Você está na página 1de 34

Comitê Brasileiro de Segurança

Contra Incêndio

São Paulo, 07 de dezembro de 2023

Ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP)


Departamento de Segurança e Prevenção contra Incêndio (DSPCI)

Ref. Portaria nº CCB-042/800/2023

Na função de Coordenador da CE – Comissão de Estudos e Planos e Equipes de Emergências


contra Incêndio do CB-024 Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, responsável pela elaboração e revisão da Norma ABNT NBR 14276 – Brigada
de incêndio e emergência – Requisitos e procedimentos, publicada em 16.04.2020 e que foi citada como
“REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS” na elaboração do texto da IT-17 – Instrução
Técnica Número 17 do CBPMESP – Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo,
disponibilizado para Consulta Pública em 09 de novembro de 2023, de acordo com a Portaria nº CCB-
042/800/2023 do CBPMESP;

Gostaria, em nome da CE, de enviar as nossas recomendações e sugestões (Anexo A), uma vez
que, foi possível identificar no texto publicado da IT-17 do CBPMESP para Consulta Pública, conteúdos
desatualizados oriundos da ABNT NBR 14276:2006 e de outras Normas Brasileiras, por exemplo, da
ABNT NBR 14277:2005 – Instalações e equipamentos para treinamentos de combate a incêndio,
também de responsabilidade de nossa Comissão de Estudos.

Esclareço que esses conteúdos, apresentam divergências técnicas e conceituais com os textos
revisados das Normas da ABNT citadas, além de contextos que já possuem Normas Brasileiras
atualizadas, por exemplo, a ABNT NBR 17039 – Qualificação profissional de instrutores de bombeiros
civis e brigadistas – Requisitos e procedimentos, publicada em 28.06.2022 e que também poderia ser
considerada como referência para a elaboração da IT-17 do CBPMESP.

O objetivo no encaminhamento destas sugestões de revisão é harmonizar as referências e


padronizar os termos e conteúdos entre as Normas Brasileiras e a IT-17 e demais documentos técnicos
e legais do CBPMESP.

Esperamos estar colaborando para a melhoria da qualidade das referências técnicas disponíveis
no Estado de São Paulo e no Brasil.

Atenciosamente.

Jorge Alexandre Alves


Coordenador da Comissão de Estudos de Planos e Equipes de Emergências
ABNT – CB 024
Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio
Tel.: 11 9 9254-0664
E-mail: cmte.jorge@gmail.com
Website: www.abntcb24.com.br

1/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Anexo A
Recomendações e sugestões

Seção/Subseção/Anexo: Título da IT-17


Texto original: Brigada de incêndio
Proposta de mudança: Brigada de incêndio e emergência
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar o título entre a IT e a NBR 14276, considerando
que a Brigada não se limita somente a prevenção e combate a incêndios, mas também de atendimento
de primeiros socorros, resgate técnico, atendimento a emergências com produtos perigosos, de acordo
com o nível de treinamento e riscos identificados nos processos das áreas onde o brigadista trabalha.

Seção/Subseção/Anexo: item 4 do Sumário da IT-17


Texto original: Procedimentos
Proposta de mudança: Requisitos e procedimentos
Comentários: A proposta tem o objetivo de ajustar o conceito e a semântica quanto aos termos
Procedimentos e Requisitos, onde requisitos é pertinente ao “que deve ser feito” e procedimentos é
“como deve ser feito”, sendo que o contexto dos textos da subseção 4.1 até a subseção 4.6 são
predominantemente de requisitos, voltando a ter essa característica nas subseções 4.7, 4.9, 4.10 e 4.11,
sendo recomendável então a mudança do título da seção para “Requisitos e procedimentos”

Seção/Subseção/Anexo: diversas subseções


Texto original: 1.1, 2.1, 3.1, 4.2.1, 4.3.1.1, 4.3.2.1, 4.4.2.1, 4.4.7.1, 4.6.1.1, 4.6.2.1, 4.6.3.1, 4.6.4.1,
4.6.5.1, 4.6.6.1, 4.6.7.1, 4.6.8.1, 4.6.9.1, 4.7.1.1, 4.7.2.1, 4.7.3.1, 4.8.3.1, 4.8.4.1, 4.8.5.1, 4.9.1, 4.10.1,
Proposta de mudança: remover ou dar continuidade de numeração de mesmo nível.
Comentários: A proposta tem o objetivo de ajustar a numeração de documento técnico, onde somente
pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2, não havendo essa continuidade o texto é
pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1 quando existe o 2”.

Seção/Subseção/Anexo: seção 2 Aplicação


Texto original: 2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edificações ou áreas de risco,
conforme o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de
São Paulo.
Proposta de mudança: 2.1 Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edificações ou áreas
classificadas como risco baixo, conforme o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações
e áreas de risco do Estado de São Paulo.
2.2 Para as edificações ou áreas classificadas como risco médio ou alto, conforme o Regulamento de
Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo, deve ser utilizado
os requisitos e procedimentos de acordo com a ABNT NBR 14276

2/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Comentários: A proposta tem o objetivo de limitar as especificações dos requisitos e procedimentos da


IT-17 somente para plantas de baixo risco, entretanto, as demais propostas de mudança com
recomendações e sugestões que estão citadas abaixo são considerando que a IT-17 trata de todos os
níveis de risco.
Esclarecemos que os requisitos para a capacitação de brigadista especificados no texto atual, em
Consulta Pública da IT-17, estão muito abaixo das especificações da ABNT NBR 14276:2020 e das reais
necessidades de capacitação de brigadistas para as plantas e áreas de baixo e, principalmente, de médio
e alto risco, além de riscos específicos independentes dos riscos de incêndio baseado em carga de
incêndio;
Os Corpos de Bombeiros Militares não podem exercer o poder regulamentar de forma originaria editando
ou modificando normas técnicas sobre produtos ou serviço com requisitos de segurança e de proteção
ao meio ambiente com qualidade inferior ou em desacordo com as Normas técnicas Brasileiras (NBR)
específicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conflitando com o disposto na Lei
8.078 de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor, também conhecida como
“Código de Defesa do Consumidor”, onde determina em seu artigo 39, dentre outros, que "é vedado ao
fornecedor de produtos ou serviços". "Colocar no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não
existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho
Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial (Comércio)".
E sendo os Corpos de Bombeiros Militares, órgãos vinculados a Secretaria Nacional de Segurança
Pública (SENASP), estes devem atender a “PORTARIA Nº 104, DE 13, DE MARÇO DE 2020 que “Dispõe
sobre o Programa Nacional de Normalização e Certificação de Produtos de Segurança Pública - Pró-
Segurança.”, onde especifica no “Parágrafo único. Para desempenho das competências previstas no
caput, a Secretaria Nacional de Segurança Pública observará as definições contidas nas normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.” do “Art. 2º Compete à Secretaria
Nacional de Segurança Pública a pesquisa, a diagnose qualitativa, a prospecção, a padronização, a
normatização, a normalização e a certificação de equipamentos, produtos e serviços de segurança
pública, nos termos do § 3º do art. 17 e do art. 93 do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.
Há de se considerar ainda a Portaria MTP nº 2.769 de 5 de setembro de 2022 que trouxe uma nova
redação para a Norma Regulamentadora nº 23 (“NR 23 – Proteção contra incêndios”) , sobre medidas
de prevenção contra incêndios nos ambientes de trabalho; onde especifica em “23.3 Medidas de
prevenção contra incêndios” que, “Toda organização deve adotar medidas de prevenção contra
incêndios em conformidade com a legislação estadual e, quando aplicável, de forma complementar, com
as normas técnicas oficiais.”;.

Seção/Subseção/Anexo: 4.1 Composição da brigada de incêndio


Texto original: 4.1.1 A quantidade de brigadistas por turno é determinada pela Tabela A.1, que leva em
conta a população fixa por turno, o grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da edificação ou área
de risco.
4.1.2 Quando em uma edificação e/ou área de risco houver ocupação mista, o número de brigadistas
pode ser calculado para cada tipo de divisão de ocupação, independente do isolamento de risco ou
compartimentação.
4.1.3 Após o cálculo da quantidade de brigadistas, deve-se compor a brigada com a participação de
pessoas distribuídas por toda a edificação ou área de risco, visando manter brigadistas posicionados
estrategicamente para agir de forma rápida e eficaz diante de uma emergência.

3/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Proposta de mudança: 4.1.1 A brigada de emergência deve ser composta considerando a divisão de
ocupação, o grau de risco, a população fixa de cada setor da planta e a distância de deslocamento dos
brigadistas. A quantidade de brigadistas deve ser compatível para efetuar as ações e procedimentos de
prevenção e controle descritos no plano de emergência, estabelecidos conforme as hipóteses acidentais
predeterminadas.
4.1.2 Deve ser elaborado um estudo para estabelecer a quantidade necessária de brigadistas, com base
nos riscos e características da planta, que deve ser desenvolvido formalmente por uma equipe
multidisciplinar, liderada por profissional habilitado.
4.1.3 Para a composição da brigada, deve-se levar em consideração quais atividades devem ser
executadas pelos brigadistas, como:
a) atividades de inspeção de segurança;
b) primeiros socorros e/ou atendimentos pré-hospitalares de emergências médicas;
c) atendimentos de resgate;
d) atendimentos de prevenção e controle de incêndios;
e) atendimentos a emergências com produtos perigosos;
f) atividades para o abandono de áreas;
g) atividades de ensino de educação continuada para o público interno.
4.1.4 A quantidade necessária de brigadistas para a formação da primeira equipe para o atendimento no
tempo de resposta, de acordo com 4.1.5, para plantas de baixo e médio risco e/ou com população fixa
acima de quatro pessoas, deve ser de pelo menos dois brigadistas; para plantas de alto risco e/ou com
população fixa acima de dez pessoas, deve ser de pelo menos quatro brigadistas. Entretanto, devem ser
considerados prioritariamente os procedimentos descritos no plano de emergência para a composição
mínima da primeira equipe.
4.1.5 A brigada de emergência deve atender ao desempenho especificado de acordo com os seguintes
objetivos de tempo de resposta para a chegada da primeira equipe de emergências:
a) os chamados de resgate e/ou emergências médicas com recursos para SBV e DEA, quando aplicável,
sejam atendidos em até 4 min para a chegada no local da emergência em pelo menos 90 % dos
chamados, em condições reais ou em exercícios práticos simulados;
b) os chamados de combate a incêndio sejam atendidos com EPI e, quando aplicável, com EPRA, em
até 1 min do acionamento para a equipagem de proteção individual e mobilização dos brigadistas, e até
4 min para a chegada no local da emergência em pelo menos 90 % dos chamados, em condições reais
ou em exercícios práticos simulados.
4.1.6 Após a chegada da primeira equipe de acordo com 4.1.5, e havendo necessidade de mais
brigadistas e/ou recursos materiais, estes devem atender ao objetivo de tempo de resposta de até 8 min
para a chegada ao local da emergência.
4.1.7 A quantidade total de brigadistas deve ser composta pela soma das equipes necessárias para o
atendimento em todas as áreas da(s) planta(s), em conformidade com os tempos de resposta, de acordo
com 4.1.5, considerando ainda, as ações para os procedimentos de emergências descritos no plano de
emergências.
4.1.8 A distribuição dos brigadistas pode ser arranjada de forma a permitir a lotação da menor quantidade
de brigadistas por área, desde que o deslocamento simultâneo destes brigadistas a partir de cada área

4/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

até o local da emergência consiga atender ao tempo de resposta, de acordo com 4.1.5, para a chegada
da quantidade mínima de brigadistas da primeira equipe.
Comentários: O critério utilizado no texto em Consulta Pública da IT-17 é similar ao da ABNT NBR
14276:2006 que era baseado no tipo de ocupação, grau de risco e área, para determinar a mesma
quantidade de brigadistas para todas as instalações com as mesmas características, possibilitando
equívocos devido a peculiaridades individuais de cada planta e uma estimativa inadequada para a
quantidade de brigadistas, além das diversas Notas para compensações de quantitativo de brigadistas,
porém sem adoção do critério de desempenho de tempo de resposta e formação de primeira equipe de
composição mínima para o atendimento; com a revisão do texto da ABNT NBR 14276:2020 foi
identificada a necessidade de aprimorar o critério para a composição da brigada de forma mais
adequada, utilizando para isso o desempenho de tempo de resposta e composição de equipe mínima
como referência e predominando a quantidade necessária de brigadistas de acordo com os
procedimentos estabelecidos no Plano de Emergências da planta, quando houver e não se baseando
mais somente em cálculo de área, população e grau de risco.
Importante considerar ainda que quando uma Norma Brasileira (NBR) é atualizada, a edição anterior é
automaticamente cancelada, conforme descrito no prefácio, nesse caso específico da ABNT NBR 14276
“A ABNT NBR 14276:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 14276:2006, a qual foi tecnicamente
revisada.”, não havendo assim, mais valor normativo, portanto, não deve ser citada ou utilizados os seus
conteúdos desatualizados como referência para documentos técnicos após a publicação de sua versão
atual.

Seção/Subseção/Anexo: 4.2.1.2
Texto original: Experiência anterior como brigadista;
Proposta de mudança: excluir o requisito
Comentários: A proposta tem o objetivo de demonstrar que esse requisito da IT-17 tornaria impossível
a inclusão de novos brigadistas.

Seção/Subseção/Anexo: 4.2.1.3
Texto original: Possuir boa condição física e boa saúde;
Proposta de mudança: excluir o requisito 4.2.1.3 e incluir os textos: “Desde que haja na planta
profissionais com deficiência ou mobilidade reduzida, estes podem ser incluídos na seleção de
brigadistas, se, de forma voluntária e, considerando as características da deficiência, for possível a
execução das atribuições estabelecidas para este brigadista, de forma a não colocar em risco a sua
segurança e/ou de outras pessoas.”
“Convém que, para os candidatos a brigadista em seleção e/ou já selecionados, seja considerada a
inclusão de exames complementares, por exemplo, teste ergométrico, ecodoppler, cardiograma,
monitoramento ambulatorial de pressão arterial (MAPA) e exame de curva glicêmica para a composição
dos exames admissionais de emissão do atestado de saúde ocupacional (ASO) ou outra avaliação
periódica de saúde.”
Comentários: A proposta tem o objetivo de demonstrar que com esse requisito (4.2.1.3) da IT-17 tornaria
impossível a inclusão de PCD na brigada, mesmo havendo atribuições que podem ser executadas na
emergência, por exemplo, na comunicações e orientações.

5/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo: 4.2.1.1 – 4.2.1.6


Texto original: 4.2.1.1 Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;
4.2.1.2 Experiência anterior como brigadista;
4.2.1.3 Possuir boa condição física e boa saúde;
4.2.1.4 Possuir bom conhecimento da edificação e das instalações, devendo ser escolhidos
preferencialmente os funcionários da área de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral;
4.2.1.5 Ser maior de 18 anos;
4.2.1.6 Ser alfabetizado.
Proposta de mudança: Substituir as numerações de subseções 4.2.1.1 – 4.2.1.6 por alíneas com
referência da numeração da subseção 4.2 com o texto da subseção 4.2.1
4.2 Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista
Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente aos seguintes critérios básicos:
a) permanecer na edificação durante seu turno de trabalho;
b) experiência anterior como brigadista;
c) possuir boa condição física e boa saúde;
d) possuir bom conhecimento da edificação e das instalações, devendo ser escolhidos
preferencialmente os funcionários da área de utilidades, elétrica, hidráulica e manutenção geral;
e) ser maior de 18 anos;
f) ser alfabetizado.
Comentários: A proposta tem o objetivo de orientar a configuração adequada do documento técnico
esclarecendo que os requisitos elencados nas subseções 4.2.1.1 – 4.2.1.6, são referentes a continuidade
do texto da subseção 4.2.1 devido aos “:” no final do parágrafo, entretanto não há uma subseção 4.2.2,
então o texto deve “subir” para a subseção 4.2 “Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista”
que especifica o objetivo da subseção.

Seção/Subseção/Anexo: 4.2.1
Texto original: não há requisito similar
Proposta de mudança: incluir o requisito “participar e ser aprovado no treinamento de brigadista”.
Comentários: A proposta tem o objetivo de demonstrar que esse requisito é um forma de evitar a
inclusão de brigadistas sem capacitação específica para a função.

Seção/Subseção/Anexo: 4.3
Texto original: 4.3 Organização da brigada
4.3.1 Brigada de incêndio
4.3.1.1 A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente, como segue:
a. brigadistas: pessoa voluntária ou indicada, treinado e capacitado para atuar na prevenção e no
combate ao princípio de incêndio, abandono de área, prevenção de acidentes e primeiros socorros, numa
edificação ou área de risco;
6/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

b. líder: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um determinado


conjunto de setores ou pavimento ou compartimento. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no
processo seletivo;
c. chefe da edificação ou do turno: brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência de uma determinada edificação da planta. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no
processo seletivo;
d. coordenador geral: brigadista responsável pela coordenação e execução das ações de emergência
de todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos. É escolhido
dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo, devendo ser uma pessoa com
capacidade de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela. Na ausência do
coordenador geral, deve estar previsto no plano de emergência da edificação um substituto treinado e
capacitado, sem que ocorra o acúmulo de funções.
Proposta de mudança: 4.3 Organização da brigada
Conforme as atividades executadas pela brigada de emergência, deve haver a determinação de funções
específicas para as atribuições dos brigadistas.
4.3.1 Coordenador de emergência
O coordenador de emergências é o responsável pelo atendimento na planta no caso da ocorrência ou
simulado, até a chegada do serviço público de emergência que passa a assumir o comando das
operações, quando de sua competência. Deve ser uma pessoa com capacidade de liderança, com
respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela, sendo sua prioridade assegurar as condições
para a ação da equipe de emergências da planta; para as eventuais ausências do coordenador de
emergência, deve estar previsto no plano de emergência da planta um substituto treinado e capacitado,
sem que ocorra o acúmulo de funções na estrutura organizacional da brigada de emergência. O
coordenador de emergência deve:
a) formar e assumir o comando global da situação na direção do grupo de controle de emergências
(GCE) da planta;
b) conhecer os procedimentos descritos no plano de emergência da planta;
c) verificar e determinar, se necessário, o abandono de área interna ou externa da planta, considerando
a melhor rota de fuga e os pontos de encontro de acordo com o plano de emergências e/ou as condições
locais e momentâneas da ocorrência;
d) coordenar as ações dos grupos de apoio;
e) transmitir as informações necessárias para o serviço público de atendimento;
f) solicitar a disponibilização dos recursos materiais e humanos complementares para os agentes do
serviço público de atendimento;
g) convocar a brigada de emergência e instruir os líderes da brigada;
h) solicitar apoio para aquisição de recursos externos para o controle da emergência;
i) efetuar e garantir o registro permanente de acontecimentos para efeito de relatórios;
j) declarar o final da emergência após o término ou controle da situação de risco, exceto quando estiver
presente o serviço público de emergência;
k) Efetuar a avaliação para emitir recomendações de melhoria contínua.

7/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

4.3.2 Líder da brigada de emergência


O líder da brigada de emergência é o responsável técnico pela execução dos procedimentos de
atendimento no local da emergência, que deve ter o conhecimento das técnicas e dos recursos
disponíveis na planta e dos recursos externos de apoio. O líder da brigada de emergência deve:
a) conhecer os procedimentos descritos no plano de emergência da planta;
b) avaliar a segurança no local da emergência e solicitar o corte de energias, caso necessário;
c) providenciar as comunicações conforme o nível de emergência estabelecido no plano de emergência;
d) orientar e comandar a brigada de emergência no local da emergência;
e) ordenar a alocação e o uso de recursos internos;
f) ordenar os procedimentos e as táticas a serem utilizados para o controle de emergências;
g) ordenar a interrupção da operação de atendimento da emergência, quando da existência de riscos da
integridade física dos brigadistas;
h) manter atualizadas as escalas das equipes de brigada de emergência.
4.3.4 Brigadistas de emergência
Os brigadistas de emergência são os responsáveis pelas ações de controle e atendimento direto no local
da emergência, sob a coordenação do líder da brigada de emergência, tendo as seguintes atribuições
específicas:
a) proteção, promovendo a remoção de pessoas, o isolamento de áreas e os bloqueios de energias, se
necessário;
b) controle direto no local da emergência por meio do uso de técnicas e equipamentos necessários para
o atendimento, conforme procedimentos estabelecidos no plano de emergências da planta e/ou no
treinamento específico recebido.
Comentários: Essa proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com os termos e as atribuições
hierárquicas dos componentes da brigada especificados na ABNT NBR 14276.
Os requisitos elencados na subseção 4.3.1.1, são referentes a subseção 4.3, sendo redundante o texto
com o título da subseção 4.3.1, entretanto não há uma subseção 4.3.2, então o texto deve “subir” para
a subseção 4.3 “Organização da brigada” que especifica o objetivo da subseção; somente pode haver
uma subseção .1 se houver uma continuidade .2, não havendo essa continuidade o texto é pertinente a
seção ou subseção superior, “somente existe o 1 quando existe o 2”.

Seção/Subseção/Anexo: 4.3.2.1
Texto original: 4.3.2.1 O organograma da brigada de incêndio da edificação varia de acordo com o
número de edificações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de empregados em
cada pavimento, compartimento, setor ou turno (Anexo E).
Proposta de mudança: 4.3.2 Organograma da brigada de incêndio e emergência
4.3.2.1 O organograma da brigada de emergência da planta varia de acordo com o número de
edificações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de brigadistas em cada setor
pavimento, compartimento ou turno.

8/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

4.3.2.2 A ampliação das divisões do organograma da brigada de emergência pode ser feita considerando
os setores e/ou as edificações de uma planta e/ou por atribuição específica dos brigadistas, por exemplo,
brigadistas da equipe de primeiros socorros, brigadista da equipe de combate a incêndios, brigadista da
equipe de abandono de áreas, ou outra atribuição específica para a equipe da brigada de emergência,
conforme as características de cada planta.
Comentários: Essa proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com os critérios para a configuração
e ampliação do organograma da brigada de incêndio e emergência especificados na ABNT NBR 14276.
Os requisitos elencados na subseção 4.3.2.1, são referentes a subseção 4.3.2, entretanto não há uma
subseção 4.3.2.2, então com a inclusão do texto sobre o requisito para ampliação do organograma
permite gerar a subseção 4.3.2.2 no contexto de 4.3.2 “Organograma da brigada de incêndio” que
especifica o objetivo da subseção.

Seção/Subseção/Anexo: 4.4 e 4.4.1


Texto original: 4.4 Programa do curso de brigada de incêndio
4.4.1 Os candidatos a brigadista, selecionados conforme o item 5.2, devem frequentar curso com carga
horária mínima definida na Tabela B.2, abrangendo as partes teórica e prática, conforme Tabela B.1.
Proposta de mudança: 4.4 Capacitação da brigada de emergência

4.4.1 Todos os candidatos a brigadistas devem participar de treinamentos conforme o nível de


treinamento.

4.4.2 A planta que não for enquadrada em qualquer das divisões de classe de ocupação previstas no
Anexo A deve ser classificada por analogia com o nível de risco mais próximo.

4.4.3 Quando em uma planta houver mais de uma classe de ocupação, o nível de treinamento deve ser
conforme o grupo, a divisão e o grau de risco do setor ou processo do local onde o brigadista trabalha.

4.3.4 Os conteúdos para o treinamento dos brigadistas, de acordo com o nível de treinamento, estão
estabelecidos na Tabela B.2.

4.3.5 O responsável pelo treinamento dos brigadistas, pode adequar com a ampliação da carga horária
ao conteúdo dos módulos para cada nível de treinamento, a fim de garantir o aprendizado e o
atendimento aos requisitos de desempenho e habilidades requeridas.

4.3.6 Os módulos do treinamento podem ser realizados separadamente, desde que não haja prejuízo na
continuidade do aprendizado e na sequência do conteúdo programático, bem como não ultrapasse o
período de 12 meses do treinamento anterior.

4.3.7 Todos os treinamentos práticos de salvamento e combate a incêndio com fogo real devem ser
realizados em instalações fixas externas ou internas próprias, ou instalações móveis de treinamento
(IMT), desde que estas instalações, equipamentos e recursos materiais e humanos próprios ou
contratados atendam aos requisitos de acordo com a ABNT NBR 14277.

4.3.8 A proporção de instrutores e auxiliares de instrutores por alunos deve ser de acordo com a ABNT
NBR 14277 para todos os treinamentos práticos de salvamento e combate a incêndio com fogo real, ou
outros que necessitem de atenção quanto à segurança dos participantes, devido aos riscos da atividade
educacional.

9/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

4.3.9 O brigadista que concluir e for aprovado no treinamento deve receber um certificado, expedido pela
instituição e/ou pelo responsável pelo treinamento de brigada. No certificado do brigadista devem constar
pelo menos os seguintes dados:
a) nome completo e número do registro geral (RG) do treinando;
b) tema do treinamento e carga horária do tema;
c) período do treinamento realizado;
d) declaração de que o conteúdo ministrado está em conformidade com a ABNT NBR 14276 e com a IT-
17 do CBPMESP;
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com os termos e os textos dos requisitos
e procedimentos para a capacitação dos brigadistas de acordo com os especificados na ABNT NBR
14276 e corrigir a referência da subseção, uma vez que não existe a subseção 5.2 no texto em Consulta
Pública da IT-17.

Seção/Subseção/Anexo: Subseção 4.4.1.1


Texto original: 4.4.1.1 Os brigadistas, opcionalmente, poderão realizar a parte teórica do conteúdo em
formato de Ensino à Distância – EAD, disponibilizadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
na rede mundial de computadores através do endereço eletrônico
educacaopublica.corpodebombeiros.sp.gov.br, com exceção dos itens 19 e 22 do anexo B que deverão
ser ministrados na íntegra no formato presencial, sendo que ao final do curso será emitido o certificado
de conclusão.
Proposta de mudança: 4.4.1.1 Os brigadistas, opcionalmente, poderão realizar a parte teórica do
conteúdo em formato de Ensino à Distância – EAD, desde que a plataforma atenda aos requisitos
previstos no Anexo 2 da Norma Regulamentadora NR 1 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Comentários: A indicação de exclusividade ao conteúdo disponibilizado pelo Corpo de Bombeiros de
SP, contraria diretamente a Lei Federal 13874 de setembro de 2019 (Declaração de direitos de liberdade
econômica e garantias de livre mercado).

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.1.4.1
Texto original: 4.4.1.4.1 O atestado de brigada de incêndio deve ser renovado quando houver alteração
de 50 % dos seus membros, conforme item 5.3.1.
Proposta de mudança: corrigir a referência da subseção, uma vez que não existe a subseção 5.3.1 no
texto em Consulta Pública da IT-17
Comentários: A proposta tem o objetivo de correção de referência numérica.

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.2.1
Texto original: 4.4.2.1 No caso de alteração de 50 % dos membros da brigada, aos componentes
remanescentes, que já tiverem frequentado a formação, serão facultadas as partes teórica e prática,
desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70 % de aproveitamento.
Proposta de mudança: 4.4.2.1. No caso de alteração de 50 % dos membros da brigada de nível básico,
aos componentes remanescentes, que já tiverem frequentado a formação, serão facultadas a parte
prática, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70 % de aproveitamento.

10/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Comentários: A proposta tem o objetivo de demonstrar que o conteúdo prático deve ser mantido para
os brigadistas remanescentes de nível básico para a manutenção das habilidades e os conteúdos
teóricos e práticos para os níveis de treinamento intermediário e avançado são fundamentais para o
aprendizado na formação e atualização.

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.3
Texto original: 4.4.3 A partir do segundo treinamento, o brigadista já formado somente realizará a parte
prática, conforme conteúdo programático previsto na tabela B.1, carga horária prevista na tabela B.2 e
Anexo G. A parte teórica será facultada, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70
% de aproveitamento.
Proposta de mudança: A partir do segundo treinamento, o brigadista de nível básico já formado,
somente realizará a parte prática, conforme conteúdo programático previsto na tabela B.1, carga horária
prevista na tabela B.2 e Anexo G. A parte teórica será facultada, desde que o brigadista seja aprovado
em pré-avaliação com 70 % de aproveitamento.
Comentários: A proposta tem o objetivo de demonstrar que os conteúdos teóricos para os níveis de
treinamento intermediário e avançado são fundamentais para o aprendizado na formação e atualização.

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.5
Texto original: 4.4.5 Para a obtenção do AVCB, deve ser realizado o cadastro dos brigadistas e
instrutores no sistema Via Fácil Bombeiros.
Proposta de mudança: excluir o requisito
Comentários: A proposta tem o objetivo de informar que a obrigatoriedade de cadastramento
compulsório de brigadistas e instrutores para a emissão do AVCB e consequentemente permissão para
o desenvolvimento de atividade econômica da empresa, contraria diretamente a Lei Federal 13874 de
setembro de 2019 (Declaração de direitos de liberdade econômica e garantias de livre mercado).
É importante considerar que a Lei 13.874 ao instituir a declaração dos direitos da liberdade econômica,
introduziu novos dispositivos para a interpretação e integração de negócios jurídicos e contratos, tendo,
inclusive, modificado artigos do Código Civil concernentes à disciplina contratual e dentre outros pontos,
o exercício de profissões, conforme disposto § 1º do Art. 1º da referida norma federal que institui a
liberdade econômica; A regulamentação do Parágrafo Único do artigo 170, inserida no sistema jurídico
brasileiro, pela Lei Federal nº 13.874 modificou todo cenário normativo no Brasil visto que as normas
infralegais dos corpos de bombeiros militares não ficaram fora do abarcamento jurídico da liberdade
econômica.
Se torna inegável a segurança jurídica trazida pelos artigos 3º e 4º da Lei Federal nº 13.874 seguida
pelas resoluções do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios – CGSIM; diante do novo cenário todas as normas infralegais que
abarcam restrições de atividade econômica e exercício profissional passam a ser nulas, (exceto as
infraconstitucionais); e, na restruturação do ato normativo, o agente público deve observar os critérios
de normatização. Os critérios levam em consideração o potencial de risco de incêndio, risco ambiental ,
risco sanitário e impacto regulatório. Inseridos pela nova regulamentação do CGSM Federal e, postada
no artigo 5º da Lei Federal nº 13.874, sem prejuízo do Art. 10º da Carta da República.
A exigência compulsória de credenciamento ou licenciamento de pessoa jurídica e física, imposta por
meio das normas infralegais do agente público é definida pelo artigo 4º, como abuso de poder regulatório.

11/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Haja vista que a resolução nº 51 do Comitê para gestão da rede nacional para a simplificação do registro
e da legalização de empresas e negócios (CGSIM), define em seu Art. 6º que o licenciamento profissional
só poderá ser compulsoriamente exigido mediante Lei Federal.

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.6
Texto original: 4.4.6 Caso a formação ou atualização seja realizada por 02 (dois) instrutores em áreas
diferentes (incêndio e primeiros socorros), o atestado de brigada de incêndio deve ser assinado por
ambos.
Proposta de mudança: Caso a formação ou atualização seja realizada por instrutores responsáveis por
conteúdos distintos, o atestado de brigada de incêndio e emergências deve ser assinado por todos.
Comentários: A proposta tem o objetivo de demonstrar que pode haver mais que dois instrutores
responsáveis para a capacitação dos brigadistas com conteúdo distinto, principalmente para os níveis
intermediário e avançado.

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.7
Texto original: 4.4.7 O profissional habilitado para a formação e atualização da brigada de incêndio
deve ter uma das seguintes qualificações:
a. formação em Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho, devidamente registrado nos conselhos
regionais competentes ou no Ministério do Trabalho;
b. o médico e o enfermeiro do trabalho exclusivamente pelo treinamento de primeiros socorros;
c. para os componentes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, formado no Curso
Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública ou equivalente, realizado
pela Escola Superior de Bombeiros (ESB), ou, ainda, com especialização em Prevenção e Combate a
Incêndio (carga horária mínima de 120 horas-aula para risco baixo ou médio e 160 horas-aula para risco
alto) e técnicas de emergências médicas (carga horária mínima de 80 horas-aula para risco baixo, médio
ou alto).
Proposta de mudança: 4.4.7 O instrutor deve ser qualificado de acordo com os requisitos e
procedimentos da ABNT NBR 17039 para o desenvolvimento de competências de conhecimentos e
habilidades em técnicas de ensino especificas para instrutores de brigadistas.
4.4.7.1 O instrutor pode ministrar treinamentos de múltiplos temas, de acordo com as suas competências
de conhecimentos e habilidades adquiridas por meio de formações, especializações e experiências
profissionais; é recomendável que o instrutor tenha formação adequada e experiência profissional em
uma ou mais áreas referentes à engenharia, segurança do trabalho, saúde e meio ambiente.
4.4.7.2 O candidato a instrutor responsável pelos treinamentos de brigadistas até o nível avançado deve
possuir a capacitação de brigadista avançado de acordo com a ABNT NBR 14276 ou a qualificação
profissional de bombeiro civil classe I de acordo com a ABNT NBR 16877, bem como deve ter executado
as atividades de instrutor auxiliar em pelo menos quatro cursos registrados, conforme resumo da Tabela
1.

12/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Tabela 1 — Requisitos de qualificação e responsabilidades de nível de qualificação


Nível de Nivel de qualificação
Requisito de qualificação Requisito de execução de
qualificação de do aluno a receber o
prévia do candidato atividade prévia do candidato
instrutor treinamento
Pelo menos no mesmo Conhecimento e experiência prática
Todos os níveis para
Instrutor auxiliar nível do curso ao qual está sobre o tema do treinamento
brigadista
prestando auxílio ministrado
Deve ter executado as atividades
Instrutor de Brigadista avançado ou Todos os níveis de
de instrutor auxiliar em pelo menos
brigada bombeiro civil classe I brigadista
quatro cursos registrados
4.4.7.3 Instrutor auxiliar
O instrutor auxiliar é responsável por prestar auxílio ao instrutor encarregado durante as aulas e
exercícios práticos, devendo ser capacitado ou qualificado pelo menos no mesmo nível do curso ao qual
está prestando auxílio, com conhecimento e experiência prática sobre o tema do treinamento ministrado.
As atribuições do instrutor auxiliar devem ser pelo menos as seguintes:
a) organização da lista dos participantes e controle de frequência nas aulas;
b) organização e controle de horários para as atividades de instrução e intervalos;
c) informações de segurança antes do início das aulas teóricas e exercícios práticos;
d) preparação dos recursos didáticos na sala de aula e no local dos exercícios práticos;
e) organização e provimento dos materiais didáticos e equipamentos para os participantes;
f) inspeção de segurança e prevenção de acidentes no local dos exercícios práticos;
g) demonstrações práticas, quando solicitadas pelo instrutor encarregado;
h) condução de treinamentos práticos sob supervisão direta do instrutor encarregado;
i) atendimentos e controle de eventuais emergências durante as aulas;
j) organização e guarda dos recursos didáticos utilizados nas aulas;
k) procedimentos operacionais empregados como padrão para os atendimentos às emergências.
4.4.7.4 Instrutor de brigada
O instrutor de brigada é responsável pelos treinamentos de brigadistas em todos os níveis. As atribuições
do instrutor de brigada devem ser pelo menos as seguintes:
a) atividades de ensino de educação continuada para o público interno;
b) capacitação do instrutor auxiliar;
c) elaboração de plano de aula;
d) elaboração dos registros das aulas;
e) condução das aulas teóricas e práticas;
f) aplicação de exames teóricos de conhecimentos;
g) aplicação de exames práticos de habilidades;
h) aplicação de avaliações de reação.

13/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

4.4.7.3 A atualização da qualificação de instrutor deve ocorrer em intervalos de até dois anos, se não
for registrado algum treinamento ministrado nesse período, ou de até quatro anos, se for registrado pelo
menos um treinamento ministrado por ano durante os últimos quatro anos.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 17039, uma vez que
os requisitos especificados no texto em Consulta Pública da IT-17 possui similaridade com o texto das
definições de instrutores da ABNT NBR 14276:2006, entretanto, na revisão da Norma esses requisitos
foram excluídos considerando que a prática demonstrou a necessidade de uma Norma específica para
a qualificação de instrutores com os critérios de formações e conhecimentos prévios e técnicas de ensino
especificas para a educação de adultos com o escopo voltado para os temas dos conteúdos ministrados
na capacitação de brigadistas e na qualificação profissional de bombeiros civis, portanto foi elaborada e
publicada em 28.06.2022 a ABNT NBR 17039 – Qualificação profissional de instrutor de bombeiros civis
e brigadistas — Requisitos e procedimentos; considerando que os cursos de capacitação de brigadistas
são atualmente ministrados por empresas privadas, em formato de cursos livres não sendo
regulamentados e/ou reconhecidos dentro do Sistema Nacional de Ensino do Ministério da Educação e,
sendo assim, as ABNT NBR 14276:2020, ABNT NBR 16877:2020 e ABNT NBR 17039:2022, vem
oferecendo aos responsáveis pelos cursos de formação profissional por qualificação e/ou capacitação,
referência técnica de fundamental importância para o desenvolvimento de conteúdo programático mais
adequado para a qualificação, formação e capacitação destes profissionais (brigadistas, bombeiros civis
e instrutores).

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.7.1
Texto original: 4.4.7.1 O profissional habilitado deverá obrigatoriamente ser credenciado no Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo, conforme Portaria do Comandante do CBMESP.
Proposta de mudança: Excluir o texto
Comentários: A proposta tem o objetivo de informar que estabelecer requisitos compulsórios para a
contratação e o emprego dos instrutores, assim como, para o funcionamento e atividade comercial dos
centros de formação, mediante o credenciamento emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, conflita com os art. 22º, incisos I e XVI, art. 21º, inciso XXIV e art. 5º, inciso XIII
da Constituição Federal e a Lei Federal nº 13.874 de 20 de setembro de 2019;
O ordenamento jurídico brasileiro não possibilita aos Corpos de Bombeiros Militares legislar sobre
profissões, essa é uma prerrogativa de legislação federal de acordo com a Constituição da República
Federativa do Brasil que atribui à União a competência privativa para legislar sobre direito do trabalho
(art. 22, inciso I), bem como sobre a organização do sistema nacional de emprego e condições para o
exercício de profissões (art. 22, inciso XVI) e compete exclusivamente a União organizar, manter e
executar a inspeção do trabalho (art. 21, inciso XXIV); A Constituição Federal determina ainda que é livre
o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer (art. 5º, inciso XIII);
O Distrito Federal, Estados e Municípios não podem exigir credenciamentos para homologação de
profissionais ou empresas de forma compulsória para o desempenho de suas atividades profissionais e
comerciais de acordo com a Lei Federal nº 13.874, que “Institui a Declaração de Direitos de Liberdade
Econômica; estabelece garantias de livre mercado; ...” onde determina em seu “Art. 1º Fica instituída a
Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, que estabelece normas de proteção à livre iniciativa e
ao livre exercício de atividade econômica e disposições sobre a atuação do Estado como agente
normativo e regulador, ...”

14/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Com atenção para os § 1º e § 6º

“§ 1º O disposto nesta Lei será observado na aplicação e na interpretação do direito civil, empresarial,
econômico, urbanístico e do trabalho nas relações jurídicas que se encontrem no seu âmbito de
aplicação e na ordenação pública, inclusive sobre exercício das profissões, comércio, juntas comerciais,
registros públicos, trânsito, transporte e proteção ao meio ambiente.”

“§ 6º Para fins do disposto nesta Lei, consideram-se atos públicos de liberação a licença, a autorização,
a concessão, a inscrição, a permissão, o alvará, o cadastro, o credenciamento, o estudo, o plano, o
registro e os demais atos exigidos, sob qualquer denominação, por órgão ou entidade da administração
pública na aplicação de legislação, como condição para o exercício de atividade econômica, inclusive o
início, a continuação e o fim para a instalação, a construção, a operação, a produção, o funcionamento,
o uso, o exercício ou a realização, no âmbito público ou privado, de atividade, serviço, estabelecimento,
profissão, instalação, operação, produto, equipamento, veículo, edificação e outros.”

A Lei 13.874 ao instituir a declaração dos direitos da liberdade econômica, introduziu novos dispositivos
para a interpretação e integração de negócios jurídicos e contratos, tendo, inclusive, modificado artigos
do Código Civil concernentes à disciplina contratual e dentre outros pontos, o exercício de profissões,
conforme disposto § 1º do Art. 1º da referida norma federal que institui a liberdade econômica.

A regulamentação do Parágrafo Único do artigo 170, inserida no sistema jurídico brasileiro, pela Lei
Federal nº 13.874/19 modificou todo cenário normativo no Brasil visto que as normas infralegais dos
corpos de bombeiros militares não ficaram fora do abarcamento jurídico da liberdade econômica.

Diante do novo cenário todas as normas infralegais que abarcam restrições de atividade econômica e
exercício profissional passam a ser nulas, (exceto as infraconstitucionais); e, na restruturação do ato
normativo, o agente público deve observar os critérios de normatização. Os critérios levam em
consideração o potencial de risco de incêndio, risco ambiental , risco sanitário e impacto regulatório.
Inseridos pela nova regulamentação do CGSM Federal e, postada no artigo 5º da Lei Federal nº
13.874/20019, sem prejuízo do Art. 10º da Carta da República.

A exigência compulsória de credenciamento ou licenciamento de pessoa jurídica e física, imposta por


meio das normas infralegais do agente público é definida pelo artigo 4º, como abuso de poder
regulatório. Haja vista que a resolução nº 51 do Comitê para gestão da rede nacional para a simplificação
do registro e da legalização de empresas e negócios (CGSIM), define em seu Art. 6º que o licenciamento
profissional só poderá ser compulsoriamente exigido mediante Lei Federal.

O poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para
complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma
complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a.
Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.

O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei
existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da
constituição.

O agente público não pode exercer o poder regulamentar de forma originaria (primária) editando normas
técnicas legais sobre matéria de competência privativa da união, inovando, modificando, criando produto
ou serviço de baixa qualidade ou em desacordo com as Normas técnicas Brasileiras específicas da

15/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sendo as Normas em questão nesse objeto as
ABNT NBR 14276:2020, ABNT NBR 14277:2021 e ABNT NBR17039:2022, fragilizando a segurança
contra incêndio e trazendo prejuízo nas relações de consumo, trabalhista e comercial.

A Resolução nº 58, de 12.08.2020, do CGSIM, dispõe sobre a classificação de risco das atividades
econômicas para fins de prevenção contra incêndio, pânico e emergências e as diretrizes gerais para o
licenciamento pelos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal.

A citada resolução visa desburocratizar todos os atos de ordenação publica criados pelos Corpos de
Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal conforme disposto no Art. 1º e incisos, I, II, III, IV,
V, VI, VII, VII, IX e X, com vista acelerar a economia e, abrir frentes de trabalho no Brasil.

A partir da resolução em comento observam-se dois pontos importantes:

1º quanto à Atividade econômica, onde é possível constatar que fica vedado aos Corpos de Bombeiros
Militares dos Estados e do Distrito Federal regulamentarem atividade econômica de forma
administrativa.

2º quanto a Risco da atividade econômica, onde é possível constatar que os Corpos de Bombeiros
Militares dos Estados e do Distrito Federal ficam restritos à classificação de risco das atividades
econômicas para fins de prevenção contra incêndio, pânico e emergências.

Não cabendo aos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal, instituírem
credenciamento ou qualquer outro de tipo de regulamentação com fins de controle de atividade
econômica ou exercício profissional, esse assunto está superado pelos artigos 1º, §2º e §6 pela Lei
Federal nº 13.874/2019 e Art. 6º da Resolução nº51 do CGSIM.

“Art. 1º Fica instituída a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, que estabelece normas de
proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica e disposições sobre a atuação do
Estado como agente normativo e regulador, nos termos do inciso IV do caput do art. 1º, do parágrafo
único do art. 170 e do caput do art. 174 da Constituição Federal.”

“§ 1º O disposto nesta Lei será observado na aplicação e na interpretação do direito civil, empresarial,
econômico, urbanístico e do trabalho nas relações jurídicas que se encontrem no seu âmbito de
aplicação e na ordenação pública, inclusive sobre exercício das profissões, comércio, juntas comerciais,
registros públicos, trânsito, transporte e proteção ao meio ambiente.”

“§ 2º Interpretam-se em favor da liberdade econômica, da boa-fé e do respeito aos contratos, aos


investimentos e à propriedade todas as normas de ordenação pública sobre atividades econômicas
privadas.”

“§ 4º O disposto nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º desta Lei constitui norma geral de direito econômico, conforme
o disposto no inciso I do caput e nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 24 da Constituição Federal, e será
observado para todos os atos públicos de liberação da atividade econômica executados pelos Estados,
pelo Distrito Federal e pelos Municípios, nos termos do § 2º deste artigo.”

“ CAPÍTULO IV”

16/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

“DA ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO”

“Art. 5º As propostas de edição e de alteração de atos normativos de interesse geral de agentes


econômicos ou de usuários dos serviços prestados, editadas por órgão ou entidade da administração
pública federal, incluídas as autarquias e as fundações públicas, serão precedidas da realização de
análise de impacto regulatório, que conterá informações e dados sobre os possíveis efeitos do ato
normativo para verificar a razoabilidade do seu impacto econômico. (Regulamento)”

“Parágrafo único. Regulamento disporá sobre a data de início da exigência de que trata o caput deste
artigo e sobre o conteúdo, a metodologia da análise de impacto regulatório, os quesitos mínimos a serem
objeto de exame, as hipóteses em que será obrigatória sua realização e as hipóteses em que poderá
ser dispensada.”

“§ 6º Para fins do disposto nesta Lei, consideram-se atos públicos de liberação a licença, a autorização,
a concessão, a inscrição, a permissão, o alvará, o cadastro, o credenciamento, o estudo, o plano, o
registro e os demais atos exigidos, sob qualquer denominação, por órgão ou entidade da administração
pública na aplicação de legislação, como condição para o exercício de atividade econômica, inclusive o
início, a continuação e o fim para a instalação, a construção, a operação, a produção, o funcionamento,
o uso, o exercício ou a realização, no âmbito público ou privado, de atividade, serviço, estabelecimento,
profissão, instalação, operação, produto, equipamento, veículo, edificação e outros.

“CAPÍTULO III”

“DAS GARANTIAS DE LIVRE INICIATIVA”

“Art. 4º É dever da administração pública e das demais entidades que se vinculam a esta Lei, no
exercício de regulamentação de norma pública pertencente à legislação sobre a qual esta Lei versa,
exceto se em estrito cumprimento a previsão explícita em lei, evitar o abuso do poder regulatório de
maneira a, indevidamente:”

“VI - criar demanda artificial ou compulsória de produto, serviço ou atividade profissional, inclusive de
uso de cartórios, registros ou cadastros;”

“VII - introduzir limites à livre formação de sociedades empresariais ou de atividades econômicas;”

“Resolução nº 51 do CGSIM Nacional”

“Art. 6º O disposto nesta Resolução não dispensa a necessidade de licenciamento profissional, quando
assim requerido por força de lei federal, em razão da competência exclusiva da União determinada pelo
art. 22, inciso XVI, da Constituição Federal.”
A Constituição Federal brasileira no campo dos direitos e garantias fundamentais inclui em seu artigo
5º, inciso XIII, o livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão no campo dos direitos
individuais e sociais expressos.

17/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo: continuidade da subseção 4.4


Texto original: não há texto referente ao registro das aulas na IT-17
Proposta de mudança: 4.4.15 Procedimentos para os registros das aulas
4.4.15.1 Deve ser elaborado um plano de aula para cada módulo do treinamento. O plano de aula deve
incluir pelo menos o título do curso, o módulo do treinamento, a carga horária, a data e a hora do início
e do término do treinamento, o nome e o campo para assinatura do instrutor encarregado responsável,
o nome e o campo para assinatura de cada instrutor auxiliar, o conteúdo, as metodologias de ensino, os
recursos de apoio audiovisuais, o material didático (apostilas, livros, equipamentos etc.), o tipo de
avaliação e os objetivos específicos do plano de aula.
4.4.15.2 Todos os cursos devem possuir os registros, por módulo do treinamento, incluindo pelo menos:
a) lista presença;
b) avaliação teórica de conhecimentos;
c) avaliação prática de habilidades;
d) avaliação de reação.
NOTA Os registros podem ser oferecidos e preenchidos em formato físico ou digital.

4.4.15.3 A lista de presença deve incluir pelo menos o título do curso, o módulo do treinamento, a carga
horária, a data e a hora do início e do término do treinamento, o nome e o campo para assinatura do
instrutor encarregado, o nome e o campo para assinatura de cada instrutor auxiliar, os nomes e os
campos para assinatura dos participantes.
4.4.15.4 O exame teórico de conhecimentos deve incluir pelo menos o título do curso, o módulo do
treinamento, a carga horária, a data e a hora do início e do término da avaliação, o nome e o campo para
assinatura do instrutor encarregado, o nome e o campo para assinatura do participante. As questões
podem ser de múltipla escolha e/ou dissertativas, sendo recomendável adotar as questões de múltiplas
escolhas devido à redução de equívocos de interpretação de redação e à possibilidade da utilização de
gabarito de acertos para a correção.
4.4.15.5 O exame prático de habilidades para os requisitos de desempenho de trabalho deve incluir pelo
menos o título do curso, o módulo do treinamento, a carga horária, a data e a hora do início e do término
da avaliação, o nome e o campo para assinatura do instrutor encarregado, o nome e o campo para
assinatura de cada instrutor auxiliar, o nome e o campo para assinatura do participante.
4.4.15.6 A avaliação de reação deve incluir pelo menos o título do curso, o módulo do treinamento, a
carga horária, a data e a hora do início e do término do curso, o nome do instrutor encarregado, o nome
de cada instrutor auxiliar, o campo para o preenchimento opcional do nome do participante. As questões
podem ser de múltipla escolha e/ou dissertativas, sendo recomendável manter campos para a redação
de comentários e sugestões.
4.4.15.7 Para os módulos de treinamentos ministrados por modalidade de ensino à distância (EaD),
utilizando ferramentas de comunicações disponíveis na rede mundial de computadores, os registros
devem ser elaborados em formato digital, com possibilidade de arquivamento e/ou impressão dos
registros preenchidos.
Comentários: A proposta tem o objetivo de demonstrar que é fundamental o registro dos cursos
ministrados para o controle e registro do histórico da brigada, dos brigadistas e dos instrutores.

18/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.9
Texto original: 4.4.9 Para fins de instrução prática e teórica, os grupos de alunos do curso de formação
ou atualização da brigada de incêndio devem ser compostos de, no máximo, 30 (trinta) alunos.
Proposta de mudança: 4.4.9 Os treinamentos práticos devem ministrados por um instrutor encarregado
para cada turma, que é o responsável por coordenar as atividades de treinamento, buscando garantir os
níveis corretos de aprendizado e segurança.
4.4.9.1 Todos os treinamentos práticos acima de dez participantes, quando em atividades simultâneas,
que necessitem de atenção quanto à segurança, convém que sejam acrescidos de pelo menos um
instrutor auxiliar para cada grupo de até dez treinandos da turma, de acordo com a ABNT NBR 14277.
4.4.9.2 O instrutor encarregado pode solicitar instrutores adicionais, quando fatores como temperaturas
extremas ou grandes grupos estiverem presentes e/ou classes de longa duração forem planejadas.
4.4.9.3 O instrutor encarregado deve planejar e aplicar os intervalos para o descanso e a reabilitação
dos participantes durante o treinamento. É recomendável o descanso por um período mínimo de 15 min
para cada 40 min de treinamento para os participantes dos exercícios práticos.
4.4.9.4 O instrutor encarregado deve manter a observação e, se necessário, solicitar a avaliação médica
e/ou o tratamento dos participantes que apresentarem qualquer sinal ou relatarem algum sintoma de
exaustão e/ou necessidade de atendimento médico.
4.4.9.5 O instrutor encarregado deve determinar as atribuições dos instrutores auxiliares.
4.4.9.6 Os instrutores encarregados e auxiliares devem assegurar que todos os EPI e equipamentos
específicos sejam utilizados de acordo com as instruções do fabricante.
4.4.9.7 O instrutor encarregado deve supervisionar os participantes durante todo o período e não permitir
que qualquer exercício seja executado sem acompanhamento direto dos instrutores.
4.4.9.8 O instrutor encarregado deve ter conhecimento prévio das condições meteorológicas, velocidade
e direção do vento, incluindo possíveis mudanças após o início dos treinamentos.
4.4.9.9 Os instrutores e o supervisor de segurança, responsáveis pela realização do treinamento com
fogo real com um sistema de formação de gás, por exemplo, simulador de flashover, devem ser treinados
na operação do sistema, incluindo procedimentos de emergência.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com as Normas Brasileiras atuais e
considerando que a proporção de alunos por instrutores faz parte dos critérios de segurança no
treinamento, assim como outros requisitos que devem ser considerados e estão descritos nas Normas
Brasileiras ABNT NBR 14277 e ABNT NBR 17039.

Seção/Subseção/Anexo: 4.4.10
Texto original: 4.4.10 Devem ser disponibilizados a cada membro da brigada, conforme sua função
prevista no plano de emergência da edificação, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para
proteção do corpo todo, de forma a protegê-los dos riscos específicos da edificação.
Proposta de mudança: 4.4.10 Recursos materiais da brigada de emergência
4.4.10.1 Deve haver um ou mais locais como armário de brigada de emergência ou sala de brigada de
emergência, exclusivos para abrigar os materiais e equipamentos para utilização em atendimento de
emergências.

19/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

4.4.10.2 Todos os recursos materiais e equipamentos devem ser compatíveis com os procedimentos
estabelecidos no plano de emergência para os atendimentos na planta.
4.4.10.3 Deve haver uma reserva técnica de todos os materiais de consumo para a reposição imediata
após os atendimentos.
4.4.10.4 Todos os equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção respiratória
autônomo (EPRA), quando aplicável, devem ser específicos e compatíveis para a adequada proteção.
Todos os EPI e EPRA devem estar em conformidade com a legislação específica. Havendo o Certificado
de Aprovação (CA), estas especificações técnicas já constam nos regulamentos estabelecidos pelos
órgãos pertinentes.
Os EPI devem ser utilizados de acordo com o nível de brigada de emergência, conforme especificado
na Tabela 2.
Tabela 2 – EPI e EPRA para combate a incêndio conforme o nível de brigada de emergência

Nível 1 – Básico Nível 2 – Intermediário Nível 3 – Avançado


Capacete de bombeiro com
Capacete de segurança
proteção para os olhos
Balaclava
Balaclava
Óculos de proteção Óculos de proteção
Jaqueta de bombeiro Calças
Luvas de vaqueta Camisa de manga comprida
de bombeiro Luvas de
Luvas de vaqueta
bombeiro Botas de bombeiro
Calçado de segurança
EPRA
4.4.10.5 Podem ser utilizados equipamentos de proteção complementares e/ou com características
diferentes dos especificados na Tabela 1, considerando a peculiaridade e riscos do combate a incêndio
a ser executado.
4.4.10.6 Todos os brigadistas devem utilizar EPRA de acordo com a ABNT NBR 13716, sempre que
estiverem expostos a uma ou mais das seguintes condições:
a) em uma atmosfera deficiente em oxigênio ou contaminada por produtos de combustão, ou ambos;
b) em uma atmosfera suspeita de ser deficiente de oxigênio ou contaminada por produtos de combustão,
ou ambos;
c) em qualquer atmosfera que possa se tornar deficiente de oxigênio ou contaminada, ou ambos;
d) abaixo do nível do solo, exceto em atmosfera segura, monitorada continuamente.
4.4.10.7 Os EPRA devem atender aos requisitos técnicos estabelecidos na ABNT NBR 13716 e estar em
conformidade com as recomendações de fabricação e manutenção.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com as Normas Brasileiras atuais,
considerando que os recursos da brigada não se limitam somente aos EPIs e devem ser especificados
os EPIs mínimos de acordo com cada nível de brigada (básico, intermediário e avançado)

20/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: 4.4.11 Os treinamentos práticos de combate a incêndios que forem realizados em locais
classificados conforme a coluna “Nível da Instalação” da tabela A.1, deve atender também aos requisitos
da tabela A.2, salvo a ocupação M6.
Proposta de mudança:
4.4.11 Os treinamentos práticos de combate a incêndios que forem realizados em locais classificados
conforme a coluna “Nível da Instalação” da Tabela A.1, devem atender também aos requisitos da Tabela
A.2 e da ABNT NBR 14277.
4.4.12 Os treinamentos práticos de resgate técnico e combate a incêndio com fogo real devem ser
realizados em instalações de treinamentos, de acordo com a ABNT NBR 14277.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com as Normas Brasileiras atuais.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: 4.4.12 Nível de Instalação Básico – O treinamento pode ser feito na própria edificação
ou área de risco.
Proposta de mudança: 4.4.12 Os módulos práticos de primeiros socorros, resgate técnico e combate a
incêndio para os treinamentos utilizando fogo real e/ou somente os exercícios sem fogo, utilizando os
recursos do sistema fixo e/ou portáteis de combate a incêndio, podem ser realizados em áreas e/ou
campos de treinamentos e/ou instalações das próprias empresas/instituições, desde que, atendam as
recomendações da NBR14277 e apresentem a licença ambiental específica para a queima de
combustíveis.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com as Normas Brasileiras atuais,
considerando que atualmente não existem instituições de ensino públicas ou privadas para treinamentos
de combate a incêndios e resgate técnico em quantidade compatível com a demanda necessária para
atender a todas as localidades do Estado e as poucas empresas que possuem campos de treinamento
não dispõem de instalações compatíveis para atender aos cenários da indústria de alto risco que
demandam instalações para os níveis intermediário e avançado, sendo assim, esses treinamentos
podem ser realizado na Planta/área/instalações, desde que, atendendo a todas as exigências de
segurança, qualidade e disposições legais ambientais para as atividades, outro fator a ser considerado
é a realização de exercícios simulados e a utilização e avaliação de desempenho dos recursos próprios
da Planta, sendo essa a melhor expectativa para a aplicação prática e o aproveitamento dos conteúdos
ministrados nos treinamentos de brigada de emergências.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: 4.4.14 O planejamento dos treinamentos deve levar em consideração o contido nas notas
1 e 2 da Tabela B.2 desta IT.
NOTAS:

1) Os módulos podem ser realizados separadamente desde que não haja prejuízo na continuidade do aprendizado
e da sequência lógica do conteúdo programático.

2) O responsável pelo treinamento da brigada deve adequar os conteúdos dos módulos à carga horária aplicável
para cada nível de treinamento.

21/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

3) Os módulos para treinamento de brigada de incêndio, previstos na Tabela B.3, são recomendações e podem ser
aplicados aos brigadistas como complemento da parte de combate a incêndio e da parte de primeiros socorros.

Proposta de mudança: excluir a subseção 4.4.14 e as Notas da Tabela B.2 da IT


Comentários: A proposta tem o objetivo de informar que as Notas não podem apresentar características
de requisitos impositivos, o objetivo das Notas em documentos técnicos é de informações adicionais,
não podendo conter requisitos, nesse caso, a Nota 2 é impositiva (deve), outro fato é que esses mesmos
requisitos já foram sugeridos acima em formato de subseções.

Seção/Subseção/Anexo: 4.5, 4.5.1 e 4.5.2


Texto original: 4.5 Atribuições da brigada de incêndio
4.5.1 Ações de prevenção:
a. análise dos riscos existentes durante as reuniões da brigada de incêndio;
b. notificação ao setor competente da empresa ou da edificação das eventuais irregularidades
encontradas no tocante a prevenção e proteção contra incêndios;
c. orientação à população fixa e flutuante;
d. participação nos exercícios simulados;
e. conhecer o plano de emergência da edificação.
4.5.2 Ações de emergência:
a. identificação da situação;
b. alarme/abandono de área;
c. acionamento do Corpo de Bombeiros Militar e/ou ajuda externa;
d. corte de energia;
e. primeiros socorros;
f. combate ao princípio de incêndio;
g. recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros Militar.

Proposta de mudança: 4.5 Procedimentos para a brigada de emergência


4.5.1 A brigada de emergência deve atender aos procedimentos conforme a atribuição estabelecida na
planta, os brigadistas devem:
a) conhecer e aplicar os procedimentos estabelecidos no plano de emergência da planta;
b) identificar os perigos e avaliar os riscos existentes na planta ou área, e trabalhar para corrigir os atos
inseguros e as condições inseguras encontradas;
c) inspecionar periodicamente os materiais e equipamentos de atendimento de emergências, prevenção
e combate a incêndio, e manter livre o acesso aos extintores, hidrantes, quadro elétrico, corredores e
saídas de emergência;

22/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

d) inspecionar periodicamente as rotas de fuga, incluindo a sua liberação e sinalização;


e) participar dos exercícios simulados e estar sujeito à avaliação de desempenho de conhecimentos
práticos;
f) apresentar sugestões para melhorias das condições de segurança contra incêndio e acidentes;
g) participar das atividades de avaliação, liberação e acompanhamento das atividades de risco
compatíveis com a sua qualificação;
h) registrar todas as ocorrências de emergência e sugerir medidas preventivas, a fim de evitar novas
ocorrências.
4.5.2 Os brigadistas só podem atuar nas atividades em que eles estejam plenamente capacitados e
tenham os EPI e EPRA compatíveis com os riscos e os recursos necessários para o controle da
emergência.
4.5.3 A atuação do brigadista em atendimento de emergências deve estar em conformidade com os
procedimentos do plano de emergência da planta.
4.5.4 Os atendimentos de emergências executados pelos brigadistas devem atender aos tempos de
resposta estabelecidos e seguir os procedimentos básicos de acordo com o plano de emergências.
4.5.5 Quando houver necessidade de recursos e/ou integração de múltiplos órgãos públicos e/ou
privados de atendimento de emergências, podem ser utilizados os procedimentos de gerenciamento de
emergências do sistema de comando de incidentes (SCI).
4.5.6 Se aplicável, quando ocorrer atuação em conjunto entre o corpo de bombeiros público e a brigada
de emergência, nas plantas com risco específico de procedimentos de controle, pode ser estabelecido o
sistema de comando com a participação dos responsáveis técnicos pela planta, para o planejamento das
ações de prevenção e controle da emergência com a coordenação do corpo de bombeiros público.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.1 e 4.6.1.1


Texto original: 4.6.1.1 Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através
dos meios de comunicação disponíveis, os ocupantes e os brigadistas.
Proposta de mudança: 4.6.1 Alerta
Identificada uma emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis ou
alarmes, alertar os ocupantes, brigadistas, bombeiros civis e apoio externo. Este alerta pode ser
executado automaticamente em plantas que possuam sistema de detecção e alarme de incêndio.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”.

23/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.2 e 4.6.2.1


Texto original: 4.6.2 Análise da situação
4.6.2.1 Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro. Havendo
necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros Militar e apoio externo, e desencadear os procedimentos
necessários que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de
brigadistas e com os recursos disponíveis no local.
Proposta de mudança: 4.6.2 Análise da situação
Após a chegada da brigada de emergência no local da emergência, deve ser analisada a situação e
devem ser executados os procedimentos necessários conforme o plano de emergência da planta, que
podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos
disponíveis no local.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Comunicação interna
Nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido um
sistema de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de
uma situação real ou simulado de emergência; esta comunicação pode ser feita por meio de telefones
e/ou quadros sinópticos e/ou interfones e/ou sistemas de alarme e/ou rádios e/ou sistemas de som
interno. Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro (local seguro e protegido dos efeitos da
ocorrência) dos brigadistas, para distribuição das tarefas.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Comunicação externa
Caso seja necessária a comunicação com meios externos (corpo de bombeiros, SAMU, PAM etc.), deve
ser indicado no plano de emergência da planta o responsável pela comunicação, sendo necessário que
esta pessoa seja treinada e esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020.

24/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: O corpo de bombeiros e/ou outros órgãos públicos ou privados locais devem
ser acionados imediatamente, preferencialmente por um brigadista, e informados do seguinte:
a) nome do solicitante e número do telefone utilizado;
b) endereço completo, pontos de referência e/ou acessos;
c) características da emergência, local ou pavimento;
d) quantidade e estado das eventuais vítimas, quando esta informação estiver disponível.
NOTA O corpo de bombeiros e/ou outros órgãos públicos, quando da sua chegada ao local, são recepcionados
preferencialmente por um brigadista, que fornece as informações necessárias para otimizar sua entrada e seus
procedimentos operacionais.

Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020.

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.7 e 4.6.7.1


Texto original: 4.6.7 Isolamento da área
4.6.7.1 Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que
pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Proposta de mudança: A área da ocorrência deve ser isolada fisicamente, de modo a assegurar a
segurança dos trabalhos de atendimento de emergências e evitar que pessoas não autorizadas entrem
no local.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”.

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.5 e 4.6.5.1


Texto original: 4.6.5 Abandono de área
4.6.5.1 Proceder o abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação
preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro,
permanecendo até a definição final.
Proposta de mudança: O coordenador de emergência ou o líder de brigada de emergência deve
determinar o início do abandono e priorizar os locais afetados, os pavimentos superiores a estes, os
setores próximos e os locais de maior risco. Proceder ao abandono da área parcial ou totalmente, quando
necessário, conforme comunicação preestabelecida, conduzindo as populações fixa e flutuante para a
área de refúgio ou para o ponto de encontro de abandono de área, ali permanecendo até o
estabelecimento final da emergência. Deve ser considerado que:
a) o plano de emergência deve contemplar ações de abandono para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida permanente ou temporária. Cada pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida

25/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente designados pelo líder da brigada
de emergência;
b) os ocupantes do local da ocorrência, cientes da emergência, devem ser os primeiros a abandonar a
área, de forma organizada e sem tumulto, com um brigadista liderando e outro encerrando o abandono;
c) todos os demais ocupantes de cada área devem parar o que estiverem fazendo, pegar apenas seus
documentos pessoais, medicamentos pessoais e chaves de veículos, e sair organizadamente em direção
à porta ou acesso de saída de emergência ou ponto de encontro de abandono de área;
d) antes do abandono definitivo da área, um brigadista deve verificar se não ficaram ocupantes
retardatários e providenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se possível.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”; outro fato importante é que, não é recomendável estipular uma “distância mínima”
métrica, uma vez que, os riscos podem ser diversos conforme as características de cada instalação,
edificação e/ou área de risco.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Eliminar ou reduzir os riscos
Quando necessário, deve ser providenciado o controle e/ou o corte de fluxos de energias e suprimentos
de instalações ou equipamentos. Se disponível, estas ações devem ser executadas pelo pessoal
especializado que compõe o grupo de apoio.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Controle da emergência
As equipes de emergências devem, conforme necessário e/ou possível, proceder conforme o plano de
emergência da planta e treinamento específico dado aos integrantes das equipes de emergências para
o controle da emergência, inclusive auxiliando os bombeiros públicos, quando da chegada destes.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Divisão das atribuições das equipes de emergências
O coordenador de emergência deve dividir a equipe de emergências em equipe de salvamento, primeiros
socorros, abandono de área, combate a incêndio etc., com o objetivo de estabelecer atribuições
específicas das equipes e de seus integrantes.

26/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020.

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.3 e 4.6.3.1


Texto original: 4.6.3 Primeiros socorros
4.6.3.1 Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais
com Suporte Básico da Vida (SBV) e Reanimação Cardiopulmonar (RCP) até que se obtenha o socorro
especializado.
Proposta de mudança: 4.6.3 Emergências médicas
Os primeiros socorros e tratamentos devem ser prestados às vítimas, conforme o plano de emergências
da planta e o treinamento específico dado aos integrantes das equipes de emergências.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”; outro fato importante é que, SBV-Suporte Básico de Vida já inclui as manobras de
RCP e atualmente, também o uso de Desfibrilador Externo semiautomático (DEA) conforme protocolos
do ILCOR, AHA, NSC, ASHI, etc.

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.4 e 4.6.4.1


Texto original: 4.6.4 Corte de energia
4.6.4.1 Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos da área ou geral.
Proposta de mudança: Excluir a subseção.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
considerar que o corte de energia elétrica faz parte de eliminar riscos que é um requisito já recomendado;
outro fato importante é que o corte de energias pode envolver também fluxos de gases perigosos e
inflamáveis além de energias mecânicas de fluidos e equipamentos.

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.6 e 4.6.6.1


Texto original: 4.6.6 Confinamento do sinistro
4.6.6.1 Evitar a propagação do sinistro e suas consequências.
Proposta de mudança: 4.6.6 Confinamento do incêndio
Confinar o incêndio ao local ou equipamento de origem, ou ao cômodo ou compartimento de origem, ou
ao pavimento de origem, ou à edificação de origem, de modo a evitar a sua propagação e consequências.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”.

27/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.8. e 4.6.8.1


Texto original: 4.6.8 Extinção
4.6.8.1 Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade.
Proposta de mudança: 4.6.8 Controle de incêndios
O controle de incêndios deve ser executado conforme o plano de emergências da planta e o treinamento
específico dado aos integrantes das equipes de emergências.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Acidentes com produtos perigosos
Acidentes envolvendo produtos classificados como perigosos devem ser atendidos com as seguintes
providências imediatas:
a) identificar o produto perigoso;
b) estabelecer a área de segurança e o zoneamento e limite das áreas quente, morna, fria e de exclusão;
c) identificar e utilizar os EPI necessários, compatíveis com o risco para o atendimento.
Toda substância química classificada como produto perigoso deve possuir uma Ficha de Dados de
Segurança (FDS) disponível, onde deve constar informações sobre as características do produto,
medidas de proteção e segurança e ações de controle para emergências.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
considerando que em plantas onde há produtos perigosos no processo e/ou no transporte, a
responsabilidade de atendimento pode ser da brigada de emergências.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Rescaldo
Assegurar, por meio de inspeção, que, após o combate ao incêndio, não exista qualquer possibilidade
de reignição.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
considerando que onde não ocorrer o atendimento do corpo de bombeiros, os brigadistas são
responsáveis pela etapa do rescaldo como parte do atendimento de prevenção e combate a incêndios.

28/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Preservação do local
Manter o local preservado para que possa ser periciado, se necessário.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
considerando que onde não ocorrer o atendimento do corpo de bombeiros, os brigadistas são
responsáveis pela preservação do local.

Seção/Subseção/Anexo: 4.6.9 e 4.6.9.1


Texto original: 4.6.9 Investigação
4.6.9.1 Levantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências e emitir relatório para discussão
nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da
ocorrência.
Proposta de mudança: 4.6.9 Investigação
O coordenador de emergências da planta deve designar os responsáveis para iniciar o processo de
investigação e elaborar um relatório sobre o ocorrido e as ações de controle. Devem ser investigadas
e/ou analisadas as possíveis causas de acidente ou incêndio e os procedimentos de controle adotados,
utilizando, além da coleta de dados de imagens e entrevistas, os registros de ocorrências para poder
emitir o relatório, com o objetivo de propor medidas preventivas e corretivas para evitar a sua repetição.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”.

Seção/Subseção/Anexo: 4.7.3 e 4.7.3.1


Texto original: 4.7.3 Exercícios simulados
4.7.3.1 Deve ser realizado, no mínimo a cada 12 meses, um exercício simulado, parcial ou total, no
estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população. Imediatamente após o
simulado deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas.
Deve ser elaborada ata na qual conste:
a. horário do evento;
b. tempo gasto no abandono;
c. tempo gasto no retorno;
d. tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
e. atuação da brigada;
f. comportamento da população;
g. ajuda externa, quando possível (Ex.: PAM - Plano de Auxílio Mútuo, RINEM, etc.);

29/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

h. falhas de equipamentos;
i. falhas operacionais;
j. demais problemas levantados na reunião.
Proposta de mudança: 4.7.3 Exercícios simulados
4.7.3.1 Deve ser realizado pelo menos um exercício simulado completo a cada 12 meses, envolvendo
todos os brigadistas e profissionais de emergências da planta. Podem ser realizados exercícios
simulados parciais divididos por atribuição, por exemplo, emergências médicas, combate a incêndio,
salvamento, emergências com produtos perigosos, desde que, ao final do período de 12 meses, todos
os brigadistas e profissionais de emergências sejam contemplados.
4.7.3.2 Após o simulado, deve ser realizada uma reunião para a avaliação crítica e de não
conformidades, para posteriores recomendações de melhorias. Deve ser elaborada uma ata e/ou
relatório na qual constem os itens a seguir, quando aplicáveis, e não se limitando a estes:
a) data e horário do evento;
b) tempos de resposta;
c) tempo total gasto no atendimento do cenário proposto;
d) tempo gasto no abandono;
e) desempenho nos atendimentos de emergências;
f) atuação dos profissionais envolvidos;
g) desempenho da participação de todos os serviços de emergências envolvidos;
h) falhas e não conformidades de equipamentos;
i) falhas e não conformidades operacionais;
j) demais problemas levantados na avaliação e reunião;
k) recomendações de melhorias.
4.7.3.3 Deve ser avaliada a necessidade de informar previamente à população vizinha ao local do
exercício simulado.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
organizar a referência numérica; somente pode haver uma subseção .1 se houver uma continuidade .2,
não havendo essa continuidade o texto é pertinente a seção ou subseção superior, “somente existe o 1
quando existe o 2”.

Seção/Subseção/Anexo:
Texto original: Não existe esse requisito no texto da IT-17
Proposta de mudança: Procedimentos para a avaliação anual
O responsável pela planta e pela brigada de emergência deve avaliar anualmente o nível de estrutura
de recursos disponíveis para atendimento de emergências e de desempenho da brigada de emergência,
em pelo menos 90 % dos atendimentos de emergências ocorridos em um período mínimo de 12 meses,

30/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

e de 100 % nos atendimentos em exercícios simulados realizados periodicamente, conforme


estabelecido no plano de emergência, considerando:
a) as condições das instalações das salas e/ou armários de brigada de emergência;
b) as condições das viaturas e a necessidades de viaturas específicas;
c) as condições, quantidade e qualidade dos equipamentos e dos materiais empregados em
atendimentos de emergências;
d) a quantidade de brigadistas;
e) a necessidade de treinamentos específicos para os brigadistas;
f) o tempo de resposta médio dos atendimentos de emergências em cada área dentro da planta;
g) o tempo de resposta entre os chamados e as chegadas nos locais das emergências;
h) o desempenho das ações conforme os procedimentos do plano de emergência;
i) a necessidade de adequação e/ou atualização do(s) procedimento(s) estabelecidos no plano de
emergência da planta.
O responsável pela planta e o coordenador de emergências devem emitir um relatório da avaliação, que
deve descrever quais os requisitos desta Norma não estão sendo atendidos e explicar as consequências
previsíveis destas deficiências, além de recomendar as medidas necessárias para alcançar a
conformidade.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020 e
considerando que a avaliação anual é fundamental para a manutenção dos recursos para atendimento
de emergências da planta e da brigada de emergências, além capacitações e atualização dos
brigadistas.

Seção/Subseção/Anexo: Anexo A
Texto original: Tabela A.1 – Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento, níveis de
treinamento e da instalação
Proposta de mudança: Compatibilizar com Tabela A.1 – Nível de treinamento dos brigadistas por classe
de ocupação e grau de risco do Anexo A - Nível de treinamento dos brigadistasda da ABNT NBR
14276:2020.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020,
considerando que as tabelas da IT-17 são referentes as tabelas da ABNT NBR 14276:2006 que foi
atualizada e cancelada, estando vigente a edição 2020.

Seção/Subseção/Anexo: Anexo A
Texto original: Tabela A.2: Detalhamento do nível da Instalação para Treinamento Prático de Combate
a Incêndio (Nível Básico, Intermediário e Avançado)
Proposta de mudança: Compatibilizar com as Tabelas A.1, A.2, A.3, A.4 e A.5 do Anexo A - Requisitos
de recursos de acordo com os níveis das instalaçõesda da ABNT NBR 14277:2021, sendo:
Tabela A.1 – Requisitos para instalações de nível 1 – Básico

31/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Tabela A.2 – Requisitos para instalações de nível 2 – Intermediário


Tabela A.3 – Recursos requisitados para conteúdos complementares para capacitação de brigadistas de
nível intermediário
Tabela A.4 – Requisitos para instalações de nível 3 – Avançado
Tabela A.5 – Recursos requisitados para conteúdos complementares de capacitação de brigadistas de
nível avançado
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14277:2021,
considerando que as tabelas da IT-17 são referentes as tabelas da ABNT NBR 14277:2005 que foi
atualizada e cancelada, estando vigente a edição 2021.

Seção/Subseção/Anexo: Anexo J (Atestado de Formação da Brigada de Incêndio) da Instrução Técnica


n°01/2023, em referência a Tabela A.2 / IT-17 – Detalhamento do nível da Instalação para Treinamento
Prático de Combate a Incêndio
Texto original: N.A.
Proposta de mudança: Inclusão do item “Local de Realização do Treinamento Prático”.
Comentários: Recomendação fundamental para definir responsabilidades. Centros de treinamentos
devidamente certificados por auditorias independentes, proporcionam para os treinandos um local
adequando e seguro para realização das prática e ainda um treinamento mais profissional aos seus
colaboradores, situação que ajuda o trabalho preventivo que a Brigada de emegências deve contribuir.

Seção/Subseção/Anexo: Anexo B
Texto original: Tabela B.1: Conteúdo programático
Proposta de mudança: Compatibilizar com Tabela B.2 – Conteúdo programático do Anexo B - Currículo
mínimo do treinamento de brigadistada da ABNT NBR 14276:2020.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020,
considerando que as tabelas da IT-17, apesar de editadas com redução dos conteúdos, são referentes
as tabelas da ABNT NBR 14276:2006 que foi atualizada e cancelada, estando vigente a edição 2020.

Seção/Subseção/Anexo: Anexo B
Texto original: Tabela B.2: Módulo e carga horária mínima por nível do treinamento
Proposta de mudança: Compatibilizar com a Tabela B.1– Módulo por nível do treinamento do Anexo B
– Currículo mínimo do treinamento de brigadistada e Tabela C.1 – Carga horária por nivel do treinamento
do Anexo C - Carga horária recomendada do treinamento de brigadistada da ABNT NBR 14276:2020.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020,
considerando que as tabelas da IT-17, apesar de editadas com redução dos conteúdos, são referentes
as tabelas da ABNT NBR 14276:2006 que foi atualizada e cancelada, estando vigente a edição 2020.

32/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

Seção/Subseção/Anexo: Anexo B
Texto original: Tabela B.3: Conteúdo complementar para treinamento de brigada (recomendação)
Proposta de mudança: Compatibilizar com a Tabela B.3 – Conteúdos complementaresdo do Anexo B
– Currículo mínimo do treinamento de brigadistada e Tabela C.1 – Carga horária por nivel do treinamento
do Anexo C - Carga horária recomendada do treinamento de brigadistada da ABNT NBR 14276:2020.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020,
considerando que as tabelas da IT-17, apesar de editadas com redução dos conteúdos, são referentes
as tabelas da ABNT NBR 14276:2006 que foi atualizada e cancelada, estando vigente a edição 2020.

Seção/Subseção/Anexo: Anexo D
Texto original: Tabela D.1: Etapas para implantação da brigada de incêndio
Proposta de mudança: Compatibilizar com a Tabela D.1 – Resumo das etapas para implantação da
brigada de Emergência) do Anexo D - Resumo das etapas para implantação da brigada de emergência
da ABNT NBR 14276:2020.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com a ABNT NBR 14276:2020,
considerando que as tabelas da IT-17, apesar de editadas com redução dos conteúdos, são referentes
as tabelas da ABNT NBR 14276:2006 que foi atualizada e cancelada, estando vigente a edição 2020.

Seção/Subseção/Anexo: 5 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS


Texto original: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14276. Brigada de
incêndio e emergência ― Requisitos e procedimentos. Rio de Janeiro: ABNT.
Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Proposta de mudança: Inclusão da NR-1 das demais Normas Brasileiras relacionadas ao tema
Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho e do Emprego, de 08.06.1978, NR-1, Disposições Gerais e
Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
ABNT NBR 14276, Brigada de incêndio e emergências – Requisitos e procedimentos
ABNT NBR 14277, Instalações e equipamentos para treinamentos de combate a incêndio e resgate
técnico – Requisitos e procedimentos
ABNT NBR 15219, Plano de emergência – Requisitos e procedimentos
ABNT NBR 17039, Qualificação profissional de instrutor de bombeiros civis e brigadistas — Requisitos
e procedimentos
Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Comentários: A proposta tem o objetivo de harmonizar a IT-17 com as Normas Brasileiras da ABNT,
considerando que algumas destas Normas já foram referidas em edição anteriores da IT-17 do
CBPMESP e mesmo nessa edição 2023 em Consulta Píblica, é possível identificar conteúdos
desatualizados de textos oriundos das Normas Brasileiras, entretanto, essas ediçoes antigas foram e
canceladas, estando vigente as edições atualizadas.

33/3
Comitê Brasileiro de Segurança
Contra Incêndio

É possível perceber que o conjunto de Normas atualizadas da ABNT estão correlacionadas e


harmonizadas de forma que compõe todo o ciclo e requisitos necessários pertinente a Brigada de
incêndio e emergências.
Referente a ABNT NBR 14276, todos os requisitos e os procedimentos para a seleção, composição
capacitação, atribuições e avaliação, estão descritos de forma detalhada e com altos níveis de critérios
técnicos para atender desde pequenos seguimentos que nunca tiveram brigada de emergências, sendo
considerado o nível “fundamental” até as plantas de maior complexidade, por exemplo, as industrias de
alto risco.
A ABNT NBR 17039, é uma nova Norma que trata dos requisitos e procedimentos específicos para
desenvolvimento de competências de profissionais qualificados em técnicas de ensino com escopo
específico para treinamentos de emergências que atende as necessidades de brigadistas e demais
profissionais que requerem instrutores com proficiência nos temas a serem ensinados.
Assim como, a ABNT NBR 14277, publicada sua primeira edição em 2005 com apenas 4 paginas, trouxe
em sua atualização e publicação da sua edição 2021 43 paginas com critérios requisitos e
procedimentos, principalmente focados nas melhores práticas para a segurança dos instruendos e
desenvolvimento de habilidades, servindo de base e orientações para o Centro de Treinamento, sendo
possível identificar algumas informações importantes que podem ser complementadas no texto da IT-17
para que, principalmente as industrias, possam utilizar a referência normativa para buscar centros de
treinamentos devidamente certificados por auditorias independentes, proporcionando um local
adequando e seguro para a realização dos treinamentos práticos de seus profissionais.

34/3

Você também pode gostar