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Super Professor

1. (Ime 2024)

A figura ilustra um plano inclinado fazendo um ângulo θ com a horizontal. O plano encontra-se
dentro de um tanque contendo água, onde também estão um bloco de massa m e uma mola de
constante elástica k, inicialmente relaxada. O bloco parte do repouso a uma distância 2d da
mola. Na primeira metade do percurso, não há atrito. Após essa parte, a superfície do plano
passa a apresentar atrito. Ao atingir a mola, o bloco passa a mover-se solidariamente a ela.

Dados:
2
- aceleração da gravidade: g = 10 m/s ;
- massa do bloco: m = 0,1 kg;
- volume do bloco: V = 0,05 L;
- coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a superfície: μc  1 3;
- constante elástica da mola: k = 6,2 N/m;
- distância d = 4 m;
- massa específica da água: μa  1g cm3 ;
- sen(θ)  0,8.

Observação:
- com relação à água, considere apenas a força de empuxo.

Considerando a situação descrita, determine:

a) o módulo da velocidade do bloco ao alcançar a superfície com atrito;


b) o módulo da velocidade do bloco ao atingir a mola;
c) a máxima compressão da mola.

2. (Ime 2024)
2
Um cilindro de 60 cm de área de seção transversal contém um gás ideal confinado em seu
interior. Em cima do pistão do cilindro é colado um bloco de 15 N de peso. Na Figura 1, a
distância do pistão à extremidade fechada do cilindro é de 3 cm. Invertendo-se a posição do

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cilindro, conforme mostra a Figura 2, verifica-se que a distância do pistão à extremidade


fechada do cilindro passa a valer 6 cm.

Dados:
- constante universal dos gases: R  8,314J (mol  K);
- temperatura do gás: T = 433 K.

Observações:
- desconsidere a área de contato do bloco;
- considere a temperatura do gás constante.

Diante do exposto, calcule:

a) a pressão atmosférica no local da experiência;


b) as pressões do gás em cada uma das situações das figuras;
c) o número de mols do gás no interior do cilindro.

3. (Ime 2024)

Um recipiente vazio de formato cônico está parcialmente imerso na água e em equilíbrio, como
geometria apresentada na figura. Insere-se no interior do recipiente uma partícula de massa
m  Kρπh3 , onde K é uma constante, ρ é a massa específica da água e h está indicado na
figura. Após essa inserção, o recipiente sofre um pequeno deslocamento, afundando uma
altura Δh.

Dado:
- aceleração da gravidade: g.

Observações:
- a espessura do recipiente é muito pequena;
- Δh  h;
- para | α |  1, (1  α )n  1  nα.

A altura Δh que o recipiente irá afundar até o novo ponto de equilíbrio é:


a) K h/3
b) K h/6
c) K h
d) 3 Kh
e) 2 Kh

4. (Ime 2024) Um satélite artificial move-se por uma órbita aproximadamente circular estável
em torno de um planeta. Posteriormente, o satélite acelera até a velocidade de escape do
campo gravitacional em que se encontra devido ao impulso recebido pela ejeção de gases.

Dados:
- constante universal da gravitação: G;
- raio da órbita circular estável original do satélite: r;
- massa do planeta: M;
- 2  1,41.

A diferença entre o módulo da velocidade de escape do satélite e o módulo da sua velocidade

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na órbita estável original é de aproximadamente:


a) 0,59 GM r
b) 1,41 GM r
c) 0,41 GM r
d) 2,41 GM r
e) 2, 82 GM r

5. (Ime 2023)

Um cubo de arestas de comprimento L é fabricado a partir de uma chapa metálica fina de


densidade superficial de massa S. O cubo encontra-se bem vedado e possui 20% de seu
volume interior preenchido com óleo e o restante preenchido com ar. Em certo momento, o
cubo é colocado dentro de um reservatório de água e permanece em equilíbrio na posição
ilustrada na figura.

Dados:
3
- massa específica da água: 1 g/cm .
3
- massa específica do óleo: 0,8 g/cm .

Observações:
- a massa do ar no interior do cubo é desprezível;
- a espessura da chapa é desprezível em relação ao comprimento L das arestas;
- a unidade de L é cm;
2
- a unidade de S é g/cm .
2
A relação L/S, em cm /g, é:
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10

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6. (Ime 2023)

A figura acima ilustra um planeta esférico hipotético de raio R e massa M uniformemente


distribuída em seu volume.
Seja um corpo de massa m que possa ser movimentado por meio de motores.
Em uma primeira etapa A, o corpo descreve uma órbita circular de raio r2 em uma cavidade
estreita no interior do planeta.
Em uma etapa B, os motores do corpo são acionados para transportá-lo, através de uma
passagem não representada na figura acima, da órbita circular de raio r2 para a órbita circular
de raio r3.
Em uma etapa C, o corpo descreve uma órbita circular de raio r3.

Dado:
- constante universal da gravitação: G.

Observações:
- despreze o atrito agindo no movimento do corpo;
- para efeitos gravitacionais, despreze a falta de massa na cavidade de raio r2.

Diante do exposto, determine:

a) o trabalho realizado pela força gravitacional para o corpo dar uma volta pela órbita circular
de raio r2 durante a etapa A;
b) a velocidade de órbita do corpo durante a etapa A;
c) o trabalho realizado pelos motores para cumprir a etapa B, ou seja, mudar a trajetória do
corpo da órbita circular de raio r2 para a órbita circular de raio r3;
d) o período para completar uma volta em torno do planeta durante a etapa C.

7. (Ime 2022)

O submarino, mostrado na figura 1, está com os tanques de lastro vazios de água e, nestas
condições, possui massa específica μs  0,92 g cm3 , quando está sem tripulação e

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suprimentos. Na figura 2, ilustra-se um dos dois tanques cilíndricos de lastro idênticos, que
podem ser preenchidos com água do mar. Os êmbolos são acionados por motores elétricos,
sendo movimentados entre os batentes, de modo a regular o volume de água do mar nesses
tanques. Considere que o tanque de lastro esteja sem água com o êmbolo na posição 2 e com
3
59,5 m de água do mar com o êmbolo na posição 1, quando estiver cheio.

Dados:
massa específica da água do mar: μa  1,03 g cm3 ;
volume do submarino: Vs  840 m3 ; e
aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Observação:
os fluxos de água nos dutos dos tanques de lastro não interferem no movimento do
submarino.

Admitindo que, em determinada missão, embarcaram tripulantes e suprimentos, perfazendo


uma massa de 5880 kg, determine:

a) a porcentagem do volume do submarino que ficará submersa após o embarque, supondo os


tanques de lastro com os êmbolos na posição 2;
b) a massa total de água do mar, em kg, que deverá ser introduzida nos tanques de lastro para
que ocorra a completa submersão do submarino;
2
c) os máximos módulos das acelerações verticais, em m/s , para emergir e para submergir o
submarino, desconsiderando a força de resistência da água do mar e estando o submarino
estabilizado em determinada profundidade.

8. (Ime 2022)

Um objeto de formato cúbico, com aresta de comprimento L e de massa específica μobj ,


encontra-se apoiado no fundo do mar, devendo ser içado por meio de um balão de borracha de
massa mb, que apresenta volume interno V de ar ajustável. A figura ilustra a situação descrita,
3
com o centro do balão posicionado a 10 m de profundidade. O volume V do balão, em m ,
relaciona-se com a diferença de pressão Δp, em atm, entre a pressão interna e a externa do
balão pela seguinte equação:

Δp  1,4V 2  1,2V  1,8

para 1  V  3.

Dados:
massa do balão: mb = 50 kg;
massa do cabo: m c = 100 kg;
comprimento da aresta do objeto cúbico: L = 1 m;
aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;

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massa específica do objeto: μobj  2850 kg m3 ;

massa específica da água: μágua  1000 kg m3 ; e

1atm  105 Pa.

Observações:
o ar acima da superfície da água encontra-se a 1 atm de pressão;
desconsidere o volume do cabo e a massa do ar internamente ao balão; e
para efeito do cálculo da pressão hidrostática sobre o balão, considere que todo o volume
V esteja posicionado na mesma profundidade de seu centro.

A pressão interna mínima do balão, em atm, a partir da qual será iniciado o movimento do
objeto é:
a) 3,0
b) 4,2
c) 5,5
d) 7,0
e) 8,5

9. (Ime 2022) Um planeta P1 foi arremessado de sua órbita original O1 ao redor de sua estrela
S1 no Sistema Solar 1 e desde então vaga pelo Universo com velocidade constante v1. Em um
determinado momento, ao passar pelo Sistema Solar 2, P1 se choca frontalmente com um
planeta P2, que se encontra no afélio de sua órbita O2 em torno de sua única estrela, S2. O
choque entre os dois planetas é perfeitamente inelástico e resulta na criação de um novo
planeta P3.

Dados:
módulo da velocidade tangencial de P2 no afélio de O2: v2;
módulo da velocidade de P1: v1 = 3v2;
massa de P1  108  massa da estrela S2; e
massa de P2 = massa de P1.

Sobre a órbita O3 de P3 em torno de S2, é verdadeiro afirmar que:


a) o período de sua órbita O3 é igual ao da órbita O2 de P2.
b) o período de sua órbita O3 é maior que o da órbita O2 de P2.
c) o período de sua órbita O3 é menor que o da órbita O2 de P2.
d) não haverá órbita O3, pois o planeta P3 irá de encontro à estrela S2.
e) não haverá órbita O3, pois o planeta P3 escapará de sua órbita em torno de S2.

10. (Ime 2022)

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Comprimento
Cor
de onda [nm]
violeta ~380 - 450
azul ~450 - 485
ciano ~485 - 500
verde ~500 - 565
amarelo ~565 - 590
laranja ~590 - 625
vermelho ~625 - 740

Um sistema planetário hipotético é composto por uma estrela (S1) e dois planetas com órbitas
elípticas de excentricidade tão pequenas que são aproximadas por circunferências no mesmo
plano.
Seus sentidos de translação são opostos, tal que o Planeta 1 (P1) orbita no sentido horário,
enquanto o Planeta 2 (P2) no sentido anti-horário.
P2 possui partículas de óxido de ferro em suspensão na sua atmosfera. Essas partículas
absorvem a luz de S1 e irradiam uma luz colorida, cujos fótons possuem energia E. O povo de
P1 é bastante desenvolvido tecnologicamente e decide lançar uma espaçonave,
tangencialmente à sua própria órbita, para visitar P2. Para isso, de forma que chegue ao ponto
futuro de P2, mantém uma trajetória retilínea, conforme mostra a figura.

Dados:
Planeta 1: distância orbital R1; velocidade orbital escalar v1  60 2 km s;
Planeta 2: distância orbital R2  2  R1;
energia dos fótons: E  3,125  1019 J;
espaçonave: gera uma aceleração, a partir de P1, de ae  180 2 m s2 , durante 6,4 horas.

Depois disso, mantém velocidade constante até se aproximar de P2;


velocidade da luz no vácuo: c  3  105 km s; e
constante de Planck: h  6,63  1034 J  s.

Diante do exposto, determine:

a) a velocidade orbital escalar de P2 (v2), em km/s;


b) a cor da luz emitida por P2, observada de P1, quando ambos os planetas estiverem
alinhados com S1 (use a tabela e desconsidere a possibilidade de eclipse); e
c) a cor da luz de P2, observada da espaçonave, quando estiver próxima de P2.

11. (Ime 2021)

“Espaço: a fronteira final.” Certa vez, esta conhecida nave interplanetária teve seu disco
defletor destruído e entrou, logo em seguida, em movimento. Sabe-se que o disco defletor tem
a funcional idade de desviar qualquer partícula espacial que, mesmo pequena, em altas
velocidades, poderia destruir a nave.
Considere uma outra nave espacial, de menor porte, que tenha sofrido o mesmo dano em seu
disco defletor e seja obrigada a usar o escudo de força para se proteger. Seu escudo, ao invés

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de repelir, absorve a massa das partículas espaciais, como em choques perfeitamente


inelásticos.
O excesso de energia cinética, após cada choque, é dissipado pelo escudo, mas qualquer
carga elétrica encontrada permanece no escudo, deixando-o carregado. A nave resolve se
dirigir para o planeta ocupado mais próximo, para sofrer reparos. Por conta dos danos, só foi
possível gerar uma velocidade inicial v 0 de 8% da velocidade da luz e seus motores foram
desligados até o momento de entrar em órbita. Durante o percurso, a nave encontra uma
nuvem de partículas eletricamente carregadas, realizando um trajeto retilíneo de comprimento
L. Em média, uma partícula por quilômetro é encontrada pela nave. Essa nuvem localiza-se
em uma região distante de qualquer influência gravitacional. Sabe-se que a nave permanecerá
em uma orbita equatorial ao redor do planeta, cujo campo magnético apresenta intensidade
uniforme, no sentido do polo Norte (N) para o polo Sul (S).

Dados:
- nave: massa inicial m0  300 toneladas e carga inicial q0 nula;
- partículas: massa média m  100 mg e carga elétrica média q  715 μC;
- planeta: massa M  6,3  1024 kg, raio R  7.000 km e intensidade do campo magnético
B  5  105 T;
- constante de gravitação universal: G  6,67  1011 N  m2 kg2 ;
- velocidade da luz: c  3  108 m s; e
- comprimento da nuvem: L  7,5  108 km

Observação: despreze a intensidade da força de repulsão entre as cargas de mesmo sinal.

Diante do exposto, pede-se a:


a) velocidade final da nave logo após o último choque;
b) energia máxima dissipada pelo escudo em um único choque; e
c) velocidade mínima da nave para manter uma órbita de altura H  35  103 km acima da
superfície do planeta.

12. (Ime 2021)

Um tubo com seção reta interna quadrada de lado b contém dois fluidos incompressíveis em

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equilíbrio, separados por um êmbolo, conforme a situação ilustrada na figura. A cavidade em


que o êmbolo se desloca, sem atrito, apresenta seção reta interna quadrada de lado a. O
êmbolo é formado por um material indeformável, com massa, espessura e volume
desprezíveis, e encontra-se, inicialmente, na posição superior dentro da cavidade. Em certo
instante, a segunda extremidade do tubo é perfeitamente vedada com uma tampa, mantendo o
ar confinado com a mesma pressão atmosférica externa.

Dados:
massa específica do fluído 1: 1000 kg m3 ;
massa específica do fluido 2: 2000 kg m3 ;
pressão atmosférica: Patm  105 N m2 ;
aceleração da gravidade: g  10 m s2 .
a  0,2 m; e
b  0,1m.

Considerando que não ocorrerão mudanças de temperatura nos fluidos e no ar confinado, para
que o êmbolo entre em equilíbrio 5,00 cm abaixo da posição inicial, quantos litros do fluido 1
deverão ser inseridos na extremidade aberta do tubo?

13. (Ime 2021)

Um recipiente de formato cúbico de aresta a armazena 100 L de água. Um objeto cúbico de


aresta b é colocado no interior desse recipiente e fica com 75% de seu volume submerso,
conforme mostrado na figura. No instante t  0, aplica-se na direção vertical uma força F, no
centro da face superior do cubo, fazendo com que o objeto seja deslocado para cima.

Dados:
massa específica da água: 1000 kg m3 ;
aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
a  0,5 m; e
b  0,2 m.

Desconsiderando o atrito entre o recipiente e a água e sabendo que a intensidade da força F


varia de forma que a altura da água no recipiente caia a uma taxa constante de 4 mm s,
determine:

a) a massa específica do objeto, em kg m3 ;


b) o volume do objeto cúbico submerso, em t  5 s; e

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c) o módulo da força F no mesmo instante de tempo do item b).

14. (Ime 2021)

Durante a fabricação de cubos de resina com arestas de 4,5 cm, formaram-se cavidades com
50,0 cm3 de ar no interior de cada um deles. Um artesão agrupa oito cubos, gerando um cubo
maior. Em seguida, envolve essa peça com uma camada de liga metálica, formando um cubo
metálico com arestas de 10,0 cm, conforme mostra o corte da Figura 1.

Dados: massa específica da


- água: 1,0 g cm3 ;
- resina: 0,8 g cm3 ; e
- liga metálica: 2,0 g cm3 .

Se esse cubo metálico for colocado na água e estiver em equilíbrio, conforme mostra a Figura
2, o valor do comprimento L, em cm, que este ficará submerso será, aproximadamente:
a) 7,3
b) 7,7
c) 8,1
d) 8,4
e) 8,7

15. (Ime 2021) Considere um planeta hipotético X com massa 4MT , onde MT é a massa da
Terra. Considerando os planetas esféricos, se a velocidade de escape do planeta X for o dobro
da velocidade de escape da Terra, a razão entre a densidade do planeta X e a densidade da
Terra é, aproximadamente:
a) 0,25
b) 0,64
c) 1,00
d) 2,00
e) 4,00

16. (Ime 2020)

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Um tubo rígido aberto nas extremidades, com seção reta de área constante, é preenchido com
um fluido de massa específica μ1 até alcançar a altura h1. O tubo é lacrado em uma das
extremidades, conforme ilustra a Figura 1, imediatamente acima de uma válvula, que se
encontra fechada, de modo que a coluna de ar também tenha altura h1 e esteja com a mesma
pressão atmosférica externa. A haste da válvula mantém presa uma esfera que se ajusta bem
ao duto de saída, com seção reta Sd circular. Um segundo fluido, de massa específica
μ2  μ1, é lentamente colocado na extremidade aberta até formar uma coluna de altura h2 ,
conforme mostra a Figura 2. Em determinado instante, a válvula é subitamente aberta,
liberando a esfera, que é impulsionada pelo ar comprimido por um breve intervalo de tempo Δt,
até atingir o ponto P. A esfera percorre o trajeto dentro do duto até alcançar uma mola, de
constante elástica k, que se deforma Δx. Com relação à situação apresentada, determine:

a) a pressão da coluna confinada de ar, em N m2 , supondo a temperatura constante, após a


inserção do segundo fluido e antes da abertura da válvula.
b) a força de atrito média a partir do ponto P, em N, que age na esfera em sua trajetória até
alcançar a mola.

Observações:
- considere constante a pressão que impulsiona a esfera durante seu movimento até o ponto
P;
- após o ponto P, o interior do duto encontra-se à pressão atmosférica;
- não há força de atrito durante a compressão da mola;
- não há atrito no movimento da esfera entre a válvula e o ponto P.

Dados:
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
- alturas: h1  1m; h2  1,75 m; e h3  4 m;
- ângulo α  30;
- área da seção reta do duto: Sd  1 cm2 ;
- constante elástica da mola: k  2.000 N m;
- deformação máxima da mola: 2,5 cm;
- distância d1  1m;
- intervalo de tempo que a esfera é impulsionada: Δt  0,1 s;
- massa da esfera: m  50 g;
- massas específicas: μ1  2.500 kg m3 ; e μ 2  2.000 kg m3 ;
- pressão atmosférica local: Pa  105 N m2 .

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17. (Ime 2020)

Uma barra de metal de massa M uniformemente distribuída e seção reta quadrada de lado L
encontra-se totalmente submersa e sustentada pela estrutura na figura, composta por uma
haste e por fios inextensíveis com massas desprezíveis. Em determinado instante, a haste
começa a ser puxada lentamente pelo fio central em D, de modo que a barra começa a
emergir. Esse movimento durou até que apenas 25% da barra estivesse imersa, momento em
que ocorreu o rompimento do fio AB.

Dados:
- comprimento da barra: h;
- aceleração da gravidade: g; e
- massa específica da água: μ.

A força de tração que leva à ruptura do fio AB é:


a) 3(2M  μ hL2 )g 6
b) 3(4M  μ hL2 )g 12
c) 3(4M  μ hL2 )g 6
d) 3(2M  μ hL2 )g 3
e) 3(8M  μ hL2 )g 6

18. (Ime 2020)

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Um profissional de iluminação deseja projetar um sistema de feixe de luz capaz de iluminar o


fundo reflexível de uma piscina e o gramado posicionado logo após o lado A. Sua ideia é
submergir parcialmente um bloco maciço em formato de paralelepípedo reto, com uma fonte
luminosa presa em sua base submersa B1, que emite um feixe de luz que percorre a trajetória
mostrada na figura. O bloco é fixado por dois cabos horizontais presos a sua base não
submersa B 2 e ortogonais ao lado A da piscina, sendo um deles amarrado, por meio de
roldanas, na tampa articulada do compartimento onde é guardado o material de limpeza da
piscina e o outro, na árvore. Considere que a piscina esteja completamente cheia com água e
que a tração aplicada nos cabos seja metade do seu valor máximo para ruptura, especificado
pelo fabricante. Calcule:

a) a altura L do bloco;
b) a distância d em que o bloco deve ser posicionado, em relação ao lado A da piscina.

Dados:
- profundidade da piscina: 3 m;
- índice de refração do ar: 1;
- índice de refração da água da piscina: 5 3;
- massa específica da água: 1 g cm3 ;
- massa específica do material do bloco: 0,5 g cm3 ;
- comprimento t da tampa: 1m;
- massa da tampa: 8 kg;
- tração máxima até a ruptura nos cabos: 30 N;
- aceleração da gravidade: 10 m s2 .

Observações:
- despreze o atrito e as dimensões das quatro roldanas;
- considere a árvore uma estrutura rígida;
- as roldanas estão fixas.

19. (Ime 2019) Um manômetro de reservatório é composto por dois tubos verticais
comunicantes pelas respectivas bases e abertos em suas extremidades. Esse conjunto é
preenchido parcialmente por um fluido e, como o dispositivo encontra-se no ar à pressão
atmosférica padrão, o nível de fluido nos dois tubos é o mesmo. Em um dado momento, no
tubo à esquerda, é adicionada uma pressão manométrica equivalente a 12 mm de coluna de
água.

Considerando que não haja vazamento no manômetro, a ascensão de fluido no tubo à direita,
em mm, é igual a:

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Dados:
- diâmetro do tubo à esquerda: 20 mm;
- diâmetro do tubo à direita: 10 mm; e
- densidade do fluido: 1,2.
a) 20
b) 40
c) 8
d) 4
e) 10

20. (Ime 2019)

A Figura 1 ilustra um tanque industrial contendo duas entradas e uma saída, além de um
circuito de aquecimento. A temperatura do líquido no interior do tanque deve ser controlada, a
fim de alimentar o processo industrial conectado na saída do tanque. O agitador mistura
continuamente os líquidos que chegam pelas entradas, de maneira que o volume total de
líquido dentro do tanque esteja sempre numa única temperatura. A perda térmica do tanque
pode ser desprezada.

Considere o tanque inicialmente vazio, com a válvula de saída fechada e o sistema de


aquecimento desligado. Em t  0 a válvula da entrada 1 é aberta com uma vazão de água de
1L min à temperatura de 10 C e a válvula da entrada 2 com uma vazão de água de
0,25 L min à temperatura de 30 C. Nessas condições, determine:

a) a temperatura da água no interior do tanque em t  50 min;


b) a temperatura da água no interior do tanque em t  150 min, se o circuito de aquecimento é
ligado em t  50 min e a potência dissipada na resistência R2, PR , varia de acordo com o
2
gráfico da Figura 2; e
c) a tensão VF que deverá ser ajustada na fonte para manter a temperatura da água na saída
em 22 C após um longo tempo de funcionamento do sistema (t 150 min), sabendo que a
válvula da entrada 2 foi fechada, o volume no interior do tanque encontra-se nessa mesma
temperatura de 22 C e a válvula de saída foi aberta com a mesma vazão da válvula da
entrada 1.

Dados:
- R1  2 ;
- R2  10 ;
- 1cal  4,2 J;
- calor específico da água (c)  1cal g C; e

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- densidade da água  1kg L.

21. (Ime 2018)

A figura acima mostra esquematicamente um tipo de experimento realizado em um túnel de


vento com um tubo de Pitot, utilizado para medir a velocidade v do ar que escoa no túnel de
vento. Para isso, a diferença de nível h entre as colunas do líquido é registrada. Em um dia
frio, o experimento foi realizado e foi obtido o valor de 10,00 cm para a diferença de nível h.
Em um dia quente, o experimento foi repetido e foi obtido o valor de 10,05 cm para a diferença
de nível h.

Dados:
- a massa específica do líquido é 1.000 vezes maior que a massa específica do ar no dia frio; e
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 .

Considerações:
- a velocidade do ar no túnel de vento foi a mesma nos dois experimentos;
- a massa específica do ar foi a mesma nos dois experimentos;
- a aceleração da gravidade foi a mesma nos dois experimentos; e
- despreze a dilatação térmica da estrutura do tubo de Pitot.

Determine:

a) o valor do coeficiente de dilatação volumétrica do líquido no interior do tubo, sabendo que a


variação de temperatura entre o dia quente e o dia frio foi de 25 K;
b) a velocidade do ar v.

22. (Ime 2017)

A figura acima apresenta um bloco preso a um cabo inextensível e apoiado em um plano


inclinado. O cabo passa por uma roldana de dimensões desprezíveis, tendo sua outra
extremidade presa à estrutura de um sistema de vasos comunicantes. Os vasos estão
preenchidos com um líquido e fechados por dois pistões de massas desprezíveis e equilibrados
à mesma altura. O sistema é montado de forma que a força de tração no cabo seja paralela ao
plano inclinado e que não haja esforço de flexão na haste que prende a roldana.

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A expressão da força F que mantém o sistema em equilíbrio, em função dos dados a seguir, é:

Dados:
- Aceleração da gravidade: g;
- Massa do corpo: m;
- Inclinação do plano de apoio: θ;
- Áreas dos pistões: A1 e A 2 .
A1
a) m g sen2 (θ)
A2
A1
b) m g cos2 (θ)
A2
A
c) 2 1 m g sen2 (θ)
A2
A
d) 2 1 m g cos2 (θ)
A2
A1
e) m g sen (2θ)
A2

23. (Ime 2017)

O sistema apresentado na figura encontra-se em equilíbrio estático, sendo composto por


quatro corpos homogêneos, com seção reta na forma “ I M E”. O corpo “” está totalmente
imerso em um líquido e sustentado pela extremidade A de um fio flexível ABC, de peso
desprezível, que passa sem atrito por polias fixas ideais. Sabe-se que, no ponto B, o fio forma
um ângulo de 90 e sustenta parcialmente o peso do corpo “M”. Finalmente, na extremidade
C, o fio é fixado a uma plataforma rígida de peso desprezível e ponto de apoio O, onde os
corpos “I M E” estão apoiados.

Diante do exposto, determine:

a) a intensidade da força de tração no fio BD;


b) a intensidade da força de cada base do corpo “M” sobre a plataforma.

Observação:
- dimensão das cotas dos corpos “ I M E” na figura em unidade de comprimento (u.c.);

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- considere fios e polias ideais; e


- existem dois meios cubos compondo a letra “M”

Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica dos corpos “ I M E” : ρ;
- massa específica do líquido: ρL  ρ 9;
- espessura dos corpos “ I M E” : 1u.c.; e
- comprimento dos fios DE  DF.

24. (Ime 2016) Os pulsos emitidos verticalmente por uma fonte sonora situada no fundo de
uma piscina de profundidade d são refletidos pela face inferior de um cubo de madeira de
aresta a que boia na água da piscina, acima da fonte sonora. Um sensor situado na mesma
posição da fonte capta as reflexões dos pulsos emitidos pela fonte sonora. Se o intervalo de
tempo entre a emissão e captação de um pulso é t, determine a massa específica da
madeira.

Dados:
- velocidade do som na água: vs  1500 m s;
- massa específica da água: ρa  103 kg / m3 ;
- profundidade da piscina: d  3,1m;
- aresta do cubo: a  0,2 m;
- aceleração da gravidade: g  10 m s2 ;
- t  4 ms.

Consideração:
- o cubo boia com sua base paralela à superfície da água da piscina.

25. (Ime 2016)

Seis blocos idênticos, identificados conforme a figura, encontram-se interligados por um


sistema de cordas e polias ideais, inicialmente em equilíbrio estático sob ação de uma força F,
paralela ao plano de deslizamento do bloco II e sentido representado na figura. Considere que:
o conjunto de polias de raios r e R são solidárias entre si; não existe deslizamento entre os
cabos e as polias; e existe atrito entre os blocos I e II e entre os blocos II e IV com as suas
respectivas superfícies de contato. Determine:

a) o menor valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático;
b) o maior valor do módulo da força F para que o sistema permaneça em equilíbrio estático
quando a válvula for aberta e o líquido totalmente escoado;
c) o maior valor do módulo da força F para que não haja deslizamento entre os blocos I e II,
admitindo que a válvula tenha sido aberta, o tanque esvaziado e a força F aumentado de
modo que o sistema tenha entrado em movimento.

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Dados:
- aceleração da gravidade: g;
- massa específica de cada bloco: ρB ;
- volume de cada bloco: VB ;
- massa específica do líquido: ρL ;
- coeficiente de atrito entre os blocos I e II: μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco II e o solo: 1,5 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco II e o solo: 1,4 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície com líquido: 0,5 μ;
- coeficiente de atrito estático entre o bloco IV e a superfície sem líquido: 0,85 μ;
- coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco IV e a superfície sem liquido: 0,75 μ;
- ângulo entre a superfície de contato do bloco IV e a horizontal: α.

26. (Ime 2016)

Considerando o esquema acima, um pesquisador faz três afirmações que se encontram


listadas a seguir:

Afirmação I. Se a diferença de pressão entre os dois reservatórios (PA  PB) for equivalente a
20mm de coluna de água, a variação de massa específica entre os dois fluidos (1  2) é
igual a 0,2 kg .
Afirmação II. Se o Fluido 1 for água e se a diferença de pressão (PA  PB) for de 0,3 kPa, a
massa específica do Fluido 2 é igual a 0,7 kg .
Afirmação III. Caso o Fluido 1 tenha massa específica igual à metade da massa específica da
água, o Fluido 3 (que substitui o Fluido 2 da configuração original) deve ser mais denso do que
a água para que a diferença de pressão entre os reservatórios seja a mesma da afirmação I.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)

Dados:
- massa específica da água: 1kg ;
- aceleração da gravidade: 10 m s2 ;
- Para as afirmações I e II: L1  0,30 m e L2  0,40 m;
- Para a afirmação III apenas: L1  0,60 m e L2  0,80 m.

Consideração:

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- os fluidos são imiscíveis.


a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e II apenas.
e) I, II e III.

27. (Ime 2015)

Em um laboratório localizado em um planeta desconhecido, um grupo de pesquisadores


observa o deslizamento de um bloco em um plano inclinado. Nota-se que o bloco parte do
repouso e atinge o final da rampa em 10 segundos e com velocidade de 4m s. Neste mesmo
ambiente, encontra-se instalado um manômetro do tipo “tubo em U” que tem por objetivo medir
o diferencial de pressão entre dois reservatórios que se localizam em cada ponta do tubo.
Sabe-se que o fluido manométrico é feito através da mistura da mesma quantidade em massa
de dois óleos miscíveis distintos. Levando em conta os dados abaixo, pode-se afirmar que o
coeficiente de atrito (dinâmico) entre o bloco e o plano inclinado na situação física descrita é:

Dados:
- altura máxima do plano em relação à horizontal: 6m;
- comprimento da rampa: 10m;
- diferença entre as pressões nos reservatórios: 0,18kPa;
- cota de desnível do fluido manométrico: 30c m;
- massas específicas dos óleos: 0,3 g cm3 , 0,9 g cm3 .

Observação:
- considere que a massa, em kg, da mistura dos óleos é igual a soma das massas, em kg,
das massas de cada óleo.
a) 0,25
b) 0,45
c) 0,50
d) 0,70
e) 0,75

28. (Ime 2015)

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Quatro corpos rígidos e homogêneos (I, II, III e IV) de massa específica μ0 , todos com
espessura a (profundidade em relação à figura), encontram-se em equilíbrio estático, com
dimensões de seção reta representadas na figura. Os corpos I, II e IV apresentam seção reta
quadrada, sendo: o corpo I apoiado em um plano inclinado sem atrito e sustentado por um fio
ideal; o corpo II apoiado no êmbolo menor de diâmetro 2a de uma prensa hidráulica que
contém um líquido ideal; e o corpo IV imerso em um tanque contendo dois líquidos de massa
específica μ1 e μ2 . O corpo III apresenta seção reta em forma de H e encontra-se pivotado
exatamente no ponto correspondente ao seu centro de gravidade. Um sistema de molas ideais,
comprimido de x, atua sobre o corpo III. O sistema de molas é composto por três molas
idênticas de constante elástica K1 associadas a outra mola de constante elástica K 2 . No
vértice superior direito do corpo III encontra-se uma força proveniente de um cabo ideal
associado a um conjunto de polias ideais que sustentam o corpo imerso em dois líquidos
imiscíveis. A parte inferior direita do corpo III se encontra imersa em um dos líquidos e a parte
inferior esquerda está totalmente apoiada sobre o êmbolo maior de diâmetro 3a da prensa
hidráulica. Determine o ângulo β do plano inclinado em função das variáveis enunciadas,
assumindo a condição de equilíbrio estático na geometria apresentada e a aceleração da
gravidade como g.

29. (Ime 2014)

Uma placa rígida e homogênea de massa M e espessura desprezível está apoiada na quina
de um degrau sem atrito e em equilíbrio, como mostrado na figura. Sobre a placa, encontra-se
fixado um cubo de aresta L e massa m, a uma distância x do extremo esquerdo da placa. O
extremo direito da placa está preso por um fio a um conjunto de polias, que sustenta uma
esfera totalmente imersa em um líquido. Determine:

a) o valor de x , considerando que tanto o fio quanto a placa fazem um ângulo α com a
horizontal;

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b) o valor do raio R da esfera.

Dados:
- massa específica da esfera: ρe ;
- massa específica do líquido: ρL ;
- aceleração da gravidade: g.
- distância da quina ao extremo esquerdo da barra: α ;
- distância da quina ao extremo direito da barra: b.

Observação: considere o fio ideal e despreze a massa das polias.

30. (Ime 2014) Um gerador eólico de diâmetro d é acionado por uma corrente de ar de
velocidade v durante um tempo t na direção frontal à turbina. Sabendo-se que a massa
específica do ar é ρ e o rendimento do sistema é η, sua potência elétrica é dada por
πηρd2 v 3
a)
2
πηρd2 v 3
b)
4
πηρd2 v 3
c)
8
πηρd3 v 3
d)
10
πηρd3 v 3
e)
12

31. (Ime 2014)

Um cone de base circular, de vértice V e altura h é parcialmente imerso em um líquido de


massa específica h, conforme as situações I e II, apresentadas na figura acima. Em ambas as
situações, o cone está em equilíbrio estático e seu eixo cruza a superfície do líquido,
perpendicularmente, no ponto A .

A razão entre o comprimento do segmento VA e a altura h do cone é dada por


2
a)
3
1
b)
2
1
c)
3
1
d)
2

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1
e)
3
2

32. (Ime 2014)

Considere um túnel retilíneo que atravesse um planeta esférico ao longo do seu diâmetro. O
tempo que um ponto material abandonado sobre uma das extremidades do túnel leva para
atingir a outra extremidade é

Dados:
- constante de gravitação universal: G;
- massa específica do planeta: ρ .

Consideração: para efeito de cálculo do campo gravitacional, desconsidere a presença do


túnel.
3
a)
πρG

b)
4ρG

c)
ρG
2
d)
πρG

e)
3ρG

33. (Ime 2013) Um planeta desloca-se em torno de uma estrela de massa M, em uma órbita
elíptica de semi-eixos a e b (a > b). Considere a estrela fixa em um dos focos. Determine as
velocidades mínima e máxima do planeta.
Dados: constante gravitacional: G; distância entre os focos: 2c.

34. (Ime 2013)

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Uma esfera de gelo de raio R flutua parcialmente imersa em um copo com água, como mostra
a figura acima. Com a finalidade de iluminar uma bolha de ar, também esférica, localizada no
πR 2 2
centro da esfera de gelo, utilizou-se um feixe luminoso de seção reta circular de área m
100
que incide verticalmente na esfera. Considerando que os raios mais externos do feixe refratado
tangenciam a bolha conforme a figura, determine a massa específica do gelo.
Dados: Índice de refração do ar: 1,0; Índice de refração do gelo: 1,3; Massa específica do ar:
1,0 kg/m ; Massa específica da água: 10 kg/m ; Volume da calota esférica: v  2  102 πR3 .
3 3 3

35. (Ime 2010) Três satélites orbitam ao redor da Terra: o satélite S1 em uma órbita elíptica
com o semieixo maior a1 e o semieixo menor b1 ; o satélite S 2 em outra órbita elíptica com
semieixo maior a2 e semieixo menor b2 ; e o satélite S 3 em uma órbita circular com raio r.

Considerando que r  a1  b2 , a1  b1 e a2  b2 , é correto afirmar que


a) os períodos de revolução dos três satélites são iguais.
b) os períodos de revolução dos três satélites são diferentes.
c) S1 e S 3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que o de S 2 .
d) S1 e S 3 têm períodos de revolução idênticos, menores do que o de S 2 .
e) S 2 e S 3 têm períodos de revolução idênticos, maiores do que o de S1.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
a) Módulo da força de empuxo sobre o bloco:
E  μa Vg  103  0,05  103  10
E  0,5 N

Pelo teorema da energia cinética, a velocidade do bloco ao alcançar a superfície com atrito é
de:
mv12 mv 02
τ1  P' sen θ  d  
2 2
mv12
mg  E   sen θ  d  0
2
0,1 v12
 0,1 10  0,5   0,8  4 
2
0,5  0,8  4  2
v1   32
0,1
 v1  4 2 m / s

b) Após o bloco adentrar a região com atrito, teremos:

Fat  μc P'cos θ  μc P  E  cos θ


1
Fat    0,1 10  0,5   0,6
3
Fat  0,1N

Aplicando novamente o teorema da energia cinética, obtemos o valor da velocidade do bloco


ao atingir a mola:
mv 22 mv12
τ2  P ' sen θ  Fat   d  
2 2
0,1 v 22 0,1 32
 0,1 10  0,5   0,8  0,1  4  
2 2
v 22  24  32  56
 v 2  2 14 m / s

c) A máxima compressão da mola é dada por:

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kx 2 mv 22
τ3  P' sen θ  Fat   x  0
2 2
6,2x 2 0,1 56
 0,1 10  0,5   0,8  0,1  x  
2 2
0,6x  6,2x 2  5,6
31x 2  3x  28  0
3  3481 3  59
x 
62 62
x  0,9 ou x  1

Portanto, x = 1 m.

Resposta da questão 2:
a) Do diagrama de forças para ambas as situações, obtemos as condições de equilíbrio:

 mg
P1  A  Patm  A  mg P1  Patm  A
  
P2  A  Patm  A  mg P  P mg
 2 atm 
A

Aplicando a equação geral dos gases:


P1V1 P2 V2  mg   mg 
   Patm    A h1   Patm   A h2
T1 T2  A   A 
 15   15 
 Patm   3  102   Patm    6  10
2
4 
 60  10   60  104 
Patm  2500  2Patm  5000
 Patm  7500 N / m2

b) Substituindo o valor obtido nas equações das pressões, chegamos a:


15
P1  7500   P1  10000 N / m2
4
60  10
15
P2  7500   P2  5000 N / m2
4
60  10

c) Aplicando a equação de Clayperon para a 1ª situação:

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P1V1  nRT
10000  60  10 4  3  10 2  n  8,314  433
 n  5  104 mol

Resposta da questão 3:
[C]

Da situação inicial, obtemos a massa do recipiente:

r
tg 45  1  r h
h
E0  Pr
ρVsub g  mr g
πr 2  h
ρ  mr
3
ρπh3
mr 
3

Após a inserção da massa m, teremos:


Pr  P  E
ρ π  h  Δh  g
3
ρ π h3 g
 K ρ π h3 g 
3 3
3
 Δh 
h3  3K h3  h3  1 
 h 
3 Δh
1  3K  1 
h
 Δh  Kh

Resposta da questão 4:
[C]

Velocidade orbital:
Fcp  Fgrav

m v o2 GM m

r r2
GM
vo 
r

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Velocidade de escape:
Ec  Ep  0

m v e2 GM m
 0
2 r
2GM
ve 
r

Logo:
2GM GM
v e  vo  
r r

ve  vo   2 1 GM
r
GM
 v e  v o  0,41
r

Resposta da questão 5:
[E]

Para o equilíbrio do cubo, devemos ter:


EP
ρágua Vsub g  (mchapa  móleo ) g

1 0,76L3  6L2S  0,2  0,8L3


0,6L3  6 L2 S
L
  10
S

Resposta da questão 6:
a) Durante toda a trajetória circular, a força gravitacional atua perpendicularmente ao
movimento do corpo. Dessa forma, devemos ter τFgrav  0.

b) De acordo com a lei de Gauss, apenas a massa interna ao raio r1 influi na força
gravitacional. Logo:
M M m' Mr 3
ρ    m'  1
V 4
πR3
4 3
πr1 R3
3 3
G m Mr13 m v A2
Fgrav  Fcp   
3
r2 2 R r2

GMr13
 vA 
r2R3

c) O trabalho realizado pelos motores é dado por:

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τ  ΔEmec  Epfinal  Ecfinal   Epinicial  Einicial


c


grav  grav 
GMm m  GM   GMm 2 m  GMr13 
τ
r3
  
2  r3   2R3

r2  3R2  
2  r2R3
 

 
GMm GMmr22 3GMm GMmr13
τ   
2r3 2R3 2R 2r2R3
GMm  1 r22 3 r3 
τ      1 
2  r3 R3 R r2R3 

d) Aplicando a 3ª lei de Kepler, obtemos:


r33 GM

2
T 4π2
r33
 T  2π
GM

Resposta da questão 7:
a) Na condição de equilíbrio, o volume submerso será igual a:
E  PS  PT
μa V g  μS VS g  mT g
1,03  103  V  0,92  103  840  5880
1030V  778680
V  756 m3

Sendo assim, a porcentagem pedida vale:


V 756
 100%   100%  90%
VS 840

b) A massa a ser introduzida deve corresponder ao empuxo que seria gerado pelos 10% do
volume não submerso. Logo:
m g  0,1 μa VS g  0,1 1,03  103  840
 m  86520 kg

c) As acelerações máximas serão dadas quando:


Na submersão, o tanque de lastro deve estar cheio. Neste caso, teremos:
2μ V  μS VS  mT
μ 'S  a a  1073 kg m3
VS
PS  ES  mS a1
μ 'S VS g  μa VS g  μ 'S VS a1
 μ   1030 
a1   1  a  g  1    10
 μ 'S   1073 
 a1  0,4 m s2

Na emersão, o tanque de lastro deve ser esvaziado. Neste caso, teremos:

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μa (VS  V)g  (μS VS  mT )a2


1,03  103  (840  756)  10  (0,92  103  840  5880)a2
865200  778680a2
 a2  1,11m s2

Resposta da questão 8:
[D]

Temos:
Pobj  μobjL3 g  2850  13  10  Pobj  28500 N
Pb  mb g  50  10  Pb  500 N
Pc  mc g  100  10  Pc  1000 N

Peso total do sistema:


Ptotal  Pobj  Pb  Pc  30000 N

Empuxo do sistema:
E  μágua (V  L3 )g  1000  (V  13 )  10
E  10000(V  1)

No instante em que é dado início ao movimento, teremos:


Ptotal  E  30000  10000(V  1)
V  2 m3

Pressão externa:
pext  patm  μágua gh  105  1000  10  10
pext  2 atm

Logo:
pint  2  1,4  22  1,2  2  1,8
 pint  7 atm

Resposta da questão 9:
ANULADA

Questão anulada no gabarito oficial.

O enunciado do problema não deixa claro qual é o movimento relativo entre os planetas antes
da colisão (se estão se movendo no mesmo sentido ou em sentidos opostos). Dessa forma,
ambos os casos serão analisados:

1º caso (planetas se movendo em sentidos opostos):


Por conservação da quantidade de movimento:
mv1  mv 2  2mv 3
3v 2  v 2  2v 3
v3  v 2

Neste caso, os períodos de O3 e O2 seriam iguais, pois, com a velocidade no afélio sendo a
mesma, os eixos maiores das órbitas de P3 e P2 se manteriam iguais, o que resultaria na
alternativa [A].

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2º caso (planetas se movendo no mesmo sentido):


Por conservação da quantidade de movimento:
mv1  mv 2  2mv 3
3v 2  v 2  2v 3
v3  2v 2

Sendo e a excentricidade da órbita inicial, teremos:


Em  Ep  Ec
2 2 2
GMm GMm(1  e) GMm
Em2    
a(1  e) 2a(1  e) 2a

Após a colisão:
E'm  E'p  E'c
2 2 2
2GMm 4GMm(1  e) 2GMm(1  2e)
E'm2   
a(1  e) a(1  e) a(1  e)

Sendo assim, para determinados valores da excentricidade, O3 possuiria um período maior que
o da órbita O2, resultando na alternativa [B].

Resposta da questão 10:


a) Aplicando a 3ª lei de Kepler, obtemos:
2 2
 2πR1   2 πR 2 
2 2    
 2  1   2  
T1 T v v
R13 R23 R13 R23

 
2
 v12R1  v 22R2  60 2  R1  v 22  2R1
 v 2  60 km s

b) Com as velocidades paralelas, não há efeito Doppler relativístico. Logo:


hc hc 6,63  10 34  3  108
E  hf  λ 
λ E 3,125  1019
 λ  636 nm

Portanto, a luz emitida por P2 é vermelha.

c) Velocidade da nave:

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vn  v1  ae t  60 2  180 2  6,4  3600


vn  5,95  106 m s

Velocidade de aproximação:
R1
v ap  vn  v 2 cos θ  5,95  106  6  104 
2R1
v ap  5,98  106 m s

Temos que:
vap 5,98  106
β   0,02
c 3  108

Utilizando a equação do efeito Doppler relativístico, chegamos a:


1 β c c 1  0,02 0,98
f'  f    λ '  636
1 β λ ' λ 1  0,02 1,02
 λ '  623 nm

Portanto, a cor observada da espaçonave é laranja.

Resposta da questão 11:


a) Por conservação da quantidade de movimento, obtemos:

300  103  0,08  3  108  300  103  7,5  108  104  v
m0 v0
m
12 5
7,2  10  3,75  10 v
 v  1,92  107 m s

b) Temos que:
 1 2 1
ΔEc   m  Δm  v '  mv
2
1 m2 v 2 1
 2 2  ΔEc   m  Δm   mv 2 
mv   m  Δm  v '

2 m  Δm 2
2

1 m2 v 2 1 1  m 
 ΔEc   mv 2  ΔEc  mv 2   1 
2 m  Δm 2 2  m  Δm 
1  m  m  Δm  1 mΔm 2
 ΔEc  mv 2    ΔEc   2 m  Δm v
2  m  Δm 

Como m  Δm :
1 m Δm 2 1
ΔEc   v  ΔEc  Δmv 2
2 m 2

 
1 2
ΔEcmáx   10  106  0,08  3  108
2
 ΔEcmáx  2,88  1010 J

c) A velocidade mínima é dada por:

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mv 2 GMm
Fcp  Fgrav  Fmag    Bqv 
R  H  R  H 2

6,67  10 11  6,3  1024  3,75  105



3,75  105 v 2
  
 5  105  7,5  108  715  10 6  v 
7  10 
6 6 6 2
7  10  35  10 6
 35  10
3003  7003
 v 2  3003v  107  0  v 
2
 v  2  103 m s

Resposta da questão 12:


Temos a situação:

Considerando a variação no ar confinado, temos:


b2 x  0,05a2
0,12 x  0,05  0,22
x  0,2 m

Par Var  Par ' Var '


105  b2  1  Par ' b2  1  x 
105  Par ' 0,8
Par '  1,25  105 Pa

Pressão no ponto A :
PA  Par ' ρ2  g   2,5  x 
PA  1,25  105  2000  10   2,5  0,2 
PA  1,79  105 Pa

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Como PA  PB , temos:
PB  Patm  ρ1  g   y  0,5  0,05   ρ2  g   0,95  0,5 
1,79  105  105  1000  10   y  0,55   2000  10  1,45
y  4,45 m

Logo, o volume que deve ser inserido equivale a:


V  yb2  0,05a2
V  4,45  0,12  0,05  0,22
 V  0,0465 m3  46,5 L

Resposta da questão 13:


a) Para o equilíbrio, devemos ter que:
P  E  μobj Vobj g  μágua Vsub g
μobj Vobj  1000  0,75 Vobj

 μobj  750 kg m3

b) Volume submerso do objeto no instante inicial:


Vsub  0,75  0,23
Vsub  6  103 m3

Altura inicial da água:


a2hágua  Vsub  Vágua

0,52 hágua  6  103  100  10 3


hágua  0,424 m

Em t  5, temos:
h'água  0,424  0,004  5
h'água  0,404 m

Logo:
a2h'água  V 'sub  Vágua

0,52  0,404  V 'sub  100  103


 V 'sub  103 m3

c) Após 5 s, teremos:
F  E  P  F  μobj Vobjg  μágua V 'sub g

F  750  0,23  10  103  103  10


 F  50 N

Resposta da questão 14:


[C]

Massa da resina:

mr  8  0,8  4,53  50 
 
mr  263,2 g

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Massa do metal:

mm  2  103  93 
mm  542 g

Logo, a massa total do cubo é de:


mc  263,2  542
mc  805,2 g

Para que ocorra o equilíbrio, devemos ter que:


E  P  ρágua Vsub g  mc g

 
1 102  L  805,2
 L  8,1 cm

Resposta da questão 15:


[E]

A velocidade de escape de um planeta é dada por:


GMm mv e2 2GM
Ep  Ec  0     0  ve 
R 2 R

Logo:
2G  4MT 2GMT
v X  2v T  2  R X  RT
RX RT
4MT
4
πR X3
ρX 3
  4
ρT MT
4
πR T 3
3

Resposta da questão 16:


a) Analisando a situação descrita, temos:

Para o ar confinado:
P0 V0  P1V1
Pa  Ah1  P' A  h1  d 
Pah1
P' 
h1  d

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Aplicando a lei de Stevin:


PA  PB  Pa  μ2gh2  P' μ1g  2d

Substituindo o resultado anterior, chegamos a:


Ph
Pa  μ 2 gh2  a 1  2μ1gd
h1  d
105  1
105  2000  10  1,75   2  2500  10  d
1 d
10d2  37d  7  0  d  0,2 m

Portanto:
Pah1 105  1
P'  
h1  d 1  0,2
 P '  1,25  105 Pa

b) Após a abertura da válvula, teremos:


FΔt
I  ΔQ  FΔt  mv  m  0  v  (I)
m
F
P' Pa   F  P' Pa  Sd (II)
Sd

Substituindo (II) em (I) :

v
P' Pa  SdΔt  1,25  1  105  104  101  v  5 m / s
m 50  103

Aplicando o teorema das forças não conservativas:


 h  kΔx 2  mv 2 
τ fat  ΔEm  Fat  2d1  3     mgh3  
 sen α  2  2 
 

 
2
2
 4  2000  2,5  10  50  103  52 
Fat  2  1     50  10 3  10  4  
 0,5  2 
 2 

Resolvendo, chegamos a:
Fat  0,2 N

Resposta da questão 17:


[B]

Considerando nula a aceleração sobre a barra, teremos:

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2Tsen60  E  P

2T 
3
2

 μ 0,25L2h g  Mg 
μhL2 g
T 3  Mg 
4

T 
3
12
4M  μhL2 g 
Resposta da questão 18:
a) Para o equilíbrio rotacional da tampa, temos:

t cos θ
2T  t sen θ  Pt 
2
Pt 80 4
tgθ    tgθ 
4T 4  15 3
4 3
sen θ  e cos θ 
5 5

Altura emersa do bloco:


4 4
he  t sen θ  1  he  m
5 5

Altura submersa do bloco:


 4
hs  L  he   L   m
 5 

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Para o equilíbrio do bloco:

E  P  ρ Vs g  mb g  ρ L  he  A  ρbLA 
 4 4
 1  L    0,5L  0,5L 
 5  5
8
L  m
5

b) Analisando a trajetória do raio, temos:

Para o raio rasante:


n 1 3
sen θL  ar   sen θL 
n 53 5
4 3
cos θL  e tgθL 
5 4
d 3 d
tgθL   
11 4 26
3
5 5
39
d  m
10

Resposta da questão 19:


[C]

Após a introdução de pressão equivalente a 12 mm de coluna de água, teremos:

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Como o volume do líquido se mantém, temos que:


Vesquerda  Vdireita

π  102  y  π  52  x
x  4y (I)

Aplicando a lei de Stevin, vem:


PA  PB
Patm  ρágua  g  hágua  Patm  ρlíquido  g  hlíquido
1 10  12  1,2  10   x  y 
x  y  10 (II)

Resolvendo (I) e (II), obtemos:


x  8 mm

Resposta da questão 20:


a) Massas de água introduzidas pelas entradas 1 e 2 em 50 min :
g L
m1  ρágua  Φ1  Δt  1000 1  50 min  m1  50000 g
L min
g L
m2  ρágua  Φ2  Δt  1000  0,25  50 min  m1  12500 g
L min

Para o equilíbrio térmico, devemos ter que:


Q1  Q2  0  m1cΔθ1  m2cΔθ2  0
50000  1  θf  10   12500  1  θf  30   0
50θf  500  12,5θf  375  0  62,5θf  875
 θf  14 C

b) Área sob o gráfico de P  t :


  400  200   25  400  280   50 
Qtotal     280  25   60
 2 2 
Qtotal  1890000 J  450000 cal

Sendo Q0 , Q1 e Q2 , respectivamente, as quantidades de calor trocadas pela água contida


no tanque em 50 min e das que chegam entre 50 min e 150 min, temos:
Qtotal  Q0  Q1  Q2
1890000  62500  4,2   θ 'f  14   100  4,2  1000   θ 'f  10   25  4,2  1000   θ 'f  30 
1890  262,5θ 'f  3675  420θ 'f  4200  105θ 'f  3150
787,5θ 'f  12915
 θ 'f  16,4 C

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c) Potência em R2 :
mcΔθ 1 4,2  1000   22  10 
P2    P2  840 W
Δt 60

Tensão em R2 e corrente no circuito:


U22 U 2
P2   840  2  U2  20 21 V
R2 10
U2  R2  i  20 21  10  i  i  2 21 A

Portanto:
VF  R1  R2   i   2  10   2 21  VF  24 21 V
 VF  110 V

Resposta da questão 21:


a) Equação da velocidade para o tubo de Pitot:
2ghρ
v
ρar

Igualando as velocidades para os dias frios e quentes, temos:


2ghFρ F 2ghQρ Q
  hFρ F  hQρ Q 
ρar ρar
m m h V
 hF  hQ  Q  Q (I)
VF VQ hF VF

Da dilatação volumétrica, temos:


ΔV  V0 γΔθ  VQ  VF  VF γΔθ  VQ  VF (1  γΔθ) (II)

Substituindo (II) em (I), vem:


hQ
1
hQ VF 1  γΔθ hF
 γ
hF VF Δθ

Portanto:
10,05
1
γ  10  γ  2  104 C1
25

b) Para um dia de ar frio, temos:


2ghFρ F ρ F 
v  2  10  10  102  103   103 
ρar  ρar 
 
 v  20 5 m s

Resposta da questão 22:


[C]

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A figura 1 apresenta o diagrama de corpo rígido do bloco sobre o plano inclinado. Do equilíbrio
do bloco depreende-se que:
T  W sen   mgsen  (1)

Como, conforme o enunciado, o sistema é montado de forma que não haja esforço de flexão
na haste que prende a roldana, conclui-se que a resultante R dos esforços do cabo sobre a
roldana é vertical e para baixo, conforme a figura 2:

Da figura 2, depreende-se que a resultante R sobre a roldana é igual à soma das


componentes verticais das forças de tração T, ou seja:
R  T sen   T sen   2T sen  (2)

Do Princípio de Pascal para vasos comunicantes, sabe-se que:


F R A
 F 1R (3)
A1 A 2 A2

Substituindo-se (1) em (2), tem-se que:


R  2T sen   2(mgsen )sen   2mgsen2  (4)

Finalmente, substituindo-se (4) em (3), tem-se:


A A
F  1 R  2 1 mgsen2 
A2 A2

Resposta da questão 23:


a) Como o sistema encontra-se em equilíbrio estático, a plataforma deve estar submetida a
um torque resultante nulo em seu ponto de apoio O. Por simetria, o torque resultante se
deverá apenas às cotas do corpo E que não pertençam a sua coluna vertical. Podemos
considerar as duas barras de três cotas como sendo uma de peso 6ρg, cujo centro de
massa dista 8 u.c. horizontalmente do eixo vertical que passa por O, e a barra de duas
cotas de peso 2ρg com centro de massa distante 7,5 u.c. do mesmo eixo vertical.

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Sendo assim, podemos equacionar:


6ρg  8  2ρg  7,5  TBC  10,5  TBC  6ρg

Como o corpo “+” também deve estar em equilíbrio, e sabendo que seu peso é igual a 9ρg e
que está submetido a um empuxo de ρL 9g (com ρL  ρ 9), temos que:
ρ
 9g  TAB  9ρg  TAB  8ρg
9

Logo, para o ponto B, devemos ter:

TBD2  (8ρg)2  (6ρg)2


 TBD  10ρg

b) Devido à simetria, ambas as bases do corpo "M" de peso 22ρg aplicam a mesma força de
intensidade N sobre a plataforma. Para respeitar as condições de equilíbrio, devemos ter:
TBD  2N  22ρg  10ρg  2N  22ρg
 N  6ρg

Resposta da questão 24:


Considerando h como a altura da parte imersa do cubo, o tempo entre a emissão e captação
do pulso será:
dh t  v s
t  2    h  d
 s 
v 2

O volume submerso pode ser expresso como sendo h  a2 . Para que o cubo permaneça em
equilíbrio o empuxo deve ser igual ao peso, ou seja:

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 
ρm  a3  g  ρa  h  a2  g  ρm 
h  ρa
a
ρ 
 ρm  a   d 
a 
t  v s 
2 

Fazendo as devidas substituições:


103  0,004  1500  2 3
ρm    3,1    ρm  5  10 km / m
0,2  2 

Resposta da questão 25:


Para as polias solidárias de raios r e R, devemos ter que:

τc  0 :
T1  r  TIII  R  TIV  r  TV  R  0 (I)
TIII  ρB VB g e TV  2ρB VB g (II)

a) Para se ter o menor F possível:


F  Fat  TI
II
(III)

Onde Fat  1,5μ  2P  3μρB VB g


II

No bloco IV:

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NIV  Pcos α  Ecos α  ρB VB gcos α  ρL VB gcos α


NIV  (ρB  ρL )VB gcos α

TIV  Psen α  Esen α  FatIV  ρB VB gsen α  ρL VB gsen α  0,5μNIV


TIV  (ρB  ρL )VB g(sen α  0,5μ cos α ) (IV)

Substituindo (II) e (IV) em (I):


TI  VB g (ρB  ρL )(sen α  0,5μ cos α )  ρB R 
 r

Substituindo este resultado em (III), obtemos:

 r 
F  VB g (ρB  ρL )(sen α  0,5μ cos α )  ρB R  3μ 
 
b) Para se ter o maior F possível:
F  TI  Fat
II
(V)

No bloco IV:

NIV  Pcos α  ρB VB gcos α

TIV  P sen α  FatIV  ρB VB gsen α  0,85μNIV


TIV  (sen α  0,85μ cos α )ρB VB g (VI)

Substituindo (II) e (VI) em (I):



TI  ρB VB g sen α  0,85μ cos α  R
r 
Substituindo este resultado em (V), obtemos:
F  ρB VB g sen α  μ(0,85cos α  3)  R 
 r

c) Nos blocos I e II:

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Bloco I: Fat  μρB VB g  ρB VB a  a  μg


I
Bloco II: F  Fat  TI  Fat  ρB VB a  F  4,8μρB VB g  TI (VII)
I II

Com o movimento do bloco II, as roldanas irão girar no sentido anti-horário e com
acelerações angulares iguais. Sendo a e a’ as acelerações dos blocos (I, II, IV) e (III, V, VI)
respectivamente, temos:
a a' aR
  a' 
r R r

No bloco IV (mesmo esquema do item b):


NIV  ρB VB gcos α
TIV  FatIV  Psen α  ρB VB a  TIV  ρB VB a  g(sen α  0,75μ cos α )

No bloco III:
 aR 
P  TIII  ρB VB a'  TIII  ρB VB  g  (IX)
 r 

Nos blocos V e VI:


 aR 
TV  2P  2ρB VBa '  TV  2ρB VB  g  (X)
 r 

Substituindo (VIII), (IX) e (X) em (I):


 R R 
TI ρB VB gsen α  μ(1  0,75cos α )  1  3μ  
 r  r 

Substituindo este resultado em (VII), obtemos:


 R R 
F ρB VB gsen α  μ(5,8  0,75cos α )  1  3μ  
 r  r 

Resposta da questão 26:


[D]

A relação entre as pressões ao longo do duto é descrita da seguinte forma:


p A  ρ1gL1  ρ2 g  0,2  ρ1gL2  ρ2 g  0,3  pB
p A  pB  ρ1gL1  ρ2 g  0,2  ρ1gL 2  ρ2g  0,3
p A  pB  ρ1g L2  L1   ρ2 g  0,1

As expressões acima são válidas apenas para as afirmações [I] e [II].

Considerando o item [I] e substituindo os valores dos parâmetros conhecidos, tem-se:

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0,02  103  10  ρ1  10   0,4  0,3   ρ2  10  0,1


ρ1  ρ2  200 kg m3  0,2 kg

Logo, o item [I] é verdadeiro.

Considerando o item [II] e substituindo os valores dos parâmetros conhecidos, tem-se:


0,3  103  103  10   0,4  0,3   ρ2  10  0,1
ρ2  103  0,3  103  0,7  103 kg m3  0,7 kg

Logo, o item [II] é verdadeiro.

Para o item [III], a expressão da diferença de pressão entre os reservatórios sofre uma
pequena modificação:
pA  pB  ρ1gL2  L1   ρ3g  0,1

Considerando o item [III] e substituindo os valores dos parâmetros conhecidos, tem-se:


0,02  103  10  0,5  103  10   0,8  0,6   ρ3  10  0,1
ρ3  0,8  103 kg m3  0,8 kg  ρH2O

Logo, o item [III] é falso, e a alternativa correta é a [D].

Resposta da questão 27:


ANULADA

A questão foi anulada, pois há inconsistências nos dados. Vejamos:

Se o coeficiente de atrito é constante, a aceleração durante a descida deve ser constante, ou


seja, o movimento é uniformemente variado.

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa em 10 segundos, com velocidade de 4


m/s.
Aplicando a definição de aceleração escalar:
Δv 4  0
a   a  0,4 m/s2 .
Δt 10

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, com velocidade de 4 m/s.


Aplicando a equação de Torricelli para calcular a aceleração escalar:
42
v 2  v 02  2 a ΔS  a   a  0,8 m/s2 .
2  20 

- O bloco parte do repouso e chega ao final da rampa de 10 m, em de 4 s.


Aplicando a função horária do espaço para calcular a aceleração escalar:
a t2 2 ΔS 2 10 
ΔS   a   a  0,2 m/s2 .
2 t2 102

Para um mesmo movimento encontramos três valores "possíveis" para a aceleração escalar.
Ora, isso é impossível.

Ignorando essa falha, vamos à resolução, dando ênfase aos demais conceitos envolvidos.
- Calculando a densidade da mistura dos óleos:
m  m2 mm 2m 2  0,9 
d 1     d  0,45 g/cm3  450 kg/m3 .
V1  V2 m m m m 4
 
d1 d2 0,3 0,9

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- Calculando a aceleração da gravidade local, utilizando o Teorema de Stevin:


Δp 0,18  103 180 4
Δp  d g h  g     g  m/s2 .
dh 450  0,3  135 3

1ª Solução: Princípio Fundamental da Dinâmica.


Px  Fat  m a  m g sen θ  μ m g cos θ  m a 
 4  0,6   0,4
μ  3 3
 μ
 4  0,8  8
 3
 4  0,6   0,8
g sen θ  a  3
μ μ   μ0
gcos θ  4  0,8 
3

 4  0,6   0,2
9
μ  3 μ
 3 
4 0,8 16

2ª Solução: Teorema da Energia Cinética.


f m v2 m v 02
WR  Ecin  Eicin  WP  WFat  WN   
2 2
gh  v
2
4  6   42
m v2
m g h  μ m gcos θ   μ 2  3 2  μ  0.
2 gcos θ 4  0,8 
3

Resposta da questão 28:


Na figura a seguir, são mostradas apenas as forças relevantes e as distâncias (braços)
usadas no cálculo dos momentos.
As dimensões usadas no cálculo de volumes foram obtidas da própria figura e do enunciado.

O equilíbrio de translação garante que as forças atuantes em cada corpo estão equilibradas.
- Corpo I
T1  PIx  T1  m 1 gsen β  T1  μ 0 VI gsen β  μ 0  2a  a gsen β 
2

T1  4a3 μ 0 gsenβ.

- Corpo II

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A intensidade da força exercida no êmbolo esquerdo (menor) da prensa é igual à do peso do


corpo II (PII ). Sendo FIII a intensidade das forças trocadas entre o êmbolo direito (maior) e a
base inferior direita do corpo III, tem-se:
PII FIII μ 0 V II g FIII μ a3 g FIII μ a3 g FIII
    0   0 
Aesq A dir 2
π Desq 2
π Ddir  2a 2 3 a 2 4 a2 9 a2
4 4

9
FIII  μ 0 a3 g.
4

- Corpo III
- Lado esquerdo: O conjunto de molas está comprimido de x. Então esse conjunto exerce
na base superior do ramo esquerdo do corpo III força elástica para baixo de intensidade Fe .
 3K1 K 2
k eq  3K  K 3K1 K 2
 1 2  Fe  x.
F  K x 3K1  K 2
 e eq

- Lado direito: O empuxo (EIII ) recebido do líquido 1 é:

E III  μ 1 V im g  μ 1  4a  a g  E III  4 μ 1 a3g.


2

- Corpo IV

TIV  E IV  PIV  TIV  μ0  4a  a g  E 1  E 2
2
  TIV  μ0 4a3 g  μ1  μ 2  2a2a g 

TIV  4 μ0 a3 g  μ1  μ 2  2a3 g.

Devido à polia móvel:


TIV 4 μ0 a3 g  μ1  μ 2  2a3 g
TIII    TIII  2 μ0 a3 g  μ1  μ 2  a3 g.
2 2

O equilíbrio de rotação garante que, no corpo IV, o somatório dos momentos no sentido
horário é igual ao somatório dos momentos no sentido anti-horário.

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M hor M A-hor  TIII  4 a   FIII  2 a   TI  a   Fe  2 a   EIII  2 a 

 2 μ a3g  μ  μ  a3 g  4   9 μ a3 g  2   4 a3 μ gsen β  3K1 K 2 x  2   4 μ a3g  2 


 0 1 2  4
0 0
3K1  K 2
1

9 6K1 K 2
8 μ 0 a 3 g  4  μ1  μ 2  a 3 g  μ 0 a3 g  4 a3 μ 0 gsen β  x  8 μ 1 a 3g 
2 3K1  K 2

25 6K1 K 2
μ 0 a3g  12 μ1 a3 g  4 μ 2 a3  x  4 a3μ 0 gsen β 
2 3K1  K 2

 25 3 3 3 6K1 K 2  1
 μ 0 a g  12 μ1 a g  4 μ 2 a  x  sen β 
 2 3K1  K 2  4 a μ 0 g
3

 25 3 μ μ 3K1 K 2 
β  arc sen   1  2 x
 8 μ0 μ 0 2a3μ 0 g  3K1  K 2  

 25 3 μ  μ  3K1 K 2 
1 2
β  arc sen    x.
 8 μ0 2a3μ 0 g  3K1  K 2  

Resposta da questão 29:


a) Para o equilíbrio rotacional da placa, devemos ter:

 L L ba
mgcos α  a  x    mgsen α   Mgcos α  0
 2 2  2 
 b  a  mgsen αL
Mgcos α  
L  2  2 M  b  a  tgαL
ax    
2 mgcos α m  2  2
L M b  a 
x  a   tgα  1 
2 2m

b) Para o equilíbrio translacional da placa, devemos ter:


T  mgsen α  Mgsen α  m  M gsen α

Para a esfera, temos:

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2T  E  me g
2  m  M gsen α  ρL Ve g  me g
4
2  m  M gsen α  ρe Ve g  ρL Ve g  πR3 g  ρe  ρL 
3
2  m  M gsen α  3
R3 
4 πg  ρe  ρL 
3 sen α  m  M
R  3
2π  ρe  ρL 

Resposta da questão 30:


[C]

Volume da corrente de ar:

2
d πd2 vΔt
V  π    vΔt 
2 4

Massa de ar:
ρπd2 vΔt
m  ρV 
4

Energia cinética do gerador:


mv 2 ρπd2 v 3 Δt
Ec  
2 8

Potência total:
Ec ρπd2 v 3
Pt  
Δt 8

Portanto, a potência elétrica pedida será:

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πηρd2 v 3
Pe  ηPt 
8

Resposta da questão 31:


[E]

Em ambos os casos, o empuxo é equilibrado pelo peso. Logo:


EI  EII  ρVg
I  ρVIIg  VI  VII

Portanto, o volume submerso deve ser o mesmo nos dois casos, sendo possível concluir que o
volume submerso é igual o emerso. Sendo assim:

3
 VA  V 1
   submerso 
 h  Vtotal 2
VA 1
 
h 3
2

Resposta da questão 32:


[B]

Ao longo do túnel, o ponto material realiza um MHS, com a força gravitacional atuando como
força restauradora. Sendo r a distância percorrida num determinado tempo a partir do início,
temos:
Fgrav  Fres
GMm
 r  kr
R3
GMm Gm  4π 3  4πGmρ
k  ρ R 
R3 R3  3  3

Período do MHS:
m m 3π
T  2π  2π 
k 4 πGmρ Gρ
3

O tempo procurado equivale a metade do período do MHS. Portanto:

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T 1 3π
Δt  
2 2 Gρ

 Δt 
4Gρ

Resposta da questão 33:


De acordo com o enunciado podemos desenhar:

Sendo A e P os pontos mais distante e mais próximo, respectivamente, da estrela, lembre-se que no ponto
mais distante o planeta possui velocidade mínima e que no ponto mais próximo ele possui velocidade
máxima.

Um sistema planetário se comporta como um sistema conservativo, ou seja:


2
GMm mV 2mín. GMm mV máx.  1 1 
Emec.A  Emec.P       V 2máx.  V 2mín.  2  GM   
(a  c) 2 (a  c) 2 ac ac 

A lei das áreas de Kepler nos dá a seguinte relação: Vmáx. (a  c)  Vmín. (a  c)


Vmín. (a  c)
Vmáx. (a  c)  Vmín. (a  c)  Vmáx. 
(a  c)

Substituindo na primeira equação, teremos:


2
 1 1   Vmín. (a  c)   1 1 
V 2máx.  V 2mín.  2  GM   2
   (a  c)   V mín.  2  GM  a  c  a  c 
 a  c a  c     
GM(a  c)
Vmín 
a(a  c)
GM(a  c)
Vmáx. (a  c)  Vmín. (a  c)  Vmáx. (a  c)   (a  c)
a(a  c)
GM(a  c)
Vmáx. 
a(a  c)

Resposta da questão 34:


Índice de refração do ar: nar = 1;
Índice de refração da água: ngelo = 1,3;
3
Densidade do ar: dar = 1 kg/m ;
3 3
Densidade da água: dág = 10 kg/m ;
Área da secção reta do feixe cilíndrico: A  πR3 100 m2 ;
Volume da calota esférica: v  2  102 πR3 (consideremos que seja em m ).
3

Com auxílio da figura abaixo, calculemos o raio da secção do feixe luminoso (a) e o raio da
bolha de ar (r).

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Para o raio do feixe:


Da figura: A  π a2
π R2
Do enunciado: A 
100
Então:
π R2 R2
π a2   a 
100 100
R
a . (I)
10

Nos triângulos retângulos ABC e ACD:


 a
 Δ ABC : sen α 
 R

Δ ACD : sen β  r

 R

Aplicando a Lei de Snell:


a r
nar sen α  ngelo sen β  1   1,3 
R R
a  1,3 R II
De (I) e (II):
R
 1,3 r  R  13 r . III
10

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Do equilíbrio estático da esfera:


Pgelo  Par  E  mgelo g  mar g  dág Vimerso g 

dgelo Vgelo  dar Vbolha  dág  Vesf  Vcalota  

dgelo  Vesf  Vbolha   dar Vbolha  dág  Vesf  v  

dgelo  Vesf  Vbolha   dar Vbolha  dág  Vesf  v  

4 4  4 4 
dgelo  π R3  π r 3   1 π r 3  103   π R3  2  102 π R3 
 3 3  3  3 

 4 π R3  6  102 π R3  4
dgelo
4
3
 
π R3  r 3  103  
 3
  π r3 
 3
 

 
dgelo 4 R3  r 3  103  3,94 R3  4 r 3 (IV)

Substituindo (III) em (IV):

 3

dgelo 4 13 r   r 3  3.940 13 r   4 r 3
3

  
dgelo 4 2.197 r 3  r 3  3.940 2.197 r 3   4 r3  dgelo 
8.656.176 r 3
8.784 r 3

dgelo  985,45 kg/m3 .

Resposta da questão 35:


[D]

T2
Lei dos períodos:  k  T2  kr 3 .
r3

Quanto maior for o raio médio da órbita, maior será o seu período:

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r1  a1 

r2  a2  b2  a1   r1  r3  r2  T1  T3  T2 .
r3  r  a1 

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 10/04/2024 às 13:13


Nome do arquivo: Gravitação e Hidro

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo

1 ............. 242536 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2024 .............................. Analítica

2 ............. 242535 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2024 .............................. Analítica

3 ............. 242397 ..... Média ............ Física............. Ime/2024 .............................. Múltipla escolha

4 ............. 242405 ..... Média ............ Física............. Ime/2024 .............................. Múltipla escolha

5 ............. 220507 ..... Média ............ Física............. Ime/2023 .............................. Múltipla escolha

6 ............. 220645 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2023 .............................. Analítica

7 ............. 203367 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2022 .............................. Analítica

8 ............. 203163 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2022 .............................. Múltipla escolha

9 ............. 203166 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2022 .............................. Múltipla escolha

10 ........... 203376 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2022 .............................. Analítica

11 ........... 196026 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2021 .............................. Analítica

12 ........... 196020 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2021 .............................. Analítica

13 ........... 196027 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2021 .............................. Analítica

14 ........... 195952 ..... Média ............ Física............. Ime/2021 .............................. Múltipla escolha

15 ........... 195965 ..... Média ............ Física............. Ime/2021 .............................. Múltipla escolha

16 ........... 190294 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2020 .............................. Analítica

17 ........... 189617 ..... Média ............ Física............. Ime/2020 .............................. Múltipla escolha

18 ........... 190300 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2020 .............................. Analítica

19 ........... 183568 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2019 .............................. Múltipla escolha

20 ........... 183585 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2019 .............................. Analítica

21 ........... 174537 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2018 .............................. Analítica

22 ........... 164268 ..... Média ............ Física............. Ime/2017 .............................. Múltipla escolha

23 ........... 164856 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2017 .............................. Analítica

Página 55 de 56
Super Professor

24 ........... 149473 ..... Média ............ Física............. Ime/2016 .............................. Analítica

25 ........... 149478 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2016 .............................. Analítica

26 ........... 149098 ..... Média ............ Física............. Ime/2016 .............................. Múltipla escolha

27 ........... 141285 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2015 .............................. Múltipla escolha

28 ........... 141297 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2015 .............................. Analítica

29 ........... 135087 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2014 .............................. Analítica

30 ........... 135077 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2014 .............................. Múltipla escolha

31 ........... 135071 ..... Média ............ Física............. Ime/2014 .............................. Múltipla escolha

32 ........... 135072 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2014 .............................. Múltipla escolha

33 ........... 124240 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2013 .............................. Analítica

34 ........... 124236 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2013 .............................. Analítica

35 ........... 106926 ..... Elevada ......... Física............. Ime/2010 .............................. Múltipla escolha

Página 56 de 56

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