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Morro, asfalto, comunidade, cidade – o território como

conceito-chave1

Clarice de Assis Libânio2

RESUMO

Esse texto busca discutir os conceitos associados à representação das vilas e


favelas, com o foco na cidade de Belo Horizonte, indicando a importância do território
para a análise desses espaços populares.

Palavras-chave: favelas, Belo Horizonte, comunidade, territorialidade

O presente artigo é parte da dissertação de mestrado apresentada ao


departamento de Sociologia e Antropologia, da UFMG, e orientada pela Professora
Doutora Ana Lúcia Modesto. A dissertação, intitulada “Arte, Cultura e Transformação
nas Vilas e Favelas - Um olhar a partir do Grupo do Beco”.

No caso específico desse artigo, o que se pretende é apresentar algumas


breves reflexões sobre os conceitos de morro, comunidade, vila, favela, periferia, etc,
todos comumente utilizados para denominar as áreas ocupadas por moradores de
baixa renda em Belo Horizonte.

Essa reflexão faz-se necessária a partir do momento em que se percebe que a


discussão a respeito das favelas, suas representações e sua produção cultural passa
necessariamente por um conceito-chave que é o de território. Esse conceito é tão
importante para a temática que, qualquer que seja o viés que se adote, essa
discussão é tangenciada.

O trabalho, a cultura, o consumo, a moradia, os serviços, as ruas e


avenidas, enfim, as bases materiais e simbólicas da sociedade repousam
nas condições espaço-temporais em que as ações e intenções humanas
se efetivam concretamente. A cidade é obra humana territorialmente
impressa. É por isso que, quando falamos em sociedade, estamos
falando sempre de uma relação sujeito-território. Silva, p. 100

1
Extraído da dissertação da autora, denominada Arte, Cultura e Transformação nas Vilas e Favelas. Um
olhar a partir do Grupo do Beco.
A importância do território para os moradores da periferia é maior do que
deixam antever as reportagens sobre moradores em fuga do tráfico e a construção
social de uma imagem do eterno migrante sem laços, mais vinculável, de fato, à
população de rua.

No caso de Belo Horizonte, em sua grande maioria oriundos de cidades do


interior de Minas ou de estados do Nordeste, os moradores das vilas e favelas
enxergam, apesar de quaisquer problemas, seu local de moradia como uma conquista.
Defender a casa com unhas e dentes, às vezes às expensas da própria vida, recusar-
se a mudar – a não ser em casos extremos –, construir com as próprias mãos o seu
lar e edificar laços de vizinhança duradouros são as regras e não as exceções nas
vilas e favelas.

É claro que esse sentimento é mais forte entre os mais velhos. Mas também
entre aqueles que já nasceram na favela, a afirmação da origem e o apego ao território
parecem ser processos presentes, ainda que as identidades sejam cada vez mais
múltiplas e não condicionadas apenas a este ou aquele fator.

Como recolhido em uma das entrevistas com o Grupo do Beco, companhia de


teatro cuja trajetória é narrada na dissertação que contém este artigo, “ser identificado
como artista de favela tem para nós um lado positivo e um lado negativo. O positivo é
que, de uma forma ou de outra, nos dá mais visibilidade e faz com que as pessoas
fiquem mais curiosas para conhecer o nosso trabalho. Quanto ao negativo, é perceber
que todos se espantam ao ver a qualidade de nosso trabalho, como se favelado não
pudesse fazer nada bom!”.

Nesse caso, a instrumentalização da origem territorial como fator distintivo


esbarra na difícil constatação de que o preconceito existe e parece se alastrar, em
proporção direta ao aumento da insegurança social.

A afirmação do território como base da identidade construiu, ao longo da


história, algumas dicotomias que identificam o lugar social de onde se fala, no caso
das favelas. Uma das principais dicotomias é aquela utilizada na expressão morro x
asfalto. Fruto de uma época e de uma configuração espacial específica (os morros
cariocas, e antes da chegada da urbanização), a dicotomia ainda hoje é usada – na
mídia, pela população e por pesquisadores – para marcar a distância entre as
comunidades faveladas e o restante da cidade.

Ademais, a utilização do termo “morro”, em contraposição a “asfalto”, além de


não refletir a real situação da maior parte das favelas, que se configura de maneira
diferencial no espaço, também traz em si o errôneo pressuposto de que haveria uma
identidade comum dada pelo local de moradia, isto é O Favelado, com maiúsculas.

As favelas e loteamentos irregulares são identificados, em geral, pelos


órgãos públicos municipais do Rio de Janeiro como espaços informais,
em função da ausência do cumprimento de determinadas normas
urbanas legais. Nesse caso, os bairros seriam os espaços formais. A
generalização dos termos contribui para ampliar a imprecisão sobre as
características desses territórios. O termo asfalto, utilizado historicamente
pelos moradores da favela para denominar os bairros, tem caído em
desuso. Atualmente, nas favelas cariocas, quando se fala a respeito da
própria localidade, utiliza-se, em geral, comunidade; mas quando se
refere a outros espaços análogos, é usual o termo favela. Silva, pé de
página p. 57

Essa discussão insere um novo conceito, que é o de comunidade. Mais


complexo do ponto de vista de sua conceituação, o termo comunidade é utilizado, nas
favelas, para designar um espaço social de iguais, ou seja, é um conceito
fundamentalmente de identidade coletiva. Fazem parte da comunidade não apenas
aqueles que residem em seus limites físicos, mas aqueles com os quais se estabelece
uma identificação, com os quais se partilham as dificuldades e cumplicidade da vida
na favela.

A dicotomia cidade x favela, também comum, indica que as áreas faveladas


estariam fora da polis – como se isso fosse possível –, seriam a ela externas e
estranhas.

Eu tenho muito medo da cidade. A gente sempre, ai, eu tenho medo de


subir o morro, mas eu tenho muito medo da cidade. Eu tenho muito medo
de ser engolido por ela, dessa coisa do calculismo, tudo é concorrência,
tudo. Você encontra uma pessoa, cê conversa com a pessoa, a pessoa já
tá querendo te sugar, não como referência, mas como concorrência,
entende? Eu fico me fiscalizando o tempo inteiro pra eu não me vender
pra ela, sabe, porque eu tenho os meus ideais, eu tenho a minha
ideologia, e eu tenho muito medo da cidade. Eu tenho muito medo,
porque a cidade, ela não é humana. As relações humanas não existem,
quando existem, são raras. Sabe, assim, essa coisa da superficialidade,
eu não güento, eu não suporto.
A favela, por mais fingimento, por mais fofoca que tenha, tem o lado
humano. Por mais que fique uma pessoa o tempo inteiro na rua, vendo,
controlando quem tá chegando, quem tá saindo, se você for conversar
com essa pessoa, cê vai ver que tem um humano ali. Se você precisar
dela, igual eu precisei, minha mãe faleceu, ela ficou aqui com meu pai,
ficou telefonando pra Deus e o povo, sabe, deu maior assessoria, fez
comida, sabe? Morre alguém no bairro Anchieta! O vizinho nem sabe que
morreu! Eu tenho medo disso! A cidade, ela é muito maior! Essa coisa da
concorrência exacerbada. E é tudo como um código de barra! A favela
não tem, num dá essa importância que o código de barra tem. A cidade
não. Nil César, Grupo do Beco (in Nogueira, p. 50)

As próprias letras de música expressam esta oposição:

(...) se, por um lado, nas letras das composições, o retrato da favela é
feito com base em suas características intrínsecas, por outro, essa
mesma imagem se constrói de forma relacional, sendo os elementos
definidores traçados a partir da e com referência à cidade.

Quando isso ocorre, o que chama a atenção, num primeiro plano, é a


rígida demarcação que se estabelece entre ambas, fazendo com que a
cidade seja vista como uma coisa e a favela como outra. Inúmeras são as
referências musicais que tratam a favela como algo alheio, algo que não
faz parte, algo, enfim, que é distinto da cidade, não importa a situação, os
personagens ou os sentimentos que aí estejam envolvidos. Oliveira (in
Zaluar 2004) p. 90

Referindo-se a artigo da revista Veja denominado “A periferia cerca a cidade”,


Silva (2005) aponta:

Os espaços periféricos e favelados são vistos, nessa proposição, como


externos à polis, ou seja, ao território reconhecido como o lugar, por
excelência, de exercício da cidadania. Nessa lógica, o reconhecimento da
cidadania é relativizado de acordo com a cor da pele, o nível de
escolaridade, a faixa salarial e o espaço de moradia. Silva, p. 58

E completa:

O primeiro passo é acabar com a relação favela e asfalto. O


reconhecimento realmente democrático dos direitos à cidade passa por
uma nova apropriação do espaço urbano. A cidade, antes de mais nada,
é uma só. Silva, p. 90
Em Belo Horizonte, ao contrário do Rio de Janeiro, um termo habitualmente
usado, tanto no passado quanto nos dias atuais, é o de vila, como sinônimo de favela.
Ainda que haja tentativas de classificar e hierarquizar as duas designações, fato é que
ambas sempre foram usadas para tratar os mesmos espaços, apenas considerando a
distinção de que o termo vila seria menos pejorativo do que o termo favela.

A Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte, responsável pela


implementação da política pública habitacional na cidade em geral, e nas favelas, em
particular, define favela como uma ocupação espontânea e irregular, sem propriedade
legal, sem infra-estrutura, por população de baixa renda (economicamente carente).
Mais uma vez a noção de ausência se impõe, assim como a noção de irregularidade,
daquilo que não é o certo, o desejável.

Para o IBGE, as favelas são classificadas como aglomerados subnormais, isto


é, ao pé da letra, localidades abaixo do normal.

(...) também designados ‘assentamento informal’, independente do


material utilizado em sua construção, como, por exemplo: favela,
mocambo, alagado, barranco de rio, etc. O que caracteriza um
aglomerado subnormal é a ocupação desordenada e quando de sua
implantação não havia posse da terra ou título de propriedade. IBGE,
Manual do Recenseador, censo 2000. p. 43

Também para o Plambel, primeiro órgão responsável pela normatização do


espaço urbano na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o conceito de favela
reforçava a noção de “desobediência” ou desordem, ainda que tivesse a importância
de introduzir, por outro lado, o reconhecimento do “fenômeno favela” como alternativa
habitacional.

Favelas são assentamentos residenciais de baixa renda, destituídos de


legitimidade do domínio de terrenos, cuja forma de ocupação se dá em
altas densidades e em desobediência aos padrões urbanísticos
legalmente instituídos.

Conformam-se em espaços de topografia acidentada, fragmentados em


áreas de reduzidas dimensões e ocupadas por construções rudimentares.
Seu sistema de articulação é adaptado às condições topográficas locais,
constituindo-se em grande parte de caminhos de pedestre, sendo raras
as vias para acesso externo.

O fenômeno favela faz parte intrínseca da paisagem das grandes cidades


brasileiras. Tem sua origem no modelo capitalista dependente no qual se
insere o País. As favelas surgem como estratégia de apropriação do
espaço pelos estratos de mais baixo poder aquisitivo e de menores
condições de participação nos benefícios da cidade.

Assim, na RMBH (Região Metropolitana de Belo Horizonte) essas


aglomerações não podem ser consideradas como algo externo à sua
comunidade socioeconômica, mas compreendidas como a alternativa
encontrada por determinadas pessoas para se abrigarem e estarem
próximas aos seus “negócios”; enfim, como maneira de habitar.

O Poder Público, identificado com a lógica do sistema econômico, tende a


canalizar seus investimentos segundo políticas excludentes, fazendo com
que as camadas de menor poder aquisitivo pouco usufruam dos
benefícios da urbanização. (PLAMBEL, 1983).

Por fim, basta olhar o Dicionário para compreender como o conceito de favela é
utilizado e definido pela sociedade brasileira: um local tosco e sem higiene. No Novo
Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda, o vocábulo favela
está assim definido:

Favela. S.f. Bras. 1. Conjunto de habitações populares toscamente


construídas (por via de regra em morros) e desprovidas de recursos
higiênicos. [Sin.: morro (RJ) e caixa-de-fósforos (SP).] 2. V. faveleiro.
Aurélio P. 618

É possível, também, um olhar para outras regiões do planeta para se discutir o


conceito de favela. “Planeta Favela” (Planet of Slums), de Mike Davis, é um livro
escrito por um americano sobre um tema que os brasileiros teimam em dizer que é
genuinamente nacional, a Favela. A pesquisa mostra como as periferias em todo o
mundo vêm crescendo em ritmo acelerado, a partir de estudos de crescimento
demográfico das grandes metrópoles, indicando que, seja na América, ou na Ásia, a
tendência é que o mundo se transforme em um grande bolsão de pobreza.

Nesse livro, o autor deixa de lado o purismo conceitual, adotado por muitos
estudiosos das favelas brasileiras, e, seguindo as definições adotadas pela ONU2,
compara áreas em todo o mundo com características semelhantes, principalmente a

2
O documento citado é The Challenge of Slums [O desafio das favelas], relatório
publicado em outubro de 2003 pelo Programa de Assentamentos Humanos das Nações
Unidas (UN-Habitat).
alta densidade demográfica e concentração de populações economicamente carentes
em bolsões de pobreza urbana. De acordo com ele,

Os autores de The Challenge of Slums (...) conservam a definição


clássica da favela, caracterizada por excesso de população, habitações
pobres ou informais, acesso inadequado à água potável e condições
sanitárias e insegurança da posse da moradia. Essa definição
operacional, adotada oficialmente numa reunião da ONU em Nairóbi, em
outubro de 2002, está ‘restrita às características físicas e legais do
assentamento’ e evita as ‘dimensões sociais’, mais difíceis de medir,
embora igualem-se, na maioria das circunstâncias, à marginalidade
econômica e social. Davis, p. 33.

Retomando a discussão anterior, a importância do território como fator de


identidade para o morador da favela é impactada pelas visões negativas que as
diversas designações do espaço carregam. Se a favela é sempre definida como lugar
da ausência, da subnormalidade e da irregularidade, como esse morador se vê ao
habitar tal território?

(...) Suas obras sempre foram interpretadas e tratadas como ilegais,


irregulares, informais, subnormais e clandestinas, por não obedecerem
aos padrões racionais de edificação, por terem se constituído sem o crivo
do controle governamental e por não possuírem documentação
escriturada de propriedade.

Essa situação está longe de ser exclusiva das favelas, embora seja
geralmente dirigida a elas. Segundo as informações da Secretaria de
Programas Urbanos do Ministério das Cidades, pelo menos 60% dos
domicílios urbanos no Brasil não estão devidamente regularizados. Silva,
p. 93

Nos dias atuais, os moradores mais politizados e envolvidos em movimentos


tendem a chamar seu território ou pelo nome de comunidade ou pelo nome de favela,
assumindo a designação sem medo de negar a origem. Nessa perspectiva,
concordam com a afirmação de que

a favela não é um problema, nem uma solução. A favela é uma das mais
contundentes expressões das desigualdades que marcam a vida em
sociedade em nosso país, em especial nas grandes e médias cidades
brasileiras. É nesse plano, portanto, que as favelas devem ser tratadas,
pois são territórios que colocam em questão o sentido mesmo da
sociedade em que vivemos. Silva, p. 91

Independentemente de suas possíveis diferenças conceituais, optamos por


usar as designações favela, vila e comunidade, indistintamente, referindo-se sempre
aos territórios estudados e que são os focos da produção artística de origem popular
na cidade de Belo Horizonte.

Buscamos compreender o uso que os próprios moradores fazem do


termo comunidade, pensando a apropriação do espaço em suas mais
variadas formas e sentidos, entendendo a formação dos vínculos de
sociabilidade que aí vão se forjar. É fato que (...) o termo comunidade
inundou o senso comum, mas a apropriação feita pelos moradores das
favelas assume a tentativa de encontrar para si uma conotação
diferenciada, na forma de um exercício de construção identitária. Eles se
autodenominam “comunidade”, constroem sua identidade grupal a partir
dessa idéia que lhes soa protetora e digna, numa estratégia defensiva às
estigmatizações que o termo favela recebe. Contudo, o seu uso
generalizado acaba por reforçar exatamente a idéia de carência a ser
preenchida por assistencialismo e reforça o rótulo de exclusão. A
conquista dessa auto-estima, alicerçada como está nos valores da classe
dominante, acaba por reforçar a identidade negativa quando não há, de
fato, uma elaboração daqueles valores e de seus próprios, quando não
há transformação. Nogueira, p. 92

Finalizando, pode-se aproveitar um termo que é gíria nas comunidades e foi


utilizado por Magnani como categoria analítica, qual seja, o “pedaço” (atualmente mais
conhecido como “quebrada”).

São dois os elementos básicos constitutivos do “pedaço”: um componente


de ordem espacial, a que corresponde uma determinada rede de relações
sociais. (...) Não basta, contudo, morar perto ou freqüentar com certa
assiduidade esses lugares: para ser do “pedaço” é preciso estar situada
numa particular rede de relações, que combina laços de parentesco,
vizinhança, procedência. Magnani, p. 137 / 138

Concordando com o autor, percebe-se que, de fato, são as relações focadas no


local de moradia, no caso das áreas periféricas, que determinam, além da família, a
maior parte da rede social dos indivíduos. Além disso, é no território que se constroem
as relações mais duradouras e mais personalizadas, menos possíveis em ambientes
de trabalho, lazer ou estudo, considerando a alta rotatividade que se registra nessas
esferas.

Vê-se, desta forma, que a periferia dos grandes centros urbanos não
configura uma realidade contínua e indiferenciada. Ao contrário, está
repartida em espaços territorial e socialmente definidos por meio de
regras, marcas e acontecimentos que os tornam densos de significação,
porque constitutivos de relações. Se se compara, por exemplo, este
quadro com o que ocorre em bairros ocupados por outros segmentos
sociais, pode-se avaliar a importância que o “pedaço” representa para as
camadas de rendas mais baixas. Diferentemente daqueles setores –
onde na maioria das vezes os vínculos que ampliam a sociabilidade
restrita da família nuclear não são os de vizinhança, mas o que se
estabelecem a partir de relações profissionais –, uma população sujeita
às oscilações do mercado de trabalho e a condições precárias de
existência é mais dependente da rede formada por laços de parentesco,
vizinhança e origem. Magnani, p. 139 / 140

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