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Identificação de serviços ecossistêmicos associados às áreas verdes urbanas no

município de Ananindeua, estado do Pará


Sessão Temática: Biodiversidade, serviços ecossistêmicos e valoração

Autor(es): Ariadne Reinaldo Trindade, Mayara Gomes da Silva, Paulo Amador Tavares,
Jefferson Inayan de Oliveira Souto, Norma Ely Beltrão.
Filiação Institucional: Universidade do Estado do Pará (UEPA)
E-mail: dnetrindade@gmail.com

Resumo
A urbanização é uma tendência mundial e, consequentemente, a qualidade dos ambientes
urbanos é cada vez mais importante para a saúde e o bem-estar humanos. Um indicador para
expressar a funcionalidade ecológica das áreas verdes e suas implicações para os seres
humanos, são os serviços ecossistêmicos urbanos. Diante disto, essas áreas compostas por
árvores, arbustos, gramados, fornecem diversos serviços à população, como a purificação do
ar, regulação do clima e da temperatura, redução de ruído, recreação, estética. O estudo de
caso ocorreu na área urbanizada do município de Ananindeua e os dados foram obtidos a
partir da plataforma Copernicus Open Access Hub, utilizando imagens do satélite orbital
Sentinel-2, onde foi calculado através da Plataforma de Aplicativo Sentinel (SNAP), o índice
radiométrico, NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), para o destaque das feições
da vegetação, com uma seleção de valores maiores que 0.7, que indicam vegetação densa no
espaço verde urbano. E identificou-se que a área verde urbana corresponde a 62,13% da área
total urbanizada e que a mesma está disposta nos arredores da área urbanizada e que os
serviços ofertados por ela sofrem uma pressão com o crescimento do município.

Campinas-SP, 23 a 26 de setembro de 2019


XIII Encontro Nacional da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica
Palavras-chave: Urbanização, NDVI, Áreas Verdes.

Abstract
Urbanization is a global form and therefore a quality of urban environments is increasingly
important for human health and well-being. One indicator to explain an ecological
explanation of green areas and their implications for humans is urban ecosystem services. In
view of this, these areas are composed of trees, shrubs, lawns, services of assistance to the
population, such as air purification, climate and temperature, noise reduction, aesthetics. The
case study was carried out in the urbanized area of the municipality of Ananindeua and the
data were constructed from the Copernicus Open Access Hub, using images from the
Sentinel-2 orbital satellite, where it was found through the Sentinel Application Platform
(SNAP). NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), for the highlight of the
vegetation seeds, with a selection of values greater than 0.7, indicating the vegetation in the
green space. And it was identified that the urban green area corresponds to 62.13% of the
total urbanized area and it is disposed in the surroundings of the urbanized area and that the
services offered by it are under pressure with the growth of the city.
Key words: Urbanization, NDVI, Green Areas.

1. Introdução
A urbanização vem aumentando em escala global, criando oportunidades e desafios
para promover a qualidade de vida das pessoas (LUEDERITZ et al., 2015). Há diversos
custos e benefícios do desenvolvimento urbano, dependendo das características de cada
cidade , mas de uma forma geral, mesmo cobrindo uma pequena fração da superfície
terrestre, as cidades representam uma parcela significativa de emissões globais de carbono,
energia e consumo de recursos (ELMQVIST et al., 2015). Dada a tendência atual de
urbanização global e seus possíveis impactos, há uma maior conscientização e percepção de
efeitos positivos das áreas verdes urbanas, que são essenciais para que as cidades funcionem
bem e sejam habitáveis (KABISCH et al., 2016; GRUNWALD et al., 2017).
Um indicador para expressar a funcionalidade ecológica das áreas verdes e suas
implicações para os seres humanos, são os serviços ecossistêmicos urbanos (SEU) (HAAS;
BAN, 2017), que são definidos de acordo com Luederitz et al. (2015) como serviços
diretamente produzidos por estruturas ecológicas dentro de áreas urbanas (ou regiões
periurbanas) cuja abordagem demonstra-se em diversos estudos científicos recentes como
por exemplo (DOBBS et al., 2018 e CLINTON et al., 2018).

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Os serviços ecossistêmicos fornecidos pelas áreas verdes urbanas, tem sido
amplamente analisado em muitas cidades do mundo (BARÓ et al., 2014), e são geralmente
agrupados em quatro grandes categorias: serviços de provisão, suporte, regulação e culturais
(TEEB, 2005). As áreas verdes urbanas, são compostas por árvores, arbustos, gramados
(KOPECKÁ et al., 2017) e fornecem diversos serviços ecossistêmicos à população como a
purificação do ar (BARÓ et al., 2016), regulação do clima e da temperatura (LIVESLEY et
al., 2015), redução de ruído (PORTO et al., 2017), recreação (ANDERSSON et al., 2015), e
estética (AMATO-LOURENÇO et al., 2016).
As áreas verdes urbanas incluem também os corredores de vegetação, parques verdes,
canaviais e áreas baixas que, ao estarem próximas de ambientes construídos podem fornecer
outros benefícios tais como a absorção da água reduzindo os riscos de enchentes e calor,
melhorando a biodiversidade e o armazenamento de carbono (BAI et al., 2018). Portanto,
torna-se relevante entender, avaliar e melhorar a biodiversidade urbana para sua conservação
nas perspectivas sociais, compreendendo que o planejamento urbano é importante para
entender quais são os efeitos da urbanização e no que o seu adensamento implica na provisão
de serviços ecossistêmicos em múltiplas escalas (KOWARIK, 2011; HAASE et al., 2014).
No contexto acima exposto, destaca-se o papel do sensoriamento remoto como uma
ferramenta importante para o monitoramento e detecção de mudanças nas áreas urbanas e
peri-urbanas, pois fornece uma visão mais abrangente especialmente quando se trata de
grandes áreas (RICHARD, 2013; ZHA et al., 2003). Para Kwok (2018) a análise de variáveis
ecológicas pode utilizar técnicas de sensoriamento remoto, que fornecem acesso a um
conjunto de dados e softwares gratuitos.
Assim, a identificação dos SEU através de dados espaciais e sua aplicação na
tomada de decisão e no planejamento de políticas públicas pode potencializar em rapidez e
maior detalhamento os estudos nessa temática proporcionando uma análise mais qualificada
das interações ecológicas-humanas nos ambientes urbanos, visto que se tratam de áreas
particularmente heterogêneas com proporções relativamente grandes de superfícies
artificiais. Além disso, visto que as cidades mudam constantemente suas dinâmicas no
espaço e no tempo, em um ritmo acelerado com potencial para afetar os o fornecimento de
serviços ecossistêmicos aos moradores urbanos (PETTORELLI et al., 2014; LUDERITZ et
al., 2015; KERMER et al., 2016), outras questões como acesso a informações globais, de
longo prazo e confiáveis sobre as mudanças espaço-temporais na distribuição de pressões
antropogênicas diretas e indiretas à diversidade biológica (PATTORELLI et al., 2014;
LUEDERITZ, 2015) devem ser consideradas e incorporadas aos estudos de SEU.

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Portanto, considerando que a abordagem dos SEU permite identificar formas de
melhoria da sustentabilidade através do fornecimento de benefícios aos residentes urbanos,
e diminuindo a dependência de serviços produzidos externamente e apegada global das
cidades (MCPHEARSON, 2015), este trabalho teve como objetivo avaliar, através de um
estudo de caso, a cobertura vegetal e a identificação de possíveis serviços ecossistêmicos
urbanos fornecidos pelas áreas verdes presentes na área urbanizada do município de
Ananindeua, localizado no Estado do Pará.

2. Metodologia
2.1. Revisão de Literatura

O levantamento bibliográfico realizado buscou identificar trabalhos publicados sobre


o tema em estudo contendo as palavras-chaves: “Serviços Ecossistêmicos Urbanos”, “Áreas
Verdes Urbanas”, e “NDVI” (Normalized Difference Vegetation Index), no âmbito
internacional, nacional, regional e local.
2.2. Área de Estudo
O município de Ananindeua faz parte da região metropolitana de Belém no estado
do Pará e possui uma população de aproximadamente 471.980 habitantes, área municipal de
190,451 km² e arborização de vias públicas de 10,5 % (IBGE, 2010). O município está
localizado entre as coordenadas geográficas 1°21'19"S e 48°22'6"W, possuindo acesso
principal pela BR 010 (Belém-Brasília).
O clima caracteriza-se por ser úmido, com temperatura elevada em torno de 25 °C.
O regime pluviométrico está em torno de 2.250 a 2.500mm com chuvas regulares, com maior
concentração de janeiro a junho.
A vegetação na área peri-urbana é caracterizada pela floresta secundária, em vários
estágios, proveniente de desmatamento anteriores visando o cultivo de espécies alimentícias
de ciclo curto (milho, mandioca, etc.) (PARÁ, 2011).

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Figura 1 – Mapa de Localização do Município de Ananindeua.

Fonte: Autores, 2019.

2.3. Coleta de dados


A aquisição dos dados espaciais utilizados nesse estudo foi através da plataforma
Copernicus Open Access Hub (https://scihub.copernicus.eu/dhus/#/home), utilizando
imagens do satélite orbital Sentinel-2, com pouca cobertura de nuvem. A obtenção de dados
vetoriais referentes às cidades selecionadas foi com base no mapeamento de Áreas
Urbanizadas realizado pelo IBGE.

2.4. Análise de dados


A data da cena escolhida é do dia 31 de maio de 2018, com 0,8657% de cobertura de
nuvem, nenhuma dentro da área urbana do município. As bandas utilizadas foram, a 4 (red
– 665nm) e 8a (NIR – 842nm). A imagem foi corrigida atmosfericamente através do
algoritmo Sen2Cor, em seguida, foi calculado através da Plataforma de Aplicativo Sentinel
(SNAP), o índice radiométrico, NDVI, para o destaque das feições da vegetação, conforme
a fórmula a baixo:
𝑁𝐼𝑅−𝑅𝐸𝐷
𝑁𝐷𝑉𝐼 =
𝑁𝐼𝑅+𝑅𝐸𝐷

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O mapa temático de NDVI gerado para a área de estudo, foi feito afim de ressaltar
os valores maiores ou iguais a 0,7, que indicam os espaços verdes urbanos que serão
analisados através do programa ArcGisDeskstop 10.5.1. Em seguida, com as áreas
selecionadas, os Serviços Ecossistêmicos possíveis de serem elencados, serão derivados a
partir do índice de vegetação.
O processamento da imagem Sentinel-2 obtida para esse estudo, está descrito na
Figura 2. Nesse fluxograma é possível a análise desde a obtenção do dado na plataforma da
Copernicus, processamento digital da cena e seleção dos valores de interesse para esse
estudo.

Figura 2 – Fluxograma descrevendo a cadeia de processamento da Imagem Sentinel-2.

Fonte: Autores, 2019.

3. Resultados e Discussão
O estudo concentrou-se em uma análise pontual, no município de Ananindeua. A
análise visual do mapa de vegetação urbana comprova que as maiores áreas com vegetação
estão na parte peri-urbana do município, no entorno do limite municipal. As áreas verdes
identificadas, estão dispostas separadamente conforme a Figura 2, em tons de verde, com
valores superiores a 0,51, entretanto, as áreas densamente vegetadas aparecem em tom verde
escuro, com valores acima de 0,70, conforme a Figura 2.

Os valores estão compatíveis com o estudo de Magalhães et al. (2017), que encontrou
os maiores valores de NDVI para a vegetação urbana densa com 0,90, no município de
Alegre, Espírito Santo. Essas áreas estão distribuídas no município entre algumas Unidades
de Conservação como o Museu Parque do Seringal, Parque Ambiental Antônio Danúbio e
Metrópole da Amazônia que é um Refúgio de Vida Silvestre. Grise e Araki (2016) afirmam
que as tipologias que apresentam maior proporção de vegetação são os parques e bosques,

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que são consideradas as mais importantes para a conservação dos remanescentes florestais
urbanos, como no caso da cidade de Ananindeua.

Figura 2 – Mapa de Vegetação do Município de Ananindeua.

Fonte: Autores, 2019.

O crescimento e a rápida expansão das áreas urbanas têm potencial para alterar os
ecossistemas naturais, provocando mudanças estruturais significativas nas paisagens
urbanas e peri-urbanas criando sistemas sócio-ecológicos complexos (LWASA et al., 2015;
SANESI et al., 2017). Portanto, considerando que as áreas urbana e peri-urbana do município
de Ananindeua somam aproximadamente 8.484,07 ha, identificou-se uma área verde de
5.271,07 ha correspondente a 62,13% e, uma área urbana de 3.213,00 ha, correspondente a

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37,87% do município. Ressalta-se, entretanto, que a área verde encontrada está disposta
principalmente nos arredores da cidade corroborando com o que foi encontrado em diversos
outros estudos tais como o de Tavares et al. (2019) que, em um estudo feito na cidade de
Belém, região metropolitana, próximo ao município de Ananindeua, onde relata que a
maioria das áreas verdes estão presentes nas áreas periurbanas. Este padrão ocorreu também
a nível internacional como relata Lwasa et al. (2015) em uma revisão de literatura na África,
destacando a importância da agricultura e silvicultura urbana e peri-urbana na provisão e
apoio dos serviços ecossistêmicos de atenuação de enchentes, biodiversidade e sequestro de
carbono.

Figura 3 – Serviços Ecossistêmicos Urbanos encontrados em Áreas Verdes Urbanas.

Fonte: Autores, 2019.

O foco dos estudos sobre Serviços Ecossistêmicos Urbanos, tem sido principalmente
sobre serviços de provisão e regulação, tais como produção de alimentos, melhoria da
qualidade do ar, melhoria do estresse calórico e gerenciamento da água (CHEN et al., 2019).
Os resultados gerais dos estudos levantados sublinham que o contato com a natureza e o
espaço verde urbano pode ter vários impactos positivos na saúde e no bem-estar humanos
(BERTRAM et al., 2015).
Isto implica que, qualquer expansão urbana do município promoverá riscos a esses
Serviços Ecossistêmicos fornecidos, pois essas áreas peri-urbanas são frequentemente
caracterizadas por ambientes naturais valiosos que fornecem funções essenciais de suporte
a vida e para residentes urbanos.

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A mudança em relação à expansão urbana, afeta negativamente o ecossistema natural
devido a transformações terrestres maciças (ANGULURI; NARAYANAN, 2017). Há
também uma pressão crescente sobre o uso desses espaços verdes nas cidades, uma vez que
a rápida urbanização nos países em desenvolvimento ocorre por padrões e processos de
mudança no uso da Terra, similares ou tão impactantes como foram os dos países
desenvolvidos.

4. Considerações Finais
O processo de expansão urbana apresenta desafios fundamentais para o planejamento
de cidades mais habitáveis e saudáveis. As áreas verdes urbanas, desempenham um papel
significativo para tornar as cidades mais acessíveis e adaptadas às diversas mudanças, pois
são fonte de diversos serviços ecossistêmicos que implicam diretamente na saúde e bem-
estar humano.
A expansão urbana vem ao custo de perdas de Serviços Ecossistêmicos Urbanos, que
afeta a população, de uma escala regional, a global, por conta da mudança de áreas naturais
por ambientes artificiais construídos.
Sendo assim, a interpretação de dados de NDVI permitiram a identificação de áreas
de vegetação densa e construída na área urbana do município de Ananindeua. Na área urbana
a vegetação está disposta nos arredores, em região peri-urbana, onde possivelmente haverá
expansão da cidade, provocando uma pressão sobre os serviços ecossistêmicos que são
fornecidos por essa área. Por outro lado, no centro da cidade há pouca vegetação, que está
disposta de forma heterogênea. As duas Unidades de Conservação existentes ajudam na
provisão dos serviços prestados. Através da análise espacial realizada na área de estudo, foi
possível perceber a necessidade de mais investimentos na proteção e melhoria das áreas
verdes urbanas existentes, a fim de potencializar os serviços ecossistêmicos urbanos, visto
que se trata de um cenário ecológico e socialmente desejável, com reflexos futuros no bem-
estar dos habitantes e na economia da cidade

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