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ESTUDO PARA GC - Semana 08 a 13/04

COMO TOMAR DECISÕES?

TEXTO: Gênesis 13:1-13

INTRODUÇÃO: Temos muitas sérias decisões a tomar em nossa vida, e algumas


delas são extremamente difíceis e com seríssimas implicações. Com quem vou me
casar? Quantos filhos teremos? Onde devo morar? Vou seguir a Cristo ou não
(esta tem implicação eterna). Que profissão seguir? As decisões são marcadas por
algumas realidades, vejamos:

1- TODA DECISÃO É TRAUMÁTICA – Você não pode ter o melhor dos dois
mundos. Toda decisão é uma “de-cisão”, implica em rupturas e cisões. Decisões às
vezes são tão duras que alguns dizem: “Eu não vou decidir”. Só que ao dizer isto,
já está tomando a decisão “de não decidir.”

2- NOSSAS DECISÕES AFETAM OUTROS: Temos a tendência de achar que nossas


decisões só têm a ver conosco, mas na maioria das vezes, elas atingem muitas
outras pessoas. Pessoas relativistas, narcisistas e egoístas, que não consideram
outros na sua história, ferem demais familiares e amigos. Quase nunca tomamos
decisões apenas para nós mesmos. Em geral, seu cônjuge, seus filhos, amigos e a
igreja são afetados, negativa ou positivamente por sua decisão. Você não é uma
ilha… EM (Filipenses 3:12-16) Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito;
mas prossigo (decisão) para alcançar aquilo para o que fui também preso por
Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; *mas uma
coisa faço, (decisão) e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam(decisão),
e avançando (decisão) para as que estão diante de mim, prossigo (decisão) para o
alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos
quantos já somos perfeitos
3- VOCÊ É QUEM DECIDE: Onde você está hoje é o resultado das suas decisões de
ontem. Onde você estará amanhã dependerá das decisões que você estará
tomando hoje.

4- SUA DECISÃO DETERMINA SEU FUTURO: As decisões que tomamos no


presente refletem em nosso futuro, você pode decidir o que quiser, mas não pode
alterar as consequências da decisão que você tomou. Eu sou a minha decisão”. A
verdade é que você pode decidir sobre sua vida, mas não posso decidir sobre as
consequências que tais decisões trarão. Decisões em si mesmas já trazem consigo
as consequências. Você pode decidir continuar comendo a gordura da picanha,
mas não pode impedir seus efeitos no colesterol… uma mudança altera
radicalmente sua história de vida e representa uma alteração profunda nos planos
futuros. A segunda coisa importante sobre a decisão é que ela envolve
responsabilidade. Cada escolha que fazemos tem consequências e precisamos
estar dispostos a assumir a responsabilidade por elas. A Bíblia diz em Gálatas 6:7:
“Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear,
isso também colherá”. Se escolhermos o caminho errado, precisamos estar
preparados para lidar com as consequências. Analisemos alguns critérios
equivocados que Ló usou para tomar sua decisão e fazer a escolha do lugar onde
iria viver com sua família.
a) Não tome decisões apenas pelo que seus olhos enxergam – O texto diz:
“Levantou Ló os olhos” (13..10). Sua decisão foi imediata. Ló, porém, não
considerou as coisas mais sérias contidas na sua decisão e não processou as
consequências mais profundas de sua atitude. Há muitos impressionados com
imagem, performance, beleza, sem considerar o interior e os aspectos que não
são perceptíveis aos olhos. Tomam decisões sem considerar as implicações mais
profundas. Tomam decisões apenas com base emocional, mas o fato é que “Nem
tudo que reluz é ouro”.
b) Não tome decisões apenas por razões econômicas: Ló viu as pastagens, “como
o jardim do Senhor” (Gn 13.10). Muitos tomam decisões apenas pelo salário
imediato, pelas ofertas do mercado, pela possibilidade de rápida ascensão e
ganho fácil, mas não consideram outras possibilidades de ganhos ou perdas
espirituais, morais, e até mesmo financeiras. Precisamos considerar os ganhos da
alma. “Melhor é pouco havendo paz, que a abundância e com ela a guerra”.
Finanças muitas vezes tem se tornado o único critério de decisão do homem
moderno, no entanto, este critério não é o mais sábio e cristão. Precisamos
encontrar fatores motivacionais mais significativos.
c) Considere sua família no projeto de sua decisão – Quando estamos diante de
decisões e propostas recebidas, nem sempre paramos para pensar o que isto
significa para os filhos, esposa, amigos e para a alma. Ló leva suas filhas para um
antro, uma sociedade corrompida e que despreza os valores humanos e eternos.
“Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o Senhor”
(Gn 13.13). A consequência de sua decisão trouxe profundo impacto sobre sua
família.
d) Considere deus nas suas decisões- Ló ignorou por completa o que aquela
cidade representava para Deus (Gn 13.13). Nunca podemos esquecer que o pouco
com Deus é muito e o muito sem Deus é nada. Muitas decisões não são tomadas
tendo Deus como parâmetro, nem refletimos sobre sua vontade e nem pedimos
sua orientação e o resultado é a destruição de nossa alma e de nossas vidas.

CONCLUSÃO: Duas decisões importantes para nós.


1- Receber a cristo jesus como seu único e suficiente salvador: Qualquer decisão
que você tomar para esta vida, deve ser feita com prudência e cuidado, por causa
das implicações que ela traz sobre sua vida e sobre sua geração. Existe, porém,
uma decisão que é a grande escolha, porque ela tem implicações eternas, tem a
ver com sua salvação, sua eternidade.
2- A decisão de uma vida séria e comprometida com Deus: Neste caso, é outra
grande decisão, de não querer pecar contra o Senhor, de não viver uma vida cristã
pela metade, de assumir um compromisso de seriedade com as coisas de Deus.
Por isto precisamos nos render a Deus e orar cotidianamente: “Livra-me, oh Deus,
de pecar contra tua santidade, dá-me um desejo profundo de querer honrá-lo,
glorificá-lo e agradá-lo em minha vida”.
AVISOS:

- Curso interno – Pais para eternidade: 05/04 (sexta-feira)


- Venha o Reino – 13 e 14 de Julho (inscrições abertas)
- AMAI: Arrecadação de alimento (Quilo do amor)

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