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SOJA - FUNGICIDA

SORRISO - MATO GROSSO - BRASIL


DESEMPENHO DE PRODUTOS

NA CULTURA DA SOJA
OBJETIVOS

• Avaliar a eficácia Fulland + Fungicidas para controle de

doenças, produto SATIS para cultura da soja.


METODOLOGIA

• O presente ensaio foi conduzido na Estação Experimental da Mulinari Consultoria Agronômica,

localizada na Região do Município de Sorriso, MT. A cultivar utilizada foi a TMG 4185, com ciclo

médio de 115 dias, implantado em estádio V8;

• O clima predominante na região é caracterizado segundo Köppen, é do tipo Aw (Clima Tropical

Chuvoso com temperaturas elevadas e estações bem definidas, chuva no verão e seca no

inverno), temperaturas entre 20°C a 40°C, temperatura média de 26°C e precipitação

pluviométrica média anual de 2200 mm, a intensidade máxima ocorre nos meses de novembro a

março, com estação de seca definida nos meses de maio a agosto (FERREIRA, 2001).
METODOLOGIA
• O delineamento estatístico experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com

cinco tratamentos e três repetições. As parcelas de cada tratamento tiveram a

dimensão de 3,0 m x 10 m, ou seja, 30 m²;

• Os bicos utilizados foram do tipo bico hidráulico cone 0,2 com vazão de 140 litros por

hectare.

• Os resultados obtidos nas amostragens foram submetidos a análise estatística pelo

teste F e as médias comparadas através do teste de Tukey a 5% de probabilidade

segundo Pimentel Gomes (1978).


LOCALIZAÇÃO DO ENSAIO
METODOLOGIA
• Para avaliação da severidade da antracnose foi adotado a escala proposta por Da Costa et al, (2006).

Tabela 1.

Valor Descrição

0,0 Sem sintomas

0,1 a 1,0 lesões < 1 mm no pecíolo e ou nervuras

1,1 a 2,0 poucas lesões < 3 mm limitadas ao período

2,1 a 3,0 poucas lesões < 3 mm limitadas às nervuras

3,1 a 4,0 numerosas lesões < 3 mm limitadas as nervuras e ou pecíolos

4,1 a 5,0 lesões no pecíolo e ou nervuras > 3 mm < 5 mm

5,1 a 6,0 lesões no pecíolo e ou nervuras > 5 mm <10 mm

6,1 a 7,0 Lesões > 10 mm no pecíolo e ou nervuras

7,1 a 8,0 Lesões > 10 mm no pecíolo e ou nervuras, com esporulação

8,1 a 9,0 Folhas mortas


METODOLOGIA
• Figura 1. Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha alvo

na soja.
METODOLOGIA

• Adotou-se a escala diagramática para avaliação da ferrugem da soja

proposta por Canteri e Godoy (2003) (Figura 2).


METODOLOGIA

• Em cada parcela, nas linhas centrais, foram realizadas cinco amostragens utilizando -

se do número de trifólios, sendo que em cada ponto amostral foi avaliado três, sendo

coletados no terço médio.

• Para antracnose, mancha alvo e ferrugem foram realizadas três avaliações, sendo uma

prévia (realizada em V8), AV2 (realizada em R2), AV3 (R2 + 15 dias);

• Massa de 1000 grãos: foi determinada através da coleta de três amostras por parcelas

e posterior pesagem de 1000 grãos de cada parcela com auxilio de balança digital;

• Produtividade de grãos: a produtividade foi determinada por meio da colheita de 3

linhas de 7 metros, posteriormente os grãos foram pesados com o auxilio de uma

balança de precisão e correção da umidade para 13%.


METODOLOGIA
TRATAMENTOS DOSE (L/ha) ÉPOCA DE APLICAÇÃO

T - 01 Testemunha - -

Fulland + Fox 0,5 + 0,4 V8

T - 02 Fulland + Priori Xtra 0,5 + 0,3 R2

Fulland + Sphere Max 0,5 + 0,15 R2 + 15

Fox + Aureo 0,4 + 0,25 V8

T - 03 Priori Xtra + Nimbus 0,3 + 0,5 R2

Sphere Max + Aureo 0,15 + 0,25 R2 + 15

Fulland + Fox 0,5 + 0,4 V8

T - 04 Fulland + Elatus 0,5 + 0,2 R2

Fulland + Fox 0,5 + 0,4 R2 + 15

Fox + Aureo 0,4 + 0,25 V8

T - 05 Elatus + Nimbus 0,2 + 0,5 R2

Fox + Aureo 0,4 + 0,25 R2 + 15


Gráfico 1. Índice pluviométrico safra 14 - 15. Campo Experimental, Sorriso – MT.

JUL

JUN

MAI

ABR 75
3

MAR 373
11

FEV 272
8
mm
JAN 231
10 DIAS

DEZ 436
14

NOV 215
11

OUT 94
4

SET 177
5

AGO

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500


AVALIAÇÕES
ANTRACNOSE
Tabela 3. Efeito da aplicação de fungicidas para o controle de Antracnose na
cultura da soja. Sorriso - MT, 2015.

TRATAMENTOS Prévia (AV1) AV2 AV3

T - 01 7,63 b 7,89 a 8,00 a

T - 02 6,04 a 7,56 a 8,00 a

T - 03 6,29 ab 7,78 a 8,00 a

T - 04 6,50 ab 7,56 a 8,00 a

T - 05 5,85 a 7,67 a 8,00 a

C.V (%) 8,07 5,51 0,00

1. Média dos dados originais: médias seguidas das mesmas letras nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
probabilidade;
2. Escala de notas para antracnose.
Gráfico 2. Efeito da aplicação de fungicidas para o controle de Antracnose na
cultura da soja. Sorriso - MT, 2015.

9,00

8,50

8,00

PRÉVIA
7,50

7,00 AV2

6,50
AV3

6,00

5,50

5,00

4,50

4,00
T - 01 T - 02 T - 03 T - 04 T - 05
FOTOS
FOTOS
MANCHA ALVO
Tabela 4. Efeito da aplicação de fungicidas para o controle de Mancha Alvo na
cultura da soja. Sorriso - MT, 2015.

TRATAMENTOS Prévia AV2 AV3

T - 01 8,42 a 12,37 a 27,54 ab

T - 02 5,11 a 10,07 a 20,33 a

T - 03 5,11 a 9,94 a 19,78 a

T - 04 5,11 a 9,62 a 17,11 a

T - 05 6,96 a 12,74 a 22,78 ab

C.V (%) 21,11 14,74 10,84

1. Média dos dados originais: médias seguidas das mesmas letras nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
probabilidade;
2. Severidade de mancha alvo.
Gráfico 3. Efeito da aplicação de fungicidas para o controle de Mancha Alvo na
cultura da soja. Sorriso - MT, 2015.
30,00

25,00

20,00 PRÉVIA

AV2
15,00

AV3
10,00

5,00

0,00
T - 01 T - 02 T - 03 T - 04 T - 05
FERRUGEM DA SOJA
Tabela 5. Efeito da aplicação de fungicidas para o controle de ferrugem na
cultura da soja. Sorriso - MT, 2015.

TRATAMENTOS Prévia AV2 AV3

T - 01 0,00 a 0,00 a 5,80 ab

T - 02 0,00 a 0,00 a 0,27 a

T - 03 0,00 a 0,00 a 0,30 a

T - 04 0,00 a 0,00 a 0,20 a

T - 05
0,00 a 0,00 a 0,03 a

C.V (%) 0,00 0,00 47,32

1. Média dos dados originais: médias seguidas das mesmas letras nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
probabilidade;
2. Severidade de ferrugem na cultura da soja.
Gráfico 4. Efeito da aplicação de fungicidas para o controle de ferrugem na
cultura da soja. Sorriso - MT, 2015.
7,00

6,00 5,80

PRÉVIA
5,00

4,00
AV2

3,00

AV3
2,00

1,00
0,27 0,30 0,20
0,03
0,00
T - 01 T - 02 T - 03 T - 04 T - 05
FOTOS
FOTOS
TRATAMENTO 02

TESTEMUNHA
TRATAMENTO 03

TESTEMUNHA
TRATAMENTO 04

TESTEMUNHA
TRATAMENTO 05

TESTEMUNHA
Tabela 6. Efeito da aplicação de fungicidas para peso de 1000 grãos na cultura
da soja. Sorriso, MT., 2015.

TRATAMENTOS Peso de 1000 grãos

T - 01 150,43 a

T - 02 159,21 b

T - 03 162,08 b

T - 04 164,78 b

T - 05 163,20 b

C.V (%) 1,91

1. Média dos dados originais: médias seguidas das mesmas letras nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
probabilidade;
2. Média de peso de 1000 grãos.
PESO DE 1000 GRÃOS (gramas)
180,00
162,08 164,78 163,2
159,21
160,00
150,43

140,00

120,00

100,00

80,00

60,00

40,00

20,00

0,00
T - 01 T - 02 T - 03 T - 04 T - 05
Tabela 7. Efeito da aplicação de fungicidas para produtividade na cultura da
soja. Sorriso, MT., 2015.

TRATAMENTOS PRODUTIVIDADE

T – 01 48.73 a

T - 02 53.27 ab

T - 03 54.48 ab

T - 04 58.64 b

T - 05 55.56 ab

C.V (%) 5,01

1. Média dos dados originais: médias seguidas das mesmas letras nas colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% de
probabilidade;
2. Produtividade média em sacas por hectare.
PRODUTIVIDADE (sc/ha)
70,00

60,00 58,64
55,56
54,48
53,27

50,00 48,73

40,00

30,00

20,00

10,00

0,00
T - 01 T - 02 T - 03 T - 04 T - 05
TRATAMENTO 02

TESTEMUNHA
TRATAMENTO 03

TESTEMUNHA
TRATAMENTO 04

TESTEMUNHA
TRATAMENTO 05

TESTEMUNHA
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Para o controle de Antracnose, não houve diferença estatística

entre os tratamentos;

• No caso de Mancha Alvo, verificou-se diferença estatística entre os

tratamentos, onde os tratamentos 03 e 04 ficaram superiores;

• Em relação a Ferrugem da Soja, observou-se diferença significativa

somente em relação a testemunha.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Quanto ao peso médio de 1000 grãos verificou-se diferença

estatística entre os tratamentos somente em relação a

testemunha;

• Ocorreu diferença estatística entre os tratamentos para

produtividade, sendo que o tratamento 04 foi superior.


• Ocorreu fitotoxidade nas

parcelas em que foi aplicado

fungicida mais Fulland.


SORRISO - MATO GROSSO - BRASIL

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