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CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
Art. 1º Esta Lei Complementar reorganiza, com base na alteração do sistema de previdência social
da Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, o Regime Próprio de Previdência
Social do Município de Olinda (RPPS-OLINDA), fixando os princípios, a forma de custeio, os
benefícios e os beneficiários.
CAPÍTULO II
DO PLANO DE CUSTEIO
Seção I
Da Base de Cálculo das Contribuições
Art. 2º Considera-se base de cálculo das contribuições, para os efeitos desta Lei Complementar, o
total das parcelas de remuneração mensal percebido pelo segurado, excluídas:
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IV - o salário-família;
V- o terço de férias;
VI - o auxílio-alimentação;
X- a indenização de transporte;
Parágrafo único. A base de cálculo do servidor que ingressou no serviço público em cargo efetivo
após a implantação do regime de previdência complementar ou que tenha exercido a opção
correspondente, nos termos do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 da Constituição Federal, ficará
limitada ao teto do Regime Geral de Previdência Social.
Seção II
Da Contribuição do Segurado
§ 1º Para o cálculo das contribuições incidentes sobre a gratificação natalina, serão observadas as
mesmas alíquotas deste artigo.
§ 2º O servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria
voluntária comum e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de
permanência equivalente a 100% (cem por cento) do valor da sua contribuição previdenciária, até
completar a idade para aposentadoria compulsória.
Seção III
Da Contribuição do Município
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I- 28% (vinte e oito por cento) sobre o montante equivalente à base de cálculo dos
servidores públicos vinculados ao Fundo Previdenciário Financeiro, que será destinada
ao respectivo Fundo;
II - 14% (quatorze por cento) sobre o montante equivalente à base de cálculo dos
servidores públicos vinculados ao Fundo Previdenciário Capitalizado, que será
destinada ao respectivo Fundo.
CAPÍTULO III
DO PLANO DE BENEFÍCIOS
Seção I
Dos Benefícios Previdenciários
Seção II
Das Aposentadorias Comuns
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Art. 7º A aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de licença para tratamento de saúde, for considerado permanentemente
incapaz para o trabalho e insuscetível de readaptação, nos termos do art. 37, § 13, da Constituição
Federal, ensejando o pagamento de proventos a esse título enquanto o segurado permanecer neste
estado.
§ 2° A doença, lesão ou deficiência de que o segurado era portador ao ingressar no cargo público
não lhe confere o direito à aposentadoria por incapacidade permanente, salvo se sobrevier
incapacidade por motivo de progressão ou agravamento das causas de deficiência, após a sua
posse no cargo.
§ 4° Equiparam-se ao acidente em serviço, para os efeitos desta Lei, desde que resultem na
incapacidade permanente:
I- o acidente decorrente do serviço que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a perda da capacidade laboral do segurado;
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IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de serviço:
Art. 8° O benefício de aposentadoria por incapacidade permanente deve ser mantido enquanto
subsistir a situação de invalidez que lhe deu causa, devendo o segurado menor de 60 (sessenta)
anos de idade, sob pena de suspensão do benefício, submeter-se à avaliação periódica ao menos
a cada 05 (cinco) anos ou a critério do OLINPREV para aferição da permanência da condição de
incapaz para o exercício do cargo.
§ 1º A avaliação periódica de que trata o caput poderá ser dispensada nas hipóteses em que a
Perícia Médica Oficial declare a absoluta incapacidade de recuperação da higidez física ou mental.
§ 3º O aposentado por incapacidade permanente que recuperar sua capacidade para o exercício do
cargo, será submetido ao processo de reversão ao serviço ativo.
Parágrafo único. Caberá à unidade de recursos humanos de origem do servidor, sob pena de
responsabilidade de seu gestor, iniciar o processo de aposentadoria do servidor que completar a
idade limite para a aposentadoria compulsória e adotar as providências necessárias ao seu imediato
afastamento do exercício do cargo.
Art. 10. O servidor titular de cargo efetivo que ingressar no serviço público a partir da publicação
desta Lei, fará jus à aposentadoria voluntária, preenchidos, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
Seção III
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Art. 11. O servidor público com deficiência será aposentado, voluntariamente, desde que cumprido
tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício de serviço público e 05 (cinco) anos no cargo
efetivo em que for concedida a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
§ 3º Se o servidor, após a filiação ao Regime Próprio de Previdência Social, tornar-se pessoa com
deficiência ou tiver seu grau de deficiência alterado, os parâmetros mencionados no caput serão
proporcionalmente ajustados, considerando-se o número de anos em que exerceu atividade laboral
sem e com deficiência, observado o grau correspondente, nos termos do regulamento.
Art. 12. O servidor cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes nocivos
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou a associação desses agentes, ou ainda com
risco à sua integridade física, será aposentado voluntariamente, desde que observados,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
§ 1º O tempo de exercício nas atividades previstas no caput deverá ser comprovado nos termos do
regulamento.
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§ 4º O direito conferido aos Guardas Civis Municipais – GCM no parágrafo anterior independe de
uso permanente de arma de fogo no exercício da respectiva atividade.
Art. 13. O servidor titular de cargo de professor que ingressar no serviço público a partir da
publicação desta Lei será aposentado voluntariamente, desde que observados, cumulativamente,
os seguintes requisitos:
§ 1º Será computado como efetivo exercício das funções de magistério, para os fins previstos no
inciso II do caput, o período em que o professor de carreira estiver designado para o exercício das
funções de Diretor de Escola, Vice-Diretor de Escola, Coordenador Pedagógico, Técnico
Pedagógico, Supervisor de Ensino, Secretário Escolar, Dirigente Sindical ou designação legal
equivalente.
§ 2º O período em readaptação, desde que exercido pelo professor na unidade básica de ensino,
será computado para fins de concessão da aposentadoria de que trata este artigo.
Seção IV
Do Cálculo da Aposentadoria
Art. 14. O cálculo dos proventos de aposentadoria do servidor público titular de cargo efetivo
considerará a média aritmética simples das maiores remunerações adotadas como base para as
contribuições aos regimes de previdência a que o servidor esteve vinculado, atualizadas
monetariamente, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo período contributivo, desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência.
§ 1º As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão os seus valores
atualizados mês a mês de acordo com a variação integral do índice fixado para a atualização dos
salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social.
§ 2º A média a que se refere o caput será limitada ao valor máximo do salário de contribuição do
Regime Geral de Previdência Social, para o servidor que ingressou no serviço público em geral, em
cargo efetivo, após a publicação desta Lei, ou para aqueles que tenham exercido a opção
correspondente nos termos do disposto nos termos dos §§ 14 e 16 do art. 40 da Constituição
Federal.
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§ 5º No caso de aposentadoria por incapacidade permanente, prevista no art. 5º, inciso I, alínea “a”,
desta Lei Complementar, quando decorrente de acidente de trabalho, de doença profissional, de
doença do trabalho ou de doença grave, contagiosa ou incurável, os proventos corresponderão a
100% (cem por cento) da média aritmética definida na forma prevista no caput e no § 1º.
§ 6º Para efeito de concessão de aposentadoria por incapacidade permanente com 100% (cem por
cento) da média de que trata o § 4º deste artigo, consideram-se moléstia profissional ou doenças
graves, contagiosas ou incuráveis, aplicando-se ainda, no que couber, o rol estabelecido pelo
Regime Geral de Previdência Social, as seguintes:
a) tuberculose ativa;
b) hanseníase;
c) alienação mental;
d) esclerose múltipla;
e) hepatopatia grave;
f) neoplasia maligna;
g) cegueira irreversível;
h) paralisia irreversível e incapacitante;
i) cardiopatia grave;
j) doença de Parkinson;
k) espondiloartrose anquilosante;
l) nefropatia grave;
m) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
n) Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (AIDS); ou
o) contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina
especializada;
p) tendinite, tenossinovite ou bursite, na espécie crônica;
q) cervicalgia, dorsalgia, lombalgia ou sacralgia, na espécie crônica;
r) síndrome do pânico;
s) depressão aguda e crônica.
§ 7º No caso de aposentadoria compulsória, prevista no art. 5º, inciso I, alínea “b”, desta Lei
Complementar, os proventos corresponderão ao resultado do tempo de contribuição dividido por 20
(vinte), limitado a 1 (um) inteiro, multiplicado pelo valor apurado na forma prevista no caput e nos §§
1º, 2º, 3º e 4º, ressalvado o caso de cumprimento de requisitos para aposentadoria que resulte em
situação mais favorável.
I- 100% (cem por cento) da média prevista no caput e no § 1º deste artigo, nas hipóteses
dos incisos I, II e III do art. 11 desta Lei Complementar;
II - 70% (setenta por cento) mais 2% (dois por cento) da média prevista no caput, e no §
1º deste artigo, por grupo de cada 12 (doze) contribuições mensais além dos 15
(quinze) anos, até o máximo de 30% (trinta por cento), no caso de aposentadoria por
idade, prevista no inciso IV do art. 11 desta Lei Complementar.
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§ 9º A parcelas indenizatórias não serão levadas em consideração para o cálculo dos proventos de
aposentadoria.
Art. 15. Os benefícios calculados nos termos do disposto no art. 14 serão reajustados na mesma
data utilizada para fins de reajuste dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
CAPÍTULO IV
DAS REGRAS DE TRANSIÇÃO
Art. 17. Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 10 e
pelo art. 13 desta Lei Complementar, o servidor que tenha ingressado no serviço público municipal
de Olinda, com vinculação ao RPPS-OLINDA, até a data da publicação desta Lei Complementar,
poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher cumulativamente os seguintes requisitos:
§ 1º Para o professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou médio, serão reduzidos, para ambos os
sexos, os requisitos de idade e de tempo de contribuição em 05 (cinco) anos.
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II - a 90% (noventa por cento) da média aritmética definida na forma prevista no art. 14,
caput e §§ 1º, 2º e 4º, desta Lei Complementar, com acréscimo de 2% (dois por cento)
para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 25 (vinte e cinco) anos de
contribuição, para o servidor não contemplado no inciso I deste parágrafo.
§ 3º Os proventos das aposentadorias concedidas nos termos do disposto neste artigo não serão
inferiores ao valor a que se refere o § 2º do art. 201 da Constituição Federal e serão reajustados:
II - na mesma data e mesmos critérios utilizados para fins de reajuste dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social, se concedidas na forma prevista no inciso II do §
2º deste artigo.
§ 4º Considera-se remuneração do servidor público no cargo efetivo, para fins de cálculo dos
proventos de aposentadoria que tenham fundamento no disposto no inciso I do § 4º deste artigo, o
valor constituído pelo subsídio, pelo vencimento e pelas vantagens pecuniárias permanentes do
cargo, estabelecidos em lei, acrescidos dos adicionais de caráter individual e das vantagens
pessoais permanentes, observados os demais critérios legais.
CAPÍTULO V
DA PENSÃO POR MORTE
Seção I
Dos Dependentes e da Habilitação
Art. 18. São dependentes do servidor público, para fins de recebimento de pensão por morte:
III - o filho não emancipado, de qualquer condição, até os 24 (vinte e quatro) anos de idade;
IV - o filho, de qualquer idade, desde que inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental ou deficiência grave, e comprovadamente viva sob dependência econômica do
servidor;
VII - os irmãos menores de 21 (vinte e um) anos de idade ou de qualquer idade, desde que
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, e que
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§ 1º O enteado, desde que não exista o dependente previsto no inciso III deste artigo, e o menor
tutelado, equiparam-se ao filho desde que comprovadamente vivam sob dependência econômica
do servidor.
§ 2º A pensão atribuída ao filho e ao irmão inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental
ou deficiência grave será devida enquanto durar a invalidez ou a deficiência.
§ 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente aquele que tiver sido condenado
criminalmente por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de crime
hediondo contra o(a) instituidor(a) da pensão, ou de tentativa desse crime, ressalvados os
inimputáveis.
Art. 20. Será concedida pensão provisória por morte presumida do segurado, nos seguintes casos:
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§ 1º A pensão provisória será transformada em definitiva com o óbito do servidor, sendo observados
os limites temporais estabelecidos nos artigos 27 e 28 desta Lei Complementar.
Seção II
Do Cálculo do Benefício da Pensão
Art. 21. O valor da pensão por morte será igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao
valor dos proventos a que tivesse direito o servidor em atividade na data do seu falecimento.
§ 1º A pensão será rateada entre todos os dependentes em partes iguais e não será protelada pela
falta de habilitação de outro possível dependente.
§ 2º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por morte o companheiro ou a companheira,
que somente fará jus ao benefício mediante prova de dependência econômica.
§ 4º Serão revertidos em favor dos demais dependentes e rateados entre eles a parte do benefício
daqueles cujo direito à pensão se extinguir.
Art. 22. Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão, o seu valor será distribuído em partes
iguais entre os beneficiários habilitados, ressalvado o caso do ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, cujo valor do benefício será limitado ao valor da pensão alimentícia recebida do
servidor na data do seu óbito, se inferior à sua respectiva cota individual.
I- do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbito, para os filhos
menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os
demais dependentes;
§ 1º A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível
dependente e a habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só
produzirá efeito a partir da data da publicação do ato de concessão da pensão ao dependente
habilitado.
§ 2º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de dependente, esse poderá requerer
a sua habilitação provisória ao benefício de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio
dos valores com outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em
julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.
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§ 3º Nas ações em que for parte o OLINPREV, este poderá proceder de ofício à habilitação
excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, descontando-se os valores referentes
a essa habilitação das demais cotas, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em
julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em contrário.
Art. 24. A pensão por morte devida no mês de dezembro de cada ano será sempre acrescida do
13º (décimo terceiro) pagamento, devendo ser calculada de forma proporcional no primeiro ano do
recebimento do benefício.
Art. 25. Os benefícios de pensão serão reajustados na mesma data utilizada para fins de reajuste
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Seção III
Da Duração e da Extinção da Pensão
I- pelo falecimento;
V- pelo decurso do prazo de recebimento de pensão de que trata o art. 28 desta Lei
Complementar;
VI - pela condenação criminal por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor
ou partícipe de crime hediondo, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa
do instituidor, ressalvados os inimputáveis;
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Art. 27. A pensão por morte concedida ao cônjuge, companheiro ou companheira será devida:
I- por 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18 (dezoito)
contribuições mensais e o casamento, a união estável, a união estável homoafetiva
tiverem iniciado em menos de 2 (dois) anos antes do óbito;
§ 1º O prazo de 2 (dois) anos de casamento, de união estável ou de união estável homoafetiva, bem
como as 18 (dezoito) contribuições mensais constantes dos incisos I e II do caput deste artigo, não
serão exigidos se o óbito do servidor decorrer de acidente de trabalho ou doença profissional ou
decorrente do trabalho.
CAPÍTULO VI
DA ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Art. 29. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge,
companheiro ou companheira, no âmbito deste RPPS-OLINDA, ressalvadas as pensões do mesmo
instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis, na forma do art. 37 da Constituição
Federal.
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II - pensão por morte deixada por cônjuge, companheiro ou companheira deste RPPS-
OLINDA com aposentadoria concedida no âmbito deste mesmo RPPS-OLINDA, do
Regime Geral de Previdência Social ou de outro Regime Próprio de Previdência Social,
ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os
artigos 42 e 142 da Constituição Federal;
CAPÍTULO VII
DOS DIREITOS DEIXADOS
Art. 30. Os subsídios, vencimentos ou proventos devidos ao servidor público falecido, com as
vantagens que lhes forem inerentes, até o limite de 05 (cinco) retribuições mensais, serão pagos,
independentemente de alvará judicial, aos dependentes, ao cônjuge ou companheiro(a)
sobrevivente, na forma do §2º, deste artigo, ou aos ascendentes.
§ 1º As pessoas elencadas neste artigo deverão constar como dependentes na declaração do órgão
previdenciário do servidor público falecido.
Art. 31. A divisão dos direitos de que trata este capítulo, observará os preceitos estabelecidos no
Código Civil Brasileiro, quanto ao regime de bens entre cônjuges, o direito dos companheiros e a
sucessão legítima.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 32. Qualquer vantagem pecuniária só poderá ser incorporada aos proventos de aposentadoria
se houver ocorrido a incidência da contribuição previdenciária e:
a) for percebida ininterruptamente nos cinco (05) anos imediatamente anteriores ao ato da
concessão;
b) for percebida por dez (10) intercalados, desde que nos últimos dois (02) anos que
antecedem ao ato da concessão a tenha recebido por ao menos um (01) mês.
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Art. 32. Ficam revogadas as Leis Complementares Municipais nº 14/2002, 23/2004, 29/2005,
34/2009, 35/2009, 36/2009 e 38/2009.
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