justamente nós. Quando fala
em Angical fala em coisa nossa. Cruz credo! A coisa é muito mais séria! Salve Deus!

É só para deixar bem ilustrado o quanto a coisa tem dimensões que transcendem aquilo
que já o que sabemos da percepção. Salve Deus!

(Pergunta de um mestre)
Intelegível.

(Mestre Bálsamo)
Você é médico, né? Você também é médico, né? São dois médicos, três médicos. (...)

Se bem que a ciência inclusive... Pai Joaquim, Pai Joaquim com a Tia, toda vez que ele
citava a medicina, você não imagina a expressão de respeito. Eu nunca vi um deles,
quando se manifestavam sobre ciência, e principalmente a medicina, particularmente, que
não visse no médico um missionário do corpo. E ele sempre falava:
“Tia, nunca se preocupe só com o corpo.”

Porque Deus já permitiu a benção da medicina da Terra estar pronta para tudo que for
possível para a Terra. Sempre aquele respeito. É que, agora é só copiando e lembrando
disso. Mas agora já entra no campo dos relativos. Porque o aborto pode ser provocado
por várias possibilidades, pode ser provocado por medo, pode ser provocado por uma
série de valores.

(Pergunta de um mestre)
Bálsamo, então só uma pergunta. Você diria aquele momento, foi exatamente o tipo de
cobrança, quer dizer, aquele dia, àquela hora, aquele filho e deixou um desequilíbrio?
Quer dizer, ele veio só para aquele momento, para aquela situação?

(Mestre que assistia a reunião)


Essa pergunta a que ele está se referindo, eu aprendi com a Tia, que a energia do charme,
o feto até o terceiro mês ele não tem estrutura para comportar aquela energia. Então
provavelmente (...)

(...)

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
(Mestre Bálsamo)
É curioso, né? Eu também nunca pensei nisso!

(Ninfa que assistia a reunião)


Inteligível.

(Mestre Bálsamo)
É a Tia falou, só que eu não quero entrar nesse tratado também. Pelo seguinte fato, porque
tem certos aspectos, como por exemplo, tentar entrar num tratado, por exemplo, de
esquizofrenia, você pode observar, por exemplo, por que é tratado que custe o que custar
nós não temos saída. Nós teremos que entrar nesse tratado, por que será um dos aspectos
que mais iremos nos relacionar com ele, e observem que nunca foi falado, perfeito?

Então, na própria relação de cobrança, quando a gente fala possessão, obsessão, que é
justamente os aspectos que o senhor está citando, então as várias características
obsessivas, são várias, então e ela varia demais. Agora, existe um conjunto, uma
contagem com a qual podemos definir todas elas dentro de quadros. Existe um limite,
pelo que nos orientam o sistema espiritual.

Mas eu estou evitando realmente entrar, porque nunca foi tratado, certo? No Curso de
Sétimo, ou mesmo em outras reuniões avançadas, nunca se preocupou ainda com essa
temática. E é curioso, porque esse assunto, que os senhores levantaram aqui, sempre foi
um dos meus pontos de preocupação.

Primeiro a esquizofrenia, por um relacionamento muito íntimo com esses aspectos;


segundo a “barriga d’água” chamada. Já soube de algum caso de solução?

Então é o seguinte, por exemplo, eu me lembro do primeiro caso que eu vi assim. Mas eu
vi e enxerguei. Porque tem coisas que você vê e também enxerga. E chegou um senhor
para o trabalho, e eu vi e enxerguei, curiosamente me atingiu o quadro. Comentei com a
Tia, e ela falou:
“Meu filho, só Deus...”

Então, tem um nível também na esquizofrenia, que nós no nosso tratado mediúnico, quer
dizer, a mediunidade incubada, como nós usamos o termo, quer dizer, quando a
mediunidade já está incubada, então a Tia também falava:
“Só DEUS...”.

Quer dizer, tem um limite, tem um ponto que... “Só DEUS...”, certo?

Esse aspecto por exemplo que foi levantado, para nós começarmos a justificar dentro de
uma visão científica, pela ciência espiritual, aí nós temos que entrar nessas divisões da
problemática obsessiva, perfeito? E onde eu espero estar mais à vontade dentro deste tema
mais na frente. Quando se tornar necessário realmente que a gente trate, porque como
nunca houve interesse, e nunca se ventilou em nosso meio, é porque parece que ainda não
é a hora, e eu também não me sinto ainda à vontade para abordar, perfeito?

Então ficamos nos devendo. Mas o simples fato de já tocar, pela primeira vez numa
reunião coletiva. É a primeira vez que vejo tratar.

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
(Mestre que assistia a reunião)
Inteligível.

(Mestre Bálsamo)
Não, mas o simples fato de levantar, é como.... Concluindo agora, o simples fato de
levantar, pelo que eu tenho conhecimento, pela primeira vez, em toda a história de
reuniões, pode ser que tenha dado o ponto de partida, de ter um princípio, entenderam
como é que é? Então, inclusive estou muito feliz com o assunto levantado.

(Mestre que assistia a reunião)


Inteligível.

(Mestre Bálsamo)
É um sonho antigo do Vale das Sombras a possibilidade da reencarnação, quer dizer, a
possibilidade de ação direta no físico, não é?

(Mestre que assistia a reunião)


Inteligível.

(Mestre Bálsamo)
Não, pelo contrário, eu continuo perfeitamente à vontade. Agora é só que eu acho
agradável realmente, o nível que está. Até de vocês sentirem-se à vontade de trazer,
porque eu estava aqui avaliando, em nada dividimos, em tudo somamos. E foi muito bom
levantarem esse aspecto. Agora, os instrutores vão saber realmente que não são aspectos
que deverão levantar. Estamos aqui é num outro ambiente, num outro clima, de veteranos.
Então existe um limite de informações que será conduzido para aqueles Iniciantes, quer
dizer, para aqueles participantes do curso. Aqui nós estamos nos dando um breve luxo,
no nosso ambiente, claro, entre nós, de tratarmos as coisas, de falarmos, de conduzir, com
a mesma naturalidade com que surgiu estes aspectos científicos, surge a naturalidade do
pão de queijo, do lanche, da descontração, da piada, do momento de brincar. Então eu
vejo como mais um componente, do mais alto nível, inserido como o pão de queijo, na
simplicidade. Da descontração, da brincadeira.... Então isso aqui é o nosso ambiente
mesmo. É formal, entre homens informais. Entre companheiros! Aqui não são mestres e
discípulos, aqui são companheiros.

Se eu chego no Templo do Alceu, se eu não me irmano com ele, eu não vou saber me
situar dentro do Templo. Só vou poder entrar se ele me der a chave. Mas antes de chegar
lá eu tenho que passar pelo Trino Ajarã, não é Alceu? Para chegar até o seu Templo você
tem que me levar, tem que me mostrar o caminho, é outra história, não é? Mas aqui não!
Aqui não é o Mestre Bálsamo falando para um monte de discípulos não! À minha
esquerda está o Trino.

(Mestre que assistia a reunião)


Inteligível.

(Mestre Bálsamo)
Agora, é claro, competirá a cada Instrutor aqui discernir os limites de informações. Salve
Deus!

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
A Centúria são sete Cartas. Então, tem uma outra sequência de Cartas que tratam de
assuntos com mais profundidade, relacionadas a essas sete Cartas, que são para o Curso
de Sétimo, ou para uma concentração de Centuriões numa reunião especial.

As Cartas por exemplo que ele cita, está contido no Manual Darmo-Oxinto, aí já vem
numa outra sequência de valores para um Curso mais na frente, já é uma outra espécie de
tratado que não compete aqui. Mas é bom já saber a título de conhecimento, já é uma
outra estrutura.

Como por exemplo, você pega a 7ª Carta que será inserida aqui no Curso, que é a Carta
chamada “Carta do Sol Simétrico”, que é a Carta que traz o desenho do Oráculo de Ariano
com a distribuição dos ais, que os senhores conhecem: Simiromba, Arakén, Oner,
Adones, Alufã, etc.

Aí você já pega por exemplo a Carta de 28 de junho de 1977, que todo mundo tem uma
ideia sobre a Carta nº 1. A Carta Aberta nº 1 ela é datada de 11 de setembro de 1977, e na
grande realidade não foi ela. Muita gente se engana com a numeração das Cartas.

A primeira carta inclusive aberta, que trata desse assunto, é uma Carta de doze páginas
no original, do dia 28 de junho de 1977. E na grande realidade ela passou a ser mostrada
muitos anos depois! E ela em nenhuma hipótese está inserida neste sistema de
informações.

Observem bem que Tia não era regida por essa matemática física, não era regida pelo
sistema simétrico, mas pelo atemporal, pelo assimétrico. Então você surpreende por
exemplo, o Mestre Umahã, com uma Carta de outubro de 1972, num extremo tratado,
inclusive Donato trouxe numa reunião de Adjunto, que é aquela Carta:
“Todo aquele que pensa ser ou ter feito essa ou aquela grande coisa, etc...”

Quer dizer, é uma Carta de 1972, onde ele começa inclusive um tratado sobre
esquizofrenia, quer dizer, a alteração no campo mental das pessoas, motivada pela sua
sensibilidade mediúnica, amparada por uma natureza naturalmente frágil, propensa ao
desequilíbrio, e começa pela formação de quadros mentais, a caminhar para um quadro
obsessivo dos mais tristes, quer dizer, mas isso em 1972! Nem ela, Tia nem tempo tinha
para se aventurar, e nem precisava disso. E essa Carta começou a ser mostrada a mim há
poucos anos. Perfeito?

Então, é muito atemporal. Pegar as Cartas da Tia e organizar, você pode organizar dentro
de uma ordem cronológica, mas você pegar e organizar por assunto e justificar pelo tempo
em que foi escrito, é totalmente ilógico.

Observem bem que o Mantra Indú Rei, quando ela recebeu este mantra, seus adeptos e
nem ela caminhava para a Estrela. Então é muito atemporal, a coisa obedeceu sempre a
um outro ciclo, e esse assunto que trata por exemplo, é totalmente incompatível na
Centúria.

Porque depois que o indivíduo receber esta Cultura, esta Contagem da Centúria, então ele
terá aquele tempo de amadurecer, de vivenciar, de trabalhar, até ele fazer jus a ela. E pode
ser que nem faça, como centenas e mais centenas dos homens de nossa Tribo não a
conhecem. Conhecem assim, um enxerido mesmo, tipo Donato, que foi enxerido, que foi

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
atrás, que pesquisa e tal. E vai um outro, o Dias, uma convivência. Mas a grande maioria
não teve acesso. Faltou a ele a conquista de perseguir esse propósito e encontrá-lo,
perfeito?

Inclusive, grande parte do acervo realmente não é para ser dada, mas proporcionada a
nível de conquista. O indivíduo tem que gerar a possibilidade de que ela chegue em sua
mão, ele tem que partir atrás, ele tem que partir em busca, e essa é uma delas.

Um José Carlos Nascimento e Silva por exemplo, já é um homem de tino no campo de


sua formação, ele é de uma natureza de formação intelectual, social, etc., e um homem
pesquisador, tem senso de pesquisa, então a ele é natural. E natural que ele tivesse a
percepção da importância desses assuntos e diante daquilo que estabeleceu para
proporcionar às suas Dharmo-Oxinto, buscou então, trazer estas informações, no nosso
caso é incompatível.

Possivelmente no Curso de Sétimo próximo, talvez comece a ser tratado. Vocês observem
por exemplo, que aí nós já começamos a entrar no campo da biopsicologia. Aí já estamos
entrando num fator biológico, perfeito meu irmão? Ai já é uma outra estrutura de estudo
que ainda não nos compete.

Porque principalmente, ainda o nosso tratado, ele precisa estar alicerçado nos princípios
do Santo Evangelho, para depois começarmos a penetrar neste campo de percepção
iniciática. Aí é onde está contido realmente as respostas dos chamados mistérios.

Aonde está a realidade da vida? Na organização orgânica? Não! Sabemos que isso não é
organismo. Não é a estrutura orgânica a sede da vida, mas a sede da vida está no sistema
inorgânico, que se transmite pela alma e mantém andante, mantém caminhante, mantém
vivo este sistema orgânico.

O que é o corpo? É um organismo, é uma estrutura orgânica. Mas o que o mantém de pé?
O que o mantém vivo? Sabemos que não é este mesmo organismo, não é? É um sistema
inorgânico que se transmita pela alma e o mantém então de pé. Então, quando este sistema
inorgânico sai do corpo, então fica somente este sistema orgânico que irá apodrecer, irá
se transformar numa outra concepção. Perfeito meus mestres? Ai então ser a razão de um
outro estudo. E é claro que no momento ainda não há possibilidade disso. Salve Deus!
Mas é até uma razão que eu estudo há muitos anos.

Eu estou muito preocupado, porque eu deverei dar o Curso de Sétimo Raio no ano que
vem. Eu prefiro não pensar que vou ser eu, porque o Nestor (Trino Arakén) fica a duzentos
metros do meu Castelo, e não foi embora. Ele está aqui. É incômodo, né? Então, ele pediu
um ano de férias, quer dizer, um ano de descanso. Então pode voltar a qualquer instante,
ele é um Mestre desta Ordem, ele é o Mestre destas Contagens, ele é o Mestre desses
valores, não é?
Tudo bem que o Trino Sumanã no momento responde pela execução no Templo-Mãe da
condução deste sistema junto ao Trino Arakén. E ao Trino Ajarã formulou o convite, mas
é claro que isso tem que ser conduzido com um certo cuidado, porque pode mudar muita
coisa. Então realmente, pelo menos eu tenho o conforto de saber que estas coisas não
estão sendo desconsideradas, como o senhor sabe que não foi desconsiderado por Tia,
mas têm mestres nesta Doutrina que também não desconsideraram, que estão tentando

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
encontrar as respostas, para quando chegar a hora de esclarecer, tentar estar pronto para
dizer o mínimo necessário. Salve Deus!

Mas Mestres, vai ser fundamental nesse Curso de Centúria, que nessa quinta aula os
senhores procurem desenvolver, é claro que todos os temas que estão sendo tratados têm
que ser levados, conduzidos de maneira objetiva. Eu estou fazendo, já falamos sobre isso,
estamos conversando à vontade, sem papas na língua, gente de família, quer dizer,
conversando de Instrutor para Instrutor, é mestre ensinando mestres, e mestres
aprendendo com mestres, não é? Aqui não é o mestre Bálsamo dizendo para um grupo de
discípulos. Não! É o mestre Bálsamo junto a um grupo de mestre, transmitindo para
mestre a nível de mestre e recebendo reflexos desses mesmos mestres. Então somos
mestre ensinando mestre repito, e mestre aprendendo com mestre, não é assim?

Então é claro, eu sempre me sinto mais à vontade para falar três, quatro ou cinco, sabendo
dez, essa é à minha maneira de ser. Talvez eu seja errado, mestre não erra, né? Se engana.
Então talvez eu tenha até uma parcela de engano em falar tão à vontade, mas não estou
me condenando por isso, estou me sentindo perfeitamente à vontade, porque esse é um
ambiente extremamente receptivo, e vou continuar conduzindo assim. Eu acredito
realmente que a gente tem que levar o que há de melhor, e tem que estar se sentindo à
vontade para transmitir aquilo que é necessário. Necessário!

Já sabemos desde o princípio, foi transmitido, que realmente aquele que não tem senso
de busca, de pesquisa, aquele que não se interessar em se aprofundar, para dizer a sua
pequena parcela, a parcela que competirá àqueles que forem assistir ao Curso, que ele não
é digno realmente de ser um Instrutor se ele não se preocupar. Aquele que se acomodar
para dar uma aula, para fazer uma reunião, se sentir perfeitamente à vontade, realmente
tem motivo para a gente ter medo dele, de se preocupar com ele.

Porque realmente é impossível estar à vontade sabendo que existem tantos desafios, como
clima, ambiente, vibração, projeção, atuação, etc. E outra coisa, devemos levar em
consideração que uma reunião, por exemplo uma aula a nível de Centúria, nós não
sabemos quantos Exus irão assistir. Você tem uma noção dos mestres e ninfas que vão
estar à sua frente, mas você não imagina a quantidade de espíritos que são trazidos pelos
mentores, muitas vezes como convidados, ou muitas vezes ele por iniciativa pessoal.
“Eu quero saber qual é.…”

E as Entidades vão deixá-lo assistir. Por quê? Porque ele não está sabendo, muitas vezes,
que ele venha até por desafio, mas se ele se comprometer em se comportar no recinto, os
Cavaleiros vão deixar. Porque ele não está sabendo, ele vem como convidado, mas estará
recebendo uma série de informações evangélicas e doutrinárias. Então é fundamental. As
próprias entidades têm interesse que ele participe.

Então é impossível esperar que numa concentração, a nível de Centúria principalmente....


Quando eu falo Exus, eu falo Exus, mas são vários os espíritos dentro de uma linha mais
preconizada. Porque é o seguinte: quando fala assim Vale das Sombras, Vales Negros, aí
então nós pensamos.... Ou quando se fala em sofredor. Aquele ser que não tem noção dos
valores, que não tem discernimento, não tem nada! Mas vocês observem que são espíritos
e mais espíritos que chegam de mãos abertas, tranquilos, são calmos, discutem
raciocínios. Aí falamos nos Vales Negros conscientes, é muito sério! Vales Negros
Conscientes! É outra história...

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
Quer dizer, você vai dialogar com alguém, porém você fala “Jesus”, ele arrebenta o
Evangelho em cima de você e mostra cada detalhe. E ele é muito mais frustrado ainda por
isso. Quer dizer, ele se tornou potencialmente um inimigo consciente de Jesus, por
conhecer o Evangelho e por não ter obtido resultados como ele ansiava através deste
mesmo Evangelho desse Jesus. Então ele é um inimigo consciente! Ele julga conhecê-Lo,
e ele conhece, de ponta a ponta dentro da visão intelectual oferecida pelo próprio
Evangelho. Agora, ele não foi alguém que conseguiu ultrapassar os limites de si mesmo
entre o saber e o comportar-se dentro desse saber. Ele não foi alguém que conseguiu
ultrapassar aquele limite de discípulo-mestre / mestre-discípulo, em que há um instante
que ele é confrontado em si mesmo pelo que recebeu e agir dentro daquela concepção
recebida, para começar a tornar-se verdadeira. Para começar a ter acesso realmente àquilo
que transcende, então ele ficou no aspecto aparente. E aí então ele se perde, e Jesus que
ele pensou amar, ele passa então a odiar.

Então, esse é o aspecto mais difícil da nossa jornada. Porque não estaremos tratando com
um espírito inconsciente, mas sim, de espíritos que se agregam no Vale Negro Consciente.
É alguém que não será mistério você falar em Oráculo, falar em Jesus. Ele saberá muito
mais do que você. Inclusive com o luxo de te esnobar em conhecimento intelectual nos
conhecimentos que dispõe do Evangelho.

E aonde precisamos estar preparados? É justamente no aspecto que transcende a


percepção intelectual. E aí é a hora daquele amor incondicional, que é aquela condição
pela atitude que envolverá a sua palavra, que mesmo sem ter a extensão daquele vislumbre
das coisas do intelecto, mas tem a força da emanação deste mesmo sistema do Evangelho.
E aí você não estará falando para a mente, porque ele discute com mentes também
intelectuais, ele cai num campo puramente filosófico e mental, ele trabalha
estruturalmente pelo pensamento.

Porque é que a gente recebe alguém e fala durante horas, e pouco se consegue? Mas leva
o paciente para um Trono e ele passa simplesmente o preto-velho:
“Não meu filho, você é um grande médium. Vai tudo melhorar na sua vida.”

E ele sai todo inchado, todo cheio. E o preto-velho não falou uma palavra! Falou apenas
um “Graças a Deus” para ele, só deu uma pequena mensagem pra ele, e ele sai igual um
balãozinho flutuando.

Porque o preto-velho não falou “Graças a Deus” para o cérebro, não falou para a cabeça,
não falou para a mente, mas falou para o coração. Ele tem a força, ele tem a emanação
para atingir o centro da emoção, o centro coronário, o centro do sentimento, o centro da
alma.

E no nosso aspecto principalmente, custe o que custar, nós precisamos desenvolver esse
gabarito, porque espera-se de nós não falar para a mente, mas falar para o coração. E só
um coração fala para outro coração. Salve Deus!

Então é fundamental, principalmente no caso da Centúria, que o último item trate sobre
o Trabalho de Prisioneiros, e oriente os mestres como assumir devidamente a Prisão. A
importância que se traduz neste trabalho. Quando Pai Seta Branca falou esta frase que já
foi lida aqui:

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
“O vento te soprará eflúvios do ouro e da prata para que eu, filho querido, possa sentir-
me em paz sabendo que a tua mesa está completa. E então, filho, sabendo completo te
enviarei todos aqueles que sofrem pelo frio e pela fome no triste propósito de te
encontrar.”

Quando o Pai falou que ficaria tranquilo sabendo que nossa mesa estaria completa, foi na
sintonia do trabalho de prisioneiros. Essa cultura veio em complemento a todos os seus
anseios. Pela imensa possibilidade que facultava na relação com as Legiões, com suas
redes, de você poder ter um contato mais direto com um tremendo obsessor, que ficaria
impossibilitado num élan de relacionamento entre cobrador e cobrado, mas que facultaria
segurança para esse obsessor, para que ele não extrapolasse os limites de sua ação, e
facultar a você possibilidade de gerar realmente recursos, de maneira mais intensa, para
que os Médicos do Espaço pudessem trabalhar em seu favor, gerar recursos, gerar
energias, gerar possibilidades.

Como por exemplo uma Estrela. Vejam só, nós dizemos no sentido de segurança de
possibilidades. A Estrela Candente por exemplo, o espírito que é trazido até ali, a maioria
não é só uma vez que ele é trazido para um esquife que ele volta para Deus ou tem
condições de ser conduzido para hospitais. Não! Ele vem, ele é trazido pelas Legiões,
então vem a Primeira Consagração, ele vai passar a primeira vez, então ele é trazido.
Então sabemos que, quando nós deitamos ali no esquife, então nosso Cavaleiro, ou um
Cavaleiro designado para aquele trabalho, ele nos projeta, é uma outra base de projeção,
porque ela vem nesse chacra, então ele força a emissão do ectoplasma, a parcela de
ectoplasma contida no plexo, e ela então é projetada no esquife.

Ai quando nos levantamos, eles trazem aquele espírito, coloca sobre aquela condição
ectoplasmática, aquele próprio magnético. Para segura-lo, para começar o efeito,
perfeito? Mais a doutrinação. Quer dizer, então começa-se um trabalho ali com médicos
de cura, ali tem Cavaleiros, tem pretos-velhos, quer dizer, às vezes uma verdadeira equipe
trabalhando um espírito! A coisa transcende essa visão também que temos.

Então, ele recebe o benefício que é possível pela cultura do trabalho, e os Cavaleiros vem
que é a função mais básica deles, os levam de volta. Quer dizer, vem a Segunda
Consagração, se ele está em possibilidade ele pode ser trazido, ou senão na Terceira, e
muitas vezes podem levar semanas um espírito recebendo o tratamento aqui. Porque ele
está extraordinariamente alterado em peso molecular, totalmente deformado, já perdeu
inclusive o princípio do pensamento, olha a loucura! Ele está a milhares de anos, não
haveria possibilidade de tratá-lo, e a Estrela então é a única possibilidade no planeta para
que os Cavaleiros possam trazer, com segurança para os médiuns, porque tem que pensar
na segurança do corpo mediúnico, e tem que pensar na possibilidade de tratamento dele
também, preservando a integridade também dele!

Então é todo um tratamento, que dependendo do espírito pode levar meses com ele aqui
no Vale. Até que ele vá adquirindo a condição molecular necessária, voltando a um peso
compatível na sua estrutura, para aí então facultar possibilidade aos médiuns espirituais,
aos espíritos, aos mentores, de conduzi-lo a um hospital. Quer dizer, então a coisa é muito
séria! Então, dentro de todo esse conjunto de valores, de relacionamentos, são muitas as
situações.

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo
E, voltando aos Vales Negros Conscientes, o jogo é outro! Nós temos que perceber que
são espíritos realmente lúcidos, intelectuais, pensadores, astuciosos, uma mágoa
profunda, às vezes até ódio. Porque até aquele Jesus na cruz, que um dia foi razão dele
olhar com ternura, e buscar uma expressão de entendimento, induzi-lo a uma jornada de
caridade, ela passa a ser motivo de ódio e chacota, quer dizer, aquele Jesus na cruz passa
a ser símbolo de fraqueza. Ele próprio começa a entrar na concepção de pessimismo:
“Que líder é esse que morreu crucificado? Qualquer grupinho de homens chega e joga
na cruz, enfia prego, põe uma coroa de espinhos...”

Quer dizer, aí ele próprio passa a inverter. Você vê a intensidade da mágoa. Ele é
simplesmente alguém que se perdeu, que não soube se localizar para o encontro do
princípio, e vejam o quanto ele carece de amor! O quanto ele carece realmente de alguém
em condições, de transmitir-lhe essa mesma mensagem, mas envolvido por um magnético
emanado pelo amor, pelo respeito e pelo carinho. Aí retornamos ao Pai quando alerta:
“Era de amor e respeito, do homem que ama o anjo e com a mesma intensidade o
demônio porém, sabendo distinguir as duas forças...”

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Curso para Instrutores de Centúria – Mestre Bálsamo

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