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Contrato de Consórcio Contratos


Data 13/02/2009

Nota: esta minuta foi elaborada de acordo com uma situação hipotética, devendo a(s) parte(s) quando proceder(em) à sua utilização adaptá-la
ao caso concreto.

CONTRATO DE CONSÓRCIO

Entre, de uma parte:

PRIMEIRA OUTORGANTE: …………………… [inserir firma ou denominação social, no caso de pessoa colectiva], com sede social em ………………………
[inserir morada completa], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de …………………… [indicar Conservatória], sob o número ……………
[inserir número], com o capital social de …………………… [inserir valor, por algarismos e por extenso], titular do NIF ……………………… [inserir
número], aqui representada por ……………………………… [inserir nome completo], …………………… [inserir estado civil], portador do ……………………
[indicar documento de identificação] número ……………………… [inserir número], emitido em ………………[inserir data], pelo ……………… [indicar
entidade emissora], na qualidade de …………………[indicar qualidade em que intervém], com poderes para o acto.

E, de outra parte:

SEGUNDA OUTORGANTE: …………………… [inserir firma ou denominação social, no caso de pessoa colectiva], com sede social em
……………………… [inserir morada completa], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de …………………… [indicar Conservatória], sob o
número …………… [inserir número], com o capital social de …………………… [inserir valor, por algarismos e por extenso], titular do NIF
……………………… [inserir número], aqui representada por ……………………………… [inserir nome completo], …………………… [inserir estado civil],
portador do …………………… [indicar documento de identificação] número ……………………… [inserir número], emitido em ………………[inserir data],
pelo ……………… [indicar entidade emissora], na qualidade de …………………[indicar qualidade em que intervém], com poderes para o acto.

( Primeira e Segunda Outorgantes são também aqui designadas por “Partes” ou “Consorciadas” , quando referidas em conjunto, ou por
“Parte” ou “Consorciada” , quando referidas individualmente).

CONSIDERANDO:

A) O teor do anúncio/convite, da responsabilidade do Ministério do …………… da República de Angola (adiante designado apenas por “Entidade
Adjudicante”), epigrafado de “ ………………”, publicado, na edição do dia …………………, do Jornal de Angola;
B) O Protocolo de Acordo estabelecido entre as Partes , em ……………, no sentido de apresentarem uma candidatura conjunta ao
anúncio/convite, referido no número anterior;
C) A necessidade de normalizar os procedimentos administrativos entre as Consorciadas ;
D) A especificidade dos trabalhos técnicos de estudo, projecto e fiscalização, incluídos na prestação de serviços a adjudicar (adiante designada
apenas por “Prestação de Serviços de Consultoria”), e a necessidade de os definir rigorosamente.

É, livremente e de boa fé, ajustado, e mutuamente aceite, o presente Contrato de Consórcio (o “Contrato”), nos termos das cláusulas
seguintes:

TÍTULO I
OBJECTO, DENOMINAÇÃO, DOMICÍLIO, PERSONALIDADE JURÍDICA E NATUREZA

Cláusula Primeira
(Objecto)

O presente Contrato tem por objecto:

a) A definição das contribuições, atribuições, relações, responsabilidades e meios das Consorciadas , durante a preparação de uma proposta
comum para responder ao anúncio/convite referido na alínea A) dos precedentes Considerandos;
b) A definição da estratégia de negociação do respectivo contrato de prestação de serviços de consultoria para elaboração de estudos,
desenhos detalhados e fiscalização das obras para ……………… na cidade de ………………, Província de ………………(adiante designado apenas por
“Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria”);
c) A definição da forma de execução do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, no caso de este lhes vir a ser adjudicado.

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Cláusula Segunda
(Denominação e Domicílio)

O Consórcio ora celebrado adopta a denominação de……………………… e tem o seu domicílio em ……………, na Rua/Avenida …………………………………

Cláusula Terceira
(Personalidade Jurídica e Natureza)

1. Com a celebração do presente Contrato, as Partes não pretendem constituir, entre si, uma sociedade ou qualquer outra entidade dotada de
personalidade jurídica, não existindo entre elas qualquer “ affectio societatis ”, nem se visando a constituição de um fundo comum.
2. O Consórcio que se constitui, pelo presente Contrato, é um Consórcio Externo, nos termos do n.º 2, do art.º 15.º, da Lei n.º 19/03, de 12 de
Agosto.

TÍTULO II
ESTRUTURA DO CONSÓRCIO

Cláusula Quarta
(Órgãos de Representação e de Gestão do Consórcio)

Os órgãos de representação e de gestão do Consórcio são os seguintes:

(a) O Conselho de Orientação e Fiscalização, de ora em diante designado apenas por COF; e,
(b) O Chefe do Consórcio.

Cláusula Quinta
(Composição e Natureza do COF)

1. O COF é o órgão máximo da estrutura do Consórcio, sendo composto por um representante legal de cada uma das Partes , com poderes
para a obrigar, ou por mandatário, nos termos do respectivo instrumento de mandato.
2. Ao COF compete orientar e fiscalizar a actuação do Chefe do Consórcio e decidir os diferendos entre as Consorciadas .
3. Ao COF compete, ainda, exercer as funções de direcção do Consórcio, cabendo-lhe deliberar sobre o seu funcionamento e sobre a execução
do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria e, nomeadamente, sobre as seguintes matérias:

a) Necessidade, oportunidade e montante dos recursos financeiros eventualmente necessários;


b) Contratos a celebrar com qualquer das Consorciadas , independentemente do respectivo valor, e com terceiros, incluindo subcontratações,
de valor superior a Akz. ………………… (extenso) ou as suas modificações;
c) Aquisição, substituição ou venda de equipamento;
d) Aquisição, substituição, venda ou aluguer de materiais ou quaisquer outros bens de valor superior a Akz. ………………… (extenso);
e) Apresentação de qualquer reclamação formal e relevante, emergente do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, e
acompanhamento de qualquer litígio com a Entidade Adjudicante;
d) Qualquer outro assunto que seja submetido à sua apreciação, por qualquer das Consorciadas ou pelo Chefe do Consórcio.

Cláusula Sexta
(Reuniões e Deliberações)

1. As reuniões do COF serão convocadas, por solicitação do Chefe do Consórcio ou de qualquer uma das Consorciadas , com a antecedência
mínima de quinze dias, por qualquer dos meios previstos na Cláusula Trigésima Quinta.
2. O COF poderá, ainda, reunir, sem precedência de convocatória, sempre que todos os seus membros estejam de acordo.
3. A deliberação de adesão de novos membros no Consórcio exige a aprovação por unanimidade.
4. A aprovação de quaisquer outras deliberações, salvo disposição, legal ou contratual, em sentido contrário, será tomada por maioria de
contribuições.
5. Das reuniões do COF serão sempre lavradas actas, devidamente assinadas por todos os membros presentes.

Cláusula Sétima
(Chefe do Consórcio: nomeação e competências)

1. As Consorciadas designam como chefe do Consórcio a empresa (denominação da sociedade) que, nessa qualidade, nomeia o ……………………
(nome completo), como o técnico que exercerá o poder de representação, em conformidade com as deliberações do COF, e a quem cabe
desempenhar as seguintes funções:

a) Dirigir técnica, administrativa e juridicamente, o presente Consórcio;


b) Executar as deliberações do COF;
c) Apresentar à Entidade Adjudicante e com ela negociar a proposta comum;
d) Representar o Consórcio perante a Entidade Adjudicante e perante terceiros em geral;
e) Organizar, coordenar e supervisionar as actividades e os trabalhos das Consorciadas ;
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f) Negociar e celebrar quaisquer contratos, até ao valor máximo de a Akz. ………………… (extenso), sem prejuízo do estabelecido nas alíneas b), c)
e d) , do n.º 3, da Cláusula Quinta, bem como, as respectivas alterações;
g) Adquirir, trocar e alugar materiais e outros bens, até ao valor máximo de a Akz. ………………… (extenso);
h) Receber e enviar toda e qualquer informação ou comunicação, emitida pela Entidade Adjudicante ou por terceiros às Consorciadas , e
destas àqueles;
i) Zelar pelo pontual e integral cumprimento dos Contratos de Consórcio e de Prestação de Serviços de Consultoria;
j) Proceder ao envio de facturas emitidas pelas Consorciadas à Entidade Adjudicante e acompanhar, junto desta, os processos de conferência
e pagamento das respectivas facturas;
k) Receber e entregar as quantias recebidas às Consorciadas , de acordo com os trabalhos facturados e efectivamente pagos;
l) Estabelecer um plano geral dos trabalhos, submetendo-o à aprovação do COF;
m) Acompanhar, orientar e controlar a execução do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, no seu conjunto, e o pontual
cumprimento do plano de trabalhos referido na alínea anterior, actualizando-o, se for caso disso, de modo a evitar possíveis atrasos;
n) Preparar e controlar a gestão financeira da Prestação de Serviços de Consultoria e propor ao COF a solicitação, às Consorciadas , dos
recursos financeiros necessários à actividade do Consórcio, se tal se mostrar necessário;
o) Proceder à convocatória do COF, nos termos do número um da Cláusula anterior;
p) Desempenhar as demais funções, internas e externas, praticar os demais actos e exercer quaisquer outros poderes que lhe sejam
conferidos por lei e, em particular, os previstos no artigo 16.º da Lei n.º 19/03, de 12 de Agosto.

2. As Consorciadas concederão ao Chefe do Consórcio os poderes necessários ao exercício das suas funções, mediante instrumento legal
apropriado.

Cláusula Oitava
(Relações entre as Consorciadas e o Chefe do Consórcio)

Além dos deveres gerais, decorrentes da lei e do presente Contrato, cabe, em especial, às Consorciadas prestar ao Chefe do Consórcio:

a) Apoio em todas as acções que este tenha de empreender junto da Entidade Adjudicante, quer quanto à preparação, quer quanto à
negociação da proposta comum, quer, ainda, quanto à execução do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria;
b) Apoio em todas as acções que este tenha de empreender, junto de quaisquer terceiros que hajam estabelecido relações contratuais com o
Consórcio;
c) Todas as informações recebidas da Entidade Adjudicante ou de terceiros, relacionadas com o objecto deste Contrato, e as necessárias à
resolução de quaisquer questões, técnicas ou consorciais;
d) Informações sobre o andamento da elaboração da proposta comum e sobre a execução do Contrato de Prestação de Serviços de
Consultoria.

TÍTULO III
CONTRIBUIÇÕES, PRESTAÇÕES E RELAÇÕES DAS CONSORCIADAS

Cláusula Nona
(Participações)

1. A proporção das participações de cada Consorciada será a seguinte:

a)Primeira Outorgante: ………. % (………………… por cento);


b)Segunda Outorgante: …………% (…………. por cento).

Cláusula Décima
(Prestações)

1. Cada Consorciada obriga-se a executar os trabalhos e a realizar as prestações seguintes:

a) Primeira Outorgante :

i) ………………;
ii) ………………;
iii) …………………

b) Segunda Outorgante:

i) …………………;
ii) …………………;
iii) …………………

2. Às Consorciadas fica livre o exercício das suas actividades actuais.


3. Compete a cada uma das Consorciadas apresentar uma proposta do valor dos trabalhos e serviços que se obriga a executar, no âmbito
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deste Consórcio, sendo o preço da proposta a apresentar à Entidade Adjudicante fixado, de comum acordo, pelas Partes .
4. Caso venha a ser necessário realizar trabalhos a mais ou não previstos, executá-los-á a Consorciada que, de acordo com a lista referida no
número um da presente Cláusula, execute trabalhos da mesma natureza ou de natureza similar.
5. Em caso de dúvida, serão as mesmas resolvidas pelo Chefe do Consórcio.

Cláusula Décima Primeira


(Relações entre as Consorciadas)

1. As Consorciadas obrigam-se a prestar, entre si, assistência técnica e, simultaneamente, a conciliar equitativamente os seus interesses
particulares, com os do Consórcio, num espírito de amigável e mútua cooperação, de modo a prosseguirem, de uma forma eficaz, o objecto do
presente Contrato.
2. As Partes obrigam-se a, durante a vigência deste Contrato, não ter qualquer contacto, por si ou por interposta pessoa, com a Entidade
Adjudicante, no que diga respeito ao seu objecto.
3. O presente Contrato é celebrado “ intuito personae ” sendo, por isso, intransmissíveis os direitos e obrigações, que dele decorram para as
Consorciadas , salvo o direito de cada uma delas subcontratar parte, ou partes definidas, de fornecimentos ou trabalhos que lhe competirem
e, neste caso, sem prejuízo da respectiva responsabilidade.

Cláusula Décima Segunda


(Informação e Confidencialidade)

1. Cada Consorciada compromete-se a manter a outra devidamente informada sobre todos os assuntos relevantes, relacionados com o
Consórcio, com a proposta comum e com o Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, e terá acesso a todos os registos, dados,
informações e documentos, de natureza técnica, económica, contabilística ou outra, relacionada com os mesmos, obrigando-se, porém, a
tratar toda a informação que daí lhe advenha com estrita confidencialidade, sob pena de ressarcimento, da outra Parte , pelos prejuízos
causados.
2. Ficam excluídos do disposto no número anterior, os dados, informações e documentos que, por exigência legal ou contratual, devam ser
prestados ou apresentados às autoridades públicas angolanas, a instituições financeiras, entidades seguradoras ou consultores no âmbito das
suas funções e, bem assim, para o cumprimento de qualquer outro dever imposto por lei.
3. No caso referido no número dois da presente Cláusula, a informação deverá ser prestada apenas à entidade que dela carece e o seu
conteúdo deverá ser restringido ao estritamente necessário para o fim que se pretende atingir.
4. Enquanto este Contrato vigorar, as Partes obrigam-se, ainda, a manter estritamente confidenciais e a não divulgar, sem o consentimento
prévio, prestado por escrito, da outra Parte , toda e qualquer negociação que mantenham entre si, com a Entidade Adjudicante ou com
terceiros em geral, com vista à prossecução do seu objecto.

TÍTULO IV
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA COMUM, EXECUÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, RESPONSABILIDADES E
GARANTIAS

Cláusula Décima Terceira


(Apresentação da Proposta Comum)

1. Da proposta comum, a apresentar à Entidade Adjudicante, constarão os seguintes elementos:

a) as condições das prestações de serviços;


b) os fornecimentos que cada Consorciada se obriga a executar;
c) o preço total dos serviços a prestar.

2. Durante a negociação da proposta comum, com a Entidade Adjudicante, nenhuma das Partes poderá assumir, sem o acordo expresso, dado
por escrito, da outra, obrigações suplementares, que excedam as condições da proposta comum e que sejam susceptíveis de ter
consequências prejudiciais para a outra Consorciada .
3. Fica, ainda, expressamente proibido, a qualquer das Partes , sem o prévio consentimento da outra, dado por escrito, assumir, durante a
execução das prestações de serviços, obrigações que excedam as previstas no Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria e que, de
algum modo, possam afectar os seus compromissos contratuais ou ter consequências prejudiciais para a outra Parte .
4. São da inteira responsabilidade de cada uma das Consorciadas as despesas e encargos que tiver com a elaboração da proposta comum e
com as negociações do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria sem, a qualquer título, poder exigir nada da outra.
Cláusula Décima Quarta
(Execução das Prestações de Serviços)

1. As Consorciadas obrigam-se a cumprir pontualmente o estabelecido no n.º 1 da Cláusula Décima do presente Contrato, sem prejuízo de
alterações pontuais solicitadas pela Entidade Adjudicante e aceites pelo Consórcio.
2. Em conformidade com o disposto no número anterior, cada Consorciada obriga-se, por si e nos prazos legal e contratualmente
estabelecidos para o efeito, a eliminar os defeitos que lhe sejam imputáveis na execução da sua prestação e cuja rectificação seja pedida pela
Entidade Adjudicante.

Cláusula Décima Quinta


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(Seguros e Garantias)

1. Cada Consorciada obriga-se a celebrar, e a manter em vigor, os contratos de seguro exigidos por lei e pela Entidade Adjudicante e a obter
as garantias e cauções exigidas pelo Caderno de Encargos.
2. As despesas efectuadas no âmbito do número anterior, terão o tratamento previsto na Cláusula Vigésima Quarta.

Cláusula Décima Sexta


(Responsabilidades)

1. Qualquer das Consorciadas , em conjunto ou individualmente, é responsável pelo integral cumprimento do Contrato de Prestação de
Serviços de Consultoria, celebrado com a Entidade Adjudicante.
2. No caso de serem aplicadas multas ou exigidas indemnizações, por parte da Entidade Adjudicante, aplica-se o seguinte regime:

a) Serão da responsabilidade da Consorciada faltosa o pagamento de quaisquer multas ou indemnizações;


b) Se não for possível determinar, atempadamente, o grau de responsabilidade de cada uma das Consorciadas , as referidas multas ou
indemnizações serão repartidas, provisoriamente, entre elas, na proporção das suas participações, definidas na Cláusula Nona do presente
Contrato, sem prejuízo do direito de regresso que qualquer uma delas terá sobre a outra, na medida em que o facto gerador de
responsabilidade for imputável a esta, por acordo ou por decisão judicial.

3. A solidariedade assumida pelas Consorciadas , nos termos do número um desta Cláusula, não é extensível a qualquer outra relação
jurídica, casos em que vigorará uma total repartição de responsabilidades, sendo cada uma delas responsável pelas obrigações que a si
couber.

Cláusula Décima Sétima


(Atrasos e defeitos)

1. Em conformidade com o disposto no artigo anterior, cada Consorciada é responsável por todo e qualquer atraso, bem como, por erros,
omissões, vícios ou defeitos que lhe sejam imputáveis durante a prestação dos serviços, sendo a sua recuperação, bem como, os custos
inerentes, da sua inteira responsabilidade.
2. Durante a execução do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, cada Consorciada é responsável, perante a outra, por todos os
prejuízos que causar, por si ou pelos seus representantes, trabalhadores ou fornecedores, à outra Consorciada .

Cláusula Décima Oitava


(Responsabilidade Perante Terceiros)

É da exclusiva responsabilidade de cada uma das Consorciadas , o suporte dos prejuízos que cause a terceiros, durante a execução da sua
prestação.

TÍTULO V
RECURSOS E GESTÃO FINANCEIRA

Cláusula Décima Nona


(Recursos e Gestão Financeira)

1. Todos os recursos financeiros relativos à Prestação de Serviços de Consultoria serão geridos pelas Consorciadas .
2. Cada Consorciada deve providenciar a realização, com a eficácia necessária, das tarefas a seu cargo e obriga-se a proporcionar ao
Consórcio os meios de pessoal, materiais e equipamentos necessários ao normal desenvolvimento das Prestação de Serviços de Consultoria,
bem como, a satisfazer pontualmente todas as despesas correspondentes a tais tarefas.
3. As Consorciadas facturarão à Entidade Adjudicante os valores de trabalhos prestados, na proporção das suas participações no Consórcio,
estabelecidas na Cláusula Nona.
4. As Consorciadas debitarão entre si, mensalmente, os montantes que, das aquisições efectuadas para a Prestação de Serviços de
Consultoria, se mostrem necessárias a promover o equilíbrio das participações de cada uma, nos termos das percentagens estabelecidas na
Cláusula Nona.
5. As Consorciadas obrigam-se a proceder ao pagamento dos débitos efectuados pela outra, no prazo de trinta dias, a contar da data das
respectivas facturas ou notas de débito.
6. Se qualquer das Consorciadas faltar à obrigação de providenciar os recursos financeiros ou de materiais e equipamentos, nos termos
consignados no número dois da presente Cláusula, ou se não prestar a sua parte em qualquer caução ou garantia devida, no prazo fixado,
para o efeito, pelo Chefe do Consórcio, a outra poderá, cumulativa ou alternativamente:

a) Substituir-se à Parte faltosa, procedendo, por si ou por terceiros, à realização das tarefas não efectuadas ou à correcção das executadas
com deficiências, sendo as despesas inerentes imputadas à Consorciada faltosa;
b) Decidir a correspondente alteração, na proporção da participação da Parte faltosa, mantendo-se, porém, a proporção estabelecida na
Cláusula Nona, para efeitos de suportar quaisquer encargos ou prejuízos;
c) Declarar a Parte faltosa em incumprimento e resolver o presente Contrato de Consórcio, nos termos da sua Cláusula Trigésima.

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Cláusula Vigésima
(Movimento financeiro)

Os dinheiros do Consórcio, qualquer que seja a sua proveniência, serão sempre depositados em conta bancária aberta em nome do Consórcio
e movimentada, conjuntamente, por ambas as Consorciadas .

Cláusula Vigésima Primeira


(Contabilidade do Consórcio)

O Consórcio terá uma contabilidade interna, devidamente organizada, que servirá de base às contas finais previstas na Cláusula seguinte,
suportada em toda a documentação relacionada com a Prestação de Serviços de Consultoria, e que deverá estar permanentemente disponível
para consulta.

Cláusula Vigésima Segunda


(Contas finais)

1. Depois de cessarem todos os direitos e obrigações do Consórcio, incluindo cauções e garantias, proceder-se-á ao apuramento dos
resultados finais do Consórcio, mediante aprovação, pelas Consorciadas , do balanço final.
2. Aprovado o balanço final, nos termos do n.º 1 da presente Cláusula, os lucros ou perdas finais serão distribuídos ou reembolsados na
proporção devida, considerando-se então o Consórcio extinto.
3. Com excepção das reservas expressamente feitas a litígios pendentes, todos os litígios entre as Consorciadas serão considerados extintos
com a extinção do Consórcio.
4. Se o Consórcio for extinto por rescisão do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, não será devida nenhuma indemnização entre
as Consorciadas , a não ser que tal rescisão resulte do incumprimento de qualquer uma delas.

TÍTULO VI
LUCROS, PERDAS E DESPESAS

Cláusula Vigésima Terceira


(Lucros e Perdas)

As Consorciadas arrecadarão os lucros da Prestação de Serviços de Consultoria e suportarão os prejuízos, se os houver, de acordo com a
proporção das participações definidas na Cláusula Nona.

Cláusula Vigésima Quarta


(Despesas)

1. Todas as despesas integradas na estrutura do Consórcio, ou utilizadas no seu âmbito, serão exclusivamente da conta da Consorciada que
lhes deu origem.
2. As despesas administrativas gerais, que não possam ser imputáveis a nenhuma das Partes , serão suportadas pelas Consorciadas , de
acordo com as suas participações, definidas na Cláusula Nona.

TÍTULO VII
CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL, SUBCONTRATAÇÃO E EXONERAÇÃO

Cláusula Vigésima Quinta


(Cessão da Posição Contratual e Subcontratação)

1. Nenhuma Consorciada poderá ceder, no todo ou em parte, onerosa ou gratuitamente, quaisquer dos seus direitos, deveres e obrigações,
nos termos do presente Contrato, sem o consentimento expresso e por escrito da outra.
2. Aplica-se às subcontratações o regime estabelecido no número anterior.
3. A subcontratação de empresas ou técnicos especializados para a prestação, total ou parcial, dos serviços a prestar pelas Consorciadas , no
âmbito do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, não importa qualquer desoneração ou diminuição das responsabilidades ou
obrigações destas, previstas no presente Contrato.

Cláusula Vigésima Sexta


(Exoneração)

1. Qualquer das Partes poderá, por razões devidamente fundamentadas, exonerar-se do Consórcio, se estiverem reunidas as condições legais
para o efeito.
2. A Consorciada que pretenda usar a faculdade prevista no número anterior deve, nos trinta dias posteriores ao conhecimento do facto que,
no seu entender, lhe atribui tal faculdade, declarar, por escrito, à outra a sua intenção de se exonerar.
3. Recebida a declaração da Consorciada , deve a outra, no prazo de quinze dias, tomar todas as medidas que se afigurem necessárias para a
saída da Consorciada que pretenda exercer o direito consagrado nos n.ºs 2 e 3 da presente Cláusula.

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TÍTULO VIII
CESSAÇÃO DO CONSÓRCIO

Cláusula Vigésima Sétima


(Formas de cessação)

O presente Consórcio pode cessar por acordo entre as Partes , por caducidade, por resolução ou por outras causas determinadas na lei e, em
particular, no artigo 20.º da Lei n.º 19/03, de 12 de Agosto.

Cláusula Vigésima Oitava


(Revogação)

1. As Partes podem, a todo o tempo, revogar o presente Contrato, mediante acordo a tanto dirigido.
2. O acordo referido no número anterior deve ser celebrado por escrito.

Cláusula Vigésima Nona


(Caducidade)

O Consórcio de Consórcio caduca:

a) No caso de não adjudicação da Prestação de Serviços de Consultoria, desde que ocorra:

i) a recepção, pelas Partes , da comunicação, emitida pela Entidade Adjudicante, dando-lhes a conhecer que não efectuará a respectiva
adjudicação;
ii) a adjudicação da Prestação de Serviços de Consultoria seja feita a um terceiro;

b) No caso de adjudicação da Prestação de Serviços de Consultoria, com a verificação, cumulativa, das seguintes condições:

i) do cumprimento, integral e pontual, de todas as obrigações decorrentes do Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria;
ii) da regularização de todas as contas e eventuais litígios com a Entidade Adjudicante;
iii) da libertação de todas as cauções ou garantias eventualmente prestadas;
iv) da regularização de todas as contas ou eventuais diferendos entre as Partes .

Cláusula Trigésima
(Resolução)

1. A violação, grave e reiterada, das obrigações estipuladas e assumidas pelas Partes , no presente Contrato, confere, à Parte não faltosa, o
direito de o resolver, a todo o tempo, com justa causa.
2. Considera-se justa causa, para efeitos do número anterior, designadamente:

a) A declaração judicial do estado de falência, homologação de concordata, liquidação judicial, dissolução ou cessação de actividade;
b) A ocorrência de uma mudança fundamental na estrutura ou actividade de qualquer das empresas Consorciadas , designadamente, da sua
personalidade jurídica ou idoneidade financeira ou comercial, tal como existe no dia da assinatura do presente Contrato;
c) A ocorrência de qualquer circunstância que, pela sua natureza, possa afectar ou prejudicar a boa imagem do Consórcio ou da outra
Consorciada ;
d) A penhora, o arresto, o arrolamento ou qualquer outro acto ou meio judicial que implique a apreensão de bens ou direitos da titularidade
das Consorciadas e que as impeçam de deles livremente dispor;
e) A deficiente execução dos trabalhos e prestações a cargo da outra Consorciada ou a falta do nível exigencial para os mesmos
contratualmente requerida;
f) A cessão, no todo ou em parte, a título gratuito ou oneroso, por uma das Partes , dos direitos e obrigações abrangidos por este Contrato,
sem a prévia autorização da outra.

3. A Parte que pretenda resolver o Contrato, nos termos da presente Cláusula, deverá comunicar a sua intenção, por escrito, à outra Parte ,
descrevendo os fundamentos para a resolução e concedendo-lhe um prazo, não inferior a quinze dias, para remediar a falta(s) apontada(s).
4. Findo o prazo concedido no número anterior, sem que a falta(s) seja(m) remediada(s), e não sendo acordado qualquer plano para o efeito, a
Parte não faltosa poderá resolver o presente Contrato, imediatamente, mediante nova comunicação dirigida à Parte faltosa.
5. Se uma das Consorciadas for declarada em situação de incumprimento, e enquanto o estiver, e não for declarado resolvido o presente
Contrato, ficará suspenso o direito de votar nas reuniões do COF.

Cláusula Trigésima Primeira


(Efeitos da Resolução)

1. No caso previsto na alínea a) da Cláusula anterior, a Consorciada dissolvida, declarada em falência ou extinta perderá todos os benefícios
em favor da Parte não faltosa.
2. Nos casos previstos nas alíneas b) a f) da Cláusula anterior, a resolução do Contrato não afecta o direito, da Parte não faltosa, de exigir, da
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inadimplente, a indemnização por todos os danos emergentes e lucros cessantes que vier a sofrer, directa ou directamente, por via desse
incumprimento.
3. O prejuízo que for apurado, à data do incumprimento, será imediatamente pago pela faltosa, mas o lucro eventualmente apurado, na
mesma data, apenas lhe será pago depois da conta final prevista na Cláusula Vigésima Segunda, e na medida em que o respectivo resultado o
permitir, deduzindo-se, se for o caso, o valor devido nos termos da parte final do número anterior.
4. O pagamento da indemnização, pela Parte faltosa, à não faltosa, será prioritariamente feito à custa dos bens daquela ao serviço da
Prestação de Serviços de Consultoria ou a receber.
5. A Parte não faltosa poderá, em qualquer caso, utilizar, todo ou parte, do equipamento pertencente à faltosa e utilizado na execução do
Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria, determinando o respectivo preço que será creditado na conta da Parte faltosa e
considerado para efeitos da elaboração das contas finais nos termos da Cláusula Vigésima Segunda.

Cláusula Trigésima Segunda


(Resolução por mera conveniência)

1. Qualquer das Consorciada s poderá, a todo o momento, resolver o presente Contrato, sem necessidade de invocação de quaisquer razões
ou motivos, desde que a resolução revista a forma escrita e seja efectuada com a antecedência mínima de trinta dias.
2. A resolução estabelecida no número anterior obriga a Consorciada que dela se socorra ao pagamento, à contraparte, a título de
indemnização, das seguintes quantias:

i) Se a resolução ocorrer em qualquer uma das fases posteriores à adjudicação da Prestação de Serviços de Consultoria, terá de pagar à
contraparte uma indemnização a fixar por acordo entre as Partes , tendo como limite máximo a Akz. ………………… (extenso);
ii) Se a resolução por parte da Consorciada se verificar em qualquer uma das fases anteriores à fase da adjudicação da Prestação de Serviços
de Consultoria, terá de pagar à contraparte, a título de indemnização, a Akz. ……………… (extenso).

3. A indemnização determinada nos termos do número anterior constituirá a total e integral compensação devida à Parte lesada, não podendo
esta exigir da Parte faltosa qualquer outra, seja a que título for.

TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS

Cláusula Trigésima Terceira


(Resolução de Litígios)

1. Qualquer litígio, controvérsia ou reclamação emergente ou relacionada com o presente Contrato, incluindo, sem a isso se limitar, qualquer
litígio sobre a sua interpretação, validade, execução ou incumprimento, que não seja resolvido pelo COF, deverá ser resolvido pelo Tribunal
Provincial de Luanda, com expressa renúncia a qualquer outro. 2. No caso de haver necessidade de recurso a tribunal para resolver qualquer
questão emergente do incumprimento do presente Contrato, por uma das Partes , é esta obrigada a pagar todas as despesas do pleito,
incluindo os honorários de advogados em que a outra haja de incorrer, para fazer face ao litígio.

Cláusula Trigésima Quarta


(Lei Aplicável e Casos Omissos)

1. A formação, interpretação e execução do presente Contrato será regulada e interpretada de acordo com as leis aplicáveis em Angola.
2. Em tudo o que não estiver especificamente previsto neste Contrato, observar-se-á o disposto na legislação aplicável e, em particular, na Lei
n.º 19/03, de 12 de Agosto, ao abrigo da qual é celebrado.

Cláusula Trigésima Quinta


(Comunicações)

1. Todas as notificações ou comunicações entre as Partes , no âmbito do presente Contrato, só se consideram validamente realizadas se
forem efectuadas por escrito, e entregues pessoalmente ou enviadas por correio registado, telecópia ou correio electrónico, para os seguintes
endereços:

Para a Primeira Outorgante :

(morada completa)
Fax: ………….
E-mail: ……………….
À atenção de: …………….

Para a Segunda Outorgante :

(morada completa)
Fax: ………….
E-mail: ……………….
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À atenção de: …………….

2. As Partes deverão informar, prontamente, qualquer alteração dos endereços acima indicados.
3. As comunicações têm-se por efectuadas se só por culpa da Parte a quem sejam dirigidas não forem por ela oportunamente recebidas.

Cláusula Trigésima Sexta


(Acordo Integral e Revisão)

1. O presente Contrato de Consórcio reproduz a totalidade do acordado entre as Partes, em tudo quanto respeite ao seu objecto, e prevalece
sobre quaisquer outros documentos, correspondência ou acordos, orais ou escritos, quer tenham a mesma designação ou não, que hajam
sido outorgados anteriormente pelas Partes .
2. O presente Contrato só pode ser alterado por documento escrito, assinado por ambas as Partes , com expressa menção de cada uma das
cláusulas alteradas, aditadas ou eliminadas, bem como, da nova redacção que as mesmas, eventualmente, venham a ter.

Cláusula Trigésima Sétima


(Entrada em Vigor)

O presente Contrato entra em vigor na data da sua assinatura por ambas as Partes .

Cláusula Trigésima Oitava


(Língua e Exemplares)

1. Este Contrato e toda a correspondência, actas e relatórios, bem como, quaisquer outros documentos, relativos ao seu objecto, serão
redigidos em língua portuguesa.
2. O presente Contrato será assinado pelas Partes em dois exemplares, de igual forma e teor, sendo um exemplar entregue a cada uma das
delas.

Local e data

EM TESTEMUNHO DO QUE , as Partes assinaram este Contrato, na data acima referida:

Primeira Outorgante,
Por (inserir firma ou denominação social)
Nome: ………………
Cargo: ………………
________________________________________

Segunda Outorgante,
Por (inserir firma ou denominação social)
Nome: ………………
Cargo: ………………
__________________________________________

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